VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Bom dia, senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Hoje gostaria de fazer, aqui, um voto de congratulações e parabenizar o nosso secretário João Uez, que hoje está de aniversário, pela passagem do seu aniversário. O João foi uma pessoa que nós, praticamente, iniciamos juntos aqui na Câmara de Vereadores, iniciamos juntos o nosso trabalho, trabalhando junto com o Chico Spiandorello, em 2010 para 2011. Dali para frente, graças a Deus conseguimos fazer grandes parcerias, trabalhamos sempre em prol da comunidade caxiense. Tenho certeza absoluta que hoje, à frente da Secretaria do Meio Ambiente, vem fazendo um grande trabalho. Então parabéns, João.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Peço um aparte.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): A gente admira muito o seu trabalho. E, com certeza, continue sendo essa pessoa dedicada e amiga, que sempre nos demos muito bem na nossa trajetória de vida. A palavra.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Depois um aparte, vereador, por favor.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Vereador Bressan, como o assunto é o mesmo, um jovem promissor, como o senhor já falou...
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Um aparte também, vereador.
VEREADOR CLÓVIS XUXA (PTB): Um aparte, vereador.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Iniciou aqui dentro aos 11 anos, como Vereador por um dia. Isso serve para vários jovens que têm aqui dentro. Um jovem que já deu muitas alegrias à nossa cidade, a tudo onde passou. Veja bem a trajetória desse jovem, que hoje completa 31 anos. Estava fazendo a conta, Adriano, ele está 30 anos atrás do seu tio, que está aqui hoje. Então muita coisa boa ainda esse jovem João Uez pode fazer pelas pessoas da nossa cidade. Então parabéns, João, por tudo aquilo que você já fez. Muita saúde, para dar muitos frutos para a nossa cidade e nossa família.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado. Fiuza. Depois o...
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Obrigado, vereador Bressan. Quero me somar também a esse voto de congratulações, parabenizando o secretário João Uez pelo seu aniversário. Que Deus possa abençoar e lhe trazer ainda novos voos e oportunidades de crescimento. Muito obrigado.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Vereador Sandro.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Obrigado. Quero somar também aos colegas. Parabenizar o nosso secretário João Uez pelo aniversário. Dizer que ele é um secretário que mostrou ser um sucesso na SMU, na regularização fundiária; e, agora, está sendo um sucesso na Semma. É uma pessoa pública honrada, que tem um grande trabalho e que a gente tem esse reconhecimento por ele. Parabéns! Muitas felicidades. Continue exercendo o mesmo caminho.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Xuxa.
VEREADOR CLÓVIS XUXA (PTB): Obrigado, vereador Bressan. Me junto a vocês aí da bancada; a você, vereador Bressan; e ao nosso grande amigo Velocino Uez; mais eu, que participo da bancada do PTB. E dizer que também, hoje, fico muito contente de poder parabenizar essa pessoa, uma pessoa tão bondosa. Eu falo pelo coração que ele tem. Ele tem um coração muito bondoso, um coração que aproxima as pessoas, aproxima as pessoas de uma maneira tão gratificante que constrói muito para Caxias e também constrói para nossa sociedade. Obrigado!
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Xuxa. Era isso, senhor presidente.
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VEREADOR LUCAS DIEL (PDT): Obrigado, presidente, nobres colegas, vereadores, todos que nos assistem! Quero fazer um voto de congratulações a todos os colegas advogados e advogadas. Nós, como é a última sessão da semana, amanhã, dia 11 de agosto, comemoramos o Dia do Advogado. Todos os profissionais que exercem verdadeiro múnus público, que tem uma bela profissão, que tem suas prerrogativas esculpidas no art. 133, da Constituição Federal, onde em seu caput diz que o advogado é indispensável à administração da justiça. Mas também temos a honra, presidente, de felicitar a Ordem dos Advogados do Brasil, subseção de Caxias do Sul, então, em comemoração ao Dia do Advogado. O Dia do Advogado, que é comemorado dia 11 de agosto, por um motivo muito significativo...
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Peço a palavra
VEREADOR LUCAS DIEL (PDT): Em 1824, quando foi promulgada a primeira Constituição Federal do Brasil, conta a história que Dom Pedro I, imperador à época, implantou o primeiro curso de Direito no país. Então também quero, aqui, parabenizar a todos os colegas advogados. Um feliz Dia do Advogado, amanhã, dia 11 de agosto, Dia de Santo Ivo. Parabéns, colegas advogados e advogadas! Muito obrigado, presidente.
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VEREADOR GILFREDO DE CAMILLIS (PSB): Obrigado, senhor presidente, colegas e vereadores. Gostaria de fazer um voto de congratulações para o fisioterapeuta Rafael Plein, que está integrando a delegação da Seleção Brasileira Masculina Adulta e que participa do Mundial de Basquete. Ele viajou nesta segunda-feira dia 7 para Austrália, onde atuará na preparação final da maior competição dessa modalidade. Rafael é filho de José Plein, professor com reconhecida atuação no esporte do nosso município. Desejo sucesso para o Rafael e dizer a ele que ele é um orgulho para nós caxienses. Obrigado.
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VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Senhor presidente, quero fazer um voto de congratulações. Dia 13 de agosto é o Dia do Economista, é uma classe que é muito importante na vida, obviamente, econômica de todos. Quem nunca precisou entender um pouquinho um CDB e RDB, uma conta caucionada, vinculada, descontada, juros, taxa Selic. Então 13 de agosto é no domingo, é o Dia do Economista, queria deixar um abraço a todos os meus ex-alunos nesses 25 anos como professor, a todos os colegas professores, e principalmente a todos os colegas economistas de Caxias e do Rio Grande do Sul. Parabéns! Dia 13 de agosto, Dia do Economista, muito obrigado!
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VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Só reforçar, assim, esses votos de congratulações, vários aqui, eu quero me somar a eles em especial a esse pelo Dia do Advogado que é celebrado amanhã. E aí no meu caso, para o melhor advogado que eu conheço, hoje aposentado, Dr. Isolino Candido da Silva, meu pai, que me ensinou muito sobre justiça, sobre compromisso, sobre seriedade e responsabilidade. Então, pai, em teu nome, eu parabenizo a todos os advogados pelo dia de amanhã. E, como sobrava esse tempinho aqui nas Pequenas Comunicações, quero fazer referência que hoje, 10 de agosto é o Dia Mundial da Superdotação, nós estamos na Semana Municipal das Altas Habilidades e Superdotação e hoje nós temos um evento importante aqui na Câmara, hoje à noite promovido pela Frente Parlamentar na Sala de Comissões Geni Peteffi, em que a gente vai falar um pouco de experiências que vêm dando certo nesse sentido para o atendimento...
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Peço a palavra.
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Acompanhamento e orientação dessas crianças, adolescentes, adultos, idosos e também das suas famílias! Estão todos convidados a partir das 19h, na sala de comissões, quando a gente vai ouvir um pouco das experiências que estão funcionando em Porto Alegre e também lá no Mato Grosso do Sul, em Campo Grande. Obrigada, presidente!
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 VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Presidente, a fala da vereadora Marisol me fez lembrar que eu tive uma irmã falecida com com 47 anos, advogada, e me lembrei dela, me emocionei, inclusive. Então quero também fazer essa lembrança do Dia do Advogado. E ao vereador Zanchin, eu também tem um sobrinho economista, Felipe Macedo, que mora hoje em Porto Alegre, e é um rapaz assim muito batalhador, aprendeu muito, vence na vida, ensina muitas pessoas e também parabenizar essas duas profissões, o Dia do Advogado e também aos economistas, mesmo que de forma antecipada. Muito obrigado, senhor presidente.
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VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Senhor presidente, eu quero aqui, em nome da nossa assessora de bancada, Andressa Bossler, que faz um trabalho incrível, parabenizar então a todos os advogados. A maioria dos gabinetes aqui desta Casa Legislativa tem alguém do jurídico auxiliando. O assessor também da CCJL, o Alexandre, que também faz um trabalho incrível. São várias pessoas aqui que contribuem para o bom andamento da Casa então. Parabéns ao senhor também, vereador Zanchin, pelo Dia do Economista, e a todos os advogados que desempenham uma profissão tão importante na defesa dos direitos das pessoas, buscando sempre fazer aquilo que é certo e levar às pessoas conforto através da Justiça. Obrigada.
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VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Bom dia, senhor presidente. Bom dia, colegas. Domingo é dia dos pais. Eu quero falar de datas especiais, no sentido de que o comércio, o comércio tradicional vive e sobrevive, hoje, de datas especiais: dia das mães, dia dos namorados e, agora, dia dos pais. Claro que o comércio mudou muito. E eu tenho uma ligação muito forte com o comércio. Meu primeiro emprego foi na Casa das Armas, do seu Flávio Cassina. Na época, eu vendia bala, chumbo, revólver, espoleta, “estiopa”, como dizem. De lá para cá, o comércio mudou muito. O sábado era um dia muito especial para nós. Mudou. Hoje a relação do comércio é bem diferente. Contudo, o que eu quero falar hoje é a questão dos ambulantes. A situação está muito grave e piorando. O comércio local, que tem que abrir a sua loja, tem que varrer a loja, tem que preparar a vitrine, tem que cobrar o devedor, tem que aprender técnicas de redes sociais e, ainda por cima, sofrer uma concorrência terrível dos ambulantes. Esse assunto não é novo, já foi abordado aqui na Câmara, já foi abordado pelo meu colega vereador Scalco. Mas eu percebi que está intensificando. Aqui, deixo claro: não há nenhum ponto contra as pessoas. Jamais. A venda ambulante tem em Nova York, em Miami, em São Paulo, em Porto Alegre. Uma casa de cachorro-quente na frente de um estádio, um fast-food na frente de um clube, uma casa de pipoca na frente do colégio. Não há problema nenhum. O problema é quando é competição desleal. Então, eu tenho aqui alguns registros que estão nos preocupando, porque está aumentando, está aumentando essa situação da venda ambulante, inclusive com manequins, com prateleiras. Acompanhem as cenas, por gentileza. Isto aqui é Caxias do Sul tá, pessoal? Acompanhem as cenas, por gentileza. Na praça, matriz ali, a igreja matriz. Acho que temos outras imagens também...
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Peço um aparte, vereador
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Com estoque. Já está tendo estoque agora, vereador Scalco, reposição, estoque. Olha ali! Então percebemos que aquele projeto das casinhas não deu certo, foi parar lá no Jaconi, no Centenário para a venda de cachorro-quente, olhem a situação. Então, quando a gente fala de turismo...
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Um aparte, vereador.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Nós temos pontos chaves em Caxias do Sul, a nossa praça, a nossa igreja matriz, os nossos Pavilhões da Festa da Uva. Traga um visitante amigo seu, de fora, para visitar a nossa praça... Não dá mais! Precisamos acelerar isso. Eu sei, tenho informações de que há projetos do governo para que isso mude. Parabéns! Estou junto nessa, mas, ontem o vereador Felipe Gremelmaier falou uma expressão que eu fui para casa e pensei, na questão de agilidade, desburocratizar. Eu fiquei com aquela palavra na minha cabeça. Então esse assunto não é novo, mas eu não vou descansar enquanto a gente não resolver esse assunto. (Manifestação sem uso do microfone.) Olha aí, então já tem prateleira, tem estoque, tem reposição. Ali você encontra: Nike, Adidas, marcas de grife, talvez daqui a pouco provador. Parou, chega. Não dá mais! Eu tenho uma relação com comércio muito grande, inclusive familiar, e não dá mais. Vejam, vejam... (Pronunciamento com recurso de material visual.) Sem contar a procedência e tudo. Então não é questão pessoal. Esse pessoal que está... Olha só. Merece e precisa viver, tem que trabalhar, mas não em uma competição desleal com que está pagando aluguel, pagando impostos. Então, por favor, eu peço à liderança aqui do governo, que o prefeito Adiló me ouça, porque eu vou pegar no pé desse assunto, aí. Não dá mais para continuar! Eles precisam trabalhar, os ambulantes; todo mundo merece o seu sustento, eles precisam ter dignidade, mas não aqui. Vereador Fantinel.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): O que o senhor traz aqui, talvez, o senhor não tenha entendido que nós vivemos em tempos novos, tempos em que não existe lei, faz-se a lei; são tempos diferentes, por quê?
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Podem ir acompanhando as imagens, vereadores.
 VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Porque Caxias do Sul, em primeiro lugar, a Lei Orgânica do Município diz: “É proibido vendedor ambulante”. Primeiro...
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Está na lei!
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Está na lei. Segundo lugar, é proibido, no Brasil, vender sem nota fiscal. Está na lei! Peça nota fiscal para ver se eles te dão. Aí o que eu ouço dizer é o seguinte: “Ah, mas nós temos que entender que é a cultura deles, o comércio”. E aí eu pergunto: quando um advogado se forma na Universidade de Caxias do Sul e ele faz todo o impossível e ele não consegue emprego em lugar nenhum e ele não tem condições de montar o escritório dele, ele não consegue emprego no escritório de advocacia, sabe onde ele vai trabalhar, vereador Zanchin? Na Marcopolo, na Fras-le, aonde arruma um emprego, porque ele tem que viver. Mas ele estudou advocacia, ele se formou, é aquilo que ele quer, mas ele não arrumou naquele momento e ele tem que viver. Ele vai trabalhar aonde tem emprego. Não, mas esses aí, com todo o respeito, esse povo que vem de fora que diz o seguinte: “Não, mas eles têm a cultura do comércio. Eles têm que trabalhar no comércio”. Então que abram uma loja, que paguem aluguel, que dê a nota fiscal, que é o que a lei permite, e ótimo! Porque, como eu digo sempre, o sol nasceu para todos e todos têm direito, mas tem que trabalhar dentro da lei. Obrigado.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Um aparte, vereador Bressan.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Zanchin. Bom, para complementar, vereador Fantinel, é o seguinte, quando tu sai deste país, se tu é advogado aqui e se tu vai ser advogado em Portugal, por exemplo, tu vai ser seguir as regras de Portugal, as leis de Portugal, tu vai fazer a defesa das pessoas lá em Portugal com a legislação de lá. Então é assim que funciona. Então, por favor, a gente fez um pedido de informação aqui que foi respondido meio às traças, meio tudo... Não deu para entender nada foi, essa foi a verdade. Foi um pedido de informações que foi aprovado por esta Casa, mas não veio como deveria vir. E, infelizmente, nós gostaríamos aqui que o secretário do Desenvolvimento Econômico desse a explicação de aonde estão as bancas que foram compradas, aquelas bancas que foram aprovadas, compradas, não aquilo ali que se vê no chão. Agora, são tendas, não são bancas, são tendas que estão ali. Todo o chão da praça e a calçada, enfim, indo pela Montaury, ocupados uma desorganização total e ainda compramos uma briga aqui junto com os empreendedores os comerciantes da região que era por seis, sete, oito meses, quanto tempo já estão lá? Então assim, a gente aqui ajudou, a gente esteve junto e não estão cumprindo com o que foi combinado. O combinado, nada está sendo feito. As bancas sumiram, aquelas que deveriam estar ali, colocaram o que quiseram e ainda não estão cumprindo os prazos, então está tudo errado. Obrigado.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Obrigado, vereador Bressan. Vereador Scalco.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Obrigado, vereador Zanchin.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Um aparte, vereador Zanchin?
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Exatamente, vereador Bressan, o senhor tocou no ponto! Quando a gente comprou a briga e foi lá com o prefeito municipal, já se passam três anos, está indo já no último ano de mandato dele e toda promessa não foi concluída em nada. As bancas que tinham, o temporário já virou... Toda uma ação temporária de governo se torna, não é mais provisória, ela se torna permanente. E aí está um caso que virou permanente. E a gente está, o pessoal está tentando defender 60 vendedores ambulantes e troca o comércio, milhares de pessoas que dependem do emprego da venda estão sendo impactadas por causa disso aí, por uma atitude do governo de não resolver o problema. Obrigado, Zanchin.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Trinta segundos, vereador Bortola.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Vereador Zanchin, obrigado pelo espaço e parabéns pelo tema. De 2013 a 2016, nós participamos do Governo Alceu e estávamos capitaneando a coordenação das operações que os órgãos de segurança e de fiscalização, em específico também deste assunto de comércio ambulante. Durante os quatro anos foram recolhidos mais de um milhão de itens, mais de um milhão de itens piratas, ilegais ou sem nota dentre outras questões. Então, assim, é um absurdo que está acontecendo hoje. Aumentou drasticamente nas calçadas... Tomaram conta, estão botando não só loja, bem como já estão ampliando para o estoque, para o depósito, que nem o senhor falou. A população cansou, a Câmara de Vereadores cansou, tem que ter uma solução para isso. Obrigado, vereador.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Só para concluir, senhor presidente, a próxima data do comércio é o Natal. Senhor prefeito, até o Natal, vamos resolver isso, tá? A ideia é construir, é ajudar, não é oposição nem situação, mas o comércio não aguenta mais. Esse Dia dos Pais vai ser assim, mas para a data do Natal tem que mudar isso aí. Obrigado, senhor presidente.
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VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Bom dia a todos, aos presentes e a quem nos assiste pela TV Câmara, canal 16. Quero reforçar mais vez, e aqui peço, presidente, encarecidamente, é um pedido não só deste vereador, bem como da Comissão de Segurança Pública e Proteção Social para que, na próxima terça, se for do entendimento de todos, que a gente transfira a sessão para outro dia ou para outro horário, a sessão de terça, em virtude dessa importante pauta, importante reunião que teremos em Porto Alegre, que é com o secretário de Segurança do estado, o Sandro Caron. Justamente já foi trazido por nós, nesta tribuna, referente à falta de efetivo, referente... Isso em todos os órgãos de segurança. O vereador-presidente tem a demanda da Zona Norte, dos bombeiros, falta efetivo. O vereador Bressan tem demanda também dos bombeiros na Zona sul e também da Brigada Militar, falta efetivo. Vereador Fantinel, no interior, falta efetivo. Então todo mundo precisa, nós precisamos, só que a gente sempre recai sobre o mesmo tema: a falta de efetivo. Então nós temos que mostrar por A mais B, para o governo do estado, em especial ao secretário Sandro Caron, que a segunda maior cidade do estado precisa de efetivo. E aqui eu quero agradecer imensamente... Ontem eu tive reunião lá na CIC, no Consepro, agradecer ao Vergani, que é vice-presidente também do Consepro, e mais às pessoas que participaram no dia de ontem, que também vão se somar a esta comitiva que, terça-feira, na próxima terça, dia 15/08, estará presente nessa reunião. Então CIC, CDL, Sindilojas, Consepro, Simex, Sinduscon. Enfim, todas as entidades, a organização de Caxias do Sul, sociedade organizada de Caxias do Sul estará presente. Então o ponto de encontro vai ser às 7 horas da manhã. Lá na CIC, vai ser disponibilizado ônibus para todos irem. Então peço encarecidamente, presidente, se o senhor puder analisar com carinho a transferência de horário ou de dia dessa sessão de terça para que todos os vereadores, se assim entenderem, puderem se fazer presentes nessa reunião. Eu vou passar para outro assunto agora, que foi referente ao dia de ontem, dia 9 de agosto, dia muito especial, de 80 anos em comemoração à criação da Força Expedicionária Brasileira. Foi um somatório de esforços realizados, no dia de ontem, para que ontem o evento acontecesse no Museu da FEB. As descendentes, filhas dos ex-combatentes, se fizeram presentes em massa. Muito queridas, se emocionaram muito. Porque é toda uma história que esses familiares carregam. Eles se criaram nesse museu desde pequenos. Eles auxiliaram, enquanto os pais, os ex-combatentes, pós-guerra, construíam esse museu com o auxílio da prefeitura à época, com a disponibilidade... Se eu não me engano, a prefeitura doou o terreno, enfim, e os pracinhas construíram. Teve toda essa organização. No dia de ontem, nós contamos com diversos parceiros que revitalizaram o caminhão que tem lá na frente, auxiliaram na questão dos mastros das bandeiras, auxiliaram também na questão de doação de uma TV para o auditório, porque nós sabemos que diversos colégios municipais e estaduais vão diuturnamente... Diuturnamente não, mas vão durante o dia, uma vez por semana, visitar esse museu. Então, ontem, passou pelo museu mais de 200 pessoas, mais de 200 pessoas em um só dia. Então isso é motivo de muito orgulho, de muito destaque e importância. Também ressaltar a parceria do Poder Executivo, da secretária Cristina, a vice-prefeita estava presente no evento de ontem também, órgãos de segurança, Colégio Tiradentes, que puderam prestigiar e assistir a uma palestra, à tarde, do coronel do Exército de Infantaria no dia de ontem que falou sobre os 80 anos de criação da FEB, com o tema A Cobra Fumou, e falou porque diziam “A cobra vai fumar, a cobra vai fumar.” Por que dizia isso? Porque na época o pessoal, a nível internacional, dizia que é muito mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil mandar o Exército dele para a guerra. E daí que criou esse ditado. O Brasil foi para a guerra e a batalha na localidade de Monte Castelo, que o Brasil ganhou, ganhou aquela batalha, fez os alemães se renderam, é e é muito importante porque daí foi ali que se criou o termo “A cobra fumou”. E também é importante ressaltar que teve um outro evento, nesse período de guerra, onde... Velocino, por gentileza; obrigado. Teve um momento nesse período de guerra que o pessoal, os alemães, eles não queriam se render nem para os ingleses e nem para um outro povo, e eles disseram: “Nós só vamos nos render se for para o exército brasileiro.”, e foi o que ocorreu. Então, isso são histórias da Segunda Guerra Mundial muito importantes...
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Um aparte.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Já lhe concedo, vereador. Que é muito importante a gente trazer à tona e a gente sempre rememorar isso. Nós temos que rememorar e manter essa história viva, que foi a força expedicionária brasileira que combateu verdadeiramente o nazi-fascismo. Seu aparte, vereador Zanchi.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Vereador Bortola, eu só tenho a lhe parabenizar pelo esforço, pela dedicação em deixar esse assunto vivo. E as entidades, como a Soaconca, presidida pelo Luiz Felipe Novelo, como a Liga de Defesa, também com o Tronca, porque poucos têm o real entendimento do que foi a luta contra o nazismo. Desde Wistam Churchill, até a história que tivemos. E saber que tivemos brasileiros lutando contra o nazismo é algo que nos empolga, nos emociona. Eu só queria lhe parabenizar. Mantenha essa chama viva, porque esses familiares, esses militares são verdadeiros patriotas e merecem essa homenagem. Parabéns, vereador Bortola.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Obrigado, vereador Zanchin. Parabenizar aqui nesta tribuna em especial também ao meu gabinete que não mediu esforços para que esse evento ocorresse. Foi bastante, é bastante difícil organizar um evento e aqui eu parabenizo o pessoal de organização de evento, relações públicas, porque, olha, não é fácil, não é fácil mesmo. Então, somente agradecer a presença de todos os descendentes, netos, filhas, filhos dos ex-combatentes que estiveram ali presentes. Também é importante ressaltar que ainda na região Nordeste do Estado, temos um combatente vivo que era aqui de Caxias do Sul, que é o Seu Antônio Delphis Teixeira, que está residindo em Vacaria e tem exatamente 102 anos. Então, claro que não deu... A gente correu contra o tempo, a gente queria ter trazido ele no evento de ontem, em questão por motivos de saúde, ele não consegue ainda fazer uma viagem muito longa. De uma hora e meia, não é, para ele é longa. Mas a gente, num momento posterior, de repente no mês que vem, em setembro, a gente vá a Vacaria homenageá-lo da forma com toda a pompa e da forma que Seu Delphis merece.
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Permite um aparte, vereador?
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Seu aparte, vereadora Marisol.
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Queria lhe parabenizar por essa homenagem, por esse momento, por esse evento realizado. Nós estávamos conversando a pouco aqui sobre a importância do Museu da FEB. Eu tive oportunidade, e lembro ainda quando eu trabalhava na UCS TV de ter feito uma série de reportagens assim. Então a gente vem acompanhando toda a trajetória, toda a história. Meu Deus, o Seu Ariolli a gente entrevistou incansáveis vezes, e ele incansável mesmo, sempre nos contando toda a história, os relatos, as curiosidades, a questão da família, das dificuldades e também a questão do museu. Então que importante. Toda vez que se fala de um espaço como esse, que infelizmente muitos moradores da nossa cidade não conhecem e deveriam conhecer porque é uma estrutura que conta a nossa história, e isso é muito importante. Então, parabéns, não consegui participar, mas eu tenho certeza de que foi Incrível. A gente está vendo aí essas fotos que o senhor trouxe mostrando um pouco da participação. Eu tenho certeza de que foi muito emocionante para todas as pessoas que participaram. Eu lembro disso, de quantas vezes a gente falava do momento de restauro de peças, quando foram deslocados para o Museu Municipal, ele ficou fechado por um tempo e reaberto depois. A participação das escolas, a gente acompanhava. Então que lindo! Que essa sua história seja mantida viva e parabéns pelo senhor estar à frente disso.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Obrigado, vereadora Marisol. A gente também tem que... A senhora bem lembrou do Seu Alberto Arioli, que é uma pessoa, que foi uma pessoa ímpar, mas a sua memória perdura e vai perdurar por muito tempo ainda e, quiçá, pelo resto dos nossos tempos. Porque ele escreveu, e um dos principais livros dele é Cabedelo, o nome. Então é um livro que tem uma história muito rica, muito importante, só para concluir, presidente, muito rica, muito importante e que, com certeza, todo ensino público de Caxias do Sul tem que ter acesso a esse livro e conhecer realmente a história de alguém que é de Caxias do Sul, que foi de Caxias do Sul, nasceu em Caxias do Sul, foi para a guerra por Caxias do Sul, pelo Brasil, e que conta toda essa vasta história é essa experiência que ele teve lá. Então... Ah, e por último, presidente, só por último, deixar registrado os meus agradecimentos aos órgãos de imprensa que divulgaram, tanto antes do evento, durante o evento e depois do evento. Então muito obrigado aos órgãos de imprensa que fizeram essa cobertura. Presidente, obrigado. Seria isso.
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VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Bom dia a quem nos assiste nas redes, a quem está aqui, aos colegas vereadores, a Mesa, as vereadoras. O tema que eu vou trazer hoje aqui é a questão da universidade federal da região nordeste do estado. Nós, Caxias e toda região nordeste não possui uma universidade federal. No Estado, nós temos seis universidades federais que pegam a questão da campanha, da região metropolitana, região central e aqui uma região, a segunda maior região do Estado. Os dados que nós temos aqui mostram que nessa região nordeste que engloba 48 municípios, até eu gostaria que colocasse ali um mapa da região, pega toda essa região, a ideia é uma universidade federal que está assim caindo de madura. A nossa luta, a luta da população caxiense, seja na universidade, seja em outros espaços, ela começou há muito tempo e até hoje nós não temos a população caxiense, a população da região nordeste, não tem acesso ao estudo universitário. A universidade desenvolve a formação de recursos humanos, a produção de conhecimento, a questão do desenvolvimento tecnológico, da prestação de serviços à sociedade e da cidadania. Quando se fala em universidade, eu não estou falando só do ensino, a gente fala de cursos de extensão, de pesquisa, é uma série de coisas que faz com que a região, a cidade se desenvolva. Então eu vou colocar alguns dados aqui para mostrar, para justificar o quanto a nossa região merece uma universidade pública federal. É um milhão e 200 mil pessoas, o que correspondem a 11% da população do Estado. Cerca de 68 mil, isso são dados do IBGE, tem idade de ingressar numa universidade nessa região, 68 mil jovens em idade de ingresso e nós também temos aqui que fazer um aparte, que tem pessoas que podem, merecem e têm o direito de ingressar numa universidade, mesmo estando fora daquela idade definida como a idade do ingresso numa universidade, no ensino superior. Noventa e sete por cento da população, da região nordeste, está no ensino fundamental, até os 14 anos. Mais de 30 mil está no ensino médio. Isso significa que tem um público grande, um mercado de pessoas para irem para as universidades. Falando na questão econômica, a nossa região, eu já falei, que a segunda economicamente mais importante do estado. Caxias tem o segundo PIB do Estado. A questão do VABI, que o Valor Adicionado Bruto da Indústria, Caxias está em primeiro lugar; Bento Gonçalves está em nono lugar. O VABI de agropecuária, Vacaria, que está nessa região, é a segunda do estado em serviços. Caxias é a segunda do estado. Então nós temos cidades importantes e que não são atendidas por esse serviço. Além disso, nós temos que pensar que o país precisa se reindustrializar. A economia tem que se reindustrializar. Talvez a criação de uma universidade, nesse sentido, colabore também bastante com isso. Nós temos muitas desigualdades econômicas dentro dessa região. Outro dia mesmo, numa conversa com o reitor, ele falava da diferença que tem, por exemplo, uma cidade como Caxias, Bento Gonçalves, Garibaldi, a nossa região aqui, mais específica da Serra, mas também a região das Hortênsias, pega Gramado, Canela, como a região dos Campos de Cima da Serra. Por exemplo, Bom Jesus e Vacaria, que têm o IDH muito baixo. Tem muitas diferenças sociais e econômicas entre as cidades dessa região. Mas, mesmo dentro das cidades, tem bastantes desigualdades sociais. Eu fico pensando. Talvez a gente pense que uma universidade federal seria para aquelas pessoas mais carente, mais da periferia. Também. Mas aqui engloba muita gente da chamada classe média. Eu falo assim, dou graças a Deus que meu filho, por exemplo, não quis, não tem aptidão para fazer um curso da área da saúde, como medicina. Porque aí, quem consegue fazer um curso desses pagando 10, 12, não sei quantos mil por mês?
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Um aparte, vereadora.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Um aparte, vereadora.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Já lhe dou. Então, aqui também, na nossa região, nós temos uma classe trabalhadora formal, até estruturada, e que esses filhos dessa classe trabalhadora não têm esse acesso. Eu queria também colocar que houve, e várias pessoas aqui participaram, se fez acho que o debate aqui nesta Câmara também, o PPA, que é o Plano Plurianual Participativa do governo federal. E foi entre as possibilidades, nas propostas da sociedade civil, foi em torno de oito mil propostas que foram feitas. Quase nove mil propostas. Foi feita esta proposta, para a população votar, de uma universidade na região nordeste. E esta...
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Um aparte.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Queria dar um relato das 8.149 propostas feitas. A nossa aqui, da universidade federal, ficou em número 96 dessas oito mil e poucas. No geral. Se for pegar só a questão de investimento em obras, ela fica em vigésimo lugar essa nossa proposta. Se pegarmos o termo ampliação ou criação de entidades de ensino superior, ela fica em sétimo lugar. Então isso mostra que teve um apelo, que teve um interesse da população em criar uma universidade. Nesse sentido, nós discutimos na bancada do Partido dos Trabalhadores. Nós iremos criar, nesta Casa, a frente parlamentar em defesa da universidade federal na região nordeste. Nós gostaríamos que tivesse, pelo menos na entrada da Frente, o pedido, a assinatura dos 22 vereadores.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Um aparte, vereadora.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Nada contra o presidente, né? Mas os 22 vereadores que quiserem e puderem assinar para a criação dessa Frente, nós entendemos que é necessário. Porque o  presidente não pode assinar, porque, se pudesse, eu tenho certeza que assinaria. Depois, eu vou pedir uma Declaração de Líder. Então vou dar os apartes na ordem que me pediram. Eu não vi direito quem foi o primeiro.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Eu! Vereadora Rose, vou começar pelo final. Primeiro não precisa uma criação, é só a recriação, a reinstalação da Frente Parlamentar pela Universidade Federal da Serra Gaúcha. Segundo, vereadora, eu estive presidindo essa Frente Parlamentar por sete anos, o que nós temos que ter o entendimento é se o Governo Federal quer, de fato, trazer um campus de uma  universidade federal, ou uma criação de um polo, ou quer criar uma animosidade entre municípios, uma disputa que não é saudável, como foi criada. Por que a gente não pode engambelar, criar um sonho, uma expectativa e mobilizar toda a comunidade, como foi feito, e nós gastamos dinheiro, tempo. Eu passei por todas as salas de aula de escolas, de manhã, tarde e noite, onde tem ensino médio de Caxias do Sul e da região, conversando com prefeitos. Gastei tempo, gastei dinheiro engambelando os estudantes, as maiores mobilizações na história de Caxias do Sul, passeatas, carreatas, audiências públicas e nada foi feito. Chegou na hora... Porque tinha o esposo de uma deputada federal do PT na época, que ele trabalhava no MEC, sabe para onde que foi a universidade, o campus da universidade federal? Lá para Tramandaí, porque essa deputada, que ainda hoje é deputada, conseguiu. E a própria Universidade de Caxias do Sul e outras forças ocultas aqui de Caxias do Sul estavam barrando o processo. Hoje, vereadora, eu tenho outro entendimento de uma universidade pública.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Eu peço uma Declaração de Líder à bancada do PT. Só eu peço também para os apartes serem um pouco breves para dar tempo para todo mundo.
PRESIDENTE ZÉ DAMBRÓS (PSB): Segue em Declaração de Líder.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Sim, sim eu já vou terminar o meu raciocínio, vereadora. Hoje eu tenho outro entendimento de universidade pública. A Universidade de Caxias do Sul, eu não sei o percentual, mas se a gente olhar na sua maioria, hoje são bolsas do ProUni, a grande maioria é bolsas do ProUni e as bolsas de filantropia. Então não quer dizer que a gente não tem estrutura de bolsas. Quantos mil alunos nós temos? A Escola Técnica de Caxias do Sul que nós temos lá no Bairro Fátima. Então nós temos ensino federal no nosso município e bolsas federais. Será que vale a pena a gente criar um elefante branco, daqui a pouco, do zero, se a gente pode otimizar a Universidade de Caxias do Sul, e os espaços ociosos que tem hoje? Obrigado.
 VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Vereador Rafael, eu acho que isso é uma luta. Nós teremos o apoio, tanto da deputada federal Denise Pessoa, tenho certeza disso. Poderemos ter, com certeza, talvez do deputado federal Marcon, vamos conversar, vamos levar essa proposta, eu acho que é uma proposta interessante, mas, enfim. A UCS pode estar nessa, pode ser aproveitada por isso. Hoje, nós temos 18 mil estudantes nos campus da UCS. Só da UCS, não é? Eu estou falando que é uma universidade. E dois mil de beneficiados pelo ProUni. Eu também queria dizer que é importante, o Instituto Federal é uma conquista, mas também nós temos que pensar em cursos de maior fôlego para... De maior fôlego que eu quero dizer são outros cursos também, para essa população. Cursos que as pessoas tenham interesse. Era o vereador Scalco?
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Vereadora Rose, e é bom tocar nesse assunto, só que o Rafael Bueno tocou exatamente onde eu queria tocar. Nós precisamos otimizar o uso do dinheiro público que está escasso no Brasil. E a gente tem a UCS que é comunitária, que tem muitas bolsas federais, e a gente poderia comprar vouchers na UCS. A UCS pela informação que o professor Zanchin me passou, 50% dos prédios estão ociosos. Então a gente já tem uma estrutura montada, uma universidade que é referência para pesquisa, professores qualificados para que investir em outro elefante branco na cidade se a gente já tem a estrutura na região inteira da UCS para dar conta disso. Por que não botar dinheiro federal na UCS, então, e ceder essas vagas ao ensino federal. Para que criar mais um imóvel? Vamos otimizar o dinheiro público. Eu acho que esse estudo, essa referência tem que ser feita também. Obrigado.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Um aparte.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Vereadora Estela.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Eu tinha pedido um aparte...
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Otimizar o dinheiro público é investir naquilo que é nosso. Então, quando a gente investe numa universidade particular, a gente não está investindo naquilo que é nosso. A criação de uma universidade federal na região da Serra é um investimento em algo que será para as pessoas e que será de acesso gratuito e que será para a população da Serra Gaúcha, para a população da região nordeste do Rio Grande do Sul. Isso será extremamente importante para o desenvolvimento da nossa região.  A gente entende a importância, inclusive, de esse processo ser feito em diálogo com a UCS. A gente pode inclusive pensar em utilizar parte da UCS para isso ser feito. Essa parte ociosa da UCS pode ser utilizada para a implementação dessa universidade. A deputada Federal Denise Pessôa já está em diálogo com o MEC. Então, tem-se sinais positivos do MEC para a implementação dessa universidade. Então a gente não enxerga isso como um elefante branco. Ao contrário, enxerga isso com bons olhos, vê isso com a possibilidade de sair do papel. A gente viu o vereador Rafael Bueno falando, há pouco tempo, que essa foi uma luta do ex-prefeito Sartori, viu ele falando de forma muito positiva. Então me espanta você falar hoje de forma negativa disso. Então é muito bom que a gente tenha a criação dessa frente parlamentar. Parabéns, vereadora Rose. Tenho certeza que você fará um trabalho à frente dessa frente parlamentar. Contamos com o apoio de todos os vereadores, que o máximo de vereadores queira estar presente nesta frente parlamentar. Com certeza com os dois deputados da nossa região, com o deputado Pepe Vargas, que também está junto, que encampou essa proposta dentro do PPA Participativo. A gente vai trazer esse importante desenvolvimento para a nossa região e um investimento numa universidade federal, que é algo que é nosso, e que é o acesso gratuito para tantos jovens, pessoas mais velhas, idosos, todos aqueles e aquelas que querem fazer uma universidade na nossa região. Muito obrigada.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Obrigada. Vereador Fiuza e, depois, o vereador Zanchin.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Vereadora Rose, primeiro agradecer o seu aparte, de uma forma bem objetiva, colaborativa, tudo que fala no que se refere à educação é extremamente positivo, mas também é o momento, principalmente a senhora que tem muito mais anuência de poder explicitar por ser professora, de também uma mudança daqui a pouco nos critérios nas universidades federais no que se refere de condicionar, principalmente, aquelas famílias que infelizmente não têm uma situação econômica favorável, de elas poderem ter muito mais participação de pessoas que às vezes tem uma condição econômica muito elevada e que se usam e se utilizam dessas vagas. Então era essa a questão que eu queria colocar. Muito obrigado.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Obrigada. Vereador Zanchin.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Obrigado pelo aparte, vereadora Rose. Eu estive ontem com reitor da UCS, ontem, e conversei bastante com ele. Isso me parece uma contramão, parece os estádios da Copa, eu acho que a UCS hoje tem zoológico, tem cinema, tem teatro, tem radiodifusão, tem pesquisa, tem internacionalização. E 50% dos prédios, eu lembro da época do Ruy Pauletti, era uma época de construir bloco, bloco, bloco, bloco, bloco, por quê? Era o espaço necessário. Hoje você faz um curso em Harvard aqui em Caxias. Hoje você faz curso online para uma série de situações. Então eu acho assim o melhor caminho são vouchers, ou seja, comprar vagas na estrutura da Universidade de Caxias do Sul, que é fantástica. Quem aqui nesta Casa não passou pela UCS? De uma forma ou de outra, alguém passou aqui. E a UCS não é particular, ela é comunitária, comunidade. E por ser comunitária, eu acho que a gente tem que potencializar essa estrutura que Caxias do Sul lutou muito para ter essa estrutura, começando pelo Curso de Belas Artes e de Economia. Então eu acho importante por que hoje, eu não tenho bem os números corretos aqui ainda, mas vou ter, o reitor vai me passar todos esses números, nós temos muitas bolsas na Universidade de Caxias do Sul. Seja o ProUni, seja A, B ou C, muitas bolsas, por que não  bolsas federais também. Mas uma nova universidade, prédio construir, não, não. Aí eu sou totalmente desfavorável. Obrigado.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Obrigada, vereador Zanchin. Como a vereadora Estela falou, não necessariamente sejam construções de prédios e vou dizer mais, eu tenho certeza que, se tivesse uma universidade federal em Caxias, não faria... Vou usar este termo, tá? Mas não faria concorrência ou não esvaziaria de tal forma a UCS. Isso não aconteceria porque, sim, 42% o reitor falou também que, da UCS, tem algum tipo de incentivo. Mas só que é um incentivo assim: faz o vestibular lá, tu tira uma nota 8, então tu tens um desconto de 3%... Não sei os dados exatos. Isso aí é um desconto, é bom, é legal; mas não garante a inclusão. Tem muitos jovens, se tivessem... Como eu disse, como a vereadora Estela falou. Pode usar esses prédios, pode usar esse espaço para algum convênio com a própria UCS, ser aproveitado. Não precisa necessariamente construção de uma nova universidade. Então, eu acho que é uma coisa muito importante se a gente pensar na inclusão das pessoas da nossa sociedade. E concordo com o vereador Fiuza. Acho que uma discussão maior independe de nós, aqui. Mas sim, realmente, são as pessoas que conseguem fazer cursos pré-vestibulares, que também são caros, isso e aquilo, que acabam conseguindo ingressar em uma universidade federal. Mas aí o problema não é da universidade em si, é como a gente pode organizar esse ingresso das pessoas, né? Então eu agradeço as contribuições. (Esgotado o tempo regimental.) Obrigada.
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VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador Zanchin, o senhor acredita em Papai Noel, não é? Mas eu quero lhe dizer, vereador, só para concluir a sua fala, que o senhor...eu não sabia que o senhor ia ocupar. Olha, é insustentável essa situação que a gente vê diariamente nas ruas de Caxias. Tem vitrines, ali em frente à loja do Pompéia, ali na esquina, entre a Júlio e a Montaury, o cara põe uma vitrine no meio da rua e nada acontece... (Risos) Mas, vereador Felipe, eu sempre destaco aqui, eu lembro do vereador Guila Sebben que criou uma frente parlamentar junto com a Assembleia e eu me pergunto: os caras fazem operação, acham quem matou Marielle, acham quem...tudo! Mas não conseguem identificar quem traz esses produtos contrabandeados com mão de obra escrava e bota no Centro de Caxias. Como é que de uma hora para outra essas mercadorias saem, elas chegam já de volta, eles já colocam, quem que produz? Cadê a Polícia Federal? Cadê a Receita Federal? A Receita Estadual? Cadê os nossos servidores da Secretaria de Urbanismo? Será que ninguém sabe ou todo mundo faz vista grossa? Quer um aparte, vereador Felipe? Que eu vou mudar de assunto.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Vereador Rafael, esse tema que o vereador Zanchin propõe, ele é muito maior do que a gente imagina. Além da deficiência toda do governo e não conseguir dar um caminho...
VEREADOR LUCAS DIEL (PDT): Dá um aparte, Rafael, desse tema?
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Não se ouviu mais falar do espaço específico para colocar todo esse movimento que acontece na cidade hoje. Porque, se tivesse esse processo em discussão, em debate, a gente teria mais ou menos uma noção, vereador Zanchin, de quando algo iria acontecer e não se vê isso. O tema parece que sumiu. Com o orçamento previsto para o ano que vem para o Desenvolvimento Econômico e para essa outra área, pode esquecer. Aí morreu de vez, né? O orçamento enviado para a Casa enterrou o assunto. Que movimento vai ser feito de mudança de local, de compra de espaço, de compra de local novo, aluguel, com o orçamento que está previsto para o Desenvolvimento Econômico para o ano que vem? Nada, né, vereador Rafael? Não vai acontecer nada. Pelo contrário, né? Pelo contrário. Então, se a solução era realocar o pessoal num espaço específico para isso, para ser atrativo, para dar condições, para ter fiscalização, não vai acontecer.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Mas, vereador Felipe, eu sou contrário a criar um novo espaço, gastar mais dinheiro público para criar um novo espaço. Eu acho que todo mundo deve migrar. E nós não devemos criar muros nos países Mas eu acho que, quando eu vou para outro país, eu tenho que respeitar a cultura daquele local. Não é os caras vir aqui e querer colocar a cultura deles na nossa.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Peço um aparte, vereador.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): E botar um monte de bugigangas no meio da rua. Está atrapalhando a mobilidade, os idosos, os deficientes, as crianças. Hoje nós temos que andar na rua e dar espaço para o camelô. Agora vai ser criado mais um espaço, mais um shopping para esse pessoal. Aí daqui a pouco muda a história, o contexto mundial, vem outro grupo aqui. Nós vamos ter que ficar criando camelôs. Seu aparte, vereador.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Só para concluir, para apoiar essa fala. Eu ia falar justamente o que o senhor disse. Uma vez tinha camelô; foi criado o camelódromo. Tá, beleza. Resolveu o problema. Nota 10. Agora tem os camelôs. Beleza. Se o prefeito de Caxias tivesse condições econômicas, e nós aqui disséssemos “não, vamos construir um novo lugar para eles”. Beleza. Constrói um novo lugar para eles. Daqui um ano, está tudo cheio de novo. Vamos continuar essa novela? Ou se impõe a lei, ou se deixa à vontade. Obrigado.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador Lucas.
VEREADOR LUCAS DIEL (PDT): Obrigado, vereador. Esse é um tema muito complexo, é um tema que não pertence só a Caxias do Sul, ele tem a ver, sim, com a atuação do poder público municipal, mas também com a fiscalização estadual e federal, como bem falado. Precisa ter atuações ali de polícia federal polícia, polícia... Enfim, esta fiscalização. Dizer que a fiscalização do município passa ali, ela é semanal. Mas é um problema complexo. O comércio local reclama, as pessoas reclamam que está no passeio público. E tem que ser feita uma ação nesse sentido. Dizer que essa ação está sendo feita, já se passou para um PMI e, em breve, teremos aí um no centro popular de compras. Onde esse pessoal que está ali vai ter suas taxas, vai pagar por seus espaços. Enfim, vão ter os produtos ali, que vão ser auditados e fiscalizados. Então é uma ação do governo municipal que, em breve, nós teremos aí na nossa cidade. Era isso. Obrigado.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Bom, eu quero só seguir, vereadora Estela, porque talvez a senhora não se recorda, porque a senhora tinha uns 10, 12 anos, estava na quinta, sexta série, sétima série na época, e a senhora não se recorda dos movimentos. Mas eu estava liderando e, depois, me elegi, primeiro mandato, justamente inclusive por essa pauta também. Eu quero que a TV Câmara mostre algumas fotos. Esta em específico. Por favor, TV Câmara, enquanto eu estou falando. Está sentado o deputado Pepe Vargas; o deputado federal, à época, Assis Melo; o reitor da Universidade Federal, o Rui Oppermann; o presidente da Amesne, na época; e o deputado Santini, na época. Essa foi uma audiência pública. Pode ir passando as fotos. Uma das três. Esta pode ampliar um pouquinho mais. Eu fiquei cinco minutinhos procurando agora, enquanto o vereador Zanchin falava. Procurei algumas fotos. Mobilização numa escola com o ex-prefeito Alceu. Em outra escola; em outra escola; em outra escola. Aí, só amplia esta foto, foi na inauguração do Instituto Federal de Caxias do Sul. Aí o ministro Paim, o governador Tarso Genro e, atrás, do deputado Assis Melo, na época. Esta foto já é a inauguração do terreno, ali em Farroupilha. Que só foi inaugurado o terreno, que está ali. Passa a foto. Aí, olha, eu era vereador. Nem parece eu, né? O que é o tempo, né? Aí uma grande mobilização que nós fizemos, uma grande mobilização que nós fizemos nas ruas de Caxias do Sul, com mais de 10 mil estudantes de Caxias e da região, que percorreram o centro dizendo “a UFRGS é nossa”. Outra mobilização que nós fizemos na Praça Dante Alighieri. Esta foi a audiência pública no Cristóvão de Mendoza, a última reunião pública no Cristóvão. Bom, essa, vereadora Estela, sei que a senhora está no celular, mas eu quero que a senhora preste atenção porque a senhora disse que eu não... (Manifestação sem uso do microfone.) Não por que a senhora não prestou atenção na minha fala de repente, que a senhora disse que eu sou contra. Vereadora Estela, eu tenho três graduações, três licenciaturas da Universidade de Caxias do Sul, e a UCS foi uma das responsáveis daquele momento, vereador Zanchin, e ela tencionou o debate, na época era o reitor Zorzi, dizer; “Não, nós temos um espaço ocioso aqui na UCS”. Como hoje... Naquela época a gente era 30 mil estudantes na Universidade de Caxias do Sul. Hoje nós temos 18 mil alunos. Então reduziu, por quê? Porque novas modalidades de ensino, o EAD, modelo híbrido, se modernizou... E, vereadora Estela, porque a Nelene Lunelli, que era irmã do prefeito do PT, o que aconteceu? Por questões políticas do PT nacional, vamos tencionar com o Município de Caxias do Sul, porque o prefeito na época não era... Era o Sartori e depois o Alceu. A UFRGS estava para vir para Caxias, estava tudo acertadinho, aí se meteram, Bento Gonçalves, depois se meteu Guaporé, aliás, Veranópolis, que o presidente da Amesne era Vereanópolis. “Ah, quero faturar aqui com os meus munícipes para me reeleger.” Só que daí, o marido de uma deputada federal do PT, que faz votos lá em Tramandaí e naquela região, ele era CC do Governo Federal do MEC na época. Caxias ficou para trás e mandaram a universidade para onde? Lá para Tramandaí e todas as mobilizações que nós fizemos foi jogado água baixo. Eu estive em Brasília lutando, passei em todas as salas de aula... Então, vereadora Rose, é só a senhora recriar, não precisa criar... (Manifestação sem uso do microfone.) Mas nós podemos também achar um espaço, tem a Maesa. Vamos revitalizar a Maesa. O Governo Federal cortou 300 milhões para educação agora, recentemente, vereador Lucas, 340 milhões, se eu não me engano. (Manifestação sem uso do microfone.) Trezentos e trinta e dois milhões para a educação, vamos botar esses cem milhões que Município de Caxias do Sul quer investir, que está na LDO, vamos revitalizar a Maesa e construir ali então um campus, uma universidade pública. Agora, o que nós não podemos fazer, e eu parabenizo a nossa deputada Denise, porque ela está lutando por um campus de um Instituto Federal aqui em Gramado, a luta dela... Estava lá em Brasília ontem pela educação, mas o que nós não podemos fazer é criar sonhos e criar expectativas e mobilizar as pessoas. Aqui nesta Câmara de Vereadores, dia 28 de abril de 2011, eu não era vereador, mas eu mobilizei e aqui tem muitas pessoas que estavam, aqui no campus da prefeitura tinham dois mil pessoas. Aqui dentro desta Câmara, e eu vou localizar essa foto, era gente sentada por todos os cantos, foi um dos dias mais bonito aqui desta Câmara, que foi assinado o protocolo de intenções. O que nós não podemos fazer é mobilizar a comunidade, criar uma falsa expectativa e iludir a população. “Ai nós vamos conseguir!” Porque até fazer um campus de uma universidade pública, ou até construir vai demorar quanto tempo? Até fazer novos concursos, quanto tempo vai acontecer? Para fazer licitações em cima de licitações...
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Declaração do PTB.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Nós temos o Instituto Federal que funciona muito bem... Já concluindo, presidente, uma luta do vereador Renato, que foi uma luta para gente abrir, vereador Renato, nós temos espaços ociosos como a Maesa! Então Governo Federal assuma o compromisso que é uma luta também da deputada Denise, vamos revitalizar a Maesa e construir esse campus da universidade. Vamos sinalizar que nós queremos essa universidade pública aqui na nossa Maesa. Obrigado.
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VEREADOR LUCAS DIEL (PDT): Um aparte, vereador, antes é sobre esse assunto, por favor!
PRESIDENTE ZÉ DAMBRÓS (PSB): Enquanto também registra a presença do Elvino Santos, coordenador do Carnaval da nossa cidade.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Seu aparte, vereador.
VEREADOR LUCAS DIEL (PDT): Obrigado, obrigado, vereador. Só aproveitar o mesmo tema, a questão da universidade federal é algo sonhado pela cidade. Eu acho que a gente tem que lutar sim por essa situação, mas sempre por educação, a gente tem que estar... é a nossa bandeira. Contudo o debate, ele não pode ficar simplesmente atrelado ao prédio, aonde que vai ser, o que vai ser e, sim, a ideia da universidade federal. Inclusive, essa ideia foi ventilada nas audiências públicas quando se fala em prédios, em locais, inclusive uma sugestão minha que foi justamente a universidade federal e estadual na Maesa, que era um local ali que nós temos, inclusive podendo vir verbas federais para lá. Então o problema não é o prédio e sim a questão. Nós temos prédios aqui, pode ser aproveitado em UCS, enfim, mas a Maesa está aí e poderia ser então o local de sede de uma universidade. Inclusive foi essa a sugestão que nós demos na audiência pública. Obrigado, Bressan.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Diel. O tema é esse, eu vou seguir nesse tema até por ser presidente da Comissão de Educação desta Casa e vou seguir nesse tema. Eu tenho ideia de onde vai ser, de onde poderia ser o prédio, já tem. Onde eles estão destruindo, onde prometeram já 10, 20, 30 milhões e nunca fizeram. Pode ser lá no Cristóvão. Ocupem o Cristóvão. Ou vão esperar acabar, terminar, implodir, botar dinamite lá. É só o que está faltando. Essa é a verdade.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador, só um aparte.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Prometem, prometem, prometem reforma do Cristovão e nunca fizeram. A última promessa foi 30 milhões, nunca ninguém viu. Nunca ninguém viu. Está acabando aquele colégio, está terminando. Lá caberia 7, 8, 10 mil alunos e está com 600 crianças hoje lá. Então nós temos lá o Cristóvão de Mendoza, que precisa urgente a gente olhar para aquele espaço, para aquele colégio histórico, para aquela... Quanta gente estudou lá, o meu pai estudou lá, eu estudei lá, vereadora Gladis, aquele colégio é assim um símbolo para Caxias do Sul. Infelizmente destruíram aquela escola. Hoje, acredito eu que só uma partezinha daquela escola pode ser ocupada e aí está aí o prédio. O local já tem. Seu aparte, vereador Rafael.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Olha, vereador, o senhor falando e parece que Caxias do Sul, a gente vive às vezes numa colônia ainda, não é? Porque... Ou tem um sapo enterrado na nossa cidade porque a gente não consegue fazer uma passarela, a gente não consegue fazer um acesso ao Planalto, a gente não consegue fazer um hospital, que demora não sei quantos anos e ainda não sabe da transparência, a gente não consegue fazer um porto, um aeroporto. E aí a gente quer e tem um terreno, que é central, para todos os municípios da região. Bento, que estavam disputando naquela época; deu briga naquela audiência pública. Aquela vereadora do PT na época queria brigar com os alunos aqui de Caxias, tiveram que apaziguar aqui. (Risos) Porque os alunos de Bento Gonçalves ficaram lá atrás e não ficaram aqui na frente. Hoje tem um terreno que fica a central para todos, que é atrás do estádio de futebol das Castanheiras, ali em Farroupilha. Está ali o terreno, terraplanagem prontinha. Vamos construir ali, tem a Maesa, tem outros espaços ociosos e no Cristóvão de Mendoza é outra opção.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Olha, vereador Rafael, eu tenho certeza que no Cristóvão seria a alternativa mais correta, mais correta a ser, porque nós salvaríamos o Cristóvão de Mendoza. Essa é a grande verdade. Nós temos espaços lá, quem não conhece, talvez, o Cristóvão, teria que fazer uma visita, atrás do Cristóvão, porque a gente praticamente só vê a frente do Cristóvão, atrás do Cristóvão é o dobro quase de tamanho que está ocioso lá. Deve ter mato lá que acho que dá para fazer uma caçada de javali, porque é inacreditável... (Manifestação sem uso do microfone.) Mas é verdade, gente, porque abandonaram, destruíram. Eu estudava lá há muitos anos atrás, foi 2008, se eu não me engano, 2007, que eu estudei por lá, e aí já era terrível, já era mato, eram as janelas caindo e sempre prometendo que ia reformar, que iam fazer. Olha, o Cristóvão tem um ginásio que eu acho que não existe em lugar nenhum aqui de Caxias, ser grande daquela, tu imagina lá, vereador Uez, sendo... Está sendo acabado, ninguém mais ocupa. Vocês imaginam quantas... O futebol que nós temos, que foi debatido há alguns dias atrás, veio aqui o pessoal do futebol, do Gauchinha, que não tem onde jogar, tem um centro esportivo que foi construído lá na região do São Caetano, que infelizmente foi mal projetado. Ele é aberto em cima, e a nossa temperatura de Caxias do Sul, sempre, faz quatro, cinco estações por dia. E aí entra toda a questão, sabe, do nevoeiro, da serração. A quadra de futebol, eu fui assistir um jogo, vereador Felipe, ele durou dois minutos e meio. Cada atleta que ia para correr caia, aí foi suspendido o jogo. Vocês imaginam, foi suspenso o jogo porque não dá para... Então, assim, sabe por que não dá, vereadora Gladis? Porque eles copiaram o mesmo projeto que é feito lá no nordeste, vê se pode. Comparar o nordeste com a região sul. É difícil, não é? A umidade! Então, olha, são difíceis certas coisas que acontecem no nosso país e infelizmente a gente tem um baita lugar e aí acaba não sendo propício.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Um aparte, vereador
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Quer um aparte, vereador? Pode, à vontade!
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Sim. Vereador Bressan, a gente vê que o Governo Federal bloqueou agora 332 milhões na educação, que seria o “pai dos pobres”, que pensa em educação, bloqueou 332 milhões. E a gente está querendo discutir agora um projeto para iludir a população e criar expectativa da deputada federal... Por que ela não pega toda a verba necessária e faz que nem o deputado federal Marcon e joga toda na saúde de Caxias, a gente resolve o problema da saúde que é prioridade aqui, tem gente morrendo. Esquece um pouco a universidade federal, não precisa construir nada. Vamos usar esse dinheiro realmente no que precisa para a nossa cidade e região. Vamos focar nisso. Chega! Porque, senão, quer se federalizar, tombar a Maesa, é uma série de projetos assim que travam a cidade. Vamos pensar para resolver o problema, que eu acho que é muito mais útil. Obrigado!
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): É! O que nós não gostaríamos aqui é de mais ilusão. E, quando a vereadora Rose vem para falar da questão da educação, aí o PT, o Governo Lula bloqueia 332 milhões! Fica meio contraditório, porque, antes disso, ela não veio aqui explicar o porquê foi feito isso na educação. Por que foi bloqueado 332 milhões do Governo Federal? Eu gostaria de saber. Acho que, se defendem tanto a educação, nós precisamos saber o porquê foi. Ninguém se manifesta nessa situação. Vocês são governo, eu sou oposição. Então assim, acho que tem uma contradição: “falamos em educação, mas bloqueamos valor para investimento na educação”. Fica difícil de a gente entender, não é? Mas eu deixo aqui, que ontem eu fiz uma visita juntamente com o pessoal da Central de Vagas, na Escola Papa João XXIII, com as profes, e a gente entrou dentro das salas de aulas, e estamos fiscalizando, que nós precisamos mais de mais vagas naquela região, principalmente do Esplanada, que a campeã de procura junto com o Rizzo. E nós gastamos uma fortuna em transporte para tirar essas crianças de uma região e levar à outra. E eu vou brigar muito aqui pela ampliação, mais uma vez, eu quero deixar aqui registrado a ampliação das escolas que já existem. Não vamos abrir novas escolas, vamos ampliar, porque já tem um corpo diretivo – não é, professor Lucas? Nós entendemos que a ampliação tem um custo muito menor porque aí não precisa pagar mais uma água, mais uma luz, mais um terreno, mais uma equipe diretiva. Enfim, nós precisamos ocupar esses espaços. A senhora quer um aparte, vereadora? Fica à vontade!
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): Eu queria só colocar como exemplo, vereador Bressan, a Escola do Desvio Rizzo. A Escola do Desvio Rizzo, o que se pagava em vans se paga em aluguel hoje, e não tem a demora de chegar na escola quanto tempo levava o transporte escolar. (Manifestação sem uso do microfone.) É. Então o Rizzo é a primeira escola exemplo de locação, sublocação, na verdade. A gente sabe que as professoras, diretores, querem a sede própria, mas no momento em que a gente conseguiu foi essa a alternativa e está sendo muito bem vista pelos pais. Um local amplo com qualidade de espaço físico. Então parabenizar o senhor por esses temas. E, de fato, educação a gente sempre se preocupa, a saúde também. Parabéns!
 VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Nós temos escolas ali que são conceitos na região: o Papa, o Luciano, o Renato, o Ramiro, mas eles não têm mais condições de atender. Então vamos ampliar para pelo menos as crianças ficarem na região. E aqui já vou registrar que nós brigamos desde o início desse mandato aqui, é bom que está nos Anais da Casa, que a gente pediu a ampliação da Escola Padre Leonardo Murialdo, que a gente entende que lá tem condições. O terreno é amplo, é uma escola que ainda fica próximo a São Marquinhos... (Esgotado o tempo regimental.) Só para concluir, senhor presidente, é um pouquinho mais no interior vamos dizer, mas já tem vários loteamentos ao redor, e a gente entende que ali é um local ideal. Pelo menos, as crianças vão ficar nos seus zoneamentos e não precisam trocar ali de zoneamento. Obrigado, senhor presidente.
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VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, presidente. Eu venho fazer essa minha manifestação de encontro a uma manifestação, a uma fala que foi veiculada no Jornal do Almoço há poucos dias. No Jornal do Almoço eu vi o governador do Estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, falando sobre a educação, sobre a educação no nosso estado, e eu quero usar um termo, uma palavra que vem do grego, que é a palavra práxis que vem do grego, não é, e que tem raízes no pensamento filosófico de Aristóteles, e que significa mais ou menos a união entre a teoria e a prática, a relação entre aquilo que a gente fala e que a gente faz. Agora, se esse conceito não se alicerça nessa relação contínua e dialética, ele se torna vazio. Eu ouvi o governador destacar educação no Estado do Rio Grande do Sul, falar nas medidas que foram tomadas para reduzir o déficit. Bueno, gente, eu acho que, no mínimo, é desfaçatez do atual governador falar na educação como prioridade num momento em que nós temos milhares de profissionais, e profissionais esses em Caxias, professoras e professores da rede estadual que vão dar aula no Cristóvão, que vão dar aula no Melvin, que vão dar aula no Alexandre Zattera no Rizzo, e em tantos outros lugares, ou que trabalham como profissionais da educação, e que ganham um salário mínimo para trabalhar 40 horas com formação em nível superior. Então, é muito contraditório o governador se manifestar dizendo que educação em seu governo é prioridade e que a educação no Estado do Rio Grande do Sul vive tempos áureos, sabendo da hipocrisia, e que o governador Eduardo Leite vai se perpetuar, não é, do ponto de vista da historiografia como educador, aliás, como o governador inimigo da educação, quando nós temos educadores e profissionais da educação que não tiveram reajuste. O governador fala em 60%, não é, de reajuste no salário. Mas, vem cá, o reajuste que o governador fala é de uma parcela que os aposentados tinham e tem que foi colocada, que foi modificada para que se crie a sensação de que o reajuste foi dado. Nós temos trabalhadores profissionais em educação, que estão há nove anos sem reajuste de salário. Uma defasagem de mais de 60%. Então é isso que nós estamos falando. Esses profissionais da educação que foram alijados, tão alijados pelo governo Leite com um discurso irresponsável de desfaçatez que atingiu em cheio, principalmente os aposentados. Nós temos casos em que as pessoas, professores da rede pública estadual ou aposentados que ganham a mesma coisa que ganhavam há cinco, seis anos atrás. Vejam. Então é triste, os tempos, nas paragens aqui do Rio Grande do Sul, quando nós temos um governador que desempenha uma política de achar que a educação pública estadual e desse jeito, já que tem gente que gosta tanto de falar de números e de se locupletar com sapatênis e pullovers de lá ou de cá, e um governo que vira as costas à educação, e o reflexo disso é a atual situação quando, por exemplo, vários estados da região Nordeste, já que hoje gosta tanto de se falar em separatismo e de se fazer, de surfar na onda de separatismo, o sistema educacional e os índices de vários estados da região Nordeste aumentam a passos largos, e no Rio Grande do Sul de forma contrária. Enquanto a educação e os profissionais da educação forem desvalorizados, nós vamos ter muitos muros do imigrante caindo e escolas como o Cristóvão de Mendoza também, e profissionais da educação ás mínguas enquanto o governador faz propaganda do que deveria ser a vergonha federativa do Brasil do estado que mais desvaloriza os seus profissionais da educação. Era isso, presidente. Muito obrigado.
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VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Eu queria apenas completar um pouco esse debate que a gente está fazendo sobre a universidade, que eu sinceramente achei que seria bem mais tranquilo, porque, sim, tem que se falar em saúde, mas também se falar em educação. Quantas coisas... Um pouquinho antes, eu tinha contado a história do Mario Werlang, que o desejo dele era se formar em universidade, que saiu lá do interior do interior de Santa Catarina há algum tempo, uma cidade bastante pequena. E veio para cá e hoje o que foi possível, não é? Construiu uma empresa que dá muito... Inclusive ajuda muito a economia de Caxias. Mas isso foi só uma parte, porque, na verdade, se nós pensarmos que, sim, teve época que é obrigação não era do estado, não era para as crianças menores. A criança entrava na escola com seis, sete anos, aí quantas crianças que iam numa escolinha particular antes, chegava na primeira série, quanta diferença, criança de primeira série que nunca tinha estudado antes, de primeira série, que já estava às vezes desde meses numa escolinha, é inacreditável o desenvolvimento daquelas crianças, incomparável, é injusto até. Chega uma criança que estou antes no ensino particular, nas escolinhas, sabe recortar, sabe pintar, sabe as cores, sabe colar. Uma criança que vem sem ter nada disso antes, ela vai demorar muito tempo para acompanhar. Hoje, por sorte, esse ensino também é universal e gratuito. Imaginem vocês em épocas que a educação não era de acesso geral, universal, o quanto existia uma classe muito pequena que sabia ler no Brasil. E aí falo as mulheres, por exemplo, tinham condições financeiras, algumas ricas, mas não podiam estudar, elas precisavam... Então nós precisamos avançar esse debate. Toda pessoa tem sim o direito de ir para uma universidade se assim o desejar, e isto tem que ser oferecido pelo poder público. Agora, se o governo federal vai propor ou não, bom isso tudo é um debate. O próprio Mandela dizia, e eu acredito que isso se equipara para todo dirigente, quem está lá: “Olha, me peçam, porque o cobertor é curto, eu não consigo atender todo mundo”. Então quem se organiza e pede a gente faz antes. Então nós estamos propondo o início de um debate, de uma luta. Não necessariamente se falou em construção. Tiveram várias propostas aqui. A questão do prédio é até secundária, digamos assim. Aliás, acho que todo mundo sabe um pouco disso, tu construir uma escola não é o pior, tu constrói uma UBS, o pior é manter financeiramente, uma série de coisas. Então o importante é isso nós queremos fazer essa luta, iniciar esse debate. Acho importante que se vá nas Câmaras dos municípios vizinhos e, sim, será uma nova frente, porque a frente que existia aqui, pelo que eu vi ali, é da região da Serra. Esse objetivo é que a gente consiga expandir um pouco mais, pegando inclusive o Campus de Cima da Serra, que é uma região muito pobre aqui e que também merece ter acesso a algum estudo público e gratuito. Se nós pensarmos na, que eu falei antes, a região sul, bem ou mal, tem uma universidade, a região da campanha tem uma universidade federal, a região central tem uma universidade federal e a metropolitana tem universidade federal. Por que a nossa região, com o PIB elevado, com a importância que tem no estado, não merece uma universidade federal? Bom, se vai ter ou não vai ter, a gente vai iludir, isso qualquer coisa que a gente propõe, qualquer luta do mais pequeno ao maior, a gente está propondo uma luta. Se a coisa vai ou não, isso só o encaminhamento vai dizer, não é uma ilusão porque ninguém vai sair dizendo que está garantida uma universidade federal aqui na região. Vai ser uma luta que, se tiver, pode ser que venha. Agora, se não tiver essa luta, com certeza, não vai vir. Muito obrigada.
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VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Colega vereadora, eu até nem ia me manifestar, mas, quando se fala em educação, vereador Lucas, eu já vou repetir de novo, eu tenho só a oitiva série, mas vim para Caxias para dar estudo para os meus filhos para não ter as dificuldades que eu tive, professor. Porque hoje, mesmo estando lá na colônia, se tu não tem um filho estudado, nota eletrônica e tal e coisa, tu não conseguiria dar conta do recado. Quanto eu lutei, professor, para poder ter, colocar a minha filha na universidade, que fosse que ela passasse para uma federal. Hoje, colegas, eu tenho a minha filha formada, está lá em Santa Cruz fazendo residência, mas banquei tudo do meu bolso; ainda deve em torno de 700 mil do FIES, ainda devo. Formar um filho médico é um milhão e meio! Mas agradeço a Deus por ter tido essa oportunidade, de a minha filha ter tido essa coragem, trabalha direto dentro da UTI. Ninguém é contra a universidade, muito pelo contrário. Eu participei e ouvi muito, aqui na época, vereador Rafael, eu acho que aconteceu muito também, nós fomos prejudicados, que o vereador Rafael já falou, por essa disputa entre municípios aqui e isso foi muito negativo, e toda a região perdeu. É o meu entendimento, toda a região perdeu quando se tratou de uma disputa do seu município e não como um todo. Perdemos muito com isso. Mas eu entendo também, hoje aqui na cidade, eu entendo que a gente teria sim vários espaços, como foram citados aqui. Quanto eu lutei para transferir a minha filha, depois que ela passou em Passo Fundo, aqui para a UCS e nunca consegui. Me ajoelhe, fiz de tudo. Eu gostaria que a minha filha... para ter ela próximo aqui, a minha sogra me ajudou a criar. Então ninguém aqui é contra a universidade, muito pelo contrário. Eu gostaria muito de poder contribuir enquanto eu estou aqui, para que os outros, vereador Lucas, os que virão, por que quanto mais educação de qualidade, menos presídio. Não tenha a dificuldade que a minha família teve. Talvez, se fosse mais barato, teriam mais médicos aí formados, mais acessíveis, mais formação. Uma universidade mais próxima aqui. Então todos, eu acredito aqui que gostariam muito enquanto região da Serra ter uma universidade, mas infelizmente eu tenho que dizer: “Bah, o sonho está muito longe”. E o que não pode é se criar toda essa expectativa e que depois não venha e aí fica muito ruim. Vereadora Gladis, seu aparte.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): Obrigada, vereador. Eu também gostaria de colaborar sobre esse assunto e dizer que, claro, a universidade, acho que é a universidade pública é um sonho de muitos caxienses, principalmente quem não consegue pagar uma universidade pública sem fazer um financiamento. A gente tem parentes, sobrinhos vizinhos, que estudam fora daqui, Porto Alegre, porque lá é pública, não é? E o que eu quero dizer com isso? Que hoje nós temos dois deputados de Caxias do Sul, dois deputados federais que poderão sim nos auxiliar, nós nunca tivemos que fossem empenhados em educação, saúde e educação. Enfim, eu lembro, o Rafael Bueno não está aqui, mas que se dizia que Caxias do Sul perdeu algumas universidades federais por ser considerada uma cidade rica, uma cidade de empresários. E, na verdade, a gente sabe que não é só isso. Caxias do Sul é uma cidade de imigrantes e existem muitas pessoas que precisam, sim, de uma universidade federal. Agora, se nós teremos um prédio construído pelo Governo Federal, ou, se nós teremos uma escola do estado reformada, ou se nós teremos uma escola do estado reformada, ou se nós teremos um bem, um patrimônio também federal, como a Maesa, aí depende – não é, vereador Uez? O um importante, eu acho, vereadora Rose, essa união, inclusive de nós e dos nossos deputados. Eu acho que aí a gente poderá realizar... Não vai ser uma coisa fácil. Como eu já disse, Caxias é considerada uma cidade de ricos. Obrigada, vereador!
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Pontuou muito bem, vereadora Gladis. Colegas vereadores, hoje usei muito a minha vida particular. Então, vereadora Rose, eu agradeço a Deus todos os dias por ter tido, conseguir, não tem herança maior. E a minha filha, agora, depois da residência, ainda quer ser geriatra, e terá todo apoio desse pai. Hoje ela mal consegue lá, são três mil por mês, para comida e a roupa, mas vai ter todo apoio. Agora, se tivesse a universidade federal, quem sabe, muita gente estaria lá no lugar da minha filha nós não teríamos essa falta de médicos que temos na nossa cidade. Era isso, senhor presidente.
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VEREADOR LUCAS DIEL (PDT): Obrigado, presidente e nobres colegas. Esse, vereadora Rose, realmente, é um debate muito importante da educação, da universidade federal. Eu acho que a gente tem que ter bem pé no chão, realmente, e fazer um bom debate e trazer esse debate para nossa cidade. Realmente, a gente fica questionando por que Porto Alegre tem universidade federal? Santa Maria tem universidade federal. Rio Grande tem universidade federal. E Caxias do Sul, que é a segunda maior cidade do Estado... Pelotas, Universidade Federal de Pelotas, também tem universidade federal. E Caxias, que é a segunda maior cidade do Estado, não tem uma universidade federal. Isso realmente iria beneficiar muito a nossa cidade. Eu vejo que reter aqui, estimular a pesquisa, a ciência, enfim, reter os profissionais também aqui na nossa cidade e privilegiar... Como disse, Caxias pode ser considerada uma cidade de ricos, uma cidade de empresários, mas também é uma cidade de operários. E ela precisa ter essa visão, esse olhar também para quem não tem condição de cursar uma universidade particular, uma universidade comunitária com altos custos. Então é importante esse debate, vereadora, tem meu o apoio para a gente discutir essa ideia e esse debate. E a gente não deve atrelar simplesmente à questão material, de prédios, não, é? “Ah qual o prédio? Por que isso custa, isso não custa caro.” E, parafraseando o Leonel Brizola, quando foi questionado, quando o governador do Rio de Janeiro, em construir os CIEPs, que é um sonho de educação integral, e ele construiu os CIEPs lá e disseram: “Mas isso é muito caro”. E ele disse: “Olha, meu amigo, caro mesmo é a ignorância. Essa é cara e custo muito caro para o país”. Então lembrar os ensinamentos de Leonel Brizola, que a gente sempre tem que ter o olhar para a educação e revidar todos os esforços para que nós tenhamos também uma universidade federal, universidade pública e de qualidade para o nosso povo de Caxias do Sul, que vai beneficiar não só Caxias, mas a região toda da Serra. Mas, presidente, eu gostaria de aproveitar esse espaço também para divulgar aqui as atividades da nossa comunidade. Nós teremos amanhã, o drive-thru Solidário, da Escola Assis Brasil. Então dia 11, a partir das 10h30 da manhã até às 16h30, com a retirada dos cachorros-quentes no Salão da Igreja dos Capuchinhos. Então a gente convida a comunidade a participar desse projeto que ele vem ao encontro da ampliação da Escola Assis Brasil. Então pedimos para a comunidade participar do drive-thru nos Capuchinhos. Então, amanhã, a partir das 10h30 até às 16h30. E também um evento alusivo ao artesanato. É importante a gente divulgar essas atividades... Terá dia 12 então a Feira de São Pelegrino, dia 12 de agosto, sábado, no Salão Paroquial da Igreja São Pelegrino, entrada franca. Lá a gente pode ter contato com mais de 100 expositores, artesãos. Então, gastronomia, produtos coloniais, enfim, antigos, saúde, bem-estar, peças de decoração. Então a gente divulga esta atividade Feira de São Pelegrino, Feira do Artesanato, dia 12 de agosto ali no Salão da Igreja São Pelegrino. Maiores informações no Instagram da Paróquia: @paroquiasaopelegrino. E aproveitar, já que é a última sessão, nós não teremos amanhã, desejar então a todos um feliz Dia dos Pais, a todos os pais, domingo, que tenham um bom dia com as suas famílias. Então um feliz Dia dos Pais a todos! Obrigado.
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VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Bom, eu como sou um apaixonado pela Festa da Uva, sou uma pessoa que vivi a Festa da Uva desde os meus seis anos de idade, e com registro, que foi na Festa da Uva de 1986, se eu não me engano, e ainda fiz um registro com a rainha e com as princesas! (Manifestação sem uso do microfone.) Não, 1986, não vamos... E eu trabalhava desde aquela época de entregar panfleto, eu entregava panfleto na frente do estande que era do meu pai. Meu pai era um expositor da Festa da Uva e eu fazia entrega dos panfletos. E, ontem a gente recebeu aqui o nosso presidente da Festa da Uva e estou realmente bastante preocupado, porque eu sei que vai vir para esta Casa um pedido de aporte, já votei no aporte, entendo que é superimportante. A gente não pode, jamais, deixar de fazer a Festa Nacional da Uva, que é referência. Aonde quer que a gente esteja, a gente vai viajar para qualquer lugar deste país, a festa referência é a Festa Nacional da Uva de Caxias do Sul. É como já é marco, é como uma Mercopar que sabe da importância dessa festa. Mas, vereador Uez, eu me preocupo, eu acho que a festa tem que ter um atendimento, ainda está na hora, ainda está... Ainda tem tempo de a gente rever situações que estão acontecendo que eu comentei ontem, eu me preocupo disso. A apresentação das rainhas foi muito cara, foi R$ 420,00 o casal, o pessoal não pôde participar. O Filó foi muito caro. A escolha da Rainha agora, arquibancada R$ 75,00 é muito caro; uma mesa R$ 150,00 é muito caro. A gente tem que entender que a festa é para a comunidade, tem que ser comunidade. Bom, “a estrutura custa caro”. Perfeito, se nós colocarmos cinco mil pessoas a R$ 75,00, vamos colocar de 10 mil a R$ 35,00. É uma matemática... Eu entendo, mas ontem fiz essas perguntas, ontem questionei e a resposta veio: “Ah, mas o evento é caro. A gente vai ter prejuízo”. Bom, a gente vai ter muito mais prejuízo, gente, se nós não mudarmos. Esse é o entendimento aqui que eu estou tendo nesse momento. Se nós não mudarmos esse jeito de conduzir este evento, este grande evento, vai se tornar caro. As pessoas, infelizmente, a gente sabe muito bem que historicamente 10%, 20% dos caxienses é que prestigiam a festa e nós precisamos incentivar que vá 60%, 70% da comunidade caxiense para dentro da festa, e nós estamos levando ela elitizada no momento. Nós estamos levando ela, que, futuramente, vereador Lucas, vai dar prejuízo! E não é este... Até essa marca sabe que fica: “Ah, a Festa da Uva só dá prejuízo”. Não é isso. A Festa da Uva, quando ela é feita e acaba havendo algumas situações: “Ah, não conseguiu cobrir um, dois ou três milhões...”. Mas a gente tem que entender que é incalculável o que o Município de Caxias do Sul arrecada pelas pessoas virem até Caxias do Sul, para participarem do evento, da festa. Porque, se eles participam de um evento, eles vão precisar abastecer para ir embora, vão abastecer em um posto de Caxias do Sul. Eles precisam se alimentar, vão se alimentar na cidade de Caxias do Sul. Eles vão comprar um sapato, uma roupa ou vão comprar qualquer coisa que vai ser exposta lá, isso na Festa da Uva, que são diversos expositores, vai ficar retido imposto na cidade de Caxias do Sul. Então é imensurável o valor que Caxias do Sul ganha e isso não entra na conta, é difícil um pouco explicar para as pessoas, isso eles têm que entender, mas também nós aqui do poder público temos que entender que nós temos que facilitar para, principalmente, o cidadão caxiense poder participar, é uma mão de duas vias, não é? A gente tem que oportunizar também. Então vamos explicar que o valor é imensurável do que fica para o município e o que fica retido aqui no município é para educação, é para saúde, é para segurança. Então é muito bom ter eventos. Eu sou um defensor de qualquer tipo de evento, mesmo que eu não goste daquele evento, mas eu devendo porque é incalculável o valor que fica para o município através do consumo. Então vamos ter cuidado. Acho que ainda tem tempo. Vamos rever essa situação e vamos fazer uma festa realmente para a comunidade. Obrigado.
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