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Na tarde desta quinta-feira, 15 de maio, o vereador Pedro Rodrigues (PL) recebeu em seu gabinete, na Câmara Municipal, representantes da Comunidade Terapêutica Centro Vita. O encontro teve como objetivo discutir alternativas diante da suspensão de repasses públicos e da impossibilidade de contratação de serviços por parte das instituições públicas que atuam na área da assistência social.
Durante a reunião, foi esclarecido que a principal razão para a interrupção dos recursos é uma decisão recente do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), que deixou de reconhecer as comunidades terapêuticas como entidades de assistência social. Com isso, essas instituições passam a não ter mais acesso ao financiamento público destinado ao setor, o que compromete diretamente suas atividades e o atendimento à população.
Apesar de o cenário desafiador, o vereador e os representantes da instituição demonstraram otimismo e disposição para buscar soluções viáveis. Uma das possibilidades discutidas foi a contratação indireta de serviços por meio de parcerias terceirizadas, garantindo a continuidade do trabalho realizado pela comunidade terapêutica no município.
Na sessão ordinária da última terça-feira (13), Pedro Rodrigues já havia levado o tema à tribuna, cobrando da Administração Municipal maior comprometimento com o repasse de recursos às entidades que atuam na saúde mental e reabilitação social. Ele lamentou a falta de resposta por parte do Executivo, mesmo após o envio de duas solicitações formais para viabilizar o repasse de emendas parlamentares à instituição.
“É dever do Poder Público apoiar entidades que prestam serviços sérios e de grande relevância à nossa comunidade. Infelizmente, temos visto uma gestão que se omite nesse papel, colocando em risco atendimentos essenciais nas áreas de psicologia, nutrição e assistência social, fundamentais para a recuperação e o bem-estar dos acolhidos”, afirmou o vereador.
Pedro Rodrigues reforçou seu compromisso com a causa e garantiu que continuará articulando junto a órgãos municipais e à sociedade civil para buscar soluções que assegurem o funcionamento e a sustentabilidade dessas instituições.