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Indignado com a liberação, para cumprir pena em prisão domiciliar, de um dos suspeitos de participar do assalto a um carro-forte no Aeroporto Hugo Cantergiani, o vereador Alexandre Bortoluz/PP ocupou a tribuna durante a sessão desta quarta-feira (28/05). Citando matérias divulgadas na imprensa, o parlamentar explicou que a decisão ocorreu após o suspeito, conhecido como Cigano, relatar desconforto com uma hérnia de disco. Ele é acusado de participar do assalto que ocorreu no Aeroporto de Caxias, em junho de 2024, e vitimou um sargento da Brigada Militar.
Ao que definiu como vergonhoso, Bortoluz lamentou a trabalho de alguns juízes no país, mas procurou não generalizar e responsabilizar o poder Judiciário. Questionou por que a hérnia não foi um problema para o acusado quando teria participado do assalto com arma de fogo que vitimou o sargento Fabiano Oliveira. O progressista declarou que não se surpreenderia ao ler uma notícia sobre fuga do suspeito, agora que cumprirá a prisão domiciliar para tratamento médico.
Bortoluz contou que, além do crime, Cigano também é conhecido por atuar na liderança do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção da cidade de São Paulo. Defende que, para quem comete crimes como esse, deveria haver pena de morte.
Em apartes, o vereador Capitão Ramon/PL disse ser preciso mostrar, desde a infância, os perigos e as péssimas condições que uma vida de crimes traz. Já Hiago Morandi/PL quer que o Brasil siga o exemplo de El Salvador, país que, segundo ele, ampliou o número de presídios e reduziu o de homicídios.