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O assassinato do ativista americano Charlie Kirk foi tema abordado por Calebe Garbin/PP em seu grande expediente, na sessão ordinária desta quinta-feira (18/09). A partir da tribuna, o parlamentar lamentou a morte de Kirk, líder cristão e conservador, baleado em 10 de setembro de 2025.
Segundo Garbin, o ativista foi assassinado enquanto expressava seus pensamentos. Ao contar sobre a carreira do ativista, citou que Kirk levava posicionamentos a universidades, onde promovia debates com os estudantes. Fundou a organização sem fins lucrativos Turning Point USA, que defende os valores conservadores nos espaços de universidades, faculdades e escolares. Kirk também era forte apoiador do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. “Porque ousou manifestar suas ideias, teve esse triste fim”, lamentou Garbin, apontando que o ativista era casado e pai de dois filhos.
De acordo com o parlamentar, Kirk não promoveu nenhum tipo de crime, intolerância ou ódio. “Se na maior democracia do mundo este é o contexto que se apresenta, o que sobrou para o Brasil, na questão da cultura da violência e do ódio?”, questionou Garbin.
Além disso, Garbin comemorou o cancelamento de eventos com o historiador Eduardo Bueno, conhecido como Peninha, e o afastamento dele do Conselho Editorial do Senado. O historiador comentou sobre a morte de Kirk: “é sempre triste um ativista morrer por causa das próprias ideias”. De acordo com o vereador, não estão ocorrendo a cultura de paz e a tolerância, que deve ser cultuada na democracia brasileira.
O vereador também lamentou o assassinato de imigrante ucraniana nos Estados Unidos, esfaqueada em um metrô. Explicou que, após o homem, que era negro, tirar a vida da jovem, ele proferiu a frase: “acabei de matar aquela branca”. Garbin, então, fez um questionamento: “isso é racismo ou não é?”. O parlamentar pontuou que, atualmente, cada vez mais surgem movimentos políticos que buscam beneficiar apenas uma parte da sociedade e não todo o coletivo.
Em apartes, se pronunciaram os vereadores Aldonei Machado/PSDB, Cláudio Libardi/PCdoB e Hiago Morandi/PL, que lamentaram o ocorrido com o ativista americano, ressaltando que ninguém deveria morrer por seus posicionamentos.