VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Presidenta Denise, bom dia a todos que nos acompanham aqui no plenário. Eu solicito à Mesa que a gente faça um voto de pesar coletivo pelo falecimento do pai do nosso colega vereador Ricardo Daneluz.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Um aparte, vereador.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Um aparte, vereador.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Um aparte, vereador.
VEREADOR CLÓVIS XUXA (PTB): Um aparte, vereador.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Um aparte.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Seu Solimar Daneluz, um grande lutador, uma pessoa que esteve, nos últimos meses, lutando principalmente na questão da saúde com a família, um câncer que avançou por todo o corpo, tratamento que não conseguiu dar êxito e ele, então, veio ao falecimento ontem. Então nós precisamos, enquanto Câmara de Vereadores, fazer esse voto de pesar coletivo ao nosso colega Solimar, e principalmente aos tradicionalistas aqui de Caxias, que sabem da importância que o Solimar tem em Caxias do Sul. O Alceu Barbosa Velho, nosso prefeito, não está na cidade, mas também fez uma fala para a família Daneluz. Uma amizade que transcende a questão política. Então também deixará um legado nessa questão tradicionalista o Seu Solimar. Eu passo a palavra primeiro para o vereador Lucas.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Vereador Rafael, em nome da bancada do Partido dos Trabalhadores, queria aqui desejar os nossos sentimentos pelo passamento do Seu Solimar, pai do nosso colega Ricardo Daneluz. Ele sempre falava com carinho desse pai. Que tenha coragem, força e fé neste momento. Estamos em um espaço de divergências, estamos em um espaço de ideias, mas nós precisamos nos humanizar e nos solidarizar. Então transmita, em nome, o senhor na liderança da bancada do PDT, transmita o nosso fraterno abraço. Obrigado, vereador.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Obrigado. Vereador.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Rafael. Eu gostaria aqui, com certeza, da bancada do PTB, um grande amigo. Ontem a gente esteve lá junto, nós vereadores, alguns vereadores da Casa, estivemos lá para levar o nosso abraço ao amigo Daneluz. E o Solimar participava sempre dos nossos eventos, das nossas jantas que a gente fazia, era uma pessoa que gostava muito de política e era um dos maiores incentivadores e sempre foi um incentivador da carreira do nosso amigo Daneluz na política. Daneluz até por diversas vezes dizia que, por ele, talvez ele cuidaria dos negócios, enfim. Mas o pai sempre incentivando ele a estar no meio político,e o nosso amigo Daneluz fazendo um ótimo e um grande trabalho para Caxias do Sul. Então nossos sinceros sentimentos aqui da bancada do PTB e deste amigo pessoal, do meu amigo Daneluz. Inclusive tem uma foto do Solimar na parede do meu gabinete, porque ele era uma pessoa do bem. Muito obrigado.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Obrigado. Seu aparte, Fantinel.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Obrigado. Eu também quero me consternar, a bancada do Patriota. Dizer que a gente sente muito, eu em particular sinto muito, porque o Seu Solimar, apesar de tudo, era um grande amigo. Todas as vezes que eu fui lá sempre me tratou com o maior carinho, uma pessoa fantástica, maravilhosa, que me passou muitos ensinamentos. É um sentimento mútuo, eu acho, dentro desta Casa hoje, a tristeza de saber que o nosso querido colega veio a perder o pai. Então eu deixo aqui os meus mais profundos sentimentos e à disposição de tudo o que ele precisar. Obrigado.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Vereador Rafael, eu, em nome da bancada do PSDB, expresso os sentimentos com certeza da vereadora Marisol Santos, da Tatiane Frizzo, de solidariedade ao nosso colega e amigo Daneluz. A gente sabe do trabalho que o nosso saudoso Solimar prestou, desempenhou, especialmente no tradicionalismo, um líder na comunidade de Ana Rech. Um pai exemplar, um homem que serviu de exemplo para todos nós e nos deixa neste momento, jovem, com 64 anos. Com certeza, a gente, neste momento, se coloca na situação difícil que passa o nosso colega e família, e nós queremos deixar o nosso abraço, o nosso carinho. Que ele tenha muita força neste momento de dor. Era isso. Muito obrigado.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador Felipe.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Vereador Rafael, quero, em nome da bancada do MDB, eu e a vereadora Gladis, deixar os nossos mais sinceros sentimentos ao vereador Daneluz e a toda sua família, porque o Solimar prestou um grande trabalho para Caxias do Sul. Quem tinha um pouco de contato que fosse com ele, sabe a importância que ele tinha com relação ao interior da cidade, no meio tradicionalista e tudo aquilo que ele representa para a cidade. Então, neste momento de muita dor, de profundo sentimento, profundo pesar, a gente deixa aqui os nossos sinceros sentimentos – não é, vereadora Gladis? – por tudo aquilo que o Solimar representa e continuará representando para a cidade de Caxias do Sul. E um grande abraço de muita força ao vereador Daneluz, à bancada do PDT e a todos os seus familiares. Obrigado, vereador Rafael.
VEREADOR CLOVIS XUXA (PTB): Um aparte.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Nobre colega, o tradicionalismo perdeu uma grande liderança. O Solimar Daneluz, um amigão pessoal também, que por muitas e muitas vezes contratou Os Galponeiros. Nós estivemos lá naquelas festas campeiras, que eram exemplo para a cidade. Então os nossos sentimentos. A nossa bancada deseja muita força para toda a família. Que Deus conforte os corações.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Permite um aparte, vereador?
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): O Solimar contribuiu muito para a nossa cidade. Era isso. Obrigado.
VEREADOR CLOVIS XUXA (PTB): Vereador Rafael, em meu nome, em nome de minha família, também me junto aos demais colegas para fazer esse voto de pesar a um grande amigo meu, Solimar, que muito me ajudou na minha vida, muito me deu trabalho. Eu trabalhava em rodeio; ele, sempre quando tinha suas festas, seus rodeios, suas festas campeiras, me chamava para fazer aquelas touradas, onde eu tenho uma recordação que, quando nós estávamos trabalhando dentro das mangueiras, a gente olhava, ele estava sempre nas arquibancadas ou próximo ao brete sempre sorrindo, dando risada da maneira que a gente estava agindo dentro das mangueiras. E lembro também que ele sempre apoiou aquelas pessoas mais fracas que tinha no rodeio, que nem o nosso Papai Noel aqui de Caxias do Sul que vendia aquela rapadurinha, e ele sempre ia lá, convidava o Papai Noel, colocava o Papai Noel a vender a rapadurinha num lugar bem bom que ele pudesse vender. Ele estava sempre monitorando aquelas pessoas que iam trabalhar com ele. Eu me junto a vocês nesse voto de pesar com grande sentimento junto com vocês aí. Obrigado.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Obrigado, vereador Xuxa. Vereador Fiuza.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Obrigado, vereador Rafael. Primeiramente, nós queremos desejar as nossas condolências, a bancada do Republicanos ao PDT, mas em especial ao nosso amigo e parceiro vereador Ricardo Daneluz. Que somente o tempo é que vai fazer com que ele e toda a família possam então superar essa dor da perda do seu pai. Meu amigo, que Deus te fortaleça e fortaleça também toda a tua família. Obrigado.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Vereador Rafael, eu quero me somar a este voto de pesar do Solimar, porque eu conheci o Solimar mais no tempo da administração Alceu, quando a gente conhecia mais o Ricardo, porque ele estava presente praticamente junto com o filho. Esse grande apoiador. Então a gente sabe quem foi o Solimar pelo tradicionalismo, pelo que fez, pelo que estava fazendo até bem pouco tempo, depois que veio esse... A saúde dele começou a atrasar, essa dificuldade que ele teve. Mesmo nesta última eleição, o Ricardo dizia que não sabia se concorria, e ele incentivador, além de um pai , um amigo. Deixou, além do Ricardo, os netos, as netas, as filhas, a esposa. Então a gente conhece o Solimar. O seu Valter – não é, seu Valter? – esteve lá. Os familiares estavam lá ontem também, nosso ex-vereador da Casa. Os familiares também, o pessoal de Ana Rech sentiu ontem. Quem estava mais próximo estava sentindo já há bastante tempo, mais algum tempo sobre essa questão do Solimar. Então eu sei que foi uma grande perda. Como disse o vereador Dambrós, a questão do tradicionalismo sempre estava junto. Quando a Festa da Uva estava com problemas, não tinha lugar para fazer o rodeio, para fazer alguma festividade grande, estava à disposição a terra dele.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Um aparte, vereador.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Então, vereador Rafael, eu quero me somar a esse voto, da bancada do PCdoB.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Obrigado. Vereador Bortola.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Vereador Rafael, nós, da bancada do Progressista, gostaria de nos somar a esse voto de pesar. É uma lástima. Nós gostaríamos de desejar nossos mais sinceros sentimentos à família e principalmente ao nosso colega, vereador Ricardo Daneluz, nosso amigo, parceiro e irmão para todas as horas. Obrigado, vereador. (Esgotado o tempo regimental.).
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Vereador Rafael, a gente fica chateado, triste, com essas circunstâncias que acontecem, mas, infelizmente, faz parte da nossa vida. Também meus sentimentos ao vereador, nosso colega Ricardo Daneluz, e aos demais familiares.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Obrigado. Obrigado, presidenta, aos colegas vereadores e vereadoras que se manifestaram. E ele deixou um legado, não é? Não somente à família, ao vereador Daneluz aqui, que contribui com a nossa cidade de Caxias do Sul, com o debate político, mas também como uma pessoa humana. O depoimento do vereador Xuxa traduz, realmente, o que foi o Solimar, se preocupando com aquelas pessoas mais simples do dia a dia. E ajudou na construção do tradicionalismo, ajudou aqui na nossa cidade de Caxias do Sul. Era isso, presidenta. Muito obrigado.
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VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): Bom dia, presidente. Bom dia, colegas vereadoras, colegas vereadores, pessoal que nos acompanha pela TV Câmara, pelas redes sociais. Venho a esta tribuna hoje para falar especialmente da região do Desvio Rizzo, espaços públicos. Mas quero começar falando desta grande obra que nós teremos e que esperamos há muito tempo lá na região, que é a revitalização da entrada principal do Desvio Rizzo, que já foi trazida a esta Casa pela minha colega vereadora Gladis Frizzo. E mostrar, peço que mostrem em casa, que tem alguns comerciantes nos procurando, me procurando, inclusive, já trouxe algumas pessoas aqui no Urbanismo. E as dúvidas são quanto a algumas casas, alguns comércios, se serão desapropriados, quais terão parte de desapropriação. Então a primeira parte a ser desapropriada nessa primeira fase do projeto é tudo que tem marcado em verde-limão, são 27 residências que terão que ser tiradas de forma completa. Se repararem lá naquele cantinho, começa lá na Cristiano Ramos de Oliveira, na rua paralela ali, temos duas ou três demarcações, aí pega aquela área verde, que é uma área pública e vem até o outro lado da faixa, onde terá uma rua que sairá na lagoa. Então esta é uma dúvida, que a gente deixa o nosso gabinete à disposição. Já tiveram algumas pessoas nos procurando e, como é uma obra pública, tem que ser transparente para que as pessoas consigam buscar algum auxílio ou o que for preciso. Seguindo isso, parabenizo o prefeito Adiló por essa obra, que é uma obra tão esperada, mas a gente precisa avançar. A gente tem uma demanda lá no Desvio Rizzo. Pode colocar, Beth, eu vou colocar um vídeo que eu fiz, que é da avenida dos Girassóis. Para quem não é daquela região do Desvio Rizzo, aquela Avenida dos Girassóis é de estrada de chão, é uma demanda muito antiga. Outros vereadores lá da nossa região já trouxeram aqui para esta Casa, que é uma via que foi doada não oficialmente pela JBS, que a gente está esperando a documentação para, realmente, ser oficializada, para o Município poder intervir. Passa o vídeo ali, faz o favor, para o pessoal de casa. Pode colocar o som do vídeo, se quiser. (Apresentação de vídeo)
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): Um aparte, se puder, vereador Wagner.
VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): É isso aí. Então esse é um trecho que há muito tempo a gente vem pedindo para o governo e, agora, para o prefeito. Também ele esteve na região. Aquela via ali, quando chove, vira um barral. As pessoas estão indo a pé, passa carro, passa o transporte público ali. Quando tem muito tempo sem chover, vira uma poeira. Eu já tenho conversado com a Gladis, com a assessoria dela. Esta semana não, amanhã já é sexta-feira, acho que não dará tempo. Mas, para a semana que vem, a gente vai estar marcando uma agenda com a Grégora para realmente tratar, porque senão, logo ali na frente, nós seremos cobrados lá na região de novo por essa obra. Gladis, seu aparte.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): Vereador, primeiro parabenizá-lo, porque realmente são alguns problemas que nós temos ali crônicos. Se eu não me engano, é de 1986 ou 1989, que essa rua já existia. Para que as pessoas entendam: ela é uma rua dentro de uma área da empresa JBS. Nós tratamos um ano com o jurídico da empresa, lá em Jundiaí. Já falei isso, mas repito, para colaborar com o senhor. Quando nós conseguimos que fosse doada essa rua, o prefeito Daniel Guerra não aceitou. Não aceitou porque, provavelmente, ele iria ter que pavimentar, não é? Mas quem dá manutenção é a subprefeitura lá do Desvio Rizzo. Então é uma rua já consolidada, é linha de ônibus. Não tem como a JBS fechar essa rua. Ela faz a ligação, como o senhor falou, do Rizzo ao São Francisco. Quanto ao primeiro tema que o senhor colocou, da nova avenida do Desvio Rizzo, é bem isso.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Declaração de Líder do Progressista.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): Nós precisamos da colaboração – não é, vereador Wagner? – das pessoas que, por um motivo ou outro, acabaram invadindo uma área que não era de sua propriedade e usufruíram até hoje. Então a gente pede a compreensão e que agora seja devolvida à Prefeitura, para que a gente possa fazer as melhorias para um todo lá. Então é isso mesmo. Muito obrigada.
VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): Muito obrigado pela contribuição, vereadora. Vereadora nata da região do Desvio Rizzo. Sigo meu espaço com a região do Desvio Rizzo. Não quero, como crítica aqui, falar do governo. A gente sabe que tem essa obra muito importante, que será uma obra, essa da revitalização, que vai mudar a cara do Desvio Rizzo. Mas agora, chegando o verão, eu, principalmente, tenho recebido demandas lá dos espaços públicos da nossa região. Então aqui nós temos essa pracinha pública, que é no Vista Alegre, do lado do Parque das Rosas, para quem não conhece aquela região. Então a gente tem o parquinho ali.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Peço um aparte, vereador.
VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): A gente vê o mato bem acima do normal. A gente sabe que a Codeca abriu edital para contratar novos profissionais. A gente sabe que a cidade é muito grande, mas, agora, chegando o verão, essa é a cara da nossa cidade. A gente precisa tentar fazer um mutirão. Essa aqui é a do Vista Alegre. Peço para a minha assessoria passar mais...
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Um aparte, vereador Petrini.
VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): Essa aqui, eu estive ali também, é ali para baixo do Parque da Lagoa. É uma pracinha onde é uma opção para diversos moradores. Então eles me chamaram algumas vezes. Pedi para as nossas secretarias, se puderem dar uma olhada. Mandei uma mensagem para o subprefeito também, para a gente tentar olhar com carinho esses espaços. Pode passar a outra também. Esse aqui é um parquinho, uma área de lazer lá no São Lucas, para trás da Vila Romana também, para quem não conhece lá na nossa região do Desvio Rizzo. Essa eu peço uma atenção para a Secretaria de Esporte e Lazer, para dar uma atenção a esse parque que também eu já pedi há algum tempo. Quem me pediu aparte? Vereador Fantinel.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Obrigado, vereador Petrini. Olha, o que o senhor está apresentando aí é a grande realidade não só do Desvio Rizzo, é a grande realidade da nossa cidade, e demonstra a necessidade urgente desta Casa aqui aprovar o projeto das concessões que eu trouxe. Por quê? Não digo que todos esses aí, mas uma grande parte desses aí já poderia estar sendo revitalizados e resolvidos. Então, se a gente vê a situação como ela está, sabemos como ela está e sabemos que a coisa não anda, o projeto das concessões é a solução para todo esse tipo de problema aí. Obrigado, vereador.
VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): Obrigado, vereador Fantinel. Inclusive para a lagoa do Desvio Rizzo, Fantinel, chegando o verão novamente e a gente pode ter uma baita área de lazer lá. Vereador Valim, seu aparte.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Vereador Petrini, parabéns pelo tema que o senhor aborda nesta sessão. E de fato, é calamitoso. E também eu deixo aqui a questão de promessas, porque eu andei falando com a Grégora e ela me relatou que a região norte, região leste, que seria a que abrange a parte do Serrano, que de fato ia ter o Programa Luz, Cor e Flor, que de fato ia ser feito um mutirão nas ruas, na parte das escolas. Por exemplo, tem a Escola Vovó Filomena lá que o mato está tomando conta. E agora, final de ano, inclusive poucos dias atrás, já estavam me pedindo tinta, sobra de tinta, material, enfim, diversos itens para fazer pintura. Chegaram até me marcar nas publicações agora esses dias, e mais dois vereadores que são aqui desta Casa. Eu até disse: Falem pessoalmente para os mesmos. Eu não sou pombo correio. Mas olhem minhas redes sociais lá que tem. Então assim, sou cobrado. As pessoas estão lá, as lideranças, fazendo capina. Porque não adianta ir lá e só roçar, tem que fazer a manutenção dos bancos todos quebrados. Por mais se é a sociedade... Então, coloque guarda municipal, coloque fiscalização. Não adianta fazer um parquinho e deixar lá, não ter uma iluminação pública, não ter um poste, vira ponto de drogadição, prostituição durante a noite. Então assim, onde não tem nem espaço para as pessoas fazerem uma caminhada. As pistas de caminhadas são telas destruídas. Então assim, de fato, algumas atitudes têm que ser tomadas imediatamente. Então concordo com a fala do vereador Fantinel. Se o município não tem condições de manter, então tem que achar formas, que tenha alguma entidade que possa usufruir do espaço, privatizar, enfim. Alguma coisa tem que ser feita; do jeito que está só estamos regredindo ao invés de progredir.
VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): Muito obrigado, vereador Valim. O nosso gabinete também fica à disposição para contribuir no que puder. E fica essa cobrança, então, essa sugestão para que o Executivo dê uma atenção para os espaços públicos, principalmente lá da região do Desvio Rizzo. Muito obrigado, presidente.
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VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Senhora presidente, caros colegas vereadores, e todos aqueles que nos acompanham pelas redes sociais e TV Câmara. Eu vou ocupar o Grande Expediente para falar sobre as eleições do primeiro e segundo turno. Primeiramente, cumprimentar todos aqueles que, como eu, participamos do pleito para deputado estadual e federal aqui em Caxias do Sul. Nós ouvíamos nas ruas e a população, de um modo geral, a comunidade de um modo geral, reclamava e pedia que os caxienses, que a região votasse em candidatos da região para que nós tivéssemos representantes em Brasília. Nós, nesta legislação que se encerra, nós só tínhamos o suplente, o Caleffi, de Bento Gonçalves. Caxias do Sul, em nível federal, nós não tínhamos representantes. Felizmente elegemos a primeira mulher caxiense que nos representará na Câmara dos Deputados, a nossa colega Denise. Elegemos, a população elegeu o deputado federal Marcon, que sem dúvida alguma foi um fenômeno eleitoral. Não dito por mim, mas dito por todos. E, lá em Brasília, irão nos representar e com certeza irão olhar para a nossa região com um olhar mais importante e vendo as necessidades da nossa região. Um é de esquerda, outra é de direita; um vai ter um discurso, com certeza, outro vai ter outro. Mas nós, independente do que eles disserem, nós iremos buscar recursos, iremos, junto a eles, pleitear valores, emendas para que Caxias seja atendida na saúde, na infraestrutura, no trânsito, no transporte, enfim, em todas as necessidades. Então tenham certeza de que nós nos sentimos felizes com a eleição de vocês. Iremos cobrar, sim, um trabalho dedicado à nossa região. Quanto ao Estado, tivemos uma disputa muito grande entre Onyx Lorenzoni e o nosso governador Eduardo Leite e, felizmente, eu tenho que dizer isso, pelo trabalho que o nosso governador fez neste período que ele foi governador, agora licenciado, mas foi governador do Estado nesses últimos três anos, quatro anos, ele fez um trabalho que merecia, no meu ponto de vista, a recondução ao governo do Estado. É o primeiro governador reeleito. Isso demonstra claramente que a sociedade, que a população reconheceu o trabalho que ele fez recuperando o nosso Estado. E, como eu disse muitas e muitas vezes aqui, o Rio Grande do Sul mudou de patamar. Isso se deve muito à inteligência, à competência, ao espírito político e à capacidade administrativa do governador Eduardo Leite. E, em nível federal, a disputa entre direita e esquerda foi realmente acirrada. Tivemos uma eleição disputadíssima entre a direita extrema e a esquerda. E deu para se observar... Antes disso, eu gostaria de registrar que eu não esperava que o ex-presidente Lula disputasse essa eleição, por tudo o que aconteceu no período em que ele foi presidente, pela quadrilha organizada de corrupção que ele montou no país, mas ele voltou. Ele é um ex-presidiário, não tem como negar isso, é uma realidade. O mandato dele, todos os ministros que o apoiaram e que estiveram no seu mandato foram presos. E eu, particularmente, como cidadão e como vereador, eu não esperava que ele voltasse a disputar uma eleição. Mas, em função das trapalhadas que aconteceram, ele voltou a ser candidato. Mas o recado... No meu ponto de vista, a eleição foi democrática, uma eleição limpa, transparente, e ele é o presidente eleito. O Tribunal Superior Eleitoral definiu isso, e ele, no meu ponto de vista, é reconhecido presidente. Mas o recado foi dado, ele vai ter que mudar a sua forma de governar. O Congresso é um Congresso de direita. A população vai vigiar, vai acompanhar o seu trabalho. Não pense, presidente Lula, hoje posso dizer, futuro presidente Lula, que ele vai navegar em mar manso. Ele vai ter que andar na linha, ele vai ter que fazer aquilo que o povo quer, porque a sociedade está atenta. Nós podemos observar, ontem, pelas manifestações que existiram em todo o país, especialmente no sul do Brasil, que a sociedade está dividida e que a população está atenta. E eu sempre digo que é um ponto positivo. Quando as manifestações forem como foram ontem, elas são bem-vindas. O povo manifesta a sua opinião, o povo está presente defendendo seus interesses e fazendo com que os políticos, nós vereadores, prefeitos, deputados, governadores e presidente da República, a gente fique atentos às manifestações da sociedade. Então, o que eu reconheço: que a eleição, no meu ponto de vista, transcorreu de uma forma transparente, segura. O presidente Bolsonaro demorou para aceitar a decisão. Com certeza, ele fez uma varredura dentro dos conceitos dele, suspeitando que as urnas tivessem ou apresentassem fralde. Mas, pelo o que consta, ele se conscientizou de que a eleição foi democrática, que o resultado foi o que a população quis; embora, como disse, com uma margem de 0,9%, uma margem muito pequena. Mas ele aceitou a derrota e aceitou que o futuro presidente será Luiz Inácio Lula da Silva. Então esse é o meu registro. Dizer que é importante termos representantes da Serra. Foi importante a condução do Eduardo Leite, o primeiro governador reeleito pelo trabalho que fez. Em Brasília não era aquilo que eu queria e não é aquilo que, tenho certeza, a sociedade, de um modo em geral, gostaria, mas o pleito deu ao ex-presidente Lula a vitória e, nós, como cidadãos, temos que respeitar. O meu desejo como vereador e como cidadão é que, repito, os nossos representantes da Serra, a vereadora Denise, o vereador Marcon, o governador do Estado Eduardo Leite e o futuro presidente Lula façam um trabalho em prol das pessoas, em prol da sociedade e representando, sim, os nossos interesses, que é um mandato com honestidade, com transparência, olhando para a população e tentando retribuir um pouco daquilo que a sociedade paga de impostos e merece, sim, um retorno das atribuições para que a vida do cidadão seja realmente uma vida melhor. Então era isso, senhora presidente. Meu muito obrigado.
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VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Senhora presidente e senhores vereadores. Eu vou tratar de um assunto aqui, vereadora Gladis, que nunca é bom de falar, mas eu acho que a gente consegue fazer uma análise daquilo que está se vivendo no país de um modo geral hoje em dia. Eu vou ler algumas frases. Eu faço questão inclusive de não citar os autores das frases, porque eu acho que eles não merecem mais visibilidade ainda. Nós vamos saber quem falou essas frases, e eu acho que isso é suficiente. Até anotei algumas aqui para a gente depois entrar no assunto. “Não tem lugar mais brega, mais retrógrado e mais ridículo que a Serra Gaúcha. Aquela comida horrorosa, caríssima, aquela arquitetura bavarosa, aquele espetáculo de Natal patético”. “Esse lugar desprezível” – falando de Santa Catarina. “Não tem povo mais ridículo que o paulista”. “O carioca é uma coisa nojenta”. Vamos em frente: “Parabéns, bando de passa-fome do nordeste. Agora não venham aqui para o sudoeste vender suas redes. Não, amores, continuem nas cidades de vocês. Não venham para cá, não, bando de miseráveis”. “Por quatro anos, não irei mais ao nordeste. Não terão meu dinheiro e nem investimentos”. “A única coisa boa do Maranhão é o Presídio de Pedrinhas. É só você não estuprar, não sequestrar, não praticar latrocínio que tu não vai para lá”. Bom, acho que deu para dar uma boa resumida para a gente perceber que os opostos, em algum momento, se atraem, não é? E o mais triste de tudo isso... E aqui nesta Casa acho que é praticamente unânime os vereadores, ou é unânime a falta de respeito e o preconceito com que algumas pessoas lidam e trabalham a sua vida. O que causou espanto esta semana, com a declaração de uma pessoa aqui no Rio Grande do Sul, causa espanto o tempo inteiro no nordeste também. Então não tem como diferenciar esse tipo de atitude, esse tipo de ação. Se nós falarmos de gente batalhadora, de gente sofrida, o quanto foi difícil construir a nossa região aqui, o quanto se sofreu com a imigração, o que passaram os imigrantes quando vieram. Povo honesto, povo batalhador, povo hospitaleiro. Nós podemos falar dos dois, do Brasil inteiro. Agora, não dá para minimizar e achar por uma corrente e desprezar todo um povo, toda uma população. Utilizar daqui a pouco da sua influência para destilar raiva contra alguém, contra uma população por um resultado eleitoral. Nós somos um todo.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): Quando puder um aparte, vereador.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Nós somos um contexto. Eu poderia dizer que a nossa região e o Nordeste recebem turistas do mundo inteiro. E por que esses turistas vão, indicam e retornam para esses locais? Porque tem acolhimento, porque tem destino, porque tem comida, porque tem história, porque tem cultura, porque tem litoral, porque tem serra. Aí eu me espanto, e é triste a gente perceber que muitas vezes as pessoas se utilizam de um momento para realmente colocar para fora aquilo que pensam. Isso é o mais grave, isso é o mais grave. Por isso que eu faço questão de não citar os nomes, e principalmente esse último agora do Rio Grande do Sul, que é algo mais recente, que tocou a muita gente daqui, porque tem gente que passa por isso o tempo inteiro. Então não tem diferença de preconceito para o Nordeste ou para a Serra Gaúcha. Esse tipo de declarações ofensivas, preconceituosas, elas têm que terminar de uma vez. Eu li as manifestações e quero cumprimentar aqui o prefeito de Garibaldi, o prefeito de Bento também que se posicionou, assim como os prefeitos do Nordeste, os governadores do Nordeste se posicionam. O errado é quem não se junta, quem não se une. Existe um conglomerado de nove estados no Nordeste que se reúnem praticamente todo mês para definir políticas públicas. Se o Nordeste busca recursos e recebe recursos é porque eles estão trabalhando de forma unificada, não separada como nós aqui. O que nós passamos em Caxias há um tempo, vereador Rafael? Nós nos separamos da nossa região. Caxias do Sul brigou com todas as cidades da Serra, e isso é culpa de quem? Não é culpa das outras cidades, é culpa de quem não se aproxima. Então isso é uma demonstração de que os dois lados estão errados. Não tem que ter preconceito nem com a Serra Gaúcha e nem com o Nordeste. Os dois são polos, os dois estão dentro do Brasil e precisam ser respeitados. Vereadora Gladis, seu aparte.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Um aparte, vereador Felipe.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): Vereador Felipe, parabéns por trazer aqui... Até eu recebi algumas mensagens de moradores lá da minha região muito tristes. Esse homem é fora, ele não pode ser normal. Desprezar a Serra Gaúcha? Coisa mais linda do mundo, a nossa gastronomia maravilhosa. Eu não sei o que ele come, eu não sei onde ele vive, porque não é possível uma pessoa, um gaúcho, falar do seu Rio Grande da maneira como esse ser falou. Eu, não meu entendimento, ele precisa urgentemente de um médico, ele não pode ser normal. E também quero parabenizar aqui os prefeitos que não deixaram quieto. E peço que o nosso prefeito também se manifeste e tome atitudes. Não se pode deixar uma pessoa desiquilibrada falar o que ela pensa, o que ela... Fora do contexto do Rio Grande do Sul. Eu me senti ofendida também pelas palavras desse senhor. Eu acho que a Câmara de Vereadores deveria fazer até um voto de repúdio para essas pessoas. Nós não podemos aceitar que uma terra de trabalhadores tenha que ouvir de uma pessoa louca o que a gente ouviu. E os vídeos estão por aí. Parabéns pela fala, vereador!
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Obrigado, vereadora Gladis. E é isso. A Serra Gaúcha é exemplo em muitas áreas, em muitas áreas. Se nós somos um dos principais polos turísticos do país e talvez do mundo, porque fala de Gramado, fala indiretamente de todo mundo aqui, assim como se fala do nordeste, não dá para aceitar, não dá para aceitar. Estamos em 2022, então que se respeite a forma de expressão de cada um, a forma de voto de cada um. Agora, o que não se pode respeitar é preconceito, é desumanidade, é jogar ainda mais um contra o outro. Desse jeito não colabora; pelo contrário, incentiva os extremos, incentiva a violência, dá poder à violência, e não pode ser assim, não pode ser assim. Se eu sou contra o preconceito contra o nordeste, também sou contra o preconceito contra a Serra Gaúcha. Não dá! Não dá! E fiz questão de não citar os autores das frases aqui, porque eu acho que eles não merecem mais visibilidade. Todo mundo sabe quem são. Então que a gente pense como nação, que a gente combata o preconceito de todas as formas e que a gente possa fortalecer cada vez mais as nossas cidades e as nossas regiões, porque quem vive nelas é quem passa e é quem sofre. Então, que a gente siga em frente com muita calma, com muita paciência e principalmente, senhora presidente, com muito respeito a todos os brasileiros, porque todos merecem e todos têm a liberdade de poder viajar e conhecer o país inteiro e se alimentar com essa cultura e com essa história que o Brasil tem. Muito obrigado, senhora presidente. Era isso.
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VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Senhora presidente, membros da Mesa, queridos colegas. Eu também, como o vereador Cadore, hoje, venho aqui fazer a minha fala relacionada, então, às eleições que passamos aí. Cada um coloca as suas posições, coloca seus pensamentos. Mas eu vim aqui, hoje, fazer uma fala...
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Declaração de Líder à bancada do PT, presidenta.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): ...a toda a população da direita, a todos os 58 milhões de votos que foram para o presidente Jair Bolsonaro e a todos os 180 mil votos de Caxias do Sul que foram para o presidente Jair Bolsonaro. Onde eu vi, ontem, nas manifestações, inclusive participei por algum tempo ali no quartel, aqui em Caxias, e vi o desespero de muita gente que talvez falte algum tipo de informação e, por isso, entram em pânico, se desesperam, imaginam o pior. Eu estou aqui para trazer um alento para o povo da direita, um alento, trazer aqui uma palavra, dizer: tranquilizem-se, porque não é bem como vocês pensam que as coisas irão acontecer. E, com grande alegria, eu trago aqui, inclusive no telão, mostro para os colegas e para as pessoas de casa, a todas as pessoas de direita que nós tivemos um candidato que se elegeu e que disse que defende a democracia. Bom, se ele defende a democracia, a direita não precisa se preocupar, a direita não terá problemas durante os quatro anos de mandato deste senhor. Por quê? Porque a direita possui, a partir de 1º de janeiro, 213 deputados onde que, ao invés, a esquerda possui 144 deputados dentro do Parlamento. O Centro possui 156 deputados, menos que a direita, pela primeira vez na história. No Senado, nós temos 30 senadores na direita, ao invés da esquerda, que tem 14. Então, gente, você que é de direita, que nos acompanhe, procure acompanhar o trabalho dos deputados e senadores. Porque, se eles se mantiverem íntegros... Talvez seja a primeira vez, mas vamos torcer que seja, não é? Se eles se mantiverem íntegros naquilo que eles acreditam e naquilo que eles defendem, nós não teremos problemas com esse governo de esquerda, porque qualquer coisa que esse eleito tentar implantar neste país que não seja aceito pela liberdade, pela família e pelo povo da direita, não vai passar, nem no Senado e nem no Congresso. Ele tem uma possibilidade, que se chama decreto. Não acredito que um presidente consiga governar por decretos durante quatro anos. Os decretos, todos nós sabemos, presidenciais, têm 120 dias de duração e, depois, vão a plenário. Como o plenário tem a maioria, o que acontece? Cai o decreto. Eu quero ver como esse homem vai conseguir governar por decretos, não tendo a maioria. Porque o presidente Jair Bolsonaro, durante os seus quatro anos, o Congresso e o Senado praticamente estavam divididos, senão mais para o lado oposto que para o lado dele.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Um aparte, vereador.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Agora, tudo se inverte. Tudo está do outro lado. Então a direita não precisa entrar em pânico, como eu vi senhoras de idade se desesperando ontem. Não se desesperem. Não se preocupem. Nós temos, dentro do Congresso Nacional, a maioria absoluta. Nós temos, dentro do Senado, a maioria absoluta. E o mais importante, o mais importante para nós, que são coisas que nós pedimos já há muito tempo. Lembrem-se de que o maior poder na democracia brasileira é o Senado. Por quê? Porque é o único que pode destituir os ministros do Supremo. Então a direita tem a maioria no Senado e no Congresso. Se os ministros do Supremo continuarem a brincar com a democracia, vão começar a cair um por vez. E isso é uma alegria para nós da direita e é uma esperança de que tudo aquilo que nós temíamos que fosse acontecer com o Brasil, com a vitória da esquerda, dificilmente ou quase impossível irá acontecer. Teremos um governante com as mãos amarradas que, a não ser que tente comprar os parlamentares, não vai conseguir fazer muita coisa. Isso é uma grande esperança para o povo da direita, que não nos deixa contentes, mas ao menos nos tranquiliza e nos deixa esperançosos de que as coisas pelo menos continuem andando como estão andando agora, salvo algumas pequenas modificações que não vão interferir na nossa vida como nós temíamos. Sejamos todos fiscais atentos, acompanhando de perto daqui para frente. Isso eu peço para todo o povo da direita: Acompanhem de perto daqui para frente, a partir de 1º de janeiro, o trabalho dos deputados que vocês elegeram, federais e senadores.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Um aparte, vereador.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Já lhe passo, se possível. Se eles continuarem íntegros, continuarem cumprindo a promessa que fizeram de campanha, seguindo os ideais que a gente defende, nós não teremos grossos problemas como nós temíamos. O gráfico deixa claro que nós temos essa segurança. Vamos depositar esse voto de confiança aos nossos deputados eleitos da direita. Digo mais: tem alguns aqui que foram colocados como centro e que eu já sei que se posicionam mais para a direita do que para a esquerda. Então, talvez, desses 213, nós podemos chegar a 256, que é o que o Arthur Lira fez um comentário nesta semana, e isso nos dá a maioria. Então, este momento aqui é um momento em que a gente tem uma ansiedade muito grande, uma preocupação muito grande. Devemos seguir unidos, manter contato, estarmos próximos em pensamentos e palavras, em grupos de trabalho. Por quê? Porque, se houver qualquer coisa que corte aquilo que nós defendemos... Não somos contra que criem novas leis que possam favorecer certas entidades, não somos contra isso. Nós seremos contra que seja mudado o sistema que hoje está funcionando. Para que todos possam encontrar uma forma de ser feliz no andamento deste país e daqui para frente, permanecemos unidos, juntos nos grupos, conversando e acompanhando os nossos parlamentares e senadores. No momento que houver qualquer coisa fora da linha, fechamos as ruas e mostramos a nossa força. Seu aparte, vereador.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador Fantinel, primeiro eu quero parabenizá-lo, porque o senhor é uma pessoa de ideologia, tem posicionamento, fiel escudeiro do presidente Bolsonaro, o senhor não muda de posição conforme o momento. Agora, eu fico até triste com a exclusão do presidente Bolsonaro por parte dos seus principais fieis escudeiros, que eram em outro momento, porque ele estava totalmente isolado naquele momento que ele deu o depoimento dele. Cadê todos os deputados que se elegeram na carona?
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): O interesse.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Cadê todos os senadores que levaram no panfletinho o nome dele? “Sou Bolsonaro. Sou não sei o que lá.”. Ele estava excluído. Então, vereador, o centro, que o senhor coloca ali, numa maior quantidade, eles já estão com o Lula. A grande maioria já está com o Lula. O senhor está se preocupando tanto, mas eles já estão com o Lula. Inclusive os próprios governadores que se elegeram, do Rio de Janeiro e de São Paulo, já disseram que estão alinhados ao governo Lula. Então, vereador, eles se utilizaram, como muitos que poderiam estar na manifestação de ontem e não estavam. Então, muitos parlamentares que se utilizaram do bolsonarismo e não estavam junto no momento que era para se lutar pela cor verde amarela que o senhor tanto batalha. Obrigado, vereador.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Obrigado. Só para concluir, senhora presidente, então eu encerro aqui a minha fala dizendo o seguinte, o candidato eleito sabe que, do outro lado, tem 58 milhões, e eu não acredito que ele queira criar qualquer tipo de atrito com esse povo, porque esse povo não brinca. Obrigado.
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VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Senhora presidente, senhoras e senhores vereadores. Eu vou dar uma reforçada, até já tinha pedido a Declaração de Líder quando o vereador Felipe falou, acabar reforçando sobre o mesmo assunto. E só discordo em um ponto, vereador Felipe, acho que a gente tem que dar mídia, sim, tem que mostrar. Porque até mesmo alguns vereadores depois comentaram aqui que não assistiram ao vídeo, não viram. E várias outras pessoas de repente não tenham visto o vídeo, o que ele falou da Serra Gaúcha e do resto do nosso país. Então, eu peço ao meu assessor Fernando que passe o vídeo, por favor. (Segue vídeo.) Bom, obrigado. Chega desse pseudo-historiador e escritor por hoje. Para quem não conhece... Não é? Desculpa, desculpa. Corrigindo, não é historiador, mas foi jornalista, pseudojornalista/escritor. Eduardo Bueno, conhecido como Peninha, um ser despreparado, um ser desinformado, um ser desrespeitoso, um ser ofensivo, senil, só pode estar sob efeito... nem digo mais de maconha; droga, pedra, esse infeliz. Não tem outra explicação. É um absurdo! É uma vergonha! O nosso povo da Serra Gaúcha, um povo batalhador, como o vereador Felipe falou, um povo generoso, honesto, um povo hospitaleiro. Aí vem um babaca desses falar uma coisa dessas do nosso povo? Mas que não bote mais os pés aqui, que não bote mais os pés aqui. Se é tão ruim, não venha. Não venha! É um absurdo! Um absurdo mesmo! Nós aqui da região, com uma gastronomia fantástica, roteiros turísticos mais belos do país, sendo referência nacional e internacionalmente. O nosso desenvolvimento econômico, principalmente aqui Caxias do Sul, que capitaneia o segundo maior polo metal mecânico do país, de um desenvolvimento astronômico. Uma região que, não digo que sustente o estado do Rio Grande do Sul, mas que, em grande parte, sustenta o Estado, alavanca o Estado. Então, assim, esse cidadão aí, sem o mínimo de profissionalismo, pega e faz um vídeo desses. Mas vá se enxergar! Uma vergonha! Vá tomar vergonha na cara! Pelo amor de Deus!
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Um aparte, vereador.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): A gente não vai tolerar, não devemos tolerar qualquer tipo de ofensa à nossa Serra Gaúcha e muito menos ao nosso povo que tanto trabalha. É um absurdo! É um absurdo! A gente tem que exigir respeito. E, vereador Felipe, não sei se sua assessoria já desenvolveu, mas nós temos uma minuta pronta de moção de repúdio. Então os vereadores que queiram assinar essa moção de repúdio contra as falas desse cidadão aí, sintam-se à vontade de procurar o nosso gabinete, que a minuta já está pronta. Se querem analisar a minuta também, a gente manda no grupo dos vereadores para que se analisem. Porque a gente não vai tolerar esse tipo de fala, preconceito e discriminação com o nosso povo da Serra Gaúcha. Seu aparte, vereadora Tati.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Vereador Bortola, olha, é lamentável, para dizer o mínimo...
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Um aparte, vereador.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Aparte, vereador.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): ...esse tipo de posicionamento de uma pessoa que deveria conhecer e parece que não conhece, porque descreve uma realidade que não nos pertence. Eu não tenho a menor dúvida de que a Serra Gaúcha é um local diferenciado, é um local único, que temos uma gastronomia farta, reconhecida. Então a gente fica, realmente, perplexo, no mínimo, com esse tipo de declaração que não corresponde, novamente, não corresponde à realidade do que é a Serra Gaúcha. Então, quero parabenizá-lo por trazer esse assunto. Não consegui fazer um aparte na fala do Felipe, mas extremamente importante a gente falar e repudiar...
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Um aparte, vereador Bortola.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): ...esse tipo de preconceito, esse tipo de fala agressiva que não agrega em nada. E, certamente, estarei também assinando essa sua moção, porque entendo que a pessoa que tem uma fala, que tem uma atitude como essa, não pode estar em sua plena consciência. A gente fica se perguntando se, realmente, a pessoa não estava até drogada, talvez. Porque isso não é a realidade da nossa Serra Gaúcha que, inclusive, traz milhares de turistas todos os anos, tem inúmeras belezas naturais. Então, só quem não conhece a Serra Gaúcha fala uma bobagem dessas.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Esse infeliz, vereadora, ele fala da Serra Gaúcha, ele fala do sudeste, ele fala do nordeste. Então que se mude de país. Que vá para o quinto dos infernos! Mas pelo amor de Deus! Que vergonha! Vereador Scalco.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Esse cidadão destila ódio, agredindo todo o povo da nossa Serra aqui. Eu até anotei algumas coisas sobre a Serra Gaúcha. Produzimos inovação, produtos de alta qualidade reconhecidos no mundo todo. Temos alta taxa de alfabetização, o que ajuda e muito para o nosso sucesso aqui. Temos o segundo maior polo metalmecânico do país. Maior região produtora de uva e vinho. Caxias é o segundo maior produtor de hortifrutigranjeiros do estado, o principal destino turístico do sul do país. Sediamos a Mercopar, que é a maior feira de tecnologia e inovação da América Latina, Movelsul, entre outras feiras. Nós temos muito orgulho e respeito pelo povo que trabalha aqui, produz e entrega muito resultado para desenvolver todo o nosso país. Esse cidadão, a meu ver, é um doente, mal informado e revoltado com ele mesmo. Só tem essa explicação. Ele precisa de tratamento psiquiátrico o quanto antes. Era isso. Obrigado.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Tem que internar.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Internar.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Tem que internar em uma clínica psiquiátrica. Até a gente oferece uma vaga aqui no Paulo Guedes, se ele quiser vir. Não tem problema nenhum. Vereador Bressan.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Bortola. Bom, falar desse babaca aí, não tem nem o que falar, não é?
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Não tem.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Mas esse tipo de gente, vereador Bortola, que vai para as redes sociais, que faz esse tipo de pronunciamento, não fique só... Ele é um jornalista, enfim, mas que não fique só nessa questão. Porque já pegamos vários aqui que também chamaram os caminhoneiros de vagabundos. Então, que não fique só na questão da Serra Gaúcha, porque ele falou mal da Serra Gaúcha, de Santa Catarina, enfim, do nordeste. Como o senhor disse, que vá para fora do país, que vá viver lá na Venezuela. Deve ser bom lá. Então assim, cuide com essas redes sociais, porque o que a gente fala eu acho que a gente tem que ter discernimento de ser responsável por sua fala. Então, se o caminhoneiro é chamado de vagabundo, eu também não admito. E nós temos muitos aí que fizeram esse tipo de coisa.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): É verdade.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): As pessoas que sempre seguraram este país e que transportam, para a nossa sobrevivência, principalmente os alimentos. Então, muito cuidado. E esse idiota aí, não vamos nem falar, não é? Obrigado.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Obrigado, vereador. Vereador Lucas pediu aparte.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Vereador Bortola, já tinha pedido aparte para o vereador Felipe e não sobrou tempo. De fato, generalização é sempre errada, é sempre burra. E se referir à Serra, a um território, ao Estado do Rio Grande do Sul, a outros estados, de forma preconceituosa e pejorativa, deve ser rechaçado. A pessoa a quem o senhor se referiu é um jornalista. Porque, em geral, se referem a ele como historiador. Mas ele não é historiador de formação; ele escreve sobre história, mas ele é um jornalista. Acho que a gente precisa refutar qualquer tipo de atitude que se refira a algum lugar, especialmente à nossa, que não é terra de gente brega. Breguice é querer exercer uma profissão sem ter a titulação para isso. (Esgotado o tempo regimental.) Obrigado, vereador Bortola.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Verdade, vereador Lucas. Então fica aqui o nosso repúdio. Quem se sentir à vontade e queira assinar conosco a moção de repúdio, nos procure.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Declaração de Líder, bancada do PTB.
VEREADOR MAURÍCIO MARCON (PODEMOS): Declaração de Líder do Podemos.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Seria isso, senhora presidente. Obrigado.
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VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Bom dia, presidenta, colegas vereadoras e colegas vereadores.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Permite-me um aparte, vereador?
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): De imediato.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Então, eu quero só fazer um comentário. Deixando bem claro, não vai ser sobre o assunto que o vereador Bortola e o vereador Felipe falaram, mesmo eu repudiando veementemente isso que aconteceu. Assinaremos, inclusive, a moção. Mas eu quero falar aqui que todos nós temos a nossa liberdade de expressão, a liberdade de expressar a nossa opinião; mas eu não acho correto e eu não acho racional a gente ter esperança – essa é a palavra – que as coisas deem errado. Eu tenho esperança que, em um país onde 33 milhões de pessoas passam fome, 33 milhões de pessoas consigam ter três refeições por dia. Eu tenho esperança de que a gente tenha o pleno emprego. Eu tenho esperança em um Brasil melhor e isso acontecer independente do governo. Eu passei quatro anos tendo esperança de que o meu país melhorasse, e não éramos nós que estávamos à frente do governo. Porque eu quero o melhor para o Brasil. E eu acho que patriota de verdade tem esperança de que o Brasil vá bem. Muito obrigada, vereador Lucas.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, vereadora Estela. Eu quero começar falando aqui de preocupações. Se tem alguém na vida que já participou de manifestações, sou eu, como muitos companheiros e companheiras da esquerda. Manifestar, no Estado Democrático de Direito, é algo constitucional.  Agora, moleque... E aqui o vereador Wagner Petrini não utiliza mais esse termo, não é? Então eu não estou me referindo a ele. Não vou dar ibope para a pessoa. Moleque que precisa andar armado para sair na rua com segurança, ir à manifestação e conclamar a população a demitir quem é de esquerda, dizer para o empresariado que peão de chão de fábrica que é de esquerda tem que ser demitido e que loja ou empresa de quem é de esquerda tem que ser boicotada, me cheira a nazismo, quando Gestapo perseguia loja dos judeus, dos semitas. É isso que acontece. Já anuncio que procuraremos o Ministério Público para que dê conta desse menino mimado, que para sair na rua tem que ter quadrada na cintura, porque não se garante no diálogo e no respeito ao Estado Democrático de Direito. E anuncio aos colegas e companheiros do PT, do PSOL, do PCdoB, do PCB, da esquerda, do campo democrático popular, do PSDB, do MDB, que votaram em Lula, que votaram no Leite, até porque se diz isso hoje, que o Leite é comunista, que procurem o Ministério Público Federal. Quem for demitido, procure o Ministério Federal e vá às redes do menino mimado, que faz coro com o nazismo mandando perseguir quem é de esquerda e ser demitido. Então, o primeiro recado é esse. Segundo, eu ouvi inúmeras vezes aqui, em manifestações democráticas, que se fosse a uma manifestação do sindicato, que se fosse a uma manifestação do PT e jogasse uma carteira de trabalho, corria, porque o povo é vagabundo e não gosta de trabalhar. Mas vem cá, tem uma decisão do STF que estabelece o restabelecimento do acesso às vias no Brasil e no Estado do Rio Grande do Sul. Eu quero dizer o seguinte, a minha mãe tem 83 anos e tem um exame para fazer na semana que vem. Ela está lá no sul de Santa Catarina, e tem várias barreiras. Eu vou buscar a minha mãe. Eu sou vereador, parlamentar, tenho adesivo do PT no meu carro, eu não vou poder passar? A minha mãe tem que vir aqui para Caxias consultar, não vai poder? No Estado Democrático de Direito só passa quem não tem adesivo? A polícia não manda? Ué, no Estado Democrático de Direito a Polícia Rodoviária Estadual, no caso da 101, a Polícia Rodoviária Federal, vai lá e dá flores? Quando eu, em várias manifestações, várias, democraticamente, respeitei a decisão da autoridade me chamando de vagabundo várias vezes. Não lembro o nome, inclusive, do policial rodoviário estadual, mas não se referiu a mim lendo notinha do Supremo com carinho, ordem e muito amor. O que tem que fazer agora é isso. As minhas colegas que façam esse apelo aos representantes da Polícia Rodoviária Estadual. As vias devem ser liberadas, há deliberação do Supremo Tribunal Federal. Temos pessoas perdendo consultas. Eu chorei ontem, a Band News apresentou, no estado de Santa Catarina, pai com criança que tinha que fazer quimioterapia tendo que abrir o carro para mostrar a criança careca. Isso é inadmissível e demonstra a falta de respeito ao Estado Democrático de Direito. E por fim, manifestações são livres, todas as manifestações podem acontecer. Vi em várias timelines aqui contra o Lula, a favor do Lula. Qualquer manifestação, dentro do que a Constituição estabelece, elas podem acontecer e devem. Aliás, no primeiro turno, para ser mais específico, eu estacionei meu carro ao lado da catedral e fui para a manifestação no turno da tarde, nós acabamos numa carreata, e havia vários bolsonaristas. O senhor não estava, vereador Fantinel, mas eu tenho certeza que, se eu lhe encontrasse lá, o senhor com a camisa do Bolsonaro, porque eu estava com o meu filho e com a minha esposa, o Miguel, de um ano e pouco, nós íamos nos cumprimentar com respeito e cordialidade. E eu passei na frente da manifestação com respeito, porque não ia provocar, e estava tudo certo. É da democracia as manifestações. Agora, o que é inadmissível numa manifestação, é ilegal, é fazer... Aliás, com essa mão, saudação... Essa é uma saudação, vereadora Tati, eu sou historiador, essa é uma saudação, primeiramente, dos integralistas. Estudem História. Eu não sou... Esse aí que falou antes é jornalista, não é historiador. Eu sou... Isso aqui era uma saudação dos integralistas juntamente com os nazistas. Os integralistas diziam Anauê, e os nazistas saudavam ao Führer. Aqui se fala tanto que a esquerda é ditadora. Mas ir para uma manifestação fazendo uma saudação ao nazismo? “Ah, mas estavam saudando a bandeira.” Mas eu vejo aqui vários patriotas, quando cantam o hino, ou se portando à bandeira ou fazendo a saudação cívica com a mão no peito. Em geral, é essa que eu conheço. Não sabia desse novo civismo. Ainda nós estamos no Estado Democrático de Direito, e as pessoas pedindo intervenção militar. Está valendo, dá para pedir, mas aí é uma contradição, porque, mais uma vez, eu ouço reiteradas vezes que a esquerda quer a ditadura. Pois bem, quem conduz a transição de governo é o nosso vice-presidente Alkmin. Nós estamos dialogando com todos, o governo já se manifestou. Nós não teremos o comunismo, não teremos banheiro unissex, não teremos fechamento de igreja. Isso é pataquada e sandice de quem não tem outra coisa para falar. Então me preocupa, me preocupa esse tipo de atitude no dia dos finados, em que as pessoas usam dos seus problemas. Eu espero que não seja mau-caratismo. Agora, aqui nós temos ilegalidade. Fazer apologia ao nazismo é ilegal, não cabe no Estado Democrático de Direito. Por fim, espero que as rodovias sejam... que o caminho seja reestabelecido na medida em que isso é ilegal. Ainda para usar meus 13 segundos que eu tenho, só uma notícia que eu acabei de receber agora num dos grupos que eu participo de uma associação de moradores, inclusive, é uma notícia do GZH: Partidos que apoiaram Simone Tebet vão negociar formação de federação. Simone, que muito nos honra, que nos apoiou. São esses os partidos: PSDB, Cidadania, MDB e Podemos. Vamos querer ampliar a base no Congresso Nacional, governando para o Brasil ser feliz de novo. Obrigado, presidenta.
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VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Bom dia, senhora presidente, senhoras e senhores vereadores. Meu tema não é sobre as manifestações, mas não pedi aparte, então vou falar um pouquinho. Depois, eu vou entrar no tema que eu decidi falar hoje. Ontem, participei sim, fui até a frente do quartel parabenizar as pessoas que estavam lá, parabenizar o meu amigo colega Fantinel, que estava lá; o Scalco; o Bortola. Acho que eram esses vereadores, enfim, que estavam presentes. Mas eu, como cidadão, tenho todo o direito de ir até uma manifestação, uma manifestação pacífica, uma manifestação ordeira, uma manifestação bonita de pessoas do bem, de pessoas que simplesmente estão querendo o melhor para o nosso país. E quando o vereador Lucas talvez fala, escutei o pronunciamento dele aqui, não vamos generalizar isso aí, não vamos generalizar. Manifestações nas vias públicas tem que ter, sim, o direito de ir e vir. Não sou favorável a fazer barreiras e não deixar as pessoas passarem, porque se manifesta quem quer. É assim que eu enxergo a democracia. Vamos nos manifestar quem está com a vontade de fazer o manifesto. O manifesto é bem-vindo, e eu participarei de todas as manifestações possíveis, que tiverem, desde que seja como foi feita ontem. Desde que seja daquele modelo, vereador Cadore. Com ordem, com as pessoas... Até por diversas vezes foi rezado lá o Pai nosso, foi cantado o hino. Isso é bonito. Isso tem que ter. Pessoas que querem o melhor para o país. E quando eu disse ali que muitos dos caminhoneiros foram chamados de vagabundos, isso eu repudio, mas também eu não concordo com o fechamento das estradas. Não concordo. Eu tenho o discernimento de que temos que ter o direito de ir e vir.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Peço um aparte, vereador.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Então, esse tipo de manifestação que obriga, vereador Xuxa, eu sou contrário. Tem que ser para quem quer, para quem quer ir lá passear, levar a sua bandeira, enfim. É a isso que eu me refiro. Seu aparte, depois eu vou entrar em outro tema, vereador Fantinel.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Obrigado, vereador Bressan. Eu queria dizer que muito me alegra a presença também do senhor e dos demais colegas ontem na manifestação. E queria dizer para o vereador Lucas que eu fui muito criticado, vereador Lucas, eu fui muito criticado. Sabe por quê? Porque eu não participei dos bloqueios das estradas. E sabe por que eu não participei dos bloqueios das estradas? Porque o meu presidente não pediu. Ele não pediu para nenhum de direita trancar as estradas. Ele disse: “Façam manifestações, mas deixem o direito de ir e vir”. E por esse motivo eu fui criticado. Então, em manifestações como a de sábado eu sempre estarei presente, porque não atrapalhou ninguém. Aliás, atrapalhou os milicos, mas precisava. Obrigado.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado. Com certeza, somos pessoas do bem que respeitamos. Não somos como o MST, que vai lá e incendeia. E aí a gente também... Tem manifestações de todos os lados. Olha o que eles fazem, esse tipo de gente, quando fazem manifestações em rodovias. Então, vamos cuidar, porque eles incendiam carro, até morte já aconteceu por diversas vezes nessas situações dessa tropa de vagabundos, sem-vergonha. Mas hoje eu gostaria de colocar aqui no painel para a Câmara toda e os vereadores poderem presenciar. Eu vou ler aqui as palavras da nossa presidente da Codeca, e eu acho de extrema importância. Porque, semana passada, eu trouxe aqui, nesta mesma tribuna, a questão daqueles contêineres que chegaram até a Paz e Bem, a recicladora, cheios de materiais errados, de madeira, de vidro. Enfim, tudo o que não presta estava lá dentro. Então, vou ler aqui o que a presidente da Codeca hoje... Está ali no telão. Nós vamos ter outdoors espalhados pela cidade para tentar conscientizar, vereador Camillis, as pessoas. Não podemos mais agir com o lixo como estão agindo. Então ela colocou:
 
Entre a nossa campanha, novamente, os painéis de LED da Infront espalhados pela cidade. Logo haverá quatro outdoors também. Tudo graças a uma parceria com o empresário Rafael, proprietário da Infront, que entendeu a importância da campanha para a cidade. Até hoje não investimos um centavo nas campanhas. Tudo fruto de parcerias. Julgamos importante lhe comunicar, caso alguém levante a questão de a Codeca estaria gastando dinheiro público com publicidade.
 
 Isso não é verdade. É uma parceria, não é?
 
E, a partir do dia 25, a campanha também vai circular nas sacolinhas do Supermercado Andreazza, também sem custo algum para a companhia.
 
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Um aparte, senhor vereador.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Então, parabéns à presidente Maria de Lourdes, está fazendo um ótimo e um grande trabalho, com todas as dificuldades que a Codeca vem. Esta Casa, desde o início desta legislatura, a gente debateu por diversas vezes a questão da Codeca, e hoje a gente tem que dizer que essas parcerias, que ela está à frente, com certeza irão dar resultado para a nossa cidade.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Um aparte, vereador.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Eu a parabenizo por me avisar. Isso são coisas que a gente busca muito. Nós queremos é a educação das pessoas. Nós temos que ter educação. Como dizia na semana passada, se o caminhão não passar na frente da minha casa, a gente tem que ter o bom senso e a educação de não colocar o lixo na rua; porque, se der um temporal, se der uma chuva, se um cachorro passar e infelizmente rasgar o saco, a sacola, enfim, vai cair dentro do bueiro, e o bueiro depois vai ter que ser desentupido, enfim. A água onde vai ser levada vai ter que ser tratada. E isso tudo é dinheiro público, dinheiro que nós mesmo pagamos nos nossos impostos. Então eu acho superimportante essas ações e ainda mais sendo gratuitas. Quem foi que pediu aparte? Vereador Cadore.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Bem breve, vereador Bressan. Eu gostaria aqui de registrar a admiração pelo trabalho da presidente da Codeca, Maria de Lourdes, ela dá um retorno sempre pronto. Qualquer dúvida que tenha, se dirige a ela e ela responde. Ela também me passou essas informações, e eu parabenizo pelos painéis e pelas sacolinhas, que é uma das formas de conscientizar a sociedade. E sem custo, como ela disse. Então, parabenizo-a e quero deixar esse registro aqui.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Cadore. Seu aparte, vereador Dambrós.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Nobre colega é um tema, é uma pauta única. Então precisamos voltar às pautas da nossa cidade, eu acho bem interessante. Os painéis de led com certeza vão orientar a nossa população. Nós precisamos muito mais ainda, muito mais ainda. Nós precisamos que as escolas tenham educação ambiental, precisamos de monitoramento. É muito triste saber que nós temos, neste ano, 87 equipamentos já queimados. Isso é... isso, para uma cidade como Caxias do Sul, é vergonhoso dizer que 87 contêineres foram queimados. Quer dizer, o nosso dinheiro está ali, quase 150 mil reais. Então conscientização, monitoramento com a Guarda Municipal, multar. Precisamos reduzir os lixões, precisamos conscientização das pessoas, separar o lixo. Então, eu também recebi a mensagem e saúdo todas as iniciativas que a nossa direção da Codeca tem tomado. Sabemos que tem locação de van, sabemos que tem locação de caminhão, sabemos que tem dificuldade, mas que estão buscando alternativas pelo menos, e que ela dá retorno sempre quando a gente precisa. Obrigado.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Seu aparte, vereador Uez.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Só para contribuir também, o Dambrós já pontou ali pelo menos a gente não está vendo ir para atrás, Bressan. Para atrás estamos vendo indo a questão do lixo na rua, porque os vândalos espalham. Isso a gente vê. O Dambrós já falou, foram 87 queimados. Hoje de manhã ouvi agora, confirmei agora com a Maria de Lourdes, 80 foram adquiridos, amarelos, para repor os queimados, e mais 50 dos verdes para trocar os piores. Então a gente está vendo uma luz no fim do túnel. De novo, não estamos mais indo para atrás e sim estamos encontrando alicerce firme, com vontade de fazer melhorar. Mas eu acredito muito, Bressan, já falei, vou falar de novo, com as câmeras a gente vai pegar muita gente, muita gente. E aí, quando começa a engaiolar alguns, aí pode melhorar. Porque é só isso. É o bolso ou a gaiola que pode resolver. Era isso.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Uez. Bom, eu vou defender sempre a questão da educação. Acho que a gente tem que ter principalmente educação, isso transforma as cidades, transforma os municípios, transforma também a qualidade de vida das pessoas. Então, tudo que vier a benefício, independente de quem pense que a Codeca tem que ser privatizada ou não, não é esse o quesito. Aqui a questão é a gente conscientizar as pessoas. Por meio da educação, eu tenho certeza absoluta que qualquer ação que a presidente da Codeca vier a fazer para mostrar de que forma nós temos que agir com o lixo da nossa cidade, ela será sempre bem-vinda e ela será sempre colocada aqui por mim e para a comunidade poder estar atenta. Então parabéns à presidente Maria de Lourdes, que fez um grande trabalho, está fazendo um grande trabalho. E a gente tem certeza absoluta que todas as ações são necessárias e de extrema importância. Muito obrigado, senhora presidente, senhoras e senhores vereadores.
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VEREADOR MAURÍCIO MARCON (PODEMOS): Senhora presidente, caros colegas, bom-dia, quem nos acompanha de casa. Bom, eu começo esse discurso para pedir que os colegas não me meçam com a régua deles, às vezes. Eu não sei quem normalmente... Quem ganha a prefeitura vira governo, independente de quem apoiou antes. Eu quero dizer que este vereador e futuro deputado federal será oposição ao governo do PT. Quando trazem notícias plantadas por alguns em mídias, não tenho culpa disso. Este deputado, futuro deputado, será oposição ao governo do PT. Então quem, normalmente, dependendo do governo, para ter dois, três cargos vira governo, independente se foi contra antes, bom, essa régua não diz respeito a mim. Ir ou não ir, vereador Fantinel, na manifestação, até onde eu sei, não quer dizer que eu sou oposição ao governo Bolsonaro ou se eu sou situação. Até porque eu gostaria de lembrar que Eduardo Bolsonaro e Nikolas Ferreira não foram às manifestações. Então eles também não são bolsonaristas? O filho do presidente não é mais, não defende mais o Bolsonaro. E eu expliquei muito seriamente, porque tem uma diferença, vereador Bressan, de nós sermos cidadãos normais e a gente ter um cargo. Ontem, a manifestação era a favor da intervenção militar. E nós precisamos entender por que as pessoas querem intervenção militar. E é fácil de entender, vereador Bortola: pelo descrédito que as instituições vivem hoje. Adianta pedir alguma coisa para o Supremo? Aparelhado pela esquerda, onde um dos ministros que eu tenho medo, hoje, de citar o nome, porque tem deputado federal tendo as redes retiradas, teve uma atuação completamente parcial na democracia. Ora, se nós somos democratas, nós devemos exigir que as condições sejam as mesmas. Se fala tanto de fake news, que um dos candidatos eleito mentiu descaradamente que o 13º seria retirado, sabendo que era mentira. O ministro fez vista grossa. Quando o candidato Bolsonaro trouxe um depoimento de um ex-ministro do Supremo dizendo que o agora eleito presidente não foi absolvido... Aliás, eu gostaria de lembrar, vereador Fiuza, que Lula foi condenado, para quem comemora a vitória de um ladrão, por 20 juízes em três instâncias. E que, por um capricho do Supremo, a gente sabe e imagina por quê, foi “descondenado”. Então, as pessoas que estavam lá ontem, a maioria nem sabe o que é intervenção militar, nem sabe o que é intervenção federal. A maioria está preocupada com o seu país. “Ah, mas nada vai acontecer. Tudo vai continuar igual.”. Eu tenho certeza que, quando Nicolás Maduro venceu na Venezuela o Capriles por 0,6%, a população deve ter pensado a mesma coisa: “Nada vai acontecer.” Então, se tem parlamentar eleito que fez campanha para o Bolsonaro e vai se vender para um ladrão, bom, daqui quatro anos, vereador Fantinel, as urnas vão cobrar, como cobraram agora. Ou vamos nos lembrar do caso da Joice, que usou três milhões do fundão, três milhões para tentar pagar o que ela tinha feito, e ela fez 13 mil votos. Aliás, um número, não é, para dizer para ela: Tu és uma fracassada. As pessoas, elas querem pessoas que as representem. Esta Câmara serve de exemplo. Eu não mudei um milímetro de quando eu entrei aqui.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Um aparte, quando possível.
VEREADOR MAURÍCIO MARCON (PODEMOS): Um milímetro. Eu me mantive não oposição ao governo Adiló, porque, no segundo turno, eu o apoiei, mas cobrando atitudes que eu achava certa. Nunca sentarei ao lado de alguém que roubou o Brasil. Nunca! É uma questão pessoal minha. Eu não compactuo com assaltante. É algo meu. Se eu tiver que perder o mandato, se eu tiver que perder a minha liberdade para defender o que eu acredito, eu acho que é a atitude que eu quero que os meus filhos tenham como exemplo, de não desistir, de não se dobrar. Não vou me vender por cargos, não vou me vender por emendas. Eu serei um parlamentar que defenderei os mais 140 mil votos, baseado no que eu acredito. Então, quando as pessoas criticam as manifestações que, aliás – vereador Fiuza, já lhe concedo aparte – mais de 30 mil pessoas participaram ontem, 30 mil pessoas. No Rio de Janeiro, vereador Bortola, dezenas de milhares estavam lá. Isso é um desespero das pessoas que não querem que seu país vire o que a gente está vendo. “Ah, mas a Argentina...” Quem foi a primeira visita que Lula recebeu? O presidente da Argentina, que ontem congelou preços por 120 dias. Uma medida, vereador Cadore, sabidamente ineficiente. Então a gente pode recriminar meia dúzia que se passa, que não sei o quê. Tudo bem. Mas, ontem, eu tinha parentes na manifestação preocupados com o futuro dos seus filhos. Então nós temos que entender o clamor das ruas. E o clamor das ruas disse: “Nós não aceitaremos retrocessos em nossa democracia.” Esse recado vale para o Supremo Tribunal Federal que, de forma vergonhosa, soltou alguém que foi condenado por 20 juízes. Aliás, eu pergunto: Se algum de nós tivesse sido condenado por 20 juízes em três instâncias, será que o Fachin e a turma dele lá teriam nos soltado? Claro que não! Então isso não é Estado Democrático de Direito; isso é intervenção política na justiça. Então as pessoas que estavam ontem precisam ser respeitadas. Quero dizer que eu sou contra a intervenção militar, que eu acho que romper a democracia não é um caminho. Mas que quem foi eleito com um discurso que mantenha o discurso lá. O vereador Fantinel trouxe essa mensagem muito clara. A direita é maioria no Congresso Nacional. Se for cumprido o que esses parlamentares disseram que iriam fazer, Lula não aprova nome de rua, porque ele não tem maioria simples, nem na Câmara e nem no Senado. De minha parte, reitero mais uma vez: honrarei o 140.634 votos que recebi, como sempre honrei os 5.618 que recebi aqui na Câmara. Eu serei oposição, mesmo que isso me custe, talvez, a liberdade nas redes sociais, me custe – que eu nem quero também – cargo em governo, ministério. Esse tipo de coisa a política não aceita mais. As pessoas, hoje, elas querem pessoas que as representem de verdade. Não quem chega ao poder e muda de discurso. Seu aparte, vereador Fiuza.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Obrigado, vereador Marcon. Na verdade, o que houve de positivo nessas manifestações foi que, em outro momento, existia esse tipo de manifestações não da forma que foi feita ontem. Com democracia. Mas com vandalismo e tantas outras coisas. Então, sempre quando houver esse tipo de situação é inevitável que o outro lado vai dizer sempre que não é democrático.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Peço um aparte.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Mas eu quero saber, vereador Marcon, o que vai ser dos institutos de pesquisa que, de certa forma, trabalharam muito mais? Ao invés de ter uma posição neutra, trabalharam para o outro lado. E as inserções que a coligação de PL, Republicanos e tantos outros não tiveram nas rádios e TVs? Como vai ficar? Qual vai ser o resultado de tudo isso? E a pergunta que fica: Será que isso auxiliou o governo? O presidente Bolsonaro? Ou a candidatura do Luiz Inácio Lula da Silva? Então não é questão de palavra, de derrota ou não derrota. Na verdade, a maior derrota foi a derrota de ter uma candidatura que se elegeu e que vai precisar trabalhar muito para convencer o outro lado das suas possíveis posições. E é isso que está declarado verdadeiramente, de uma forma democrática e respeitosa, que não vai ser mamão com açúcar. Essa é verdade. Obrigado, vereador Marcon.
VEREADOR MAURÍCIO MARCON (PODEMOS): Obrigado, vereador Fiuza. Seu aparte, vereador Fantinel.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Obrigado, vereador Marcon. A intenção, toda ela, das manifestações de ontem, era simplesmente... Para os organizadores, claro, não para a população que tinha os seus intuitos, mas para os organizadores era simplesmente dar um aviso: nós estamos aqui. Qualquer coisa que você fizer fora da linha, nós estaremos aqui novamente. Obrigado.
VEREADOR MAURÍCIO MARCON (PODEMOS): Exatamente, vereador Fantinel. Acho que, ontem, foi um sinal que, diferentemente de outros governos onde se roubava, onde se fazia de tudo com o dinheiro do povo, desta vez as pessoas estão ligadas. E o que aconteceu no passado não vai se repetir impune desta vez. Obrigado, presidente.
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VEREADOR CLOVIS XUXA (PTB): Obrigado, presidente. Presidente, demais colegas, comunidade que nos assiste. Vida que segue. Vamos para os bairros, vamos olhar as necessidades do povo, vamos trabalhar para o povo. Tem falta de médicos, tem problemas na educação, temos diversos problemas na cidade. Agora, vida que segue. Mas eu trago aqui um convite da feira de artesanato, já que estou nesse movimento e com muito orgulho, esse movimento das feiras de artesanato que dá liberdade ou dá a questão de trazer os nossos artesões para que possam comercializar os seus produtos. Quero convidar você para A Feira de Artesanato em Ana Rech, é neste domingo, das 9 horas às 18 horas, ali na rua coberta. Na rua coberta, ao lado do Murialdo, vai acontecer a feira de artesanato numa realização da Associação Paisagem do Tempo, com o apoio da Subprefeitura de Ana Rech e o apoio da Samar, ali em Ana Rech. Então convido a todos que participem da feira de artesanato neste final de semana. Vá a Ana Rech, será bem recebido. Será ali naquela rua coberta, ao lado do Murialdo, onde estamos ali para receber a todos. Dia 13 agora, será aqui no Parque dos Macaquinhos, onde também estará presente aqui, no Parque dos Macaquinhos. E depois, dia 27, iremos fazer a feira das feiras ali nos Pavilhões da Festa da Uva, onde vão reunir todos os feirantes, todos os nossos artesões de Caxias do Sul. Estaremos numa grande concentração lá nos Pavilhões da Festa da Uva. Então convido mais uma vez: Ana Rech, neste final de semana, feira de artesanato. Para nós darmos ênfase e trazer mais trabalho aos nossos artesões, convido a todos. Obrigado.
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VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Obrigado, senhora presidente. Eu queria fazer aqui uma fala bem curta, mas muito interessante, porque numa delas, a segunda que vou fazer, ela me entristece muito. Vereador Lucas, o que o senhor falou, a respeito daquele dia que o senhor passou na praça, que o senhor estava falando aí, no dia 29, que era um sábado que antecedia as eleições, na parte da manhã, tinha manifestação do pessoal do PT na praça. Mas eu não sabia. Eu passei com o meu carro na praça devagar, porque o pessoal vinha no meio da rua, normal, sempre. Quando eles viram que tinha os adesivos do Bolsonaro no meu carro eles deram com o cabo da bandeira no meu carro, que tem a marca, e me chamaram de pedófilo. Então, existem os extremos dos dois lados, e a gente tem que repudiar dos lados esses extremos aí. A segunda fala que me entristece muito e que tem a ver também com a sua fala, com o que diz a respeito à história, é isso aqui. Isso aqui, para quem conhece a história, não nova, mas a história antiga, era a saudação do maior imperador que o nosso planeta teve, Júlio César. O imperador daquele império que governou o mundo antigo. Essa era a saudação para o imperador, que os nazistas roubaram esse sinal. Então assim, a gente entristece. Por quê? Porque era uma saudação ao nosso imperador que construiu praticamente o mundo antigo e tudo aquilo que hoje nós conhecemos, foi construído por ele e pelo governo dele nos anos que eles governaram. Isso entristece muito porque hoje, por exemplo, se tu fizer isso aqui pensando nele você vai preso porque é nazista. A mesma coisa aconteceu com a suástica. De onde veio a suástica? Isso é importante explicar para o povo. A suástica era um símbolo budista. A suástica era um símbolo budista. Os nazistas roubaram. E aí aquele povo que segue Buda, toda aquela síntese bacana, porque eu acho bacana os budistas, é um caminho bacana que eles fazem, não podem mais usar o símbolo, que foram eles que criaram o símbolo. Por quê? Porque Hitler usou. Então muitas vezes a gente tem que dizer: Bah, mas por quê? Como assim? Aquele cara lá está usando? Mas ele está usando representando o nazismo ou o budismo? Então a gente não pode generalizar. Essa é uma parte que me entristece da história. Obrigado.
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VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, senhora presidente. Nós estávamos falando sobre ácido úrico, estou sofrendo novamente. Mas vamos lá, não é? Pessoal, eu expressei uma questão um pouquinho sobre as manifestações. Escutando os colegas, a gente tem que deixar claro aqui. Não é, vereador Fantinel? A gente sabe, ontem, vereador Lucas, que tinham muitas pessoas que pediam intervenção federal, intervenção militar, enfim. Mas como eu deixei claro ali, ontem, eu respeito todas as pessoas que estavam presentes nas manifestações, irei sempre às manifestações, mas a gente tem que entender, vereador Fantinel, que as pessoas estão lá às vezes... E muitas delas vêm pedir até para nós, que somos vereadores, até para os deputados, o que vamos fazer, o que... Enfim, e a gente sabe... E aqui eu vou dizer por minha pessoa, perdemos, sim, nas urnas, reconhecemos com certeza a derrota sem problema nenhum. Se houver ou se houvesse qualquer tipo de fraude, ou qualquer tipo de situação, enfim, nas urnas, eu quero dizer das urnas, se tivesse algum problema, com certeza eu iria contestar juntamente. Mas, até agora, eu não vi nada. Então eu respeito. Se tiver um fato, obviamente que tem que ser discutido e colocado. Mas, se não houver, a gente com certeza respeita isso. Eu só não respeito e não admito, vereador Uez, e isso me entristece, foi que não foi jogado dentro das quatro linhas durante a eleição. Somente isso. Infelizmente, digo e repito, isso é visão minha, isso é opinião minha, que o STF se vestiu, sim, de vermelho; se vestiu, sim, do lado da esquerda, agiu imparcial, agiu de forma incorreta, onde talvez – mas isso eu não tenho como saber – influenciou, sim, de alguma forma nas eleições. Que, nesse sentido, não foram limpas, não foram. Isso a gente tem dados, isso a gente tem números, isso a gente tem direito de respostas que nunca foram dadas para um lado e somente para o outro. As inserções que aconteceram, enfim, diversas situações que, durante o processo eleitoral, aconteceram e não foram limpas. Mas, claro, isso vocês podem dizer: “Ah, mas vai cobrar lá...” Com certeza, o povo está cobrando isso e vai cobrar essa situação. Porque, ontem, eu estava dentro das manifestações, e a gente discutia esse tipo de situação. E, como eu falei ali, sou completamente contra interromper rodovias. Para quem quer, se manifesta quem quer, aplaude quem quer, e desta forma que eu vou sempre agir. Vou te dizer, vereador Lucas, que acho que foi há três, quatro anos, agora não tenho bem, houve aquelas manifestações dos caminhoneiros que era do valor do diesel, que passou lá um valor exorbitante, enfim, e tudo mais. Eu participei de todas elas. Mas eu repudiei em todas elas a questão da violência. Em nenhum momento sequer eu admiti que tinha que parar um caminhão a força ou de outra forma. Eu dizia e conversava com os caminhoneiros: “Gente, se nós não pararmos agora, se nós não nos manifestarmos, vai ficar como está ou vai subir cada vez, e quem vai pagar o preço vamos ser nós.” Então a manifestação dessa forma é bem válida, ela é bem-vinda. Sabe? A manifestação para que possa mostrar: “Nós estamos aqui. Não queremos esse tipo de coisa acontecendo e repudiamos o aumento do diesel, repudiamos o valor do frete.” Tudo isso são manifestações válidas. Agora, ir lá surrar um caminhoneiro, atirar uma pedra, isso jamais. É um bem que a gente tem, que a gente construiu, que a gente comprou, que jamais pode ser riscado, pode ser... De qualquer forma, nós não podemos levar esse prejuízo. Então a gente sempre... Eu dessa forma vou agir. Nas manifestações, quero deixar claro que irei participar, nunca... E quero deixar claro que não pedi lá, ontem, intervenção militar e intervenção federal, jamais. Fui para acolher o povo que tanto pede para nós, representantes, às vezes somente uma opinião ou uma luz, que elas possam ser seguidas. Somente isso. Muito obrigado, senhora presidente.
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VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Muito rápido, presidente Tatiane, colegas da Mesa e colegas vereadores que ainda estão conosco, que são poucos, não é? Mas bons, neste fim de sessão. Eu só não consegui me manifestar. Também tinha solicitado aparte, não tive a possibilidade e acabei deixando para depois, em relação àquela posição, àquele vídeo de não um historiador, mas um jornalista que fala sobre a Serra. Me sinto muito representada pelas palavras do vereador Felipe Gremelmaier, porque é algo que a gente precisa pensar de uma maneira geral. Antes de criticar, também fazer a nossa mea culpa e ver se nós não estamos de alguma maneira tratando dessa forma também com as pessoas. Porque aqui, obviamente, por estarmos na Serra, a gente faz uma defesa muito mais contundente, porque nós conhecemos a nossa região e sabemos que não tem nenhum sentido aquilo que ele está falando. Mas a gente precisa pensar também de tudo que a gente tem ouvido, de outras formas, e defender todos por qualquer tipo de manifestação como aquela. Sem conhecer, sem entender o povo, qualquer que seja, fazer críticas daquela forma. E acho que isso é um reflexo do que a gente vive hoje muito claramente, que é essa linha muito tênue entre a manifestação de uma opinião, a liberdade de expressão, e esse tipo de abuso e absurdo, de desrespeito, de ser agressivo. A diferença entre opinar e xingar. Então acho que a gente precisa fazer, sim, concordo, já chamei também o vereador Bortola, acho que a gente pode fazer essa moção de repúdio. E acho que ela é assinada por todos, porque estão falando aí da nossa região. Mas também, por outro lado, me deixa tranquila... (Falha no microfone) Acho que é importante que os municípios da região se mobilizem, sim, para fazer inclusive votos – nesse caso, moção de repúdio acho que é até melhor – para que a gente possa se posicionar e mostrar o quanto a nossa região é não só turística, mas o quanto ela tem de positivo em todos os sentidos e o quanto atrai, sim, muita gente para cá, traz muita desenvolvimento e mexe com toda a nossa economia. Obrigada, presidente.
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