VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Bom dia, senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Infelizmente no dia de ontem e hoje eu faço esse voto de pesar pelo falecimento do Seu Elido Dalcy Lamperti, de 85 anos. Tenho certeza de que muitos de vocês vão conhecer a filha do Seu Elido, que é a Lenara, que trabalha na SMU. Então foi o pai da Lenara, uma servidora de... Acho que é mais de 30 anos provavelmente aqui do município de Caxias do Sul, professora, foi diretora em diversas escolas e hoje trabalha na SMU, Secretaria Municipal de Urbanismo. Então, uma amiga pessoal que a gente conquistou aí durante essas caminhadas, principalmente trabalhei com ela no ano de 2020, na Secretaria Municipal de Urbanismo, e ontem à noite o seu pai, que estava já há alguns dias hospitalizado, veio a falecer.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Permite um aparte.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Peço a palavra, senhor presidente.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Então, que Deus conforte o coração de todos nesse momento tão difícil. Só lamentar, infelizmente, a morte do seu pai. Seu aparte, Cadore.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Vereador Bressan, eu não conheci o pai da Leonara, mas conhecendo ela, pela amizade que eu tenho com ela, pela pessoa que ela é, também quero deixar o meu abraço, meu conforto e que ela tem a força nesse momento de dor para superar essa grande tristeza que com certeza é a perda do pai. Era isso. Meu muito obrigado.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Cadore. Lamentar mesmo, e, que nem ontem à noite estava falando com a Lenara, que Deus conforte o coração de todos, que o momento a gente sabe que é difícil, mas, com certeza, o pai dela deixou um grande legado, porque ela é uma pessoa de extrema confiança, competente e está sempre à disposição dos munícipes de Caxias do Sul. Então a gente só tem aqui a lamentar o falecimento do seu pai. Era isso, senhor presidente.
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VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Obrigado, senhor presidente. Eu só queria parabenizar aqui a nossa Brigada Militar, na pessoa do comandante Vargas, que ontem eu tive uma surpresa que me deixou muito feliz, não só eu, mas toda a comunidade de Fazenda Souza, onde a cavalaria da Brigada estava passeando em todos os Bairros de Fazenda Souza ontem, fazendo... Parecia um desfile, sabe? Trabalhando, não é, estavam trabalhando, mas, enfim, passando pelos bairros de Fazenda Souza e as pessoas ficaram muito felizes e disseram como seria bom que fosse sempre, que a gente se sentiria tão seguro. Então queria parabenizar então a nossa Brigada Militar, em nome do comandante Vargas, pelo excelente trabalho que está começando a fazer no interior da nossa cidade. Era isso, senhor presidente.
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VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Obrigada, presidente, colegas vereadores, quem nos acompanha. É com muita felicidade que eu faço hoje um voto de congratulações a Lanches Lovat. Acho que todo mundo aqui conhece. Em julho de 2023, está comemorando 40 anos de história. E vamos falar a verdade aqui, de muita comida boa. Isso é bom demais. A Lanches Lovat foi fundada pelo Sr. Odessio Lovat, ele que deixou a colônia para trabalhar como caminhoneiro em 71, sempre muito empreendedor e, em 73, montou uma fruteira ali na Rua Sinimbu, ao lado da antiga Funerária Curtolo. Depois disso, uma lancheria na Avenida Júlio de Castilhos, o lado da Casa Saldanha. E aí, em 1983, em 1º de julho, ele fundou a então Lanches Lovat, na Júlio de Castilhos, onde fica hoje, no coração da cidade. As pessoas que frequentam o centro de Caxias do Sul, presidente Dambrós, conhecem muito, porque esse é um tradicional ponto, aquele do cafezinho, dos lanches, do pastelzinho com massa caseira. (Risos) Os colegas falando do pastel que é uma delícia, do bolo, enfim, daqueles lanches feitos com muito carinho, além do almoço tradicional. É importante que a gente fale que tem o gostinho de comida caseira, porque tem o gostinho de família, e aí precisa lembrar que, nessas quatro décadas de história, alguém muito importante também do lado do Seu Odessio, a Sra. Vanice, que sempre ajudou muito. Então aqui esse voto de congratulações pelos 40 anos ao Seu Odessio, à Dona Vanice e aos filhos do casal, o Ezequiel e o Rafael que, desde pequeno, sempre estiveram ali presentes também acompanhando e atendendo os clientes. Então, parabéns ao Seu Odessio e à família por esses 40 anos. Nós aqui da Casa desejamos muita prosperidade, muita longevidade aos Lanches Lovat. Obrigada, presidente.
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VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Bom dia a todas e a todos. Bom dia a quem nos acompanha de casa. Ter ido à Brasília para tratar da questão do Campos da Serra foi muito desafiador, porque a gente sempre espera voltar com o máximo de respostas possíveis para um assunto que ele é tão caro, se tornou tão caro para o meu mandato. Vocês sabem que já, mais de um mês atrás, eu trouxe esse assunto aqui na tribuna para que a gente tomasse ciência do que estava acontecendo. A situação, ela continua ocorrendo, os leilões, eles continuam acontecendo no Campos da Serra e a gente continua, às vezes, se sentindo impotentes perante a situação, mesmo sabendo dos nossos esforços, do quanto a gente está se mobilizando, está tentando fazer diversas ações para que a gente consiga garantir a moradia para aquelas famílias. A gente ainda se sente impotente perante a situação. Eu fui especificamente para falar com a Caixa Econômica Federal sobre a situação do Campos da Serra, tive a oportunidade de passar na Conferência Nacional da Saúde, tive a oportunidade de participar da solenidade dos 10 Anos da Secretaria das Mulheres da Câmara de Deputados. Então, Brasília, ela tem essa característica de ter diversas agendas. Reuni também com o secretário da Secretaria Nacional de Juventude, onde a gente conversou sobre diversos projetos da Secretaria que eu também vou trazer aqui no Grande Expediente. Mas eu quero iniciar falando especificamente sobre a questão do Campos da Serra. Eu vou recapitular um pouquinho a situação do Campos da Serra. Vocês sabem, são 154 famílias que sofrem, que correm o risco de serem despejadas, de terem os seus apartamentos leiloados por dívidas de cotas condominiais. Como que essas dívidas foram adquiridas? A maioria, durante a pandemia onde as famílias tinham que escolher entre comer e pagar o seu condomínio. Condomínio esse que o valor é de R$ 170, 180, 150. O valor do apartamento é R$ 50, é um valor simbólico, que as famílias conseguem arcar e pagar. O valor do condomínio não; é um valor alto, um valor que nós pagamos para morar nos nossos apartamentos do centro da cidade. Então as famílias, que na sua maioria, não são usuárias apenas do Minha Casa, Minha Vida; são também usuárias de outros programas sociais, como o Bolsa Família, se colocam na situação de ter que escolher entre pagar todas as suas contas e comer. E a gente sabe que, quando a gente fala da fome, a fome tem pressa e fala mais alto, e essas famílias acabam por adquirir dívidas. E quando a gente trata da questão da dívida condominial, a gente está falando que a inadimplência dos conjuntos habitacionais, que não é um caso específico de Caxias do Sul, não ocorre só no conjunto habitacional do Campos da Serra, esse caso está ocorrendo no Brasil inteiro, em muitos conjuntos habitacionais do Minha Casa, Minha Vida, a gente tem diversos fatores, um deles é a questão de que os usuários desses conjuntos habitacionais são usuários de outros serviços, como o Bolsa Família, como eu havia dito. A gente também tem que a taxa de inadimplência deles é maior do que a taxa de inadimplência geral, que é de 10%. Então a gente sabe que a questão de dívida que eles têm, normalmente, vai continuar acontecendo e vai ser ainda maior. A tendência não é que diminua, e eles consigam, ao longo do tempo, arcar com o condomínio; a tendência é que eles continuem tendo essa dívida e que essa inadimplência com os condomínios, nos conjuntos habitacionais do Minha Casa, Minha Vida, continue sendo uma realidade. Outra questão é que a gente tem no nosso Código Civil que o condomínio, ele é cobrado, também, para que seja feita a manutenção da edificação, a manutenção do PPCI, para que seja feita a troca dos extintores e a limpeza das caixas da água. Quando a gente não tem o pagamento do condomínio, a gente não tem como pagar por esses serviços que são essenciais e que são previstos no código civil. Se a gente não tem esses serviços sendo prestados, a gente tem... a gente bota em risco a vida dos condôminos, porque a gente sabe a importância de ter um PPCI em dia, a gente sabe a importância de ter um extintor em dia, a gente sabe a importância de ter a caixa da água limpa, para que a água seja potável, para que ela seja de qualidade, para que ela não tenha nenhuma bactéria. Então a gente sabe que isso também está colocando em risco a vida das pessoas. Além disso, para mim, outra questão principal é o fato desse caso se tornar um modelo de negócio, tanto para as administradoras de condomínio tanto para os empresários que estão adquirindo os apartamentos desses conjuntos habitacionais de faixa um, que são 90% financiados pelo poder público, 90% financiados com o nosso dinheiro, com o dinheiro do contribuinte, para que pessoas de baixa renda, que necessitam desse programa, tenham a dignidade de ter um teto para morar. Isso pode se tornar um modelo de negócio, uma vez que, vendo a possibilidade de os empresários adquirirem nesses leilões apartamentos, assim, aumentarem os seus bens. O que eles fazem? Eles compram um apartamento e fazem com que a pessoa que lá morava antes se torne locatária daquele apartamento. (Manifestação sem uso de microfone.) E é exatamente isso, vereador, o desespero da pessoa que não tem onde morar ou a pessoa paga o aluguel ou ela vai morar na rua. E o que vai acontecer com a maioria das pessoas é que elas vão acabar indo morar na rua, porque o valor de R$ 400, de R$ 500 não vai ser um valor viável para aquelas pessoas, porque antes era 50. Cinquenta era um valor possível, 500 não é. E a gente não pode admitir que um local que foi 90% financiado pelo poder público seja agora ocupado por pessoas de alta renda. A gente sabe que essas pessoas têm a possibilidade de adquirir bens, de adquirir apartamentos em outros locais e não em locais do Minha Casa, Minha Vida. Esses locais foram feitos para as pessoas que necessitam deles, para as pessoas que precisam de políticas públicas sociais. E é para essas pessoas que a gente tem que defender que o Minha Casa, Minha Vida seja garantido. É por isso que a gente tem que, sim, estar muito disposto a estar junto a esses moradores do Campos da Serra nessa luta. Eu já ouvi muito as pessoas falando: “Ah, mas não pagou tem que ser despejado mesmo.” Mas a gente precisa parar para pensar. Em quantos momentos da nossa vida a gente já passou por dificuldade? Em quantos momentos a gente já precisou da ajuda de alguém? E se alguém não nos ajudasse? E se a gente sempre deixasse o outro se virar? Sempre deixasse o outro... Sem pensar no outro. Então a gente não pode pensar que o outro merece estar passando por isso. A gente tem que pensar que o outro merece ter a sua casa, merece ter a moradia digna garantida. A gente apresentou para a Caixa Econômica Federal, apresentou para a deputada Denise Pessôa. Peço uma Declaração de Líder para a bancada do Partido dos Trabalhadores.
 
PRESIDENTE ZÉ DAMBRÓS (PSB): Segue em Declaração de Líder, Estela Balardin.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): A gente apresentou para a Caixa Econômica Federal, para a deputada Denise Pessôa, juntamente com o deputado Pepe Vargas, que estavam acompanhando a reunião com a Caixa, a proposta de uma política pública de custeio do condomínio de conjuntos habitacionais de baixa renda. Não de 100% do valor, mas de pelo menos o valor dessa taxa que é dos trabalhos e das coisas que têm que ser realizadas, que são impostas no código civil, que foram as coisas que eu citei: que é a manutenção do PPCI, a manutenção predial, a troca de extintores, a limpeza da caixa d'água. Essas coisas que falam diretamente em respeito à qualidade de vida daqueles moradores. Que isso seja custeado pelo poder público. É importante nós pensarmos nessa possibilidade, defendermos isso, defendermos isso perante o governo federal, principalmente para que a gente não veja mais casos como esse, de pessoas perdendo o seu apartamento, continuar acontecendo e para que a gente consiga garantir que as pessoas tenham essas manutenções necessárias nos seus prédios garantidas. Então é importante...
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Um aparte, vereadora.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Já lhe concedo. Então é importante a gente pensar políticas públicas nesse sentido, pensar uma reformulação do nosso código civil, no que diz respeito a quem pode ter acesso ao Minha Casa, Minha Vida no caso de um apartamento leiloado. Porque a gente não pode aceitar uma pessoa de alta renda estar ocupando aquele espaço 90% financiado pelo poder público. Seu aparte, vereador Rafael Bueno.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Bom, vereadora Estela. Então, pelo que eu vi, não teve desfecho nenhum da reunião lá em Brasília. Tiveram alguns encaminhamentos. Mas nós tivemos dois secretários da Habitação aqui no município de Caxias, o vereador Fiuza e o vereador Renato Oliveira, que fizeram um excelente trabalho. Mas quando, principalmente o vereador Renato, que eu estive por diversas oportunidades, que entregou apartamentos do Minha Casa, Minha Vida, os últimos no Governo Dilma, centenas de apartamentos, vereadora. Quando eles são... Eles passam por todo um processo até chegar à entrega da chave. Passa por uma formação, palestras, conversas. Eles chegam lá cientes que eles têm contribuição com o valor da prestação, o valor de condomínio. Tem cursos de como viver em comunidade. É todo um acompanhamento com a Universidade de Caxias do Sul e com a prefeitura. Pois bem, vereadora, eu não acho justo a grande maioria do coletivo ter que pagar por um número mínimo, porque, vereadora, eles já têm redução de água, da tarifa social, da tarifa de luz, não é. E aí, vereadora, são regras, a gente tem que aprender a viver com regras na comunidade. Todos eles, a grande maioria, desse pessoal, eles já ganham auxílios do governo federal. E aí prejudica as outras pessoas. O secretário Wagner Petrini está fazendo um bom trabalho na Secretaria, só que ele tem que bater casa por casa agora, as matérias estão sendo divulgadas, porque as pessoas não pagam Funcap, a parcelinha do Funcap, R$ 70. Se a gente defender essas pessoas que não pagam, a gente deixa de construir novas casas para as pessoas que estão em áreas de risco e querem morar em uma área confortável que tenha dignidade.
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Um aparte, vereador?
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Então a gente não pode incentivar aquelas pessoas que não querem pagar. A gente tem que valorizar essas pessoas que pagam e ajudam a construir novas moradias para as pessoas que não têm condições. Raras exceções, talvez, não é? Porque senão a gente incentiva outras pessoas a não pagarem e ninguém paga, aí a prefeitura vai ter que pagar, o governo federal, o governo do estado.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Muito obrigada, vereador.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Um aparte, vereadora.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Já lhe concedo. Eu acho que a gente está equivocado quando a gente fala que as pessoas não querem pagar. Se a gente conhece a realidade dos moradores do Campos da Serra, e eu sei que você conhece, você sabe que eles não conseguem pagar. A maioria são mães solos, que têm mais de cinco filhos, moram em apartamento de dois quartos. E eles, às vezes, não tem comida dentro de casa. E você quer dizer que eles não querem comprar comida? Que eles preferem, eles optam por passar fome? Aqueles moradores eles preferem não ter o que comer dentro de casa? É isso, vereador, que você quer me dizer que eu tenho que acreditar?
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Um aparte, vereadora.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Então, se eles não querem pagar o condomínio, eles não têm dinheiro para comprar comida, eles não têm dinheiro porque eles não querem? Então eles não conseguem pagar. Não é que eles não querem pagar, vereador. É isso que a gente tem que entender. A gente não está falando de pessoas que estão sendo inadimplentes por vontade própria, elas estão sendo inadimplentes por falta de oportunidade. Elas estão sendo inadimplentes porque, muitas vezes, elas sentem fome. Elas têm que comprar comida ou pagar suas contas.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Um aparte, vereadora.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Já lhe concedo. Os encaminhamentos com a Caixa foram: a Caixa Econômica Federal está analisando junto com o jurídico deles se eles foram autuados juntos no processo, para que eles possam averiguar, se eles foram autuados, como eles podem ajudar juntamente com o juiz, porque a gente falou aqui de Caxias do Sul. O juiz disse que não está mais no âmbito estadual, agora já está no âmbito federal. Estando no âmbito federal, quem poderia ajudar melhor seria mesmo a Caixa Econômica. Então a Caixa Econômica está analisando internamente os processos, se eles foram autuados, se eles têm como analisar os processos. Nos pediram diversas informações que nós tínhamos para eles poderem ajudar, juntamente ao juiz. Também nos deram a ideia de falarmos com o Ministério Público Federal sobre a questão de desvio de finalidade. O Minha Casa, Minha Vida tem a finalidade de ajudar pessoas de baixa renda e, uma vez que pessoas de alta renda estão comprando os apartamentos, há um desvio de finalidade do programa. Portanto, a gente vai oficiar o Ministério Público Federal sobre essa questão do desvio de finalidade, eu, o deputado Pepe Vargas, a deputada Denise Pessôa estaremos fazendo isso na semana que vem. Seu aparte, vereador Fiuza. Depois, vereadora Rose.
VEREADOR LUCAS DIEL (PDT): Eu havia pedido antes, vereadora.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Primeiramente, parabenizar a senhora por buscar soluções para auxiliar aquelas pessoas do Campos da Serra, o qual a gente também tem um apreço e um carinho. Mas a gente também precisa entender da responsabilização que nós precisamos ter para que esse projeto, que é tão bonito, que é proporcionar uma moradia de dignidade ás pessoas de baixa renda, de elas poderem também, poderem cumprir com a sua contra partida. E, quando a senhora fala de que daqui a pouco elas não têm condições, a gente entende, principalmente na pandemia que houve um período muito difícil, mas não significa dizer que, infelizmente, elas não possam cumprir também com seus compromissos. Em 2018, o vereador Renato lembra muito bem, como nós estávamos ali de secretário, para que mais de 80, 100 pessoas com os contratos do Funcap não pudessem perder as suas moradias, através desta Casa nos auxiliaram a aprovar um projeto de lei do Refis para condicionar àquelas famílias para continuarem com a sua moradia com dignidade. Neste caso aqui, em específico, pelo que eu entendi, elas estão passando um momento difícil no que se refere à situação condominial, que é algo particular e que, diante de lei, os advogados que tem aqui nesta Casa podem nos aferir e nos auxiliar melhor, mas é uma questão que quando elas, infelizmente, não cumprem com esse rito do condomínio, elas têm, infelizmente, a condição de perder o imóvel, se assim não cumprir. Então, várias coisas são necessárias que nós venhamos mudar nesse projeto, principalmente no que se refere a construções de muitas habitações, acima de 250 imóveis. Nós entendemos qu
e, acima de 250 imóveis habitacionais construídos, não damos condições àquelas famílias de terem todos os serviços próximos delas, que é saúde, educação, escola, creche. Então é preciso, sim, nós nos debruçarmos para fazer com que esse projeto Minha Casa, Minha Vida seja de fato um projeto que traga dignidade às famílias. Mas, na contrapartida também, o governo federal poder fomentar serviço e renda para que não aconteça esse tipo de situação. Muito obrigado. Parabéns!
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Muito obrigada, vereador. Vereadora Rose.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Eu ia dizer que... Nem vou falar muito. Mas eu ia dizer que às vezes a gente se choca quando nós falamos de isentar ou de fazer algum tipo de coisa quando a família é de baixa renda, né? Nós aqui já votamos, como foi colocado pelo vereador Fiuza, Refis para a classe média, até para loteamentos maiores. Então, como é uma questão particular, tem que ter um olhar particular. Mas não dá para nós, aqui, não nos solidarizarmos com essas famílias e ver uma alternativa para que seja feito. Claro que não vai ser sempre, vai ser num primeiro momento. Depois tem que ver uma avaliação posterior. (Esgotado o tempo regimental.) Nesse mesmo condomínio tem problemas de IPTU. Eu passei um caso para a vereadora de uma moradora que deve 27 mil de IPTU e que não está conseguindo. Então isso é do poder público, que precisa ser visto. E que também aqui, publicamente, eu demando novamente esse pedido, porque a gente sabe que tem outras pessoas nessa situação. Obrigada.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Muito obrigada. Obrigada, presidente.
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PRESIDENTE ZÉ DAMBRÓS (PSB): Obrigado. Próximo vereador inscrito, Clóvis de Oliveira Xuxa. Clóvis de Oliveira Xuxa, da tribuna.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador Xuxa, o senhor me permite um aparte? Só para não interromper o seu raciocínio.
VEREADOR CLOVIS XUXA (PTB): De imediato, vereador.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Bom, vereador, eu não tinha mais como pedir aparte para a vereadora Estela. Mas, vereadora, a senhora entendeu aquilo que eu quis falar. Eu não falei aquilo que a senhora afirmou que eu falei. E, vereadora, como é que esse pessoal agora tem dinheiro para pagar aluguel de R$ 400, R$ 500, mas não tinha 150 para pagar a prestação? (Manifestação sem o uso do microfone.) A senhora disse que agora eles não estão morando naquilo que era deles. Então, vereadora, é assim. O que tem que ser feito? Uma grande fiscalização dessas pessoas que alugam, dessas pessoas que vendem, dessas pessoas que sublocam. Porque muitas dessas situações que a senhora apresenta é disso: pessoas que alugam, vendem, sublocam, nunca pagaram. E a senhora sabe que tem muitos desses, e que agora não querem nem pagar. Aí o que acontece? A Prefeitura sempre tem que dar chance, chance, chance, chance, chance. E é o meu dinheiro. Meu pai e minha mãe ganham fator previdenciário, um salário mínimo de aposentadoria e têm que continuar ajudando pessoas que não querem a chance e nunca se ajudam na chance? Então é muita chance, chance, chance. E aquelas pessoas que querem pagar para ter a sua casinha e ajudam, agora o secretário Muleke tem que ficar batendo nas portas, porque 70% da prefeitura, vereador, 70% da prefeitura...
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Questão de Ordem, presidente.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Não, vereador...
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Uma Questão de Ordem.
PRESIDENTE ZÉ DAMBRÓS (PSB): Pois não.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): O artigo 195, que fala sobre apartes, diz que não serão permitidos apartes cruzados, paralelos e cruzados quando estiver na... O vereador Xuxa nem começou a falar, não vai falar sobre esse assunto, e esse aparte é um paralelo cruzado. Não tem sentido fazer aparte quando o vereador nem começou a falar. Então, no devido momento, o vereador Rafael peça Declaração de Líder e fale sobre esse assunto.
PRESIDENTE ZÉ DAMBRÓS (PSB): Por favor, Rafael Bueno, conclua.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Só para concluir, vereador Xuxa. Obrigado pelo seu aparte. Então, em nenhum momento, vereador...
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Eu quero pedir uma... O vereador continua falando.
PRESIDENTE ZÉ DAMBRÓS (PSB): Ele já está encerrando. Por favor, encerra, Rafael.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Então, em nenhum momento eu falei, afirmei aquilo que a vereadora Estela disse que eu falei da tribuna. Obrigado, vereador Xuxa, pela sua compreensão. Tem pessoas que passaram pela presidência e não conseguiram entender ainda o Regimento.
PRESIDENTE ZÉ DAMBRÓS (PSB): Com a palavra, vereador Xuxa. Grande Expediente, vereador Xuxa.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Só uma questão de ordem, presidente. O vereador Rafael Bueno, ele tem sistematicamente falado a meu respeito dando a entender que em 2018 eu fui o presidente, que eu sou suplente. Eu entendo o Regimento sim. Tanto que eu estou citando, eu estou citando o Regimento.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Presidente, qual que é o artigo que ele está falando? Ele que pegue a Declaração de Líder e fale no momento dele.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Artigo 195 [ininteligível].
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Não, não existe isso aí, presidente. Ele que se detenha no tema. Está interrompendo aqui o orador.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Ele que está falando, presidente...
PRESIDENTE ZÉ DAMBRÓS (PSB): Por favor. Por favor.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Uma Questão de Ordem que não tem nada a ver.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Ah, vereador!
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): O vereador Xuxa nem começou a falar e ele...
PRESIDENTE ZÉ DAMBRÓS (PSB): Por favor. Com a palavra então. Com a palavra, vereador Xuxa, no Grande Expediente.
VEREADOR CLOVIS XUXA (PTB): Bom dia, presidente. Bom dia, nobres colegas vereadores. Bom dia ao pessoal que está nos assistindo através da TV Câmara. Eu vou divulgar aqui algumas ações do nosso gabinete. O vereador Xuxa, juntamente com nosso gabinete, sempre agrega todo mundo, respeita a posição de cada um, por isso estamos sempre fazendo nossas ações e sempre temos êxito. Nesse domingo, dia 2 de junho, estivemos realizando a 2ª Edição da Feira de Artesanato, região do Bairro Serrano. Estivemos como parceiros, como os amigos, convidamos a presidente do bairro, a Sra. Justina, que é a presidente do Bairro Serrano, também convidamos o Sr. João Fagundes, presidente do Bairro Jardim Eldorado. Também convidamos para fazer parte dessa 2ª Edição da Feira de Artesanatos, convidamos aí também os nossos expositores, nossos feirantes que também fizeram parte dessa feira de artesanato, no domingo dia 2, também convidamos a ONG Ação Animal, a qual tenho um carinho especial por essa ONG Ação Animal que a responsável, a Daniela, é a responsável pela ONG. Tenho um grande apreço e também convidamos a fazer parte dessa segunda ação aí o grupo Alarme Falso, também convidamos radialista Azambuja, da Rádio Difusora, convidamos o Edinho também, que fez a parte da locução e convidamos um grupo gaúcho que fez parte então da 2ª Edição da Feira de Artesanato, região Serrano. Recebemos a presença de pessoas ilustres. Recebemos a presença aí do vereador Bressan, que esteve lá com seu gabinete no Bairro Serrano e fez uma explanação muito boa, uma explanação muito válida para a nossa comunidade, que é a necessidade das entradas do bairro. Também tivemos a oportunidade de receber uma pessoa que eu quero muito bem, uma pessoa que eu tenho muito apreço, trabalhamos como vereadores aqui na Câmara de Vereadores, hoje ele é prefeito, o senhor prefeito Adiló Didomenico. O senhor prefeito Adiló Didomenico, ele subiu ao palco e fez uma explanação e deixou a comunidade do Bairro Serrano muito esperançosa, porque a nossa dificuldade ali é a entrada do Bairro Serrano. Então, o senhor prefeito municipal, subindo no palco, anunciou uma alteração de trânsito que será feito na entrada do Bairro Serrano. A BR-116, Travessão Leopoldina que sai do bairro e vai até a BR-116 e também a Rua Francisco César Mazzocchi. Nós conhecemos porque é em frente à Imobiliária Minetto, uma imobiliária muito conhecida. Nós conhecemos. É bem conhecida ali em frente à Imobiliária Minetto, onde vai ter essa alteração de trânsito, onde vai ser feito uma caixa de refúgio melhor para nós podermos entrar com nossos carros e também vai ter um acesso melhor para o nosso bairro. Ficamos muito felizes, prefeito, o senhor está cumprido o que o senhor prometeu para este vereador. Este vereador, está sempre do seu lado conversando, estaremos juntos, traçando metas para que nós possamos fazer ainda mais por aquela comunidade que necessita tanto chegar em casa sem sofrer acidente. Então, atenção Bairro Serrano, região do Bairro Serrano que é grande, tem o Eldorado, tem o Jardim das Hortênsias, Jardim Iracêma, Santo Antônio. Tem tantos bairro ali que usam essa entrada, BR-116 entra na Travessão Leopoldina e pega ali a Av. Santo Antônio Serrano, onde vai sofrer, graças a essa obra que o prefeito está fazendo, vai fazer. Também quero agradecer de coração uma pessoa que nos ajudou muito. Nós temos, desde 2001, assim que nós assumimos o mandato aqui nós já chamamos o prefeito, chamamos secretário Alfonso, porque é um conhecedor da BR-116. O secretário Alfonso é um conhecedor da BR-116. Nós o chamamos para uma reunião. Estivemos lá no local, estivemos lá no local caminhando, olhando e o secretário Alfonso falou: “Tem que ser feito algo aqui na entrada do Bairro Serrano, na BR-116”. E esse final de semana, nesse domingo, o prefeito anunciou que vai ser feita a obra. O secretário Alfonso foi à cidade de Vacaria, na semana passada, e trouxe, em mãos, o projeto já assinado, que já está tudo certo, para nós agora, no segundo, ou terceiro... No segundo trimestre iniciar essa obra que é de tanta necessidade para o Bairro Serrano, tanta necessidade que tem para o Bairro Serrano. Secretário Alfonso, nosso respeito, nosso carinho, porque a comunidade precisa dessa entrada. Nós precisamos chegar em casa com segurança. Nós precisamos sair da BR-116 e acessar a entrada do bairro com segurança, e ali estava dando muito acidente, e, agora, graças a Deus, o prefeito municipal, agradeço mais uma vez pelo senhor essa sensibilidade de olhar para aquela comunidade, que vai ir iniciar a obra aí, dentro de poucos meses, onde o Bairro Serrano ficará muito grato por essa obra, onde vai ter esse acesso para o Bairro Serrano aí logo. O seu aparte, vereador Bressan?
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Xuxa. Eu gostaria de agradecer o convite que o senhor me fez. Eu estive por lá no domingo. Levei o meu gabinete junto para prestigiar esse belíssimo evento que o senhor promoveu; está de parabéns. A gente sempre diz que, quando as coisas boas acontecem em determinados pontos da cidade, onde o vereador está sim à frente da comunidade, como o senhor está lá, a gente gosta, eu gostaria sim, que também tivesse na nossa região. Então a convite até do senhor e quero me somar, com certeza, se nós pudermos fazer uma na região do Bairro Esplanada será muito bem aceita pela comunidade lá porque essas feiras atraem muitas pessoas, moradores do bairro que talvez no domingo não tenham aonde ir e acabam fazendo uma visita e isso já dá uma geração de renda, trabalho e emprego, porque é uma relação comercial que existe entre as pessoas. E é bom ir lá conversar, está dentro de um parque. O prefeito esteve por lá e anunciou algumas obras, modificações de trânsito, a pedido do senhor, que vai acontecer. Temos certeza absoluta que nós vamos trabalhar forte aí na questão da frente de acompanhamento e em defesa a Rota do Sol e também a BR-116.
VEREADOR GILFREDO DE CAMILLIS (PSB): Uma Declaração de Líder ao PSB.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Eu tenho ali no bife, nós vamos ter ali com certeza uma interseção que precisa o quanto antes em meio de pista para poder atravessar somente uma das pistas. E aí ter mais segurança trânsito e, juntamente, nós vamos nos unir aqui os vereadores, junto com o senhor, para nós reivindicarmos e conseguirmos. Então, vereadora Xuxa, quando um vereador faz as coisas acontecerem para a comunidade, o outro vereador não precisa querer ganhar os méritos, mas tem que ir lá e se somar. Quem se soma ajuda, quem se soma constrói. Ninguém faz nada sozinho. Parabéns pelas iniciativas. Obrigado.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Uma Declaração de Líder ao PTB. Permanece Xuxa com a palavra. Um aparte, Xuxa?
PRESIDENTE ZÉ DAMBRÓS (PSB): Segue em Declaração de Líder, Clóvis Xuxa.
VEREADOR CLOVIS XUXA (PTB): Obrigado, presidente. Eu sempre tive orgulho de estar nesta Casa, porque eu tenho esse dom de agregar os nossos vereadores. Eu tenho uma amizade, um apreço por todos os nossos vereadores. E também tenho uma amizade e apreço aí pelo prefeito, porque a minha intenção aqui na Câmara de Vereadores é construir, sempre construir para a nossa comunidade, para a nossa sociedade, para o nosso trabalhador. Eu tive o prazer de ser convidado pelo prefeito municipal, na semana passada, estivemos reunidos numa reunião online junto com o DNIT e a Sul Gás para definir, para tratar assuntos sobre a definição do trecho em frente ao Planalto. Um trecho que foi duplicado e, passando a Igreja São Romédio, ali tem um afunilamento, fica difícil para acessar os cabos ali, já há 60 anos que estamos passando por essa dificuldade. Para vocês se situarem bem, passa a BR-116, em frente o Planalto, descendo tem a Igreja São Romédio. Depois dali tem um estreitamento de pista, onde ficam só duas pistas para carros subirem, para os carros descerem. E, logo mais, na frente tem a rotatória aí da Avenida São Leopoldo. Ali que, conversa com o Mauro Pereira, e ele assinalou, que esteve em Brasília, conversou com o Renan Filho, que é o ministro aí do transporte, falando que tinha verba já e interesse do ministro em fazer essa duplicação. Nós fomos atrás de saber qual é o empecilho que tinha que não “desilhava” essa obra. Estamos trabalhando fortemente junto com prefeito e mais outras pessoas para nós conseguirmos destravar essa obra, para que saia do papel, e venha acontecer essa duplicação aí da BR-116. Na reunião aí o Dnit se colocou um pouco atencioso, porque se trata de uma rede de gás que passa por baixo do chão e, pelo outro lado, a Sul Gás falou que não teria problema de passar a rede, porque a rede está bem compactada. Ali é um terreno forte, é um terreno bom, um terreno que não precisou impactar muito o chão, onde o Dnit poderia, sim, executar essa obra sem problemas. Daí falou o Dnit, se colocou a disposição, o prefeito municipal, sempre carinhoso e sempre tentando achar o melhor para o nosso povo de Caxias do Sul, ele se colocou, assim, à disposição do Dnit, se colocou à disposição aí da Sul Gás e falou que o que dependesse do poder público, ele iria ajudar para que essa obra saísse. A Sul Gás falou a mesma coisa, a partir de hoje, estarei elaborando documentos para que vocês possam ter documentados tudo que nós tratamos hoje, eu passo [ininteligível] e documento em passará aí para o Dnit. O Dnit, assim, ficará esperando esses documentos e sempre informando ao poder público o andamento e assim que estiver mais avançado esse projeto, dessa duplicação da BR-116, em frente ao Planalto, ali em frente ao São Romédio, ele estará, nós anunciando, e, com certeza, a Frente Parlamentar também se coloca à disposição. Nós criamos a Frente Parlamentar aqui nesta Câmara de Vereadores composta com oito vereadores e esses oito vereadores estão fortalecendo muita a Frente Parlamentar. Isso é muito importante nós irmos para a discussão, conversar e traçar o que fica melhor para cada pessoa, sempre o nosso objetivo da Frente Parlamentar é agregar as pessoas, agregar os pensamentos, ajustar os projetos para que quem ganhe seja nossa comunidade. Então, feliz hoje, por estar anunciando essa obra que o prefeito municipal... É um pedido meu, em 2021, um pedido deste vereador, um pedido do nosso gabinete, essa obra que vai acontecer na entrada do Bairro Serrano, e, tenha certeza, prefeito, vai ajudar muito aquela comunidade, porque aquela comunidade tem mais de 60 mil habitantes ali que usam a BR-116 para chegar nas suas casas.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Permite um aparte, vereador?
VEREADOR CLOVIS XUXA (PTB): O seu aparte, vereador.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Vereador Xuxa, lhe parabenizo, eu também fui convidado pela sua pessoa e lhe falei que era difícil de poder presente. Parabenizo pelas lutas junto da, enfim, da comissão que está à frente. Eu fiquei sabendo também que a Sul Gás está tendo muita resistência, secretário Alfonso é muito conhecedor de vários problemas, não só de Caxias, já foi comandante ali da Polícia Rodoviária em vários segmentos, eu acho que é muito oportuna a participação dele. Estive também no assunto em Galópolis, que se trata da BR, também, para resolver o problema na frente do Moinho. Mas lhe parabenizo pela luta, estamos juntos, pela sua humildade, também, nas feiras.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Um aparte, vereador.
O senhor esteve lá em Galópolis também dando muita alegria para aquelas crianças, com o seu dindinho também, oferecendo aquilo que é possível no momento de alegria para muitas crianças. Então, parabéns pela luta, estamos juntos. É uma honra ser seu parceiro de partido.
VEREADOR CLOVIS XUXA (PTB): Obrigado, Vereador Uez. Eu sempre tive muito apreço a sua pessoa. Quando o senhor trabalhava como subprefeito de Galópolis, o senhor fez um bom trabalho e vai construir muito para Caxias do Sul. O seu aparte, vereadora.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Vereador, parabéns por estar nessa luta pela entrada da Rota do Sol pelo Bife, a gente usa popularmente esse nome para o Serrano. A gente sabe do perigo que é aquela entrada, da quantidade de acidentes que já teve ali. A gente tem a graça de saber que os últimos acidentes que teve não teve nenhuma vida que foi perdida, que todos foi só a perda material, mas a gente tem a certeza de que pode ocorrer a perda de vidas ali naquela entrada. É muito perigoso. Os carros, eles têm que atravessar as duas faixas. As faixas são de fluxo intenso, então, é muito importante, de fato, que haja a obra para que seja mais seguro. É um trecho muito utilizado pelos moradores que trabalham para aquele lado da cidade. Então a gente precisa, de fato, estar unidos para que seja construída aquela entrada do Serrano, para que os moradores tenham mais segurança ao voltar para suas casas, a irem para os seus trabalhos. Então a gente está junto nessa luta. Quero te parabenizar, quero dizer que sempre estarei ao teu lado para que a gente consiga garantir e que, até o fim dos nossos mandatos, a gente consiga instalar de mãos dadas, vendo a inauguração daquela obra e tendo certeza de que a gente vai estar salvando vidas.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Um aparte, vereador.
VEREADOR CLOVIS XUXA (PTB): Obrigado, vereadora Estela. Vereador Diel.
VEREADOR LUCAS DIEL (PDT): Obrigado, vereador. Primeiro cumprimentá-lo pela feira organizada lá no Bairro Serrano. Eu, infelizmente, não consegui estar presente, mas sei que repercutiu muito bem ali com os moradores e também com a presença de demais vereadores, do prefeito. É um trabalho social que vem se fazendo com toda a humildade, com trabalho e com fé, meus parabéns pelo trabalho social que você vem fazendo. E também pela luta do acesso, e nós tivemos já um comprometimento do prefeito também com acesso ao Bairro Serrano, que vai facilitar a vida dos moradores ali e também ajudar na segurança, no trânsito. Então, cumprimentos. Parabéns pelo seu trabalho!
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Um aparte, vereador.
VEREADOR CLOVIS XUXA (PTB): Também quero parabenizá-lo. Eu já lhe conheço há muito tempo. Conheço também o seu trabalho social, um trabalho muito importante. Às vezes, as pessoas perguntam quem é o vereador Xuxa. E eu sempre digo que o vereador Xuxa é uma liderança, uma liderança que trabalha muito não apenas no bairro dele, uma pessoa que faz um trabalho social e que está muito atento às questões também, essas questões importantes, como acesso lá ao Bairro Serrano. Então eu quero parabenizá-lo por isso e que o senhor continue assim, ajudando a cidade. Como disse o vereador Bressan que não interessa se foi uma ou se foram duas, o importante é que cidade tenha vereadores que trabalhem, e eu conheço o seu trabalho. O seu trabalho é muito importante. Então eu quero parabenizá-lo.
VEREADOR CLOVIS XUXA (PTB): Muito obrigado. Ontem, à noite, eu, vendo uma rede social do prefeito, ele postou na rede social uma parceria que ele fez ontem, à noite, que me deixou muito grato, muito contente, onde o Estado do Rio Grande do Sul, o seu governador do Estado, eles querem participar ali da construção do aeroporto, aqueles acessos ao aeroporto, onde Gramado também se pôs junto com o prefeito e parece que tem tudo para sair, é só trabalhar em cima. Uma ligação da Rota do Sol até Gramado aqui por Vila Oliva. Obrigado a todos. A Frente Parlamentar é composta de oito vereadores. Aceitamos ideias de todos para nós conseguirmos construir muito mais pela comunidade, aquele pessoal que precisa do nosso trabalho. Obrigado, presidente. Obrigado, vereador.
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VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Vereador-presidente, bom dia. Só para esclarecer a questão que foi aí uma discussão com o vereador Rafael sobre a questão dos apartes. Eu sigo, sim, o Regimento. Os apartes, todos que apartearam o vereador Xuxa falaram sobre o assunto que o vereador Xuxa está falando. Agora, se o vereador Xuxa nem começou a falar, e o vereador Rafael, sempre em proveito próprio, pede aparte para discutir outros assuntos que não aquele que o vereador está aqui na tribuna falando, isso está no Regimento e deve ser obedecido o Regimento.  Então ele gosta de lembrar a minha presidência de 2018, eu acho que é um pouco de inveja, porque a gente fez muita coisa em 2018. Mas eu vou usar, vereador Felipe, o senhor que acompanha veículos de comunicação, pelo que, como o vereador Rafael age aqui na Câmara, eu vou dizer, como diz aquela repórter lá da Globo: “Que deselegante!” Mas vamos lá, vamos falar de assunto sério. Aqui nós temos que falar de assunto sério, as minhas assessoras, a Bruna e a Mari, eu pego elas de surpresa de vez em quando aqui no celular, faz isso, faz aquilo, e elas, de forma ágil, elas já fazem as coisas andar. Eu só não tenho um card com a minha foto, porque depois que eu vi a foto do Scalco Fitness, eu disse: “Não, eu não vou colocar a minha”. (Risos) Scalco está muito bem. Eu não vou botar a minha. Eu vou para a academia, eu vou melhorar e depois eu ponho minha foto aí no card. Podemos passar os slides, querida Bruna. (Manifestação sem uso do microfone.) Imagina, não é? Eu queria passar alguns slides aqui de coisas boas da saúde, porque parece que a gente só traz coisas ruins e eu quero trazer aqui a UBS do Rio Branco. Pode ir passando, Bruna, por gentileza. Aqui a gente tem três guichês. Esses guichês estavam... A gerência... Eu sou do conselho local de saúde daquela região, do Cinquentenário/Tijuca/Rio Branco. Hoje, como vereador, eu sou usuário, eu não posso mais ser conselheiro, mas eu acompanho aquela região ali e são pedidos simples para a área da saúde, simples, simples. Esses guichês que foram solicitados e a gente passa, por vezes, por essas UBSs, eles estavam há 30 dias lá na oficina da Secretaria da Cultura, 30 dias. Então não tinha um marceneiro, não tinha alguém que fosse lá instalar esses guichês na UBS do Rio Branco, coisas simples. O gerente quer é melhorar um pouquinho o atendimento, não é uma grande obra, então foi resolvido, foi resolvido. Eu quero agradecer aqui o vereador Wagner Petrini, da Secretaria de Habitação, que junto com a sua equipe ajudou ir até lá na Secretaria da Cultura trazer... A Secretaria de Saúde trouxe esses guichês e fez as instalações desses guichês. Melhorou um pouco lá o atendimento e isso é extremamente positivo.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Um aparte, vereador.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Então, agradecer o Wagner Petrini; agradecer a Secretaria da Cultura; agradecer... Às vezes, não é? E a Secretaria da Saúde, que deveria fazer isso, não fez. Mas a gente não fica aqui reclamando. Vamos tentar por outros caminhos para que aquela comunidade, aquela UBS tenha... Com pequenas coisas tem ali uma melhoria no atendimento ao usuário. Vamos para outra UBS. Aqui tem as fotos dos guichês instalados na UBS do Rio Branco. Vamos pegar aqui as outras... Tijuca, vereador-presidente, o senhor aqui falou que das farmácias vivas, ali no Bairro Tijuca, na UBS do Tijuca, uma servidora chamada Janete, ela tem feito um trabalho de fitoterapia, atrás da UBS. Eu quero explicar antes. E ela não pega hora extra, ela faz por conta e para uma simples tela, para uma simples telinha para tapar ali e para que pessoas de fora do bairro não fossem ali estragar a plantação fitoterápica... Tem bergamota lá, tem laranja tem um monte de coisa, mas tem uma plantação fitoterápica, que é aquilo que o vereador Dambrós disse hoje sobre farmácias vivas, que já estão sendo utilizadas, não para substituir remédios, mas para melhorar a vida das pessoas. E eu quero elogiar e, também, de novo, agradecer. Secretaria de Habitação, que fez ali a tela, colocou uma simples tela, e a Secretaria de Esporte e Lazer que colocou ali os postes para que uma simples tela fosse instalada na UBS do Tijuca. Imagina, presidente, a felicidade, vereador Bressan, dessa servidora, com um trabalho quase que voluntário ali, com uma simples coisinha. E, olha só, tem ali um banco, um terreno atrás, tem a plantação, tem o trabalho dessa servidora, Janete, ela não tem banco, não faz isso com banco de horas, não ganha hora extra, ela faz porque ela ama isso e já passou por outras UBSs também e tem ali esse trabalho magnífico que ela está fazendo, que já foi comentado aqui, e que a gente tem que insistir nessas farmácias vivas. E também ali na UBS do Tijuca os carros dos servidores, eles ficam na frente do Centro Comunitário e eles são constantemente riscados, passam pessoas por ali, então a gente está tentando, vereador Lucas Diel, para que haja um estacionamento. É uma obra simples, a gente já conversou com o secretário Soletti, que foi muito, fazendo aqui um trocadilho, foi muito solícito com a gente. Já ouvimos ele, já foi um funcionário da Secretaria de Obras fazer uma análise, já estivemos com o vereador Wagner Petrini também lá na Secretaria de Habitação. Então não há problema nenhum de mudar os equipamentos ali. Já está tudo acertado; é só fazer uma obra simples, mudar os equipamentos, ampliar um pouquinho aqui essa parte traseira e para que os servidores possam ter os seus carros com um pouquinho mais de segurança. Então quero trazer essas situações... Obrigado, Bruna, e, obrigado, Mari, aí pela agilidade em colocar essas fotos. Porque, às vezes, a saúde precisa de coisas simples. As UBSs estão pedindo coisas simples. A gente tem falado de alta complexidade, média complexidade, Hospital Geral, de consultas. E isso é importantíssimo, muito importante, mas também essas coisinhas simples melhoram a vida dos servidores, melhoram a vida dos usuários, melhoram a vida da comunidade. E eu quero agradecer porque isso está sendo feito, por uma secretaria ou outra, e isso é extremamente positivo, Lucas Diel. Então fica aqui o agradecimento à secretária, às vezes, demora um pouco mais, mas é feito. Nós estamos aguardando ainda – não é, Bruna? Podemos botar o vídeo? Nós estamos aguardando ainda uma situação que é uma situação que pode ser resolvida fácil, que é a questão da iluminação da UBS do Cinquentenário, que é uma UBS com horário estendido, ela vai até às 9 horas da noite; muito procurada. Uma UBS cinco estrelas, praticamente, com atendimento diferenciado, mas que tem quase 20 lâmpadas queimadas. Vinte lâmpadas queimadas! E já faz seis meses que isso está acontecendo, seis meses. A gente já fez reunião com toda a cúpula da prefeitura. Eu já fiz três ou quatro pedidos para que isso fosse arrumado. O vereador Cadore já esteve lá também, viu a situação. Já viu também outras situações lá do Cinquentenário, mas isso é uma questão simples. Que tem aí questão com proprietário do prédio... Agora, fazer uma UBS nesse nível, com um prédio desse nível, e não deixarem trocar uma lâmpada por que não pode entrar um andaime ali. Eu, sinceramente, eu não entendo de construção civil, mas isso é um absurdo, não é? Então agora no inverno, cinco horas escurece e os usuários procuram essas UBSs quase que no escuro. Dois refletores e 20 lâmpadas queimadas há quase seis meses. Eu não sei se o senhor pediu um aparte, vereador Cadore? Eu lhe concedo o aparte.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Vereador Alberto, é importante a sua colocação. Nós sempre iremos lutar para uma melhora na saúde; curativa. Mas a preventiva é importante. O senhor cita bem aí as ações positivas relacionadas à saúde. A UBS Rio Branco eu estive também resolvendo uma demanda antiga que era as pantográficas que não abriram. Era um proprietário, não permitia isso, e outras medidas preventivas. Porque a gente não fala muito de prevenção, mas a prevenção é fundamental. Tu consegues atingir um número de pessoas maior com um custo menor. Então parabéns pela pauta. Claro, nós vamos continuar brigando por tudo aquilo que é discutido aqui, mas não adianta também querer soluções miraculosas. Nós vamos ter que ir, passo a passo, solucionando. E o senhor tem tido uma ação muito forte e positiva na saúde, e que isso é muito importante.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Muito obrigado, vereador Cadore. O vereador Bressan me falava aqui também da distribuição de árvores frutíferas, não é? Isso é importante também. E, para encerrar, vereador Lucas Diel, o senhor que é o líder do governo, na semana, neste domingo aqui, a Feira da Maesa não será na frente da Maesa; será na Praça das Feiras. Só que a Praça das Feiras está com lixeiras quebradas; é preciso comprar novas. A manutenção dos bancos está com problema. A iluminação da Praça das Feiras, à noite, está com problemas, enfim.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Uma Declaração de Líder a bancada do PDT, presidente.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): E domingo tem uma feira importante ali. Então as pichações nos muros... Eu já fiz indicações, não só trazendo problemas, mas também trazendo sugestões para que aquela região possa ser melhorada, não na sua totalidade, mas possa ser melhorada. E, ontem, para encerrar, presidente, estava ouvindo em uma rádio de Porto Alegre a simples instalação de um módulo da Guarda Municipal no Parque da Redenção. Mereceu dessa rádio de Porto Alegre uma reportagem especial a respeito de uma simples instalação de um módulo da Guarda Municipal no Parque da Redenção. Então aquela região ali não tem módulo policial da Guarda Municipal. Deveria ter. É algo que pode parecer pequeno, mas é muito importante para aquela região. Muito obrigado, senhor presidente pela tolerância.
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VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Senhor presidente, colegas vereadores e vereadoras. Eu quero falar, presidente, de uma... E eu peço a anuência do senhor, que terça-feira estarei em representação aqui da Câmara, solicitando, porque nós iremos a Santa Maria em uma comitiva: a delegada Suely; a diretora da Secretaria de Segurança Pública; o Evérson e a Nicole, coordenadores da Coordenadoria do Idoso; a Vanice, do Conselho Municipal do Idoso; e também o pessoal lá do Virvi Ramos, representado pela Cleciane e pelo Geraldo, que são diretores do hospital. Ontem a vereadora Tatiane trouxe aqui um tema sobre um novo espaço que eles estão ofertando para a saúde, vereadora. O meu vô faleceu com 91 anos, e a gente tinha que ir até a UBS do Cristo Operário ou do Bela Vista. Os nossos bairros Cristo, Panazzolo e Exposição são bairros de densidade de idosos. Então eles tinham que caminhar muito. Por isso da nossa luta pela UBS, vereador Scalco, no nosso bairro. E conseguimos, na época do prefeito Alceu, uma UBS. Mas eu sempre pensei que a gente poderia fazer mais, que a gente poderia ampliar o atendimento e ter um atendimento exclusivo para o idoso. Ontem, nós falamos sobre... Eu falei sobre a questão dos dados do IBGE. E os nossos dados, aqui de Caxias do Sul, se estão corretos, acredito que pelo menos um retrato a gente tem, mas do nosso município, da nossa região e do nosso estado nós temos uma densidade de idosos muito elevada. E aí, vereador Zanchin, a tendência é aumentar ainda muito mais. Então não adianta a gente aumentar a expectativa de vida, mas a qualidade de vida não estar na mesma proporção. E aí, então, eu sugeri à secretária Daniele... Ah, e vai mais uma representante da Secretaria da Saúde para Santa Maria. Indo adiante, pesquisando o que Caxias poderia fazer, mesmo com esse orçamento que nós estamos já estrangulados na área da saúde, tem, no governo do Estado do Rio Grande do Sul, uma diretriz que é do Programa Assistir, que é para problemas crônicos e para idosos. Santa Maria, ano passado, conseguiu o primeiro ambulatório da pessoa idosa com o governo do estado. Então, sugeri. Conversei com a Grégora, conversei com a secretária da saúde, conversando com a Vanice. E aí a gente precisava achar um local, que era o mais difícil. Conversei com a Cleciane, que tem toda uma estrutura da saúde oftalmológica, auditiva, ambulatorial, de exames, enfim, clínicos, nutrição, tem a faculdade. E eles toparam esse desafio. Porque a gente vai poder captar recursos do governo do estado, R$ 70 mil para montar a equipe e também através, vereador Velocino Uez, do Fundo Municipal do Idoso. Porque antes o dinheiro ia todo para lá. E nós aprovamos ano passado, aqui na Câmara, que agora a gente vai poder doar para uma instituição que está captando recursos. É aprovado no Fundo do Idoso, do Conselho do Idoso. Eles dão uma carta, as entidades vão lá e fazem a captação de recursos para as entidades. Então, o bom é dizer que a gente não vai gastar, presidente, nem um centavo de recursos públicos de Caxias do Sul. Serão recursos públicos do estado e também de dinheiro que poderia voltar para o governo federal. E aí eu vou precisar do senhor, Zanchin, o senhor que tem um relacionamento com o empresariado, enfim, para que a gente possa divulgar que as pessoas destinem para esses projetos aqui dos nossos idosos: Recanto da Compaixão, Lar da Velhice, Ambulatório do Idoso, entre outras questões. Porque hoje nós temos um fundo do idoso que é milionário, nós temos cerca de R$ 2 milhões, mas a gente não tem onde aplicar esse recurso. Então ele está lá parado. Agora vai ser um capital aberto para poder gerar essa ampliação de atendimentos. Então, se tudo der certo, nesta terça-feira, nós estaremos indo lá e, muito em breve, nós teremos habilitado esse serviço em Caxias do Sul, um centro de referência no atendimento ao idoso. E, presidente, um projeto também que o senhor tem discutido muito, tem pedido para a Comissão do Idoso, a qual eu presido, nós chamamos uma audiência pública para o dia 18 deste mês, do cuidado subsidiado, que é algo inédito no país, que só vai ter em Caxias do Sul. É o primeiro no país, que vai ser em Caxias, um projeto piloto. Que é o quê? Esse recurso que tem no fundo, hoje, que está, vamos dizer, sobrando, que está lá parado, que a gente possa, hoje, subsidiar o cuidado dos idosos no seu núcleo, na sua base, porque hoje o final do idoso que talvez esteja em condições... e a família também não tenha condições, ele vai para alta complexidade, que ele vai para o Lar da Velhice, vai para um abrigo, mas tem muitas famílias ainda que podem cuidar desses idosos no seu núcleo familiar através da UBS, da Assistência Social e o município, através desse projeto que nós iremos apresentar no dia 18 e faço o convite já para todos os vereadores que serão convidados oficialmente, mas já marquem na agenda dia 18, nós iremos então, fazer essa apresentação desse projeto cuidado subsidiado da pessoa idosa. Precisamos que ele venha para a pauta o quanto antes porque nós iremos minimizar. Hoje a gente abrindo aquelas 18 vagas, vereador Bressan, do Lar da Velhice, e abrindo também as 118 do frei Jaime, do Recanto da Compaixão, nós vamos abrir superlotada já. Então nós podemos achar uma alternativa que é o cuidado subsidiado. Então, quero agradecer, presidente, essa oportunidade. Quero agradecer a secretária adjunta, a Sueli, que está disponibilizando transporte através da prefeitura, uma van, nós vamos de van para lá, vai uma comitiva, para a gente fazer essa visita in loco e conhecer, quem sabe nos próximos momentos, outros locais porque esse centro de referência ele não vai ser uma UBS, ele não vai ser uma UPA do idoso, vereadora Tatiane. O que a gente quer fazer? É algo como se fosse dos autistas, um espaço propício para eles centralizado no num só local, que não tem na UBS, não tem na alta complexidade e que vai ter ali para eles não ficarem rodando de um lado para o outro, os idosos, para aquele idoso evitar de ir para a alta complexidade e aquilo que não tem na UBS, o acompanhamento nutricional, fisioterapia, saúde auditiva, saúde ocular, enfim, diversas coisas. Mas para encerrar, vereador Meneguzzi, o senhor fez uma fala aqui e citou o meu nome na tribuna. Acho que o senhor... não sei se é recalque, o que é, mas o senhor fez uma fala de mim aqui na tribuna: “Para esclarecer uma discussão com o vereador Rafael sobre a questão dos apartes eu cito o Regimento Interno. Agora, se o vereador Xuxa nem começou a falar e o vereador Rafael sempre em proveito próprio”. O senhor falou isso, está aqui Anais, “sempre em proveito próprio”. Vereador Meneguzzi, o senhor que é radialista, eu estou no meu terceiro mandato. Eu nunca precisei de usar de igreja, nunca precisei usar de bairro, nunca precisei de usar nada para estar aqui dentro, eu fui eleito com trabalho. Nunca precisei me aproveitar de ninguém, vereador Meneguzzi. Eu posso pegar uma lista de clipagem do senhor detonando, falando mal do vereador Velocino Uez, falando mal de secretário, falando mal do Adiló. Se o senhor, vereador... Eu nunca tirei proveito próprio. E eu quero parabenizar o presidente Dambrós, que é um excelente trabalhador, o vereador Camillis, um senhor que concorreu seis vezes e está aqui fazendo um excelente trabalho, o vereador Muleke que está fazendo um excelente trabalho. Agora, vereador, precisou sair o Muleke, precisou sair o secretário que está agora da Festa da Uva, o Moschen, precisou sair o Edi Carlos, que nem secretário não é, para o senhor estar aqui. O senhor sim está em proveito próprio, porque se o senhor não gostasse dessas amarras que são feitas o senhor dizia: “Não, eu não comungo com isso. Eu saio e não aceito isso”. Porque o senhor está em benefício próprio aqui.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): O senhor me dá um aparte, vereador.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): O senhor não está em benefício coletivo. Então não venha querer dizer que eu me beneficio. O senhor falou aqui: “O vereador Rafael sempre em proveito próprio”. Eu estou aqui legitimamente eleito e assim continuarei. O senhor entrou pela porta dos fundos aqui. Legitimamente está aqui como suplente, mas se o senhor não aceitasse isso, as amarras que foram feitas, o senhor dizia: Não, eu não aceito porque isso é proveito próprio que estou tirando.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Um aparte, vereador.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Então colega vereador Meneguzzi eu acho que o senhor tem que ter um pouquinho de entendimento aqui do que a gente fala. Eu pedi um aparte, o vereador... eu já tinha pedido para ele antes dele iniciar a fala e prontamente o vereador Xuxa me cedeu antes dele subir aqui na tribuna. Eu tinha pedido porque o regimento não prevê duas vezes. E acho, vereador, eu não tenho saudade do senhor. É só fazer uma enquete aqui dos servidores da Câmara quem tem saudade do senhor, do seu trabalho e quem não tem. Só fazer essa enquete aqui quem tem saudade do vereador Felipe, quem tem saudade do vereador Velocino Uez, que foi presidente, do vereador Renato, que foi presidente, e quem tem saudade do senhor aqui da Câmara e daí o senhor vai ver realmente se o senhor deixou saudades. Como tem aquela música “deixou saudade e nada mais”. É mais ou menos isso, o senhor não deixou saudade.
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VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): (Manifestação sem uso de microfone.) Não, estou na santa paz aqui. Eu, ontem... Eu quero falar de um projeto de lei que, ontem, nós... e quero pedir aqui, conversei com a procuradora da PEM, nós protocolamos as cinco mulheres vereadoras desta Casa, fizeram essa discussão desse projeto de lei pela PEM. Eu acredito que isso é um exemplo também de como a gente consegue muitas vezes se organizar, mesmo estando em partidos e muitas vezes até em lados opostos, mas quando nós conseguimos chegar a um acordo de que isso é bom para todas as pessoas, no caso aqui especificamente das mulheres. Nós debatemos também com o sindicato, representante desses estabelecimentos. Foi um movimento amplo e democrático, e eu acho que é um exemplo para a nossa cidade, para nós. O projeto de lei, ele propõe medidas de proteção para combater os importunos sexuais, as violências que podem ocorrer nos estabelecimentos de animação, de entretenimentos da nossa cidade. Ele é baseado um pouco no debate que foi feito na Espanha em função da situação do jogador Daniel Alves, que é de conhecimento público, mas, naquele momento, sensibilizou muito um vídeo feito por uma pessoa lá da Espanha, do estado espanhol com tradução para o português, dizendo que ela estava gastando mais do tempo dela, porque ela gostaria de fazer essa tradução para o Brasil entender que aquela situação só chegou ao nível de conhecimento e à punição exemplar, porque existia um protocolo nos bares da cidade de Barcelona. E aí ela fez essa gravação, isso se passou pelo Brasil inteiro. Vários Municípios já apresentaram projetos de lei semelhante, que é um projeto destina pelo poder público selo Mulheres Seguras, Local Protegido para os estabelecimentos que adotarem esse protocolo “Não é não”. Oportunamente, nós vamos ter como debater também esse projeto, mas esses estabelecimentos, eles vão receber um certificado dizendo que eles têm atendimento à vítima, que o lugar é seguro, que ali é preservada a dignidade, a saúde e a integridade física e psicológica das mulheres. Quem fizer, quem adotar esse procedimento, ele precisa ter alguns protocolos, tipo algumas informações, um ambiente seguro de acolhimento à mulher que se sentir vítima. Alguma coisa preservada no sentido de provas e deixando bem claro aqui, o objetivo não é nem obrigar que o estabelecimento faça isso, muito menos trazer um rol de grandes compromissos para o estabelecimento, pelo contrário, é um incentivo para que as mulheres frequentem aquilo com mais segurança. Seu aparte, vereadora Tati.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Vereadora Rose, um projeto muito bacana, como a senhora falou, construído em conjunto por todas as mulheres desta Casa, pela Procuradoria Especial da Mulher, que mostra que apesar de divergências ideológicas nós mulheres temos essa capacidade de deixar de lado e trabalhar em conjunto por uma pauta na qual a gente acredita. Eu acho que é muito importante salientar que esse projeto inclusive foi construído junto com o sindicato que representa os bares noturnos, os hotéis e que eles trouxeram contribuições importantes. E novamente reafirmar, não é uma imposição que as casas noturnas, que os bares façam parte deste projeto e sim que eles podem fazer parte do projeto de forma voluntária, adotando medidas simples, mas que vão garantir a segurança das mulheres nestes estabelecimentos. Então novamente parabéns a nós vereadoras que estamos, sim, fazendo um trabalho incrível. E hoje eu li uma matéria que me deixou muito feliz, do governo do estado, com relação a redução dos feminicídios. Isso é uma notícia boa, importante, que a gente precisa comemorar porque a gente tem lutado muito por isso, vereadora. Obrigada.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Obrigada colegas, obrigada vereadora Tatiane.
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VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Vereador Dambrós, eu não vim aqui para bater boca com outros vereadores, eu sempre tentei ser muito elegante com os vereadores. Às vezes as discussões são mais rígidas, mais fortes, mas nunca desrespeitei ninguém. O vereador Rafael falou do nosso partido, o PSB, que está ajudando e ajudando em muito o governo Adiló principalmente com o nosso secretário de Habitação e outras pessoas que estão lá. É legítimo que o primeiro suplente tenha sido convidado para trabalhar na Festa da Uva, é legítimo que o segundo suplente seja convocado, e eu como terceiro suplente é legítimo que eu esteja aqui. A vereadora Rose Frigeri foi suplente, legítimo; vereador Velocino Uez, numa outra ocasião, foi suplente, legítimo, fez o seu trabalho, então é legítimo isso. E o nosso partido está colaborando e colaborando muito com este governo. Mesmo que tenhamos uma certa independência e uma certa divergência nas ideias nós estamos tentando colaborar. Então tanto o que a gente faz aqui, as cobranças que a gente tem que fazer, na área da saúde, independentemente de estarmos no governo Adiló ou não. Não é um trabalho de independência porque a gente é respeitoso, mas é um trabalho que a gente faz de cobrança e também de ajuda. O artigo que eu queria citar era o 209, eu não me lembrei, o Regimento é... Mas assim, eu gostaria de obedecer o Regimento sim, e essa questão de ordem é isso, está no Regimento. Se a gente tem que obedecer as leis, se a gente pede para que as pessoas obedeçam as leis que a gente obedeça também e que dê o exemplo, dentro da Casa, de obedecer o regimento. É uma coisa que meia que óbvia. Fui citado aqui também como alguém que se aproveita da igreja, que se aproveita... Eu sou catequista desde os meus 17 anos, fui coroinha do padre Mário Pedroti quando era criança. Então eu nem pensava na política quando eu já estava na igreja. Eu estou vereador e eu sei que daqui a pouco eu posso sair, daqui uma semana, daqui a duas, daqui a três. Estou! Não é a minha profissão, a minha profissão é jornalista. Eu tenho um plano B para a minha vida, sei que isso aqui é temporário. Não se faz política apenas com um mandato eletivo. Tive a honra de dar posse ao vereador Bressan. Dei posse, quando presidente, ao vereador Bressan. Tive a honra de dar posse talvez ao vereador Xuxa, lembro quando o Cassina saiu. O vereador Rafael esqueceu de citar que o líder do governo é suplente. O vereador Lucas Diel é suplente, é líder do governo, do PDT, e eu tenho o maior respeito pelo vereador Lucas Diel e acho que ele faz um grande trabalho e a gente tem uma relação republicana. Então não é demérito nenhum a gente ser suplente porque a eleição é assim, a democracia é assim. A gente se elege, a gente tenta se reeleger e eu não consegui me reeleger. É da democracia. Outros vereadores vieram aqui, estão exercitando o seu trabalho, executando o seu trabalho da forma que bem entendem e acontecem essas situações em que um governo convoca outro, convida um partido. O vereador Dambrós foi suplente duas vezes, o presidente desta Casa, e que realiza de fato um trabalho aqui, um excelente trabalho, como já realizou em outros cargos, em outros governos.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Um aparte, vereador?
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Aliás, o PSB auxiliou, está auxiliando o prefeito Adiló, já auxiliou o Governo Alceu, do PDT, já auxiliou o Governo Pepe Vargas. Então a gente tem auxiliado, ajudado, ajudado mesmo, os governos serem melhores. Essa é a nossa ajuda. Seu aparte, vereador Cadore.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Parabéns pelo seu pronunciamento, vereador Alberto. O respeito, a elegância e a perda de controle naquilo que se diz demonstra quem a pessoa é. Educação, você traz de casa, de berço. Eu, em algum momento também fui colocado como o senhor foi. Uma situação de menosprezo, de desrespeito. Isso não é bom. Nós temos que respeitar as pessoas, nós temos que demonstrar aquilo que nós somos, porque se nós formos fazer uma pesquisa individual de cada um de nós, nós vamos ter um papel do espelho que nós representamos. Então parabéns pela sua conduta. Eu sempre defendo a discussão, mas campo das ideias, do pensamento. Aqui é uma Casa da fala, do parlamento, mas sempre no campo das ideias. Quando tu vais para o pessoal, tu baixa o nível.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Muito obrigado, vereador Cadore. E eu quero dizer, sinceramente, ao vereador Rafael, como bom cristão que sou, eu lhe perdoo. Porque, assim, quando eu estava na Rádio São Francisco, apresentava programas, seguidamente, eu convidava o vereador Rafael Bueno para participar dos programas e, seguidamente, ele me disse que ganhou muitos votos com a presença dele lá. E a presença dele lá era muito boa, porque ele trazia muitas situações importantes para a cidade.
PRESIDENTE ZÉ DAMBRÓS (PSB): Que bom!
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Então o assunto é perdão. Vamos em paz. Obrigado, vereador Cadore, pelo aparte e parabéns pela sua condução, nobre presidente do PSB.
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VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Senhor presidente e caros colegas, vou retomar aqui o assunto que a vereadora Gladis trouxe muito bem ontem aqui sobre a estação férrea lá do Rizzo, um prédio que está em ruínas e o Ciro Fabres trouxe ao Pioneiro aqui uma informação. Esse prédio foi tombado pelo IPHAN nacional, que é a mesma coisa que o PT quer fazer com a Maesa aqui em Caxias. O tombamento do IPHAN restaurou o prédio, está aqui a foto, caindo em ruínas. Tem projeto desde 2011 e não foi feito nada. Tu imaginas a Maesa, daqui 20 anos, vai estar que nem esse prédio aqui ó, mas o PT quer tombar pelo IPHAN. Então serve como exemplo, não é nem alerta, exemplo. Imóveis tombados pelo IPHAN caindo aos pedaços. Quer dizer que o IPHAN não está restaurando e cuidando nem dos seus próprios imóveis tombados. Para que nós vamos dar mais um se não conseguem nem na própria cidade manter o seu patrimônio? Quem pediu aparte? (Manifestação sem uso do microfone.) Por favor, vereador.
VEREADOR LUCAS DIEL (PDT): Obrigado, vereador. Na realidade, a gente tem que ter muita responsabilidade nas nossas falas e principalmente nas moções que a gente interpõe aqui nesta Casa. Quando nós encaminhamos aquela moção de contrariedade ao tombamento pelo IPHAN à Maesa, nós não estávamos fazendo imbuídos de outra vontade a não ser a preservação da Maesa. Quando a gente vê matérias como essa, corrobora essa ideia. Então a nossa posição não é contra o tombamento, porque nós verificamos que o tombamento preserva, vamos dizer, o patrimônio público. Contudo, nós sabemos da realidade que passa o IPHAN e outros órgãos. E o tombamento pelo IPHAN foi dado em 2007, neste caso lá do Rizzo. Então imaginem fazer um tombamento, pelo IPHAN, da Maesa, de mais de cinco hectares de área. Isso é um prédio, e é um prédio relativamente... não é pequeno. Tem a sua importância histórica, sua relevância histórica. Mas imaginem a Maesa, tombando ela pelo IPHAN, nós não conseguiríamos mais mexer na Maesa. Então é essa a importância, dizer que ela está tombada pelo Município, mas nós temos que avançar. E avançar, fazer nem que seja de forma fatiada, vamos abrir o Mercado Público, vamos abrir a Semma e vamos entregando à comunidade. Mas o tombamento pelo Iphan, neste momento, inviabilizaria qualquer obra lá na Maesa. Obrigado.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Exatamente, vereador. A gente aumentaria a burocracia para conseguir qualquer liberação, trancaria a obra mais... Se for pegar essa aqui de exemplo, mais uns 20 anos e talvez cairiam, virariam ruínas a Maesa. Já estão em ruínas, não é? Mas a gente iria perder toda a história de Caxias. Seu aparte, vereadora Gladis.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): Pois é vereador. Então, só para gente recordar, não é? O contrato diz que a Prefeitura teria que fazer o projeto. A Prefeitura fez a parte dela. É o Iphan que não está fazendo a parte dele. Então, realmente, a gente precisa ter muito cuidado em tomar uma decisão tão importante quanto à Maesa. Temos que prestar muita atenção, porque depois não tem volta, as coisas acontecem, e nós não vamos ter retorno. É uma triste realidade esse prédio lá do Desvio Rizzo, não é? Eu não sei se ele tem recuperação, não é? Espero que sim, porque, como eu disse, é a nossa história, como a Maesa também é a história de Caxias do Sul.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Um aparte, vereador.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Seu aparte, vereador Fiuza.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Obrigado, vereador Scalco. O que nós estamos aqui ressaltando é jamais em algum momento desfigurar a importância que tem esse imóvel. Mas, de contrapartida, a gente precisa ter a responsabilidade de entender que as esferas responsáveis que não tomam atitude para preservar, para restaurar, para fazer o que tem que ser feito, trazem com que esses prédios, infelizmente, tenham um histórico negativo, fazem com que ali tenhamos pessoas de má índole, fazendo uso indevido daquele local para usar drogas e tantas outras questões e fazem com que a cidade, infelizmente, fique uma cidade desmantelada. Parece uma assombração, uma terra onde tem um imóvel que, infelizmente, tem história, mas não tem preservação. As pessoas precisam, vereador Scalco, ter uma resolução, não importa como, da forma, de uma forma correta, é claro, mas elas querem que haja uma autonomia e uma execução do Poder Executivo ou da esfera competente diante dessa questão. Obrigado.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Parabéns, vereador Fiuza. Muito obrigado, senhor presidente.
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VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Senhor presidente e colegas vereadores. Eu vi, ouvi aqui dentro colegas mais entendidos do que eu, professor falando em reforma tributária, afogadilho, escuto nos meios de imprensa áudios que as pessoas me mandam. Tu assistes na TV, tu ouves na rádio de manhã, vereador Cadore. Quando eu acordo, eu sempre ligo a rádio ali do lado, a Rádio Caxias, um pouco sonolento, muitas vezes, mas a gente ouve e não sabe tudo que é verdadeiro, professor. Mas tem uma coisa que eu gravei muito e que eu me preocupo: se ouvia falar, Bressan, em época de eleição, que tem... E ouvi também hoje, pela manhã, que tem muitas famílias que têm que escolher – eu já falei aqui – entre colocar comida na mesa e pagar as suas obrigações. Mas uma coisa eu gravei, professor, o senhor que é economista, eu ouvi lá na rádio, ouvi falando e eu acredito que isso é verdadeiro, alguns impostos que vão [ininteligível]. Por exemplo, eu vi lá 3% de redução do imposto na carne, talvez pensando em chegar a picanha lá, Bressan, em 19... Eu vi outras coisas, vereador Alberto, mas o que mais me marcou, o que é primeiro prato quando há dificuldade, que vai na mesa do mais humilde? Arroz, feijão – Felipe – e eu ainda vejo que o ovo ainda... Ontem, de meio-dia, eu disse para a nona que eu não ia para casa, enfim, eu comi três ovos. Ainda está bom, mas, ali na rádio falou 3% que diminuem no imposto lá da carne, alguns outros itens e vai aumentar 7% o imposto do feijão, do leite e dos ovos. Que conta é essa, gente? Que conta é essa?
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Depois, um aparte, vereador.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Como é que tu vais dizer que vai dar comida mais acessível, para o mais humilde aumentando? Tem alguma dúvida que esse imposto quem vai pagar é quem vai consumir? E eu não sou estudado, professor, vereador Rafael, mas quem vai pagar esse imposto? A classe que vai consumir. Então eu não sei que tipo de conta estão fazendo lá em cima na reforma tributária, que aumentando 7% no mais básico, na mesa do mais humilde que é arroz, feijão, ovo, leite. Eu não entendo. Sinceramente, eu quero que alguém me explique. Aumentando o mínimo que é no prato da mesa do mais humilde que vai ajudar a matar a fome no nosso país. O senhor pediu aparte, professor?
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Obrigado, vereador Uez. É muito preocupante. Ontem, à noite, em contato com alguns deputados, e era tarde da noite, todos contadores, economistas, especialistas, tributaristas estão muito preocupados com o termo afogadilho que eu usei, ontem, aqui nesta tribuna, porque muitas coisas que estão sendo propostas... E ninguém é contra a reforma tributária no Brasil, vereador Uez, mas o que está impactando, e o senhor não está enganado não, e o que o senhor ouviu na rádio está correto... Eu lembro o presidente Lula falando de Fome Zero, Fome Zero. Fome Zero é cesta básica, é o padrão ali, o início. Haverá aumento de carga tributária no feijão com arroz, na comida, ovo, enfim, proteína. Então isso a gente não pode aceitar, não pode concordar e é verdade sim. É verdade sim. Haverá aumento da carga tributária e principalmente lá na ponta também. Lá na ponta, a gente diz serviços, prestação de serviços, profissionais liberais, mas a gente continua estudando para poder entender como pode um governo que se diz popular gerar aumento de carga tributária na comida. (Manifestação sem uso de microfone.) Não, o senhor não está engando não. É isso mesmo. Obrigado, vereador.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Obrigado, professor. Porque essa conta não fecha. Vai ter mais acessibilidade, menos fome no país aumentando aquilo que é o mínimo que vai na mesa, que é o arroz, feijão, ovos, leite. E, muitas vezes, para tu criares a tua criança, enfim, eu não entendo, essa conta para mim, olha, eu sou agricultor, mas para mim não fecha. Aumentando o imposto, diminui 3 na carne, que já fica muito longe daquilo que foi prometido, os 19,90. Diminui 3, mas aumenta 7 naquilo que gira todo dia, porque arroz, feijão, ovos é ainda aquilo que é cabível na mesa da classe mais humilde assalariada. Para aqueles que ganham bastante, como eles lá em cima, isso aí não vai mudar em nada. Mas para aquele que é o básico, então, que explique como é que tu vais matar a fome no país, aumentando o básico que é o arroz, feijão, ovos, leite? O imposto que é o consumidor que vai pagar. Isso que é o que me deixa preocupado.
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VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Senhor presidente, eu preciso reverberar a fala de ontem, porque, ontem, também tivemos um recorde, um recorde não muito feliz no nosso país que foi em torno de 2,1 bilhões de emendas. O recorde do governo liberando 2,1 bi de emendas, então, para que talvez essa reforma passe. Mas, vereador Bressan, o senhor que trabalha com transporte, a logística vai sofrer, o agronegócio vai sofrer. Na verdade, a reforma tributária está sendo benéfica, sim, para a indústria e isso é favorável, mas nós não podemos onerar um setor ou vários setores, vereador Scalco, para beneficiar só um. A gente precisa realmente reindustrializar o país. A indústria vem com perda de produtividade. Contudo, não podemos justamente, vereador Uez, penalizar a comida, a cesta básica, a manicure, o pedicure, o médico, o engenheiro, o advogado. Então, para reduzir a carga tributária, tem que reduzir os gastos públicos. Essa é a equação básica. Nós estamos no momento em que, para reduzir a carga tributária, tem que reduzir os gastos públicos. E o principal e reforço a todos: nós estamos discutindo em fóruns de economistas, de contabilidade, para que os simples são resguardados por um dispositivo constitucional de ter tratamento diferenciado. Na Constituição está: o simples é para ter tratamento diferenciado. E com o novo sistema do IBS que está por surgir, vai mudar muito o sistema contábil. Converse com seus contadores, porque haverá uma opção e uma transição, e isso vai onerar inclusive horas de trabalho dos escritórios contábeis. Então, senhor presidente, quero deixar aqui registrado que hoje é um dia importante para o nosso país. Primeiro por um recorde triste, o recorde de emendas, vereador Bressan, 2,1 bilhões...
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Um aparte.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Que nos deixa, assim, constrangidos. Eu queria, sim, a PEC 45, é uma forma necessária, mas não dessa forma como está sendo. Seu aparte, vereador.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Zanchin. Com certeza é preocupante, mas a gente até entende como é que eles querem atingir essa arrecadação. Acredito eu que o maior consumo ainda, vereador Uez, esteja na questão do feijão, do arroz e do ovo. E assim, tu taxando, o senhor “taxHaddad” taxando esses alimentos, acredito que a arrecadação seja bem maior do que aumentar, se fosse o caso, na carne, que o preço já é mais elevado. E aí a gente entende que tem a Esbanja lá, né? A senhora Esbanja. Ela está esbanjando dinheiro a todo momento. Não é a Janja, é a Esbanja. E aí tem que, infelizmente, sustentar todo aquele pessoal que só gosta de viajar, que gosta de... Já acabou de gastar R$ 7 milhões em diárias, em hotéis e tudo mais. A gente entende que, infelizmente, quem vai pagar realmente essa conta é o mais pobre. Obrigado, vereador Zanchin.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Obrigado.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Um aparte.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Vereador Scalco.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Realmente, vereador Zanchin e vereador Bressan. A gente nota que quem se intitula pai dos pobres, na verdade, não está nem um pouco se importando com o pobre, né? Cesta básica não teria que ter oneração nenhuma. Deveria ser livre de impostos. Porque dando comida, que o básico para a população, a gente consegue tornar mais justa essa parte ao menos. Mas a gente nota que eles não estão nem aí, né? O negócio é viajar, gastar. Caviar, vinho caro. Esbanjar. A Esbanja e a turma toda esbanjando. E é triste ver isso, né? É o estelionato eleitoral. Obrigado, professor Zanchin.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Bom, para finalizar, senhor presidente, eu peço que todos pesquisem no Google sobre conselho federativo. Nós vivemos numa república sob o pacto federativo, onde os legisladores estão aí para legislar e representar o ponto, seja nas mais diversas câmaras municipais, estaduais e federais. O conselho federativo vai criar uma espécie de comitê para determinar para onde vão os impostos. Então, já tem aí uma nova guerra fiscal entre nordeste e sudeste, ou norte e sul. Porque existem pobres também no sul. Não é só no nordeste que tem pobres. E os pobres do sul e sudeste também merecem a mesma atenção. Então, pesquisem sobre conselho federativo e vão ver por que eu estou preocupado com essa reforma tributária. Obrigado, senhor presidente.
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VEREADOR LUCAS DIEL (PDT): Obrigado, presidente, nobres colegas. Gostaria aqui de cumprimentar e parabenizar o nosso colega vereador Gilfredo De Camillis. Hoje, aqui, a gente vê na capa do jornal Pioneiro uma matéria importante, dizendo “auxílio a pessoas com deficiência é lei no comércio, a partir de hoje”. Um projeto muito importante aqui do vereador Camillis e com o apoio de toda a Câmara de Vereadores. Cumprimentos. Acho que é de grande relevância social. Mas, presidente, gostaria também de falar hoje, reverberar um pouco a fala da vereadora Estela no que tange ali ao Campos da Serra. Nós temos ali um problema muito sério, um problema... Na realidade, são dois problemas. Um, uma questão jurídica envolvendo, vamos dizer, uma reintegração de posse, onde a Caixa está, vamos dizer, com processo judiciais buscando esses imóveis novamente. E uma questão social muito grave, onde pessoas com baixa renda estão ali com as suas famílias não conseguindo honrar esses pagamentos e vão ficar desabrigadas. Nós temos um trabalho aí importante da Secretaria da Habitação, capitaneada pelo ex-vereador Muleke, o Wagner Petrini, e com atenção especial do governo municipal. Mas é importante, vendo essa situação e analisando como jurista, como advogado, nós vemos que é importante fazer um pedido de dilação de prazo, um pedido de suspensão processual neste caso para se atentar a essas várias questões sociais e questões jurídicas, podendo envolver todos os atores, envolvendo as famílias, envolvendo o Ministério Público, envolvendo a Caixa Econômica Federal, o município, e também a própria Câmara de Vereadores. Quem sabe, vereador, uma audiência pública tratando... Porque nós temos um problema social de Habitação aí. Nós vamos desabrigadas essas famílias, vamos colocar as famílias novamente na rua e é desesperadora a situação quando envolve essas famílias e envolvendo crianças, inclusive, essas pessoas de baixa renda. Dizer que este vereador esteve várias vezes lá no Campus da Serra, conversando com essas famílias e a gente sente a preocupação e o pavor dessas pessoas de ficar sem a sua habilitação. Quando a gente fala de uma casa, em uma residência, nós estamos falando de dignidade. Essas pessoas estão passando por uma situação realmente difícil e deve ter uma atenção do poder público, também atenção dos vereadores. Nós aqui não estamos defendendo, em hipótese alguma, invasões e defendendo, enfim, que não se cumpra a lei. Mas nós temos um problema grave na nossa cidade, que não é exclusivo de Caxias do Sul, é um problema social brasileiro, a falta de habitação, enfim, a falta do imóvel próprio. Mas nós temos fundos aqui. Nós temos Funcap, nós temos, vamos dizer, programas do governo e a gente tem que, então, ter essa atenção para essas pessoas, principalmente, para os mais necessitados. Então fica a sugestão até para a vereadora, eu vou conversar com a vereadora também, para a gente, de repente, fazer uma audiência pública sobre esse tema e tratar com a sensibilidade que esse assunto merece. Era isso, senhor presidente. Muito obrigado.
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VEREADOR GILFREDO DE CAMILLIS (PSB): Senhor presidente, colegas vereadores. Gostaria de agradecer ao colega Lucas Diel por ter lido a manchete do Jornal Pioneiro de hoje, uma página a sua capa e mais duas páginas internas de Jornal Pioneiro, falando sobre essa lei. Agradeço também a Milena Schäfer, pela excelente matéria, e agradecer ao senhor Ciro Fabres, pelo comentário na Rádio Gaúcha, hoje pela manhã. Vou dar uma lida sobre essa lei:
 
A partir de hoje, vigora a Lei Complementar nº 721, deste ano.
As pessoas com deficiência visual e mobilidade reduzida terão o seu direito a acessibilidade garantido, na hora das compras.
Foi acrescido no Código de Posturas do nosso Município um dispositivo que obriga os shoppings, lojas e supermercados a disponibilizarem, um ou mais, funcionários para auxiliar estes clientes durante o horário de expediente.
O atendimento inclusivo passa por empatia, boa vontade e atenção de quem receber uma pessoa com estas dificuldades em seu estabelecimento.
E assim vamos garantir mais autonomia e segurança a estas pessoas.
 
(Fonte: gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/geral/noticia/2023/07/auxilio-a-pessoas-com-deficiencia-no-comercio-passa-a-ser-garantido-por-lei-em-caxias-clj7dt7li007w015156fzn6m5.html)
 
Seguirei atento e comprometido com a inclusão e acessibilidade. Muito obrigado.
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VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Bom, presidente, nós teremos agora, às 11 horas, no horário que terminar a sessão, enfim, a aprovação do Plano de Trabalho da CPI da Saúde. Quero fazer um agradecimento ao senhor; ao Rodrigo Weber, nosso diretor aqui da Câmara; ao Fabrício Carelli, nosso diretor Jurídico; a Eliana, que é nossa diretora aqui também da Câmara; ao Leandro, que é nosso taquígrafo; e aos assessores das bancadas do NOVO; o Mateus; o Ricardo, do PT, e o outro? (Manifestação sem uso do microfone.) E o Isma, desculpa. O Ismael Ferreira também, assessor, que estão nos auxiliando aqui na confecção, e o meu assessor de Daniel Correa, nesse plano de trabalho que vai nortear os nossos passos. Então agora nós teremos a reunião. Mas, presidente, parabéns pelo senhor reler o Regimento, deixar apaziguar. Eu tenho o mandato proativo, muitas vezes enérgico aqui. Mas eu sinto na dor, muitas vezes, daquelas pessoas estão na fila de uma UBS, uma mãe sem escola... E, quando a gente vai para o combate, a gente vai para ganha. E eu sempre aprendi, vereador Zanchin, que a gente dá um boi para não entrar numa briga, mas também dá uma boiada para não sair. Então não pisa nos calos da gente. E sabe uma coisa que eu aprendi desde pequeno? Que a gente não vê mosquito em luz apagada. As pessoas ficam só tipo um chopim em cima de luz que acende e pisca. Que bom, quanto mais batem, mais a gente se destaca. Tem vereadores ou candidatos ou, enfim, pessoas que precisam dar uniforme de futebol, precisam uniforme de bocha para time de bocha, para poder se eleger, ficam cooptando pessoas, comprando votos. Eu não disse em nenhum momento que a pessoa vai em igreja fazer voto, catequese, não sei o que lá. Eu não falei em nenhum momento, cada um que use o chapéu que serve. Eu não tenho essas práticas. E outra, vou precisar de perdão das pessoas? Mas o que é isso? Virou padre, virou um negócio religioso, vereadora Marisol, a senhora não estava aqui, estava representando a Câmara. Mas, vereador, já que o senhor pediu um aparte e quis me citar de tabela, vereador Cadore, o senhor quis me citar, eu quero lhe dizer uma coisa, o senhor que se faz de bom samaritano, o senhor sabe o que o senhor fez na sessão de instalação da CPI. O senhor humilhou, o senhor constrangeu, o senhor cuspiu, o senhor fez de tudo com meu assessor Daniel Correa, e todo mundo estava lá vendo. O senhor sabe o que o senhor fez naquela reunião, constrangeu meu assessor por um erro que ele admitiu para o senhor. O senhor parou a reunião para constranger meu assessor. Eu não iria trazer esse tema, só que o senhor quis me constranger aqui, vereador.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Um aparte.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): O senhor sabe o que o senhor fez, a falta de respeito que o senhor fez. Ele está aguardando até esse momento aqui as desculpas do senhor, vereador. Então, vereador...
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Um aparte.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): ... o senhor poderia, hoje ou ontem, pedir desculpas, como um outro assessor da bancada também desferiu ódio e desferiu palavras de baixo calão ao meu assessor Daniel. O senhor está debochando, não é, vereador? Só que, assim, aquelas pessoas que estão na fila do SUS e que a Comissão de Saúde não atende as pessoas quando ligam no telefone, vereador. (Manifestação sem uso de microfone.) Então, vereador, eu só quero lhe dizer que o senhor, como eu, como qualquer pessoa aqui terão as respostas nas urnas do nosso mandato. E talvez tenham pessoas que insistem em dar uniforme de futebol, uniforme... O senhor conhece algumas pessoas talvez, não é, que dão uniforme de bocha, dão uniforme de futebol, tentam comprar, enfim, o senhor sabe como é, não é, vereador? E as pessoas ficam nervosas, porque talvez o chapéu serve. Mas eu acho que aqui, vereador-presidente, a gente tem que manter a ordem. E quando foi citado o vereador Lucas Diel, eu posso discordar de ele ser líder do governo, mas ele está aqui na sua autonomia, ele era CC do governo Adiló. Nunca a gente... Inclusive, eu disse, olha, que bom que tu vais estar lá, contribuiu para a gente ter o canil municipal, contribuiu para a gente ter a Maesa. Então ninguém falou mal do Lucas. Eu só falei... e quando eu me referi do PSB que era contrário, o vereador que me antecedeu que era contrário ao Adiló, que falava mal do Adiló, ontem, pediu a cabeça da secretária, querer dizer o que eu tenho que fazer. Então eu não preciso de perdão. Obrigado, presidente.
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VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado. Vou botar um videozinho antes aqui. Pode colocar o vídeo aí. (Segue o vídeo.) Obrigado pelo vídeo, minha assessoria. Hoje de manhã, a gente foi cedo lá. E fui cedo por que, vereadora Gladis? Porque eu estou há um ano, um ano e três meses... Foi até dentro do programa Luz, Cor e Flor que eu passei por toda aquela região, que, infelizmente, infelizmente, não fomos atendidos como deveríamos ser atendidos, porque o Luz, Cor e Flor fez parte do que a gente lá tinha e muitas demandas. Eram diversas demandas. E esta área aí ela sequer se tinha o passeio público, que é onde ali é uma avenida, é a Av. Doutor Assis Antônio Mariani com a Martim Francisco Spiandorello, uma entrada de bairro de alto fluxo, e nós dando mau exemplo onde o poder público cobra do privado. E aí cobrei. Então está aqui a indicação. Quero deixar claro que a indicação está aqui e, infelizmente, ontem, eu quero restabelecer aqui a verdade porque eu acho que tem que ser assim, eu sou justo, não é porque a vereadora Tati não está aqui presente, mas não secou nem o cimento e a vereadora Tati estava lá fazendo um vídeo, que eu peguei a indicação dela que fazem 13 dias que foram feitas. Eu levo 30 para receber a resposta. E eu não acredito que a vereadora teve esse superpoder de ter conseguido essa obra tão importante que eu estou há 1 ano e 3 meses batalhando, cobrando, indo atrás, correndo; e ela conseguiu em 13 dias. Então, assim, eu fico um pouco constrangido com a minha comunidade que em 13 dias ela conseguiu, e eu há 1 ano e 3 meses... Eu estou há 1 ano e 3 meses, gente, tentando essa obra. Então assim, quero restabelecer aqui. Não é porque ela não está aqui, mas se estivesse eu falo igual, vocês sabem como é que eu sou, eu sou justo, não falo nada pelas costas, mas eu gostaria que dissesse no mínimo assim: “Olha, ali está o sistema, é só ver.” Eu vejo as indicações dos vereadores que fazem, e respeito muito.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Um aparte, vereador.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Quando tem ainda inclusive, eu digo: olha, fiz também. Para reforçar. Seu aparte, vereador Scalco.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Parabéns, vereador Bressan, pelo comprometimento com a comunidade que o senhor tem. Só que o senhor falou uma coisa que me acendeu uma luz aqui. Uma Secretaria de Obras tem um planejamento de no mínimo de 30, 60 dias para executar qualquer serviço aqui. Está tendo favorecimento para ir lá assessor de deputado para inaugurar a obra, ou vereadores do partido da base para surfar a onda das obras, porque, assim, o senhor está pedindo há 1 ano e meio, daí vão lá 13 dias antes, posta antes de fazer a obra... Eu não estou insinuando nada. Eu só estou jogando o negócio, porque a gente sabe que tem assessor de deputado estadual que sabe que vai sair a obra, aparece lá na comunidade e faz propaganda. Que já está programada a obra. Então isso aí gente sabe que é verdade. Então eu só estou jogando, só estou jogando no ar, não estou falando nada.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Um aparte, vereador.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Eu não vou identificar como talvez um desespero, mas talvez uma preocupação que a gente sabe, não é? Que muitos vereadores foram ajudados por deputado e agora este deputado tem três, quatro candidatos. Então vai dividir muito voto. Seu aparte, vereador Rafael.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador Bressan, parabéns pelo seu trabalho. Não vou entrar no mérito ali da situação, mas eu tenho uma coisa específica também que o secretário da Habitação está fazendo um excelente trabalho, o Wagner Petrini. Inclusive está em umas casas estão sendo desmanchadas agora de manhã num bairro lá, Jardim Embaixador eu acho que é. Mas num caso específico de uma questão que eu pedi para o Moschen, que é o diretor ali da Habitação, e o Muleke, foram lá, fizeram toda avaliação, mas alguém ficou sabendo e apareceram em nome do deputado, que o deputado estava ajudando. Foi essa semana aqui agora. O pessoal lá divulgando as ruas. É sacanagem isso, não é? É muita sacanagem isso.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Eu agora estou em uma correria que tu não tem ideia. Hoje eu já fiz três, quatro de manhã, porque eu sou, não é, pouco atendido.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): Um aparte, vereador.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Quando tenho algum atendimento, só para concluir senhor presidente, quando tenho alguns atendimentos, principalmente de uma obra dessas aí, que eu acho superimportante, porque ela é bem grande lá esse passeio público, eu tenho que me deslocar agora a 150 por hora, porque não esperam nem secar o cimento e já estão fazendo vídeo. Mas espera aí. Só um pouquinho. Vamos esperar secar o cimento, não é? Ainda tem lá muito serviço para fazer. Mas eu consegui ir hoje de manhã. Obrigado, senhor presidente, pela tolerância.
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