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Debatido projeto pela utilidade pública ao Grupo Escoteiro do Mar Barão de Teffé de Caxias do Sul

A proposta é do vereador Rafael Bueno e busca facilitar o acesso da agremiação a políticas municipais


Tornar de utilidade pública o Grupo Escoteiro do Mar Barão de Teffé de Caxias do Sul é o objetivo do projeto de lei 111/2025, assinado pelo vereador Rafael Bueno/PDT e discutido na sessão ordinária desta quinta-feira (14/08). A titulação consiste em exigência legal, para a instituição poder participar de inúmeros projetos, como parcerias com órgãos públicos municipais, institutos e fundações. O texto deverá retornar à pauta, para segunda discussão e votação.

O referido grupo existe desde 31 de agosto de 1994, data em que foram realizadas as primeiras promessas, sendo reconhecidas pela União dos Escoteiros do Brasil durante um fogo de conselho da Semana da Pátria, organizado pelo Grupo Escoteiro Caxias e pelo novo grupo que surgia. O primeiro jovem a fazer a promessa foi Christian Wilbert, filho do chefe Paulo Wilbert. Ainda em 1994, a agremiação participou, pela primeira vez, dos desfiles cívico-militares de 7 de Setembro, com a presença dos chefes Paulo Wilbert, Giancarlo Maggi, Vanoli Maggi e William Luchi, além dos jovens escoteiros Roberto e Christian Wilbert.

Após a fundação, surgiu o desafio de encontrar uma sede. Com o apoio do então reitor da Universidade de Caxias do Sul, Ruy Pauletti (in memoriam), foi conquistado um espaço provisório: uma pequena casa de 4 metros quadrados, construída com tijolos de cinza, próxima a um lago, onde hoje estão localizados a Vila Olímpica e o Zoológico. Essa casa serviu como sede por mais de seis anos.

Com o tempo, o grupo cresceu, chegando a 18 escoteiros. O ramo sênior, que inicialmente tinha apenas um participante, tornou-se mais forte, com cinco membros. Foram adquiridos equipamentos essenciais, como o barco Ataliba, um caiaque e três barracas, o que impulsionou ainda mais as atividades.

O grupo participou do primeiro acampamento em Criúva com outros grupos da cidade e, em outubro de 1995, o hino escoteiro foi cantado em público pela primeira vez. Um segundo evento, com o Grupo Baden Powell e a chefe Elvira, coordenadora da modalidade na Regional, foi marcante para a aprovação oficial do grupo na Serra pela Região Escoteira RS.

No dia 4 de novembro de 1997, a alcateia Amigos de Mowgli foi criada. A primeira atividade ocorreu na sede, em 8 de novembro daquele ano. O primeiro acantonamento aconteceu nos dias 29 e 30 de novembro do mesmo ano, em Lajeado Grande, com sete lobinhos. Em 29 de março de 1998, no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) do 3º Grupo de Artilharia Antiaérea de Caxias do Sul, foram realizadas as primeiras promessas do ramo lobinho, com Lucas Oliveira como o primeiro a concretizar o ato.

No ano de 1998, foram fundadas as tropas escoteira e sênior, batizadas de Albatroz e Pirata, respectivamente. Em 2000, surgiu o Clã Pioneiro Getúlio Vargas, atendendo à necessidade dos jovens que se tornavam adultos.

Hoje, o grupo conta com 84 integrantes inscritos, sendo 62 jovens, de 7 a 21 anos de idade, e 22 adultos voluntários. Mantém viva a chama do escotismo, formando valores e impactando positivamente a juventude caxiense, gaúcha e brasileira.

Veja também o resumo da TV Câmara Caxias:

14/08/2025 - 15:32
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a) e Redator(a): Fábio Rausch - MTE 13.707

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