VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Senhor presidente e caros colegas. Eu quero fazer hoje, com muita alegria, um voto de congratulações ao deputado federal Marcel Van Hattem, que ganhou o prêmio de Congressista do Ano pelo Instituto Boletim da Liberdade. Foi escolhido o Congressista do Ano e também Personalidade do Ano. Então, parabéns ao Marcel Van Hattem, um guerreiro, não é, que está na luta aí pelo retorno da liberdade no nosso país. E também ao vereador, agora deputado estadual, Camozzato, que foi também pelo Boletim da Liberdade escolhido como Vereador do Ano. Então, parabéns ao time do NOVO, ao ex-vereador e hoje deputado estadual Felipe Camozzato e também ao deputado federal Marcel Van Hattem, Congressista do Ano e Personalidade do Ano. Obrigado, senhor presidente.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Presidente, colegas vereadores, quem nos acompanha aqui no plenário e de casa. Eu quero fazer votos de congratulações, que eu encaminhei ontem à noite no evento em que estive na CIC, aqui em Caxias do Sul, na entrega do 14º troféu Ítalo Victor Bersani. É uma honraria que a CIC celebra sempre os destaques da nossa cidade em vários segmentos. E são... Essas pessoas são definidas, essas empresas são definidas a partir da votação dos associados e de uma comissão do troféu Ítalo Victor Bersani. Então, quero encaminhar aqui e reforçar esses votos de congratulações, que entreguei ontem, ao Sérgio Isoton, que é o diretor da Metalcubas, empresa premiada no segmento indústria; à Diva Posser, que é sócia proprietária da Pole Modas, no segmento de comércio; à Maristela Chiappin, diretora-presidente da Rede Caminho, premiada no segmento de serviços; e ao Rossano Boff, premiado a partir do Sindilojas Caxias, como a menção honrosa dessa edição. A noite de ontem também celebrou, não é, presidente, nós estivemos por lá, os 122 anos da CIC, uma entidade importante em nossa cidade. Então, parabéns também à CIC. E queria só encerrar essa minha participação aqui, infelizmente, com um voto de pesar e nesse caso demonstrando todos os nossos sentimentos e também as nossas orações ao Luiz Fernando Machado, tradicionalista, peão do CTG Marco da Tradição, ele que faleceu no último domingo. Que nesse momento difícil, de perda, Deus conforte os corações da família, dos amigos e de todos os integrantes do CTG Marco da tradição. Obrigada.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Senhor presidente, nobres pares, colegas vereadores, eu quero que fazer um voto de congratulações pelo aniversário da Cruz Vermelha Brasileira aqui da unidade de Caxias do Sul, cujo presidente é o Diego Monteiro. A Cruz Vermelha que fez uma série de atividades; especialmente durante a pandemia foi essencial para que a gente tivesse uma agilidade nas questões envolvendo a vacinação. Eles que são parceiros do poder público. Ontem, nós estivemos lá representando esta Câmara e foi emitido um certificado, um reconhecimento por parte da Cruz Vermelha do quanto esta Câmara Municipal de Caxias do Sul é parceira, auxilia os voluntários. A Cruz Vermelha tem uma história de 33 anos e mais 150 voluntários. Em 2021, eu tive alegria de, junto com todos os colegas vereadores, aprovar a utilidade pública para essa importante entidade de Cidade de Caxias do Sul, mas também de todo o país, que faz um trabalho belíssimo em prol das pessoas. Então vida longa a Cruz Vermelha. Que eles continuem levando palavras e ações de esperança e solidariedade a todos aqueles que precisam. Obrigada.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR CLOVIS XUXA (PTB): Bom dia, presidente; bom dia, colegas vereadores; bom dia a você que nos assiste através da TV Câmara. Muito bom dia a você das redes sociais. Quero cumprimentar aqui o pessoal no plenário, muito bom dia. Hoje meu voto de congratulações vai ir para a Guarda Municipal de Caxias do Sul. Agradeço imensamente os membros da Guarda Municipal que dedicaram seu tempo para estar junto com a gente na região do Bairro Serrano. A cada um de vocês que estiveram junto da Guarda Municipal, o meu carinho, respeito, muito bom vocês estarem junto com a comunidade, trazendo segurança. Também quero agradecer o senhor prefeito Municipal, o senhor Adiló Didomenico, que esteve com seu gabinete junto com a gente nesse domingo também, visitando a comunidade, vendo a necessidade da nossa comunidade e conversando onde ele foi muito bem recebido lá na região do Bairro Serrano. Agradeço também o vereador Bressan. Obrigado, vereador Bressan, por estar com o teu gabinete lá junto com a gente lá no Bairro Serrano, caminhando, conversando com a nossa comunidade. Prometeu que voltará lá a jogar bocha, até falou que o senhor era campeão bocha. E, agora, no encerramento da nossa grande feira, os presidentes bairro vieram falar do senhor, me cobraram que é para levar o senhor então na inauguração da nossa nova cancha de bocha que vai ser inaugurado no Bairro Jardim Eldorado. Obrigado a Guarda Municipal, continue assim. As nossas esperanças é nós possamos fortalecer ainda mais os nossos vínculos de amizade para nós levarmos segurança à comunidade dos bairros de Caxias do Sul que estão tão precisadas. Obrigado.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Bom dia, senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Obrigado, vereadora Xuxa. Foi um belíssimo evento lá promovido. À frente, estava o senhor e o seu filho Edinho. Parabéns! Foi show de bola mesmo e dizem que vão construir uma cancha lá e eu já deixei à disposição a Liga Caxiense, que eu quero que esse pessoal na entre na Liga para poder disputar o campeonato. E no sábado, só para relatar aqui, vereador, deixei os caras a 4, 24 a 4. Então não dei barda lá. Peço até desculpa para os adversários porque são meus eleitores, mas jogo é jogo, né? Então vamos de novo rumo ao bicampeonato. Mas gostaria de fazer um voto de congratulação e parabenizar, acima de tudo, ao Marcus Romera, que está conduzindo a Feira Mãos da Terra, nos Pavilhões da Festa da Uva. Só neste final de semana, passaram por lá mais de 12 mil pessoas. É um belíssimo evento. A coragem, a persistência que o Marcus teve de, depois de quatro, cinco anos, retornar com a feira em Caxias do Sul só enaltece e engrandece que Caxias precisa dessas feiras, precisa desses eventos, porque aqui a gente tem público para isso e tenho certeza absoluta que os artesãos lá em cima, passei em praticamente todas as estandes, eles estão felizes, estão vendendo muito bem. Eu sempre digo, e dizia quando estava à frente do artesanato de 2012 a 2016, como coordenador, que quem tem produto bom, vereador Xuxa, vende. Tem que ser reinventar, tem que fazer produtos que a comunidade, que as pessoas gostem e queiram levar para a casa. E quem tem um produto de qualidade sempre vai vender muito bem. Então parabenizar aqui e quem não visitou ainda a Mãos da Terra vai até o dia 9, vão lá nos pavilhões. Tem diversos países lá. Então é uma feira multicultural, tem artesanato, cultura, gastronomia, enfim, shows excelentes e tenho certeza absoluta que quem prestigiar das 14 às 21 horas vai, com certeza, ver uma feira belíssima lá em cima que todo mundo vai apreciar. Muito obrigado, senhor presidente.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Bom dia, senhor presidente. Bom dia, senhores vereadores. Bom dia, senhoras vereadoras. Acho que este nosso Grande Expediente de hoje vou dividi-lo em duas partes. Primeiramente a gente vai falar, sim, sobre saúde. Posterior, nós vamos falar também, num segundo momento, sobre educação. Mas em primeira mão aqui, vereador Meneguzzi, a gente acompanhando, desde o dia 28 de abril, quando vieram fazer uma inauguração fake, porque inauguraram as paredes, infelizmente. Até agora é difícil explicar para a população ali fora, difícil. Porque todos os dias, desde o dia 28 de abril, eu recebo, no meu gabinete, as pessoas pedindo: “E a minha cirurgia? E agora, será que vai?”. Cento e dezoito leitos viraram 83; mais uma fake de 35 leitos. Está sumindo. Daqui a pouco tem 15, 20. Não sei. Alguém tem que explicar. Acho que é CPI da Saúde vai começar a trabalhar...
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Um aparte, vereador.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): No momento oportuno. Vai começar a trabalhar forte nessas questões. Eu tenho certeza absoluta que quem não queria a CPI, talvez, eu acho que vai ter o que a gente tanto espera: explicação, explicação. Aí ontem... Explica para a comunidade, vereador Alberto Meneguzzi. Eu não estou conseguindo. Agora explica. Ontem, no jornal, anunciado 53 milhões. Aí o diretor do Hospital Geral: “Não, não tem como abrir. Só vamos abrir se for com 100%. Oitenta e quatro milhões é o que a gente está pedindo. Só isso, senão não vai... tal, tal, tal”. Hoje, no jornal de hoje: “É, vamos ver. O plano ‘a’ é fazer a abertura total. Depois, posterior, vamos ver se conseguimos o restante, que são mais 30 milhões, enfim, para nós conseguirmos abrir 100% dos leitos.” Mas, olha, quarta-feira passada, que eu estava juntamente com o prefeito e a vice, nós conversando sobre saúde, que é o momento crítico da cidade, e tinha 126 pessoas esperando leito, 126. Aí será que com R$ 53 milhões...
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Um aparte.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Pelo que eu vi aqui, são 63% dos leitos que poderiam estar abertos com esses 53 milhões.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Uma Declaração de Líder da bancada do PT.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Seria em torno de 63% dos leitos. Vida não se espera. Salvar vidas não tem como esperar. O asfalto a gente espera, tapar o buraco a gente espera, pavimentação de uma rua a gente espera, a sinalização a gente espera, mas saúde não tem como esperar. Se tem 53 milhões, vamos abrir com o que tem. Se dá para abrir 40 leitos, vamos abrir 40. Para não sumir mais 30. Porque de 118 não é mais a conta, que fique claro. São 83 leitos. E aí eu fiz uma conta, que mais uma vez tem que pensar... Como eu disse, a CPI está aí, e nós vamos questionar muito. Aí fiz uma conta aqui, vereador Fantinel, uma conta aqui, porque na matemática eu não sou tão ruim. Oitenta e quatro milhões dividido por 12 meses são R$ 7 milhões por mês; dividido por 83 leitos são R$ 84.337; 84.337 dividido por 30 dias do mês, custa R$ 2.811 por dia um leito, R$ 2.811 por dia. Aí a gente foi atrás, né? A gente tem o contato dos hospitais. Parabenizar quem tem transparência, e com certeza os hospitais de Caxias têm, sim, transparência e nos colocaram que, hoje, um leito de UTI custa em média R$ 3 mil, um leito de internação custa em média  R$ 1.500 e um leito clínico custa em torno de mil reais. Mas aí eu não estou entendendo, não está batendo a conta. Como que custa R$ 2.811,00 por dia? Está difícil de entender. Então que venha se explicar, porque eu não estou conseguindo explicar para a população que está há três anos esperando por uma cirurgia de um joelho. Está difícil. E nem eles não se entendem. Um pouco é 118, um pouco é 83. Aí com 53 milhões não dá, num dia antes a reportagem. “Não, não dá para abrir.” Mas não dá parcial? “Não. O nosso é o plano “a”, não tem plano “b”, é plano “a”, é 84 milhões.” Aí a gente vê que no dia seguinte: “Não, acho que temos condições. Acho que vamos para o plano “b” aqui, parcial, vamos tentar, se não vier os outros 30 milhões vamos pedir para o município de novo, né?” O município de Caxias do Sul pagando a conta, o fardo. Os municípios aí ao redor... Eu sei, vereador Cadore, que o senhor vai comentar, porque a gente discutiu ontem. “Ah, mas a gente está promovendo, vai vir uma reunião.” Sim, vai vir, vai vir. Vai vir como já veio e todo mundo negou, negou e negam porque o Estado tem que complementar. Aí eu não posso tirar a culpa total dos municípios. Claro que poderiam ajudar, e vou reivindicar que eles ajudem, sim. Os munícipes de lá também vem para cá e são atendido, dá um milhão, um milhão e cem mil pessoas aqui sendo atendidas. É só somar 48 mais nós. Então eu tenho o entendimento do seguinte: se todo dia estamos sofrendo a questão que as cirurgias não acontecem porque a gente está com problema na questão de falta de leitos e só vai ser autorizada a cirurgia se tiver leitos, então que abra um parcial com o que dá. Vou lhe dar aparte aqui, vereador, que depois vou trocar de assunto.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Vereador Bressan, eu vou falar sobre esse assunto depois também, mas eu só vou tentar explicar o porquê de 118 ou 83 leitos. Oitenta e três leitos têm no prédio novo, com o Departamento de Pediatria, enfim, e todos os departamentos da saúde; no prédio antigo, foi removida a ala da Pediatria e tal e foram passadas para o prédio novo. Então ficou aqueles espaços vazios no prédio antigo e aí foram construídos os leitos e estão equipados. Então tem 83 no novo e o restante, para completar os 118, são espaços que eram ocupados pela Pediatria, pela UTI, etc., no velho, e aí foram construídos apartamentos, quartos, e aí por isso que completa os 118. Só quis fazer essa explicação pontual. E a minha forma de pensar, o senhor sabe, é diferente da sua, eu sempre valorizei etapas, a construção, a habilitação, a ida a Brasília, o dinheiro que veio e agora tripartite, ir ao Estado buscar recurso e, se o Estado não ceder, o município tem que dar a participação dele ou os municípios da região. Obrigado pelo aparte.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador. Vereador Alberto.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Vereador Bressan, o senhor falou exatamente o que eu iria comentar a respeito das manchetes dos veículos de comunicação. O que disse o diretor do Hospital Geral ontem foi uma coisa e o que ele disse hoje foi outra, não é? Quer dizer, ontem não tinha plano “b” e hoje já tem um plano “b”. Também ele disse que iria conversar com a Fundação da Universidade de Caxias do Sul. Eu até estranhei, porque a Fundação é quem administra o Hospital Geral de alguma forma. Estranhei porque, se ainda não conversou com a Fundação depois de tudo isso, não é... O assunto não é novo, não é? O assunto é antigo. Mas, por outro lado, também parabenizar ministra da Saúde, a Nísia Trindade, porque ela recebeu do governador de maio, junto com a secretária da Saúde do Estado, essas reivindicações, e nós estamos no final, no início de julho e já foi proporcionado esses 53 milhões. Não é o suficiente ainda, mas é aquilo que o vereador Cadore fala, não é. Por etapas. Vamos tentar agora com o governo do estado, que ele faça a parte dele, né? Mas, de qualquer maneira, eu também surgiro, vereador Bressan, que aquela comitiva que foi para Brasília muito interessante, que ela fosse uma comitiva permanente, que além da Secretaria da Saúde, que além da CPI, tivesse as comitivas permanentemente que se reunisse para nos auxiliar, porque ela é representativa. Ela foi muito representativa. Em função dela se conseguiu algumas coisas, e se ela continuar sendo permanente, provavelmente vai nos ajudar nessa questão saúde. Mas parabéns pela sua abordagem que é muito importante, e os números que o senhor trouxe também, vereador Bressan.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Meneguzzi. A gente tem aqui as reportagens, para depois o pessoal não dizer que está falando... Não, está aqui, num dia uma coisa, no outro dia é outra. Essa que é a situação. É difícil. E, vereador Cadore, enquanto o pessoal fica inaugurando parede e fica soltando foguete por parede, eu fico chorando por falta de leito que, infelizmente, eu não tenho o que fazer, que infelizmente quando as pessoas me procuram... E, sábado, o vereador Uez sabe, um amigo nosso da bocha estava junto comigo disse: “Não posso fazer a minha cirurgia há mais de 60 dias porque o médico não me libera por falta de leito”. Uma Declaração de Líder, por favor, meu líder?
PRESIDENTE ZÉ DAMBRÓS (PSB): Segue em declaração de líder...
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Uma Declaração de Líder ao PTB. Continua o Bressan, com a palavra.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Seu aparte, vereador Scalco.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Parabéns, parabéns, vereador Bressan. Exatamente! A saúde não pode esperar. Escutando atentamente a fala do vereador Cadore, não me importa se está no prédio A, no prédio B, no prédio C, o leito, tem que ser aberto. São muitas pessoas morrendo na fila, né? A gente vê os nossos Whats não param. É o pessoal todo dia dizendo que falta leito, o pessoal em estado grave. Então a gente tem que resolver o problema. E, em segundo lugar, o governo federal está mandando verbas. Agora, que o governo estadual faça a sua parte. Eu acho que a ponte, a ligação direta do prefeito municipal, que é do mesmo partido que o governador, tem que servir para alguma coisa. Então que o prefeito vá lá de novo e exija; é do mesmo partido, é do mesmo grupo. Então que solucione o problema, porque agora é verba estadual. O hospital não é municipal; o hospital é estadual, é de toda a região e é um hospital estadual. Caxias não tem que assumir essa conta sozinha, né? Os outros municípios não têm dinheiro, mas é do Estado o hospital.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Exatamente.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Então que faça a sua parte. E que o prefeito, que é do mesmo partido do governador, volto a salientar isso, que resolva o problema. Muito obrigado.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Exatamente, vereador Scalco. E o governador, quando o pessoal, comenta, eu sei, vereadora Marisol, que a senhora está falando que foi em torno de 22 milhões que foram colocados nos últimos tempos aqui para a conclusão das obras, mas, vereadora Marisol, nada mais do que a obrigação... (Manifestação sem uso do microfone.) Mas é dinheiro meu, é dinheiro teu, é dinheiro do contribuinte, é dinheiro do vereador, é dinheiro da comunidade. Nada mais justo! Eu parabenizei. Quando ele colocou 15 mais sete, e eu disse: “Como que está pronto com 15 se pediram mais sete?”. Não está pronto não. Não está pronto. Eu fui lá e não deixavam entrar nas outros andares. Tinham pessoas na frente: “O vereador não pode passar”. Só lá no quarto andar, se eu não me engano, que é onde estava tudo bonitinho. Aí agora já estamos... Vinte e oito de abril, 28 de maio, 28 de junho, 28 de julho está chegando e assim vai indo. Então assim, é de imediato, eu cobro mesmo, saúde não se espera, foi como eu falei, tudo tem o seu tempo de espera. O asfalto pode esperar. Isso pode ser... Se tem 53 milhões, vamos abrir com o que tem, vamos tocar, vamos fazer, vamos oportunizar que as pessoas não morram numa fila e que possam ter, no mínimo, a dignidade de buscar um leito para poder se tratar e com certeza buscar a sua dignidade, a sua vida.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Peço um aparte, vereador.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Então seu aparte, que depois eu vou trocar de tema aqui.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Parabéns, vereador Bressan, por trazer esses números aí tão importantes, né? E a gente espera, como eu disse, as escolas estaduais, elas são mantidas pelo Estado. Não sei se eu estou enganado. O Hospital Geral é do Estado, então eu entendo que quem é o detentor é que tem que manter. Então tem que vir essas verbas. Eu também fiquei muito contente quando o governador esteve aí. E a parte mais estranha é que, se eu não me engano, agora eu gostaria que os colegas me corrigissem, se eu não me engano, o que saiu nos jornais na época é que o governador, nesse ponto eu o parabenizo, que ele perguntou para o presidente: “Quanto precisa para terminar?”.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Mais sete.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Quinze milhões.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Ah, 15, aqueles.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Ele deu os 15 milhões, não terminou. E aí dali uns tempos: “Ah, mas precisa mais sete”. Agora, vem 53 e termina. Quer dizer, eu, no começo, até vou ser bem sincero, eu fui um pouquinho, fiquei um pouco pensativo na questão da CPI. Mas, agora, realmente, é necessário. Realmente é necessária uma CPI. Por que como é que pode o cara primeiro dizer “15 milhões termina”, e não terminou; “mais sete termina”, e não terminou. Agora, vem 50 e não termina. Está me parecendo a história do asfalto que aqui em Caxias custa 2 milhões e 200 um quilômetro e ali em Flores da Cunha custa 1 milhão. É meio estranho, né? Obrigado, vereador.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): É verdade. Obrigado. Vereadora Marisol, tem um minutinho.
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Sim, vereador. Só por que, para explicar para as pessoas que estão nos acompanhando, o senhor citou o meu nome porque eu falo aqui do seu lado. É porque eu concordo plenamente com essa questão. Acho que esse recurso que vem o recurso importantíssimo que a gente tem que, sim, celebrar, do governo federal, e sim, a gente precisa pensar em colocar esses leitos em operação o quanto antes. Parcialmente, concordo plenamente com o senhor. Eu só realmente tenho dificuldade de entender quando a gente faz uma espécie de crítica de que: Ah, o prefeito do mesmo partido do governador tem que resolver. É isso que o vereador Fantinel falou, eu estava lá e outros vereadores aqui quando ele questionou. Quanto falta? 15 milhões e esses 15 milhões estavam na conta na semana seguinte. Então acho que isso é importante a gente saber. E é nossa obrigação? É obrigação do governador? É o nosso dinheiro? Sim, mas então tinha muita gente que não vinha cumprindo com as suas obrigações até então.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Com certeza. Obrigado, vereadora Marisol. E quem tem que criticar a gente critica, não fazia mesmo a sua parte. E dizer aqui também, bem ligeirinho, que pode buscar nos Anais desta Casa, a gente vinha brigando desde o início deste mandato pela questão da telemedicina e o teleatendimento para nós conseguirmos no mínimo amenizar as filas da UBS. O prefeito está anunciando aí, nos próximos dias, esse teleatendimento e a teleconsulta, a telemedicina e o teleatendimento para marcação de consulta. Então parabenizar porque a gente vinha falando, sim, é só buscar nos Anais desta Casa, desde o início deste mandato que isso funciona e tenho certeza absoluta que vai dar certo. Passa um vídeo sobre a educação, bem ligeirinho, que é um tema importante que seu sempre defendo. (Segue vídeo) Obrigado, que eu já vou explicar, senão o vídeo é longo. Pessoal, mais uma vez a questão da educação e das obras a gente foi fazer um vídeo porque foi chamado pela comunidade há mais de dez dias e a gente lá identifica, só deixa isso, deixa o vídeo passando, para vocês verem o matagal, o abandono de uma obra que foi começada em 2021, que foi abandonada pela empresa, era para 270 dias esta obra estar concluída, lá no De Zorzi, um investimento de 2,9 milhões, quase três milhões de reais, na Escola Atiliano Pinguelo, e infelizmente, o que acontece? O que a gente vem explicando já há muito tempo. A empresa abandona, pedi aditivo na obra, trabalhou quatro meses, fez o que acham que recebeu ou até mais e isso tudo tem que ser investigado. E depois, o que acontece? Está ali, tem um açude ali de tanta água que está parando, um matagal, a obra parada, acabando... com certeza tem roubo, tem de tudo, e o que acontece? Quando a gente vai em outra cidade, vereador Uez, que é Florianópolis, que foi um exemplo, e que a gente trouxe para cá e vamos brigar até o fim mais uma vez, o que é?
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Um aparte.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): As empresas que trabalham com a construção modular. Se fosse modular, em 90 dias, menos, em 60 dias, essa obra já estava concluída.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Vereador Bressan, um aparte, se possível.
 VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): E aí não tem tempo, vereador Fantinel, de aumentar o valor do ferro, do cimento. Aí acho que não tem tempo, porque aí tu tem 30, 40 dias, no máximo, para entregar uma escola para 1.200 alunos e aí tu não abandona a obra. Seu aparte, vereador Fiuza.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Obrigado, vereador Bressan. Parabéns pela colocação. Esse tema é um tema caro. É um tema que nós não podemos, como pessoas públicas, admitir uma situação como essa dessa escola. Por quê? Primeiro, o município paga uma locação de um espaço no local totalmente ao contrário dessa localidade, paga o custeio do transporte público e se passa por diversas situações no que se refere a essa situação dessa empresa abordar o trabalho dessa obra. Quer dizer, o custo cada vez mais vai sendo elevado, o tempo vai passando. Então quantos anos nós já estamos vivenciando essa situação e esses alunos sofrendo e a comunidade escolar? Obrigado.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Vereador Lucas.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Vereador Bressan, acho que o senhor toca num assunto nevrálgico, que é essa questão das obras abandonadas. Pelo princípio da Administração Pública, da eficiência, se custar mais caro, mas for entregue à população, que se faça. E eu quero, presidente da nossa Comissão de Educação, para que os colegas vejam... eu queria que o senhor promovesse uma visita com os colegas vereadores, não só da Comissão de Educação, na Escola Governador Roberto Silveira. Visitem essa escola que era uma referência. Essa escola teve duas reformas. Uma está interditada, que era onde era o ginásio, que está para cair; a reforma de dentro da escola, vereador Fantinel, o senhor que é da área da construção civil, era uma reforma hidráulica, cai xixi no banheiro de cima para baixo, aquela escola tem que implodir e fazer uma nova. Então, assim, eu queria que a gente fosse lá visitar para ver a condição de que isso não pode acontecer. O senhor está propondo a questão dos blocos. Ontem eu falava com o prefeito, se for mais caro nas próximas, tem que fazer desde que saia. E naquele caso específico do Governador Roberto Silveira, eu não sei, acho que seria mais barato desmanchar a escola e fazer uma nova depois de tantos remedos.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Lucas. Agora só para... No mesmo dia, 10 dias atrás, eu estive lá no muro. Então agora teria que cantar os parabéns hoje, porque está fazendo quase quatro anos. Cantar os parabéns, mas não deu tempo de fazer o bolo, de fazer a torta, está ali. Só para concluir, senhor presidente. Lá, o passeio público estava interditado, estava interditado parte da rua por quase quatro anos, que vergonha, que vergonha. Hoje, diz que começaram. Tem uma máquina lá, o jornal aqui traz a foto, mas ficou por quatro anos e não podemos esquecer. Ainda bem que, no dia de hoje, estão começando essa vergonha, e terminar com isso aí. O governo do estado dessa vez aí demorou quatro anos, mas está conseguindo. Obrigado.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Obrigada em primeiro lugar ao vereador Fiuza. Saudações, de novo, a todos os nossos colegas. Que bom, nós também ficamos felizes que essas obras do Imigrante, assim como a diretora Simone lutou tanto, a gente vinha lutando tanto, e acho que é importante a gente diga, não é? Demorou, demorou muito e a gente sabe de toda a situação que o Estado vinha enfrentando e aos poucos as coisas vão se ajustando, porque realmente é muito difícil a gente explicar uma obra que deveria ter iniciado, um buraco no muro, em 2019. A gente tem total consciência disso, então, que efetivamente se possa fazer. A gente vê investimentos importantes agora do Governo do Estado, principalmente, nessa questão das obras. Temos ouvido planos importantes do Governo do Estado anunciando em relação às obras nas nossas escolas. Muitos e muitos e muitos anos sem nenhum tipo de manutenção, sucateamento, não é? Então, que bom que aos poucos as coisas vão se ajustando, mas eu quero usar o Grande Expediente, cedido hoje pelo vereador Fiuza, ele era na semana passada, e a gente teve uma sessão naquele dia especial em homenagem ao ex-vereador Ithamar Sitta. Então eu não consegui falar naquele momento, pedi essa cedência do espaço e agradeço muito ao vereador Fiuza por isso. Porque eu preciso usar o Grande Expediente de hoje para prestar contas à comunidade de uma viagem que eu fiz entre os dias 14 e 16 de junho a Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, representando esta Casa. Eu participei lá do 37° Congresso da Associação Brasileira de Escolas do Legislativo de Contas, ABEL, um evento muito grande. Dezenove estados brasileiros e o Distrito Federal estiveram representados nesse encontro. E aí nele escolas de Câmaras Municipais, de Assembleias Legislativas e de Tribunais de Contas. Esse evento importante celebrou também os 20 anos da Associação Brasileira, da ABEL. Foram três dias muito intensos, dias de palestras sobre a Educação Legislativa, sobre participação de mulheres na política, com representantes deputadas de vários estados, deputadas estaduais e federais de vários estados. Falamos sobre o papel das ODS’s... Dos ODS’s, na verdade, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Falamos muito sobre a construção do projeto político-pedagógico das escolas, escolas do Legislativo, no fortalecimento da educação cidadã e da educação legislativa. Um dos dias do encontro foi reservado também para a apresentação de projetos das Escolas do Legislativo e de Contas de todo Brasil. E eu tenho certeza de que esse é sempre um dos momentos chave desse encontro, porque a gente consegue entender o que as outras escolas estão fazendo, consegue, às vezes, ficar muito feliz em ver que a gente, com uma equipe muito pequena, não é? Vocês senhores aqui colegas sabem qual é a equipe da Escola do Legislativo, não é, que não há servidores especificamente lotados, que há uma dificuldade, que há um ou outro voluntário, outros que acabam abrindo mão de participarem, enfim. Então a gente tem uma equipe que é muito pequena, mas a gente vê escolas com grandes estruturas também trabalhando, o que seria o ideal. Mas, ao mesmo tempo, a gente vê também que tem conseguido atuar da maneira possível aqui com os nossos servidores e também com a comunidade. E aí teve um dos dias do encontro, que foi reservado para apresentação de projetos, e nós apresentamos a... Inclusive por solicitação da ABEL, Nosso Voto, Nossa Voz, o projeto de educação política aqui da Escola do Legislativo da Câmara de Vereadores do ano passado, ano eleitoral em que especialistas gravaram mais de 30 vídeos com o objetivo de provocar discussões, provocar debates sobre temas importantes em relação às eleições. Eu queria... (Manifestação com auxílio de material visual.) Vocês estão vendo aí fotos inclusive. E foi muito importante que a gente teve o evento sediado em três locais diferentes. No primeiro dia, na quarta-feira, foi na Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul. No segundo dia foi no Tribunal de Contas do Estado, essa imagem que a gente está vendo aí. E no terceiro, e último dia do evento, foi no Bioparque Pantanal, um lugar incrível, um lugar turístico onde está situado, inclusive está aí essa imagem linda, o maior complexo de água doce do mundo e que aí toda a equipe teve a oportunidade de conhecer. Olha a Mesa Diretora atrás de um aquário. É sensacional esse espaço novo, em Campo Grande que a gente também teve a oportunidade, e todos os participantes, de conhecer. Foi um evento muito importante como sempre de troca de conhecimentos, troca de experiências. A gente já trouxe algumas ideias, inclusive para apresentar nas próximas reuniões aqui da nossa Escola do Legislativo. Eu quero compartilhar com vocês que estando em Campo Grande nós também ampliamos um pouquinho a nossa agenda e eu aproveitei para realizar uma visita a esse local que está aparecendo na imagem. E aí como presidente da Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas com Altas Habilidades e Superdotação. Esse centro é uma referência no país, é o Ceam, Centro Estadual de Atendimento Multidisciplinar, que atende estudantes, crianças e jovens no contraturno escolar. Esse centro é administrado pelo governo do estado, atende mais de 200 estudantes e para os estudantes de forma gratuita. É incrível, um lugar sensacional. São oferecidas lá cerca de 60 oficinas, 19 áreas específicas de conhecimento. E aí gente está falando de arte, de línguas, de matemática, de ciências, enfim. E aí, além de contar com uma equipe especializada que faz a identificação dos superdotados e de oportunizar essas tantas oficinas. O Ceam faz uma espécie de busca ativa. Tem uma equipe interdisciplinar que percorre escolas estaduais para identificar efetivamente estudantes com altas habilidades. Então eu preciso destacar aqui a forma muito carinhosa, muito acolhedora com a qual eu fui recebida. Fazer um agradecimento ao governador do estado do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, do PSDB, ao secretário Estadual de Educação, Helio Daher, que abriram essa possibilidade da visita. Eu fui recebida lá na Secretaria de Educação, na Secretaria Estadual de Educação, pela coordenadora de Educação Especial, a Janaína Bellato, e no Ceam pela gerente pedagógica a Eliane Fraulob. Então à Eliane principalmente, um agradecimento muito especial por todo o carinho comigo, com essa causa. A gente está mantendo contato, a gente quer fazer inclusive na semana das altas habilidades uma lei da minha autoria nesta Casa, e aprovada por unanimidade pelos colegas vereadores, ainda no ano passado. A gente quer que esta... Na Semana Municipal das Altas Habilidades se possa fazer uma troca de experiências de forma remota, com essa equipe do Mato Grosso do Sul, para contar como é que eles chegaram a esse momento. Todos os passos até chegar a esse momento de ter um centro administrado pelo Estado, com profissionais lotados nesse centro e que atendem as pessoas com altas habilidades e superdotação. A Eliane, que é gerente pedagógica, do centro, aliás, é professora e é mãe hoje de um jovem com superdotação. E eu quis trazer esse assunto porque eu realmente fiquei encantada com o centro que atende alunos muito pequenininhos. A partir dos três anos eles têm um aluno, mas também até os 18. E aí eu conversei com vários deles, conversei com professores das diferentes oficinas. Tive a oportunidade de falar com algumas mães que estavam por lá aguardando. E a satisfação, o orgulho de contar com um espaço como esse no seu estado, Mato Grosso do Sul, foram unanimes. Então nos enche de gás para continuar lutando, para continuar pensando quais as nossas possíveis soluções. Como eu disse, conhecer o Ceam foi algo absolutamente inspirador. A gente já planeja formas de apresentar essa ideia tanto para o governo do estado do Rio Grande do Sul, por meio da Seduc, mas também ao município pela Smed, para que a gente possa pensar. Obviamente que não vamos começar grandes como o Ceam, mas de começar a pensar nessas possibilidades para que o atendimento especializado seja efetivamente uma realidade também por aqui. E aí eu quero só contar, finalizando aqui, que, dentro do trabalho da frente parlamentar das altas habilidades, a gente conseguiu fazer aqui, na semana passada, na quarta-feira, aqui nesta Casa, ali no anfiteatro, em parceria com a Smed, uma qualificação de professores de AE, do atendimento educacional especializado, sobre altas habilidades. Nós ajudamos a viabilizar a vinda da Aline, a Aline Russo, que é professora da rede municipal de Porto Alegre, é concursada em Porto Alegre e que atende somente altas habilidades dentro das salas de inclusão e recursos, que eu até já apresentei aqui aos colegas e à comunidade em algum momento, da tribuna. Nós conhecemos a Aline em uma visita da frente parlamentar às SIRs, as Salas de Integração e Recursos, especializadas em altas habilidades. Em Porto Alegre, hoje há três salas por território, assim, regionalizadas. E aí, depois dessa visita, nós a convidamos para que viesse aqui. Essa visita foi lá em 15 de março. E nós sugerimos que a profe Aline viesse a Caxias para conversar com os nossos professores aqui, para trazer dicas para eles. Porque muito eles vêm ouvindo falar sobre altas habilidades; mas, na prática, como efetivamente atuar com esses estudantes, talvez seja mais complicado. Então foram dois turnos de bate-papo, uma experiência muito importante, eu tenho certeza, e que nós vamos repetir em outros momentos. Então quero aqui finalizar só agradecendo à Smed por essa parceria. Eu conversei com vários desses professores, que saíram satisfeitos com mais um momento de aprendizado. (Esgotado o tempo regimental.) Obrigada.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Bom dia, presidente e aos demais, público que nos prestigia pelas redes sociais. Pois, hoje, venho aqui relatar uma visita que fiz, juntamente da minha assessoria, ao Conjunto de Projeções Folclóricas Tio Xico, lá na empresa Agrale, Departamento Cultural do Grêmio Atlético Agrale. Peço que a TV Câmara dê prioridade aos slides. Vai rodar um vídeo enquanto vou fazendo a minha fala. Os primeiros passos do Conjunto de Projeções Folclóricas Tio Xico foram dados em setembro de 1984, quando um pequeno número de funcionários da empresa se reuniu na ferramentaria para formarem um grupo nativista. O objetivo era difundir as tradições gaúchas através da dança e da música, e teve seu nome escolhido como forma de homenagem a Francisco Stédile, fundador da empresa Agrale, e um dos ícones do empreendedorismo do Rio Grande do Sul e do Brasil. Ao passar dos anos, o grupo buscou incluir no seu acervo cultural danças do folclore de diversas regiões do Brasil e de países como Itália, Argentina, México e Espanha. Hoje, formado por um grupo mirim e um grupo adulto, tendo seus ensaios nas quartas-feiras e aos domingos. O patrão Everton Luiz Tomiello, o único remanescente dessa época, encaminha o grupo para comemorar seus 39 anos de existência. O grande propósito do grupo é continuar sua trajetória bailando, levando arte, cultura e alegria a todos que estejam dispostos a usufruir e aplaudir momentos emocionantes proporcionados pelo Grupo Tio Xico. Segue o baile. (Pausa) Algum problema técnico ali, por gentileza, quem puder dar um auxílio. Por gentileza, TV Câmara. O áudio, por gentileza.
PRESIDENTE ZÉ DAMBRÓS (PSB): Só um minuto. Vamos reestabelecer... Seu tempo está seguro.
(Segue apresentação de vídeo)
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Uma pequena amostra desse trabalho fantástico aí que o Grupo Tio Xico desenvolve em nosso Município de Caxias do Sul, no nosso país, inclusive, em outros países. Então, 14 de setembro, agora em 2023, o Grupo Tio Xico comemora 39 anos de histórias e de sucesso nesta nossa sociedade. Uma linda história que ultrapassa horizontes do Rio Grande do Sul, sendo referência e destaque em diversos países, levando a cultura, o tradicionalismo, o espetáculo e a alegria. Agradeço a receptividade e acolhimento da coordenadora, Eliana Maria Pellizzari, a toda equipe de apoio, pais, integrantes da Empresa Agrale, e também já de antemão aqui já peço apoio dos demais colegas vereadores para que, em 2024, nós possamos juntos estar aqui realizando uma pequena homenagem ao Grupo Tio Xico, que vai comemorar 40 anos. Aqui umas imagens que a TV Câmara está mostrando, do qual estive lá numa... Num domingo final de tarde. Olha que lindo, vereadora Marisol. Você que prestigia bastante...
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Um aparte, vereador.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Esse lindo vestido. E já, de imediato, seu aparte.
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Muito importante o senhor trazer esse tema e muito bonita essa homenagem ao Tio Xico, né? Eu conheço grupo há muito tempo mesmo. Eu... As pessoas aqui já sabem, né? A comunidade também conhece um pouquinho dessa história, eu acho, de tanto falar. Eu comecei a dançar em CTG com cinco anos e a mobilização e envolvimento do Tio Xico, né? Como o senhor conta um pouco dessa história lá do início, é tão bonito, mas, principalmente, eles conseguirem manter esse trabalho tão importante até hoje. O ano passado eu tive a oportunidade de visitar a Agrale e conhecer um pouco dessa estrutura que o senhor está mostrando aqui e é sensacional, como é tudo organizadinho, as pilchas, todos os trajes de apresentação, como é que são, a sala de ensaio. Então, realmente a Eliana, que é a pessoa lá com quem eu tenho mais contato, a Pellizzari. Parabéns mesmo sempre. E, sem dúvida, essa homenagem para o ano que vem é absolutamente merecida por todo o trabalho que eles vêm realizando, porque é um trabalho além da questão da dança, é um trabalho efetivamente cultural, histórico, desse resgate de envolvimento das crianças, dos jovens, dos adultos, das famílias. Eu que sou filha do tradicionalismo, eu sei o quanto isso faz diferença na vida da gente. Então que importante eles poderem seguir cultuando as tradições e vendo também o que eles fazem como projeção folclórica de outros estados, de outros países. Isso é incrível. Parabéns a eles e parabéns ao senhor por trazer esse tema aqui para nossa Casa.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Vereadora Marisol, agradeço vossas considerações. E com certeza 2024, aí estaremos aí fazendo uma homenagem, com o apoio da vereadora Marisol, da nossa frente parlamentar aí também que faz parte do tradicionalismo. E convido a você que está nos prestigiando, quem seguir aí o Grupo Tio Chico é só ir lá no Instagram, Facebook e digitar a lá grupo Tio Chico que você estará aí acompanhando e com certeza valorizando e prestigiando esse grupo aí fantástico na nossa Serra Gaúcha e do qual nos representa em nível nacional até mesmo internacionalmente. Meu muito obrigado, presidente.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Senhor presidente e também bom dia a todos que nos acompanham pelas redes sociais, pela TV Câmara. Vereador Cadore e vereador Bressan, um pedido de informações, só para, um minuto a respeito de saúde, um pedido de informações recente do vereador Rafael Bueno se perguntou a respeito das emendas parlamentares de 2018 a 2020, né? Para o Hospital Geral. Então vieram 16 milhões e 128 mil reais de emendas parlamentares em quatro anos. O pedido de informações também pedia o nome dos deputados que deram essas emendas, que proporcionar essas emendas. Daí a resposta do Hospital Geral é: consulte o Portal de Transparência. Então serve para CPI, uma pergunta tem que ser bem feita. Porque pedir uma informação disso para o hospital responder: consulte o Portal da Transparência. Então vamos cuidar disso – não é, vereador Scalco? – nas nossas perguntas para ter as respostas corretas. Bom, eu quero destacar uma reunião que aconteceu ontem aqui, vereador Fiuza, chamada pelo presidente José Dambrós, uma reunião muito importante e volto a falar de novo a respeito da Zona Norte, estavam nessa reunião representantes do Murialdo Santa Fé, vereador Renato Oliveira, vereadora Rose Frigeri, presidente Dambrós, representante do Comdica e da FAS. Uma reunião importante. Bastante gente, uma reunião longa, de uma hora e meia, onde os representantes da FAS destacaram todas as leis possíveis da Assistência Social. Eu não sou um assistente social, eu não sei de todas as leis, mas foram muitas leis que foram trazidas e decretos e enfim a história da Fundação de Assistência Social, enfim, quando o assunto principal, quando eu trouxe esse assunto aqui não era um assunto novo, mas eu trouxe aqui o porquê da entidade Murialdo Santa Fé estar saindo da Zona Norte. E os representantes da entidade, eles, em nenhum momento eu disse aqui que ia diminuir o número de jovens saindo do Santa Fé e indo do centro, garantiram para nós, garantiram para nós que o Murialdo de Santa Cruz estando na região central de Caxias do Sul nenhum dos jovens que estavam no Santa Fé vão desistir. Todas as famílias foram consultadas. Todas as famílias foram avisadas. Todas as famílias concordaram. Os jovens recebem meio salário mínimo, vale-transporte e eles juram que esses jovens não desistirão. Claro que teve em discussões a respeito disso, entendo que conversando com educadores sociais dos bairros mais vulneráveis, eles sempre dizem, vereadora Marisol, que os jovens quando eles estão no seu território, mesmo que eles tenham vale-transporte, todas as condições, eles acabam desistindo.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Um aparte quando possível.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Também foi dito ontem de que há possibilidade se houver verbas, né? De que no ano que vem aquele local do Murialdo Santa Fé volte a funcionar. O que eu não entendi. O que eu não entendi, e eu sempre quando participo de reuniões e essas regiões se alongam, isso me estressa um pouco, é a história da letra fria dos números. A FAS, Fundação de Assistência Social, a gente sabe que é um complexo, uma teia de muitas coisas, e que faz um trabalho relevante para Caxias do Sul, não conseguiu explicar  qual a relação dela com essa entidade, Murialdo Santa Fé. Porque assim, nós estávamos numa reunião ontem, eu conversei na semana passada com representantes dessa entidade, não estava decidido sobre isso, e ontem nós fomos numa reunião onde tudo já estava decidido, tudo já estava decidido, inclusive a entidade já está no centro. Então era uma reunião nesse sentido, quase que inócua. Participei de uma reunião em que as coisas já estavam decididas. E pior, vereador Lucas Caregnato, isso já foi discutido no COMDICA, foi discutido em todos os fóruns esse assunto do Murialdo Santa Fé e depois não foi discutido com os vereadores. Quer dizer, a cobrança depois é dos vereadores: Vocês não entendem nada de lei, vocês não entendem das coisas, tem que passar pela Câmara de Vereadores. Enfim, mas passou pelo COMDICA, passou pelos fóruns de aprendizagens profissional para jovens, passou por todos esses conselhos que conversam e quando a gente faz uma reunião sobre isso e já está tudo decidido, ou seja, não tem mais o que fazer, a entidade já decidiu, já está no centro da cidade e a  Zona Norte perde mais uma entidade. Então o que quero dizer com isso, já lhe concedo o aparte, vereador Dambrós, de que às vezes assuntos assim não podem ser só números, não podem ser só números. Se a entidade estava passando por dificuldades financeiras e levou esse assunto para a Fundação de Assistência Social no mínimo a Fundação de Assistência Social tem que dizer: No que a gente pode ajudar vocês a permanecer na Zona Norte? E não só dizer: Ok, vocês não podem, diminuíram as metas, devolvam o dinheiro e a gente realoca em algum outro lugar. É isso que tem acontecido em Caxias do Sul quando as entidades saem de regiões vulneráveis. É só os números de forma fria, sem nenhuma discussão e esse caso também foi desse jeito, ou seja, a entidade quando estava lá passando dificuldades, falou com a Fundação de Assistência Social e pronto:  Não, querem sair? Saiam, devolvam o dinheiro e vocês vão para o centro. Depois quando participam de uma reunião largam um monte de leis, inclusive a história da Fundação de Assistência Social, que não nos interessa naquela reunião de ontem, para justificar o injustificável, quer dizer, uma entidade acabou saindo da Zona Norte com as suas justificativas que a gente entendeu, dificuldades financeiras realmente, mas é uma pena que isso tenha acontecido. Seu aparte, vereador Dambrós.
PRESIDENTE ZÉ DAMBRÓS (PSB): Passo os trabalhos para o Cadore para o aparte.
PRESIDENTE OLMIR CADORE (PSDB): Obrigado.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Nobre colega Alberto Meneguzzi, o remanejamento dos jovens do Murialdo Santa Fé para o centro poderão se perder no caminho. Então a solicitação que eu fiz ontem para FAS, vou reforçar hoje, de que os CRASs, principalmente o CRAS Zona Norte, o CRAS Santo Antônio, façam o mapeamento desses jovens e que nós não... não podemos perder esses jovens no caminho. Sugeri uma grande audiência pública com a frente parlamentar que a nobre colega Rose preside e inclusive com o Ministério do Trabalho porque nós temos uma cota do jovem aprendiz. Vamos verificar se eles estão cumprindo, se essas empresas estão cumprindo. Com o COMDICA, com vereadores, porque para muitos vereadores que desconhecem que a cidade tem pobres eu vou relatar aqui para o senhores atualizados os dados. Faixa de renda, pobreza, até R$ 100,00 per capita. 26.595 pessoas; pobreza, até R$ 200,00 per capita, 14.613 pessoas; até meio salário mínimo, 27.514 pessoas em Caxias; e acima de meio salário mínimo, 15.871 pessoas. Balardin, Coesp, Chapa, Canyon, Paraíso Cristal, Nova Esperança. Então o trabalho da FAS é magnífico, mas é um poço sem fundo, precisamos buscar recursos. Precisamos, nobre colega, só para encerrar, que o Flor do Ipê, eu tenho cobrado muito da delegada Sueli, que seja feito o projeto para nós buscamos recursos e reformarmos o Flor do Ipê que está há 17 anos abandonado. Ou senão, daqui uns dias, nós vamos ter muito mais jovens como mula, como mula, servindo ao tráfico. Isso é muito triste. Então, foi uma bela de uma reunião, a preocupação é de todos, inclusive do Executivo. E nós estamos juntos para amenizar pelo menos essa situação. Obrigado.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Obrigado, vereador Dambrós. Então foi uma reunião importante. E eu reforço aqui que a gente, em alguns assuntos, não pode ficar na letra fria dos números, só os números. A entidade, a FAS, que faz um belíssimo trabalho em Caxias do Sul, tem muitas coisas para arrumar ainda, não pode só receber uma informação de que uma entidade vai sair de um bairro e não se preocupar em dizer: “Por que você vai sair? O que a gente pode fazer para que você não saia?” E ser assim, apenas, “bom, então, devolva os valores; não cumpriu as metas, vá para onde você quiser”. Não pode ser assim, não pode ser assim. Senão nós vamos perder todas as entidades aí que têm dificuldades financeiras. Tem luz, tem aluguel, tem IPTU para pagar. A coisa não é assim, recebe dinheiro do governo e sobrevive. Não. Elas têm muitas dificuldades, e é o caso do Murialdo Santa Fé. Com muitas dificuldades financeiras, avisou que sairia de lá, mas, na letra fria dos números, do tipo, devolvam o dinheiro e vão para onde vocês quiserem. Isso não pode acontecer. Obrigado, presidente Cadore.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Só um pouquinho para carregar o Slide, só um minutinho.
PRESIDENTE ZÉ DAMBRÓS (PSB): Da tribuna, vereador do NOVO.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Senhor presidente, caros colegas. Temos notícias boas para Caxias. Mas, antes disso, antes disso eu quero restabelecer a verdade, porque uns 15 a 20 dias atrás o meu colega, vereador Bueno, subiu a esta tribuna aqui contestando as emendas que o deputado Marcon estava trazendo, que eram só promessas e que não eram verdadeiras, mas aqui está: R$ 6.206.155,00. Está na conta da Prefeitura Municipal de Caxias desde a última sexta-feira, dia 30, na mão da Secretaria da Saúde. É a maior emenda individual já enviada por um deputado federal ao município para a saúde de uma única vez, na história de Caxias. Sentamos com o deputado federal Marcon, eu, vereador Bressan, vereador Bortola, vereadora Gladis, vereador Fiuza, vereador Fantinel, para determinar a melhor forma de aplicação desse valor. Conversamos com a secretária Daniele também, que nos encaminhou uma planilha das demandas de cirurgias atrasadas, exames atrasados, exames laboratoriais atrasados em Caxias.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Um aparte, vereador.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Visando resolver boa parte desse problema das pessoas que estavam na fila de espera com seu problema sendo agravado.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Um aparte, vereador.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Cada vereador deu suas sugestões para a gente, em cada área que tem as suas demandas nos seus gabinetes, para a gente conseguir resolver. Então até vou botar no telão as planilhas que são feitas com valores exatos para cada procedimento e a quantidade em cada procedimento que a gente vai conseguir ofertar e fazer baixar essa fila. Lembro que a secretária Daniele nos informou que primeiro está sendo ofertado a quem tem convênio, os hospitais filantrópicos têm convênio com o município. Caso esses hospitais não consigam atender essa demanda, será ofertado para fora da rede que tem convênio. Então pode ser até na região. Mas a gente quer resolver o problema de quem está na fila, quem está morrendo, quem está perdendo uma perna, quem está morrendo de coração porque não tem exames. Então, por favor, passa o próximo slide, Virgínia, só para nós botarmos o total aqui de exames. Eu vou passar o total de exames que estão sendo comprados. São 678 cirurgias, são... Só, Virgínia, mais o último slide. Ali, vamos lá. Só um minutinho que vamos achar aqui. Exames especializados: serão comprados 2.352 exames especializados. Eles são: ultrassonografia, ressonância magnética, colonoscopia, tomografia, cateterismo, entre outros. Exames de laboratório, estão sendo comprados mais de 10 mil exames de laboratório. Cirurgias. Estão sendo compradas 678 cirurgias. Aparelhos auditivos: 480 aparelhos auditivos. E consultas estão sendo compradas 12.313 consultas. Para vocês terem ideia, o município tem 24 mil consultas pendentes, o pessoal esperando. Então a gente está mais de 50% das consultas iremos resolver o problema. Isso aqui é compromisso com a população. Estamos realmente resolvendo o problema. Não é chegar aqui e falar “porque isso, porque...” Não! O dinheiro está aí e está sendo aplicado da forma correta para baixar as filas, para o mais pobre lá, que não tem condições que precisa do sistema de saúde, que não é atendido, que muitos partidos fazem assistencialismo, prometem, prometem, mas não resolvem. Está aqui, estamos resolvendo.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Um aparte, vereador Scalco.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Um aparte, vereador.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Isso aqui que tem que ser feito em Caxias do Sul: resolução de problemas. Não é chegar lá e falar: “Não porque a situação não é boa!” Não! Nós temos que resolver. A população quer resolução, chega de promessa. Esse é o nosso papel aqui e dos vereadores que ajudaram. Por favor, seu aparte, vereador Bressan.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Scalco. Bom, vereador Scalco, quem tem compromisso com a comunidade, quem é político sério, a gente não esperava outra coisa. Parabéns ao deputado que representa esta cidade e que realmente traz o que é nosso: o dinheiro que foi para lá, que agora está voltando através de uma emenda parlamentar. Um político sério, um político honesto que vai... Não vai resolver de imediato, porque tem muitos ainda, o senhor acabou de falar. Vai passar um pouquinho dos 50%, mas nós temos já a esperança e a palavra desse deputado, que mostra a verdade, que ele é compromissado com a verdade, que no ano que vem nós vamos ter entorno de mais de R$ 18 milhões para saúde também de Caxias do Sul. Então para quem duvidava, não é, vereador Scalco, fica aí! Para quem duvidava do deputado, vereador que foi nosso colega, do deputado Maurício Marcon, que faz um ótimo trabalho lá em Brasília, está trazendo de volta os votos que ele foi reconhecido pelo grande trabalho que ele fez por Caxias e vai fazer muito mais. Parabéns ao deputado Maurício Marcon que agora está demonstrando a maior emenda parlamentar e tem muito mais pela frente. Tenho certeza absoluta de que nós vamos trazer ainda muitas e muitas preposições boas desse deputado que faz por merecer. Obrigado, vereador.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Obrigado, vereador [ininteligível] Exatamente. Existe compromisso já do ano que vem de mais de R$ 15 milhões para a gente zerar esses exames e consultas, para resolver o problema de Caxias. Não é promessa só, ele traz e agora já entrou uma parte da verba, e no ano que vem virá novamente. E a nossa meta é solucionar o problema da saúde de Caxias de exames, cirurgias, procedimentos, porque quem está lá na fila, quem está lá no postão que não tem o médico especialista, essa pessoa está sofrendo e não pode esperar. Não dá para esperar nada. Tem que ser imediata a solução. Por favor, seu aparte, vereador Bortola.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Vereador Scalco, parabenizar o deputado Marcon e dizer que nós nos reunimos mais de uma vez solicitando essa emenda parlamentar, vereador Scalco, para o deputado Marcon. Em especial o meu gabinete solicitou mais especificamente tanto exames especializados, quanto consultas para crianças, não é? Nessa parte infantil, digamos assim. Então pedimos essa atenção especial. E graças ao bom Deus, a comunidade de Caxias do Sul está sendo contemplada com esse montante de mais de R$ 6 milhões que com certeza vão atenuar bastante. Não vão resolver, mas logo, logo vai estar sendo resolvido. É que nem o senhor falou: é o maior valor da história que um deputado federal mandou para o município de Caxias do Sul. E lembrar, e o deputado Marcon sempre diz isso que eu vou falar que é muito importante, que esse dinheiro não é do político “a”, “b” ou “c”, não é? Ele tem a missão de destinar, mas esse dinheiro sim é do povo. Então tem que retornar para o povo e para os contribuintes do nosso município que pagam seus impostos. Muito obrigado, vereador Scalco.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Exatamente. Seu aparte, vereador Fantinel.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Vereador Scalco, parabéns pela apresentação de onde serão utilizados os valores. Como eu também estava naquela reunião, a minha preocupação eram os exames mais complexos, que é tomografia, ressonância. Isso? Que muita gente precisa, porque é uma questão de vida. Eu fico muito, muito feliz e agradeço aqui, parabenizo o deputado Marcon.  Isso demonstra o quanto é necessário Caxias do Sul ter deputados federais. Se nós tivéssemos, em vez de só dois, tivéssemos três, quatro, talvez nós zerássemos todos esses problemas da saúde de Caxias do Sul. Então, essa semente plantada nessa eleição, que ela venha apresentar para o povo que essa é a solução, que Caxias do Sul tenha representantes no Parlamento Federal. Porque se nós tivéssemos, hoje, quatro, de mãos dadas, trazendo seis milhões cada um, estava resolvido o problema. Então parabéns, deputado Marcon, por demonstrar ao povo caxiense e aos mais de 50 mil eleitores de Caxias que votaram no senhor que o senhor não foi lá por nada. Parabéns!
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Exatamente. E até deixo uma provocação, porque a gente tem dois deputados federais em Caxias. Então, que a deputada Denise, do partido do governo federal, faça da mesma forma, direcione as emendas dela para solucionar problemas, como o da saúde, que é o problema principal nosso. E não ficar fazendo politicagem com emendas. A saúde precisa, as pessoas estão morrendo, estão precisando, estão na fila. E o nosso papel é tentar resolver isso. Não ficar fazendo politicagem e distribuindo um pouquinho de emenda para cada um. Muito obrigado.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Permite um aparte, vereador, antes do seu raciocínio?
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Senhor presidente, caros colegas vereadores. Eu ocupei várias vezes esta tribuna; mas, hoje, ocupo de uma forma que me sinto realizado, mais realizado do que eu sou. Mas, de qualquer forma, eu assumi a presidência da Comissão de Saúde este ano sabendo da responsabilidade dessa comissão. Eu, como cirurgião dentista, da área da saúde, a vida é mais importante que tudo. Dentre as minhas metas, as minhas demandas, as minhas proposições, estava, sim, a busca por mais leitos em Caxias do Sul. E a conclusão das obras do Hospital Geral era uma das minhas prioridades. Nós tivemos a satisfação, e eu sempre fui propositivo, entendendo que tudo tem que ser passo a passo, por etapas, nós tivemos a inauguração física do Hospital Geral em abril ou maio, e o mobiliário pronto. O seguinte passo era habilitar o Hospital Geral, habilitar os leitos para que pudessem vir recursos para Caxias do Sul, para a saúde em Caxias do Sul, que realmente passa por uma situação difícil. Sempre foi e será a minha luta para amenizar os problemas das pessoas. Porque, quando uma família tem um problema de saúde, realmente, a família fica sem chão. E quando ela busca um leito e não consegue o leito, pior ainda. Então, nós reunimos as lideranças da região, de Caxias e região, e fomos a Brasília buscar, junto ao governo federal, o dinheiro para o custeio. Mobilizaram-se lideranças de Caxias e toda a região. Fomos bem recebidos pela bancada gaúcha, pela deputada federal Denise Pessôa. Estivemos no Ministério da Saúde. E a surpresa positiva é que, no dia 30, em Porto Alegre, a ministra da Saúde Nísia Trindade assinou a Portaria 772, alocando 53 milhões para o Hospital Geral. Mais um passo vencido. Como eu dizia no início da fala, etapas a serem vencidas, pés no chão, buscando rapidez sempre. Isso não significa que, respeitando o passo a passo, eu esteja acomodado, nós estejamos acomodados. Agora, no movimento, porque a gestão do Hospital Geral, ela é tripartite – governo federal, governo estadual e governo municipal. Agora, dentro do meu raciocínio, pensamento positivo e andando a frente, nós iremos buscar e, se depender de mim, nós estamos já articulando a ida a Porto Alegre para conversar com o Governo do Estado, porque ele já alocou 22 milhões de reais para o Hospital Geral, buscar a outra participação para que os 84 milhões orçados, para que os 118 leitos operem, se completem. E, se nós não conseguirmos esse valor junto ao governo do estado, aí teremos que com o governo municipal achar uma equação, ou seja, facilitar a vida do Hospital Geral para que os leitores realmente sejam ocupados. Se não conseguirmos viabilizar a estrutura e a ocupação dos 118, que um número menor seja efetivado, mas que a população receba o atendimento. Então dentro do meu raciocínio, discordando de alguns colegas vereadores, mas respeitando a opinião deles, a minha opinião vem se consolidando e eu me sinto, como disse no início da fala, realizado, porque desta forma, dentro em breve, teremos sim os leitos do Hospital Geral funcionando, que é isso que me interessa, é isso que nos interessa. Mas o que eu dizia e disse vem se concretizando. Na minha fala, quando nós fomos a Brasília aqui na última sessão, discordando, como disse, da imprensa e de alguns vereadores, que diziam que não adiantava ir a Brasília, porque não tinha mais dinheiro. Isso se contradisse. E nós fomos e o dinheiro está aí, não totalmente, mas um valor expressivo. O Ministério da Saúde nos atendeu uma forma rápida e pronta e tenho certeza que nos próximos dias os leitos do Hospital Geral que nós tanto precisamos, que a comunidade tanto precisa, tanto local e regional, realmente, prestem e ofereçam às pessoas a condição de um atendimento de qualidade e que salvem vidas. Aparte?
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Um aparte.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Vereador Fiuza?
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Obrigado, vereador Cadore. Não, é só para contribuir no que se refere à saúde é importante ressaltar que a viabilidade de um objeto onde o Hospital Geral anuncia a possibilidade de haver e 118 leitos para atender a população, ótima, é viável. Nós temos que parabenizar.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Um aparte, vereador?
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Mas nós precisamos compreender por mais que seja por etapas é necessário ter a responsabilidade de que esse tipo de anúncio não cause uma situação negativa à população de Caxias e à própria instituição. Então, quando nós fizemos algumas ressalvas e apontamos algumas contradições, não é que sejamos contrários ou queiramos fazer disso algo político. Não! É algo responsável, entendendo que hoje não só Caxias do Sul, mas a saúde no Brasil, ela parece e nós precisamos o quanto antes que esses leitos sejam colocados em funcionamento. Obrigado.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Obrigado pela contribuição, vereador Fiuza. Vereadora Tatiane.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Vereador Cadore, é preciso parabenizar. Eu acho que trouxeram frutos excelentes, toda essa comitiva, essa mobilização de vereadores, prefeitos, deputados que foram a Brasília, juntamente também com representação do Governo do Estado, que já vinha articulando a necessidade de repasse desses recursos, porque de fato é uma pauta essencial para o Município de Caxias do Sul, ainda mais nesse período que a gente vive onde o inverno se aproxima. A gente sabe que vai ter um agravamento de situações respiratórias e que necessita de uma atenção especial. Eu não tenho dúvidas de que o governo do estado não se furtará a um debate mais complexo com relação ao subsídio do restante que falta. Agora a gente precisa abrir os leitos, mesmo que não seja na sua totalidade, porque diariamente todos nós vereadores recebemos mensagens, pessoas desesperadas, que necessitam de um leito e por vezes não conseguem. E aqui eu quero fazer uma fala importante porque dentro desses recursos também que estão vindo através de emendas parlamentares, hoje com dois deputados federais eleitos, a gente está vendo o quanto esses recursos estão vindo para Caxias do Sul. E aí fica aquela pergunta, aquela sensação de que poderíamos estar sim em outra situação, vereador, se tivéssemos a consciência. Quantos anos Caxias do Sul ficou sem representação em Brasília? Quantos anos? Caxias teria potencial não para ter dois deputados, mas para ter três, quatro deputados federais que tivessem esse olhar para Caxias do Sul e destinassem mais verbas. Então fica também esse apelo ao nosso cidadão para que preste atenção nas eleições e escolham pessoas que vão representar em vão ajudar Caxias do Sul nos seus problemas. Notícias muito positivas hoje a respeito da saúde. Parabéns, vereador.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Obrigado, vereadora Tatiane. Eu concordo plenamente com a fala do vereador Fiuza e a sua de que tudo não está perfeito e que precisamos evoluir mais. Em relação a nossa ida a Porto Alegre buscar recursos, se caso a gente não consiga, nós, sim, como disse vamos ter que rapidamente habilitar, oferecer o custeio para menos leitos, mas oferecer à comunidade sim. Aparte, vereadora Rose.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Eu queria parabenizar essa comitiva que foi para lá. Eu acho que foi um papel importante e, ao mesmo tempo, dizer que não dá para cobrar do governo federal ou de uma deputada quando é anunciado 53 milhões para o HG e mais de um milhão para o Pompéia. Então acho que o governo federal, o Governo Lula, toda essa comitiva fez seu papel e agora a nossa cobrança, realmente, é que o Governo do Estado faça a sua parte para a gente conseguir pelo menos amenizar essa espera, como a vereadora Tatiane colocou. Muito obrigada.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, presidente. Vamos lá, quero falar de dois temas e vou começar acho que com o tema da saúde, querendo ou não é sempre tão necessário. Acabei de receber mais uma mensagem de uma pessoa aguardando leito numa UPA do nosso município em uma situação muito séria. É uma pessoa idosa e problemas que se repetem. Acho que foi o vereador Bressan que abordou esse tema aqui anteriormente, mas eu quero seguir nessa baila, porque ontem, pela manhã, eu estive com o prefeito Adiló e a deputada federal Denise, que trouxe mais uma emenda parlamentar para Caxias de um milhão e trezentos mil reais para a educação, para a infraestrutura das nossas escolas municipais, para parques infantis, enfim. Nós fomos fazer entrega junto com a vereadora Rose Frigeri, colega de bancada, e falava com o prefeito Adiló sobre a manifestação do representante do Hospital Geral sobre os recursos necessários para cobrir esse montante de dinheiro para que se abrissem todos os leitos. Vereador Bressan, uma coisa que eu acho é o seguinte, as cifras que eu sou acostumado a lidar são bem singelas, mas, quando se fala em 53 milhões, e aqui é importante dizer isso, ir a Brasília de forma coesa, organizada, Câmara de Vereadores, Comissão de Saúde, prefeito, representantes das entidades, organizados com agendas propostas aí pela nossa deputada federal Denise Pessôa garantiu esses 53 milhões, gente. Isso é importante. Aqui não é ninguém querer ser pai ou mãe desse valor, mas é um fato que nós temos. Graças a esse esforço e ao governo federal, nós temos 53 milhões para o HG. Agora alguém aqui... Uma pergunta, colegas vereadores, para quem está no plenário e para quem está nos acompanhando, alguém de nós consegue precisar efetivamente se são 70 milhões, se são 80 milhões? Porque me parece que fica um número muito vago. Pô, são 80 milhões de reais, gente. 80 milhões de reais. E aqui eu não estou questionando a idoneidade de ninguém, longe disso, eu só acho que em se tratando dos custos do HG sempre os números foram aumentando, é mais, precisa de mais, é mais leito. Eu ouvi falar, primeiro, em, olha aqui, me corrijam se estou errado, eu viu primeiro falar em setenta e poucos milhões, primeiro foi isso que chegou na Câmara. Não era? 75, 77. Agora tenho aqui Jornal Pioneiro de hoje: Em outro momento da entrevista Junqueira reafirmou: a meta é abrir 100% do hospital e para isso precisamos de R$ 84 milhões. O que estou querendo dizer? Que para esta Câmara de Vereadores... vamos ter que fazer outra comitiva. Presidente, já libera mais diária a passagem porque antes era 70 agora é mais... precisamos de mais dezena de milhões de reais. Se pensando na oscilação do mercado, dos insumos, etc., vai ser 90. Então assim, é uma questão muito séria.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Um aparte, vereador.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Vereador Olmir Cadore, Comissão de Saúde precisa tratar desse tema... Eu acho que tem que discutir esses valores, tem que chamar o HG aqui, no mínimo assim do ponto de vista dá satisfação, e tem que apresentar. Eu sei que é planilha, é gráfico, mas por que oscila tanto esse valor? E por fim, a fala de ontem, que hoje... Mas abertura parcial é alternativa? Gente, assim, eu sei que tem o credenciamento, tem todos os prazos legais que o Ministério da Saúde precisa autorizar, mas tirando a burocracia nós precisamos ser radicais na agilidade para oferta desses leitos. Se os três milhões dão para 20, 30, 50 ou tantos tem que abrir porque é menos gente que vai ficar sentado numa cadeira da UPA sem ter o manejo efetivo. Então assim, temos que valorizar essas dezenas de milhões é uma vitória enorme para este parlamento, para o prefeito, para a nossa deputada e acima de tudo para quem precisa de procedimento. Aqui a minha amiga Raquel do Planalto que está com metástase e não consegue fazer uma cirurgia porque não tem leito. Então é disso que nós estamos falando. Então queria trazer aqui, fazer essa deferência ao governo federal e dizer que este tema ele precisa estar na baila, eu falava com o prefeito ontem, a deputada federal conversou com o prefeito, o prefeito me disse que os nossos representantes no Conselho Diretor da Fundação da Universidade de Caxias do Sul se manifestariam ontem sobre a preocupação de que se agilize, mas é isso. E por fim, antes de passar os apartes, um minutinho só, ontem nós tivemos uma reunião na região, na grande região Reolon, ali na Escola Paulo Freire, uma reunião da CLPC com os moradores, com os líderes comunitários e um dos temas, falamos sobre... quero agradecer o Cleberson e os colegas da Secretaria Municipal de Transportes que atenderam o nosso convite e lá estavam, já esclareceram várias coisas. Uma das demandas, vereador Dambrós e vereador Bressan, um tema que vocês conhecem bem, é a questão de mão única na frente das escolas porque se torna intrafegável e a grande reclamação é de que os motoristas, as pessoas pegando as crianças e não estacionam no lugar certo, van não consegue estacionar. Lá na frente do Machado de Assis, me ajudem, não lembro exatamente aquela rua que desce, tem a UBS e depois tem a escola, a saída da escola, para tudo ali. Então essa foi uma das demandas e a questão da saúde também, o ambulatório do CES. Uma reclamação enorme dos moradores para ter que retirar os medicamentos ali na Sinimbu que não tem lugar para estacionar, que tem pouco atendimento, enfim, essas coisas todas que nós conhecemos também. Essa é a primeira que a gente fez da CLPC, a próxima vai ser na região do Rosário, parte do Rizzo, para a gente ir falando com os comunitaristas. E só estranhei ontem porque a Secretaria Municipal de Saúde tinha confirmado presença, um representante não foi, porque várias dessas dúvidas poderiam ter sido respondidas. Quem pediu aparte primeiro? Vereador Cadore.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Vereador Lucas, o recurso veio de Brasília há poucos dias e nós parabenizamos o recurso que chegou. Agora temos que ser rápidos para ir ao governo do estado e se o governo do estado não acenar ou por em funcionamento os leitos, sim, com certeza. Quanto aos valores pedidos ou orçados pelo Hospital Geral, a CPI está aí, é uma das pautas, talvez, não sei, que se faça a pesquisa, que se faça a avaliação, que se faça a investigação. Eu acho... não coloco ninguém sob suspeita, mas se alguém tem esse questionamento a CPI é um instrumento que pode ajudar a descobrir se realmente o orçamento é real e verídico.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado. Vereador Bressan.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Vereador Lucas, bom, com certeza, estamos concordando, não é? Nessas pautas aí. E aí o senhor fala, a conta está aqui, 84 milhões dividindo por 12 dá 7 milhões. E não adianta mais falar em 118 leitos, se o... Quem é presidente do hospital, o diretor do hospital, fala em 83, é 83. Não adianta dizer: “Ah, mas... Era 118, sumiu 35 e a conta está aqui, custa R$ 2.811,00 um leito por dia, R$ 2.800,00 onde a gente foi atrás e um leito custa em torno de R$ 1000 à R$ 1500, depende do leito, se é clínico ou... Enfim, mas a conta está aqui, 2.811 por dia. Alguma coisa está errada. Porque lá é muito mais caro? O que é que tem? O que é que tem de mais? Tem piscina, sei lá, tem alguma coisa? Tem, não sei... É um resort? Mas alguma coisa está acontecendo que... Alguma coisa... Como se diz “alguma coisa errada não está certa”, enfim, mas é essa conta, vereador Lucas.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado. Eu... Só para concluir. Quando eu falei dos valores, eu acho que não é o tema... O foco da CPI são as UPAs, não é? Vamos só lembrar isso, eu não sou membro da CPI, mas o foco são as UPAs. Agora, o que eu acho? Aqui eu estou falando dos valores, essa Casa, já que nós somos demandados pelo Hospital Geral para buscar recursos em Brasília essa Casa merece tornar nítido esses valores de forma detalhada. É isso que eu quero dizer, precisa estar nessa Casa. Se é pela Comissão de Saúde, se é pela Mesa, não sei, mas nós precisamos saber porque do contrário a Casa vai ter que continuar despendendo, uma vez por mês, caravana para Brasília porque esse bolo de dinheiro só cresce. Então, é isso. Obrigado, senhor presidente.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Senhor presidente, queridos colegas. Bom, o tema foi esse, está sendo esse e provavelmente vai terminar esse. Eu aqui não quero ser o bobo da corte porque não é a minha área, eu não tenho conhecimento na área da saúde, não tenho uma ligação tão próxima, mas sou um... Me considero, sempre escuto também o vereador Zanchin, um bom administrador. E sendo um bom administrador, em todos os negócios que eu tive na minha vida, eu, vereadora Marisol, fico perplexo, e aqui o que é verdade tem que ser dito, não todas, a gente sabe, mas o que dá de dizer, a gente diz. Um administrador ligado à universidade, nada contra a pessoa, aqui nós estamos falando de profissão, ligado à universidade, que acreditasse que seja um lugar que ensina, que diz numa visita de V. Exa. ao governador: Temos que terminar o hospital, precisa terminar. E o governador diz: “Não, quanto precisa para terminar?” “Não, precisa de 15 milhões.” O que o governador fez? Liberou os 15 milhões. Dali dois ou três dias: “Não, mas é que tu vê, precisa de mais sete”. Não sei se a Randon faz as contas assim, não é, vereador Zanchin? Precisa mais sete, aí passa um tempo tudo continua daquele jeito. Aí acontece uma inauguração, acontece uma inauguração, como o vereador Bressan trouxe aqui, uma inauguração de uma sala, duas, não sei, está pronto o hospital. Agora precisa 84, 83, 84 milhões? Então, o vereador Velocino Uez me disse: “Bom, a matemática mudou. Agora dois e um dá quatro, não dá mais três.” Porque se mudou, como o vereador Lucas veio aqui e falou 70 e alguma coisa, que precisava 70 e alguma coisa. Daí, uma semana depois, agora é 10 a mais, 84. Mas daqui um mês vai ser quanto? O setor administrativo de contabilidade, quem é que está administrando? Porque eu, no meu trabalho, quando eu dava o orçamento para o cliente, eu já estava calculado até os possíveis juros e inflação. Eu nunca dei um valor dizendo: “Bah, mas depois vai aumentar.” Então essa é a questão que me deixa eu, como já disse, que não tenho conhecimento nessa área, mas me deixa perplexo porque eu me refiro aqui à matemática. Não é a questão saúde em si. Mas é questão matemática. O governador naquele dia cumpriu sua parte, depois cumpriu de novo com mais sete milhões. Aí vai a comitiva... Parabéns à comitiva. Parabéns a quem trabalhou, quem ajudou, quem foi junto. Ótimo trabalho. Traz 53... Não, mas não chega. Mas, gente, o que está acontecendo? Não sabem mais fazer conta? Um mais um fica quatro? Agora não é mais dois. Então isso me preocupa muito e eu acho que a questão do dinheiro que vem, seja do governo do estado, seja do governo federal, que vem para a saúde de Caxias do Sul, ele teria que sofrer uma destinação. Não aqui querendo dizer que esse ou aquele é melhor, mas foi o que mais me agradou. Que é a questão da referência apresentada aqui pelo vereador Scalco. Da onde que vai o dinheiro? Para quê vai ser usado aquele dinheiro, quando vem dinheiro da saúde? Agora não só para Hospital Geral, mas me refiro no geral. Quando vem dinheiro para saúde de Caxias do Sul, nós quando trouxermos verbas queremos saber onde vai. Tem que ser detalhado. E aqui eu tenho que parabenizar o vereador Scalco e o deputado Marcon por fazer essa exigência. Eu mando o dinheiro, mas eu quero que vá aqui, aqui e ali. E é o que está sendo feito pelo que a secretária apresentou. É isso que está sendo feito. Isso esclarece para o povo: está sendo resolvido. Porque senão, vem o dinheiro, vem o dinheiro, vem o dinheiro, mas ele a saúde não funciona. Vem dinheiro, mas não resolve o problema. Era 15 depois não era 15, era mais sete depois não era mais sete, depois era 50 e não é mais 50, depois virou 70, agora é 80, e daqui uns dias vai ser quanto? Então eu acho que essa situação, eu falo por mim não pelos colegas, pelo amor de Deus, não é, mas eu acho que daqui para frente, quando nós formos buscar verbas seja em grupo, seja sozinho, seja em equipe, enfim, mas que a gente consiga esses valores, que esses valores sejam esclarecidos onde estão sendo investidos, quantas cirurgias, quantos exames, quanto isso e quanto aquilo. Porque senão, a gente perde o intuito e a vontade de ir em busca dessas verbas. Então eu só queria deixar aqui essa manifestação, como membro desta Casa, que chegou um ponto que eu fiquei perdido. Perdido. Mas o que está acontecendo? O que está acontecendo? Então eu acho que a questão da CPI vai ajudar bastante. No início, eu não era lá muito, muito que a favor, mas depois eu vi que realmente é necessário. E aí eu parabenizo a direção da CPI, que faça um trabalho e que traga transparência para esta Casa na questão da saúde, porque eu acho que é extremamente necessário.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Um aparte vereador Fantinel.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Seu aparte.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Por isso, vereador Fantinel, que eu reforço de que aquela comitiva, que aquelas pessoas que foram Brasília, que foi muito importante essa união de esforços, que ela seja uma comissão permanente e que nos auxilie também nessa questão dos recursos. Porque todas aquelas pessoas que foram lá são pessoas representativas na sociedade, tanto nas entidades empresariais. Elas têm que estar envolvidas nisso, senão responsabilidade vai ficar sempre para nós fazer essas investigações, e elas podem colaborar, sim, nessa cobrança que todos nós estamos fazendo. Inclusive estava a representante do Hospital Geral, estava diretor financeiro do Hospital Geral. Estava nessa comitiva o Hospital Geral lá. Então, nós precisamos realmente... Eu estou dando essa... Eu estou sugerindo isso. Quem sou eu para impor? Mas assim, sugerindo que essa comissão pudesse ser permanente e se reunir para nos auxiliar nessa questão da saúde.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Não, e... Vereador Meneguzzi, eu volto aqui a fazer um comentário que foi lá do início da legislação, que nós tínhamos inclusive conversado com o prefeito Adiló e que, da parte dele, ele também seria de acordo de a gente criar um escritório em Brasília para ir em busca dessas emendas. Isso é extremamente necessário. Se Caxias do Sul bancar um gabinete ou um escritório em Brasília, com pessoas preparadas, pessoas que têm conhecimento, que são competentes para aquele trabalho, vale à pena sim, vale à pena sim. Por quê? Porque nós podemos cobrar para aquele escritório, nós podemos cobrar daquelas pessoas para que venham esses valores para a nossa saúde. Não só para a saúde, mas no geral, não é? Porque Caxias não é só saúde, tem muitas outras coisas necessárias também. Ao invés de ir lá, a cada dois, três meses, uma equipe de... Não sei quantas pessoas foram. Foram bastantes, né? Se tivesse esse gabinete aqui, talvez o custo seria menor e o contraponto seria muito maior. Porque a pessoa está lá, ela sabe onde está o dinheiro, ela sabe quem tem, ela sabe onde está a disponibilidade, com quem tem que falar, qual é o valor que vai ser liberado antes, e ela consegue isso em menor tempo. E a nossa cidade tem condições de caminhar de uma forma bem melhor do que caminha hoje. Esse é o meu ponto de vista. Respeito os demais. Mas o que eu quero é o bem da cidade. Obrigado, senhor presidente.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Senhor presidente, colegas vereadores e vereadoras. Seguirei o tema. Mas deixar claro que a CPI, a qual foi assinada e protocolada por 16 vereadores e vereadoras aqui deste parlamento, é algo inédito neste novo século e décadas, porque a gente... Inclusive, nós temos um Regimento aqui na Câmara que não tange sobre a questão da CPI de forma clara. Tanto é que a gente teve que consultar, e eu agradeço o presidente aqui da Câmara, o nosso presidente Dambrós, o Rodrigo Weber, que prontamente estão fazendo todo o esforço necessário para que a gente dê a maior... um regramento, uma questão jurídica, um assessoramento, DPM, órgãos e institutos, que deem seriedade aos nossos trabalhos e que a gente não tenha nenhum problema jurídico ali na frente. O objeto principal da CPI são as UPAs, principalmente a UPA Central. Mas a UPA Zona Norte também faz parte. Bem como nós podemos, nos próximo 120 dias... Nós temos 120 dias agora que é para se debruçar sobre o tema da UPA, UPA Central e UPA Zona Norte. Mas, saúde, quando a gente fala em UPAs a gente fala em saúde, a gente fala num tema amplo. Se a gente achar necessário, nós podemos ampliar para 120 dias, tratar de outros assuntos e chegar ao Hospital Geral. Ou nós podemos criar uma outra específica para o Hospital Geral, junto com essa ou paralela a essa. Não há nenhum empecilho, vereador Bressan. Nós podemos trabalhar, já que nós temos todo esse suporte jurídico aqui da Casa, com servidores dedicados a sua CPI. E quando a gente fala em CPI parece até um tema que assusta muitas pessoas. Eu quero deixar claro, aqui nesta tribuna, que ninguém está desconfiando, afirmando ou dizendo que o prefeito Adiló ou sua equipe está roubando dinheiro, está desviando dinheiro, está fazendo falcatruas. Não! Bem pelo contrário. O que nós queremos é ajudar o Executivo a não cometer erros num futuro breve, que teremos a contratação das novas UPAs. Olhar pelo retrovisor e dizer: “Olha, isso aqui foi feito errado.” Não estamos com UPAs habilitadas, pessoas estão morrendo, contratos malfeitos, talvez compra de utensílios básicos com superfaturamento, possíveis. Nós queremos analisar isso. Passivos trabalhistas. E olhar para frente e dizer: “Olha, nós podemos sair por aqui”. É isso que a CPI quer. E nós temos dez vereadores dedicados a esse tema. Nós temos a vereadora Estela, que é a relatora; o vereador Scalco, que é o vice-presidente. Mas agora os colegas vereadores estão falando, vereador... Eu, realmente, fui oito vezes para Brasília buscar recursos, juntamente... O vereador Uez foi uma vez, o vereador Edi Carlos foi uma vez. Nós estivemos em outras oportunidades buscando recursos em Brasília. Vários vereadores deram cartas aqui para os seus deputados federais para a gente buscar recursos. Vereador Bressan, todas as vezes que eu estive conversando com os deputados, a gente dizia o seguinte: “Senadores, olha, o dinheiro de emendas não podes estar nas obras, mas a gente manda para o caixa, é feito um fluxo de caixa e a gente retorna esse dinheiro para as obras.” A gente sempre fez isso, porque não podia ser utilizado para as obras, mas o discurso era o mesmo: 118 leitos. Sempre a gente fez a fala de 118 leitos, que teria um fluxo de caixa. Surpreendente... O vereador Uez, que é um senhor de idade, agricultor, mãos calejadas, foi lá pedir para os deputados, senadores, não teria por que mentir, não é, vereador Uez, o senhor sempre falou isso. Não falou? Não é, como o vereador Edi Carlos. Inclusive nós estivemos por várias vezes, a gente não teria por que estar mentindo. Agora, a gente, depois de ouvir os 117 leitos, e agora 83 leitos. Agora a novidade são os 83 leitos, não é? Nós fomos, eu e o vereador Lucas, uma semana antes a Brasilia e entregamos o pedido da gestão do leitos, com a comitiva fez também, do Hospital Geral, do Hospital Pompéia e a questão também da habilitação da UPA. O governo federal, e aqui eu quero parabenizar a articulação também da deputada Denise, da ministra Nísia e o governo Lula, que mandou R$ 53.297.00,00. Bom, é um dinheiro expressivo para a garantia da habilitação de leitos. Teremos que ter a contrapartida do governo estadual e também do município. Só que, de 84 que estão querendo para 53, há um hiato ali de 30 milhões, e a gente tem que ir atrás. Agora eu peço à TV Câmara... Vereador Fantinel, que antecedeu aqui... Eu não sou da matemática, mas o vereador Zanchin, que é da matemática, por favor, me ajuda, se eu estiver errado. Mas vamos ali, população. Então eu estou pegando os 117 leitos, não, nem os 118 que foi sempre falado, mas estou pegando os 117 e o 83. Mas vamos pegar o 83, especificamente. Esse foi o valor, a portaria 772, assinada já pela ministra Nísia, que ela esteve aqui no... O presidente Lula que esteve no governo, no Rio Grande do Sul na semana passada e assinou a portaria 772. É um valor público já oficializado: R$ 53.297.409,13. Vamos supor, para esses 83 leitos, hoje vindo somente esse dinheiro para habilitar esses 83 leitos, o valor mês R$ 4.441.450,76. O valor por leito daria 1.783,72, mas a FUCS está pedindo 84 milhões, é o valor fechado para 83 leitos. Agora são 83 leitos, não é? Todo mundo agora tem o entendimento que são 83, então não vamos mais trabalhar com 118, vamos trabalhar com 83 leitos, 84 milhões, sete milhões/mês, uma divisão, daria uma média de diária, do leito, R$ 2.811,24. Esse seria o valor. Isso aqui é um valor que são os dados que são fornecidos para nós. Agora colegas, eu sugiro, e obrigado a TV Câmara que mostrou, eu sugiro que os colegas vereadores que conhecem um pouquinho da realidade dos hospitais tem contato com os diretores de hospitais seja privado ou seja os que atendem de forma filantrópica, façam um tabelamento. Eu convoco os colegas para fazer esse tabelamento e a gente contrapor esses dados no Hospital Geral. A diária média... Volta ali, por favor, a TV Câmara ali, para os vereadores analisarem. O valor média de uma Unimed, de um Virvi Ramos, de um Pompeia, de UTI, 4.300, de UTI. Então vamos supor que todos os leitos, os 83 leitos sejam de UTI, aí tudo bem, até vamos concordar que o valor seja sete milhões. Agora, se a gente fala que a gente vai ter leito normal, de internação, o valor médio de um semiprivativo 1.245. Ali o valor da diária está 2.811,24 e um privativo está 1.470. Isso no Pompeia, Virvi Ramos, Unimed e Círculo.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Um aparte, vereador.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Isso é o que a gente vê nos hospitais privados. Então eu convoco os colegas vereadores para gente ver, vereador Bressan, a discrepância de números que a gente observa. E eu estou muito preocupado, estou muito preocupado aqui agora, colegas, porque mais uma vez vai cair no colo do prefeito Adiló essa situação, no colo de Caxias do Sul porque agora o diretor do hospital já disse: Ah, o nosso plano A e nós queremos é abrir senão a gente não abre. Como assim não vai abrir? E esse dinheiro que o governo federal já designou para Caxias do Sul? Independente se fosse Lula, se fosse Bolsonaro, se fosse qualquer um, foi destinado 53 milhões e 297 mil pela Portaia nº 772. Então se já tem o indicativo da gente abrir leitos vamos supor, e volto a repetir o cálculo, que esse valor que já está certo, vindo para Caxias do Sul, dividido por 83 leitos, a diária sairia em R$ 1.783,72. Só o valor e está ainda assim acima da média de leitos... e vamos supor, vamos abrir dez leitos de UTI e o resto para leitos normais, mesmo assim sobraria dinheiro e não estaria nem parecido com os particulares. Por isso, colega vereador Lucas, o objeto principal da CPI são as UPAs, mas nós não podemos fechar os olhos para o Hospital Geral. Nós não podemos fechar os olhos porque ali é um saco que o buraco qualquer um enxerga porque a gente, todos os vereadores aqui, independente de partido e de bandeira, buscamos dinheiro para o Hospital Geral. Nós buscamos dinheiro para atender e terminar essa obra. O senhorzinho que foi comprar o pão no mercado Andreazza deu o seu troco, ele ajudou, toda comunidade ajudou. O que nós não podemos admitir é que mais dinheiro seja colocado, mais dinheiro seja colocado e nunca tenha fim porque quando eu fui para Brasília e nós terminamos os 35 milhões e aqui muitos vereadores estavam lá naquela apresentação que foi feita eu disse: Escuta, cadê a emenda do Bibo Nunes? Cadê a emenda do Afonso Motta? Cadê a emenda do Van Hattem? De vários deputados que tinham dado emenda e não estavam lá no telão, no portal da transparência, não tinha sido somado ao total da obra. Então quando diziam que iam fazer fluxo de caixa a gente não sabe onde é que está o dinheiro. Por isso, colegas vereadores, comunidade e imprensa, o nosso objeto principal não é investigar se o Adiló está... tem corrupção. Não, a gente sabe que não tem corrupção, mas é achar o norte para que as pessoas não morram nas UPAs e muito menos ficarem agonizando leito no Hospital Geral que é um saco sem fundo, precisam, precisam de dinheiro e talvez os matemáticos de lá não estão sabendo fazer os cálculos. Obrigado, presidente.
Parla Vox Taquigrafia

Não houve manifestação

Ir para o topo