Mais ações que estimulem à utilização da atenção básica, pela cidadania, serão feitas pela Secretaria Municipal da Saúde, como foi informado aos vereadores na tarde desta quarta-feira (25/06). Na Sala das Comissões Vereadora Geni Peteffi, uma audiência pública recebeu a prestação de contas do setor, referente ao 1º quadrimestre de 2025. A explanação coube ao secretário da pasta, Geraldo da Rocha Freitas Junior. Na condução das atividades, estava o presidente da Comissão de Saúde, vereador Rafael Bueno/PDT.

O secretário expôs que, no tópico de atendimento de saúde na atenção básica (consulta/procedimento), foram 562.840 processos ante a meta de 2.830.000 para todo o corrente ano. Ele disse esperar que, por meio de programas como a Estratégia de Saúde da Família, haja maior procura pelas unidades básicas de saúde (UBSs), desobstruindo demandas nas unidades de pronto atendimento (UPAs).

A preocupação de Geraldo encontrou eco no fato de os primeiros quatro meses de 2025 já terem superado metas estipuladas para o ano inteiro, nas UPAs. Informou que, em consulta/procedimento de urgência e emergência, o quadro pôde ser verificado tanto na UPA Central (183.008 procedimentos ante a previsão de 150.000) quanto na UPA da Zona Norte (116.808 procedimentos ante a previsão de 100.000).

O balancete deu conta das chamadas subvenções (recursos próprios aportados) à Associação Virvi Ramos, ao Hospital Geral e ao Hospital Pompéia, no total de R$ 12.271.450,98 (fonte municipal), R$ 6.580.900,11 (fonte estadual) e R$ 23.587.945,88 (fonte federal). “Em função de a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) estar tão defasada, o município se vê forçado a complementar o custeio em patamares cada vez mais expressivos. A situação prejudica o equilíbrio financeiro da municipalidade”, explicou o secretário.

Outros dados da secretaria deram uma dimensão percentual da aplicação de recursos municipais no setor. A distribuição está desta forma: administração geral (6,14%), atenção básica (28,01%), assistência hospitalar e ambulatorial (57,28%), suporte profilático e terapêutico (3,85%), vigilância sanitária (4,72%).

Além do vereador-presidente Rafael Bueno/PDT, fazem parte da Comissão de Saúde os vereadores Andressa Marques/PCdoB, Capitão Ramon/PL, Estela Balardin/PT e Juliano Valim/PSD.