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Durante a sessão ordinária desta terça-feira (13/05), Moroni Lima, o supervisor da Associação Vila Gauchinha de Futsal de Caxias do Sul (AVGF), e o diretor da entidade, Eversom Moraes, vieram à tribuna para chamar atenção da Casa Legislativa para o futsal amador do município. Na opinião deles, não há espaço para realizar treinamentos e jogos.
Lima explicou que, atualmente, a modalidade é de alto rendimento na cidade, possuindo o programa de incentivo Pró-Esporte, o que demanda que os treinamentos ocorram diariamente, em ginásios. “Somos a única equipe do município a representar o futsal no campeonato estadual da Série Ouro”, argumentou Lima, explicando que é preciso ter, no mínimo, 30 atletas na equipe para manter o time o ano inteiro.
Ao explanar sobre a questão da democratização dos espaços esportivos de Caxias do Sul, informou que a instituição só recebe a permissão de praticar em ginásios por até três dias semanais, o que dificulta a rotina de treinamentos do time. Os dirigentes revelam altas expectativas para encontrar espaços onde jogar toda vez que ocorrem atividades relacionadas à modalidade. Para Lima, falta entendimento da Secretaria do Esporte e Lazer, que não estaria reconhecendo o potencial e as circunstâncias da modalidade.
Pediu aos vereadores da Casa atenção para a situação, a fim de evitar que o time caxiense seja retirado, em razão do cansaço advindo das persistentes tentativas de alugar ginásios esportivos por mais tempo, e não obter resposta alguma.
Eversom Moraes, o diretor da associação, destacou que o sub-20 feminino da AVGF não vai mais existir, mesmo sendo o único representante da Serra Gaúcha na Série Ouro. O motivo é a falta de lugares para os treinamentos da equipe, ressaltou. Também comunicou que a diretoria da unidade vai mudar, e virão profissionais de Porto Alegre. Informou que a equipe da instituição está exausta de seguir adiante, tendo que brigar e insistir por melhorias, sem ser ouvida. “Fizemos uma proposta ao prefeito, referente à construção de um ginásio, que custaria R$ 5,5 milhões, e até hoje, quatro anos depois, nunca recebemos uma resposta”, lamentou Moraes.