VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, senhor presidente. Eu pego o último trecho da vereadora Estela. Ela comenta que, infelizmente, em 2021 a gente tem que criar uma Frente Parlamentar de combate à intolerância. É essa que eu pego, vereadora Estela, infelizmente. Você sabe o quanto eu te respeito, não é, vereadora, o quanto a gente se dá bem, o quando a gente conversou já, a gente já participou das coisas juntos, e eu, com certeza, estou nessa tua última parte: infelizmente; não é, vereadora. Infelizmente. A gente acho que jamais aqui, eu principalmente, o meu pai, vamos supor, é de uma origem gringa, vamos supor, da parte branca, se for o caso, a minha mãe é negra, afrodescendente. Então, assim, isso aí é ridículo hoje, infelizmente, nós estarmos discutindo e criando Frente da Intolerância Racial, onde existem leis federais, que hoje garantem e repudiam o racismo. Então, eu fico aqui triste com isso. Eu estou solidário ás pessoas, principalmente, vereadora Estela, a senhora que combate muito essas questões, para mim não haveria necessidade se todo mundo soubesse respeitar as pessoas. Na questão religiosa... Eu digo assim porque eu sou um empresário, eu tenho o meu ramo de transportes, talvez nem todo mundo conheça. Vou dar um exemplo, eu levo, ás vezes, as pessoas de umbanda e eu respeito, porque eles estão pagando para eu levar eles a fazer lá, enfim, as suas oferendas, suas coisas. A gente tem que respeitar. Eu respeito. Eu ganho, vamos supor, dinheiro com isso, não é. Se fosse na questão do católico, eu respeito igual. Não é porque eu não faço parte daquela região que eu tenho que criticar. A gente tem que ter respeito, eu sou uma pessoa... é a mesma coisa quando a gente fala do time de futebol, não é. Se fosse o caso, um é colorado e o outro, gremista, e eu não vou levar a pessoa para o estádio de futebol. Estou dizendo no meu ramo de trabalho. A gente tem que respeitar todas as pessoas em suas essências. A gente tem que respeitar as questões de orientação sexual. Cada um que faça o que achar que é melhor. Nós não podemos, porque é bissexual, porque é gay, porque é lésbica, enfim (Falha no áudio.). Não interessa. Aa pessoa humana é a mesma, indiferente desse tipo de coisa. Então, assim, a gente tem que deixar claro que nós temos opiniões públicas aqui. Nós somos vereadores que, graças a Deus, a nossa opinião vale muito ali fora. Então temos que combater, sim, a intolerância racial, a religiosa e a de orientação sexual, com certeza. Concordo plenamente. Só fico triste e magoado que tem que criar uma Frente onde a gente, vamos supor, o ser humano, não sabe se respeitar. Temos que saber nos respeitar. Essa é a primeira coisa que eu acho que na vida a gente aprende desde pequeno, não é: saber respeitar as pessoas. Então, eu tenho um respeito muito grande, independente aqui da cor, independente da religião e independente da orientação sexual. Temos que ter respeito e eu sou uma pessoa que, no momento oportuno, votarei favorável. Não faço parte, não farei, se for o caso, não tem problema, mas quem acha que tem que fazer, enfim, perfeito. Tem que respeitar. As opiniões aqui podem ser diferentes, mas a gente tem que saber respeitar. Então me solidarizo. Vereadora Estela, parabéns. Você faz parte disso. Você veio a público dizer a sua orientação sexual, que não precisava, não precisava. Mas veio, não tem vergonha. E eu respeito. Respeito e te admiro, se for o caso, nessa situação. Não tem problema nenhum. Vou te tratar igual. Não é porque tu veio te manifestar que eu vou mudar. Jamais! Vou te tratar da mesma forma. Parabéns nesse sentido. Muito obrigado, senhor presidente, senhoras e senhores vereadores.