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Mais recursos para a área social foi a defesa do presidente do Parlamento caxiense, vereador Lucas Caregnato/PT, na plenária desta quarta-feira (02/07). Durante o Grande Expediente, o parlamentar questionou decisão recente do Congresso Nacional, que anulou decreto presidencial de aumento nas alíquotas do imposto sobre operações financeiras (IOF), o qual atingia, principalmente, pessoas mais ricas.
O vereador petista disse que esteve na abertura da Conferência Municipal de Assistência Social e, entre outras temáticas, acompanhou a demanda de melhor estrutura e pessoal para os Conselhos Tutelares e demais espaços voltados ao atendimento de quem mais precisa. “Por que não tem mais CRAS (Centros de Referência de Assistência Social), Conselhos Tutelares e unidades básicas de saúde (UBSs) em nossa cidade (além dos existentes)? Porque não há orçamento e porque grandes devedores de nossa cidade seguem sem acertar suas dívidas, e é esse debate que temos de fazer”, afirma, criticando a ausência de tributação de grandes transações financeiras e a existência de pessoas ricas, usufruindo de aeronaves e outros equipamentos facilitadores, enquanto o trabalhador passa por dificuldades e acaba sobrecarregado com impostos.
Caregnato seguiu em seu raciocínio, questionando o Congresso Nacional por ter derrubado recentemente o decreto presidencial de aumento nas alíquotas do imposto sobre operações financeiras (IOF), o qual, segundo ele, atingia quem tem mais riquezas. “O IOF tem como objetivo principal taxar os super-ricos, que deveriam pagar mais impostos. No caso do trabalhador, defendo que tem de pagar menos impostos. A classe média, hoje,paga muito imposto”, lamentou.
Na opinião do vereador, o agricultor familiar também não deveria ser taxado, entretanto, quem atua no agronegócio com grandes valores, sim. “O cara que vende commodities do agro e tem bilhões na conta tem de pagar mais. Isso é equidade e temos de encarar esse debate com seriedade. São muitos os recursos necessários para as políticas públicas da assistência social e precisam sair de algum lugar. Eu defendo que saiam de quem tem mais dinheiro”, enfatizou o presidente, finalizando seu pronunciamento.