Durante a sessão ordinária desta quarta-feira (30/07), o vereador Claudio Libardi/PCdoB utilizou a tribuna para reforçar a necessidade de novas alternativas para a separação e a reciclagem do lixo em Caxias do Sul. Presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara, ele repercutiu informações sobre o recolhimento de resíduos na cidade, que foram encaminhadas pelo Executivo.

De acordo com Libardi, no município, são recolhidas cerca de 415 toneladas de lixo pela Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca), sendo 324 toneladas apenas de resíduos orgânicos. Ele explica que, embora as outras 91 toneladas representem o que é descartado nos contêineres seletivos, 86% desse valor é encaminhado ao aterro sanitário, não podendo ser reutilizado devido à contaminação de resíduos não recicláveis.

Na ótica do parlamentar, o modelo de coleta por contêineres está ultrapassado e não tem contribuído na promoção de uma Caxias mais limpa e sustentável. Argumentou que, além de estudar novas alternativas para a separação do lixo, o município precisa de mais pujança na educação ambiental e na triagem dos resíduos. “Capitais mundiais, como Londres, desistiram dos contêineres e são exemplos. Por outro lado, Roma não desistiu e hoje tem as ruas fedidas”, acrescentou.

Daiane Mello/PL somou-se à declaração do colega demonstrando preocupação com o descarte na área central. Relatou que os recipientes seletivos ficam com a tampa aberta, comprometendo o material reciclável, que pega chuva. Sandro Fantinel/PL sugere que o lixo orgânico seja utilizado na produção de gás de cozinha, a começar pelos rejeitos de merendas das escolas, gerando gás para que novas refeições sejam feitas.

Veja também o resumo da TV Câmara Caxias: