VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Bom dia, senhor presidente. Bom dia, senhores vereadores. Bom dia, senhoras vereadoras. Acho que este nosso Grande Expediente de hoje vou dividi-lo em duas partes. Primeiramente a gente vai falar, sim, sobre saúde. Posterior, nós vamos falar também, num segundo momento, sobre educação. Mas em primeira mão aqui, vereador Meneguzzi, a gente acompanhando, desde o dia 28 de abril, quando vieram fazer uma inauguração fake, porque inauguraram as paredes, infelizmente. Até agora é difícil explicar para a população ali fora, difícil. Porque todos os dias, desde o dia 28 de abril, eu recebo, no meu gabinete, as pessoas pedindo: “E a minha cirurgia? E agora, será que vai?”. Cento e dezoito leitos viraram 83; mais uma fake de 35 leitos. Está sumindo. Daqui a pouco tem 15, 20. Não sei. Alguém tem que explicar. Acho que é CPI da Saúde vai começar a trabalhar...
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Um aparte, vereador.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): No momento oportuno. Vai começar a trabalhar forte nessas questões. Eu tenho certeza absoluta que quem não queria a CPI, talvez, eu acho que vai ter o que a gente tanto espera: explicação, explicação. Aí ontem... Explica para a comunidade, vereador Alberto Meneguzzi. Eu não estou conseguindo. Agora explica. Ontem, no jornal, anunciado 53 milhões. Aí o diretor do Hospital Geral: “Não, não tem como abrir. Só vamos abrir se for com 100%. Oitenta e quatro milhões é o que a gente está pedindo. Só isso, senão não vai... tal, tal, tal”. Hoje, no jornal de hoje: “É, vamos ver. O plano ‘a’ é fazer a abertura total. Depois, posterior, vamos ver se conseguimos o restante, que são mais 30 milhões, enfim, para nós conseguirmos abrir 100% dos leitos.” Mas, olha, quarta-feira passada, que eu estava juntamente com o prefeito e a vice, nós conversando sobre saúde, que é o momento crítico da cidade, e tinha 126 pessoas esperando leito, 126. Aí será que com R$ 53 milhões...
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Um aparte.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Pelo que eu vi aqui, são 63% dos leitos que poderiam estar abertos com esses 53 milhões.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Uma Declaração de Líder da bancada do PT.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Seria em torno de 63% dos leitos. Vida não se espera. Salvar vidas não tem como esperar. O asfalto a gente espera, tapar o buraco a gente espera, pavimentação de uma rua a gente espera, a sinalização a gente espera, mas saúde não tem como esperar. Se tem 53 milhões, vamos abrir com o que tem. Se dá para abrir 40 leitos, vamos abrir 40. Para não sumir mais 30. Porque de 118 não é mais a conta, que fique claro. São 83 leitos. E aí eu fiz uma conta, que mais uma vez tem que pensar... Como eu disse, a CPI está aí, e nós vamos questionar muito. Aí fiz uma conta aqui, vereador Fantinel, uma conta aqui, porque na matemática eu não sou tão ruim. Oitenta e quatro milhões dividido por 12 meses são R$ 7 milhões por mês; dividido por 83 leitos são R$ 84.337; 84.337 dividido por 30 dias do mês, custa R$ 2.811 por dia um leito, R$ 2.811 por dia. Aí a gente foi atrás, né? A gente tem o contato dos hospitais. Parabenizar quem tem transparência, e com certeza os hospitais de Caxias têm, sim, transparência e nos colocaram que, hoje, um leito de UTI custa em média R$ 3 mil, um leito de internação custa em média R$ 1.500 e um leito clínico custa em torno de mil reais. Mas aí eu não estou entendendo, não está batendo a conta. Como que custa R$ 2.811,00 por dia? Está difícil de entender. Então que venha se explicar, porque eu não estou conseguindo explicar para a população que está há três anos esperando por uma cirurgia de um joelho. Está difícil. E nem eles não se entendem. Um pouco é 118, um pouco é 83. Aí com 53 milhões não dá, num dia antes a reportagem. “Não, não dá para abrir.” Mas não dá parcial? “Não. O nosso é o plano “a”, não tem plano “b”, é plano “a”, é 84 milhões.” Aí a gente vê que no dia seguinte: “Não, acho que temos condições. Acho que vamos para o plano “b” aqui, parcial, vamos tentar, se não vier os outros 30 milhões vamos pedir para o município de novo, né?” O município de Caxias do Sul pagando a conta, o fardo. Os municípios aí ao redor... Eu sei, vereador Cadore, que o senhor vai comentar, porque a gente discutiu ontem. “Ah, mas a gente está promovendo, vai vir uma reunião.” Sim, vai vir, vai vir. Vai vir como já veio e todo mundo negou, negou e negam porque o Estado tem que complementar. Aí eu não posso tirar a culpa total dos municípios. Claro que poderiam ajudar, e vou reivindicar que eles ajudem, sim. Os munícipes de lá também vem para cá e são atendido, dá um milhão, um milhão e cem mil pessoas aqui sendo atendidas. É só somar 48 mais nós. Então eu tenho o entendimento do seguinte: se todo dia estamos sofrendo a questão que as cirurgias não acontecem porque a gente está com problema na questão de falta de leitos e só vai ser autorizada a cirurgia se tiver leitos, então que abra um parcial com o que dá. Vou lhe dar aparte aqui, vereador, que depois vou trocar de assunto.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Vereador Bressan, eu vou falar sobre esse assunto depois também, mas eu só vou tentar explicar o porquê de 118 ou 83 leitos. Oitenta e três leitos têm no prédio novo, com o Departamento de Pediatria, enfim, e todos os departamentos da saúde; no prédio antigo, foi removida a ala da Pediatria e tal e foram passadas para o prédio novo. Então ficou aqueles espaços vazios no prédio antigo e aí foram construídos os leitos e estão equipados. Então tem 83 no novo e o restante, para completar os 118, são espaços que eram ocupados pela Pediatria, pela UTI, etc., no velho, e aí foram construídos apartamentos, quartos, e aí por isso que completa os 118. Só quis fazer essa explicação pontual. E a minha forma de pensar, o senhor sabe, é diferente da sua, eu sempre valorizei etapas, a construção, a habilitação, a ida a Brasília, o dinheiro que veio e agora tripartite, ir ao Estado buscar recurso e, se o Estado não ceder, o município tem que dar a participação dele ou os municípios da região. Obrigado pelo aparte.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador. Vereador Alberto.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Vereador Bressan, o senhor falou exatamente o que eu iria comentar a respeito das manchetes dos veículos de comunicação. O que disse o diretor do Hospital Geral ontem foi uma coisa e o que ele disse hoje foi outra, não é? Quer dizer, ontem não tinha plano “b” e hoje já tem um plano “b”. Também ele disse que iria conversar com a Fundação da Universidade de Caxias do Sul. Eu até estranhei, porque a Fundação é quem administra o Hospital Geral de alguma forma. Estranhei porque, se ainda não conversou com a Fundação depois de tudo isso, não é... O assunto não é novo, não é? O assunto é antigo. Mas, por outro lado, também parabenizar ministra da Saúde, a Nísia Trindade, porque ela recebeu do governador de maio, junto com a secretária da Saúde do Estado, essas reivindicações, e nós estamos no final, no início de julho e já foi proporcionado esses 53 milhões. Não é o suficiente ainda, mas é aquilo que o vereador Cadore fala, não é. Por etapas. Vamos tentar agora com o governo do estado, que ele faça a parte dele, né? Mas, de qualquer maneira, eu também surgiro, vereador Bressan, que aquela comitiva que foi para Brasília muito interessante, que ela fosse uma comitiva permanente, que além da Secretaria da Saúde, que além da CPI, tivesse as comitivas permanentemente que se reunisse para nos auxiliar, porque ela é representativa. Ela foi muito representativa. Em função dela se conseguiu algumas coisas, e se ela continuar sendo permanente, provavelmente vai nos ajudar nessa questão saúde. Mas parabéns pela sua abordagem que é muito importante, e os números que o senhor trouxe também, vereador Bressan.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Meneguzzi. A gente tem aqui as reportagens, para depois o pessoal não dizer que está falando... Não, está aqui, num dia uma coisa, no outro dia é outra. Essa que é a situação. É difícil. E, vereador Cadore, enquanto o pessoal fica inaugurando parede e fica soltando foguete por parede, eu fico chorando por falta de leito que, infelizmente, eu não tenho o que fazer, que infelizmente quando as pessoas me procuram... E, sábado, o vereador Uez sabe, um amigo nosso da bocha estava junto comigo disse: “Não posso fazer a minha cirurgia há mais de 60 dias porque o médico não me libera por falta de leito”. Uma Declaração de Líder, por favor, meu líder?
PRESIDENTE ZÉ DAMBRÓS (PSB): Segue em declaração de líder...
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Uma Declaração de Líder ao PTB. Continua o Bressan, com a palavra.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Seu aparte, vereador Scalco.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Parabéns, parabéns, vereador Bressan. Exatamente! A saúde não pode esperar. Escutando atentamente a fala do vereador Cadore, não me importa se está no prédio A, no prédio B, no prédio C, o leito, tem que ser aberto. São muitas pessoas morrendo na fila, né? A gente vê os nossos Whats não param. É o pessoal todo dia dizendo que falta leito, o pessoal em estado grave. Então a gente tem que resolver o problema. E, em segundo lugar, o governo federal está mandando verbas. Agora, que o governo estadual faça a sua parte. Eu acho que a ponte, a ligação direta do prefeito municipal, que é do mesmo partido que o governador, tem que servir para alguma coisa. Então que o prefeito vá lá de novo e exija; é do mesmo partido, é do mesmo grupo. Então que solucione o problema, porque agora é verba estadual. O hospital não é municipal; o hospital é estadual, é de toda a região e é um hospital estadual. Caxias não tem que assumir essa conta sozinha, né? Os outros municípios não têm dinheiro, mas é do Estado o hospital.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Exatamente.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Então que faça a sua parte. E que o prefeito, que é do mesmo partido do governador, volto a salientar isso, que resolva o problema. Muito obrigado.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Exatamente, vereador Scalco. E o governador, quando o pessoal, comenta, eu sei, vereadora Marisol, que a senhora está falando que foi em torno de 22 milhões que foram colocados nos últimos tempos aqui para a conclusão das obras, mas, vereadora Marisol, nada mais do que a obrigação... (Manifestação sem uso do microfone.) Mas é dinheiro meu, é dinheiro teu, é dinheiro do contribuinte, é dinheiro do vereador, é dinheiro da comunidade. Nada mais justo! Eu parabenizei. Quando ele colocou 15 mais sete, e eu disse: “Como que está pronto com 15 se pediram mais sete?”. Não está pronto não. Não está pronto. Eu fui lá e não deixavam entrar nas outros andares. Tinham pessoas na frente: “O vereador não pode passar”. Só lá no quarto andar, se eu não me engano, que é onde estava tudo bonitinho. Aí agora já estamos... Vinte e oito de abril, 28 de maio, 28 de junho, 28 de julho está chegando e assim vai indo. Então assim, é de imediato, eu cobro mesmo, saúde não se espera, foi como eu falei, tudo tem o seu tempo de espera. O asfalto pode esperar. Isso pode ser... Se tem 53 milhões, vamos abrir com o que tem, vamos tocar, vamos fazer, vamos oportunizar que as pessoas não morram numa fila e que possam ter, no mínimo, a dignidade de buscar um leito para poder se tratar e com certeza buscar a sua dignidade, a sua vida.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Peço um aparte, vereador.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Então seu aparte, que depois eu vou trocar de tema aqui.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Parabéns, vereador Bressan, por trazer esses números aí tão importantes, né? E a gente espera, como eu disse, as escolas estaduais, elas são mantidas pelo Estado. Não sei se eu estou enganado. O Hospital Geral é do Estado, então eu entendo que quem é o detentor é que tem que manter. Então tem que vir essas verbas. Eu também fiquei muito contente quando o governador esteve aí. E a parte mais estranha é que, se eu não me engano, agora eu gostaria que os colegas me corrigissem, se eu não me engano, o que saiu nos jornais na época é que o governador, nesse ponto eu o parabenizo, que ele perguntou para o presidente: “Quanto precisa para terminar?”.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Mais sete.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Quinze milhões.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Ah, 15, aqueles.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Ele deu os 15 milhões, não terminou. E aí dali uns tempos: “Ah, mas precisa mais sete”. Agora, vem 53 e termina. Quer dizer, eu, no começo, até vou ser bem sincero, eu fui um pouquinho, fiquei um pouco pensativo na questão da CPI. Mas, agora, realmente, é necessário. Realmente é necessária uma CPI. Por que como é que pode o cara primeiro dizer “15 milhões termina”, e não terminou; “mais sete termina”, e não terminou. Agora, vem 50 e não termina. Está me parecendo a história do asfalto que aqui em Caxias custa 2 milhões e 200 um quilômetro e ali em Flores da Cunha custa 1 milhão. É meio estranho, né? Obrigado, vereador.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): É verdade. Obrigado. Vereadora Marisol, tem um minutinho.
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Sim, vereador. Só por que, para explicar para as pessoas que estão nos acompanhando, o senhor citou o meu nome porque eu falo aqui do seu lado. É porque eu concordo plenamente com essa questão. Acho que esse recurso que vem o recurso importantíssimo que a gente tem que, sim, celebrar, do governo federal, e sim, a gente precisa pensar em colocar esses leitos em operação o quanto antes. Parcialmente, concordo plenamente com o senhor. Eu só realmente tenho dificuldade de entender quando a gente faz uma espécie de crítica de que: Ah, o prefeito do mesmo partido do governador tem que resolver. É isso que o vereador Fantinel falou, eu estava lá e outros vereadores aqui quando ele questionou. Quanto falta? 15 milhões e esses 15 milhões estavam na conta na semana seguinte. Então acho que isso é importante a gente saber. E é nossa obrigação? É obrigação do governador? É o nosso dinheiro? Sim, mas então tinha muita gente que não vinha cumprindo com as suas obrigações até então.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Com certeza. Obrigado, vereadora Marisol. E quem tem que criticar a gente critica, não fazia mesmo a sua parte. E dizer aqui também, bem ligeirinho, que pode buscar nos Anais desta Casa, a gente vinha brigando desde o início deste mandato pela questão da telemedicina e o teleatendimento para nós conseguirmos no mínimo amenizar as filas da UBS. O prefeito está anunciando aí, nos próximos dias, esse teleatendimento e a teleconsulta, a telemedicina e o teleatendimento para marcação de consulta. Então parabenizar porque a gente vinha falando, sim, é só buscar nos Anais desta Casa, desde o início deste mandato que isso funciona e tenho certeza absoluta que vai dar certo. Passa um vídeo sobre a educação, bem ligeirinho, que é um tema importante que seu sempre defendo. (Segue vídeo) Obrigado, que eu já vou explicar, senão o vídeo é longo. Pessoal, mais uma vez a questão da educação e das obras a gente foi fazer um vídeo porque foi chamado pela comunidade há mais de dez dias e a gente lá identifica, só deixa isso, deixa o vídeo passando, para vocês verem o matagal, o abandono de uma obra que foi começada em 2021, que foi abandonada pela empresa, era para 270 dias esta obra estar concluída, lá no De Zorzi, um investimento de 2,9 milhões, quase três milhões de reais, na Escola Atiliano Pinguelo, e infelizmente, o que acontece? O que a gente vem explicando já há muito tempo. A empresa abandona, pedi aditivo na obra, trabalhou quatro meses, fez o que acham que recebeu ou até mais e isso tudo tem que ser investigado. E depois, o que acontece? Está ali, tem um açude ali de tanta água que está parando, um matagal, a obra parada, acabando... com certeza tem roubo, tem de tudo, e o que acontece? Quando a gente vai em outra cidade, vereador Uez, que é Florianópolis, que foi um exemplo, e que a gente trouxe para cá e vamos brigar até o fim mais uma vez, o que é?
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Um aparte.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): As empresas que trabalham com a construção modular. Se fosse modular, em 90 dias, menos, em 60 dias, essa obra já estava concluída.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Vereador Bressan, um aparte, se possível.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): E aí não tem tempo, vereador Fantinel, de aumentar o valor do ferro, do cimento. Aí acho que não tem tempo, porque aí tu tem 30, 40 dias, no máximo, para entregar uma escola para 1.200 alunos e aí tu não abandona a obra. Seu aparte, vereador Fiuza.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Obrigado, vereador Bressan. Parabéns pela colocação. Esse tema é um tema caro. É um tema que nós não podemos, como pessoas públicas, admitir uma situação como essa dessa escola. Por quê? Primeiro, o município paga uma locação de um espaço no local totalmente ao contrário dessa localidade, paga o custeio do transporte público e se passa por diversas situações no que se refere a essa situação dessa empresa abordar o trabalho dessa obra. Quer dizer, o custo cada vez mais vai sendo elevado, o tempo vai passando. Então quantos anos nós já estamos vivenciando essa situação e esses alunos sofrendo e a comunidade escolar? Obrigado.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Vereador Lucas.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Vereador Bressan, acho que o senhor toca num assunto nevrálgico, que é essa questão das obras abandonadas. Pelo princípio da Administração Pública, da eficiência, se custar mais caro, mas for entregue à população, que se faça. E eu quero, presidente da nossa Comissão de Educação, para que os colegas vejam... eu queria que o senhor promovesse uma visita com os colegas vereadores, não só da Comissão de Educação, na Escola Governador Roberto Silveira. Visitem essa escola que era uma referência. Essa escola teve duas reformas. Uma está interditada, que era onde era o ginásio, que está para cair; a reforma de dentro da escola, vereador Fantinel, o senhor que é da área da construção civil, era uma reforma hidráulica, cai xixi no banheiro de cima para baixo, aquela escola tem que implodir e fazer uma nova. Então, assim, eu queria que a gente fosse lá visitar para ver a condição de que isso não pode acontecer. O senhor está propondo a questão dos blocos. Ontem eu falava com o prefeito, se for mais caro nas próximas, tem que fazer desde que saia. E naquele caso específico do Governador Roberto Silveira, eu não sei, acho que seria mais barato desmanchar a escola e fazer uma nova depois de tantos remedos.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Lucas. Agora só para... No mesmo dia, 10 dias atrás, eu estive lá no muro. Então agora teria que cantar os parabéns hoje, porque está fazendo quase quatro anos. Cantar os parabéns, mas não deu tempo de fazer o bolo, de fazer a torta, está ali. Só para concluir, senhor presidente. Lá, o passeio público estava interditado, estava interditado parte da rua por quase quatro anos, que vergonha, que vergonha. Hoje, diz que começaram. Tem uma máquina lá, o jornal aqui traz a foto, mas ficou por quatro anos e não podemos esquecer. Ainda bem que, no dia de hoje, estão começando essa vergonha, e terminar com isso aí. O governo do estado dessa vez aí demorou quatro anos, mas está conseguindo. Obrigado.