VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Hoje muito me alegra aqui a presença do tenente-coronel Vargas, comandando o 12º BPM, e do tenente Almeida também. E, nada mais justo, vereadora Marisol, do que nós homenagearmos, fazermos um Voto de Louvor nº 4/2023, homenageando o 12º Batalhão de Polícia Militar pelos 49 anos de história. Então, eu passo à leitura desse voto de louvor.
 
VOTO DE LOUVOR nº 4/2023
 
Homenageado
12º Batalhão de Polícia Militar
 
Senhor Presidente, Senhoras Vereadoras e Senhores Vereadores,
 
Os Vereadores subscritores fazem este Voto de Louvor de forma a homenagear o 12º Batalhão de Polícia Militar pelos 49 anos de história.
Responsável pelo policiamento ostensivo ordinário da segunda maior cidade do RS e primeira da Serra Gaúcha, mesmo com o histórico déficit de efetivo, agradecemos pelos relevantes e indispensáveis serviços prestados à comunidade de Caxias do Sul, combatendo o bom combate contra a criminalidade, em prol da ordem e segurança pública e da incolumidade das pessoas.
Hoje, o Batalhão está hoje estruturado por seções do estado-maior, quatro setores administrativos, três companhias de policiamento e centro integrado de operações de segurança pública (telefone de emergência 190). A 1ª Cia é responsável pelo policiamento nas regiões centro, leste e zona rural. A 2ª Cia tem responsabilidade nas regiões norte, oeste e sul e a 3ª Cia especializada de operações especiais, subdividia em pelotões de Força Tática, Canil, policiamento montado e pelotão de motos – Rocam.
A comunidade caxiense, por estes representantes, enfim, congratulam fortemente a corporação pelo quase meio século de história, na pessoa de cada integrante, reforçando os agradecimentos por todo desempenho em prol deste município.
Cordiais saudações.
Atenciosamente.
[...]
(Ipsis litteris – Legix)
 
Assinado por todos os vereadores desta Casa.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Um aparte, vereador?
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Seu aparte, vereador Fiuza.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Obrigado, vereador Bortola. Parabéns por esse voto. Quero também saudar aqui o tenente Almeida e coronel Vargas, parabéns pelos trabalhados relevantes que têm conduzido através do 12º Batalhão. Obrigado, vereador.
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Um aparte, vereador?
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Seu aparte, vereadora Marisol.
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Muito rápido, em seguida a gente vai ouvir aqui o coronel Vargas, falando um pouco sobre o 12º Batalhão de Polícia Militar, mas eu quero me referir a este trabalho importante, que eu tenho certeza, um voto que foi assinado por todos os vereadores, que é algo que todos nós gostaríamos realmente de homenagear, porque, além do número, além de a gente falar sobre o 12 com tanto carinho, ele é um grupo de pessoas que estão sempre muito envolvidas e muito ligadas à nossa comunidade. Então, parabéns a todos.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Então, mais uma vez, coronel Vargas, agradeço. E estenda aos seus praças e aos oficiais as nossas congratulações desta Casa Legislativa. Obrigado, presidente.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Senhor presidente, senhoras vereadoras, senhores vereadores, eu lhe confesso que é um dia muito emocionante hoje para uma grande parcela da cidade de Caxias do Sul, pela representatividade com a cidade de Caxias do Sul e por tudo aquilo que o Caxias, o futebol e o esporte representam para a cidade de Caxias. O que o Caxias conquistou no sábado é algo inédito, é o acesso nacional da história da SER Caxias dentro de campo. Uma torcida que sofreu, que lutou, que nunca abandonou a equipe, tanto é que a maior média de público das equipes que sobraram na Série D é do Caxias. Então tenho certeza que, no sábado, o Caxias reconstruiu a história, recuperou um espaço muito grande que havia perdido há anos atrás e, a partir desse momento, alcança outro patamar e começa a buscar novos espaços no cenário nacional.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Um aparte.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Um aparte, vereador.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Então, senhor presidente, fiz questão de vir hoje com a camisa do Caxias, com a camisa que o Caxias fez em homenagem ao Mosaico da Quebrada, que utiliza nos seus treinos para representar esse grande projeto e mais do que isso, cumprimentar a direção, cumprimentar os torcedores e cumprimentar essa torcida do Caxias que tanto sofreu e que, no final de semana, conseguiu colocar para fora todo esse sofrimento, essa dificuldade e que Caxias do Sul ganha mais um representante em outra divisão nacional. Seu aparte, vereadora Rose.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Quero aproveitar também, agradecer, mas parabenizar o Caxias, não é? Fazer um convite especial, dia 28 de setembro vai ter o Título de Cidadão Caxiense para o presidente do Caxias. Agora quero ver a Câmara lotada, não é! Parabenizar o Caxias, dizer que ele está onde ele nunca devia ter saído e haverá de subir ainda mais e ser campeão, inclusive, dessa série. Obrigada, vereador.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Vereador Alberto.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Vereador Felipe, boa lembrança. O senhor me conhece como o jornalista, como eu sempre fui neutro no futebol... (Risos) Só que não! Mas, parabéns ao Caxias. Quando a gente fala de futebol, às vezes, as pessoas acham que é uma coisa boba, futebol, mas isso vai representar para Caxias do Sul mais viagens, mais clubes vindo para Caxias do Sul, a rede hoteleira mais ocupada, mais turismo, mais... Levar Caxias do Sul para outros países, transmissões em TV. A gente tem que pensar em tudo isso, não só no clube que a gente torce. Então parabéns ao Caxias para ter subido de divisão e também para Caxias do Sul, que vai ser muito bom.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Um aparte, vereador.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Sem dúvida, vereador Alberto. Só o movimento que já causou os eventos do Caxias ter subido tanto no sábado quanto no domingo, movimentou todo um comércio próximo ao estádio e a praça. E o que vem pela frente de transmissões, de exposição de marca da cidade, de turistas que virão a Caxias do Sul, porque na série C tem muitas equipes representativas que os torcedores viajam pelo Brasil inteiro. Então o turismo esportivo vai fortalecer, através do acesso do Caxias. Vereador Bressan, seu aparte.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Felipe. Primeiramente, gostaria de parabenizar a torcida, os jogadores, a direção do Caxias, mas não posso deixar, como o senhor falou, em sofrimento, de lembrar algum tempo atrás aqui no Gauchão, tudo o que aconteceu com a torcida do Caxias e com o Caxias. Nós sabemos que quando comemoramos, a gente parece que esquece o que fizeram com o Caxias no passado. Então não podemos deixar aqui de, mais uma vez, dizer que o Caxias naquele momento, infelizmente, foi prejudicado. Já deveria e merecia ter sido campeão gaúcho. Com certeza, acho que pela moral foi campeão Gaúcho, mas, infelizmente, tudo que aconteceu. Mas agora é tempo de festa e exaltar essa grande torcida que fez uma bonita festa, posterior ao jogo, que foi lá no Rio de Janeiro, e nós estávamos acompanhando pela TV. Então parabéns mais uma vez, o Caxias merece e tomara que seja campeão dessa vez. Obrigado.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Obrigado, vereador Bressan, e a minha... Eu frequento o estádio Centenário desde 1989. Eu comentava com o vereador Zanchin agora, que eu esperei 803 jogos que eu assisti do Caxias em estádio para viver um momento desses. Então é muito forte isso, porque os meus grandes amigos eu fiz dentro do Estádio Centenário. Eu vou aos jogos com meus dois irmãos e agora na companhia do meu filho e dos meus sobrinhos. Então é muito mais do que a gente possa imaginar esse movimento que o futebol permite para a sociedade culturalmente historicamente e tudo aquilo que representa. Então é um momento emblemático, importante e histórico em Caxias do Sul. Vereador Cadore, seu aparte.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Vereador Felipe, enfim, subimos. O acesso foi um prêmio à organização, ao trabalho, à luta dessa torcida e de toda a direção. Sofremos por muitos anos, o senhor representa muito bem isso. Expôs muito bem isso e este ano, com muita garra, muita determinação e a com a presença maciça da torcida no estádio. Como o senhor muito bem disse, o time que mais teve uma média alta de torcedores foi o Caxias. Então merecia essa conquista e, com certeza, vamos angariar forças para buscarmos a Série B, que é o nosso lugar. Parabéns a torcida Grená.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Muito obrigado, vereador Cadore. Fiz questão de apresentar esse voto de louvor em homenagem ao SER Caxias, mas, com certeza, não só a direção, conselheiros, sócios, mas a toda essa grande torcida do Caxias e que, agora, na quinta-feira no feriado, às 15 horas, tem o jogo da semifinal da Série D e, quem sabe, o Caxias conquistar um título nacional. Obrigado, senhor presidente.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Eu quero fazer um voto de louvor também ao time de futebol aqui de Caxias, amador, ao Pôr do Sol/Pioneiro, ao De Zorzi e ao Kayser. Nesse fim de semana, teve o encerramento do Campeonato Municipal de Futebol Amador, o Camufu. O Pôr do Sol/Pioneiro ficou campeão. Pôr do Sol, né? Em segundo lugar o De Zorzi. E o Kayser, que era o campeão, mas que fez uma primeira fase exemplar, invicto, acabou caindo antes, mas ganhou como time mais disciplinado e menos vazado. Então quero parabenizar esses três times em especial, mas todos os atletas, todas as pessoas que participaram desse campeonato, porque a gente sabe a dificuldade que é o esporte na nossa cidade. Aqui eu não estou falando da Secretaria em si, mas o quanto essas pessoas não têm muito apoio ainda; ainda é difícil. Então é um povo aí... os atletas que chegaram a esse momento final. E a gente precisa também valorizar o futebol amador, o futebol de campo amador da nossa cidade.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR CLOVIS XUXA (PTB): Bom dia, presidente. Bom dia, demais colegas. De forma bem rápida, quero saudar a presença do comandante Vargas, Tenente Almeida, a nossa querida Grégora. Eu quero fazer um voto de congratulações. Devido às fortes chuvas desse fim de semana, nós temos que ilustrar também a Secretaria de Obras, que teve um intenso trabalho ontem o dia todo, faz uns três dias que estão todos na rua. A Secretaria de Trânsito, Secretaria do Meio Ambiente, Secretaria da Habitação, Defesa Civil, as Subprefeituras, que trabalharam até fim de semana para poder conter essas árvores caídas, semáforos, bloqueio de via. Então, meu voto de congratulações vai para essas pessoas que trabalharam nesse final de semana intensamente, por causa da chuva que ofendeu e veio causar muitos problemas em nossa cidade. Obrigado.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR GILFREDO DE CAMILLIS (PSB): Bom dia, senhor presidente, colegas vereadores e a todos que nos acompanham na manhã de hoje! Hoje, gostaria de falar sobre um lugar muito querido em nossa cidade, com belezas naturais, um interessante patrimônio histórico e a cultura da imigração italiana, esta é a nossa 3ª Légua. Essa região preserva o caminho percorrido pelos imigrantes quando chegaram a Caxias, a Estrada do Imigrante. Foi um importante local de travessia, pois ligava o centro da cidade à Nova Palmira e à capital gaúcha. Atualmente, a localidade pertence à Região Administrativa de Galópolis. A vitivinicultura e a produção de hortifrutigranjeiros são as principais atividades desenvolvidas nesta região. Atrativos turísticos e belas paisagens não faltam. A religiosidade, contemplada pela conhecida gruta da 3ª Légua, que, na verdade, é chamada de Gruta Nossa Senhora de Lourdes. Ali também é comum ver aventureiros fazendo rapel. A vocação para a agricultura é reforçada pela Escola Família Agrícola – EFASERRA. Desenvolvi ao longo do meu mandato uma relação de carinho e comprometimento com esta localidade. A proximidade com alguns moradores e que me confiaram demandas fizeram com que eu trouxesse este assunto ao plenário nesta sessão. A 3ª Légua tem um imenso potencial turístico. As vinícolas, atrações gastronômicas, os cafés coloniais, a gruta… a realização da próxima edição do Trilhas e Montanhas será nesta localidade e será durante a Festa da Uva, no dia 17 de fevereiro. Aqui, abro um parênteses, para dizer também que estamos muito animados com a festa que se aproxima. Parabenizo as soberanas e estou comprometido em divulgar nossa festa maior para que seja um sucesso. Convidei a rainha e as princesas para estarem presentes neste dia do Trilhas e Montanhas. Voltando a falar da 3ª Légua, tudo isso necessita de uma estrada em boas condições de trafegabilidade. Mas, muito além disso, precisamos pensar nos moradores da 3ª Légua, agricultores, produtores de uva e outros produtos hortifrúti. A Estrada Municipal do Imigrante necessita de revitalização. Melhorias na sinalização, na iluminação em toda a extensão da via, pois está muito precária, é necessário acostamento para os pedestres e os ciclistas terem mais segurança. Em muitas propriedades falta água canalizada. Caminhões pipa se deslocam com certa periodicidade para o abastecimento. Isso é uma grande dificuldade para muitos moradores e produtores desta região. As melhorias na estrada são fundamentais para o escoamento da produção. Se conseguirmos estas melhorias, que recomendamos, através de uma indicação com relatório, para o prefeito Adiló no dia 14 de agosto. Este relatório foi desenvolvido a partir de uma vistoria ao longo desta estrada, compreendendo o trecho de início, na localidade de Nossa Senhora das Graças até o final da parte pavimentada, onde está localizada a Cantina Bonnet. Contém fotos e sugestões. Acredito que daremos um passo importante para o crescimento do turismo. E turismo, no meio rural, é sinônimo de incremento na renda, é a valorização do nosso patrimônio cultural, é quase uma garantia de que os jovens permaneçam nas propriedades familiares. Apostar no turismo no interior é uma forma de contribuir para a expansão da economia local, porém se faz necessária uma boa estrada, bem sinalizada, com iluminação adequada e segura para motoristas, pedestres e ciclistas. Aí umas fotos retiradas em todo o percurso, é uma estrada bastante visitada, bastante...
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Um aparte, quando possível.
VEREADOR GILFREDO DE CAMILLIS (PSB): Pois não, colega Meneguizzi. Eu dou o aparte do senhor.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Então, parabéns pelo seu relatório. É uma estrada muito importante, é uma localização muito importante. Inclusive, meu pai nasceu ali na localidade de Santo Anton, ali na região da 3ª Légua. E o senhor realiza bem está questão do asfalto, e da sinalização. Porque, como é uma estada turística, muitos ciclistas, muitos ciclistas circulam por ali, não é? E não há sinalização, estrada estreita, não há acostamento, quem depende da produção, os colonos, não é? Que precisam fazer um período ali... Fazer o seu transporte, reclamam dos ciclistas, os ciclistas reclamam que não há sinalização. Então é urgente. Esse seu relatório é importante e é urgente que essa sinalização seja feita, que haja, uma harmonia entre quem quer fazer o turismo e os trabalhadores que estão ali.
VEREADOR LUCAS DIEL (PDT): Um aparte vereador.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Porque há muitas atrações na região da Estrada do Imigrante, como o senhor cita. Então quero parabenizar o senhor pelo levantamento, pelo relatório, espero que, em algumas questões, nem tudo pode ser feito de uma hora para outra, vá se melhorando uma região que é um dos principais pontos turísticos de Caxias do Sul. Parabéns, então, vereador de Camillis.
VEREADOR GILFREDO DE CAMILLIS (PSB): Obrigado, colega Meneguzzi.
VEREADOR LUCAS DIEL (PDT): Um aparte, vereador.
VEREADOR GILFREDO DE CAMILLIS (PSB): Pois não, colega Lucas Diel.
VEREADOR LUCAS DIEL (PDT): Obrigado, vereador. Quero lhe cumprimentar e parabenizar por trazer este tema aqui no seu Grande Expediente, realmente é uma belíssima região, um grande ponto turístico para a nossa cidade e que merece toda a atenção. E aqui, gostaria a homenagear todos os moradores da 3° Légua, nós temos grandes amigos nesta região, dizer que é uma região de grande importância para o nosso município. Parabéns por trazer este tema à baila. Obrigado.
VEREADOR GILFREDO DE CAMILLIS (PSB): Eu que agradeço, colega Lucas Diel. E esse relatório entregue para o nosso prefeito Adiló... Nós vamos entregar alguns relatórios, esse relatório também para o Secretário de Turismo, Secretaria de Obras, e outras que também precisariam participar nessa revitalização nesta região. E, para finalizar, gostaria de convidar os colegas para a entrega do Troféu Caxias para o Senhor Egon Ramisch...
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Declaração de líder da bancada do PT.
VEREADOR GILFREDO DE CAMILLIS (PSB): Que será na tarde de amanhã, às 15h, dia 06 de setembro, Dia do Alfaiate. O senhor Egon desenvolve o ofício de alfaiate há 66 anos, o mais antigo em atividade aqui em Caxias.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Declaração de líder à bancada do NOVO.
VEREADOR GILFREDO DE CAMILLIS (PSB): Era isso, senhor presidente, muito obrigado!
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Bom dia, presidente e demais, público que nos prestigia pelas redes sociais.
VEREADOR GILFREDO DE CAMILLIS (PSB): Uma Declaração de Líder à bancada do PSB.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Hoje, trago a esta Casa, duas pautas de extrema importância, onde estamos falando sobre educação infantil. Pois, na última semana, estive presente em uma reunião na Secretaria da Educação, e obtive duas informações, duas notícias positivas, e outra que nos deixa pontos de interrogação. Pois a minha assessoria... Quero que a TV Câmara dê ênfase para as imagens ali. Pode segurar meu tempo, presidente, por gentileza? No slide aí, a TV Câmara está mostrando, a reunião que eu obtive lá na Secretaria da Educação, onde também pudemos conversar sobre alguns avanços na educação infantil. Tratando-se da escola educação infantil no Bairro Santo Antônio, lá no Loteamento Chaimar. Uma escola de grande valia, que ir beneficiar não somente o Bairro Santo Antônio, mas Jardim Iracema, Jardim Filomena, Jardim Adorado e Eldorado, e também parte do Loteamento Santa Rita I e II. Mostra que educação sempre tem que estar em processo de avanço. Nos slides mostra a minha presença lá fiscalizando essa obra, a qual tem a indicação ao lado, que é um pedido deste vereador. O prefeito Adiló, quando levei essa demanda até o mesmo, junto à secretária da Educação, foi aceito, foi feita uma fiscalização nesse terreno, o qual era uma área verde. Existe a possibilidade de uma área de lazer nesse espaço, mas foi dada uma atenção especial devido à falta de espaço e escola de educação infantil nessa região da cidade. Uma obra grande. Estive lá fazendo a fiscalização, juntamente do assessor Beto. Dá para você visualizar aí a estrutura, parte das escavações. Uma obra bem grande. Ali estou juntamente com o responsável pela obra, pela empresa, onde ele pôde me mostrar ali os espaços. Tem ali o container da equipe que estaria executando as atividades. Então, unidade lá do Loteamento Chaimar, em 2024, este vereador, juntamente com outras lideranças e também outros colegas vereadores, estaremos ali inaugurando mais esta obra que irá beneficiar aquela região. Educação é um dos objetivos, é uma das metas, é uma das lutas deste vereador. E também, aproveitando o ensejo, nessa visita à secretária da Educação, pude levar até ao conhecimento dos técnicos, à equipe de engenheiros e à engenheira, onde pudemos discutir este fato, que é o descaso e o abandono da Escola de Educação Infantil Planalto Rio Branco, onde se localiza na parte central do Bairro Charqueadas. Moradores me chamaram, fizemos uma reunião lá no entorno. E, de fato, algo que te causa espanto no momento que você é chamado pelas lideranças, pelos moradores, e você vê o descaso do dinheiro público. Deixo essa observação a você que nos prestigia aí pelas mídias sociais. A minha assessoria está mostrando as fotos da parte interna dessa escola. Olha os armários, as portas com vidros danificados, o forro ali caindo, o mato tomando conta no entorno, lixo. E é uma escola no centro do bairro. Entulhos, onde os moradores já relataram que já avistaram cobras, ratos, insetos, potes com água, risco de dengue. E olha que imagem linda no centro do Bairro Charqueadas. Isso é um vexame para a nossa cidade de Caxias do Sul. Mas aí, na reunião junto lá da equipe de técnicos, da coordenadora de infraestrutura e do engenheiro, o qual me atendeu, eles me explicaram o motivo. Que por falta de preparo, por falta de conhecimento, ou por má vontade, ou por pessoas de má índole, na época que construíram essa escola, não se deram por conta que embaixo, no solo, é um aterro e passa uma galeria de rede de esgoto. Olha o nível de técnicos que de fato estão preocupados com o dinheiro público, de você que contribui com os seus impostos. E a chamado da coordenação da escola para manutenções acabou se observando rachaduras e que o chão, o piso está oco. Por quê? Uma rede de esgoto. Tem que entrar maquinários, tem que entrar uma equipe aonde que tem que demolir parte da escola porque é uma galeria que passa água central, de todo o Bairro Charqueadas, que envolve outros bairros arredores. Como dá para visualizar nas imagens tem uma área de lazer ao entorno, tem a sede da associação de moradores, tem um campo de futebol de areia, tem brinquedos, que é uma área de lazer ao entorno. Olha que bonito para o bairro? Daqui uns dias tem que pedir autorização para diversos órgãos para poder tirar o desmatamento porque já tem troncos de árvores ali dentro. Mas daí nessa reunião, conversando, tem tratativas desde 2018, 2019 e avanços praticamente zero. Mas as notícias são razoavelmente boas porque já tiveram reuniões com o prefeito e as obras vão iniciar em breve, já tem o projeto pronto, parte de orçamentos e o início das obras está previsto para o primeiro semestre de 2024. Então uma notícia boa. E nesse meio tempo, como alguns setores não se deram por conta de ter um maior avanço e maior atenção ao Bairro Charqueadas, eu cobrei que de fato seja feita a limpeza desse espaço, que seja feita a capina, que a vigilância sanitária possa ir lá fiscalizar porque é órgão do município. Cobrei também que possa ser comunicado a Secretaria do Meio Ambiente para ir lá fazer a limpeza geral daquele espaço, o matagal que está lá dentro. Daqui uns dias está virado em mata virgem ali dentro. Então nós temos que mostrar. Olha essa imagem que a minha assessoria está mostrando ali? Olha o matagal. Ali são crianças ao em torno brincando, jogando bola, pracinha. Olha as crianças, olha o parquinho lá, os moradores ao em torno, até tem outra imagem que tem o campo ao lado que estão as crianças jogando bola, ao lado. Aí cobra já avistaram. Eu consegui entrar lá dentro, no meio das grades, já tem sinais de usuários de drogas ali dentro. Olha que bonito para a nossa cidade. Olha aí? Matagal. As imagens falam por si. Vídeo, foto, é prova concreta. Está aí, estou mostrando Caxias do Sul. Após esse meu pedido, reforçando a equipe da secretaria disse que já iam comunicar esses órgãos. Eu, para descargo de consciência como autoridade, já fiz indicação para Secretaria do Meio Ambiente. Minha assessoria também já fez indicação para a Guarda Municipal porque tem que haver uma... ao entorno desse espaço uma maior atenção... Declaração de Líder, presidente.
PRESIDENTE ZÉ DAMBRÓS (PSB): Segue em Declaração de Líder.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Que acha maior atenção ao entorno porque envolve... é segurança pública. Então nós temos que dar atenção a esse espaço e a Vigilância Sanitária. Se fala muito que temos que dar atenção na questão da saúde pública, na questão da dengue. Então espero que a Secretaria da Saúde tome ações rápidas, breves porque é de extrema importância. Nesse processo de licitação já está contemplado a demolição da escola. Essa escola será utilizada ao lado como aterro porque aonde que existe hoje o campinho de areia será construída a nova escola de educação infantil. Uma obra que ultrapassa a casa de R$ 2 milhões. Mas que irá beneficiar essa grande comunidade, que ali no entorno tem Desvio Rizzo, Planalto Rio Branco, Charqueadas, tem que aqueles bairros ali no entorno do próprio Shopping Iguatemi e existe a dificuldade, a parte de locomoção para os alunos chegarem, hoje, ao espaço onde está sendo a escola atual. Então estarei cobrando, estarei fiscalizando para que se cumpra no inicio de 2024, o início dessa obra. Eu como cidadão, como vereador, quando cheguei lá, eu fiquei abismado, no centro do Bairro Charqueadas, esse descaso. E o seu dinheiro, você que paga os seus impostos está ali! Um abandono. Mostra que são degraus de pessoas que, de fato, não estão comprometidas com o dinheiro público. E, volto a reforçar, como que você me faz uma obra em cima de uma galeria de rede esgoto. Algo que você, cidadão, que quando você vai construir uma casa em Caxias do Sul tem toda uma burocracia de documentação, é ITBI, é projeto, é arquiteto, é engenheiro, é um monte de documentação que, às vezes, demora meses para você conseguir uma liberação na prefeitura e parece que algo... Eu não quero dar a entender que algo é proposital, porque não existe, é um descabimento tu me construir uma escola em cima de uma rede, não dá para entender. Mas tenho fé, estarei cobrando e espero que o prefeito Adiló, os seus secretários... Agora temos aí o secretário da Educação, Edson da Rosa, estarei nos próximos dias agendando uma visita e espero que o secretário dê uma atenção, porque, como diz o velho ditado, é sangue novo e espero que possa ter atitudes e uma visão do segmento da educação no nosso Município de Caxias do Sul. De toda mudança, a gente espera avanços, pró-atividade, é igual ao time de futebol, quando o treinador no segundo tempo muda, é um sangue novo. Ele entra com o objetivo de ir lá e fazer o gol e balançar as redes e ter a vitória, igual ao nosso time do Caxias com nosso matador Eron, que foi lá e fez o gol e hoje estamos na série C. Então, secretário Edson da Rosa, sucesso, prosperidade, já lhe passando as considerações desse vereador e que possamos aí evoluir, e bastante, no segmento educação de Caxias do Sul. Meu muito obrigado, presidente.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Senhor presidente e nobres pares, eu venho a esta tribuna hoje trazer uma informação importante e um pedido. Eu tenho plena certeza, até me dirijo ao líder do governo, eu tenho plena certeza que o prefeito Adiló, nesse momento aqui, já deve estar sabendo do acontecido. Tenho plena certeza que o pessoal das Obras e secretaria já estão agilizando a solução desse problema, que a comunidade, para as comunidades do interior é grave. E, senhoras e senhores, para quem não sabe, hoje os Correios dos distritos de Caxias do Sul estão fechados, onde todos os moradores desses distritos estão precisando ir aos Correios pegar os seus boletos, as suas contas, pegar as suas cartas e, enfim, seus pacotes e necessidades e não estão tendo acesso às agências dos Correios, porque estão fechadas. E a informação que veio até mim, e eu não quero aqui dizer que seja a informação verdadeira, porque eu não me aprofundei, mas foi o que me foi passado. Hoje à tarde quero ir à subprefeitura visitar para ver se realmente se confirma. A veracidade da informação é que os Correios eles não disponibilizam funcionários deles para trabalhar nas agências dos Correios dos distritos da nossa cidade. Então a prefeitura, para colaborar com o povo, e parabenizando ela por isso, coloca funcionários da Prefeitura; um funcionário da prefeitura para atender na agência dos Correios e poder atender, então, a população. O problema é que os funcionários que trabalham nas subprefeituras, informações passadas a mim, eles têm direito, e aqui ninguém está discutindo direito, aqui a questão é a informação, ele têm direito a 40% de insalubridade por causa do trabalho na subprefeitura – do tempo, na chuva, com trator, arrumar os canteiros, enfim, limpar as calçadas, aquilo que é o trabalho dos funcionários públicos trabalham na prefeitura. Eles têm direito a 40% de insalubridade. O que foi que aconteceu? A informação que me veio, através deles, é que a prefeitura tirou os 40% da insalubridade daquele funcionário que trabalhava nos Correios, porque, como esse serviço não é um serviço insalubre, e ele está lá no coberto, longe do frio, não se suja, não se expõe ao tempo, foi tirado os 40% que ele estava ganhando. O que foi que aconteceu? O funcionário desistiu de trabalhar nos Correios. Passou a chave na porta e voltou para rua. E o povo está lá do lado de fora, esperando que os Correios sejam abertos para poder ter acesso às suas mercadorias, aos seus boletos e assim demais. Então eu queria dizer que isso é muito preocupante, me formei e soube que, por infelicidade, não é possível contratar estagiários para colocar, fazer o serviço dos Correios, essa foi a informação que me passaram, que não é possível. E eu peço aqui, em nome das comunidades do interior, eu peço ao Executivo encarecidamente, e que seja uma coisa de urgência, que converse com a empresa dos Correios, que entre num acordo, que encontre uma forma que seja possível, ou por um lado ou, por outro lado, que se contrate um estagiário ou um funcionário para atender nesses Correios porque tem muita gente que tem condições de vir até os Correios centrais para buscar as suas cartas e os seus documentos e os seus boletos. Então que se debruce, que seja encontrado de imediato uma solução isso. E que, se a empresa dos Correios continuar se negando a colaborar, no sentido de colocar um funcionário para atender esse povo, eu vou dar uma sugestão... Aqui eu não estou dizendo se ela é legal, não é legal, se é possível se não é possível, eu vou dar uma sugestão. Ora, a prefeitura providencie através de licitação, compre uma moto, pegue um funcionário da Prefeitura e pague sim daí os 40% para ele, porque daí ele vai ficar na chuva de moto, entregando a carta nas casas. E aí não precisa mais ter o postinho do Correios. Aí não precisa mais abrir o postinho do Correios. Ele vai lá, como era antigamente, o carteiro, pega todos os documentos, pacote, cartas que tem lá dentro, que foi entregue, coloca na moto e vai de casa em casa no interior entregar os pacotes e entregar as cartas e os boletos, que o povo tem direito desse serviço. O povo tem esse direito, na cidade ele tem esse direito, por que o povo do interior não pode ter? Então se o problema é pagar os 40% para um funcionário, por que, de salubridade. Beleza! Põe ele com a moto embaixo da chuva, no sol, entregar as cartas para todo mundo e aí pode fechar o postinho dos Correios, já que a empresa dos Correios não quer colaborar, não quer colocar um funcionário, e aqui ninguém está culpando o Executivo, porque o Executivo está colaborando, colocando um funcionário que não teria obrigação. O problema é estar pagando esses 40% para um funcionário que não está fazendo um trabalho insalubre. Então crie o entregador, que daí ele vai ter direito a essa insalubridade. E que entrega, então, nas casas. Porque todas as casas, no interior, têm número; todas as casas têm caixinha do correio. Todas. Tanto é verdade o que eu estou dizendo que, tanto o Samae como a RGE, entregam as cartas nas caixinhas das casas em todo o interior. Então, por que os Correios não podem fazer a mesma coisa?
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Pequeno aparte.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Se não querem colaborar, então a Prefeitura crie esse... Crie não. Já tem o funcionário. É só providenciar o veículo. Providencia o veículo e manda entregar nas caixinhas de correio para que o povo tenha esse serviço, como tem na cidade. Porque o povo do interior não é diferente do da cidade. Os direitos são iguais para todos. O senhor pediu um aparte?
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Vereador Sandro, essa demanda chegou para mim ainda na semana passada. São praticamente a metade, um pouco mais, das subprefeituras que tem esse problema. Deixando bem claro, o senhor pontuou muito bem. Não é culpa do governo. Ao contrário, o governo está disponibilizando e pagando com dinheiro público do município um funcionário para exercer a função que seria dos Correios. Ao longo dos tempos, há muitos anos, os Correios vêm enxugando cada vez mais, fechando agências. Lá em Galópolis já se tentou várias vezes. Seria, se não, mais um ponto. O correto seria... A subprefeitura teria que ter um agente administrativo. Mas como explicar um agente administrativo na subprefeitura fazendo o trabalho que é dos Correios e pagar com o dinheiro público? Então, ontem também até cobrei. Disse “Grégora, o que vamos fazer?”. Aí o Soletti está vendo. Porque quando a pessoa que vai averiguar, da questão dos 40%, ela vai lá ver o funcionário, o que ele exerce. Ele acaba tirando esses 40%, que seria do direito. Porque aquele funcionário que vai no trecho, na estrada, que está se dispondo a fazer aquele trabalho, é porque tem dificuldade ainda a subprefeitura. Está se expondo, então não é uma má vontade daquele funcionário de querer estar lá no coberto, enfim. É um direito que o funcionário tem. Então temos que encontrar uma forma. Porque também o Poder Executivo, se ele começa a abrir mão para um, para outro, tem muito mais gente. E estão no direito. Eu não sou contra. Estão no direito. Então, há esse desentendimento, mas a verdade é única: nós, lá no interior, cada vez mais estão encurtando os nossos direitos. Na energia elétrica não é diferente, vereador. Porque tem quatro contribuintes que dependem lá... Está há quatro dias sem luz. E nos Correios há anos está se enxugando cada vez mais. E aí o município, mais uma vez, caiu no colo dele de resolver esse empasse. Mas os agricultores têm os mesmos direitos aqui da cidade de receber as suas cartas. Obrigado pelo aparte. Vamos lutar juntos.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Não, então se os Correios acham que não tem condições de manter, que seja privatizado. O que o governador está esperando? Privatize e pronto. Que seja federal, que seja federal. Que seja privatizado. O que eu defendo aqui é uma questão que eu acho que todos os colegas defendem, que o direito é igual para todos. Por que na cidade o pessoal recebe as cartas nas caixinhas de correio e no interior não pode? Nós somos diferentes? Quando é na hora de pagar os impostos a gente paga, né? Igual aos outros. Agora, quando é para ter direitos, aí a gente não tem. Obrigado, senhor obrigado.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Bom, o tema que eu vou tratar é do município e, mais especificamente, grande parte do meu tempo vai se referir à questão da educação. Nesta legislatura, eu tenho tratado de forma insistente e recorrente esse tema, por ser profissional da educação, por conhecer, por ter passado por um órgão de controle, que é o Conselho Municipal de Educação. Foram inúmeras as oportunidades em que, nesta Casa, nós alertávamos o governo municipal dos problemas da gestão da Secretaria Municipal da Educação. Inúmeros. Desde férias para a coordenação da Central de Matrículas em época de início de ano escolar; desde problemas estruturais de escolas, e que não se deu a resposta devida; até escolas que foram mudadas da sua sede sem diálogo com as gestões escolares, o que acabou resultando no retorno dessas escolas para a sede antiga sem a reforma ter acontecido. Há questões de trato com as gestões das 83 escolas municipais; questões simples, médias e complexas, de toda ordem, que se repetiram na gestão da educação. Eu ouvia rumores da troca da Secretária da Educação. Aliás, numa época aqui, desta legislatura, eu fui chamado pelo prefeito para falar sobre esse tema, e conversamos em algumas oportunidades sobre. E eu ouvi muitas vezes desta Casa, de pessoas que não são da educação, que a secretária era ótima, que a gestão é maravilhosa e tal. Mas eu, que conheço como poucos a gestão, nós alertamos em várias oportunidades. Eis que, quinta-feira à noite, tem a notícia, então, da exoneração. E aqui eu não estou pessoalizando se a secretária se exonerou, pediu para ser exonerar. É o que está posto no jornal. Me surpreendeu o prefeito ter se manifestado dizendo que a gestão da secretária Sandra foi boa, foi ótima, que a secretária fez pensamento computacional, fez isso, fez aquilo. Então eu entendo que o problema não foi na gestão da secretaria; o problema é da prefeitura, é da gestão do prefeito. Porque, se fosse, eu teria entendido uma certa crítica. Eu estive numa reunião com o prefeito, em que participaram mais de 20 diretores, e eu ouvi pormenores da secretária, da ex-secretária em relação a isso, de questões simples, médias e complexas. Então, eu venho alertar aqui de que, para mim, o problema da educação não é um problema da gestão e de uma secretária, ou de um secretário. O problema da educação não se resolve mudando cadeira. Ele se resolve com vontade política, com recurso, ouvindo as partes envolvidas. Porque, do contrário, eu já vou dizer para os colegas, vai iniciar o ano letivo e nós vamos ter a central entupida; nós vamos continuar sem cuidadores para o atendimento educacional especializado; nós vamos continuar, vereador Alberto Meneguzzi, sem professor de matemática para ministrar matemática, sem professor de geografia para ministrar geografia, sem professor de língua portuguesa para dar aula de língua portuguesa; nós vamos continuar com a Guerino, com a Angelina, com a Castelo, com a Ramiro e com tantas escolas do nosso município chovendo dentro; nós vamos continuar com a Frei Ambrosio, com a Parque Oásis, com a Planalto Frente e tantas escolas de educação infantil com buraco no chão e mofo na parede; nós vamos continuar com os diretores sendo escorraçados. Porque eu vi a manifestação da secretária dizendo que tinha diálogo. Diálogo para quem? Não tinha reunião de diretor. Nós temos 83 diretores democraticamente eleitos. Não tinha reunião.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Um aparte, vereador.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Já lhe concedo, vereadora. Então é uma colocação que o prefeito sabe, porque conversamos algumas vezes e já disse aqui, eu, que tenho feito oposição sistemática ao governo. Poderiam usar como exemplo secretários, e reafirmo o que eu disse, secretários como o Citton, por exemplo. Com toda vênia que tem ao governo, não deixa de responder a ninguém, fala com todas as pessoas. E, aliás, age de forma errada, vereador Bortola. Sabe quando o Citton age de forma errada? Quando ele tira dinheiro do bolso para bancar algumas coisas que o governo não resolve. Mas o Citton, é sábado... Nunca... Não que se resolva. Eu não sou a favor de... Política pública tem que ser política pública. Agora, numa pasta como a Educação... Então, eu espero que quem assume tenha essa responsabilidade, que os problemas da educação não sejam naturalizados. Não dá para uma equipe técnica chegar a uma escola que chove em 20 salas e dizer que não tem dinheiro. Sabe o que é isso? Diretor, como se fosse aqui, essa é a mesa mais importante, de quem preside a Casa. Bueno, pensem se pingasse na cabeça do presidente Dambrós uma goteira. Ali tem o microfone, tem o telão. Pois essa é a realidade de muitas escolas. Esse problema é de 12 anos, de 16? É! Mas quem governa é o prefeito Adiló, que se elegeu para tal e é candidato à reeleição, ou pré-candidato à reeleição, que é o que eu escuto. Tem que dar uma resposta para as comunidades escolares. Não dá! E secretário de Educação ou secretária, não me venham mais com esse papo de “Ah, por que tem conhecimento técnico, por que é muito bom, por que desde o Governo Pepe está na gestão...”. Secretário de uma pasta, homens e mulheres públicos e públicas têm que saber dialogar, tem que saber ouvir críticas. Quem faz cara feia e cara de nojo para cada crítica que escuta tem que sair da política, tem que fazer parafuso, tem que fazer outra coisa. Mas não dá! Porque a crítica é constante e faz parte. Então eu quero atentar aqui para essas questões. Segue faltando vaga na educação infantil, segue faltando professores nomeados. O Prato Saudável segue interrompido. Eu analisei o programa de Governo Adiló, e já falei várias vezes, o programa de Governo do Adiló tem cinco itens na temática de educação e que não foram implementados, esses cinco. Eu concluo minha fala antes de passar o aparte para a vereadora Rose, dizendo que as comunidades escolares merecem respeito. E nós não vamos aceitar que a gestão da Secretaria de Educação se torne um balcão de negócios. Quem assume secretaria para querer resolver os seus problemas, mudando de partido, para querer ir ai na frente galgar algum cargo, é da democracia e é legal. Mas nós vamos discutir a moralidade disso e nós queremos uma gestão... Já que se fala tanto em meritocracia, em eficiência, em retorno das políticas, nós queremos esse retorno e seguiremos cobrando com a avidez e com a responsabilidade que temos como cidadão e edil desta Casa, e, acima de tudo, professor da rede pública municipal. Seu aparte, vereadora Rose. (Não houve manifestação) Eu destaco que... Já soube de algumas movimentações sobre o tema referido, pessoas que estão sendo convidadas para a Secretaria Municipal de Educação, isso faz parte. Aqui em várias vezes se fazem críticas ao Partido dos Trabalhares no que se refere a educação, mas temos vários colegas, vereador Bueno, vários colegas de partido que estão sendo assuntados para irem à Secretaria Municipal de Educação, o que é absolutamente... Não há problema nisso, não é? Isso só reafirma o nosso compromisso e a nossa competência com o tema da educação. Destaco: espero que nós tenhamos um tempo novo na Secretaria de Educação, que a princípio, a fala do prefeito não corrobora, porque o prefeito diz que a secretária teve uma boa gestão na educação, e é só circular pelas escolas... Amanhã, vai continuar chovendo. Eu convoco vocês, visitem as escolas dos bairros de vocês, não precisa ir para outra; visitem e me digam quais as que não chovem dentro, que não escorre água pela instalação elétrica de uma turma de quatro, cinco anos, por exemplo. Tem que dar resposta nesse sentido. Eu não sei se já tem alguma agenda do secretário Municipal de Educação nesta Casa, mas gostaria de ouvi-lo. Sei que assumiu, foi recente, tenho visto várias movimentações de pessoas que já passaram na gestão, então. Mas, quero ouvir, o ex, e agora, o futuro secretário Edson da Rosa, do PP... Não, não é... Do PP mudou, não é? É do Republicanos, mudou agora, parece, a pouquinho tempo. A base do Governo Adiló está ampliando. E concluo dizendo o seguinte, na democracia faz parte a gente se relacionar, e a relação do Governo Adiló é tão ampla, que dois ex-líderes do governo cassado, que é defenestrado nesta Casa, fazem parte, me parece agora, do Governo Adiló, o Renato Nunes, que é CC, na é Secretaria de Saúde, e me parece que logo...
PRESIDENTE ZÉ DAMBRÓS (PSB): Concluindo.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Que logo teremos um ingresso do Republicanos aí, no Governo Adiló. Obrigado, presidente Dambrós, do PSB.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Senhor presidente, caros colegas, vou voltar novamente a esta tribuna para falar sobre os serviços funerários. Porque são promessas e mais promessas, inclusive desse governo. Eu quero botar um vídeo para vocês assistirem que é de fevereiro, 10 de fevereiro. Pode soltar o vídeo. Só um minutinho. Segura meu tempo, que está com problema técnico.
PRESIDENTE ZÉ DAMBRÓS (PSB): Suspendo a sessão para resolvermos problemas técnicos. (Sessão suspensa) Em Declaração de Líder, bancada do NOVO. Vereador Scalco, da tribuna.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Obrigado, senhor presidente. Caros colegas, tenho que voltar a esta tribuna novamente para falar sobre os serviços funerários de Caxias do Sul. É um assunto que se arrasta há décadas, uma pauta que o deputado Marcon, juntamente comigo, lutamos há mais de três anos em Caxias do Sul. Porque queremos a abertura de mercado, que termine o monopólio, que possa ter concorrência, preço justo para a população. Em 10 de fevereiro, como vocês vão ver o vídeo a seguir, que iremos passar, o próprio governo municipal se comprometeu em resolver o problema. Por favor, podem botar o vídeo no telão. (Apresentação de vídeo) Colegas, promessas e mais promessas. Era até metade do ano. Metade do ano para mim é junho, julho. Nós já estamos em setembro, né? E a população não tem culpa disso. A população precisa de uma solução. Está pagando talvez mais caro, o mercado tem monopólio. Então, agora eu vou subir à tribuna pela última vez para falar sobre o assunto, até que seja votado tudo que falta. Mas eu vou deixar aqui um compromisso com os vereadores que quiserem. Se esse assunto não for resolvido nos próximos 60 dias, eu vou protocolar nesta Casa uma CPI para nós puxarmos o histórico do porquê e o que está acontecendo para, até hoje, não ter sido resolvido esse assunto. Vamos ter que investigar. Porque eu não entendo. Tudo já devia ter andado, tudo deveria ter sido resolvido. São apenas questões legais que poderiam já ter sido resolvidas pelo próprio governo. Então, agora é para dar o último prazo. Se nos próximos 60 dias o assunto não tiver sido resolvido, vou protocolar nesta Casa uma CPI dos serviços funerários em Caxias. Estou convidando aqui todos os vereadores a participarem, e vamos esmiuçar isso, vamos puxar histórico, vamos chamar pessoas para conversar, vamos puxar contratos antigos, vamos saber por que até hoje esse assunto não anda em Caxias do Sul. Agora é para resolver, agora a paciência acabou. A promessa do próprio governo, do secretário, era até junho, e não foi feita. Então agora são 60 dias a partir de hoje. Estamos em setembro, outubro e novembro. Dia primeiro de novembro, se não liberar o serviço, se não andar o assunto, estarei protocolando uma CPI. Estou convidando todos os vereadores a participarem e assinarem em conjunto, porque acho que todos querem aqui o bem da população. Não é o interesse de talvez algumas famílias, mas o bem da população como um todo. Então aqui esta é a minha última pauta, que eu vou trazer esse assunto até não ser resolvido. Muito obrigado, senhor presidente.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Senhor presidente Dambrós, bom dia. Bom dia a todos que nos acompanham. Vereador Lucas, eu também quero falar sobre educação, e um assunto... Lucas Caregnato, Lucas Diel e outros vereadores e vereadoras. Porque o assunto é muito importante e muito perigoso. É um assunto que merece a nossa discussão. Porque o assunto é muito importante, muito perigoso, é um assunto que merece a nossa discussão. Eu sei que foi discutido já, várias vezes aqui nesta Casa, que é a questão da violência escolar. Hoje, eu recebei aqui um comunicado de que na escola Ester Justina Troian Benvenutti, que fica no Bairro Fátima, se não me engano.
 
Informamos que, nesta terça-feira, os estudantes não terão aula. Os professores estarão na escola, em planejamento, para articular ações para que a cultura da paz seja efetiva na escola.
No dia 18 de agosto, nos deparamos com uma situação covarde e violenta, ocorrida com uma profissional da educação da nossa escola em função do trabalho exercido.
Os alunos não serão prejudicados, pois esse dia será recuperado posteriormente.
 
É o que diz a diretoria dessa escola.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Um aparte, vereador Alberto.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Da escola Ester Justina Troian Benvenutti. O que aconteceu? Uma menina de seis anos, pelo relato da escola, no recreio, caiu, se machucou. Foi medicada pela escola, como tinha que ser. Mas, ao chegar em casa, contou outra história para a mãe. A mãe voltou até a escola e, de forma muito agressiva, ameaçou a diretora, ameaçou a vice-diretora, ameaçou professores, enfim. E essa professora, vice-diretora, que atendeu essa menina dentro da escola, com curativos e com toda a atenção, posteriormente ela seguiu sendo ameaçada pela mãe dessa aluna, segundo o relato. Ela foi até arrumar o pneu do seu carro que estavam vazios, porque esvaziaram os pneus do carro da vice-diretora. Ela estacionou na frente da escola, ela encheu os pneus, dirigiu-se a uma borracharia, que fica em frente à escola, para poder consertar os pneus do carro. Chegou bem próximo da vice-diretora, a mãe, e desferiu-lhe socos e empurrões, derrubando-a no chão, e continuou a agredi-la até que os dois senhores que trabalham na borracharia seguraram a mãe dessa menina para que ela não desse continuidade à agressão sobre a vice-diretora. A senhora vice-diretora fez um boletim de ocorrência, pois estava muito machucada. Por ser uma lesão corporal, deve fazer exame de corpo e delito. A vice-diretora assim o fez. A escola não tem certeza do motivo que levou a mãe a fazer a agressão, mas imagina que tenha sido feito o ocorrido, que consta na ata, que já foi em relação a esse acidente com a estudante, 5/2003. Que, me mandaram, inclusive, as atas em anexo. Então a escola, hoje, não está funcionando. Os professores estão discutindo a cultura da paz. Mas há uma preocupação, vereador Bressan, e o senhor deve ter recebido também esses documentos. Me mandaram atas, mandaram atas de reuniões, mandaram cópias, enfim, de uma série de coisas. E ainda me mandaram um relato ocorrido sobre a vice-diretora da escola. Ela está afastada, ela está assustada. E não só ela, os professores todos, a comunidade escolar está assustada em relação a isso. E aí vem uma outra situação, vereador Rafael, o senhor que também é professor, que é um número que nos assusta. Pela comissão de diretores de Caxias do Sul foram levantados dados acerca de violências sofridas pelos profissionais de educação, direção e funcionários da rede municipal. Os dados foram obtidos pela comissão de diretores e diretoras de Caxias do Sul em consulta às 83 escolas. E dessas, 24 relataram situações de violência física e verbal com ameaças e ações intimidatórias contra profissionais da educação. Então, quanto às agressões, agressões físicas contra profissionais da educação, direção, professores e funcionários, 25. Ameaças ou ações intimidatórias contra profissionais de educação, direção, professores e funcionárias: 37. Total de agressões contra profissionais da educação: 62. Quanto aos agressores, agressões proferidas por estudantes de atendimento educacional especializado ou psiquiátrico: 36%. Agressões proferidas por estudantes não especificados: 26%. E agressões proferidas por familiares de estudantes: 37%. Então há essa preocupação da comissão de diretores. A escola, hoje, parou. Ela já enviou um ofício, inclusive, para o novo secretário da Educação apontando algumas sugestões, que são: qualificar o atendimento dos cuidadores educacionais; proporcionar cuidadores em número suficiente para todos os estudantes que necessitem; em conjunto com a saúde e a assistência social, atuar na atenção dos estudantes, em especial aqueles de atendimento especial em avaliação; acompanhamento próximo da Smed no encaminhamento das situações de violência, no sentido de responsabilizar os agressores e tratar os agredidos. Alguns profissionais da educação têm acompanhamento da secretaria, mas as questões de sofrimento emocional desenvolvidas são pouco consideradas e não percebemos o movimento no sentido de criar espaços com cuidado com esses profissionais. Ações em conjunto com a IPAM para atenção e cuidado com os profissionais de educação no sentido de prevenir o sofrimento emocional dos profissionais e campanha de valorização dos profissionais da educação na tentativa de retomar seu lugar e respeito na sociedade. Então é lamentável, é lamentável que uma escola, hoje, esteja fechada. Por outro lado, é importante que a escola tenha decidido isso, para discutir a cultura da paz, que tenha refletido sobre as suas ações e que esteja refletindo sobre as ações dos alunos. Mas esses números são preocupantes, são números preocupantes mesmo. Há um medo da comunidade escolar, há um medo dos professores, há um medo dos alunos, os estudantes estão estressados, os estudantes estão se automutilando, os estudantes estão irritados, os professores estão estressados, os professores estão no auge da saúde mental com problemas. Quer dizer, os professores não conseguem atender psicologicamente os alunos, porque não têm preparo. E também não há quem cuide dos professores. É essa a situação. Então essa escola fez certo em parar...
VEREADOR LUCAS DIEL (PDT): Um aparte, vereador.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Parar e discutir um assunto para tentar que ele não aconteça novamente, porque há um temor, um temor muito grande na escola em relação ao que aconteceu, esse episódio que aconteceu, que poderia parecer um probleminha pequeno, facilmente resolvido, mas tomou essa proporção que poderia acontecer e pode ainda acontecer uma tragédia. Seu aparte, vereador Valim. Depois o vereador Lucas.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Vereador Alberto, olha como foi interessante a sessão de hoje: educação. Eu diria que existe um problema grave na parte de falta de investimento em políticas públicas. É a base. Educação, no meu ponto de vista, vem de casa, é o berço. Escola é aprender matemática, ciências, geografia, conhecimento de mundo. É um aperfeiçoamento. Hoje, políticas públicas. Como mudou o secretário da Educação, acho que é importante rever esses conceitos. Mas principalmente, onde está o Sindiserv? O que debate a categoria. Quando tem alguma votação aqui no plenário, lota aqui, e é pressão para tudo que é lado. Agora que tem que agir. Audiências públicas, Comissão de Direitos Humanos. Trazer essa discussão. Mas atitudes, práticas. Não adianta só o discurso. Discurso até periquito e papagaio fala. É prática, ações. Hoje, tem escolas, estimado vereador Alberto Meneguzzi, em que alunos mandam nos professores, porque hoje tu não pode falar alto, porque já tem que envolver o Conselho Tutelar, tu não pode repreender um aluno, porque você já sofre com as consequências. Olha o descaso, olha o descabimento dessa mãe. Mostra que educação é zero. Olha, como você vai lá, tu murcha um pneu? Como é que você sai agredindo uma pessoa? Onde que existe... Onde está o diálogo? Eu tenho uma filha de oito anos. É normal até em casa cair e se machucar. Isso é aprendizado de vida. A pessoa tem que ter sentimentos. Eu, quando estudava, casei, várias vezes, de estar jogando bola, de cair; de estar correndo na hora do recreio, cair, machucar o joelho e tudo mais. É normal, é da vida. Então, uma reflexão, Sindiserv; uma reflexão, secretário da Educação, pessoas que trabalham nesse segmento da educação; para ter um debate, uma discussão e ter mais segurança, que é a Guarda Municipal junto às escolas. Meu muito obrigado.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Vereador Lucas.
VEREADOR LUCAS DIEL (PDT): Obrigado, vereador. Importante o tema trazido. Cumprimentar por trazer esse tema também à baila, essa questão da violência, que perpassa todos os segmentos da sociedade. Não é prerrogativa dessa escola; é de todas as escolas. Nós estivemos também presentes na Escola João De Zorzi, que foi vandalizada. Importante a gente dizer isso. Quebraram todos os vidros da escola. E esse caso também relatado, de questão de violência, é uma preocupação e um compromisso de todos nós. Importante tema trazer para a Comissão de Educação, trazer para o novo secretário também esse tema da violência nas escolas. Muito bem lembrado. Obrigado.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Muito obrigado, vereador Lucas Diel. Minha solidariedade, presidente Dambrós, à comunidade escolar da Escola Professora Ester Justina Troian Benvenutti. E hoje o novo secretário disse que não quer atrapalhar. Eu quero dizer que, além de não atrapalhar, por favor, nos ajude, ajude. Além de não atrapalhar, ajude, porque a educação está precisando. Muito obrigado.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Bom dia, senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Vejamos que a discussão tem sido ampla. Primeiramente, agradecer aos nobres pares da grande preocupação nesse tema da educação. Nós sabemos que é um desafio muito grande. E quero aqui parabenizar o vereador Lucas Caregnato pela sua preocupação como um profissional da área da educação, professor da rede municipal, conhecedor de todas as escolas municipais aqui de Caxias do Sul. Sabemos o quanto é importante essa discussão e das dificuldades que a situação escolar enfrenta, principalmente no que se refere à infraestrutura. Nós sabemos que são precisos muitos recursos para investimento, cuidado para com as nossas escolas no que se refere à estrutura, para o cuidado com os nossos alunos, respeito e consideração para com os nossos servidores professores, profissionais que, com excelência, diante de todas as dificuldades que enfrenta o governo federal, estadual e também o município, não seria diferente, buscam fazer uma educação de qualidade. Agora, quando nós falamos de educação, nós precisamos ressaltar aqui o quanto o quadro dos professores municipais têm sido de excelência, na sua maior parte gabaritado no que diz respeito a pós-graduado, pessoas altamente preparadas. Mas a gente sabe, vereador Lucas, que qualquer secretário, seja hoje o secretário Edson da Rosa, que assumiu a pasta no dia de ontem, ou se V. Exa. tivesse o privilégio também de ter sido convidado para assumir essa grande responsabilidade, como conhecedor da causa, e também tivesse a coragem, daqui a pouco, de também poder assumir a pasta, não resolveria o problema do dia para a noite. Não resolveria o problema da infraestrutura do dia para noite, não porque não teria o senhor competência e não gostaria de fazer esse trabalho se estivesse ali, à frente dessa importante secretaria, mas porque sabe que, para que tudo isso seja feito, é necessário o recurso público. A grande dificuldade que infelizmente o poder público também enfrenta, não apenas de recurso, mas são as situações burocráticas no que diz respeito a editais, a fazer o trabalho de licitações. No mínimo, uma licitação correndo muito bem, dando certo, são seis meses. E é o que... (Manifestação sem uso do microfone). Exatamente, sendo bem positivo. Mas o senhor fala muito bem. Isso a gente tem que aqui enaltecer. Que, independe de quem esteja à frente, de qual seja a secretaria, ele tem que ter o entendimento, estar aberto a críticas construtivas. E nós sabemos que isso faz parte da democracia. E é importante ressaltar que em um momento tão difícil de relações entre pessoas, a vinda, creio eu, do secretário Edson, é com esse objetivo, de convergir, vereador Lucas, com todos os professores, com toda a diretoria. De realmente eles, de uma forma verdadeira, explicitar ao secretário todas as dificuldades que o município tem enfrentado, principalmente eles, que estão na ponta, no dia a dia, os diretores de escola, com essa dificuldade que têm de orçamento. De que ele possa contribuir ao máximo para que, realmente, haja uma virada no que diz respeito à educação. E no contexto do que o vereador Scalco coloca, muito bem pontuado, através de uma conversa que temos que aqui também trazer à baila, no que diz respeito ao deputado Marcon, juntamente com o secretário João Uez, juntamente com o próprio vereador Maurício Scalco, da situação da funerária. É algo que eu quero já dizer aqui, ressaltar para o senhor, da importância que tem, que já está o edital praticamente confeccionado. Mas é como eu disse, a grande dificuldade, às vezes, de que as pessoas que estão no Executivo, quando enfrentam essa burocracia de editais, e principalmente em um tema tão espinhoso como esse, que nós precisamos, sim, como legisladores, trazer à baila e não aceitar do formato que se encontra. Então nós seremos parceiros para estar contribuindo juntamente com V. Exa. para esse tema. E dizer, vereador Scalco, que quando o amigo tiver oportunidade, seja em qual for o cargo que o senhor estiver no Executivo, o senhor vai ver o quanto é difícil, o quanto é burocrático no que diz respeito a esse sistema de editais e também de licitações. É uma situação que nós temos que discutir amplamente e através de uma mudança até de lei, uma adequação de lei. Porque infelizmente, às vezes, o preço menor não refere que seja um serviço de qualidade. Mas nós precisamos ter uma discussão ampla e razoável, porque a situação que realmente o sistema funerário hoje está aí, não tem como continuar do mesmo formato. É necessário, sim, mudar. O senhor deseja aparte?
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Sim.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Por favor.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Vereador Fiuza, até... Vai haver uma mudança, porque não terá que ser aberta licitação, apenas as empresas interessadas em participar, em abertura de mercado, poderão apenas se escrever e poderão entrar no mercado. Não será feita nenhuma licitação. Então não precisará passar por todo um processo licitatório nem nada. É apenas alteração na lei que permita que outras empresas se estabeleçam no mercado de Caxias do Sul, como é com qualquer setor. E deveria ser dessa forma há muito tempo em Caxias, não é? Obrigado, vereador.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Perfeito. Tenho certeza que essa sua preocupação, juntamente com a preocupação de vários pares aqui, é importante. Porque é uma preocupação com a população de Caxias, principalmente aquela população mais carente, das pessoas de vulnerabilidade social, que realmente procuram a Assistência Social, a FAS, muitas vezes para recorrer a esse pedido num momento tão difícil de uma família, poder ter ali a condição de poder enterrar o seu familiar com dignidade. Era isso, senhor presidente. Estamos à disposição. Tenho certeza que, no momento oportuno, secretário Edson da Rosa vai pedir licença a esta Casa para vir até aqui se apresentar e também colocar a secretária à disposição de todos os senhores e senhoras. Muito obrigado.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Bom dia, então, a quem nos acompanha. Bom dia oficialmente, agora, aos colegas, à Mesa. Eu, amanhã, quero aprofundar mais esse tema, mas não tem como não falar dessa questão da educação hoje. Porque me parece, essa questão da agressão, me parece que precisa acontecer uma coisa drástica, como foi no início do ano. Não lembro ali... Acho que foi em abril, final de março. Para que a gente faça a discussão da violência nas escolas, como foi aquela questão das crianças que foram assassinadas. Uma semana, 10 dias antes dessas crianças, foi comentado aqui nesta Casa, e pouco debatido, uma professora tinha levado uma facada, alguma coisa, um canivete, de costas, e sido morta por um aluno da turma. Então, naquela época se discutiu como faz para não entrar na escola alunos de fora. E nós, professoras, porque eu estou vereadora, mas eu sou professora, conheço bem a rede, a gente reuniu um grupo aqui, num debate, dia 11 de abril. Eu já falei várias vezes disso nesta Casa e vou falar novamente. Nós tiramos uma carta. Tinha representante da Smed, da CRE, então, para não dizer que eram só as direções de escola. O Sindiserv estava presente, o CPERS, CPMs, o Conselho Municipal da Educação. E nós tiramos uma série de recomendações. Eu estou fazendo o roteiro escolar, levando em todas as escolas essa carta. Tem o QR code para assinatura. Nós levamos e entregamos oficialmente ao prefeito. São várias medidas que estão inclusive nesse documento das diretoras que, até onde eu sei, esse documento nem é oficial ainda, ele está para ser completado. Mas que eu acho que nós, aqui nesta Casa, quando a gente vai falar de violência, de educação, nós temos que ter claro isso. E eu não estou falando aqui em relação à sua fala, vereador Meneguzzi, porque eu sei que não é esta visão, tá? Mas as pessoas sabem por que está tendo essa violência nas escolas? As pessoas sabem quais são as crianças? Porque aqui a gente está falando de família e de estudantes que agridem. Os estudantes que agridem – vocês sabiam? – a maioria é público do AE, de atendimento especial. Vocês sabem como está a contratação de monitoria ou os chamados cuidadores para esse público? Ou não existe... Tem professora sendo contratada. Porque é ridículo o salário que essas pessoas recebem. É ridículo, é surreal. A Smed não dá... Demora um tempo para ver se aquele aluno é caso de AE. Aí, quando acontece uma tragédia ou um ataque, quem é responsabilizada? A diretora da escola, porque não cuidou daquele aluno. Agora, 37% dos estudantes ou eles têm problemas psiquiátricos, ou estudante do AE. Sabe quanto está a fila de estudantes sendo encaminhados para a psiquiatria aqui em Caxias, para atendimento de alguma área? São dois, três anos de estudantes que precisam de atendimento. Outro dia um aluno mordeu o braço de uma professora. Um aluno de uma escola que tem até a quinta série. O menino tem 10 anos. Foram quatro professoras tentando contê-lo. Porque ele não queria agredir as professoras; ele queria quebrar a janela para se agredir, ele queria tirar a sua vida. Então, gente, essa questão da violência estourou agora no Ester, mas eu recebi quatro denúncias. Tem na Teotônio, tem lá na San Gennaro. Só nessa última semana. E sabe por que as famílias estão agredindo as professoras? Porque foi feito todo um discurso aí na sociedade de desvalorização do papel do educador e educadora, e de empoderamento das famílias que vão direto à Smed denunciar, sem passar pelas direções da escola, sem passar pelas professoras. E muitas vezes a Smed deu voz para essas famílias, sem dizer: “não, primeiro tu resolve lá na escola”. Esses documentos que tu deve ter recebido da diretora da Ester, e mais gente recebeu, foi encaminhado para o sindicato. (Esgotado o tempo regimental.) Acredito que eles estão fazendo alguma coisa. Foi encaminhado para a Comissão de Educação; foi encaminhado para a Smed. Eu não sei o que está sendo feito, mas eu discuti com as diretoras. Se isso não for feito em tempo hábil, nós faremos, sim, um debate aqui pela Comissão de Direitos Humanos.
PRESIDENTE ZÉ DAMBRÓS (PSB): Concluindo.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Porque é direito humano tu preservar a saúde física e mental dos trabalhadores da educação. Para concluir. Que envolve direção, professores e funcionários de escola.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Presidente, só corroborar, professora Rose Frigeri, vereadora. Corroborar com V. Exa. Esse fato aconteceu mesmo com um aluno AE, com problemas. Mas a mãe acabou exagerando na cobrança. E é isso mesmo, a senhora fez a relação. É a desvalorização do professor, é o descuido com o professor. Enfim, parece que é só aluno que tem problemas psiquiátricos. Mas quem cuida dos alunos também não tem essa devida formação, enfim. Nós estamos em uma sociedade doente, uma sociedade doente em que nós estamos e que está acontecendo em vários setores, entre eles o setor de educação. Mas, vereador Bressan, eu quero agradecer V. Exa., à vereadora Marisol, ao vereador Dambrós, à vereadora Frigeri, ao Velocino. Quem mais aqui? Todos os demais vereadores que estiveram aqui, na última quinta-feira, na sessão solene de outorga do Título de Cidadão Caxiense ao músico, compositor, enfim, italiano, talian, cidadão italiano, cidadão caxiense agora Ladir Brandalise. E agradecer também a todos os servidores da Casa pela organização do evento. Foi um dos mais belos eventos que eu vi aqui, acontecer aqui nesta Casa. Com alegria, com leveza. A presença do prefeito engrandeceu muito o evento, a presença dos vereadores sempre engrandece, sempre engrandece. O próprio... Foi a primeira vez que quem é o homenageado organiza o evento. (Risos) Estou brincando aqui com o Ladir Brandalise. Mas, de qualquer maneira, eu acho que foi o início, vereador Dambrós... Até o presidente cantou aqui junto, fez a segunda voz. E canta bem, né? Nós estávamos, eu e a vereadora Tati aqui, estávamos conversando: “Será que o Dambrós vai querer cantar de novo?” Já eram umas 22 horas. Mas, de qualquer maneira, a solenidade de quinta-feira representou, vereador Velocino, para mim, o início da Festa da Uva. O professor Zanchin, no dia anterior, falou “faltam seis meses.” No dia seguinte, tinha essa homenagem, essa honraria ao Ladir, e estavam aqui a maioria dos corais de Caxias do Sul, que fazem a festa nos salões paroquiais, as noites italianas.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Um pequeno aparte.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Enfim, em vários lugares. Então, aquele momento de quinta-feira, que foi um momento de felicidade, teve até polentaço aqui, teve cantoria, teve hino italiano, teve o homenageado entrando cantando, o presidente da Casa cantando, o prefeito falando em talian, foi uma coisa histórica, uma coisa histórica, uma coisa histórica mesmo! Algo histórico. Então ali demarca realmente o início da nossa Festa da Uva, que nós esperamos que tenhamos essa alegria, essa disposição, essa participação dos corais. E que todos nós, como disse o professor Zanchin, que todos nós, independentemente de partidos, ideologias, estejamos envolvidos numa causa, numa causa que é a Festa Nacional da Uva, que vai ser muito bom para Caxias do Sul. Seu aparte, vereador Velocino.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Vereador Alberto, parabéns. Eu não fiquei no polentaço, tinha outro compromisso depois, e fui, depois fui. Mas o Ladir realmente me representa no talian. Concordo plenamente. Até ele agradeceu depois a visita aqui. E de novo reforço, nós temos, na nossa cidade, muitos artistas. E na originalidade, na humildade das nossas festas usamos o produto que temos em casa. Não precisa buscar fora. Algum que outro, sim. Mas primeiro demos valorização aos nossos artistas. E temos muitos. O Ladir me representa no italiano da nossa cidade.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Obrigado, vereador Velocino. Os alemães, vereador Lucas, que traz aqui também, os representantes também foram homenageados na quinta-feira, porque o discurso foi esse, de acolher a todos. Os italianos aqui representam a nossa cidade, a gente fala deles, as músicas são deles, enfim, a Festa da Uva tem essa italianidade, mas tem a questão alemã, tem outros povos que estão por aqui, que vão se juntar realmente a uma Festa da Uva que eu tenho certeza que vai ser... Pós-pandemia, nós precisamos dessa alegria, dessa leveza, dessa disposição, como foi esse evento na quinta-feira, aqui. Ver o presidente da Casa cantando. Eu já vi, né? Então, mas assim, dou uma nota, de um a dez, um três. Mas ele vai bem, ele vai bem. Ver o Ladir cantando e o prefeito falando metade do seu discurso em talian foi uma coisa fantástica. Vereador Dambrós, nota nove para o senhor, o senhor canta muito bem, fez uma segunda voz boa. Então só queria deixar este registro e agradecer à Casa por tudo que foi feito aqui. Aos servidores, ao pessoal da TV e tudo, que proporcionaram um evento que foi muito grandioso na última quinta-feira. Obrigado.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Engraçadinho esse presidente, né? Faz até rima. Obrigado, presidente. Quero só fazer uma saudação aqui. Ontem à tarde, ocorreu uma reunião pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos, da qual a presidenta é a vereadora Rose Frigeri, tratando de um tema muito importante para a nossa sociedade, que são formas alternativas ao sistema prisional. Nós recebemos a visita ontem da diretora do Foro, a Dra. Joseline, da comarca aqui de Caxias, junto com um promotor de justiça do Estado do Rio Grande do Sul, falando sobre esse modelo. Então parabéns, vereadora Rose, acho que foi muito oportuno. Enfim, destacar isso.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Um aparte, vereador.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Com certeza, pode se manifestar.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Não, eu até inclusive quero colocar aqui, nós tiramos como encaminhamento desse debate que talvez a Comissão de Direitos Humanos... Ainda não conversei com o vereador presidente da Comissão de Segurança, mas que esta Câmara e os vereadores que puderem façam uma visita para a APAC, em Porto Alegre, que eu já fiz por um grupo, eu fui pela comissão, convidei os vereadores da Comissão de Direitos Humanos. Infelizmente, naquele momento, ninguém pôde. Foi dia 18 de agosto. E foi uma pena, sim. Tinha alguns representantes de vereadores e vereadoras, mas apenas o vereador Lucas presente ontem. E quando a gente volta nesse tema de segurança, a questão da APAC é uma questão de segurança pública, porque às vezes a questão da ignorância no sentido de... A negativa do conhecimento faz com que a gente tenha um julgamento diferente do que é na realidade. E se nós conseguirmos uma casa prisional com o método APAC, aqui em Caxias, que atenda toda a região da Serra, com certeza vai ser um ganho para a nossa sociedade, porque... Dois dados apenas eu vou colocar aqui, porque foi uma audiência de mais de duas horas. Não é, vereador Lucas? É muito importante que todo mundo conheça. Os apenados, que são chamados de recuperandos na APAC, eles custam em torno de um de um terço do que um apenado – para estado, não é? – do que um apenado que está em uma casa prisional comum. Então ele é mais barato e ele custa... E o índice de reincidência é 70% menor do que em uma casa comum. Então isso a gente pode dizer: “Bom, isso é bom para eles, é um método humanista?” É. Mas sendo um método humanista, onde eles cumprem pena, a pena não diminui, é rigoroso, eles têm atividades, são obrigados das 6 horas às 22 horas. Mas quando tem um índice de reincidência tão pequeno, isso não é bom só para eles e para a família deles.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Um aparte, vereador.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): É bom para nós, é bom para a sociedade. Nós, aqui fora, teremos mais segurança. Então é importante que todos os vereadores e vereadoras conheçam, porque nós queremos implantar isso em Caxias do Sul. Obrigada.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, vereadora Rose. Vereador Alberto.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Vereador Lucas. Eu primeiro quero pedir desculpas, vereadora Rose, não pude estar ontem à tarde aqui. Me sentiria lisonjeado de estar aqui, porque a juíza Joseline Pinson de Vargas, da Vara de Execuções Penais, eu fui catequista dela, fui catequista dela, conheci ela com 12 anos e considero essa juíza uma das melhores juízas que tem ai, porque ela se apresenta nas redes sociais com muita transparência, apresenta a situação prisional com muita transparência, não tem medo de discussões, não tem medo de discussões. E quando vem aqui, ela traz, sim, subsídios importantes. Então a presença dela aqui foi muito importante. Eu prometo que vou assistir no YouTube. Isso foi transmitido? Foi transmitido. Vou assistir no YouTube para aprender um pouco mais sobre tudo o que foi falado aqui. Mas exaltar a presença da Dra. Joseline, que é uma juíza de excelência na área que ela atua. Obrigado, vereador.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, vereador Alberto. Era isso. Obrigado, presidente.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR LUCAS DIEL (PDT): Obrigado, presidente. Nobres colegas. Apenas um contraponto aqui à fala do vereador Scalco, no que tange ali às questões das funerárias. Não é porque o vereador deu prazo, mas sabe que está saindo o decreto, e é uma preocupação do governo, dos vereadores e da Secretaria do Meio Ambiente. Sabe que as reuniões estão sendo realizadas e que o governo está empenhado em resolver essa questão. Então dizer que, em breve, sairá o decreto referente a essa questão. Mas, presidente, gostaria aqui de usar este espaço também para cumprimentar o meu partido, o PDT, que elegeu, nesse último sábado, o Romildo Bolzan como presidente, na convenção que ocorreu lá em Porto Alegre, na sede do partido, da chapa Unidade Trabalhista Brizola Vive. Dizer que sempre estivemos alinhados aos ideais e propostas do querido amigo Romildo; do vice, o deputado Pompeo de Mattos; e que fizemos parte do Diretório Estadual do PDT. Então, aqui da tribuna, cumprimentar e dar os parabéns ao PDT. Também, presidente, gostaria de cumprimentar o Hemocentro de Caxias do Sul. Cumprimentando a secretária Daniele Meneguzzi, quero saudar todos os servidores da saúde pelo belo trabalho desenvolvido. Saudar em especial os servidores Aline Wilke, Eliete Luz, Fábio Almansa e Gilberto Guimarães Azambuja. Saudar eles e saudar todos os servidores do Hemocentro e também da Secretaria da Saúde. Dizer que ontem pude fazer uma doação de sangue e fui muito bem atendido lá no Hemocentro, com gentileza, educação e também presteza no serviço. Eu quero destacar que os servidores são muito diligentes, sabem o que estão fazendo e, acima de tudo, gostam do que fazem. Então quero parabenizá-los. E convidar todos os vereadores e convidar a comunidade à doação de sangue, que é muito importante, e também a doarem plaquetas. Presidente, também eu gostaria de fazer aqui, eu não pude fazer um voto de congratulações, mas eu quero aqui cumprimentar e parabenizar o sucesso da 1ª Mostra de Veículos e Mobilidade Elétrica do Rio Grande do Sul, a Eletric Move 2023, que aconteceu agora no último fim de semana, dias primeiro, 2 e 3 de setembro ali no Parque da Festa da Uva, nos Pavilhões. A Eletric Move discutiu mobilidade elétrica e sustentabilidade em painéis durante a feira, além de novidades e lançamentos no setor.  Inovação e tecnologia que foram marcadas por carros, motos, bicicletas, patinetes, caminhões, ônibus, vans, tratores, empilhadeiras e até mesmo cadeiras de rodas e painéis solares, inclusive drones e muito mais. Então se discutiu essa nova matriz econômica que está surgindo, com inovação. Dizer que esses produtos são de Caxias do Sul. Então, segundo a organização, cerca de 20 mil pessoas compareceram ao evento e uma tonelada de alimentos foram arrecadados, que serão entregues, então, ao Banco de Alimentos aqui de Caxias do Sul. Então, ao diretor do evento, querido amigo Edson Néspolo, meu abraço. E que venha a Eletric Move 2024, já com data marcada, do dia 7 a 10 de novembro de 2024. Então parabéns à Electric Move. Obrigado, presidente.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Senhor presidente, caros colegas. Eu não poderia deixar de abordar hoje sobre o Setembro Amarelo. Nós estamos vivendo em uma sociedade doente. Depois da pandemia, as pessoas pioraram. Nós não melhoramos como sociedade. Eu não vejo um político que não fale sempre de saúde, educação e segurança. Qualquer época de campanha, você vai ver qualquer político falando de quê? Saúde, educação e segurança. E são justamente os três profissionais que estão mais prejudicados mentalmente com essa situação: os professores, os policiais e os médicos. A pressão que essas pessoas, esses profissionais têm sofrido, e eu escuto aqui constantemente ataque na escola, briga na escola, enfim. Existe um livro, vereador Lucas Caregnato, o senhor que é um especialista da área, não sei se o senhor já teve a oportunidade de ler, o título é horrível, é Freakonomics. É um livro com uma maçã cortada. Bota no Google lá Freakonomics. É um economista meio maluco, que fez estudos aleatórios. Ele fez um estudo para determinar quais são os tipos de alunos que têm melhores notas. Então ele compara alunos de pais pobres com alunos de pais ricos, para ver se os alunos que têm pais mais ricos têm notas melhores. Alunos que têm cor branca ou cor negra. E ele vai fazendo uma série de relações, e não há nenhuma relação. Inclusive, ele fez uma relação de pais eruditos, que têm piano em casa, que têm biblioteca, e pais favelados. Vocês sabem quais são os alunos que possuem as melhores notas? Um estudo científico mundial? Aqueles que os pais participam da escola. A antiga, não sei se hoje chama APM ainda, me corrijam. CPM. Quando professores, pais e diretores conversam, participam, o aluno, a criança se sente acolhida, protegida. Eu lembro o dia que o meu pai, viajante, representante comercial, ficava muito tempo fora de casa, um dia apareceu em um campeonato de natação que eu participei. Claro, cheguei em último. Mas o fato de olhar para cima e ver meu pai lá me deu uma segurança muito grande, que eu lembro até hoje, e na época eu tinha oito anos. Então esse é o grande desafio. Por isso eu queria sugerir à Casa, se a gente amanhã puder vir todos com uma fita amarela, porque nós estamos vivendo em uma sociedade doente. Pessoas que se abraçam, que dão risada, comediantes, humoristas estão prestes a se suicidar. A depressão e o suicídio são doenças silenciosas, porque você vê cara, você vê peso, você vê altura, você vê uma pessoa às vezes até gargalhando e sorridente, mas em 48 horas você vê a notícia que essa pessoa se suicidou. É como a nossa pressão arterial, você não vê a pressão arterial, eu não enxergo a pressão arterial, mas de repente você está hipertenso e tem um piripaque, como se diz.  Esse sim, vereador Scalco, é o grande mal contemporâneo da humanidade. Se nós não começarmos com políticas públicas bem direcionadas... Eu tenho muitos amigos psicólogos e alguns amigos médicos psiquiatras, e o que eu ouço deles, o que ouço deles, assim em um bate-papo informal, é assustador, eu chego a me emocionar. É assustador o que está acontecendo com as pessoas boas, de bem, normais, jovens. Então saúde, educação e segurança nos remete aos policiais, aos professores e aos médicos. Essas três categorias estão desesperadas. O relato de professores também, que estão vivendo em sala de aula, eu agora que estou fazendo parte da subcomissão de segurança nas escolas, é realmente assustador. Por isso que eu peço o seguinte, colegas vereadores, divulguem, ponham em suas redes sociais, vamos levantar essa campanha do Setembro Amarelo. O telefone é 188 para casos que precisem de apoio, de ajuda. Porque não é um mal localizado, é um mal amplo. E a depressão está sendo, comprovadamente, o grande mal da nossa humanidade. Ok?  Campanha Setembro Amarelo. Obrigado, senhor presidente.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Hoje o tema aqui, que mais refletiu desta tribuna, foi educação. Quando se fala em educação, eu, como presidente da Comissão, vereador Lucas, eu sempre disse e torno a repetir, eu respeito muito quem conhece as escolas muito mais do que eu. Mas a gente vai trabalhando e tentando de todas as formas também ter o mesmo conhecimento, ter talvez um aprofundamento maior, porque a nossa meta aqui também, dentro do nosso mandato, vereador Lucas, é a educação. Infelizmente, quando vem essas situações que o vereador Alberto Meneguzzi colocou aqui, e que bom, vereador Alberto, que procuraram os vereadores, mas a gente recebeu... Eu sempre fui – sabe? – muito de respeitar as hierarquias, enfim, e tudo mais. E a gente vê que muitas dessas situações que aconteceram, sabe? Claro que a diretora, a vice-diretora fez o B.O, fez o exame, tudo certo, tudo dentro da lei, e existe a lei para isso. E a gente vai respeitar o que vai se ajeitar, o que a justiça, enfim, determinar, porque não pode uma mãe sair e simplesmente, sem diálogo nenhum, chega a uma direção e avança na diretora, surra, faz o que quer, quebrar carro. Isso tudo é de um desrespeito e de uma, como nós estávamos falando, de uma doença da comunidade em si, em geral, que a gente tem que se unir, tem que se unir. E quando a vereadora Rose... Infelizmente, ela não está aqui neste momento. Ela diz: “Ah, mas eu vou chamar pelos direitos humanos.” Não, acho que tem que ter Comissão de Segurança, Direitos Humanos, Comissão de Educação, os vereadores. E aí nós vamos mais, além disso, porque eu estou indo às escolas praticamente semanalmente. Não conseguimos ir diariamente. Que bom se nós tivéssemos esse tempo. Os vereadores, olha que tem serviço, e ainda tem gente que acha que teria que diminuir a Câmera em vez de aumentar, porque a cidade cada vez está aumentando mais. E o que a gente vê dentro das escolas, vereador Lucas, relatos... Porque criança não mente. Olha, se tem uma coisa que... Quando a gente chega lá, à sala de aula, criança não mente. Nós chegamos e fizemos a primeira pergunta: “Quem é turista aqui?”. Para nós sabermos por que não está vindo à sala de aula, por que não está vindo, porque isso é lei, é lei até os 18 anos é lei frequentar a escola. E aí a gente vê – sabe? –, um que eu vou relatar, porque eu vou fazer um dossiê de tudo que eu estou passando, que eu estou vendo nas escolas, e é positivo ver, mas não o que eu vejo, isso é negativo. Sabe o que veio de várias crianças? “Minha mãe não acordou. O celular não despertou. Minha mãe ficou dormindo.” Criança não mente. “Fiquei fazendo faxina com a minha mãe. Ela precisou que eu ficasse em casa, eu fiquei.” Isso criança de cinco, seis, sete, oito anos. Aí, claro, tem mais os marmanjões lá de 15, 14, que a gente escutou: “Ah, eu não estava a fim de vir.” É isso! É isso que a gente escuta na sala de aula. Então a família, principalmente, e eu dou alguns exemplos, vereador Lucas, o senhor que conhece muito bem as escolas, que onde tem o CPM, que foi falado aqui pelo vereador Zanchin, que é atuante... Principalmente, eu vou citar o nome de uma escola, que é a Padre Leonardo Murialdo, aí falta o quê? Falta o poder público. Porque onde tem uma diretora que eu respeito, vai atrás, corre, está sempre à disposição e cobra... Aí o que falta? Nós nos unirmos à questão de no mínimo uma equipe, pode ser pequena, mas de cada secretaria. Porque, se a prioridade é educação, nós temos que mostrar que é educação. Aí eu convoco as Secretarias de Trânsito, por exemplo, que eu faço um pedido há sete, oito, dez meses e não conseguem pintar; aí eu convoco a Secretaria de Obras, que tem uma boca de lobo na frente da escola, que infelizmente toda a escola inunda, o pátio, enfim, porque está entrando água dentro; aí eu convoco a Semma, que tem a questão de várias árvores que estão lá atrapalhando. Aí teve um poste, que eu vou dar um exemplo para vocês, que teve desde 2021 o pedido da troca e, até hoje, não foi resolvido. Então, vamos dar prioridade à educação, mas que todo mundo se uma. Mas eu vou cobrar também a família, porque eu não posso só vir cobrar o poder público, onde a família, a mãe não acorda de manhã para levar o filho à escola, e fica dormindo. Essa é a verdade. Então tem que ter uma união de vários fatores, porque o problema social, a situação social das famílias é muito grave. Teve uma criança que disse que ela não conseguia vir para a escola pela questão... (Esgotado o tempo regimental.) Só para concluir, senhor presidente. Que o carro da família era muito velho e aí dava problema, mas ele disse: “A gente é pobre, mas é feliz.” Foi essa a frase que eu ouvi. Então a situação social é muito grave, mas nós precisamos nos unir, todos. Não é só o vereador, não é só a família, não são só os professores, mas precisamos também, que se a prioridade é a educação, vamos formar então uma linha de frente que seja realmente destinada a cuidar das escolas. Obrigado, senhor presidente.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Presidente, eu só gostaria de lembrar a todos os colegas vereadores, à comunidade de Caxias que está nos acompanhando, que hoje, às 13h30, nós teremos a oitiva da secretária municipal da Saúde, a Daniele Meneguzzi, na CPI da Saúde. Todos os colegas membros estarão presentes. Também os colegas que não fazem parte estão convidados a participarem e a estarem conosco neste momento tão importante, que é a nossa CPI da Saúde. Falando em saúde, colegas, como é engraçado, nós tivemos uma reunião no mês de maio, se eu não me engano, foi em maio, dia 22, 23 de maio, com os prefeitos e secretários da Saúde da Amesne, ali no salão da prefeitura. Tu estava lá, não é? Lembra a minha fala? Que eu fiz uma fala. E aí veio o cara do Estado, presidente Dambrós, mas ele quis me humilhar lá no meio de todo mundo, e eu fiquei na minha. Ele estava virtual, porque ele não podia vir aqui, e ele disse que tudo que eu estava falando era mentira e não sei o que lá. Daí o presidente do Conselho Municipal da Saúde referendou minha fala. Pois bem, sabem quem é esse tramposo que fez aquela fala lá? É aquele que sabia de todas as irregularidades do Samu. Ele era o que sabia de todas as falas do Samu, foi o mesmo que sabia de todas as irregularidades do Samu, que o cara foi lá e denunciou o servidor, denunciou as irregularidades, e ele referendou todos. Nada como um dia após o outro. Eu estou bem tranquilo, reafirmo tudo aquilo que eu falei defendendo o SUS, defendendo que as pessoas sejam assistidas, com o seu imposto que pagam que tenham um SUS fortalecido e de qualidade. Ele está aí, passando vergonha e vexame na TV. Por isso que as pessoas morrem no nosso estado, ficam aguardando horas e horas, tem que fazer um relatório, tem que rezar a Bíblia para poder conseguir um atendimento do Samu. As pessoas têm que ficar... É um relatório tem que passar. Eles fazem 45, 60, 80 perguntas. Deu tempo de a pessoa morrer, ressuscitar e ainda o Samu não chegou.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Um aparte rápido, vereador Rafael.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Agora como... Nada como um dia após o outro. Eu estava me lembrando, presidente. Eu disse “mas eu conheço esse cara aí de algum lugar”, esse que está aparecendo na TV todos os dias. Fui buscar as gravações, era o cara que tinha dito que eu estava falando inverdades. Pois bem, eu reafirmo que eu estava falando a verdade, e ele é um tramposo, matando as pessoas, negando para as pessoas atendimento com o Samu. Seu aparte.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Rapidíssimo. É só para destacar também o trabalho da imprensa séria. A imprensa é que divulgou esse fato, esse fato veio à tona, é um escândalo, mas a imprensa tem esse papel de divulgar, de colocar, de investigar esses tramposos aí que estão no serviço público, que são muitos. Então só destacar o papel da imprensa também nesse episódio, vereador.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Obrigado. Parabéns ao Giovani Grizotti e toda a equipe da RBS investigação. Olha, a médica botava uma garrafa de água para o teclado ficar digitando sozinho, para dizer que tinha alguém. Não. E não ganhavam pouco, não é? E não ganhavam pouco! Então isso daí é brincar. Existem profissionais e profissionais, existem políticos e políticos, existem médicos e médicos, professores e professores. Não vamos generalizar. Mas aqui em Caxias, presidente, na CPI da Saúde, a primeira coisa que nós já identificamos, uma fraude de um milhão e duzentos mil reais pela empresa JC. Isso dito pelo diretor do InSaúde, um milhão e duzentos mil reais vão ter que devolver, porque fraudavam a entrada e saída de médicos, fraudavam o registro. Os médicos entravam em um horário, saíam e registravam outro. Isso não sou eu quem estou dizendo, é um apontamento que tem, 10.1 o apontamento. Então, não precisa a gente ir muito longe. Aqui em Caxias do Sul, a CPI da Saúde está debruçada, olhando atentamente os problemas da nossa saúde. E com certeza iremos produzir um relatório que irá apresentar bons frutos. Assim o prefeito, se quiser acompanhar o nosso relatório, melhorar a saúde. Desejo boas-vindas ao novo secretário Edson da Rosa, da Secretaria Municipal da Educação. Pena que é só um ano, porque provavelmente ele concorra ao mandato eletivo. Então nós queremos desejar boa sorte. Mas dizer que, mesmo sendo um cargo político, a gente conhece o trabalho do secretário Edson da Rosa e sabe que ele vai fazer um bom mandato. Mas também nós não podemos desprezar o trabalho da secretária Sandra, que por diversas vezes críticas fiz críticas a ela, da tribuna aqui. Mas, depois que ela entendeu a importância do Legislativo, nunca deixou de atender ao telefone deste vereador, sempre respondeu, sempre esteve aqui na Câmara de Vereadores respondendo às perguntas de todos os vereadores e vereadoras. Todo mês ela vinha aqui prestar as informações. Então obrigado, Sandra, pelo teu trabalho prestado à Secretaria Municipal da Educação.
Parla Vox Taquigrafia
Ir para o topo