VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Obrigado, presidente. Eu quero saudar o Rocco Donadio, aqui presente conosco, diretor executivo da Domus, que depois vai falar um pouco, da tribuna da Câmara, sobre esse projeto. Quem não conhece, vale a pena, os vereadores, a comunidade, conhecer e ajudar. Sejam bem-vindos à nossa Câmara, aos demais aqui presentes, da reciclagem. Ao Brecha, nosso presidente do Santa Fé. Vereadora Estela, também ao seu assessor, o Giovani, e a todas aquelas pessoas que concorreram a presidentes de bairro, homens e mulheres das comunidades que, mesmo não tendo êxito, colocaram o seu nome, onde os bairros tiveram duas chapas, três chapas, colocaram o seu nome à disposição para melhorar a vida comunitária. E saudar todos aqueles que se elegeram lideranças comunitárias pela primeira vez e reeleição, porque é um trabalho árduo, voluntário, não recebem um centavo para lutar pelo bem de todos, seja para a saúde, educação ou infraestrutura. Saudando todos os presidentes de bairro, quero fazer uma saudação especial ao Valdir Walter e a toda chapa da UAB, vereador Frizzo, que, pelo sétimo mandato, está sendo conduzida pelo Valdir Walter, presidente da UAB. Então, muita luta. Contém com o Poder Legislativo. E que a gente possa cobrar, também, as melhorias do Poder Executivo. Obrigado, presidente.
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VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Senhor Presidente, nobres colegas aqui presentes. Hoje eu gostaria de fazer um voto de pesar. No sábado, estava eu chegando para conceder uma entrevista na Rádio Caxias quando eu me deparo com o senhor Luiz Jose Rossa caído no chão. Estava sofrendo um infarto. Naquele momento, eu e o meu assessor Giovani, a quem eu parabenizo também, iniciamos a massagem cardíaca e lá permanecemos por cerca de cinquenta minutos tentando reanimar o senhor Luiz Jose Rossa. Chegaram as equipes da Emercor e da Samu, quem eu também parabenizo. Após cinquenta minutos de massagem cardíaca e sete injeções de adrenalina, nós conseguimos reanimar o senhor Luiz Jose. No entanto, ao chegar à ambulância, ele não resistiu e veio a óbito. Então, aqui vai o meu voto de pesar è família. Que lembrem dos bons momentos com o senhor Luiz Jose. Eu não o conhecia, mas pelo fato de ter exatamente a idade do meu pai, eu agi como se fosse da minha família para tentar reanimá-lo. No entanto, nós infelizmente não conseguimos. E aqui, presidente, para concluir, eu faço um chamamento a todos. Se mais pessoas soubessem fazer massagem cardíaca, talvez esse final de semana nós não teríamos tantas mortes por infarto que ocorreram em Caxias do Sul. Então, aqui, talvez a Câmara de Vereadores tenha que fazer algo para incentivar a população de Caxias do Sul a aprender a fazer massagem cardíaca. Muito obrigado, presidente.
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VEREADOR PEDRO RODRIGUES (PL): Senhor presidente, nobres pares, bom dia a todos. Hoje eu quero fazer um voto de pesar:
 
VOTO DE PESAR nº 146/2025
 
Aos familiares de
Pastor Sérgio Carvinho.
 
Manifestamos, neste momento de profunda tristeza, nosso voto de pesar pelo passamento do pastor Sérgio Carvinho, aos 47 anos, ocorrido na sede da Igreja Pentecostal Deus é Amor de Caxias do Sul, liderada pelo pastor Daniel. Natural de Turvo, Santa Catarina, onde residia, o pastor Sérgio partiu enquanto fazia o que mais amava: ministrava a Palavra de Deus, testemunhando sua fé e dedicação diante dos irmãos, durante um culto transmitido ao vivo.
Pastor Sérgio deixa sua esposa Fabiana e o filho Isaque, a quem estendemos nossa solidariedade, rogando a Deus que conforte e fortaleça seus corações neste momento de dor. Sua trajetória foi marcada pelo compromisso com o evangelho, pelo louvor e pelo serviço à igreja, tocando vidas com humildade, alegria e verdade.
Transmito meus sentimentos a Igreja Pentecostal Deus é Amor de Caxias do Sul, bem como toda a comunidade cristã, que sente profundamente o passamento do pastor Sérgio Carvinho, mas nos consolamos na certeza de que o pastor Sérgio cumpriu sua missão, partindo enquanto exercia o ministério que tanto amava. Que sua memória permaneça viva entre nós, inspirando fé, esperança e amor ao próximo.
 
Caxias do Sul, 3 de junho de 2025; 150º da Colonização e 135º da Emancipação Política.
 
Documento assinado eletronicamente em 03/06/2025 às 08:31
PEDRO RODRIGUES - Vereador - PL
 
 (Ipsis litteris – Legix)
 
Obrigado presidente.
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VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Senhor presidente, nobres colegas, vereadores e vereadoras, pessoas que nos acompanham daqui e de casa. Queria fazer um voto de congratulações, primeiramente, ao 6º Congresso da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, que realizou seu congresso na quinta e na sexta-feira em Porto Alegre. Estive presente na quinta, em representação desta Casa, onde nós tivemos uma renovação da direção da CTB. Atualmente, era o presidente Guiomar Vidor, que é um comerciário, inclusive, de Caxias do Sul; e agora será uma liderança jovem da cidade de Gramado que tomará a frente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil. Foi um importante momento para o movimento sindical do estado e do Brasil com essa importante renovação que vai, com certeza, somar na luta dos trabalhadores e trabalhadoras. Também queria fazer um voto de congratulações à União das Associações de Bairro; me somar ao que o vereador Rafael falou. Foram mais de nove mil e 600 pessoas votando, mais de 130 associações de moradores e moradoras, oito associações apenas com disputa, mas esse é o símbolo da importância do movimento comunitário para a nossa cidade, para os nossos bairros. Se muita coisa aconteceu em Caxias do Sul foi por conta do movimento comunitário, então gostaria de fazer uma saudação a todas as lideranças comunitaristas da nossa cidade.
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VEREADOR ELÓI FRIZZO (PSB): Meu caro presidente, senhoras e senhores vereadores. Na mesma linha da fala do vereador Rafael, cumprimentar a nova diretoria eleita da União das Associações de Bairro, na pessoa do Valdir. É o quinto mandato dele, vai para dez anos, vai fazer dez anos. Mas dez anos de uma liderança consolidada, unânime, praticamente, no movimento comunitário, pela dedicação dele a essa causa. Substituiu com muito louvor um outro grande comunitarista, que foi o Daltro da Rosa Maciel. O importante na diretoria da UAB é uma ampla composição ali, por conta de que, no movimento comunitário, sempre houve um entendimento dos que ali participam que ele é essencialmente um movimento pluripartidário. Ele não tem partido. O partido dos comunitaristas é um movimento comunitário. Então, nesse sentido, meus cumprimentos à nova diretoria, também a todas as novas diretorias das associações de moradores que se renovaram. Eu quero também fazer, em nome da comissão eleitoral, um agradecimento a todos os que colaboraram, especialmente vereadores desta Casa, a Mesa Diretora, no sentido de ajudar-nos na infraestrutura da eleição; o cartório eleitoral pela cedência das urnas; aos vários companheiros que se dedicaram à comissão eleitoral, praticamente, nos últimos trinta dias. Então, meus cumprimentos a todos. Também cumprimentar a nova diretoria eleita da CTB. E também meu grande abraço ao companheiro Guiomar, que se despede, então, da CTB dizendo que tem uma tarefa muito grande em nível dessas organizações que representam os trabalhadores do nosso Brasil, no sentido de continuar na luta por essas demandas tão caras de igualdade, de justiça social, de salário digno, de emprego e assim por diante. Era isso, senhor presidente. Muito obrigado.
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VEREADOR CALEBE GARBIN (PP): Senhor presidente, minha saudação a V. Exa. e também aos companheiros vereadores, à comunidade caxiense que nos acompanha aqui e também àqueles que nos assistem pelas redes sociais. Hoje só quero fazer um voto de louvor à Igreja Evangélica Verbo da Vida, de Caxias do Sul, em razão de, no último domingo, ter nos recebido em um de seus cultos para nós conhecermos a igreja de crianças, um ministério infantil voltado para o ensino da palavra do Senhor e também especialmente voltado para o tratamento e para o auxílio às famílias atípicas. Ali nós conhecemos toda uma estrutura voltada para isso, inclusive com testemunho de pais que deixam seus filhos ali, durante as reuniões, para que também possam ser instruídos, assim como seus pais podem ter um momento no templo religioso. É importante se destacar que muitas vezes se tem a ideia de colocar a criança em um lugar para que o pai possa assistir ao culto “tranquilo”, entre aspas. E a visão que a Igreja Verbo da Vida tem trazido é justamente o contrário, que a criança possa ser atendida também, assim como seus pais têm aquele momento. Então, ouvimos ali relatos emocionantes de mães contando quão importante foi para elas esse momento e essa oportunidade que a igreja tem deixado. Então, fica o belo exemplo aqui. Registro os votos de congratulações e o desejo de que mais igrejas, mais instituições da sociedade civil organizada possam prestar esse serviço gratuito e comunitário a toda sociedade caxiense. Muito bom dia. Obrigado.
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VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Obrigada, presidente. Colegas vereadores, a quem nos acompanha aqui, hoje, na plateia, ou quem está de casa. Meu amigo querido, o Rocco Donadi, seja sempre muito bem-vindo. Essa instituição que a gente respeita e admira tanto, que a Domus. Eu quero aqui fazer um voto de congratulações, e faço em nome do reitor da Universidade Caixas do Sul, o professor Gelson Rech, e também a todo o grupo de pesquisadores. Hoje, inclusive, está na imprensa. Ontem tive a oportunidade de conversar com o reitor. A Universidade de Caixas do Sul conquista a melhor posição na edição de 2024 do ranking de depositantes no Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Esse ranking legitima as solicitações de patentes no Brasil. E a Universidade de Caixas do Sul é a única instituição de ensino superior, privada e comunitária, que é mencionada nesse levantamento. Isso significa, obviamente, que um portfólio de patentes é algo de extrema relevância, mostra demais o potencial de inovação, o potencial de pesquisa, a habilidade da Universidade de Caixas do Sul de transformar conhecimento acadêmico em soluções práticas. Então, em especial ao nosso reitor, professor Gelson Rech, e ao grupo de pesquisadores, parabéns por essa conquista.
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VEREADOR CLAUDIO LIBARDI (PCdoB): Bom dia, presidente. Meus cumprimentos ao senhor e aos demais vereadores. Bom dia a todos e todas, a quem nos acompanha de casa e também a quem nos acompanha deste plenário. Meus cumprimentos. Eu sou oriundo dos anos 90, não canso de falar isso, e, neste final de semana, a banda Descartes lança um novo EP, Feliz de Vingança, e faz show no sábado, aqui em Caixas do Sul. Então, queria falar um pouco do Francisco Maffei, do Leonardo Lucena, do Maurício Rossini, assessor da vereadora Andressa, e também do Dall'Agno, que vão apresentar músicas inéditas no Reffugio. Então, parabenizar todos os integrantes da banda Descartes e convidar todos que nos acompanham pela TV Câmara e também pelas nossas redes sociais para que possam participar. Então, o serviço aqui. O show de lançamento do EP Feliz de Vingança, da banda Descartes, ocorrerá no próximo sábado, 7 de junho, às 21h30, no Reffugio, que se localiza na Rua Marechal Floriano, 1083, no Bairro São Pelegrino. Ingressos antecipados a R$ 20 pelo Sympla ou a 25 no horário. Pode ouvir esse EP também pelo Spotify, pelo Deezer, pelo Apple Music, pelo YouTube e também pelo Amazon Music. Parabéns à gurizada. E vamos à luta aí, presidente. Boa semana a todos.
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VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Vereadores e vereadoras, eu teria vários assuntos para tratar no Grande Expediente de hoje, mas elenquei dois principais para falar. Mas também não poderia deixar de tratar sobre algumas coisas antes disso, porque considero que para a população caxiense é importante. E a questão da saúde é algo que todos nós temos tratado em alguma medida. E semana passada, na sexta, o nosso município decretou Estado de Emergência em saúde pública para fins de prevenção e enfrentamento da Síndrome Respiratória Aguda Grave. O objetivo é viabilizar medidas de enfrentamento aos casos, diante do aumento específico de casos, internações e óbitos associados ao vírus respiratório. Então, o nosso município utilizou desse artifício para poder lançar mão de medidas que vão fazer com que a nossa população possa ficar mais protegida e com que nós tenhamos ações na nossa cidade que vão fazer com que a gente, daqui a pouco, não esteja em uma situação de hospitais de campanha, enfim, como já tem acontecido em outras cidades. Claro, que se precisar, nós temos que fazer, mas nos preocupa isso. E acho que nós, como parlamentares, precisamos, também, contribuir de alguma forma, alertar a população, se prevenir. Semana passada, fiz a vacina da gripe, sugeri a esta Casa que nós fizéssemos campanha de incentivo, porque se nós prevenirmos com vacinação, por exemplo, as situações não vão se agravar como elas têm se agravado. E vou utilizar a expressão que outro dia ouvi de outra pessoa da área da saúde: vacinação tem que ser algo que as pessoas têm acesso facilitado. Então, o ideal é que em todo lugar que a população vá, tenha espaço para fazer a vacina da gripe, que as pessoas possam vacinar na empresa, na escola, em locais públicos, já tivemos aqui, na nossa cidade, na Praça Dante. Mas acho que seria importante a Secretaria da Saúde pensar em diferentes formas de poder chegar até a população, porque eu vi algumas notícias, nos últimos dias, sobre a baixa procura de vacinação da nossa população, mas em todas as UBS’s que eu estive presente, os profissionais têm comentado que tem filas e que tem muita gente que procura. Eu, por exemplo, fui me vacinar na UBS do Centro, e estava cheio de gente, mas tinha uma pessoa vacinando. Na UBS do Cruzeiro, as profissionais têm que ficar até às 9 horas da noite para vacinar. Portanto, a reflexão que eu faço é: será que as pessoas estão procurando pouco ou será que, daqui a pouco, a gente não está conseguindo facilitar como deveria para que as pessoas tenham acesso? Então, repito, vacinação é algo que as pessoas transitam pela cidade e elas precisam ter acesso de forma facilitada. E isso, eu acho que é importante a nossa Secretaria da Saúde, nós estaremos fazendo indicação essa semana sobre isso, possa colocar, dispor de locais para fazer vacina pela cidade toda para que as pessoas possam fazer a sua vacinação. Porque é isso, as pessoas trabalham o dia inteiro. Em que horário que elas vão fazer a vacina? Se não tem nos espaços de trabalho, que geralmente não tem, a gente sabe que as empresas também não têm, muitas vezes, essa visão de poder liberar para que as pessoas façam, enfim, teriam que ter nos espaços de trabalho. Portanto, precisamos pensar em alternativas, porque a população da nossa cidade não tem tempo para fazer a vacina, por isso que muita gente não faz e nós precisamos facilitar isso enquanto município. É uma das formas de prevenir para que a situação não se agrave mais ainda na nossa cidade. Mas o assunto que eu queria abordar de forma mais aprofundada é sobre a Conferência Municipal da Habitação que nós tivemos aqui, na nossa cidade, na semana passada. Estive presente, tanto na sexta quanto no sábado, participei de toda a construção, de todo o debate que houve sobre a questão da habitação, porque o objetivo da conferência era ouvir os segmentos presentes para que a gente possa debater sobre o Plano Municipal de Habitação aqui na nossa cidade. Atualizar ele, debater e fazer com que a Política Habitacional tenha uma atenção maior. Então, tivemos a conferência que iniciou na sexta-feira, aqui nesta Casa, participei do início, no sábado houve a eleição dos delegados, fui eleita como uma das delegadas, e esse grupo de delegados, de 20 pessoas, vão ser as pessoas que vão discutir sobre o Plano Municipal de Habitação em Caxias. Então, queria parabenizar a Secretaria de Habitação pela realização, pela postura de abrir o diálogo, porque a participação social é um instrumento fundamental para que as pessoas, de fato, possam debater e discutir e participar da construção das políticas da nossa cidade. E nós tivemos esse momento como um compromisso, lá no início da gestão do secretário José de Abreu, que faria a Conferência de Habitação, foi algo que ele se comprometeu, inclusive comigo particularmente. E ela aconteceu então, nesses últimos dias, e foi um momento muito rico, onde diversas lideranças comunitárias, diversas entidades que são da área da habitação, segmentos sociais, próprio empresariado, esteve presente para poder opinar sobre a questão habitacional. E algo que eu reforcei, senhor presidente, naquele momento, foi o Projeto de Lei que nós entregamos ao Executivo no início do ano ainda, que destina 3% do orçamento municipal para a Política Habitacional. Hoje a Política Habitacional é extremamente defasada, se nós formos pensar nos planos, nos programas municipais que nós temos, a gente não tem praticamente nenhum. O Funcap é um programa que não teve mais novos empreendimentos. Portanto, é fundamental que a gente possa pensar uma Política Habitacional para 2025. E isso demanda orçamento, recursos humanos, e é algo que a gente ainda não tem, mas nós precisamos batalhar para que tenha, porque o déficit habitacional da nossa cidade só cresce. E isso faz com que as pessoas não consigam ter acesso à moradia própria. E algo que eu levantei, inclusive, naquele dia também, que é importante a gente se atentar, que geralmente as pessoas acham que quando a gente fala de Política Habitacional, a gente está falando somente de acesso à moradia para pessoas de baixa renda. E isso não é verdade. Se nós tivermos uma política habitacional altiva no nosso município, o município pode, inclusive, fazer projetos habitacionais, programas habitacionais para pessoas que têm salários melhores, inclusive para os servidores públicos, por exemplo, para que essas pessoas possam ter acesso à moradia de forma mais facilitada. Porque, hoje, muitos trabalhadores que têm um salário, inclusive, melhor, não conseguem ter acesso à habitação, porque é muito difícil, é cada vez mais caro. E as pessoas, muitas vezes, ficam escravas de um aluguel exorbitante; cada vez cresce mais na nossa cidade. Então, nós olharmos para a política de habitação como uma possibilidade, inclusive, de termos dinheiro no nosso caixa para poder reinvestir na habitação é algo urgente. Nós não podemos pensar na habitação que vai ser mais uma política que a gente vai estar tirando dinheiro do orçamento, e sim como uma oportunidade de pensar em programas que vão alimentar o orçamento da nossa cidade e vão fazer com que a gente consiga ter outros tipos de financiamentos. Inclusive, acredito que tanto essa questão de pensar moradias para todas as faixas de renda, nós podemos fazer enquanto município, nós também podemos pensar dessa forma com a regularização fundiária, que, muitas vezes, fica a cargo de empresas privadas, e isso deixa de entrar orçamento do nosso município. Então, algo que nós apresentamos naquele dia, também, foi a proposta da criação de um escritório específico, na nossa cidade, para assessoria técnica de habitação de interesse social. E para a regularização fundiária de uma forma geral, nós podemos ter um escritório na nossa cidade que faça isso; que, com o tempo, ele vai não só se pagar, mas também ele vai fazer com que a gente tenha mais orçamento para poder investir em infraestrutura e moradia de qualidade na nossa cidade. Portanto, foi um importante momento. Ali nós tivemos a Secretaria, o Poder Legislativo, a sociedade debatendo sobre habitação. E nós estaremos construindo o Plano Municipal de Habitação para a nossa cidade. E eu, enquanto vereadora, vou trazer diversas proposições sobre isso para esta Casa, porque acho, e tenho certeza que os nobres colegas concordam com isso, que a habitação é um direito básico, todo mundo precisa ter de forma facilitada. Isso vai fazer com que a gente tenha muitas coisas, muitos ganhos para a população da nossa cidade e que a gente previna outros tipos de problema, como a própria questão da população em situação de rua. Para finalizar, senhor presidente, um assunto também que eu queria retomar aqui, que tem tudo a ver com a questão habitacional. Inclusive, tínhamos várias lideranças comunitárias presentes ali, na sexta e no sábado. Inclusive, foi o público que mais ficou presente na conferência, que participou desde o início, que deu sugestões, que contribuiu, porque enxergam a realidade dos bairros. É sobre o movimento comunitário. E o movimento que nós tivemos na nossa cidade, no último mês, eleições para Associação de Moradores, eleição para a União das Associações de Bairros aqui da nossa cidade, o que representa como é importante nós fortalecermos, sim, a participação da sociedade. Que a gente fortaleça as representações da sociedade. São as pessoas que vivem no bairro, que lideram os movimentos dos bairros que realmente conhecem a realidade de Caxias do Sul. O vereador Rafael Bueno, antes, trouxe aqui a questão do governo Guerra, e que um dos grandes problemas do governo, naquele momento, é que não dialogava com ninguém, não escutava ninguém. Inclusive, nós tivemos Associações de Moradores que perderam seus centros comunitários, porque o prefeito da época achava que não era importante dialogar com o movimento comunitário. Se o prefeito acha que não é importante dialogar com o movimento comunitário, imagina com quem mais que o prefeito vai estar disposto a dialogar? Então, nós não queremos que essas coisas aconteçam novamente na nossa cidade. Nós sabemos que o movimento comunitário é uma representação da importância da democracia, do exercício democrático que nós temos na nossa cidade. Então, gostaria de parabenizar. Na minha assessoria, o Thales, da executiva, foi reeleito para a executiva da associação. Toda a minha assessoria faz parte do movimento comunitário. Eu também integro a chapa da Associação de Moradores do Bairro Cruzeiro. Nós tivemos uma entidade reeleita para os próximos anos. E que nós possamos, como vereadores, fortalecer, dar espaço, ouvir e considerar a importância do movimento comunitário, que foi essencial desde o início da construção de Caxias do Sul. Obrigada, senhor presidente.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Bom dia a todos, ao pessoal que nos assiste em casa, algumas pessoas que até no trabalho acompanham a sessão. Aqui vai o meu abraço. Elas sabem quem são; estão acompanhando no trabalho. E o pessoal da prefeitura também, que deve estar acompanhando também. Um abração. Só queria começar, aqui, elogiando a Guarda Municipal, o secretário Paulo faz um excelente serviço na Secretaria de Segurança, vereador Bortola, está sempre atuante e dando liberdade para os guardas municipais trabalharem. Só na data de ontem, a Guarda Municipal pegou um “chupim”, vamos dizer assim, Juliano Valim, pegou um “chupim” que tinha roubado, furtado a bolsa. Aliás, roubado, porque, sob grave ameaça, roubou a bolsa de uma mulher no Pio X. O guarda municipal avistou, acho que estava à paisana, não estava de serviço, solicitou apoio e pegaram esse vagabundo. E outra situação também, na data de ontem, que um vagabundo já tinha cortado os fios de uma caixa de som em uma Montana, ali no Jardim América, tinha cortado a fiação e já estava colocando a caixa, como quem não quer nada, no carrinho de reciclagem dele, Fantinel, que essa galera às vezes até na madrugada fica disfarçando com os carrinhos para furtar na região da noite, como a gente mostra em diversos vídeos. Ou eles estacionam o carrinho na frente de uma loja, ficam sentadinhos, como quem não quer nada, e aí vão forçando a porta, forçando aos pouquinhos e entram. Eles fazem isso bastante. Mas, ontem, a Guarda Municipal evitou que ele colocasse a caixa no carrinho dele e acabou também prendendo em flagrante. Então, vou começar elogiando a Guarda Municipal aqui. Queria dizer que quinta-feira eu fui no CES, que me chamaram, vereadora Daiane. Teve uma situação lá, que uma seguidora minha me chamou, porque que ela não estava sendo atendida. Eu disse: Mas por quê? Ela disse: “Porque o médico já foi embora e não está aqui.” Aí eu fui lá averiguar e tal. Tentei não fazer vídeo, tentei conversar numa boa, tentar mediar o Legislativo com o Executivo, mas não foi possível, porque eu cheguei lá e não encontrei o médico. Aí eu pedi para ela, ela falou: “Olha, eu cheguei atrasada, mas infelizmente ele disse que como eu tenho meia hora de atraso — não sei se dava meia hora — ele acabou que, ele não iria me atender, porque faz parte e tal, e foi embora, se liberou.” Mas a gente se informou ali pelo local, com alguns funcionários, e era para ele estar lá até às 1 hora da tarde, segundo informações que nos passaram lá.
VEREADOR DANIEL SANTOS (REPUBLICANOS): Um aparte, vereador?
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): No consultório ele não estava, tá. No consultório ele não estava. Então, eu procurei e não achei. Liguei de imediato para o secretário Geraldo, e aqui eu faço um pedido para o Geraldo, já vou deixar aqui o pedido para ele: não ache que, eu espero que ele não ache que eu sou bobinho. A vereadora Rose, ela sempre me elogia quando eu falo dos meus mais de 11 mil votos. Então eu vou reiterar que são mais de 11 mil pessoas que acreditaram em mim, e para ter essa votação eu não sou bobo. Eu não cheguei na política à toa. Então, não adianta de imediato me falar que vai abrir sindicância e vai resolver, e não resolver. Eu tenho outras filmagens, eu deixei pessoas lá filmaram ali. Vou dar uma dica, secretário: filmaram a movimentação dentro do CES, então o senhor abra uma sindicância bem certinha, veja as imagens do elevador, veja as imagens do prédio para nós apurarmos esse fato, e mostrar se o médico era para estar no consultório naquele momento, e se não estava. E também o vídeo poderia ser evitado. Poderia. Porque eu fui questionado por um médico, aqui na Câmara veio me questionar. Poderia ser evitado, vereadora Daiane, se o médico estivesse lá para me dar uma explicação e o lado dele da verdade, mas não estava. A coordenadora também não estava, estava resolvendo outra situação, mas eu fui recebido por um enfermeiro que nos mostrou o CES, nos ajudou muito, bastante, de imediato, não nos atrapalhou em nenhum momento, entendeu o nosso lado e mostrou a estrutura para nós. Mas eu queria dizer que, depois, na sequência, um médico veio me questionar na Câmara de Vereadores. Veio aqui na frente no horário de almoço me questionar o vídeo, e que a pessoa, a doutora, teria o direito de sair alguns minutos, que eles podem atender em consultório e tal, ele se atrapalhou. Eu disse: “Primeiro que não era doutora, era um médico.” Então ele não estava lá. Já está correndo na frente para ser corporativista e defender os seus a qualquer custo, sem entender a situação. Quem estava lá era eu, as pessoas que estavam trabalhando, e aquela moça que esperou cinco anos por uma consulta. Ela, que a gente sabe aqui, a gente tem um bom senso, o que eu falei para eles? Tem que ter um bom senso. A pessoa não pode, tem uma regra de ela se atrasar; mas como não tinha outras pessoas, não custava atender ela ou jogar para o final da fila então. Mas a gente sabe aqui, vereadora Daiane, a gente tem filhos, a gente sabe quando o filho mente quando ele diz que foi mal na prova e dá um “migué” qualquer, e a gente sabe se ele estiver falando a verdade no olho dele. E ali, no olho daquela seguidora, eu vi. E ela disse: “Eu tenho dois filhos especiais.” Eu pedi o motivo do atraso para ela, eu questionei ela quando cheguei lá. “Eu tenho dois filhos especiais e me passei no tempo para amamentar um deles, Hiago. Eu tenho que criar eles ali, dou o meu jeito sozinha, e acabei me atrasando. Mas eu esperei cinco anos.” Então eles trataram ela de qualquer maneira. E, misteriosamente, depois de um tempo que a gente ficou lá, cerca de 40 minutos, apareceu o doutor. Não no consultório dele, mas no andar de cima, no terceiro andar. Já estava lá esperando e disse: “Passa ela aqui para atender.” A gente passou, eles foram lá, acabou o atendimento. Ela já falou que não quer mais, ela prefere até não ser mais atendida por ele. Ficou um clima ruim entre os dois. E em questão de dois minutos ele atendeu ela, coisa básica assim, um pouco mais talvez. E ela não gostou daquele atendimento. Eu imagino, porque a gente causou toda uma situação. Mas aqui a culpa não é do Hiago que foi lá expor, não é do Hiago que foi lá filmar, a culpa é de uma série de coisas e da falta de gestão. Eu vou dar a palavrinha para o líder do governo, para o Daniel, e depois eu retomo esse assunto. De imediato.
VEREADOR DANIEL SANTOS (REPUBLICANOS): Vereador Hiago, primeiro, quando me mandaram o seu vídeo, eu questionei, cobrei informações da Secretaria da Saúde, e o que me falaram na Secretaria, é, primeiro, que é importante o seu serviço de fiscalização, e que tem, e é o papel do vereador. Porém, existem alguns fatos que a gente precisa deixar bem claro, vereador. O seguinte: a paciente atrasou meia hora e tentaram reagendar para ela, não colocando ela para o final da fila, mas para o próximo dia da semana. Porque, inclusive, ela levou os exames errados da consulta...
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): O Geral entregou errado.
VEREADOR DANIEL SANTOS (REPUBLICANOS): Mas, enfim, é, mas estava com os exames errados. O médico, ele estava, inclusive, porque existe duas matrículas dele, e ele estava já fazendo uma pequena cirurgia no andar de cima. Tanto que, por isso que ele estava lá para atender ela depois. Então, acho que tudo é uma questão de interpretação, de... Eu sempre digo, sempre existem os dois lados. Existem casos de negligência, de falta de vontade; mas existem casos, inclusive, que foram passados, que esse é um ótimo médico, que faz muito além, inclusive, do serviço dele no CES, como médico. Que acaba que ele estava lá, sim, ela atrasou meia hora, exames errados, e tentaram conversar com ela, para não colocar ela para o final da fila, mas para um próximo dia porque, querendo ou não, são meia hora de atraso que outros pacientes precisam ser atendidos. Outra informação que foi me passado é que ele pediu para falar com o senhor e o senhor não quis conversar com ele. Então, isso, e de novo, como falei, fica aquela sua versão, fica a versão que me falaram, e a gente precisa ter os fatos corretos para não expor ninguém de forma indevida, mas também fazer o nosso papel enquanto vereador, que como o pessoal, inclusive, me falaram, disse que é importante o seu papel de fiscalização, mas que a gente tem que ter o cuidado que existem os dois lados, e foi com o meu passado que sim, o profissional estava lá, estava já fazendo uma cirurgia no andar de cima, tanto que depois, em seguida, ele fez o atendimento à paciente. Obrigado, vereador.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Um aparte, vereador.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Beleza. Só reiterando. Então, vereadora Daiane, é pior do que eu pensei, porque ele largou uma cirurgia, do nada, no último andar, e subiu a atender ela, ou foi para outra, no meio do nada ali, ou não sei qual cirurgia era tão curta assim, porque enquanto a gente estava lá, ele não estava, e depois apareceu nessa misteriosa cirurgia. Segunda coisa, é mentira, em nenhum momento ele tentou falar comigo. Terceira coisa, a informação que nos deram lá é que as cirurgias eram só a partir das 14 horas, então nos passaram informação errada. Eu não sei quem tá mentindo aqui, ou quem está falando a verdade, eu deixo para o povo de casa julgar. Só... De imediato, vereadora Daiane.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Vereador Hiago, isso é bem preocupante. O senhor falou comigo na semana passada, e eu lhe disse o quanto me preocupava com isso, porque mesmo o médico tendo duas matrículas, as matrículas são para horários distintos. Então, obviamente tem que abrir uma sindicância sobre esse assunto. Assim como eu pedi para o secretário Geraldo abrir uma sindicância sobre o que aconteceu no Bairro Fátima, na espera da fila da UBS, que o pessoal justificou, inclusive, com um ponto que não tinha ninguém, e a gente conseguiu os vídeos mostrando que tinham mais de três pessoas dentro da UBS. Isso está com o secretário Geraldo, também está com o Daniel. Então, são coisas que ficam no ar, às vezes são até questionadas aqui no plenário sobre situações, mas, na verdade, lá na ponta acontece diferente. Hoje, graças a Deus, que a gente tem esses aparelhozinhos aqui, oh, que as pessoas conseguem realmente gravar e mostrar o que está acontecendo. Porque, senão, nós, num horário de sessão, às vezes, ficamos até sem saber de muitas situações que estão acontecendo na nossa cidade. A gente precisa, sim, de médicos e não podemos pegar e ser intimidados também, culpando a gente por estar fiscalizando. Isso eu acho bem complicado. Acredito que a Secretaria de Saúde precisa verificar essa situação, porque as pessoas esperam anos por uma consulta com um especialista e, quando chegam, atrasam, enfim, imprevistos acontecem. O me preocupa mais é, daqui a pouco, se aquele volume de pessoas que não foram em consultas com especialistas, daqui a pouco não chegaram, daqui a pouco um pouco atrasado, não foram atendidos, o médico foi embora. Isso fica uma informação no ar e a gente fica muito preocupado com essa situação. Então, lhe parabenizar por trazer esse tema da saúde, que é tão caro no nosso município e que precisa, sim, de um olhar de fiscalização. Obrigada, senhor.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Declaração de Líder do PL.
PRESIDENTE LUCAS CAREGNATO (PT): No momento, segue em Declaração de Líder da bancada do PL, vereador Hiago Morandi.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Vou dizer para ti, Dai, eu vou torcer para que o Geraldo dê um “migué” e faça só por fazer uma sindicância que não dê em nada, porque eu não espero resultados diferentes com o mesmo comportamento que vem há anos aqui do Legislativo. Eu, para mim, eu tenho uma nova postura. Eu espero que ele nos tire para bobo e não faça nada, como não fez em outras questões, e que não deu em nada. E aí, eles até buscam uma filosofia que a gente está indo contra o servidor, que está sendo ruim a gente fiscalizar os médicos, daí vai diminuir o número de médicos. Não, eu estava buscando recursos, pagamento, pagamento para os médicos que a Prefeitura estava faltando até pouco tempo atrás com o líder sindical dos médicos. Então, quem não está cuidando bem dos médicos, se é alguém, é o Executivo. (Manifestação com auxílio de imagem) Aqui eu trago uma imagem, pode colocar aqui no telão. Hoje pela manhã, já na RBS, bem cedo, está o André lá, o Prefeito de Vacaria, que a gente não vem perdendo só na questão das obras, com a elevada que Vacaria vem fazendo, mas na questão da saúde. O prefeito saindo adiantado, fez um mutirão lá, em alguns ginásios, para ver a questão da vacinação em massa ali. E também a questão da Unidade Básica de Saúde, para não respingar tudo no atendimento, como aqui, por exemplo, que acaba parando na UPA muita coisa, na UPA Central, na UPA Zona Norte, muita coisa que não precisa. Então, Vacaria, hoje, fez um mutirão lá muito legal, que a gente poderia fazer aqui. Mas não adianta ir... Eu vi o vídeo do Geraldo e do prefeito Adiló. Me apareceu até uma cortina de fumaça. Botando os problemas na vacinação e falando de vacina. Eu acho que, antes de falar de vacina, a gente tem que buscar por que a gente tem uma média de 50 a 60 pessoas esperando leitos em Caxias. Que também eu vi o vereador aqui, o Lucas e o Rafael Bueno buscando uma solução através do Hospital Saúde. Isso sim seria uma solução efetiva, né? Aqui eu tenho um outro exemplo: Começa o terceiro turno no GHC. Grupo Hospitalar Conceição pretende fazer cerca de 14 mil cirurgias. Mais uma vez o poder público, lá em Porto Alegre, dando um soco na mesa, se impondo e contratando os médicos e o hospital, hospitais ali e blocos cirúrgicos da região, que tinham tempo ocioso, para fazer o que eu falei na primeira semana, quando vereador aqui, que era a questão do corujão da saúde, que o Dória fez em São Paulo. Então, a gente está vendo aí 14 mil pessoas sendo atendidas. Eles vão fazer um mutirão para acabar com as filas de cirurgias. Enquanto a gente vê isso em alguns municípios, aqui a gente vê a velha desculpa do “não tem dinheiro, não tem dinheiro, não tem dinheiro”. Seria isso.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Um aparte, vereador, nessa sua parte de Declaração de Líder.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): De imediato, vereadora Daiane.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Eu fui à inauguração da UBS do Esplanada, das reformas lá do Esplanada, e fiquei muito feliz com o discurso do Néspolo, que ele estava sugerindo, inclusive, para a Secretaria da Saúde mutirões na área da saúde. Mas isso já faz mais de mês, e não aconteceu. E o Sistema Único de Saúde está colapsado na nossa cidade. É só a gente verificar, ontem, como estava o ambulatório do Pompeia, como estava a UPA Central, como estava a UPA Zona Norte. E as UBSs aí várias sem médicos e as coisas não acontecendo. Então, eu estava muito esperançosa que fosse anunciado ali, nos próximos, mutirões, tanto para consultas com especialistas quanto para as cirurgias. A gente não pode admitir que essas filas fiquem quilométricas na nossa cidade, de quatro, cinco anos as pessoas aguardando por exames, por consultas com especialistas e por cirurgias. Então, a gente faz um apelo para a Administração Pública, além de uma melhor divulgação da questão da vacinação, com aberturas de outros espaços. Daqui a pouco, então, focar nas Unidades Básicas de Saúde, para que as pessoas sejam atendidas lá até com mais consultas, para que isso não vá para a UPA Zona Norte e para a UPA Central, mas principalmente com esses mutirões na área da saúde, que é o que a gente precisa. A cidade está aclamando por isso. Cada postagem que a gente faz sobre a área da saúde, dezenas e dezenas de pessoas vêm comentar sobre estarem na fila por muitos e muitos anos. Então, a gente precisa, sim, de um olhar da Administração Pública. A gente faz a crítica aqui, mas é uma crítica construtiva. Isso às vezes ventilado pelo próprio governo, como a gente falou da questão dos mutirões; porém, não vai para frente, e daí a nossa preocupação. Porque as coisas têm que ir para frente, tem que ter continuação do processo tem que ter uma gestão da Secretaria da Saúde. Fazer o mais do mesmo não dá certo. Então, a gente precisa de atitude do governo municipal. Era isso. Obrigada.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): A vereadora Daiane falou muito bem de atitude. A gente precisa de um prefeito que tenha atitude. Por exemplo, Vacaria, a gente teve um servidor envolvido naquele caso do cãozinho e, de imediato, o prefeito foi lá e exonerou ele. Não jogou para o famoso “miguezinho”, para outra secretaria, como ocorreu aqui em Caxias, e ficam naquela sindicância que nunca acaba. Uma vez até eles poderiam governar assim. Mas, hoje, como tu disseste, vereadora, a gente tem a rede social, então nada passa batido. E cabe a nós, e não só nós aqui, mas o povo lá fora também fiscaliza e espalha nos grupos, espalha na rede social os casos, os fatos que ocorrem. Não adianta estar pagando mídia, não adianta botar verba de publicidade em página do Instagram para falar bem da prefeitura também. Esse aqui é o recado que eu dou para a parte de comunicação lá da prefeitura, do Executivo. Mais para frente, eu vou citar nome. Mas não adianta vocês pagarem. E depois ainda fazem postagem no Instagram dizendo que não estão pagando, que está sendo orgânico. Mentira, não está sendo orgânico. Orgânico é o meu dinheiro sendo usado para pagar página para falar bem do prefeito, né? E aqui não tem bobo, a gente está acompanhando o portal da transparência. Na hora certa, no momento oportuno, eu vou falar isso aí. Depois não adianta vocês dizerem que não tem dinheiro, não tem dinheiro. Mentira. Tem dinheiro; vocês não estão sabendo usar; estão botando na secretaria, no lugar errado. Mas vamos lá. Dai, aqui a gente fala de postura e de atitude. Até o líder do governo, o vereador Daniel, hoje falou para utilizar o procurador para combater aquilo que o meu colega falou. Eu acho que deveria utilizar o procurador da Prefeitura para ir lá e se empenhar no Saúde. Para buscar uma solução e nós alugarmos o Saúde para colocar leitos, ver o que eles precisam de papelada, né, para fazer uma associação, poder receber dinheiro do SUS. E nós, quem sabe, fazer 100 leitos que resolveriam os 50 que a gente tem, em média, de pessoas precisando de leito, e mais ainda sobraria 50. Hoje, só hoje, duas pessoas me chamaram. Uma está com o braço quebrado, doendo, na UPA Central, na UPA Zona Norte. Está com o braço lá, sentada, não tem mais o que fazer, precisando de um leito e a pessoa me pedindo. Várias pessoas durante o dia, mas só hoje eu recebi dois casos. Então, a gente fica triste de não ver esse empenho da Prefeitura. Muito obrigado, seria isso.
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VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, vereadora Andressa. Eu quero repercutir algumas questões que me parecem oportunas. E a primeira delas, aqui em nome da minha bancada, que diz respeito a um anúncio, ontem, a assinatura da ordem de início de dois conjuntos habitacionais: San Gennar I e San Gennaro II, na região do Reolon. Em que 440 unidades habitacionais vão ser construídas, lá no Reolon. E aqui é importante destacar, nós estávamos ontem com o prefeito Adiló, o secretário de reconstrução do governo Lula, Maneco Hassen, e a deputada federal Denise, outras lideranças, o secretário de habitação, Jack, o vereador Petrini, que na época era secretário de habitação. Então aqui, eu quero reafirmar o compromisso do governo Lula com a nossa cidade. Desde 2023 nós temos recebido recursos acerca de políticas públicas do governo federal, vide a Universidade Federal, campus da UFRGS, que se instalará aqui e a ampliação do Hospital Geral. Cabe a nós lembrarmos que os recursos para que a ampliação do Hospital Geral fosse aberto, são recursos do governo federal. E aqui eu só estou dizendo no sentido de reconhecer. O governo federal não faz nada mais que a sua obrigação. Mas é importante nós lembrarmos que até bem pouco tempo atrás, isso não acontecia. Aqui também, obras do PAC que vão acontecer em Caxias do Sul, sejam unidades básicas de saúde, ampliação da frota e tantas outras obras que virão pelo governo PAC. E aqui gente, é importante, eu acho, nós sermos republicanos e reconhecermos. Como eu disse, para mim quando o governo federal, o governo estadual faz, isso não é nada mais que a obrigação. Eu sou oposição ao governo Adiló, e quando o governo Adiló faz uma obra e faz o bem para a cidade, a gente reconhece. E vereador Andressa, fizemos isso na aprovação da mudança da Lei do Fundo. E é importante que os colegas... Claro, cada um tem a atitude que quiser. Mas isso é para não dizer que a esquerda é sectária ou que nós só atacamos. Pelo contrário, nós reconhecemos. Mas é importante reconhecer as obras do governo Lula. Eu sei que nós temos a discussão do aeroporto, e talvez tenhamos novidade logo mais adiante. Enfim, é para destacar o compromisso do governo federal na nossa região. Também quero pegar o gancho do vereador Hiago, seguindo no tema da saúde. O vereador Hiago trouxe alguns problemas. A lotação continua. Eu estive na UPA Zona Norte no domingo, e me chamou atenção, até porque não tinha tanta gente. O tempo estava quente, era domingo, tinham doze pessoas aguardando o leito. Uma senhora há seis dias, no domingo. E o que a enfermeira me dizia é que estava tendo certa rotatividade nos leitos. De toda forma, a previsão, eu não conversei com a Soraia, que é responsável do IDEAS pelas UPAs, atua nas duas UPAs, mas já recebi mensagens de que ontem estava lotado. Hoje está lotado também, a Central. E principalmente nas questões respiratórias. Conversei com o prefeito, eu acho que nesse final de semana nós nos encontramos, ele me disse... Aliás, na sexta-feira à tarde. Ele me disse que, vereador Daniel Santos, o senhor que é líder do governo, que faria o decreto da situação de emergência. O que eu espero que diminua a burocracia e que facilite as ações. Mas eu quero trazer uma boa nova, também do governo Lula, foi lançado o programa “Agora Tem Especialistas”. O programa prevê, entre outras ações, o credenciamento de instituições privadas e a troca de dívidas de planos de saúde e hospitais privados para atendimento do SUS, ao SUS. O vereador Hiago trouxe essa preocupação, nós apresentamos aqui a possibilidade do Saúde. Eu sei que essas questões de impostos, elas são burocráticas e nem sempre podem se encaixar na dedução como esse programa apresenta, mas nós precisamos de ações ágeis. Nós, como vereadores, eu, esse final de semana, recebi uma foto que me fez chorar. E eu sei, vereador Daniel, o senhor que é líder do governo, também tem filho, e só quando bate em uma criança a gente sabe como dói no coração, pelo fato da gente ter filhos e serem crianças. Era uma criança que tem, me parece um tumor no braço, não sei se é um abscesso ou é um tumor, e eu fiquei pensando na dor desses pais que provavelmente vão ter que aguardar uma consulta especializada, ou entrar na UPA, se tiver dor ou algo que justifique entrar no sistema pela UPA. Então, aqui o apelo é de que o governo municipal possa aderir a esse programa. E eu sei, e ouvi algumas informações de que instituições privadas da nossa cidade já estão pensando em propostas para apresentar a alternativa de consultas especializadas, exames e procedimentos para diminuir a fila. A questão é que isso é urgente. Isso é urgente. As famílias do Serrano,  da Vila Sapo, que estão aguardando as moradias no Jardim Oriental, talvez elas possam aguardar uma semana, um mês, né. A ampliação de vagas no Desvio Rizzo, sendo que as crianças estão sendo atendidas em Forqueta, talvez isso possa aguardar um mês. Mas a pessoa que está com o tumor, ela não tem mais tempo para aguardar. A mãe que está aguardando um procedimento de exame para saber se seu filho tem um problema de saúde grave ou não, isso não pode aguardar. Aquelas pessoas que estão na fila do CES, por uma consulta especializada, também não podem aguardar. Então, eu faço esse apelo. Conversei ontem, me encontrei com o prefeito Adiló na ordem de início de San Gennaro, reforçava essa preocupação, mas nós esperamos. E eu quero deixar aqui o convite, vereador Daniel Santos, mais uma vez, ao secretário Geraldo, que tendo sido anunciado pelo prefeito o decreto da situação de emergência, seria importante para a nossa Casa saber quais serão as ações que a Secretaria Municipal de Saúde vai tomar pelo decreto de emergência, agilizando contratos, ampliando a contratação de leitos.
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Um aparte, vereador?
PRESIDENTE LUCAS CAREGNATO (PT): Vamos abrir um hospital de campanha. Vacaria abriu. São Leopoldo está abrindo. Eu não sei se há uma necessidade, por isso que talvez fosse oportuno que o secretário viesse aqui quando nós falamos de leito. Quais são os leitos necessários? São leitos da traumato? São leitos para questões cardíacas? Nós falamos aqui de duas situações de infarto, de pessoas que faleceram de forma fulminante, mas seriam pessoas que precisariam, se não tivessem falecido, entrar de maneira urgente no sistema. Teria leito? Eu não sei. Por isso que além da Comissão de Saúde, eu acho que seria importante uma visita. Vamos abrir o tempo necessário para explicar de forma técnica quais são as necessidades que o nosso Município tem. E reforço: de que forma o decreto de emergência nos ajuda? Eu espero que nos ajude, como forma de diminuir a burocracia. Vereador Claudio, um aparte? (Manifestação sem uso do microfone) Ela não pode porque ela está presidindo. Então eu acho que era isso. Nós seguimos à disposição e trabalhando, enquanto Mesa também, para contribuir nessa situação, especialmente na saúde, que eu acho que é a que mais assola nesse momento das gripes. E concluo com um dado, conversando com a Soraia das Upas, que eu acho que serve para nós refletirmos. As UPAs, no início da semana, têm trabalhado com mais de 100% da capacidade. Do ponto de vista contratual, vereador Claudio, o senhor que é dos causídicos e advogados, e que tem sido muito preciso e analisado com precaução as contas do município, vereador Claudio, a UPA, o orçamento da UPA vai estourar logo mais, dado a ampliação de horas médicas que precisam ser contratadas, etc, etc. Então, é uma questão que bate pela falta da atenção básica, principalmente pela falta na atenção básica. Cito a UBS do Mariani, por exemplo, têm três médicos de 40 horas, um está de férias, que é uma coisa para a gente pensar. Se um professor entra em férias ou ficar doente, vai ter outro professor para substituir, não é isso? Por que quando o médico entra em férias não vai outro? No ano passado a gente teve isso e foi uma medida que o governo utilizou que foi adequada e correta. Por que não se faz isso novamente? Tem que encontrar formas para se substituir minimamente os médicos de férias ou de atestados, porque isso, do contrário, vai lotando a UPA. Era isso, vereadora Andressa Marques e Mallmann. Muito obrigado.
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VEREADOR CLAUDIO LIBARDI (PCdoB): Muito obrigado, presidente. Fui e voltei para finalizar a sessão. Hoje, tivemos uma importante inauguração nesta cidade. A inauguração do novo Ecoponto, aqui junto à Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade, no antigo prédio da Maesa. E tive a oportunidade de estar lá para verificar, em nome desta Casa Legislativa, qual é a atual situação e mais do que isso, para requerer, presidente, em seu nome e dos demais vereadores, que nós pudéssemos ter uma atenção especial para essa questão da coleta dos resíduos e da destinação desses resíduos. A gente tendo essa ampliação através de um Ecoponto no centro da cidade, eu tenho certeza de que as pessoas, em especial da Zona Leste e da Zona Sul, são beneficiadas e poderão destinar os seus lixos agora, em especial lixos eletrônicos, sofás, televisores, vidro, tudo pode ser destinado nesse novo Ecoponto que fica na Maesa. Aproveitei também que encontrei o prefeito Adiló para conversar sobre a necessidade de implementação de um novo Plano de Mobilidade Urbana no nosso município, que consiga beneficiar efetivamente o usuário e que não deixe o pedestre e o usuário de bicicleta com tanto medo. Hoje eu estava subindo a Visconde para vir para cá e quase fui atropelado porque as pessoas não têm mais nenhum respeito pela placa de Pare e por nada. E, obviamente, o menor, que deveria ser protegido pelo maior, tem que ficar sempre atento porque, infelizmente, o número de atropelamentos e acidentes acaba ocorrendo cada vez maior. O que aconteceu na Visconde Pelotas, nesse final de semana, presidente, em frente à instalação do novo controlador de velocidade, demonstra a necessidade desse controlador de velocidade, porque coloca em risco as pessoas. Eu moro ali, sei os problemas que quem mora na Visconde Pelotas enfrenta. E nós tivemos o atropelamento de uma senhora, o abalroamento de dois veículos e, obviamente, aquele controlador poderia ter evitado, vereador Daniel, se já estivesse em funcionamento. Então, a minha posição é que ele deve funcionar de forma urgente, em especial na Visconde Pelotas, que parece uma pista de corrida. Então, acho que a Prefeitura deveria promover esse funcionamento do controlador eletrônico na Visconde Pelotas. Mas o que mais me surpreendeu hoje, presidente, é que eu estava de bicicleta, como venho trabalhar todos os dias, e quem deu uma volta na minha bicicleta? O prefeito Adiló! Então, obviamente, eu torço para que ele se solidarize com as pautas daqueles que utilizam a bicicleta. Ele já aproveitou para dar uma volta. Eu ando de bicicleta elétrica todos os dias. Tenho certeza de que agora, com a utilização da bicicleta elétrica pelo prefeito Adiló, ele terá maior disposição em instalar ciclovias nesta cidade. E tenho certeza que... Ele me comentou que o Néspolo já comprou uma, presidente. Então, acho que a partir da semana que vem, ninguém mais vai ver o prefeito Adiló de motorista. Vamos ver ele de bicicleta aqui na sede da Prefeitura. Obrigado.
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VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Senhor presidente e senhores vereadores. Eu quero falar sobre um assunto que já estamos chegando nos 90 dias, que é o Castramóvel. A gente fez a denúncia do Castramóvel parado na Maesa. Depois houve entrevista que ele iria para as ruas, reuniões com as entidades interessadas, tivemos quatro entidades interessadas e as coisas a gente acreditava que estavam evoluindo. Eu marquei uma reunião com o Tacca, procurador do município, para verificar como estava essa situação. Ele me disse o seguinte, que lá, na Procuradoria Geral do Município, não existe nada sobre o castramóvel. Por quê? Porque a Secretaria do Meio Ambiente ainda não enviou a documentação e tudo mais para fazer o chamamento público das entidades interessadas em gerir o castramóvel. Então, conversei com o secretário Boniatti por telefone, mandei mensagem para ele para verificar como estava essa situação na Secretaria do Meio Ambiente. E, pasmem, o secretário me disse que está aguardando a documentação das ONGs. E aqui eu faço um chamamento até para o vereador Claudio Libardi, que conhece a parte da legislação, um chamamento aberto para a utilização do castramóvel. Para que a documentação das ONGs se vai ser um chamamento aberto, via Procuradoria Geral do Município? Isso eu acredito que não tem lógica nenhuma, a gente aguardar. Primeiro, o secretário Boniatti me falou, eu tenho gravado nos áudios que ele me mandou, que para fazer o chamamento ele está aguardando a documentação das ONGs, para ele não dar deserto. Olha, eu não acredito em uma informação como essa.
VEREADOR CLAUDIO LIBARDI (PCdoB): Vou lhe pedir um aparte.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Eu acredito que se a gente quer que o castramóvel realmente vá para a rua e ele funcione, ele, obviamente, tem que fazer o chamamento público o mais breve possível. E a gente está chegando a 90 dias da denúncia do castramóvel parado. Porque ele já está parado há dois anos, como foi anunciado nas nossas redes e até mesmo aqui na Câmara. Seu aparte, vereador Libardi.
VEREADOR CLAUDIO LIBARDI (PCdoB): Obrigado pela gentileza. Vou colocar a Comissão do Meio Ambiente à disposição. Amanhã eu tenho duas reuniões na Semma, uma às 13h30, no jurídico, e outras às 16 horas com o secretário Ramon. Então, vou... Tenho certeza que a senhora está à disposição também; eu estou à disposição; para que nós consigamos solucionar juntos da vereadora Andressa Mallmann e da Prefeitura, da forma mais célere, essa situação. Que bom. Se há uma exigência legal, que cumpramos a exigência legal. Agora, se não há uma exigência legal, que nós estritamente apliquemos a obrigação. Porque é o que eu comentei anteriormente com esta Câmara e com quem nos acompanha de casa, não é possível que valha uma obrigação para algum e para outro não valha. Então, bom, que se cumpra a lei na sua estrita disposição. Que não se crie lei exclusivamente falada. Nós não vivemos mais na época romana. Obrigado.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Exatamente. Eu fico preocupada que, na situação do CES, não precisa de chamamento público. E daí está tudo certo pagar R$ 60 mil de aluguel mensalmente. Agora, para a questão do castramóvel precisa de chamamento público. Ok, mas então façam o chamamento público. É esse o nosso apelo. Façam o chamamento público, porque as ONGs estão, sim, interessadas em participar disso. Mas se não tiver chamamento público, apenas aquelas que foram às reuniões vão mandar documentação, mas que é inócuo agora; porque, a partir do chamamento público, elas vão ter que encaminhar a documentação novamente.
VEREADORA ANDRESSA MALLMANN (PDT): Um aparte, vereadora?
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Né, vereadora Andressa Mallmann? Seu aparte.
VEREADORA ANDRESSA MALLMANN (PDT): Obrigada, vereadora Daiane. Nós conversamos sobre isso ontem, inclusive na live que fizemos sobre a causa animal, sobre o projeto de lei. São quatro ONGs que se dispuseram a participar, mas isso não é porque somente quatro ONGs se dispuseram, é porque somente quatro ONGs estavam nessa reunião. Então, mais uma vez, até, vereador Libardi, realmente esse chamamento tem que ser público, porque tem mais ONGs que querem participar e que acabam se sentindo injustiçadas, vereadora Daiane. Então, muito obrigada pelo aparte. Seria isso.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Muito obrigada, vereadora. Tanto pelas quatro ONGs ou por demais que queiram participar, a gente precisa do castramóvel. O castramóvel já foi provado e aprovado que é necessário nas comunidades. Temos mais de 18 mil animais que precisam de uma castração. Já temos as protetoras de animais e muitas ONGs fazendo serviço público. Muitas fechando as portas por não ter, inclusive a da vereadora Andressa Mallmann, por não ter mais possibilidade financeira e psicológica de continuar com o trabalho. E a gente têm um castramóvel que está parado. Então, aqui o nosso pedido é que seja urgentemente protocolado via PGM, da maneira que tem que ser a questão do chamamento público para o castramóvel. Era isso, senhor presidente. Muito obrigada.
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VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Senhor presidente, nobres colegas, vereadores e vereadoras. Eu gostaria de falar sobre uma questão, sobre a questão da pauta das mulheres, nesses últimos minutos que me restam. Ontem as nossas meninas da seleção estiveram no campo e deram uma demonstração de que a seleção brasileira feminina vem com tudo, com as meninas que jogavam no Sub-20 do Brasil e nós ganhamos da seleção japonesa. Mas o que me chamou a atenção no jogo das meninas foi a homenagem que fizeram à nossa ministra Marina Silva. As meninas demonstraram que a questão de gênero é importante não só por conta da questão do esporte, mas que há sim uma solidariedade entre as mulheres. Quando algo afeta uma, afeta todas nós. Então, as meninas da seleção fizeram uma lindíssima homenagem À Marina Silva, demonstrando a importância que Marina tem para o Brasil, para a pauta do meio ambiente e que acima de tudo ela deve ser respeitada como mulher pública, mas como uma pessoa que sempre esteve à frente da pauta do meio ambiente, e da questão do parlamento, do estado, das instituições. É claro que a mulher não tem que ser pública para ela ser respeitada, mas quando uma mulher pública não é respeitada, a gente percebe que os nossos valores, sim, estão com sérios problemas e que nós precisamos combater isso, enfrentar para que não aconteça mais. Então, as nossas meninas deram uma importante demonstração do que é a solidariedade entre as mulheres quando algo acontece. A ministra Marina Silva vem recebendo solidariedade do Brasil inteiro, e acho que nós, enquanto sete mulheres que estamos aqui, os vereadores, precisamos nos somar a isso e dizer que nós não toleramos mais esse tipo de atitude.
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Um aparte, vereadora.
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Seu aparte, vereadora Marisol.
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Só para reforçar nessa sua fala, é importante esse momento de reflexão e homenagem, e é importante que a gente reflita todos os dias, né. Há aquela frase que a gente às vezes até diz, aparece em tão lugar comum, a gente dizer que o lugar da mulher é onde ela queira estar, mas ouvir de novo, né, de alguém reincidente dizendo que esse não é o teu lugar, “coloque-se no seu lugar”, é realmente assustador e a gente precisa se manifestar sempre. Eu acho que essas nossas questões não podem ser seletivas, elas independem de qualquer ideologia partidária, elas precisam ser focadas em algo que é absolutamente sério e que as pessoas que estão nestes lugares de poder precisam ser respeitadas, então foi uma bonita homenagem e ela precisa ser uma reflexão diária de todas e de todos. Principalmente, assim, que a gente consiga compreender que os nossos lugares são efetivamente os lugares que nós temos alcançado, conquistado e que precisamos ser respeitadas onde nós estivermos.
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Exatamente, vereadora. No momento onde nós viemos discutindo, inclusive, a participação da mulher na política, vem sendo debatido a questão eleitoral, o código eleitoral em relação à repressão das mulheres, então é muito ruim que esse tipo de atitude seja manifestada e nós precisamos combater. As pessoas que falam isso, que verbalizam, que têm atitudes desrespeitosas não só com a gente, mas quando é com a gente, com as mulheres, precisam sim ser punidos, não pode ser impune esse tipo de atitude, porque quando um deputado, um senador fala isso, ele está dizendo para a sociedade que a sociedade pode falar isso também. Então, nós precisamos dar exemplo. Aí eu queria deixar aqui, falar, relacionar com a nossa cidade reflexões que a gente precisa fazer, uma crítica construtiva que quero fazer ao governo Adiló, uma reflexão. Nós, e conversávamos sobre isso lá no início da legislatura, quando a gente olhou para a foto do governo Adiló, do Executivo, do secretariado, vimos poucas mulheres. Aí, Maria de Lourdes se despediu ali do seu cargo, e aí uma reflexão que eu deixo: Uma mulher competente, que era elogiada por todos os vereadores. Qual que é o primeiro cargo que resolvem trocar? O de uma mulher! Então, de novo a gente vê a questão de gênero na nossa cidade. Faço um apelo aqui para os nobres colegas, para o governo Adiló. Será que não tem mulher competente nessa cidade para assumir cargos de liderança? Cargos de secretaria? Será que nós não temos mulheres que entendem de administração pública? Que nós sabemos que geralmente, obviamente não podemos generalizar, é claro que quando qualquer pessoa comete algum erro ela precisa ser responsabilizada por isso, mas será que nós não temos mulheres que podem contribuir com a administração da nossa cidade? Então, não é possível que o primeiro cargo alterado seja o cargo de uma mulher como a Maria de Lourdes para colocar um cara como Milton. Então isso gera revolta em mim particularmente, que nem sou do governo, nem conheço a Maria de Lourdes. Conheci o trabalho dela, fiquei revoltada, surpresa, mas deixa a reflexão se, de fato, a questão de gênero não pesou nessa hora, porque parece que quando é para trocar o cargo de uma mulher, quando é para mandar ela embora, é sempre mais fácil, mas quando é de um homem, dá um jeito, deixam ele ali, trocam de cargo, colocam em outra secretaria. Isso é lamentável. Então nós precisamos pensar se o nosso Executivo também não tem que dar o exemplo de colocar mais secretárias mulheres para que possam contribuir com a nossa cidade, porque quando uma mulher está no poder ela contribui não só com as pautas das mulheres, mas com todo mundo. Obrigada, senhor presidente.
Parla Vox Taquigrafia
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