VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Senhora presidente e nobres pares, colegas vereadores desta Casa. Hoje, quero fazer um voto de congratulações para a ACMCS, que desenvolve um trabalho tão importante em Caxias do Sul. São mais de 80 Clubes de Mães. Inclusive convidar todos os vereadores para que prestigiem, nessa semana estarão fazendo, trazendo um pouco do artesanato, de biscoitos, coisas que elas produzem ali no saguão da Prefeitura Municipal de Caxias do Sul. Então, por esses 47 anos e desejando vida longa aos nossos Clubes de Mães por todo envolvimento que elas têm com a comunidade. São mulheres que são lideranças naturais e fazem um trabalho incrível, especialmente estiveram e passaram por tantas dificuldades durante o período da pandemia, porque não tiveram a oportunidade de se reunir. Agora que elas estão retomando esse trabalho tão bonito, ficam aqui os meus elogios, meus cumprimentos aos 47 anos de Clubes de Mães; reforçando o convite para que todos os vereadores possam dar um pulinho durante essa semana no saguão da Prefeitura Municipal onde elas estão expondo os produtos Lembrando que Caxias tem mais de 80 Clubes de Mães, e que esses Clubes de Mães são fundamentais para desenvolver a parceria, para que elas desenvolvam mais saúde mental e também até mesmo economia solidária, porque muitos dos produtos que elas desenvolvem são vendidos em feiras aqui em Caxias do Sul. Então, vida longa à ASMCS e parabéns por esses 47 anos.
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VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Pois não, presidente Denise. Colegas vereadores e quem nos acompanha, hoje eu tenho uma alegria imensa de fazer um voto de congratulações a duas colegas jornalistas: a Vania Marta Espeiorin, nossa colega servidora aqui da Casa, e a Juliana Bevilaqua, que assumem hoje a presidência e a vice-presidência da ARI Serra Gaúcha, Associação Riograndense de Imprensa, seccional aqui da Serra, para o período de 2022 a 2024. A ARI foi fundada em Porto Alegre em 1935 e aqui na serra em 28 de maio de 2003, por iniciativa de uma pessoa que eu admiro e respeito profundamente também que é a Juçara Tonet Dini, na época, com mais 17 profissionais da área de comunicação. A ARI Serra Gaúcha teve até hoje, nesse período quatro presidentes que, para mim, são referência na área de comunicação todos eles. O senhor vai concordar comigo, vereador Felipe Gremelmaier, Juçara Tonet Dini, Paulo Cancian, Evandro Fontana e agora essa gestão que encerra hoje da também jornalista Andreia Fontana do Grupo RBS. Bom, à Vânia e à Juliana, parabéns por esse desafio, que seja...
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Um aparte, vereadora?
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): ...uma caminhada, realmente, de muito trabalho, mas também de muitas realizações. Eu já fiz parte da ARI Serra Gaúcha, na gestão da presidente Andreia e também antes, na gestão do presidente Evandro Fontana, e tenho uma alegria imensa, porque sei do trabalho que é realizado diariamente na luta, e num dia especial como hoje, 3 de maio, que nós comemoramos o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a gente sabe que isso a ARI defende muito. Então fico extremamente feliz em poder fazer essa homenagem hoje à nova presidente, à Vânia, nossa colega aqui da Câmara de Vereadores e também à Juliana Bevilaqua, que trabalhou comigo muito tempo na Rádio Gaúcha Serra.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Um aparte?
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Eu queria também fazer uma referência e um agradecimento a quem se despede hoje, como presidente e vice André Fontana e Ricardo Dini, que fizeram um trabalho incrível nos últimos anos. E só ler rapidinho quem são... Olha ela lá, nossa presidente da ARI Serra Gaúcha, a partir de hoje à noite. Parabéns! Contem muito comigo para esse trabalho para o que vocês precisarem.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Um aparte, vereadora?
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): E só fazer uma referência à nova gestão da ARI Serra Gaúcha, tem 36 profissionais voluntários, e eu faço questão de ler: Adriana Antunes, Adriana Silva, Alessandra Muraro, Alex Schneider, Andreia Fontana, Beverli Rocha, Camila Cornutti, Eduardo Borile Júnior, Cleberson Portela, Cristiane Zanette – nossa colega também – Fabiana de Lucena, Giovana Schmitt, Guilherme Fadanelli, Janaína Silva, a Juliana Bevilaqua, o Juliano Flores, Júlio Soares, Lisete Oselame, Lisiane Zago, Lucas Guarnieri, Luciane Modena, Maicon Rech, Jacob Hoffmann, Maria Fortuna, Marta Guerra Sfreddo, Maurício Fischer Costa, Odinha Peregrina, Oli Paz, Rafaela Daros, Fabiano Finco, Ricardo Dini, Rogério Pizzolato, Rogério Portolan, Rosa Ana Bisinella, Valquiria Vita, Vania Espeiorin (a nossa presidente), Vera Damian e Viviane Somacal. Lembrando ainda que o Conselho Superior é formado pela Juçara Tonet Dini, Evandro Fontana, Juliano Flores e Andreia Fontana. Um excelente trabalho para vocês. Parabéns! Muito sucesso nessa caminhada. Seu aparte, vereador.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Após, um aparte, vereadora.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Eu quero me somar aos parabéns aí para a Vânia, para a Juliana e para toda a comissão da ARI. E também, não é, Vânia, quero comunicar que hoje, coincidentemente ou não, é aniversário da Vânia. Ontem? Ah, então foi ontem. Mas o meu Face deu hoje, mas igual está de parabéns também. Muito obrigada.
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Vereador Fiuza.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Obrigado, vereadora Marisol. Quero me somar também a esses votos de congratulações tanto à nossa amiga Vânia – parabéns! –, à Juliana. Excelentes profissionais que têm feito uma representação na nossa imprensa de excelência aqui na nossa cidade. E a senhora, como porta-voz aqui da Câmara de Vereadores também quero expressar a nossa gratidão e a nossa parceria. Muito obrigado.
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Obrigada, vereador. Vereador Felipe.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Vereadora Marisol, nada melhor do que vindo da legítima representante da área, não é, a senhora. Não tenho dúvida da importância. E, com a Vânia na presidência, a certeza da sequência de bons trabalhos e trabalhos sérios, da importância da representatividade da ARI. Os nomes que a senhora falou, sem dúvida nenhuma, inquestionáveis. A equipe que dirigia, inclusive, muito competente e a ARI participou de diversas ações extremamente importantes no Município e cada vez vem se posicionando mais, até pelos ataques que a imprensa acaba sofrendo. Infelizmente, isso acontece. Então quero desejar muito sucesso, muita força para a Vânia. No que depender da gente, pode contar com o nosso apoio. Tanto ela como a Juliana são extremamente competentes, têm a capacidade de fazer a “leitura da situação” e colocar para fora a informação, e esse é o papel fundamental da ARI, defender a classe e propor situações extremamente positivas. E eu tenho certeza de que vem muita coisa boa por aí.
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Obrigada, vereador Felipe. Eu queria parabenizar, dizer o quanto eu me sinto representada. Já me sentia pela atual gestão, mas me sinto muito representada por essas duas mulheres fortíssimas, que são profissionais extremamente competentes. Desejar todo o sucesso nesta caminhada, que a gente sabe que é árdua, porque a gente sabe que o jornalismo, hoje, enfrenta um momento difícil, em que as pessoas buscam culpados para algumas situações e, muitas vezes, culpam a imprensa por isso. Ainda mais sendo mulheres, que também muitas vezes são atacadas injustamente por serem mulheres. Então parabéns a vocês. Contem muito comigo para esse trabalho. Parabéns mais uma vez. Obrigada, presidente.
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VEREADOR CLOVIS XUXA (PTB): Senhora presidente, demais colegas vereadores, pessoal da Mesa. Faço um voto de congratulações ao Câmara Vai aos Bairros. Tivemos, nesta quinta-feira à noite, no Bairro Esplanada, onde os nossos vereadores fizeram... Muito lindo lá. Parabéns! Eu quero parabenizar a nossa presidente Denise Pessôa, que fez uma explanação muito linda lá. Quero parabenizar todas as mulheres que estiveram lá e os vereadores que estiveram lá junto com a gente no Câmara Vai aos Bairros. Foi muito legal. Tivemos a oportunidade de conversar com os presidentes de bairro, aproximar a comunidade dos vereadores. Eu senti que os presidentes de bairro são amigos dos vereadores. Gostei muito da atitude da Marisol, esse jeito carinhoso, esse jeito querido. Conquistou muita gente, conquistou muitos flashes de máquinas lá. Não é, Marisol? Então, quero agradecer à presidente Denise Pessôa, agradecer a todos e convidar, então, porque agora é no Bairro Serrano. Vai ser dia 02/06, acho que é uma terça-feira. Queremos convidar a todos. Que se façam presentes os vereadores, porque é muito bom estar junto com a comunidade e nossos presidentes de bairro. Obrigado.
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VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Bom dia, presidenta, colega vereadoras, colegas vereadores. Eu venho aqui para fazer um voto de pesar pelo passamento do Cristiano Augusto Sandi. O Cristiano era colega servidor público municipal da família lá do Agudo, da comunidade Santa Catarina, de Criúva. Foi acometido por uma doença terrível, um câncer. Então queria aqui prestar minha solidariedade à sua esposa; ao filho; aos pais, que são idosos, do Cristiano; ao meu amigo Daniel, que é irmão dele. A gente esteve lá duas semanas atrás, na Vila Café, também lá no Agudo, e o Daniel me dizia da luta dele. (Esgotado o tempo regimental.) Então, força e coragem para a família. Era isso. Obrigado, senhora presidenta.
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VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Bom, bom dia novamente, presidenta, colegas vereadores, colegas vereadoras. Eu venho aqui, hoje, usar este Grande Expediente para falar sobre educação pública, mais especificamente para falar sobre educação pública das escolas estaduais que estão aqui no município de Caxias do Sul. Ontem nós tivemos, promovida pela Comissão de Educação aqui da Câmara, o nosso presidente vereador Wagner Petrini, uma audiência pública em que nós recebemos representantes estudantes de inúmeras escolas estaduais do nosso município. Eu já me manifestei em algumas oportunidades sobre essa questão; mas, dada a relevância, eu vou utilizar este Grande Expediente para nós conversarmos um pouco sobre isso. Eu quero iniciar aqui a minha fala como parlamentar, como professor e como professor da rede pública dizendo aos colegas vereadores e às pessoas que nos acompanham pela TV Câmara, pelas redes sociais, que nós não podemos tolerar a situação da educação pública estadual como se fosse algo normal. Como se fosse algo normal escola, no mês de maio, sem professor; como se fosse normal escolas com problemas estruturais, em que mais de 60% da construção da escola, do espaço construído, não pode ser utilizado; nós não podemos considerar normal uma escola estadual, em Caxias do Sul, estar praticamente em condições de ser interditada por questões elétricas, estruturais, e acharmos que as coisas devem continuar dessa forma. Ontem, na reunião pública, eu me manifestava e dizia que o problema da educação pública é um problema estrutural no nosso país, pela falta de investimento, problema na gestão e tantos outros. Agora, na segunda maior cidade do Estado do Rio Grande do Sul, não é possível! Nós estamos findando, este é o ano que finda mais um governo estadual, e eu pergunto a vocês: Quantas escolas estaduais foram reformadas em Caxias? Três anos, nós estamos no mês de maio, três anos e cinco meses do governo estadual atual. Quantas escolas foram reformadas? Quantas escolas foram construídas? Qual é o valor que o governo estadual despendeu a mais para as questões de infraestrutura, de valorização de professores, de equipamentos? Eu via, tempos atrás, uma discussão nesta Casa, e cito aqui o exemplo dramático da Escola Alexandre Zattera, no Desvio Rizzo. Há quanto tempo a Escola Alexandre Zattera padece de reforma e de projeto na parte elétrica? E só o que é justificado é que não tem engenheiro elétrico na Secretaria de Obras. Mas e aí? A comunidade do Rizzo está suscetível a um sinistro lá na Alexandre Zattera, em que as crianças, profissionais da educação e os estudantes correm risco. E a resposta que este parlamento e que a cidade de Caxias do Sul têm é que está difícil e não tem o que fazer. O Cristóvão de Mendoza, já falei inúmeras vezes, o projeto estava em vias de começar a ser executado. Mas aí o que se diz aqui para a Casa, para a cidade e para os alunos é que é muito dinheiro, que o governo não tem recurso. E como é que está o Cristóvão? O maior auditório de Caxias do Sul é no Cristóvão de Mendoza, o maior, e está lá parado. O que a gente recebe do... Da segunda maior cidade do estado do Rio Grande do Sul?
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Um aparte, vereador.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Em seguida, no momento oportuno já lhe concedo. Aí eu pergunto, se nós tivéssemos em Jaquirana e com todo meu respeito aos jaquiranenses, até o Yuri, o assessor da vereadora Estela, é de Jaquirana, o vereador Renato jaquiranense, se nós estivéssemos na Bossoroca ou em qualquer outro pequeno município do estado do Rio Grande do Sul a gente até podia considerar, “bom, é um município esquecido, tem pouca população, contribui pouco em imposto”, mas nós estamos, volto a dizer, na segunda maior cidade do estado do Rio Grande do Sul, de problemas que são antigos, recorrentes de governos passados, mas o governo atual está findando e nenhum retorno, nenhuma resposta efetiva foi dada a nossa rede pública estadual. Então eu cito a primeira questão que são dos problemas estruturais que requerem investimentos, mas aí eu pergunto, o problema do Zattera, o problema do Generosi, o problema do Cristóvão, o problema do Abramo Randon e de tantas outras escolas que eu podia citar, do Melvin, do Imigrante e de tantas outras, esses problemas nós vamos esperar acontecer o quê? Da Renato Del Mese, obrigado, vereador Uez, de Vila Cristina? Nós só ficamos aguardando com respostas lacônicas e com ações inexistentes do governo estadual. Segundo, eu convido os colegas parlamentares que visitem as escolas ou que conversem com os diretores da rede estadual. Nós temos falta de professores em praticamente todas as escolas. Nós tivemos a mudança da matriz curricular, o governo estadual, eu vi a secretária de Educação falando em empreendedorismo, vamos modernizar o nosso currículo, etc, etc. Aí aumentou a carga horária de matemática, aumentou a carga horária de língua portuguesa, só um detalhe, não tem professor. Aí nós estamos em maio, num terceiro ano do ensino médio, e não tem professor porque as faculdades, as universidades também não tem procura, não tem demanda. Os profes vão trabalhar... Eu estive em Fazenda Souza e, vou citar novamente o exemplo do Antonio Avelino Boff, um professor para ir a Fazenda Souza dar aula, a maioria é de Caxias, são da cidade, R$ 2 mil. A merendeira de Fazenda Souza e me permitam usar esse exemplo, ela ganha 700 pila no vencimento básico. Tem que ganhar um completivo para dar o salário mínimo. É disso que nós estamos falando. Estou citando o exemplo de Fazenda Souza porque eu estive lá e poderia citar o exemplo de tantas outras. Mas pensem vocês, a merendeira sai de carro e lá em Fazenda Souza, por conta da burocracia, como tantas outras escolas, nós temos o problema da troca das direções em que aí tem toda uma burocracia de mudar conta, etc, etc. e a escola está sem merenda, recebe doação das demais. Só que aí tem o agnolini, mas não tem batata, não tem azeite, não tem não sei o quê. E aí vários dos alunos lá que comem refeição, muitos, a melhor refeição na escola, a merendeira tem que levar salsa, cebola de casa porque a condição é essa. Então no que se refere a burocracia volto a dizer... No momento oportuno eu vou pedir uma Declaração de Líder da bancada do PT.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Peço um aparte, vereador.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): No momento oportuno. Outra questão que é importante nós destacarmos, a desvalorização salarial. Eu digo para vocês, em cinco anos todos os estudos demonstram que o Estado do Rio Grande do Sul está em vias de colapso e nós não teremos mais professores para a rede estadual, porque eu pergunto a vocês, um colega especialista, mestre ou doutor, para trabalhar 40 horas, com a gasolina que ele tem que pagar em função das distâncias, ele paga para trabalhar, é um salário indigno, desumano. Enquanto nós não discutirmos no estado do Rio Grande do Sul um plano de carreira efetivo, que foi dilapidado, dilacerado, atacado pelo atual governo nós não vamos ter professores, vai continuar essa situação. Ainda transporte escolar. Eu poderia citar e discorrer aqui todas as dificuldades resultantes da pandemia. A situação é drástica, é muito complicada. Em seguida, hoje, depois desta sessão, nós vamos instalar a Frente Parlamentar em Defesa da Educação Pública Estadual. Logo mais, vamos estar propondo uma audiência pública, e eu conclamo aos colegas dos diferentes partidos desse parlamento: o Estado do Rio Grande do Sul, que já foi exemplo na educação pública do nosso país, não pode seguir a reboque. (Esgotado o tempo regimental.) Uma Declaração de Líder, presidenta.
PRESIDENTA DENISE PESSÔA (PT): Segue em Declaração de Líder a bancada do PT. Vereador Lucas da tribuna.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Não pode seguir a reboque. Enquanto as avaliações externas, por mais que eu tenha vênia às avaliações externas, demostram que vários estados do Brasil com um PIB muito menor que o nosso... Vejam o que acontece com o Rio Grande do Norte, com o Piauí, com o Maranhão, estados da região nordeste que investiram pesadamente na educação e, hoje, colhem os frutos. Nós crescemos como rabo de cavalo, e isso se dá em função dessa ausência de investimentos, dessa ausência de prioridade. Destaco novamente, como caxiense e como parlamentar, este Parlamento que é uma das instituições mais respeitadas e mais antigas da nossa cidade, nós não podemos achar que simplesmente a ausência de resposta resolva os nossos problemas. Então nós vamos estar discutindo, vamos cobrar pesadamente. Neste, que é um ano eleitoral, eu quero enquanto vereador discutir com os candidatos e eu proponho aos candidatos ao governo do estado: Quais são as ações e quais são as prioridades para a educação pública no Estado do Rio Grande do Sul, em especial para a nossa cidade? Vou começar a conceder os apartes.
VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): Um aparte, vereador?
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Vereador... Eu não lembro. Fantinel primeiro.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Obrigado, vereador Lucas. A pauta que o senhor está levantando é nobre, eu realmente apoio esse seu movimento aí. E o que acontece? As escolas estaduais, sim, estão abandonadas no geral, mas as do interior é pior ainda. É muito pior. Eu vou voltar até atrás um pouco, quero ser breve, mas vou voltar até atrás. Quando eu era apenas um líder comunitário, e que eu fui até o governo do estado, o secretário, fui até a 4ª CRE pedir uma força para nós construirmos a quadra de esportes, que não tinha, o que eu recebi? ‘Não temos como ajudar com nada.” Aí o Fantinel fez vários movimentos com a comunidade, ali foram muitas mãos que ajudaram, e nós construímos a quadra de esportes do colégio. Assim, sempre, desde que aquele colégio abriu, ele sempre teve vários problemas e principalmente o abandono por parte do pessoal do estado. O que o senhor diz que está acontecendo é vero e vou mais longe: aquele caso do cadeirante, que tem um menino lá cadeirante, que os colegas têm que pegar a cadeira de rodas e levar para cima, no segundo andar, para ele poder estudar. Onde, no andar de baixo, tem salas de sobra que poderiam ser transformadas em sala de aula para ele poder acessar a sala de aula junto com os colegas, sem precisar ser carregado cada vez que ele vai para a escola. Além da humilhação, ainda os colegas têm que ficar carregando a cadeira para cima e para baixo. É uma vergonha o que o Estado faz com o ensino aqui em Caxias do Sul. Obrigado, vereador.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado. Só para citar esse exemplo, lá na Antônio Avelino Boff, uma escola que tem dois andares, tem um aluno do ensino médio cadeirante. Esse aluno, a turma dele, a sala dele está no segundo andar. O agente educacional, o monitor educacional, que é o meu amigo Nelson Acioli lá do Cruzeiro – que ganha abaixo do salário mínimo, tem que ter um completivo para ele também – tem que paletear, subir o aluno junto com os colegas para o segundo andar. Essa é a realidade da educação pública que não garante sequer a acessibilidade neste momento, que seria uma troca de turma. Vereador Rafael Bueno.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Um aparte, vereador.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador Lucas, quero parabenizá-lo, porque o senhor é um professor, um batalhador pela educação...
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Um aparte, vereador.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): ...Mas eu só vou ser coerente também com a nossa história, a gente que luta tanto para preservar a história. Eu lembro, em 2014, quando o ex-secretário de Educação do Estado do Rio Grande do Sul, o José Clóvis de Azevedo, esteve acho que no último evento grandioso no Cristóvão de Mendoza, em que ele prometeu reformar 1.021 escolas. E eu apoiei o Tarso Genro. Quantas escolas foram reformadas, vereador? Nenhuma. A única escola foi em Westphalen, que o próprio prefeito bancou o projeto e a obra. Não foi reformada nenhuma escola. Naquela oportunidade, inclusive, o secretário prometeu transformar o Cristóvão em um colégio modelo para o Brasil, que ia ter piscina, ia ter computadores, ia ter ginásio poliesportivo. Eu não sei o que está pior hoje em nosso município, se é a Maesa ou o Cristóvão. A gente tem que voltar um pouquinho a história, vereador, porque o que foi prometido naquela época não foi cumprido, inclusive o Cristóvão de Mendonza. Eu me lembro do pessoal do Emílio, a Janice, que era diretora, e depois foi coordenadora da CRE, esperançosa que ia receber um diploma, que seria reformada a escola. Hoje eu não sei, mas tem uma placa de obras no Emílio, eu não sei se está tendo algum tipo de reforma. Então, vereador, realmente assim, a gente tem que voltar a história porque o que foi prometido em outrora não está sendo cumprido agora. Mas, das 1.021 escolas, acho que somaram e tem duas ou três mil hoje no estado.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, vereador Rafael. Na época eu passei um tempo como coordenador adjunto da CRE e me lembro de ter entregue aqui em Caxias uma reforma no Apolinário, no Clemente Pinto, cito essas. Mas sim, nós precisamos de investimentos. Como eu dizia, a questão é estrutural e, neste momento, quem governa, ou seja, precisa dar respostas, ou o novo governador, senão, nós vamos ficar com essa condição por mais 4, 8, 12 anos e as escolas vão começar a cair literalmente. Além da situação trágica e desrespeitosa que os professores do Estado do Rio Grande do Sul sofrem. Vereador Wagner Petrini.
VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): Obrigado, vereador Lucas. Assunto de extrema importância. Ontem nós estávamos conversando, eu como presidente da Comissão de Educação, agora, vossa excelência presidente da Frente Parlamentar em Defesa das Escolas Estaduais, nós vamos trazer o debate da educação para dentro desta Casa, que é muito importante. Ontem, eu sou um vereador justo, critiquei muito a falta de um representante do governo, que a 4ª CRE foi convidada e não mandou ninguém para ouvir quem sente na pele o dia a dia da nossa educação, que eram os grêmios estudantis que estavam representando sete escolas estaduais. Porém, mais para o final do dia, a coordenadora da 4ª CRE, a Viviane, entrou em contato dizendo que houve uma falha de comunicação no gabinete dela e que não viu o e-mail. Então ela ficou à disposição para a comissão, para passar essas demandas para ela, e ela vai atrás. Então, pelo menos, houve um interesse. Ontem, eu critiquei muito a falta de interesse do governo. Então, estou aqui dizendo que a coordenadora entrou e deixou o gabinete a nossa disposição. Já adiantando, vereador Lucas, em junho, dia 22 de junho, a Comissão de Educação aqui da Casa, e quero o apoio do senhor, estará fazendo uma audiência grande com os diretores das escolas estaduais aqui do município, chamando a Secretaria de Educação do Estado. Então já fica com bastante antecedência esse convite para que nós possamos nos organizar e vamos conversar pessoalmente. Parabéns pelo trabalho que vem fazendo.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Parabéns! Obrigado, vereador Wagner Petrini. Ontem aqui em representantes do grêmio estudantil do Guerini, do Clauri Flores, do Érico Veríssimo, do Evaristo de Antoni e de tantas outras escolas que apresentaram esses problemas que são conhecidos e reiterados aqui em nosso município. Vereadora Rose Frigeri.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Também quero parabenizar este assunto tão importante. Eu infelizmente ontem não pude participar da audiência, vereador Wagner Petrini, até porque eu estava com um problema profissional. Mas eu acho que é um tema bem importante, não é a primeira vez que o vereador Lucas traz essa discussão para esta Casa. Nós vamos também participar dessa frente, com certeza, mas assim é uma vergonha mesmo, só reforçar, o que o Estado tem abandonado a educação há algum tempo. Embora, o vereador Rafael colocou a questão do governo do Tarso Genro, foi o governo que mais investiu em reformas de escolas nos últimos períodos. Embora, por óbvio, falta muito ainda a ser investido. Mas foram mais de R$ 250 milhões investidos nas reformas de escolas. Quase duas mil escolas reformadas naquele período, sem contar o respeito aos direitos aos servidores públicos estaduais e o teto, que não chegou ao teto mínimo exigido, mas que teve um grande salto de qualidade naquele período da administração do PT no governo do estado. Então nós vamos seguir cobrando. É uma vergonha o que tem acontecido com colegas professores, professoras no estado, com a infraestrutura das escolas, com os funcionários. Tem escolas que eles continuam sem ter recreio, professores sem recreio, dando aula direto. Então acho que são temas importantes para debatermos aqui.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, vereadora Rose. Peço perdão, vereador Cadore. Eu não vou conseguir. Mas enfim, destaco: é um trabalho hercúleo para o governo do estado no que se refere a investimentos, a prioridade. Porém, nós, enquanto Parlamento, precisamos cobrar do governo do estado, especialmente nas questões que são urgentes e que colocam em risco a vida das pessoas. Certamente nós teríamos vários exemplos de escolas estaduais, além da valorização dos professores e dos profissionais da educação que, há bastante tempo, é esquecida no Estado do Rio Grande do Sul. Era isso. Obrigado, presidenta.
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VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Bom dia, senhora presidente, colegas, vereadores e vereadoras. Pensei, neste final de semana, sabendo que eu iria ter esse espaço hoje na tribuna, eu teria hoje várias pautas, e vou fazer uma fala múltipla, como líder de governo sim, como parlamentar, mas principalmente como caxiense. Muitas vezes, colegas, se a gente começa a olhar nas redes sociais, como cidadão caxiense, fica meio desanimador. Críticas são pertinentes, faz parte, mas muito poucas críticas construtivas em vários assuntos. Mas quero parabenizar, Fernando Bertotto, pelo senhor ter vindo aqui fazer essa explanação. Como líder de governo sempre falei: vivemos em momentos difíceis. Nunca escondemos. Não estamos chorando, mas é um governo aberto. E quando, há dias atrás, se questionava por alguns em redes sociais – “Cadê a prestação de contas?” –, é mais ou menos que nem querer adivinhar o resultado do jogo antes do jogo. É fácil, é zero a zero. Mas depois do jogo ninguém sabe. Então quem não esteve à frente, como eu estive o ano passado, nós temos a responsabilidade aqui dentro enquanto Câmara, representantes de 100% da comunidade caxiense, tínhamos uma cadeira lá dentro e ainda temos. Eu fui no ano passado vice-presidente da Festa da Uva, e este ano temos a nossa presidente, a Denise. Então nós também temos responsabilidades, mas não tem problema nenhum. Está ali exposto, foi colocado ali item por item. Pode ficar bem tranquilo, comunidade caxiense, foi colocado muito bem ali. E não vamos culpar o governo por não ter vindo ali aqueles dois milhões de oitocentos, que antes era para ser mais, Fernando, que precisaria ter feito novamente o projeto que não daria tempo. Então veio o aporte estadual, municipal e não daria tempo para reformular o projeto e mandar para Brasília e estão reconhecendo, esse aporte virá para a Festa das Colheitas. Agora, irresponsabilidade era se o nosso prefeito cancelasse a festa. Eu lembro muito bem quantas reuniões eu participei pelo governo pelo gabinete de crise e uma foi específica para isso, Fernando. O senhor lembra muito bem que estava muito dividido. Inclusive a nossa Festa da Uva serviu de modelo para outros municípios. Depois para buscar outros eventos. E naquele momento o prefeito Adiló, com o seu apoio, vamos bancar a festa! Aí sim que iria ser uma responsabilidade, colega Bressan. Vejam bem a situação da CVC, por que nós não vimos lá 60, 70 ônibus como era uma vez? Quem iria acreditar que a nossa festa iria acontecer diante de fatos ali atrás e mais a pandemia? Onde estaríamos hoje? Porque governar uma cidade, sabemos que temos problemas em todos os segmentos. Mas a nossa Festa da Uva, a maior festa do país, também precisa acontecer. O Bertotto colocou muito bem: quem pensa pequeno de olhar ao redor e olhar que só deu prejuízo... Não deu prejuízo! Herdamos uma dívida. Se vinha... Esse dinheiro da LIC que virá e não tivesse dívida, deu lucro, mas o movimento de toda a cidade, eu canso de dizer. Hoje, de manhã, eu já ouvi aqui que estamos jogando no lixo o nosso turismo. Canso de dizer: quando a gente acessa... No domingo de tarde, no fim da tarde, quase não dá para acessar a BR, por quê? Porque os nossos caxienses estão indo para fora daqui, porque aqui não teria evento para satisfazer. Então quando o governo tenta fazer e banca numa situação muito difícil...
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Um aparte, vereador?
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): ...tentam só puxar, mostrar negatividade da nossa cidade. Ao contrário, gente, temos que vender...
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Um aparte, vereador?
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Neste final de semana, vou fazer uma misturança.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Declaração de Líder do Patriota.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): ...não está sendo usado o mesmo critério. Quando o governo tenta fazer, se tenta mostrar negatividade.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Um aparte?
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Quando não consegue, talvez um pouco mais na questão das Olimpíadas batem também. Em vez de usar aquele tempo, as redes sociais, os meios de comunicação para vender bem a nossa cidade, para atrair pessoas para virem para cá... Fica muito difícil. As redes sociais vieram, ajudam de um lado, mas, por outro lado... Várias situações, também a questão das linhas de ônibus: Que palhaçada! Tudo assim. Gente, que não pega ônibus, que não sabe. Então, quanto à Festa da Uva, Bertotto, parabenizar pela bela condução que tive a honra de estar junto. Para mim, a Festa da Uva me contagia muito mais que um evento, é um envolvimento. Olha o movimento que deu em toda a nossa cidade. Talvez vamos demorar a próxima e mais outra para buscar de volta aquilo que foi perdido. Então é muito difícil, quando se vê só negatividade, só negatividade buscando, querendo buscar páginas nas redes sociais para poder aparecer ali, mas que não constrói nada para nossa cidade. Eu gostaria de ver, vou pagar para ver ali na frente, talvez eu nem esteja mais na vida pública, como vamos fazer gelo sem água no futuro. Parece que estão querendo passar essa imagem. Eu vejo pela minha casa, Bertotto, faz 20 anos que eu não moro mais, hoje, precisaria fazer um investimento, a Festa da Uva é igual os pavilhões. Não estava sendo ocupado, estraga mais do que ocupar a festa. O pavilhão da Festa da Uva teria que ser ocupado, já falei, 300 dias por ano. Aí, com o tempo, ele se paga. Quantas vezes, eu vi aqui também o colega vereador Dambrós dar oportunidade para os artistas locais, foi dada. A questão das uvas, Bertotto, o reconhecimento do governo por um preço um pouquinho melhor. Claro que não é ainda, mas reconhecimento para os nossos agricultores que tanto contribuem. Então tem que olhar a cidade como um todo. Não podemos olhar só ao redor: Ah, porque deu... Mas da onde? Deu 131 de lucro a nossa festa. E aí se ouve nos meios de comunicação, eu não sou contra, que tentam fazer uma ligação tipo dos três e mais a dívida que tinha, que a Festa da Uva muito bem negociou, eram cinco milhões e pouco por 2.200. Mil e duzentos já foram pagos, e os outros vão ser pagos sem aporte daqui para frente, porque nem pode usar para isso. Aporte da Câmara para a Festa da Uva nem pode usar para pagar dívidas. O governo Adiló não tem culpa se herdou uma dívida. Não tem culpa. É um empenho de toda a comunidade caxiense. Então é muito fácil... Gente, eu não estou querendo dizer que não deva... Mas, assim, críticas construtivas são bem-vindas, ajudam a nossa cidade, ajudam. Mas é muito triste ver, ouvir a todo momento só querendo nos puxar para trás. E é um desabafo, não é vir aqui chorar mágoa. Quem pediu aparte? Vereador Bressan.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Velocino. Vereador Velocino, a gente sabe muito bem que aqui sempre fui favorável ao aporte para acontecer a festa. Enquanto, eu digo, enquanto tiver vendendo 10, 20 pratos de comida para os turistas de fora, que alguém estiver faturando, o posto de combustível, quando as pessoas de fora estiverem aqui vindo abastecer os carros, e todos os nossos empreendimentos de Caxias do Sul estiverem faturando, pagando seus funcionários e tudo mais, gerando trabalho renda e emprego, eu serei favorável ao aporte para acontecer essa festa.
VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): Um aparte, vereador?
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): É assim que funciona. A Prefeitura de Caxias não é banco, a Prefeitura de Caxias tem que investir para a comunidade caxiense pode viver melhor, empreender melhor. Quando a gente fala na questão passada, eu participei de mais duas, três festas passadas, onde o senhor também estava lá, nos distritos. Nós sempre ajudamos e nunca criticamos. Se houve uma falha ou alguma situação no passado, de ter um valor herdado de mais de R$ 5 milhões, o momento é pagar, e não interessa quem foi. Mas existia uma dívida lá. Hoje a gente conseguiu negociar essa dívida, pagamos um milhão, 200 e poucos mil dessa dívida passada. Se nós tivéssemos a LIC, mais a dívida que foi passada de um outro governo, foi passada para este nosso governo pagar, nós teríamos, sim, uma conta aqui bem fácil de um milhão e 400 mil de lucro nessa festa. Era só não ter pagado, mas nós vamos pagar. Está lá a dívida, não interessa de quem foi. Porque também, lá no passado, gerou renda, trabalho e emprego para a comunidade caxiense tendo a Festa da Uva. A Surdolimpíadas agora, a Surdolimpíadas que está aí é um sucesso. Só em um dos cartões corporativos, fiquei sabendo, que foram tentar passar, claro que não podia, porque o limite era muito alto, foi em torno de um milhão e 300 mil, só de uma confederação. Mas aí, quando fecham uma rua para fazer um evento: pau da comunidade na Prefeitura. (Esgotado o tempo regimental.) Declaração de Líder da bancada do PTB, senhora presidente.
PRESIDENTA DENISE PESSÔA (PT): Segue o vereador Velocino em Declaração de Líder da bancada do PTB.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Só para concluir. Então, quando a gente traz eventos para Caxias do Sul, vereador Uez, nós temos que ter uma visão diferente, nós temos que ter uma visão de acolhimento, uma visão de investimento. O dinheiro público é para se investir na cidade, no município, para que os munícipes possam empreender e ter geração de renda e emprego para a comunidade caxiense. Todos esses países que hoje estão aqui em Caxias do Sul estão trazendo dinheiro para a comunidade, estão trazendo renda, estão trazendo trabalho e, hoje, posso dizer que nós estamos ganhando muito. Então vamos incentivar e vamos ter a certeza que eventos são para o benefício da nossa comunidade caxiense. Obrigado, vereador.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Um aparte, vereador.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Obrigado, colega Bressan. Vereador Petrini.
VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): Vereador Velocino Uez, bom, eu sou um vereador que eu tenho posição. Não gosto de entrar muito no embate, mas uma coisa que eu sei fazer é ser coerente e defender o que eu acredito. Tem gente que defende só nas boas. Agora apareceu prejuízo aí, sumiram. A Festa da Uva tem que acontecer. Se tiver que dar mais um aporte para a Festa da Uva, conte com este vereador. Eu sou organizador de eventos, eu sei como é fazer um evento. Tem muitas vezes que o organizador de eventos faz um evento, as pessoas acham que ele está rico. Tu vai ver, lá no final, deu prejuízo. Mas quem trabalhou no evento, todo mundo recebeu ou vai receber: segurança, mídia, prestador de serviço, fornecedor, garçom, DJ, músico, sonorização. Toda a cadeia do evento recebeu. E se não tivesse a Festa da Uva aqui, que muita gente era contra? Os 200 milhões, que foi comentado com ele, que ficou na cidade, aonde iria? Para Gramado? Para Bento Gonçalves? Aonde iria todo o recurso que entrou? Então, antes mesmo de começar a Festa da Uva, que o prefeito foi peitudo e fez, que foi o primeiro evento grande pós-pandemia, tinha gente que já torcia contra. Então, o time nem entrou em campo, o cara já está torcendo para o time perder. Mas o que é isso? Pode contar com este vereador. Aconteceu. Logo ali na frente, vai ser revertido isso aí. E se tiver que ter mais uma Festa da Uva, este vereador vai apoiar. Obrigado, vereador.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Obrigado, Muleke. Colocou muito bem. É muito fácil criticar, a coisa mais fácil que tem é criticar, principalmente de longe. Mas participa, esteja lá dentro como nós participamos, vereador Ricardo. O senhor lembra lá, vou falar novamente, o espaço dos distritos? Que de novo, nessa última festa, foi o lugar mais procurado, o espaço. Começou lá atrás, nós voluntariamente estando lá, trabalhando para que tudo aconteça. Então, participem, ajudem. É fácil? Vamos juntos, então. Vamos! É como eu digo sempre. “Ah, eu quero ser vereador”. Vamos, coloca o teu nome ali. Tudo certo. Vereadora Tatiane.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Vereador Uez, parabéns pela sua fala. Acho que é sempre importante a gente trazer os dados reais. A Festa da Uva, muito mais do que os números que ela apresenta, e eu acho que é importante deixar isso claro, de que essa conta quem vai pagar não é a população. Até porque já está se viabilizando. É importante ressaltar que uma Festa da Uva... Acho que é a primeira da história, se não me falha a memória, que não teve verbas, os recursos federais, mas que em razão do projeto não ter ficado pronto a tempo, ou seja, há previsão de verbas... Se fará um empréstimo para pagar isso, vai ser pago, não vai ser com o dinheiro do contribuinte, da população. Mas muito mais importante do que isso, vereador, eu acho que a gente tem uma dívida com a Festa da Uva, uma dívida no sentido cultural e histórica, de que nós precisávamos, sim, e aqui eu quero parabenizar o Bertotto e toda comissão comunitária, o prefeito Adiló Didomenico porque quando se decidiu fazer no auge da pandemia inúmeras foram as reuniões para tentar demover o prefeito e essa equipe, que tão bem foi, de fazer a festa porque naquele momento estávamos em bandeira preta, numa situação difícil, caótica. A gente sabe que organizar um evento da grandeza de uma Festa Nacional da Uva não é simples, precisa de um preparo muito antes a isso, a realização da festa. Então naquele momento o prefeito teve, sim, a coragem e se deu conta de que se não fosse feito o evento da Festa da Uva como em outros momentos que mudou o calendário, acabou deixando todo o trade turístico com uma expectativa e não se realizou, nós poderíamos, sim, estar enterrando a Festa da Uva e esse é um evento histórico com mais de 90 anos de história, cultura, tradição, que mostra um pouco de quem nós somos, o que fizemos. É vitrine para Caxias do Sul. Quantos presidentes nós tivemos aqui? Então não tenho dúvida de que a quantidade de pessoas que trabalharam, que receberam turistas, toda essa movimentação que gera na economia caxiense é muito positiva. A Festa da Uva ela tem um valor inestimável para a nossa população e novamente digo, como disse o vereador Wagner Petrini, se viesse hoje um pedido de aporte para a festa certamente votaria, sem dúvida alguma, favorável porque é um evento muito importante e que traz um investimento e que traz uma realização para a comunidade enorme. Então parabéns à coragem do nosso prefeito Adiló Didomenico que recebeu, à época, tantas críticas e também ao Fernando Bertotto e equipe que abraçaram e fizeram a coisa acontecer.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Obrigado nossa sempre rainha Tatiane Frizzo. Com a palavra a vereadora Marisol.
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Obrigada, vereador Velocino. Eu acho que já falamos muito sobre Festa da Uva aqui, sobre tudo que ela significa, tudo que ela representa e que esses números apontam algumas dificuldades vividas. Mas quando a vereadora Tatiane lembra aqui agora dessa questão de em que momento... Eu acho que isso é importante a gente pensar, em que momento essa festa foi construída e de que forma. Assim como a gente falou das Surdolimpíadas, de alguém que bate no peito e diz: Não, a gente vai realizar porque é importante para o município. Independentemente de vir ou não recursos federais é a mesma situação da Surdolimpíadas e da Festa da Uva, mas a gente também precisa reconhecer e nós conversamos bastante com o prefeito sobre isso, que a questão de não ter vindo essas verbas federais... existe uma aprovação, o projeto está aprovado, mas chegou uma aprovação mais tarde quando já não daria mais tempo, a sabe como funciona a LIC, que a gente precisa buscar esses recursos junto as empresas e já não daria mais tempo de fazer isso, o que já está sendo providenciado para a Festa das Colheitas. Mas a gente precisa pensar nesse momento, vereador Velocino, o que a gente vivia? A gente vivia, quando o Bertotto foi convidado para ser o presidente dessa comissão comunitária, bandeira preta, vivia a pandemia. Com certeza até essa questão da própria ali que foi uma dificuldade pela incerteza, de vamos, será realizado esse evento ou não. Então todo esse tramite, esse trânsito. Mas quando a gente vê, imagina, nós já falamos sobre isso também, eu fico imaginando organizar uma festa e não poder ter um real no teu caixa porque cada um real, cada centavo que entrasse esse valor era sequestrado, era retirado porque tinha uma dívida de 5 milhões com o Ecad. Então eu queria muito parabenizar pela coragem de fazer essa festa, pela organização dessa festa, pela competência, em todos os sentidos, inclusive para negociação do Ecad, que bom, mas principalmente, Bertotto, agradecer pela tua presença aqui porque isso significa algo que eu prezo demais, que é transparência, sempre foi assim. Desde o início, desde dizer sim, nós vamos reforçar que vai ser assim, desde a tua estimativa de valores que poderiam ser gastos nessa festa, de qual seria o orçamento apesar do que a gente, como tu mesmo disse, o que entra a gente não sabe, é sempre duvidoso, mas de toda transparência, porque o que eu vejo é que anos anteriores, muito antes, e quando eu estava lá do outro lado, na imprensa, a gente – eu estava conversando aqui com os colegas, com o Fantinel e com o Daneluz –, a gente se surpreendia às vezes. A gente fazia a cobertura de um desfile, a gente viu quantas pessoas tem mais ou menos, e aí depois vinha a informação pela Comissão Comunitária de que tinha 70, 80 mil pessoas. A gente dizia: “Onde elas estavam? Eu também estava lá e não vi.” Então a transparência de ser reto, assim, de ser correto, de dizer: “Olha, entraram tantas pessoas”. “Ah, era menos do que... ou era mais”. A gente sabe que essa dívida do Ecad... Por que ela foi construída? Porque, em algum momento, a gente disse que teve um milhão de pessoas. É lindo esse um milhão, mas o que isso significa? Ou também, em algum momento de Festa da Uva, a gente terminou a festa e trouxe “tivemos lucro”, e lá atrás tinha cinco milhões em dívidas do Ecad. Então eu prefiro que a gente fale sempre a verdade, que a gente construa com ela, que a gente busque os resultados. Porque, quando a gente fala até do investimento – não é, vereador Velocino? – nessa festa, dos 15 milhões – bem rapidinho –, para quem? Onde é que está esse dinheiro? Para quem foi? Foi para os nossos produtores, foi para os nossos fornecedores de Caxias, foi para os nossos empreendedores. Então é um dinheiro que também está movimentando aqui. Se a gente for conversar, fazer uma entrevista rápida e questionar os expositores, o vereador Bressan falou esses dias aqui, os expositores disseram que nunca venderam tanto edredom na vida, tantos móveis, tantos doces. Então movimentou muito a economia. Eu quero só parabenizar muito essa Comissão Comunitária, a empresa Festa da Uva pela organização, pela coragem e, principalmente, pela transparência. Obrigado.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Obrigado. Só para concluir, eu preciso de mais um minuto. Vereadora Marisol, que foi mestre de cerimônias já na escolha, olha a coragem da nossa embaixatriz. Perdeu a mãe lá na escolha e estava lá trabalhando, honrando a nossa cidade gratuitamente. (Esgotado o tempo regimental.) Inclusive, comunidade caxiense, a nossa rainha está procurando emprego. Por quê? Porque trabalhou até agora para a Festa da Uva de graça. Então a nossa Festa da Uva é muito mais. Se coloquem no lugar dessas meninas que se doam. E outra, de novo, a Festa da Uva... Essa dívida vai ser paga não é com dinheiro de aporte daqui; é com a LIC, que já está garantida, que virá para a Festa da Colheita. Já tem muitas empresas interessadas em adquirir aquele espaço, colega vereador. Parabenizar pela boa condução e transparência. O nosso governo não tem nada para esconder, está tudo ali. O que importa é que o poder público tem que movimentar a cidade, mesmo com todos os problemas.
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VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Bom dia, presidenta, demais colegas vereadores e vereadoras e a você que está nos prestigiando pela TV Câmara.
 
Não pude comparecer ao primeiro encontro do Câmara Vai aos Bairros.
É de conhecimento de grande parte dos nobres colegas vereadores, da nossa presidenta Denise e boa parte da imprensa de Caxias que sou Catequista.
Faz 18 anos que ministro aulas de catequese para Crisma, no Salão da Comunidade Menino Deus, Bairro Serrano.
Todas as quintas-feiras, das 19h às 20h, um compromisso que tenho com a comunidade da minha região.
 
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Declaração de Líder da bancada do PSB.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Acima de tudo, sou um líder comunitário e não é por que me elegi vereador. Continuo com essas atividades e com muito orgulho.
 
Minha assessoria me representou na primeira edição do Câmara Vai aos Bairros, e estamos juntos para trabalhar pelas demandas trazidas no encontro.
 
Então, volto a reforçar: parabéns também à presidente Denise e aos demais colegas vereadores que se fizeram presentes naquela região.
 
BAIRRO ESPLANADA E REGIÃO:
 
Hoje, nesta tribuna, informo uma excelente notícia.
Após pedido deste vereador Juliano Valim e Moradores, a UBV Alvorada retornou às atividades de UBS, nesta última segunda-feira, 02 de maio.
Estive visitando a Unidade Básica de Saúde Alvorada, na região do Bairro Esplanada, conheci a parte interna, uma boa estrutura, conversei com os profissionais.
 
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Um aparte, vereador.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD):
 
Desde 2021, devido à pandemia, estava atuando como Unidade Básica Vacinadora (UBV).
Recebi o pedido da moradora Maria Julci Wagner e de vários outros moradores.
Foi entregue através de abaixo-assinado, solicitando a viabilidade de retorno da unidade para UBS. Assim, em 22 de março deste ano, protocolei processo administrativo na Secretaria da Saúde.
 
Aproximadamente 280 assinaturas. Mostra o quanto é importante a união da população.
 
 
Na semana passada, recebi a informação, constando que a demanda seria atendida, já era um objetivo do prefeito Adilo, que após a pandemia voltasse a funcionar como UBS Alvorada. A retomada dos serviços (consultas e procedimentos em geral) Deu-se inicio nesta última segunda-feira (02/05) das 7h30 às 16h30.
Também, segundo a secretária, haverá a implantação de um projeto-piloto de agendamento online de consultas. Ressaltando, que este vereador, independente da região do Município de Caxias do Sul, onde eu for chamado pela população, procurarei dentro das devidas legalidades, auxiliar e ajudar. Fui eleito para isso. Mostra que a população engajada, unida, e com o apoio do legislativo, e o esforço da Secretaria da Saúde, prefeito Adilo, procurarei dentro das devidas legalidades auxiliar e ajudar. Infelizmente e felizmente agradeço, porque as coisas estão saindo do papel e se tornando realidade. Na condição de Vereador, fico feliz em poder contribuir com a comunidade, região do bairro Esplanada.
 
(Texto fornecido pelo orador.)
 
Por gentileza, seu aparte, vereador Bressan.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Valim. Eu quero me somar aí, vereador Valim, uma líder comunitária da região, Priscila Villas Boas, nos pediu ainda no ano passado também e nós tivemos essa reunião com a secretária de Saúde, ainda no ano passado, e a gente também reforçou este pedido. Mas como é bom chegar e ver que vários vereadores pedindo o que a comunidade precisa e se engajando as coisas acontecem. Então fico feliz porque a Priscila tinha me pedido ainda no ano passado e a gente conseguiu fazer uma reunião com a secretária e ela dizendo, posterior a questão da vacinação, com certeza, a UBS Alvorada, e foi, vou lhe dizer, vereador Valim, foi por fofocas de pessoas lá da região que gostam mais de destruir do que construir, que acabou tendo que envolver os vereadores nessa situação, porque iria voltar automaticamente, a secretária se comprometeu, como aconteceu na do Cristo Redentor, como aconteceu em diversas outras UBSs. Então iria acontecer automaticamente, mas infelizmente pelos que jogam contra, os vereadores foram acionados, e com certeza no conjunto dos vereadores a gente teve sucesso nesta UBS, que voltasse o quanto antes, e estaremos sempre lutando em prol da comunidade como o senhor está sempre. Parabéns e obrigado pelo aparte.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Agradeço as considerações. Por gentileza, minha assessora, mostre aquela imagem onde tem o processo administrativo. TV Câmara, por gentileza, dê prioridade as imagens lá, para que você que está em casa possa acompanhar. Essa é a solicitação, onde estou eu ali com o abaixo-assinado, que inclusive está aqui em minhas mãos, aqui está o ofício que veio da Secretaria da Saúde. Mostro aqui o abaixo-assinado em minha mão inclusive. Isso daqui mostra para a população caxiense o quanto é importante o apoio e a união, e dos colegas vereadores. Então, vereador Bressan, agradeço pela parceria e pelo apoio em conjunto. Acho que a região do Esplanada agradece e principalmente os usuários da Unidade Básica de Saúde lá do Bairro Esplanada e a Unidade Básica de Saúde do Alvorada. Então obrigado, presidenta, demais colegas vereadores e, principalmente, você que está nos prestigiando pelas redes sociais e TV Câmara. Muito obrigado.
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VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Obrigado, senhora presidente, queridos colegas, população de Caxias que nos acompanha aqui. Vou fazer um geral aqui do que foi falado e alguns agradecimentos também. Só para começar bem rapidamente, entendemos, compreendemos e estamos sabendo que, se a Festa da Uva deste ano não tivesse que ter pagado dívida de administrações passadas, ou, quando me refiro a administrações, me refiro a administrações das festas passadas, a festa não teria sido negativa, até teria dado lucro. Eu só gostaria que... Eu acho que a gente tem que dar nome aos bois. A gente teria que dizer quem foi que deixou a dívida, porque quem deixou a dívida, e não é cômpito meu vir aqui dizer o nome, é cômpito da Administração Municipal, quem deixou a dívida daqui dois, três dias está aqui pedindo voto e dizendo que fez grandes festas em Caxias do Sul. Só que aqueles que se quebraram nesta festa aqui para pagar a dívida deles, é que ficam parecendo que não trabalharam direito. Eu acho que teria que dar aos meus bois, só isso, para que a gente soubesse quem realmente foi competente no passado e quem é competente hoje. A minha posição sobre a Festa da Uva. Depois, eu queria dizer o seguinte, queria fazer um grande agradecimento a toda a nossa população que, de uma forma ou de outra, fisicamente ou através das redes sociais, ou fazendo carreata, passando de carro, participaram do movimento que nós fizemos domingo na Praça Dante. Agradeço de coração a todos, às pessoas que me ajudaram a fazer a organização da área central na pessoa do Lucas Suzin, na pessoa dos Guichos Marine, a empresa Guinchos Marine, o agricultor Valderez Palandi e tantos mais, tantas mãos, não é, vereador Cadore, como a gente sempre diz. Tantas mãos que colaboraram. A organização que eu fiz na praça não teve discurso político, não teve campanha política, não teve fala de candidato no sentido arrecadatório de votos. O que a gente foi fazer ali foi colocar músicas referentes ao nosso Brasil, hino, liberdade, pedindo para que a gente possa continuar sendo livre, pedindo que as instituições entrem numa situação de paz, se compreendam para que o nosso país possa crescer, para que o nosso país possa andar e que os egos sejam deixados de lado. Muita gente trabalhou. O evento foi fantástico. Infelizmente, a gente sabe que sempre existe um que outro grupo que quer tirar proveito político, que sobe no palanque para fazer discurso para querer convencer a população que trabalha em prol do Bolsonaro, mas que, se amanhã, o Lula fizer uma boa oferta para essa pessoa, essa pessoa vai estar lá fazendo campanha para o Lula. Então são pessoas que realmente deixam triste a situação da nossa direita, mas a gente aceita as diferenças, a gente entende quem pensa diferente, quem age diferente e quem tem as suas atuações conforme seu caráter. Não é o caráter do Fantinel, mas tem quem tem esse tipo de caráter, não é. Eu, como sempre disse dentro desta Casa, eu sempre respeito quem pensa diferente de mim, como quem pensa diferente de mim respeita as minhas posições, eu acho que essa é a democracia. O que a gente não pode muitas vezes tolerar é ver alguém erguer a bandeira do inimigo para depois atacá-lo. Eu acho que isso é uma tremenda covardia. Agradeço de coração a todos que participaram do movimento em prol da liberdade, em prol do bem estar entre as Instituições, em prol também do nosso líder maior, o presidente Jair Bolsonaro. Respeitando sempre os demais, nós, que de hoje em diante, aqui na tribuna, o Fantinel deixar clara uma mensagem: o Fantinel não pertence mais a essas direitas que têm aí; o Fantinel é conservador. De hoje em diante, o Fantinel é da ala conservadora, porque, como tem a direita vermelha, a direita amarela, a direita azul, a direita verde, eu não posso me sentir bem dentro desses grupos. Então eu sou conservador como o nosso presidente Jair Bolsonaro e como aqueles que realmente defendem essa bandeira verde e amarela. Muito obrigado, senhora presidente.
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VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Querida presidente, nobres pares, colegas vereadores, todos que nos acompanham através das redes sociais e também da TV da Câmara de Vereadores. Hoje, eu venho falar um pouquinho da importância de uma pauta que eu venho trabalhando no mandato, junto com os demais vereadores desta Casa Legislativa e uma pauta que vem ganhando bastante espaço e crescendo: o autismo. Eu fico muito contente que a campanha TEAbraça, criada pela Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, que busca o incentivo à Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, a Ciptea, está recebendo muitos elogios, inclusive, de diversas cidades do Rio Grande do Sul, mas também de fora, vereadores. Até de Santa Catarina, chegaram elogios e pedidos para entender um pouco mais sobre o funcionamento desta carteirinha. E tudo isso se deve ao empenho de todos os vereadores desta Casa Legislativa, através da divulgação dos canais de comunicação aqui da Câmara. Gostaria de agradecer publicamente o engajamento de todos os vereadores integrantes da Frente Parlamentar em defesa dos autistas: vereador Cadore, vereadora Marisol, vereador Fiuza, vereador Bortola, e aos demais parlamentares que somam a esta causa. À presidente Denise Pessôa, à Mesa Diretora, ao pessoal de comunicação da Casa, à TV Câmara, que foram muito sensíveis ao tema. Também gostaria de reconhecer as pessoas e as famílias, que muitos nos ajudam com este importante projeto. A participação de vocês é essencial para a propagação dessa iniciativa. Eu gostaria de exibir aqui uma reportagem que saiu, na quinta-feira, meio-dia, no Jornal do Almoço, e que traz um olhar muito sensível e faz um apelo à comunidade para que, juntos, a gente possa se unir e divulgar essa campanha tão importante, que não é da Frente Parlamentar, mas, sim, do Legislativo como um todo. (Apresentação do vídeo.) Lembrando, então, que não tem nenhum custo a confecção dessa carteirinha.
PRESIDENTA DENISE PESSÔA (PT): Vereadora, uma Questão de Ordem. Eu vou passar a presidência para o vereador Velocino. Em seguida, peço um aparte.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Perfeito. Quero aqui também parabenizar e mostrar então o cartaz da nossa campanha.
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Um aparte, vereadora.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Nós temos o menino Davi, que inclusive foi a primeira criança a ser vacinada contra o coronavírus.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Um aparte.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): A Faders tem sido fundamental; porque, inicialmente, quando a gente começou a falar a respeito da carteirinha, nós estávamos buscando uma carteirinha municipal, depois descobrimos que já estava em andamento. E fomos fundamentais também para que isso desse certo. Mas eu vou passar os apartes, porque o tempo é corrido. Vereadora Denise.
VEREADORA DENISE PESSÔA (PT): Brevemente, vereadora Tatiane. Apenas lhe cumprimentar pelo trabalho à frente da Frente Parlamentar, que vem sendo porta-voz desse tema, e eu diria até com uma importância regional. Porque, quando chama atenção para a carteirinha do autista, a gente pode achar que é algo pequeno, mas não é pequeno, é o acesso a direitos, é saber identificar quem são essas pessoas. Hoje eu entendo que a Frente Parlamentar, através do seu trabalho e de todos os membros da Frente, tem mostrado um grande compromisso com esse tema, exemplo para várias outras câmaras de vereadores. A gente sabe que ainda é um tema novo, mas que tem crescido muito a demanda e a necessidade. O seu assessor, o Douglas, que o diga, que praticamente trabalha só para o tema. Então, agradeço muito, em nome da Câmara de Vereadores, o trabalho da Frente Parlamentar.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Obrigada, vereadora Denise. Eu que agradeço esse apoio de todos os parlamentares. Seu aparte, vereadora Mari.
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Obrigada, vereadora Tatiane. Eu só queria mais uma vez repetir, eu já falei isso aqui: eu tenho um prazer imenso, um orgulho imenso de participar dessa Frente Parlamentar. Porque eu acredito que seja uma das mais ativas desta Casa, de tudo que já tem sido feito em tão pouco tempo de Frente Parlamentar. E a gente está falando sobre famílias. A gente viu aí, e conhece muitas. Eu sei que a senhora recebe muitas também no seu gabinete, assim como eu também tenho amigos e já vinha conversando com eles antes inclusive de estar aqui na Câmara de Vereadores. A gente sabe o quanto essas famílias enfrentam dificuldades. Pela dificuldade de acesso a vários serviços, pela necessidade de vários serviços. E como é importante cada passo para essa construção. A carteirinha não é uma carteirinha só que dê acesso a uma fila, é uma carteirinha que coloca essa pessoa no mapa. A gente começa a enxergar quem são essas pessoas para poder trabalhar por elas. Todas as pessoas envolvidas de verdade nessa causa, com certeza elas entendem que esse trabalho é essencial e importantíssimo. Então, parabéns à senhora, a todos os integrantes da Frente, à Mesa Diretora também, que colocou a Câmara nessa campanha. Parabéns! Uma matéria de quatro minutos no Jornal do Almoço, gente, não é para qualquer tema. Desculpa.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Obrigada. Vereador Cadore.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Também quero dizer do meu orgulho em participar dessa Frente. É evidente que o objetivo maior é identificar quantas pessoas sofrem do transtorno para a gente conseguir fazer políticas públicas. Então este é o objetivo de descobrir, de motivar as famílias até de se manifestarem e esse apoio que nós pensamos em dar não é só para a pessoa que tem o transtorno, mas toda a família que sofre com uma criança ou um ser humano que tem essa síndrome. Então o objetivo é claro que nós estamos fazendo esse movimento e com certeza vamos atingir o resultado que esperamos. Muito obrigado.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Obrigada, vereador. Para concluir, então, agradecer a todas as entidades, a imprensa que abraçou de forma muito efetiva. Dizer que a nossa campanha continua, estamos levando cartazes para unidades básicas de saúde, escolas. Teremos cartazes nos ônibus também, da Visate. E somente com a união de todos e agregando forças é que a gente avança nessa pauta. Era isso, senhora presidenta. Muito obrigada.
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VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Se possível um aparte, vereador Bortola.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Senhora presidente, senhoras e senhores vereadores, bom dia a todos. De imediato e rapidinho que o assunto é longo, vereador Fiuza.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Obrigado, vereador Bortola. Mais uma vez parabenizar V. Exa. por fazer parte também dessa frente junto conosco, parabenizar a presidente Tatiane e dizer que é uma forma de inclusão, vereadora Tatiane, dessas crianças e adolescentes puderem, junto com as suas famílias, terem uma atenção maior e também poder ter os seus direitos alcançados. Então muito obrigado pela parceria de todos os membros dessa nossa frente. Obrigado, vereador Bortola.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Às ordens, vereador. Aproveitando e já parabenizando, vereadora Tati, que preside os trabalhos da frente parlamentar. Muito importante, muito importante, parabéns mesmo. Eu participei de poucas reuniões, mas eu designei a minha assessora, Cristiane, para participar. Eu sei que ela está bem engajada, ela gosta do assunto e parabenizar principalmente também a assessoria da senhora e da bancada do PSDB que está fazendo um trabalho excepcional e está reverberando não somente em Caxias do Sul, mas nos municípios do Estado do Rio Grande do Sul. Passando para um assunto que eu trago no dia de hoje, ontem fomos a Vacaria e a gente lincar diversos assuntos. Fomos a Vacaria abaixo de mal tempo, literalmente, buraco era pouco, nós andávamos nos buracos numa estrada porque é um absurdo. Então vem ao encontro ao assunto dos pedágios que bastante complexo, bastante complexo. Recém fizeram um trecho e já está todo esburacado. Eu não sei que tipo de asfalto que usam, mas enfim, fica aí para pensar, o pessoal do governo estadual, o que tem que fazer. Mas fomos a Vacaria ontem para homenagear alguns policiais militares que salvaram a vida de um bebê de 26 dias, que foi raptado. Oito horas de busca desse bebê, oito horas de busca, 26 dias de vida e tinha sido raptado de uma família humilde. Então a gente sabe que não mediram esforços para estarem lá e buscarem de todas as formas e fizeram uma investigação, inclusive parabenizar a inteligência do 12º BPM que fez uma excelente investigação e desse condições para os policias do policiamento ostensivo irem em busca e encontrar o paradeiro dessa criança. Por que eu trago isso e é importante ressaltar diversos assuntos? Não só esse, bem como semana passada, no município de Farroupilha, teve o salvamento de um bebê engasgado que inclusive era um policial militar que trabalhava aqui em Caxias do Sul e que foi transferido para Farroupilha, o sargento Mário, que trabalhou nos bombeiros e é altamente capacitado em ação pré-hospitalar... Isso chega a emocionar a gente, faltam palavras porque são atitudes assim que por diversas vezes a população acaba não sabendo, não vendo, a gente sabe da correria do dia a dia. Inclusive também no ano passado, aqui em Caxias do Sul, teve, das quais eu tenho conhecimento e me lembro, duas situações tanto de salvamento de um bebê que chegou no módulo da 2ª Companhia, no Parque Cinquentenário, que os soldados fizeram o que se chama manobra de Heimlich. Tomaram essa atitude e acabaram por salvar essa criança o soldado Hermínio, o soldado Barbosa e o soldado Jéverson e de pronto levaram para o hospital com toda a destreza e agilidade possível. Trago isso porque tem que mostrar, e aí a minha indignação, por isso que eu digo de novo: tem que mostrar para a população, tem que mostrar para as pessoas a importância da figura do policial não somente para a segurança. E aí uns dias atrás me vai um pitoco, porque é pitoco, não é? Pitoco. O cachaceiro, o ex-presidiário lá, vai e me fala que o presidente não gosta de gente, gosta de policial. E o policial não é gente? Para o cachaceiro não é gente, só pode. Abre aspas aqui e isso é fala do presidente Bolsonaro: “enquanto uns acham que policial não é gente e tem que soltar ladrões e traficantes, mas nós defenderemos o cidadão de bem”. Fala importantíssima e isso aqui é muito importante. Eu vou até passar um vídeo de um outro salvamento que teve aqui no Estado do Rio Grande do Sul para verem a importância do policial militar, do policial em si, policial militar, civil, federal. A importância não somente para a segurança pública, mas para salvar a vida das pessoas. (Apresentação de vídeo) Só para entender, essa ocorrência que teve no nosso estado foi também um salvamento de uma criança que estava engasgada e a família procurou o posto policial. E alguns dados aqui, porque o tempo é curto. Trago uns dados aqui também para quem não valoriza a vida do policial, de 94 a 2017, Comissão de Análise da Vitimização Policial da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Do efetivo de 90 mil policiais – só no Rio de Janeiro – que serviu nesse período, 15.236 foram feridos e 3.397 foram mortos, totalizando 18.633 baixas. Trago também uma parte do livro, ou melhor, do artigo do Diego Pessi que é Guerra À Polícia: Ativismo Criminoso, Subversão Social e o “Efeito Ferguson”.
 
Dado o grau de brutalidade, é impossível a comparação desses índices com o de outras forças policiais do planeta. O percentual de baixas por morte da PMERJ (3,77%) [...] É superior ao dobro do registrado pela Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial e exponencialmente maior do que a sofrida pelos Estados Unidos nas Guerras do Golfo, da Coréia e do Vietnã.
 
(Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/guerra-a-policia-7nuiuvf55jmailchn8daabq32/)
 
Outro ponto: entre janeiro de 2016 e fevereiro de 2017, 33% das mortes de policiais militares de folga decorreram de execuções e 42% de latrocínios. Outro ponto: a taxa de homicídios tendo como vítimas policiais militares, no ano de 2017, foram de 249,6 para 100 mil habitantes no Estado do Rio de Janeiro. Outra questão, uma matéria que saiu no G1 em abril de 2021. O Brasil teve 198 policiais assassinados em serviço e folga em 2020, aumentando de 10% em relação a 2019, sendo Piauí, neste período, o estado com maior taxa de policiais mortos, um a cada mil policiais. Aí me vem um cara, e vou repetir quantas vezes for necessário, um ladrão sem vergonha, vagabundo, dizer que policial não é gente. Mas vá se enxergar. Ainda quer concorrer a presidente da República! Vou passar o vídeo desse sem vergonha. Pode passar, Fernanda. (Segue apresentação do vídeo) “Ah, porque só roubou um celular.” Aí ele não pode ver... Aí, claro, solta os presos e os presos matam. Na mesma linha da juíza, mas enfim. É só para dar um parecer. (Segue apresentação do vídeo) Só uma partezinha do vídeo para ver. Foi assaltado, roubou o celular e matou. Aí vem esse cara e fala isso. Está louco. Um absurdo. Obrigado, presidente.
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VEREADOR MAURÍCIO MARCON (PODEMOS): Vereador Bortola, eu confesso que hoje eu ia falar de outro assunto, mas eu tenho que fazer uma referência a esse assunto que o senhor trouxe, tamanha a gravidade do que a gente vive neste país. Nós temos um candidato que na realidade deveria estar preso, atrás das grades devido à corrupção. Ele sobe num palanque e diz que policial não é gente! Eu... Eu vi o senhor aqui, vereador Bortola, eu sinto que às vezes falta até argumentos para nós descrevermos o que um sem noção desses aí pode falar. E é normal, vereador Bortola, a gente não deveria nem se surpreender. Afinal, o senhor que é envolvido com a segurança pública sabe: marginal não gosta de policial. É natural! Então um bandido condenado em três instâncias, também a gente não pode se surpreender que ele não vá gostar de policial, não gosta. Na realidade, bandido, eles querem que o policial morra. Eles estão pouco se lixando se o policial salvar vidas, como tu mostrou aqui. E na hora do aperto a gente liga para quem? A gente liga para a polícia. Se tem um cara entrando na minha casa, eu vou ligar para quem? Eu vou ligar para a polícia, que é o cara que faz um concurso durante a vida dele para arriscar a vida dele para salvar um terceiro. Aí a gente pega o pseudo líder nas pesquisas, Fantinel, que não bota mil pessoas em São Paulo, falando uma “m” dessas. Então assim eu acho que esta Casa... E, vereador Bortola, eu vou lhe fazer um desafio. O senhor deveria fazer uma moção de repúdio a um lixo desses aí. Vamos fazer uma moção de repúdio. O senhor encabeça porque as forças policiais que tão bem nos tratam aqui na nossa cidade, que tão reconhecidas são. Quantos a gente já teve que perderam a vida, como o senhor trouxe aqui, para ter que ouvir de um imbecil falar uma coisa dessas. Eu queria lembrar às pessoas, às vezes, não dão valor, que o policial tem família – tem a mulher que espera em casa, tem o marido que espera em casa, tem o filho que espera em casa. Quando ele sai, ele bota às vezes a vida dele em risco para salvar a de terceiros, para vir um imbecil desses falar uma “m” dessas aí. Então eu vou lhe fazer um desafio, vereador Bortola, encabece uma moção de repúdio a este boca-aberta, que fala um monte de asneira. Quero deixar o meu apoio incondicional às forças de segurança e pedir desculpas, como representante público, de nós termos sei lá um desqualificado, como o Luiz Inácio Lula da Silva, que deveria – reforço – estar preso, porque é um bandido, um ladrão. Quem rouba o povo é pior do que qualquer um, porque, se tem alguém que morreu em fila de hospital, alguém que morreu em estrada sem estar asfaltada decentemente, porque o dinheiro foi mandado para Cuba, para a Venezuela e Nicarágua. O bandido sem vergonha tem nome e tem sobrenome. Então nada me surpreende que um marginal tenha essa postura lamentável acerca de policiais. O senhor quer um aparte, vereador Fantinel? Depois eu tenho outro assunto.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Obrigado, vereador Marcon. Eu até ia falar na minha fala de antes, e acabei me passando, e aproveita o seu aparte para dizer o seguinte, que eu espero de coração que o Lula continue falando bastante em todos os lugares que ele vai, porque cada vez que o Lula fala, o Bolsonaro sobe na pesquisa.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Um aparte, vereador?
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Então isso aí é maravilhoso e eu gostaria que ele continuasse dia e noite sem parar de falar. Obrigado, vereador.
VEREADOR MAURÍCIO MARCON (PODEMOS): Tem o evangelho de Mateus, vereador Fantinel, que diz o que a boca fala do que o coração está cheio. Então quando a gente tem lixo no coração obviamente a gente só... A gente não fala, a gente vomita bosta que é o que tem feito o nosso ex-presidiário. Seu aparte, vereador Bortola.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Vereador Marcon, existe uma frase que se usa no meio da segurança pública: atrás de uma farda existe um ser humano. Existe alguém com sentimentos, existe alguém com família, com amigos, com vizinhos, que tem uma vida fora desse mundo e botando a sua vida em risco não somente em serviço como fora dele. Quantos vagabundos não foram presos por policial “a”, “b”, “c” ou “d”? Quantos vagabundos não foram presos? E aí são presos, conduzidos a delegacia, saem antes dos policiais e aí o que acontece? Estão na rua, estão passeando com a sua família, o vagabundo passa por eles e periga matarem. Infelizmente essa é a realidade do Brasil.
VEREADOR MAURÍCIO MARCON (PODEMOS): E normalmente essas leis que soltam não foram feitas por pessoas como nós aqui, vereador Bortola. Por mim, pelo menos, posso dizer que um cara que roubou o país, por mim, deveria ficar o resto da vida na cadeia. Mas mudando um pouquinho de assunto, um assunto mais leve, ontem eu estive presente, vereadora Denise também vi lá, o vereador Muleke, não quero me esquecer de ninguém, se alguém esteve também na questão da nova diretoria da UCS, vereador Felipe, obrigado, vereadora Denise, o Lucas, acabei não vendo todo mundo, tinha bastante gente, um seleto grupo de pessoas acompanhou a posse devido a importância para a cidade de Caxias do Sul. Então parabenizar o Dr. Gelson Leonardo Rech, que vai ser o novo reitor, na gestão 2022-2026, e também o Dr. Asdrubal Falavigna. Ontem não consegui falar com o Dr. Asdrubal, mas tenho uma curiosidade que lá em casa o telefone era 3223-1953 e o telefone dele era 3221-1953. Eu passei a minha infância inteira respondendo que a minha casa não era consultório do Dr. Asdrubal e ontem eu tive a satisfação de conhecê-lo pessoal porque não o conhecia. Então ele marcou a minha vida. Então desejo sucesso na nova empreitada, a gente sabe que não é uma missão fácil em tempos de mudanças no ensino, enfim, foi muito falado isso lá. O mais importante é que foi dito que a UCS vai fazer um investimento, vereador Scalco, o senhor que é bastante envolvido nesse assunto, de 100 milhões na questão de tecnologia. Então a UCS segue sendo líder do nosso mercado de educação aqui em Caxias do Sul e a gente faz votos para que isso se mantenha o maior tempo possível. Muito sucesso aos novos gestores. Por fim, gostaria de fazer mais uma fala.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Pode ser um aparte, vereador Marcon?
VEREADOR MAURÍCIO MARCON (PODEMOS): Rapidinho que depois tem mais um assunto.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, rápido. Parabenizar também a gestão da universidade, pela posse, professor Gelson, o professor Falavigna, os pró-reitores. E se me permite também acho importante nós destacarmos e parabenizar os colegas servidores aqui da Câmara porque hoje é do Dia do Taquígrafo e da Taquígrafa. Então parabenizar a Jaqueline, o Leandro, a Simone, a Milena, a Jaqueline Pagno, tem a Jaqueline Carneiro e o estagiário Fredi também pelo seu dia, pela passagem de hoje. Certamente muito importantes aqui para o nosso trabalho parlamentar. Parabéns, então.
VEREADOR MAURÍCIO MARCON (PODEMOS): Obrigado, vereador Lucas. Seu aparte, vereador Xuxa.
VEREADOR CLOVIS XUXA (PTB): Obrigado, vereador Marcon. Só para parabenizar também o senhor Gelson Rech que é morador do Bairro Serrano, professor que está assumindo a Universidade de Caxias do Sul como reitor e parabenizando ele quero cumprimentar a mãe dele que tem 90 e poucos anos.
VEREADOR MAURÍCIO MARCON (PODEMOS): Dona Irides o nome dela. Nome da minha sogra.
VEREADOR CLOVIS XUXA (PTB): Dona Irides, parabéns. Parabenizar todos os irmãos dele, uma família muito querida, uma família muito trabalhadeira, uma família que está sempre envolvida na questão social do Bairro Serrano. Obrigado, vereador.
VEREADOR MAURÍCIO MARCON (PODEMOS): Vereador Xuxa eu me lembro do nome dela porque ontem quando falaram me chamou atenção que é o nome da minha sogra, eu achei que só existia a minha sogra como Irides e depois até fui confirmar com o irmão dele e é Irides mesmo. Ela tem mais de 90 anos? Muito bonito então. Então para finalizar os últimos dois minutos... Não consegui colocar as fotos no telão, não vai dar tempo, mas a gente tem a situação das estradas, aqui na 122, para quem quiser ver, eu não vou conseguir colocar. Quem estiver de casa acompanhando no portal Leouve já existem crateras, na 122, como eu falei antes, vereador Bortola, crateras profundíssimas. É assustador o tamanho dos buracos. E uma coisa que se diz aqui na chamada da reportagem é: Com as fortes chuvas, os buracos voltaram a aparecer na 122. Quero dizer que chuva não abre buraco. Chuva nunca abriu buraco, senão nós poderíamos usar a chuva para cavoucar aí os locais que a gente precisa. O que abre buraco é a incompetência, incompetência das empresas que fazem esses recapeamentos. Eu vou usar uma palavra que eu usei outro dia, esse recapeamento porco que é feito na nossa região, tanto na Rota do Sol como na 122, porco. Não tem explicação que chuvas abram crateras desse tamanho. Depois, quando o senhor editar o vídeo, eu vou botar as fotos, não tem explicação. Sabe por quê? Porque água não faz esses buracos. Esses buracos são feitos, porque os recapeamentos, vereador Bortola, são daqueles lá da turma de cima do caminhão que jogam asfalto e fica como fica. E aí, como o vereador Fantinel falou outro dia, chega a criar lombada, porque eles erram às vezes as quantidades, e eles não comprimem, aí fica o quebra-molas que também é perigoso. Então a gente sabe que a discussão do pedágio é uma discussão mais séria, enfim, mas o que a gente não pode, pessoal, caros vereadores e pessoal que nos acompanha de casa, é continuar colocando dinheiro no lixo. Porque contratar uma empresa onde a primeira chuva que dá: Ah, choveu bastante! Mas, pelo amor de Deus, nós estamos numa serra, então que coloquem um asfalto que dure pelo menos três, quatro chuvas. Porque, numa primeira chuva, já abrir, não tem dinheiro que dê para tapar tanto buraco. (Esgotado o tempo regimental.) Obrigado, senhora presidente.
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Não houve manifestação

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