VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Bom dia, colegas. Bom dia a todos que nos acompanham, presidente. Eu só quero fazer aqui a leitura, é de um voto coletivo que nós, todos aqui da Casa, estamos encaminhando aos familiares da Maria de Lourdes Mallmann. Eu faço a leitura para talvez evitar, assim, até uma maior emoção neste momento. O que todos os vereadores dizem à família é que:
 
VOTO DE PESAR nº 180/2021
 
Aos Familiares de Maria de Lourdes Mallmann
 
É com muita tristeza e dor que encaminhamos esse voto de pesar à família de Maria de Lourdes Mallmann, de 63 anos, que nos deixou no último sábado, dia 26 de junho.
Lourdes, ou Ude, como era chamada pelos amigos, deixa o marido Carlos Alberto e as filhas Patrícia, Kamila e Bruna Mallmann. Deixa também muitos amigos conquistados ao longo da vida, muitos admiradores do seu jeito espontâneo e alegre. O sorriso, a força e a disposição em ajudar são citadas, por quem a conhecia, como as principais características de Lourdes.
A vida é mesmo um sopro. Em segundos, a imensa alegria de um momento pode transformar-se em tristeza. Foi assim no último sábado, quando a família vivia uma das maiores emoções da vida da filha e irmã, Bruna Mallmann, durante o evento de escolha da Rainha e Princesas da Festa da Uva. Mas Deus escolheu esse momento para levar Maria de Lourdes. Aos que conviveram com ela, cabe agradecer por todos os momentos compartilhados ao lado dessa pessoa tão especial. E a todos nós, que ficamos, cabe rezar e pedir a Deus que ajude a aliviar a tristeza e acalmar os corações da família e dos amigos.
Mais uma vez, reforçamos os nossos sentimentos e a certeza de que os ensinamentos e a alegria de Maria de Lourdes ficarão nos corações de todos os que tiveram a alegria de conviver com ela.
Caxias do Sul, 28 de Junho de 2021; 146º da Colonização e 131º da Emancipação Política.
 
MARISOL SANTOS (Autora) Vereadora - PSDB
ADRIANO BRESSAN (Autor) Vereador - PTB
ALEXANDRE PRESTES BORTOLUZ (Autor) Vereador - PP
CLOVIS DE OLIVEIRA (Autor) Vereador - PTB
DENISE PESSÔA (Autora) Vereadora - PT
ELISANDRO FIUZA GONÇALVES (Autor) Vereador - REPUBLICANOS
ESTELA BALARDIN DA SILVA (Autora) Vereadora - PT
FELIPE GREMELMAIER (Autor) Vereador - MDB
GILFREDO OTTO DE CAMILLIS SOBRINHO (Autor) Vereador - PSB
GLADIS FRANCESCHETTO FRIZZO (Autora) Vereadora - MDB
JOSE PASCUAL DAMBROS (Autor) Vereador - PSB
JULIANO VALIM SOARES (Autor) Vereador - PSD
LUCAS CAREGNATO (Autor) Vereador - PT
MAURÍCIO BEDIN MARCON (Autor) Vereador - NOVO
MAURÍCIO FERNANDO SCALCO (Autor) Vereador - NOVO
OLMIR CADORE (Autor) Vereador - PSDB
RAFAEL BUENO (Autor) Vereador - PDT
RENATO OLIVEIRA (Autor) Vereador - PCdoB
RICARDO DANELUZ NETO (Autor) Vereador - PDT
SANDRO LUIZ FANTINEL (Autor) Vereador - PATRIOTA
TATIANE FRIZZO (Autora) Vereadora - PSDB
WAGNER PETRINI (Autor) Vereador - PSB
 
(Ipsis litteris – Legix)
 
Esse é o nosso voto de pesar aos familiares da Maria de Lurdes, ao Carlos Alberto, à Patrícia, à Kamila e à Bruna Malmann, um voto de pesar assinado por todos os vereadores desta Casa. Obrigada.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Eu queria também fazer um voto de pesar. Bom dia a todos os colegas. Um voto de pesar coletivo pela passagem da professora municipal Rúbia Zini. Eu também vou fazer a leitura deste voto de pesar.
 
É com profundo sentimento de tristeza que enviamos a vocês familiares, amigos, colegas, alunos e alunas de Rúbia Daniela Zini, o nosso sincero pesar. Professora da rede pública municipal, Rúbia lecionava na Escola Municipal Luiz Covolan. Dedicada e atenciosa participou ativamente da luta pela educação inclusiva. A partida precoce enluta toda a comunidade escolar caxiense. Palavras são insuficientes para diminuir que a separação causa ainda mais quando se trata daqueles que amamos. Que as boas lembranças, os momentos de comunhão e o afeto construído sejam guias para atravessar essa dolorosa aprovação. O amor, independente do que aconteça jamais deixará de existir. Desejamos força e luz para seguir a caminhada. Nossas preces e nosso carinho, em especial aos pais, e aqui quero destacar o nosso ex-colega vereador aqui desta Casa, Adelino Teles, filhos e esposo da professora Rúbia Daniela Zini.
 
Obrigado, senhor presidente.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Bom dia, senhor presidente; bom dia, senhoras e senhores vereadores, eu gostaria de fazer um voto de pesar aos familiares de Lucas Pelissari Jordani. Um menino de 16 anos que infelizmente naquela tragédia de sexta-feira... Nosso final de semana, para os caxienses aqui, foi de muita tristeza, de muita... Olha, é complicado falar de uma criança de 16 anos que estava dentro de um transporte a poucos metros de sua casa. E me solidarizo não só com a família do Lucas Pelissari Jordani, mas também as pessoas envolvidas neste acidente, porque a gente sabe que jamais alguém gostaria que isso tivesse acontecido. Então eu faço esse voto de pesar a esse menino. Que Deus conforte o coração das famílias e das pessoas que tiveram envolvidas, do transporte escolar que tanto cuidam dessas crianças para que cheguem a casa com saúde, com todo carinho e acontecer no meio do caminho uma tragédia dessas. Ninguém está livre. Então meu voto de pesar também vai a todos os transportadores escolares. Também a Maria de Lurdes Malmann, que já foi comentado, e a professora que também o nosso colega Lucas mencionou, Rúbia Daniela Zini. Um voto de congratulações ao Esporte Clube Juventude que na data de hoje faz 108 anos, um orgulho para a nossa Caxias do Sul e a todos os torcedores e também a todas as pessoas que vivem na cidade de Caxias. Obrigado, senhor presidente; obrigado, senhoras e senhores vereadores.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Senhor presidente, nobres pares, colegas vereadores, eu quero aqui me somar aos votos já apresentados da Maria de Lurdes Malmann, também do Lucas Pelissari Jordani e da Rúbia Zini. Eu acho que nós tivemos um final de semana muito triste. Estamos todos muito abalados com essa situação e nos resta deixar este abraço fraterno aos familiares e aos amigos. Infelizmente, tivemos todas essas perdas trágicas neste final de semana. Então só para me somar realmente aos votos já apresentados e também a esse sentimento que estamos todos compartilhando nesta Casa, de luto e tristeza, por toda essa situação que vivemos. Obrigada.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR RICARDO DANELUZ (PDT): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Gostaria de falar sobre as eleições do MTG, que aconteceram neste final de semana e fazer um voto de congratulações à chapa vencedora, presidida pelo atual, então, agora presidente, Manoelito Savaris. E também fazer referência aos caxienses que farão parte, então, agora desse trabalho. Que, além do Manoelito Savaris, aqui de Caxias do Sul, também o vice-presidente vice-presidente campeiro, Sr. Nicanor Castilhos, e também o conselheiro do MTG agora, João Furtado. Nós sabemos que o Movimento Tradicionalista Gaúcho é a entidade de maior representação do nosso tradicionalismo gaúcho, uma entidade referência e desejamos a essa chapa vencedora que faça um belo trabalho, bem como nos colocamos à disposição para contribuir naquilo que estiver ao nosso alcance.
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Um aparte, vereador.
VEREADOR RICARDO DANELUZ (PDT): Seu aparte, vereadora Marisol.
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): A gente fala tantos momentos de tristeza aqui e hoje infelizmente tem que ser lembrados, mas também encaminhamos esse voto de congratulações. O tradicionalismo me deu muitos momentos importantes, muito aprendizado, muitas amizades, inclusive uma delas com a família Savaris. Então mando um abraço muito grande ao Manoelito, a Dona Odila que é uma pessoa sensacional, à família inteira, aos filhos e a todos os integrantes da Chapa Pelos Laços da Tradição. A gente tem certeza que existem muitos desafios nesse momento pandêmico ainda mais para a questão da cultura e do tradicionalismo, mas nós acreditamos na competência e no trabalho do Savaris que já foi nosso coordenador, que já foi patrão de entidades em Caxias, já foi presidente do MTG, do extinto IGPF. Então também me somo nesse momento de homenagem de voto de congratulações. Obrigada.
VEREADOR RICARDO DANELUZ (PDT): Obrigado, vereadora Marisol. Peço que possamos fazer, talvez, esse voto de forma conjunta ao invés de fazermos três ou quatro votos individualmente. Vereador Cadore, o seu aparte.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Parabéns também, Daneluz, me associo a tua posição, parabéns a chapa vencedora que defende o tradicionalismo. O Savaris já foi presidente e tem uma luta, um currículo importante para o tradicionalismo e volta a presidência juntamente com o Sr. Nicanor Castilhos. O tradicionalismo foi, é e será muito importante. Eu sempre serei um parceiro e o meu gabinete também estará à disposição. Muito obrigado.
VEREADOR RICARDO DANELUZ (PDT): Obrigado, vereador Cadore. Então acho que vamos fazer um voto em conjunto, quem quiser assinar também nos comunique a gente fará, então, dessa forma e desejar um bom trabalho a essa nova equipe que como a Marisol falou tem muitos desafios mas temos certeza que tem muita experiência e muita vontade de trabalhar. Obrigado, senhor presidente.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Bom dia a todas e todos, bom dia a quem nos assiste de casa nesse dia frio, nesse dia que paramos para pensar em tantos e tantas que estão em suas casas ou que até mesmo estão ocupando as ruas da nossa cidade. Mas o assunto que eu quero trazer hoje para essa tribuna é um assunto que eu tenho como pauta do meu mandato, mas que também tem ligação com a minha vida desde a infância. Como muitos de vocês sabem com seis anos de idade eu ingressei no centro educativo, os atuais centros de convivência, e lá a cultura era algo muito presente. Em diversas ações e projetos sociais como dança, coral, música e teatro foi quando eu fui me sentindo pertencente a cidade de Caxias do Sul. Eram através das apresentações no centro da cidade que Caxias do Sul me acolhia e acolhia tantos e tantas jovens que lá estavam. Então a cultura é algo que está ligada às nossas vidas, desde a nossa infância. Então, através das músicas e histórias que fazem parte das tradições das nossas famílias que nós vamos construindo quem a gente é. É através da cultura das nossas cidades, do nosso país e do nosso estado que nós vamos nos tornando seres que vamos estar inseridos numa sociedade. Então a interferência que a cultura tem para a questão social é algo muito forte e precisa ser vista. A gente tem que olhar para a cultura como uma das formas de criarmos e conquistarmos a emancipação da nossa sociedade e o desenvolvimento dela. Se nós pararmos para pensar no pertencimento à cidade, que é aquilo que eu trago das minhas lembranças e das minhas próprias vivências, pararmos para pensar em quais são os caminhos que nós queremos para dentro dos nossos bairros para as nossas juventudes periféricas, a cultura, sem dúvida, pode ser uma saída. Se nós também pensarmos a quantidade de gente, inclusive, mais velha que nunca acessou um teatro, um cinema, a gente também consegue perceber que, mesmo existindo esse impacto social tão importante, tão necessário ainda há nos dias atuais um distanciamento da cultura e da realidade das pessoas e nos demonstra um dos tantos desafios que nós temos nessa área. Outro aspecto importante de ser abordado e que também fala muito da importância que esse tema tem para a nossa cidade é a questão do impacto da cultura e da economia. A cultura representa 4% do nosso PIB nacional. Em 2018, empregava mais de 50 milhões de pessoas.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Um aparte, vereadora?
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Já lhe concedo, vereador. Empregava mais de 50 milhões de pessoas. É um setor em crescimento e que, além disso, além de ter um crescimento sustentável, ele também gira a economia das nossas cidades. E, quando a gente tem um projeto em andamento, quando a gente tem uma atividade cultural acontecendo é no nosso comércio local que as coisas para aquela atividade acontecer vão ser compradas e é também no nosso comércio local que as pessoas que estarão indo até aquele evento comprarão. Então isso é um ponto muito importante, a cultura gira a economia, mas, infelizmente, muitas vezes ela não é vista dessa forma. Seu aparte, vereador.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Vereadora Estela, excelente esse seu tema, porque cultura, no meu ponto de vista, é algo de extrema importância e existe também um equívoco social, a desigualdade social, existe até um certo preconceito, porque hoje, inclusive se observa até na própria Júlio de Castilhos um trabalho gratificante, as pessoas que ficam ali fazendo os anéis, as correntinhas, inclusive, tenho uma aqui na minha mão que eu comprei do artesanato que também é cultura. Então eu friso muito a desigualdade social, é privilégios para muitos e muitos que não têm acesso à parte cultural. E, como você frisa, muitas pessoas dos bairros não sabem o que é acessar o Ordovás, não sabem nem onde fica para começar, porque não chega até os bairros, às comunidades essas informações. Então é praticamente a classe média alta que muitas vezes têm acesso a esses espaços. Muito interessante esse tema e a parabenizo por essa atitude nobre da vossa pessoa, vereadora Estela.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Muito obrigada, vereador Juliano. É exatamente isso, nós, infelizmente, ainda temos uma cultura do preconceito em relação à classe artística que, infelizmente, não é vista como um trabalho e muitas vezes não teria a dignidade que mereceria por quanto contribui para a nossa cidade. O vereador deve saber, o meu pai é um dos artesãos que expõe no centro da cidade de Caxias do Sul e o quanto isso fez diferença para a nossa vida, o quanto isso auxiliou para financiar, por exemplo, os meus estudos. E é isso, é um trabalho digno igual a qualquer outro, mas, infelizmente, nós ainda não os vemos assim, e precisamos ver em todos os segmentos da cultura. Então, continuando, a pandemia chegou e impactou diretamente esse setor, seja pelo fechamento do comércio, seja pelo fechamento das casas noturnas. São os artistas que foram muito impactados nesse último período.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Um aparte, senhora vereadora?
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Já lhe concedo. E que estão sofrendo diariamente com a dor de não conseguir se autossustentar e não conseguir sustentar as suas famílias. Muitos estão deixando de lado, sendo obrigados a deixar de lado o seu sonho, para ir trabalhar em qualquer outro lugar. E como é importante nós valorizarmos aquilo que a pessoa nasceu para fazer, aquilo que cabe a pessoa fazer porque ela gosta e porque ela faz bem. Então é preciso também olharmos e esta Casa já trouxe muitas vezes esse assunto, do impacto negativo que a pandemia teve para esse setor, que por muito tempo, inclusive, se sentiu abandonado, se sentiu sozinho, se sentiu desamparado. Então também cabe a nós, entendendo a importância que ele tem, pensarmos nesse ponto. Seu aparte, vereador Dambrós.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Muito interessante o tema. Eu sempre valorizo a música, que é o alimento da alma, quanto mais gente dançando, participando, menos gente nas UBSs. Ontem, por exemplo, eu conversei com frei Jaime e uma das ideias é voltar, nas casas, a música para levar como entretenimento, alegria aos velhinhos nas casas de idosos. No dia 15 de março de 2020, foi estancada a música ao vivo. Agora está voltando com os regramentos, 70 pessoas, enfim. Já tivemos no final de semana muitas casas que já funcionaram. Muitas casas já voltaram a funcionar, respeitando as regras, sem a dança, com 70 pessoas. Então vamos valorizar também aquilo que o João Uez se propôs. Eles estão fiscalizando, continuam fiscalizando, mas está voltando, e é uma renda que esses músicos não tinham; é um pouquinho? É um pouquinho, mas é o começo. Então parabéns pelo tema. A cultura se entende de várias formas. E eu acredito que a música, que foram os primeiros a parar e que serão os últimos a voltara íntegra, ela precisa sim ser valorizada. Por isso que eu defendo um palco na Festa da Uva para os artistas locais, para valorizá-los, que eles pararam e que estão sofrendo muito com a pandemia. Obrigado pelo aparte.
VEREADOR CLOVIS XUXA (PTB): Um aparte, vereadora.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Muito obrigado, vereador. Eu lhe concedo de imediato, vereador.
VEREADOR CLOVIS XUXA (PTB): Quero cumprimentar a todos os colegas vereadores, cumprimentar a V. Exa., que está trazendo um tema tão importante, que é a parte social do nosso povo. Este final de semana, estive visitando o Canyon e vendo várias necessidades desse nosso bairro aqui, então, de Caxias do Sul. Nós temos que aprofundar muito essa questão da parte social, tanto na educação, que dificulta o nosso bairro, nossas pessoas que mais necessitam, a saúde também está dificultando, e vendo também a cultura – não é? –, trazer esse pessoal aí para ter uma cultura digna, uma cultura que venha somar em nossa sociedade. Parabenizo você pelo tema e também me junto a você neste ideal, que é a parte social da cidade de Caxias do Sul, que tem uma necessidade, e diversos temas para nós estarmos conversando e traçando metas para nós podermos trazer melhorias para os nossos bairros, nossas pessoas mais carentes. Obrigado.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Muito obrigada, vereador. Acredito que a vereadora Denise vai pedir uma Declaração de Líder para que eu possa continuar. E eu acho que todos esses elementos que são trazidos aqui por vocês, nobres pares, são de extrema importância para esse assunto. Então, entendendo que infelizmente... (Esgotado o tempo regimental.).
PRESIDENTE VELOCINO UEZ (PTB): Em Declaração de Líder à bancada do PT, permanece com a palavra a vereadora Estela Balardin.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Então entendendo a importância e o impacto positivo que tem, eu quero trazer mais uma pergunta: quantos de nós aqui que estão assistindo de casa utilizaram da cultura e da arte nesse período de pandemia? Aqueles primeiros três meses, lá no ano passado, que nós achávamos que duraria pouco, que ficamos em nossas casas, quanto de cultura foi importante inclusive para o manutenção da nossa saúde psicológica? Então, a cultura tem esse papel, tem esse papel de transformação social. É através da poesia, da música, da dança, do hip-hop, que muitos jovens, dentro dos nossos bairros, encontram uma saída, encontram um acolhimento, se sentem reconhecidos e se sentem pertencentes. Mas, para que isso ocorra, nós precisamos cada vez mais de mais incentivo, de mais políticas públicas sociais de acesso à cultura e de mais estrutura para nossos artistas, principalmente, vereador Dambrós, para nossos artistas locais, aqueles que produzem cultura diariamente dentro dos nossos bairros, escondido e impactando no desenvolvimento e no crescimento de Caxias do Sul, porque a cultura sem dúvidas para mim foi uma saída, foi um dos momentos em que eu mais comecei a acreditar em mim e nas minhas capacidades. Isso sem dúvidas pode e deve ocorrer em nossos bairros, em nossas periferias, porque a nossa juventude precisa disso. Senão depois nós viemos aqui pra tratar da questão da segurança pública, mas é importante a gente entender de onde tudo começa. Começa com acesso, começa com oportunidades diferentes. O acolhimento vai vir de um lado ou de outro, então que o acolhimento seja do lado certo, que seja do lado da educação, do lado do desenvolvimento, do lado da diminuição da desigualdade e tudo isso pode sim passar pelas mãos dos nossos artistas e dos nossos produtores culturais. Por isso, aqui a gente tem que também deixar a tarefa e o compromisso de termos participação na construção dessas políticas. Agora, na sexta-feira, dia 25, a nossa cidade entra em um dos processos mais importantes para área da cultura, que é o Financiarte, um incentivo de financiamento para os sete segmentos da cultura. Sendo eles: cinema, folclore, música, literatura, dança, teatro e artes visuais. Dentro desses sete segmentos não está apenas o artista que produz, mas está também toda uma cadeia que está sendo empregada para que também possa participar. Para que se faça um curta-metragem tem a pessoa que vai filmar, tem a pessoa que vai editar, tem a pessoa que irá separar as músicas, tem quem vai atuar na frente da câmara... Da câmara não, não é.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Câmera.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Opa, da câmera.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Permite um aparte, vereadora?
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): De imediato, vereador.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Vereadora Estela, eu quero lhe cumprimentar pelo tema. É um tema que tenho muito apreço e muito carinho também. Com relação específica ao Financiarte, nós passamos por um período tenebroso com relação ao Financiarte, onde ele praticamente foi extinto em Caxias do Sul, aí valorizar o governo Cassina, que começou a recuperar o Finaciarte. Já aportou mais recursos como era uma lei que determinava, mas não vinha acontecendo. Agora, já com esse valor de 400 mil começa a recuperar, não ainda nos valores que o Financiarte teve até 2016, de quase R$ 3 milhões, mas já é um acréscimo na cultura da cidade num momento tão difícil. E muito mais do que isso, o Financiarte propiciou com que o segmento cultural também se organizasse em muitos setores. Além de tudo isso, o Financiarte tem contrapartidas para o município, que é a utilização de quem ganha o recurso ou tenha o projeto escolhido, que ele possa ou se apresentar em eventos do município de Caxias do Sul, lançamento de livros, o incentivo a escritores locais. Então, tem um papel fundamental na disseminação da cultura, deixando aberta a toda a sociedade poder participar. Então, lhe comprimento e referendo isso porque eu Financiarte tem um papel fundamental na difusão da cultura na cidade e na inclusão social através da cultura. Obrigado.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Exatamente, vereador.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Permite um aparte, vereadora Estela?
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Vou lhe conceder de imediato, vereador.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, vereador Estela. É oportuno o tema que a senhora aborda. Eu queria destacar aqui a importância do Financiarte que vai permitir esse recurso financeiro para projetos artísticos e culturais em diversas áreas, possibilitando que a classe artística, que quem produz literatura, teatro, música, artes visuais e tantas outras áreas, possa estar caminhando e construindo a arte na nossa cidade. Eu acho fundamental valorizar o Financiarte, mas é importante também destacar que isso se amplie, que o governo municipal pense em outras formas de apoio e incentivo à cultura dos bairros da nossa cidade, que muitas vezes não conseguem acessar o Financiarte por falta de informações, por não ter apoio de um produtor cultural que organize o projeto. Recursos, por exemplo, para o carnaval das escolas de samba, que é uma área super importante e que, quando a pandemia passar e a gente tiver condições, que o carnaval das escolas seja retomado com apoio, com pujança e com vigor. Então era isso. Obrigado, vereadora Estela. Parabéns pelo tema.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Muito obrigada, vereador Lucas. É tão bom ver que a nossa bancada tem tanta coerência, que era exatamente o que faltava para eu complementar na minha fala. O Financiarte é uma política muito importante, e é muito bom ver o incentivo que vai ser dado de 400 mil. Longíssimo do ideal. No início era para ser de 180 mil, o que seria ainda pior. Nós estamos falando de sete segmentos e de um valor que, se fosse no valor de 180 mil, nós não teríamos o incentivo necessário. Então, 400 mil é um avanço, sim. Mas ainda precisamos avançar muito mais. Para que a gente avance, a sociedade em geral precisa entender a importância que a cultura tem, para que a gente possa inclusive ter mais incentivo no acesso a projetos como o Financiarte. Caminhando pelos bairros e reunindo com os artistas da nossa cidade, eu pude observar que muitos, inclusive, nem se entendem enquanto produtores culturais. Produzem arte a vida inteira; produzem diversas ações e projetos dentro dos nossos bairros; envolvem a comunidade, a sociedade; e apresentam para as nossas crianças e adolescentes uma saída. Mesmo assim, não se entendem enquanto produtores culturais. É nesse sentido que a gente precisa, enquanto poder público, que a Prefeitura, juntamente com a Secretaria da Cultura, também precisa pensar espaços de formação e de capacitação. Porque muitas vezes, inclusive, os termos utilizados dentro de um edital não são de acesso daqueles que talvez seriam os que mais precisam, que são os nossos artistas que vivem dentro dos nossos bairros, que vivem inseridos naquele contexto de vulnerabilidade social. São esses artistas que dialogam com a realidade daqueles e daquelas que nós queremos tanto atingir, daqueles e daquelas que nós queremos tanto transformar. Então o incentivo à formação, o incentivo de ampliação de recurso e que cada vez mais editais cheguem à ponta, cheguem aos nossos bairros de forma acessível, não apenas sempre para os mesmos, é muito importante. Nós, e eu espero que sim, que a gente possa ter, nestes 20 minutos, com tantas contribuições e com tanta gente pensando junto...
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Um aparte, vereadora.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Já lhe concedo, vereadora. Entender a importância que a cultura tem para o nosso social, para a nossa economia e para a nossa cidade. É através da cultura e de mãos dadas com esses artistas, principalmente esses que nunca são vistos, que nós vamos conseguir avançar. Seu aparte, vereadora Tati.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Vereadora Estela, parabéns por trazer esse assunto, é de fundamental importância. E a gente convida toda a comunidade a acompanhar, através das redes sociais, da Secretaria Municipal da Cultura, lá tem todas as informações sobre o edital, valores, o que é necessário para concorrer. E a gente precisa, de fato, divulgar isso. Quanto mais, melhor. Porque acredito que tem muitas pessoas que, às vezes, acabam perdendo o prazo de inscrição e, por isso, não conseguem acessar esses recursos. Mas fica aqui o convite para que todos os vereadores também, através das suas redes sociais, nos ajudem a divulgar essa informação para que ela chegue ao maior número de pessoas possível. (Esgotado o tempo regimental.) Parabéns, vereadora.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Para concluir, senhor presidente. Quero agradecer todos os apartes e dizer que é isso. Vamos juntos olhar para esse setor e vamos juntos incentivar a cultura; porque, incentivando a cultura, é um jovem a menos na rua e é um pouco menos de desigualdade na nossa sociedade. Muito obrigada a todos e todas.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Senhor presidente, membros da Mesa, queridos colegas, população da nossa cidade que nos acompanha. Hoje eu trago aqui um tema que eu já trouxe outra vez, com mais calma e com mais dados científicos. Venho trazer então essas informações que, como são técnicas, tenho a necessidade de lê-las na sua maior parte.
 
Tratamento Imediato e Vacinação
 
Nobres pares, hoje venho tratar de duas questões muito importantes para a nossa população, que se trata do tratamento imediato, popularmente conhecido como precoce, e também sobre o avanço da vacinação.
O tratamento imediato já foi implementado e foi bem sucedido, a exemplo da cidade catarinense de Chapecó, além de outros municípios e também em outros países.
Para corroborar o comentado, restou divulgado na última semana, que a Universidade de Oxford irá testar a Ivermectina como possível tratamento para Covid-19, como parte de um estudo apoiado pelo governo britânico que busca auxiliar a recuperação de pacientes em contextos não hospitalares.
A Ivermectina resultou na redução da replicação do vírus em estudos laboratoriais, afirmou a universidade, acrescentando que um estudo piloto mostrou que administrar o medicamento antecipadamente poderia reduzir a carga viral e a duração dos sintomas em alguns pacientes com quadros leves de covid-19.
Ainda, foram incontáveis os contatos com este vereador, de pessoas que estavam se sentindo mal, decorrente da covid-19, e que foram contempladas com o tratamento imediato, e prontamente começaram a evoluir positivamente para uma boa recuperação, sem a necessidade de intervenções hospitalares com complexidade.
Ademais, não passa despercebido, um manifesto idealizado por mais de 2 mil médicos, em defesa do tratamento precoce contra o coronavírus, onde é citado evidências científicas e clínicas para defender o uso de um coquetel de remédios...
 
É importante dizer, senhores, que não são dois remédios, são 16. Então aquela história de Ivermectina, Cloroquina, já era, são 16 os medicamentos. Isso é importante que a gente coloque.
 
Para evitar que pacientes progridam para fases mais graves da doença.
Entre as pesquisas citadas está o levantamento realizado por 23 cientistas em uma das revistas de maior prestígio da Medicina, a The American Journal of Medicine, em que se afirma que não é uma droga única, mas um conjunto de medicamentos tem sido eficaz, para evitar novos internamentos e mortes.
 
Pessoal, eu sou a favor da vacina, mas só ela não é suficiente. A vacina e o tratamento imediato, juntos, nos levarão ao fim da pandemia. Essa é a nossa solução.
 
Além disso, os médicos mencionam um parecer do Conselho Federal de Medicina e a Declaração de Helsinque que deixam clara a necessidade de ação do médico em situações graves, mediante consentimento do paciente: “Quando métodos profiláticos, terapêuticos comprovados não existirem ou forem ineficazes, o médico, com o consentimento informado ao paciente, deve ser livre para utilizar medidas profiláticas e terapêuticas não comprovadas ou inovadoras, se no seu julgamento, esta ofereça esperança de salvar vidas.”
 
Gente, me vem em mente agora a seguinte colocação, o juramento que os médicos fazem de salvar vidas a qualquer custo. Essa é uma pergunta que eu faço. Vou aproveitar o momento e a ocasião para contar um acontecimento que aconteceu comigo, que eu jamais pensei que eu iria um dia precisar utilizá-lo. Há muito tempo, quando eu ainda morava na Itália, na localidade de Passo di Falzarego, que fica próximo da cidade de Cortina d’ Ampezzo, é uma cidadezinha de montanha. Eu e a minha esposa estávamos jantando nesse restaurante quando aconteceu um fato que eu já tinha até esquecido, mas lembrei diante das circunstâncias. Um jovem estava jantando, um rapaz, devia ter uns 23, 24 anos, se engasgou com a comida e estava morrendo sufocado. Naquele lugar ali não tinha nenhuma possibilidade de uma ambulância chegar a tempo para salvar ele porque é muito longe, é um lugar muito longe, nas montanhas. Naquele momento, senhoras e senhores, tinha um anjo naquele restaurante, era um médico. Aquele médico se aproximou, pediu para todo mundo se afastar, se debruçou em cima desse rapaz, pegou a caneta, isso eu vi, furou a traqueia do rapaz e colocou o caninho da caneta na traqueia e salvou a vida desse menino, porque o menino, daquele momento até a ambulância chegar, passou a respirar pelo cano da caneta e aí eu faço a pergunta, a coragem desse médico fazer isso, e se tivesse dado uma hemorragia e o rapaz tivesse morrido? A culpa era do médico. Mas o juramento dele de salvar vida a qualquer custo fez com que ele fizesse aquilo e salvou a vida daquele rapaz. Eu jamais pensei um dia que iria precisar comentar isso num lugar desses, mas vem ao caso o juramento de salvar vida a qualquer custo e aqui nós vemos médicos que não tem coragem de prescrever um tratamento que os efeitos colaterais são quase insignificantes, mas que talvez pode salvar vida da pessoa junto com a vacina. Então eu deixo aqui esse conto importante que aconteceu na minha vida, do que é ser um verdadeiro médico.
 
Assim, resta evidente os benefícios do tratamento imediato, e ao meu entender, é negacionismo contestar evidencias tão fortes.
Quando ao andamento da Vacinação, cumpre destacar os grandes avanços recentes.
O Brasil recebeu na última semana 1,8 milhão de doses da vacina da Janssen.
A vacina da Janssen, ao contrário das outras já em uso no país, é aplicada em dose única.
O contrato do Ministério da Saúde com a Janssen prevê a entrega de 38 milhões de vacinas ao Brasil até o final de 2021. A vacina já foi autorizada em 44 países e faz parte da lista de 7 imunizantes aprovados para uso pela OMS.
Segundo informações do Ministério da saúde, a projeção é finalizar a imunização de maiores de 18 anos até setembro.
Ainda, no Ranking de vacinação em números absolutos, o Brasil é o quarto país que mais vacinou no mundo.
1º China (723,4 milhões de doses)
2º EUA (297,7 milhões de doses)
3º Índia (218,3 milhões de doses)
4º Brasil (70,3 milhões de doses)
5º Reino Unido (66,75 milhões de doses).
Ainda, cumpre destacar, que a diretora do Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos, fez referência que as pessoas totalmente vacinadas nos Estados Unidos não precisam mais usar máscaras em ambientes abertos ou fechados nem fazer distanciamento físico.
A medida foi possível por causa do aumento da vacinação e da queda no número de casos de Covid. Mais de 46% da população americana receberam ao menos uma dose de vacina...
 
As vacinas usadas, caros colegas, nos Estados Unidos, é importante salientar... Para o governo dizer “não precisa mais usar máscara, não precisa mais fazer distanciamento” está se responsabilizando sobre a vida dos seus cidadãos. A responsabilidade é muito grande para dizer isso. E daí eu fui me perguntar, mas como? Por quê? Onde foi que encontraram tanta coragem de se responsabilizar pela vida dos seus próprios cidadãos? As vacinas usadas lá foram a Johnson & Johnson Pfizer-BioNTech, Moderna. Ou seja, as vacinas que foram feitas aqui não foram aceitas lá. Então a gente tem que fazer uma reflexão profunda daquela pressão que o governo federal sofreu no começo da pandemia onde gritavam nas ruas que se ele não desse a vacina era um genocida, que as pessoas iam morrer e a culpa era dele... Peço palavra de líder, senhor presidente.
PRESIDENTE VELOCINO UEZ (PTB): Em Declaração de Líder à bancada do Patriota, permanece o Sandro com a palavra.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Então, lá no início, a pressão de algumas entidades sobre o governo federal dizendo que tinha que vim a vacina, que tinha que dar a vacina fez com que o governo cedesse e deixasse que fossem fornecidas no nosso país vacinas sem a eficácia como aquelas que foram usadas fora do nosso país. E, por esse motivo, nós aqui teremos o problema perdurante de pessoas que fizeram as duas doses, mas que terão que continuar usando máscaras e terão que continuar a manter o distanciamento. Essa é a tristeza de pressionar alguém a fazer aquilo que ainda não é hora de ser feito. Porque eu sou, sim, e deixo bem claro nesta tribuna, a favor da vacina, mas se nós tivéssemos aguardado um pouco até os testes serem feitos e as vacinas realmente eficazes tivessem entrado no nosso país, quem sabe no mês de setembro, agora, como o governo está dizendo que acha que todo mundo vai estar vacinado, nós estaríamos livres dessa pandemia como os americanos estão. Mas, devido a essa pressão, nós nos encontramos na situação que estamos. Isso é muito triste, lamentável, mas é a realidade. Ainda cumpre destacar que a diretora do centro de prevenção, a medida foi possível por causa do aumento da vacinação, então essas foram as vacinas usadas. Segundo... Ô, pessoal da Globo, tem um recadinho para vocês: Segundo o Portal G1 de notícias, os repórteres da Rede Globo que estão vacinados nos Estados Unidos vão parar de usar máscaras durante as reportagens no estado de Nova York. Bonito não é? Bem interessante. É já pararam. É isso aí, vereadora, já pararam. É isso aí, vamos lá, vamos continuar com a política na saúde, vocês vão longe. Na mesma linha, o presidente Joe Biden disse que a flexibilização do uso de máscara é um marco na batalha contra o vírus. Por fim e não menos importante, quanto às últimas notícias, senhoras e senhores, aqui foi comentado numa última sessão “genocida”, muito importante essa palavra aí eu acho que vai entrar nos Anais da história do nosso país, mas tudo bem. Por fim e não menos importante quanto às últimas notícias infundadas de acusações de problemas relacionados à contratação da vacina covaxin por suposto superfaturamento eu destaco o seguinte: vamos inaugurar no Brasil, aliás, inauguramos no Brasil algo que nem na mais simples republiqueta da África até hoje foi inaugurado – e com todo o respeito à África, com todo o respeito – mas no Brasil, como ele é diferenciado no planeta inteiro, a gente está sempre na frente, inaugurando porcaria não é, porque coisa boa a gente inaugura pouco infelizmente. Inauguramos no Brasil o superfaturamento de uma compra não realizada, só no Brasil isso, o desvio de dinheiro não recebido, só no Brasil isso, a corrupção por pagamento de preço tabelado mundialmente. É ou não é uma comédia? Eu não tenho outra palavra. Vereador Valim, é que nem o senhor disse, não nós aqui, mas a CPI em Brasília é um circo e não é um circo do tempo que os palhaços eram sérios; é um circo do tempo que os palhaços são palhaços realmente, não tem outra coisa a ser dita. E para encerrar a minha fala, queridos colegas...
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Um aparte, vereador?
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Já lhe passo. A pergunta que eu faço com humildade, com simplicidade sem querer confusão é uma pergunta que eu faço como cidadão brasileiro, eu não sou médico, não entendo de medicina, por isso que eu trouxe tudo escrito, porque eu não queria deixar nada técnico de fora, a pergunta que eu faço é a seguinte: eu gostaria que todos de casa se fizessem essa pergunta e perguntassem a si mesmo ou a seus profissionais: Por que 90% dos médicos particulares estão prescrevendo o tratamento imediato? Isso foi uma pesquisa que nós fizemos. E apenas 10% dos médicos da rede pública prescrevem? A pergunta que eu faço: A faculdade de medicina é diferente na área privada e na área pública ou é a mesma faculdade? O curso de medicina, os ensinamentos para formar um médico, ele é diferente na área pública e na área privada ou ele é igual? Então, eu me pergunto, eu gostaria que alguém me respondesse, porque eu perguntei para vários médicos, mas muitos deles permanecem em silêncio quando eu faço essa pergunta. Por que 90% da área particular prescreve e apenas 10% da parte pública prescreve? Se a medicina é a mesma, se a faculdade é a mesma, qual é o receio? Isso eu vou continuar me perguntando, e espero que em um momento ou outro um médico me diga “oh, é por causa disso”, porque eu não vou fazer politicagem encima disso. É uma liberdade de cada médico fazer aquilo que acha justo e isso jamais vou interromper... interferir, quer dizer. Mas, a pergunta fica, por que quem paga recebe o tratamento, e quem não tem condições de pagar não recebe? Sabendo que o medicamento está à disposição porque a prefeitura recebeu, como doação, 1500 kits, que englobam quase todos esses 16 fármacos, mas não estão tendo a prescrição. Seu aparte, vereador.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Fantinel. Eu gostaria de lhe parabenizar pelo assunto que o senhor traz à Casa porque a gente foi a Chapecó, a gente teve essa experiência, a gente viu com os nossos próprios olhos e aí não é uma mentira, é uma verdade. Uma verdade que está acontecendo lá e que está dando certo. Uma verdade que a gente implantou aqui e eu gostaria de reforçar: são 2500 kits, tá, vereador? 2.500 kits à disposição na UBS São Vicente. Então, eu quero aqui mais uma vez dizer para a população caxiense que às vezes está lotando a UPA, principalmente a UPA, aqui, central, que se dirija à UBS do São Vicente porque lá vai encontrar o kit e vai ser doado, vai ser de graça para que essa pessoa possa sim ter esse tratamento imediato e esse tratamento imediato já salvou muitas vidas, vereador Fantinel, muitas vidas. Os próprios colegas, inclusive, desta Casa aqui, que eu tenho certeza absoluta por diversos relatos aqui, tem pessoas, parentes, amigos que já usaram, mas às vezes tem vergonha de falar. Tem vergonha de falar a verdade, que é o que senhor está falando nessa tribuna. Então, parabenizo o senhor por ter essa coragem e tenho certeza absoluta de que as pessoas teriam que ter um pouquinho de responsabilidade quando falam do tratamento imediato porque a gente viu UTI de Chapecó, com 27 leitos, totalmente aparelhada, totalmente fechada, por quê? Porque o tratamento imediato ele funciona. Ele funciona! E funcionou para muitas pessoas aqui desta Casa e para muitas pessoas que conhecem seus parentes e amigos, só que o negacionismo de falar, que o senhor não está tendo nessa tribuna, eu lhe parabenizo hoje. Parabéns, vereador Fantinel, o senhor sabe da minha posição, que estaremos juntos para que as pessoas possam ter a oportunidade de não cair em um leito de hospital. Obrigado.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Obrigado, vereador. Então eu gostaria de deixar aqui explanado com bastante transparência: gente, vamos deixar a política de lado, vamos deixar as diferenças partidárias de lado. Eu já disse, precisa a vacina, mas ela sozinha não consegue fazer todo o trabalho até porque demora para todo mundo ser vacinado. Vamos trabalhar juntos a vacina e o tratamento imediato porque... Claro que não é uma comparação que nós devemos fazer porque, pelo amor de Deus, foi muito mais utilizada a vacina do que outros tratamentos. Mas por exemplo, só para dar um exemplo de efeitos adversos. Em 2021, no Brasil, a ivermectina teve 922 casos adversos, a vacina CoronaVac teve 1.000.980 casos adversos. Então, os dois podem fazer mal e os dois fazem bem. Os dois podem fazer bem e podem fazer mal. Mas nós precisamos dos dois para podermos salvar a nossa gente, terminar essa pandemia e a gente poder voltar, como a vereadora falou, a cultura, o lazer, voltar a viver, que é isso que a gente tanto precisa, que é isso que é tão importante para todos nós. Era isso, senhor presidente. Muito obrigado.
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VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Bom dia, presidente, demais colegas vereadores e vereadoras e a você que está nos prestigiando pela TV Câmara e demais redes sociais. Hoje, venho falar sobre o descaso da falta de médicos na UPA Central, pacientes que estavam há mais de 10 horas esperando por atendimento, onde na noite do dia 21, na última segunda-feira, por volta das 23h30, eu estava no bom do meu descanso e recebi ligações que estava com falta de médico na UPA Central. De imediato, chamei a minha assessoria e nos deslocamos para a UPA. Chegando lá, não havia médico para atender a ala clínica, assim, a fila de esperas só aumentando sendo que alguns pacientes desde as 10 horas da manhã, das 3 horas da manhã. Lamentável essa situação. Havia apenas dois médicos atendendo a ala de emergência, porém... Por gentileza, que a  TV Câmara possa exibir as imagens na tela. Só havia dois médicos na ala de emergência na área da covid, onde que uma situação grave, esses pacientes estavam entubados e eles não podiam sair daquele espaço. Então, este vereador prontamente se reuniu com os usuários da UPA que estavam lá e naquele momento que cheguei lá, conversei com a técnica de enfermagem responsável pelo turno da noite, fomos a um espaço reservado e conversei com ela.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Permite um aparte, vereador?
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Só existe uma solução, não tem outra, é fazer a transferência desses pacientes para a UPA zona norte, porque as pessoas estavam exaltadas, já estava a Guarda Municipal, estava a Brigada Militar, e eu disse pra ela: deixa que eu falo com as pessoas. Porque ela disse: “Se eu for ali, vereador, nós vamos ser espancadas. Olha a Guarda Municipal e a Brigada Militar sendo esculachadas”. O pessoal estava indignado, exaltado. Naquele momento, ninguém me conhecia ali de touca e tudo, e pedi a palavra para as pessoas. Naquele ato, comecei a conversar e disse: pessoal, a Brigada Militar, a Guarda Municipal, a técnica de enfermagem não têm culpa, eles não são médicos. Teria que ter três médicos e não tem. Só tem na ala da covid. Então, nós só temos que achar alternativas, a alternativa é o que? Irmos para a UPA zona norte. Liguei para o prefeito Adiló, liguei para a secretária da Saúde e, de imediato, foi aprovada essa decisão, porque eles não tinham conhecimento dessa causa, assim as informações que o prefeito e a secretária me disse. Logo em seguida, o diretor jurídico da Secretaria Municipal, Mário Tadeucci, logo em seguida chegou lá também e me auxiliou durante essa fiscalização. Já logo chegou ali ambulância da UPA e do SAMU e começaram a fazer o deslocamento. Quero aqui, que a minha assessora possa exibir o vídeo para vocês verem a situação caótica daquele momento. Por gentileza. Volume por gentileza. Quem puder dar um auxílio a minha assessoria eu agradeço. (Apresentação do vídeo.) Aí é só para vocês terem uma ideia, porque tinham muitas pessoas na parte externa. Tem as câmeras lá da própria UPA Central, que podem provar tudo que estou aqui falando. Este vereador, o que ele faz ele prova. Mostram as imagens ali que, graças a Deus, a gente tem que primeiro se sentir no lugar do próximo. Este vereador sabe o que é isso, porque ele sabe o que é passar três vezes entre a vida e a morte em um hospital. Naquele momento, eu tive calma para escutar o desabafo das pessoas. Tiveram três pessoas que, assim, me trataram com educação, mas desabafaram, porque eles pagam os seus impostos. Este vereador escutou e, com calma, conseguiu fazer com que eles fossem para a UPA Zona Norte. Ali por umas 2h30 da manhã, eu fui à UPA Zona Norte. Quando cheguei lá, os usuários estavam indo para as suas residências. “Obrigado, vereador. Porque, se não fosse você, eu acredito que nós íamos morrer e ninguém ia nos atender.” Então isso mostra o nosso papel como vereadores, a nossa união aqui dentro, o que é fazer a diferença na vida das pessoas. Então, quando se faz um trabalho sério e transparente, aos poucos as mudanças vão ocontecendo.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Um aparte, vereador.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Após minha fiscalização, na segunda-feira, após conversar com o prefeito Adiló e a secretária da Saúde, o Executivo já entrou com um processo de penalização contra a empresa InSaúde. E o Ministério Público também, cumprindo com o seu papel de grande importância na sociedade, também já entrou com uma ação, pedido de explicação, junto à empresa InSaúde e o Executivo. Então agradeço à força do nosso grupo aqui de vereadores, porque eu estava lá representando a nossa Câmara de Vereadores. Isso também é importante. Quando um não pode, o outro está lá. Então sintam-se todos aqui, cada um de nós, lá fazendo e representando a população. Agradeço também ao presidente do Conselho Municipal de Saúde, o senhor Alexandre; aos demais conselheiros municipais e locais de saúde. A pressão, gente, é enorme. Não queiram estar na pele dos conselheiros. É um trabalho voluntário. É terrível a pressão, é lamentável. Então, a Comissão de Saúde aqui também, que é presidida pelo vereador Rafael Bueno, eu fico feliz que pude fiscalizar e levar ao conhecimento do prefeito, da secretária da Saúde e a todos que, de fato, não estavam a par desse caso. Agora este vereador, junto aqui dos meus demais colegas vereadores e vereadoras, esperamos sim uma resposta concreta. Eu pude visitar ontem, dei uma passada lá pela UPA, estavam os atendimentos ocorrendo normalmente. Então a população que paga seus impostos precisa, sim, que de fato a gente possa ter um atendimento com qualidade e responsabilidade. Peço também que o prefeito Adiló e a secretária da Saúde olhem com carinho, caso seja encerrado esse contrato, para que possam usufruir dos funcionários que estão lá, médicos que estão lá comprometidos com a população caxiense. Por gentileza, o vereador Dambrós, que também comentou esse tema na última sessão, a sua palavra.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Agradecer primeiro pelo aparte. Dizer que participamos, na quarta-feira, uma prestação de contas da secretária da Saúde. Veio o Milton também, que é o financeiro, explicando os gastos da secretaria e o porquê também que está sendo gasto muito mais que no último quadrimestre. Por quê? Muito mais leitos de UTI devido à covid. Eu falei, na sessão passada, de suspender o InSaúde e contratar a UCS, que faz um trabalho maravilhoso lá na UPA Zona Norte. Então, dia 8, teremos aqui uma reunião com as duas gerentes das duas UPAs, e é importante que os nobres também participem. Mas quero dizer que tem uma notícia boa. Primeiro que o trabalho da secretaria é muito prestativo e muito dedicado. Trabalharam com pulso firme enfrentando a pandemia. Mas a notícia boa é que a UPA Central já está encaminhando ao Ministério da Saúde para que ela tenha a capacitação, que seja habilitada para receber recursos. Então esses dois milhões que estão sendo gastos, praticamente, nós teremos de economia na saúde. Então essa é a notícia, que a nossa UPA Central já está encaminhada, porque tem PPCI, tem documentação em Brasília, para que ela seja também creditada e que tenha recursos do governo federal. Obrigado pelo aparte.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Agradeço, vereador Dambrós. Só para concluir, presidente, uma observação. Eu fiquei chocado porque conversei com dois médicos, porque quem está na linha externa, só na recepção, é diferente de quem entra lá dentro. Eu conversei com dois médicos da ala covid e, olha, aquilo sim é médico. Presidente, eles estão fazendo em torno de 115 horas por semana, estão dormindo em colchonetes lá na UPA Central. Em uma empresa são 40 horas que se trabalha. Isso sim é médico comprometido com a população caxiense. O Mário, da parte jurídica, chegou lá, na minha frente, e pediu: “Tem como o senhor ficar amanhã, fazer mais um plantão porque nós estamos sem médicos?”. “Fico!” Ele está deixando a família dele em casa para ficar lá dentro da UPA, porque ele disse assim: “Eu tenho o lado humano, não é só o lado médico, mas eu quero lutar para que as pessoas se mantenham vivas, que não venham a óbito por que estão ali intubadas”. Então obrigado, presidente; obrigado a você que está nos acompanhando pela TV Câmara e demais colegas, vereadores e vereadoras. Uma excelente terça-feira a todos.
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VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Senhor presidente, nobres pares, colegas vereadores, a todos que nos acompanham em casa, através das redes sociais ou também através da TV Câmara, do canal 16. Eu quero aqui repercutir uma visita feita pelo nosso governador Eduardo Leite, na sexta-feira, dia 25. Anúncios importantes foram feitos para a cidade de Caxias do Sul e a gente repercute então um pouquinho a respeito disso. Então o nosso governador iniciou a sua agenda no Município de Caxias do Sul, fazendo uma visita ao TecnoUcs, para verificar as questões relacionadas ao grafeno, algo que esta vereadora, enfim, e outros tantos já foram conhecer. Algo que é uma promessa importante de tecnologia e inovação que certamente vai colocar Caxias do Sul em evidência para o país e para fora do país. Após isso, então, a gente foi para o Hospital Geral, onde tivemos o anúncio do governador, através do Programa Avançar para as Pessoas, de que o governador então faria o aporte para a conclusão das obras do Hospital Geral. Eu sei o quanto todos os vereadores desta Casa estão empenhados buscando recursos, buscando os seus deputados, os seus contatos em Brasília para que a gente possa de fato entregar esta obra tão importante para Caxias do Sul e que, além de Caxias do Sul, agrega muito mais. Nós estamos falando de saúde para os 49 municípios que são atendidos pelo SUS. Então, com essa agenda e com esse anúncio, a gente observa realmente a ampliação e a conclusão das obras do Hospital Geral. Isso vai beneficiar em torno de 2 milhões de usuários dentro desses 49 municípios. Então, conforme o governador Eduardo Leite, junto com a Secretaria Estadual da Saúde e também com a diretoria do Hospital Geral, eles vão organizar o fluxo de repasses à instituição de forma a garantir a celeridade, a continuidade das obras no hospital, para que ele seja entregue o quanto antes. Ainda nós tivemos o José Quadros, o presidente Fundação Universidade de Caxias do Sul, fazendo esse desafio de entregar o Hospital Geral concluído até o final deste ano. Então a gente fica muito feliz com essa possibilidade. Cabe ressaltar então que, com esse anúncio do governador, dos atuais 237 leitos vão pular para 355, sendo 275 de internação e 80 de UTI. É uma ampliação de 62% na quantidade de leitos. Então isso nos orgulha muito e sem dúvida é motivo para que todos nós possamos comemorar. Aqui temos algumas fotos do evento. Participaram também os deputados da nossa região. Deputado estadual Neri, O Carteiro, sempre com a gente; também a Fran Somensi participou; o deputado Carlos Búrigo. Então o quanto é importante essas ações. Eu sempre digo que às vezes um governo toma algumas medidas que num primeiro momento são impopulares, mas que são necessárias para reorganizar o caixa e depois fazer os investimentos que toda a comunidade espera e aqui cabe salientar uma fala do Sandro Junqueira que durante a apresentação do Hospital Geral para o governador, para todas as autoridades que ali estavam, falou: Falta pouco, senhor governador, para que a gente possa deixar um legado. E quanto nos deu orgulho, nos deu alegria o anúncio, então, do aporte desses 15 milhões para conclusão dessa obra que segundo o José Quadros e o Evaldo Kuiava é possível, sim, se acelerar para fazer a inauguração desse complexo ainda no final deste ano.
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Um aparte, vereadora.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Seu aparte, de imediato, vereadora Marisol.
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Obrigada, vereadora Tati. Acho importante a gente realmente dividir com os colegas, a gente sabe que por ser um momento de pandemia, há uma restrição no número de pessoas. Então não era muito grande o número de pessoas que participaram, nós inclusive não conseguimos participar de toda agenda, apenas em alguns momentos, mas o quanto foi, e acho que isso é importante dividir com a comunidade, emocionante, vereadora Tati, e por não ser, como disse o governador, até anotei: “É um reconhecimento a instituição e a mobilização da comunidade. O engajamento de pessoas e empresas demonstra o espírito comunitário e a razão de ser”. Então deixa muito claro que não é de ninguém, não é uma vitória de uma pessoa, mas sim uma vitória de todos e todos nós inclusive. Todos nós estamos mobilizados, todos nós estivemos no Hospital Geral, todos nós conversamos com os deputados mais próximos, todos nós buscamos o auxílio, as emendas, conversamos com as pessoas para que pessoas físicas também pudessem participar da campanha. E ao longo do discurso, enquanto o diretor Sandro Junqueira falava sobre o hospital, o governador interrompeu, de uma forma não protocolada e perguntou: Mas, de novo, quanto falta, diretor? Diz para gente quanto falta? Ele disse: Olha, faltam 15 milhões: 10 milhões para isso, 5 milhões para aquilo. E ele disse: Mas se tivesse esse dinheiro em quanto tempo estaria concluído? E o diretor chegou, em algum momento, ficar um pouco sem saber que resposta daria: Não, é que nós estamos trabalhando com o valor que a gente tem. Enfim, quando veio essa informação ele disse: Olha, nós temos condições de fazer esse aporte dentro do Programa Avançar. Foi realmente muito emocionante porque nós entendemos que é a mobilização de todos. E aí eu só quero ocupar só mais um tempinho para dizer da importância, já foi citado aqui várias vezes, que muitas vezes o Hospital Geral, que atende a 49 municípios da nossa região, acaba ficando muito com o compromisso de Caxias, com os recursos de Caxias. Falamos já sobre isso, o Parlamento Regional tentando se mobilizar para que seja uma mobilização de todos e aí mais uma vez o orgulho de fazer parte dessa sigla, o PSDB, porque, colegas vereadores e para quem nos acompanha, o primeiro prefeito municipal a se dispor a efetivamente ajudar com recursos, o Hospital Geral, foi o prefeito de Boa Vista do Sul, prefeito Roberto Schaefer, que é do PSDB. Um município pequenininho que disse: Não, aqui a gente consegue ajudar o Hospital Geral – se não me engano são R$ 42 mil –, nós vamos aportar sim porque os nossos moradores estão indo para o HG. Então que isso seja de exemplo, sirva de exemplo porque é um recurso importantíssimo e a gente tem muito que celebrar. Parabéns ao governo do estado, parabéns ao governador Eduardo Leite pela sensibilidade com algo que é tão importante para todos nós. Obrigada, Tati.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Sem dúvida, vereadora Marisol, nos alegra muito essa notícia, tenho certeza que a todos que estão nessa luta há tempos, pelo Hospital Geral, e a gente fica ansiosos pela conclusão dessas tão aguardadas obras. Seu aparte, vereador Cadore.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Vereadora Tatiane, parabéns, importante os detalhamentos que vocês estão fazendo. Primeiramente, compartilhar com os vereadores porque nesses seis meses de mandato o Hospital Geral sempre foi uma causa forte dos vereadores todos, especialmente do Rafael Bueno. Nós da Comissão de Saúde sempre defendemos o aporte financeiro para conclusão da obra do Hospital Geral. Eu vivenciei com emoção o momento da declaração do governador, realmente eu recebi com surpresa, todos nós recebemos com surpresa a notícia importantíssima, porque o significado da conclusão do Hospital Geral é imenso, porque atende a população de Caxias e atente também os 49 municípios que dependem do SUS de Caxias do Sul. Então foi um momento ímpar, momento em que todos nós nos olhamos, parecia que não era verdade o anúncio do governador. Então, realmente, o governador Eduardo Leite está surpreendendo com o dinheiro aportado para as rodovias do estado do Rio Grande do Sul. A região da serra vai receber mais ou menos 400 milhões em aporte financeiro para as rodovias, e agora vem esse anúncio extremamente positivo dos 15 milhões para a conclusão do Hospital Geral. Então é momento que nós temos que vibrar e comemorar. E eu compartilho com a bancada do PSDB, com o prefeito Adiló, com o Neri, que teve um papel importantíssimo para que isso realmente acontecesse, com a vice-prefeita Paula e com todos os vereadores da Casa que sempre defenderam a conclusão do Hospital Geral. Muito obrigado. Parabéns!
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Só para concluir, então, presidente, trago notícias importantes também de veículos de comunicação Rio Grande do Sul já vacinou 50% da população com pelo menos uma dose – destaque do Jornal do Comércio. Percentual de idosos com covid em Unidade de Tratamento Intensivo sofre redução de 50%. Então a gente está vendo uma diferenciação que se deve, claro, aos efeitos da vacinação. Precisamos continuar com celeridade vacinando a população para que a gente possa, ali na frente, colher os frutos disso. Muito obrigada. Era isso, senhor presidente.
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VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): Bom dia, presidente. Obrigado, meu líder Dambrós, pelo espaço. Bom dia às pessoas que nos assistem de Casa pelas redes sociais e pela TV Câmara. Quero trazer aqui brevemente a nossa visita, ontem, à deputada federal Liziane Bayer, juntamente com o gerente comercial Geraldo Freitas do Hospital Virvi Ramos sobre uma emenda parlamentar de R$ 250 mil que conseguimos ainda agora, para este ano, para ser aplicado neste momento na ajuda no custeio do Hospital Virvi Ramos que tem 120 leitos SUS. Então eu quero deixar aqui o meu agradecimento público à deputada federal Liziane Bayer, do PSB, que há uns dias nos trouxe meio milhão de reais ao Hospital Pompeia, e agora, nessa oportunidade, nos concedeu R$ 250 mil. Então é importante parabenizar o vereador Juliano Valim pela fala na saúde, que trouxe aquele problema na UPA Central, que todos nós sabemos. Então essa grana também vem em boa hora, está na tela aí para todos verem ontem a visita, o gerente do Hospital Virvi Ramos, o Geraldo, e a deputada federal Liziane Bayer. Então mais R$ 250 mil para a saúde de Caxias do Sul através do nosso gabinete. Mas meu assunto de hoje é outro, eu quero aqui... senhor presidente, colegas vereadores, eu, como presidente da CDUTH, fui procurado por algumas lideranças do Bairro Planalto, daquelas redondezas sobre um tema antigo que é a rótula de acesso via BR-116 ao acesso do Planalto. Mas eu quero deixar aqui que depois de algumas entrevistas, algumas matérias no jornal, algumas manifestações de pessoas públicas aqui na nossa cidade, eu fui procurado pelo meu ex-colega vereador Edi Carlos. Edi Carlos, que é um morador da região do Planalto, um lutador e batalhador dessa comunidade nos procurou em relação à empresa que foi vencedora da licitação da construção da rótula e que, por fim, acabou a desistência dessa obra por algumas pessoas dizerem que a passarela não é mais importante, que a obra também já não é mais importante. Então me relatou um fato, que eu preciso aqui descrever um breve relatório, onde junto com minha assessoria e com ele a gente fez um histórico:
 
Acesso ao Bairro Planalto
 
Em outubro de 2014, esta Casa autorizou o Executivo a contratar a operação de crédito externo junto a CAF, a Corporação Andina de Fomento, com garantias da União para o programa de desenvolvimento da infraestrutura e dos serviços básicos. Na ocasião, o empréstimo autorizado era na ordem dos 50 milhões de dólares. Inicialmente, o empréstimo seria de 50 milhões de dólares por causa da construção de dois viadutos na perimetral norte. Porém, as dificuldades financeiras do município e a alta do dólar fizeram com que o Executivo desistisse de construir os viadutos, destinando a verba para obras de asfaltamento no interior e melhorias viárias na cidade. O valor final ficou na casa de 33 milhões de dólares. Devido aos trâmites burocráticos, o empréstimo só foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos, o CAI, do Senado Federal, no dia 10 de maio de 2016. No dia 23 de maio de 2016, o então prefeito Alceu Barbosa Velho assinou o contrato de empréstimo. No dia 28 de agosto de 2016, uma comitiva de Caxias que contava, inclusive, com a presença do ex-vereador Edi Carlos e do prefeito Alceu Barbosa Velho, juntamente com um grupo de empresários, esteve visitando o ex-presidente Michel Temer. Uma das pautas do encontro era a liberação de empréstimos. Devido a débitos da União com órgãos internacionais, a liberação do empréstimo ainda não era possível. No dia 19 de outubro de 2016, o Congresso aprovou o pagamento desses débitos. Em entrevista no dia 23 de novembro de 2016, o ex-prefeito Alceu Barbosa Velho disse que faltava ainda a liberação por parte do Ministério da Fazenda para liberação dos valores. Por não ter sido concretizado em 2016, o empréstimo retrocedeu e teve que novamente voltar ao Senado e passar pela Comissão de Assuntos Econômicos. No dia 27 de dezembro de 2018, o então-prefeito Daniel Guerra assinou a captação de recursos. No dia 28 de abril de 2019, o prefeito Daniel Guerra anunciou o investimento de seis milhões na construção de novo acesso ao Bairro Planalto.
 
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Um aparte, vereador Muleke?
VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): Assim que possível.
 
O anúncio aconteceu durante a edição do gabinete itinerante junto a Escola Estadual Melvin Jones. A licitação só foi lançada em janeiro de 2020. O projeto pretendia aumentar a terceira pista para 150 metros de extensão, aumentando em seis vezes a capacidade de veículos para acessar de forma segura o Planalto. Também seria construída uma alça de retorno do outro lado da BR-116, com controle do fluxo por meio de um semáforo. A obra teria ainda a construção de uma passarela, a ser erguida na altura do prolongamento da Rua Giocondo Cuaro Lazzaretti, junto às paradas de ônibus que existem de um lado e de outro da rodovia. A empresa Salver foi vencedora da licitação que previa o investimento de seis milhões na realização da obra. Passados mais de sete meses, a empresa não apresentou plano de ação para o início das obras. No mês de março deste ano, a prefeitura anunciou que buscaria a rescisão do contrato. No início deste mês, a Salver, empresa vencedora da licitação, desistiu formalmente de fazer a obra, alegando não possuir capacidade técnica. No último dia 15 de junho, em matéria vinculada no Jornal Pioneiro, foi relatado que o secretário de Trânsito, Alfonso Willenbring Júnior, anunciou que o projeto da passarela foi declinado e que o Executivo estaria providenciando um novo projeto de acesso ao Planalto, inclusive em novo local. Como vocês podem ver, é longo este caminho para a readequação do acesso ao Planalto. Quem passa por lá, na BR-116, nas horas de maior fluxo de veículos, sabe do que eu estou falando. Muito foi feito conseguirmos elaborar um projeto adequado às especificações técnicas do DNIT. Sim, pois o atual projeto tem a validação do DNIT. Muito foi feito para garantir o aporte de seis milhões junto a empréstimo internacional, tudo isso não pode cair por terra com uma simples entrevista no jornal. Se a empresa que venceu a licitação declinou da execução da obra, por que não chamar a segunda colocada? Porque essa pressa em anunciar a inviabilidade do projeto? É por essas dúvidas, então, que estarei convocando, por meio da CDUTH uma reunião pública que já está marcada para o dia 20 de julho.
 
Então, aos interessados, 20 de julho, às 14 horas, nesta Casa, tendo por tema a rótula do Planalto. Precisamos entender de fato o que está ocorrendo. Além dos nobres colegas, serão convidados os secretários municipais envolvidos com a matéria, além de representantes do DNIT. Desde já, agradeço e conto com a presença de todos vocês. Então, para o próximo dia 20 de julho, a pedido do meu colega e de moradores da região Planalto, colega Edi Carlos, a CDUTH vai fazer essa reunião pública em relação a essa rótula, que tinha o dinheiro já aprovado, já tinha o projeto e não saiu do papel não sei por que. No meu entender, é uma obra muito importante, envolve vidas, é uma empresa onde a gente precisa trabalhar a questão da mobilidade e a gente tem que estar avançando. O seu aparte, vereador Lucas.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Vereador Wagner Petrini, primeiro agradecer o senhor por ter me concedido o aparte. Sobre a questão do acesso do Bairro Planalto, eu sou morador do Bairro Planalto há 36 anos, acompanho esse dilema e acho que é um tema fundamental aqui para a nossa região. Acompanho, inclusive esse tema foi pauta aqui no processo eleitoral, teve gente que tirou foto na placa e fez campanha incisivamente nessa questão, o que não é problema. Nós fizemos um pedido de informações aqui, vereador, com aprovação unanime de todos os pares sobre esse tema em que a gestão municipal apresentou o projeto e justificou o porquê desses problemas, inclusive do ponto de vista técnico. E aqui quem está falando, ou seja, eu sou um vereador de oposição, mas a gestão municipal, ou seja, o prefeito Adiló, através da secretária Margarete e do secretário Alfonso, se posicionaram sobre esse tema. Então, posteriormente, vou estar conversando com senhor e encaminhando essa resposta do pedido de informações, que é público, que eu acho que talvez tenham alguns dados que são importantes para o senhor como presidente da CDUTH ter nessa discussão. Muito obrigado.
VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): Muito obrigado, vereador Lucas. Com certeza toda informação é sempre bem vinda, e a gente vai poder estar avançando. Já fica de imediato ao senhor, por ser vereador, conhecedor da causa e morador da região, para que esteja presente na reunião do dia 20 e possa também convidar outras pessoas que o senhor acha interessante. Fica aqui então o bom dia, um bom trabalho a todos. Muito obrigado, presidente.
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VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Presidente, eu quero fazer uma saudação aos colegas do Sindicato dos Metalúrgicos. No último sábado, aconteceu a assembleia da categoria, onde foi aceita, depois de uma longa negociação, a proposta patronal onde foi pedido 10% – isso lá em abril ainda –, para a categoria. Então, depois de várias assembleias em porta de fábrica, depois de várias conversas com o sindicato patronal eu acho que ficou... E as assembleias que tiveram, mesmo que virtuais no sindicato, as reuniões virtuais no Sindicato dos Metalúrgicos, vejo que fechou a inflação, fechou em 8.9 mais uns quebradinhos, e a categoria fechou, vereador Fantinel, em 10%. Quero parabenizar toda a categoria, a direção do Sindicato dos Metalúrgicos e também por que não dizer a categoria patronal por ter sentado, por ter discutido, porque no começo tinha algumas dificuldades, mas, posteriormente, depois de um bom diálogo se mostrou... A categoria patronal também sentou e viu que seria bom para todos essa reposição da inflação de 10%. Não chega a ser aumento, porque a inflação deu quase 9%, mas, enfim, quero parabenizar então a diretoria em nome do Assis Melo, que conduziu essa categoria até o fim. Então, no sábado último, de manhã, teve a assembleia, teve a votação onde muitas pessoas participaram, e vejo que agora nesse momento é hora de... Quando sentaram as duas entidades, a entidade patronal e a entidade dos trabalhadores, e fecharam num bom termo. Então, quero parabenizar toda a categoria porque foi uma categoria que não teve praticamente pandemia, trabalharam direto. Então, mais do que justo receber essa reposição da inflação. Parabenizo a todos e quero dizer que fico bastante contente quando tem esses diálogos, quando tem essas conversas e bem no fim fecha num bom termo, porque o sindicato patronal, no começo, nem reunião não tinha, não estavam sentando para negociação. Lembro que alguns colegas da diretoria diziam na primeira reunião interna que se fechasse em 4 ou 5% seria um bom dissídio, na reunião interna que teve lá em abril; e quando chegou agora, depois de várias reuniões e várias negociações, mesmo as que não foram reunião, como se diz, frente a frente com as duas direções, fechou então – e mais uma vez quero parabenizar –,  fechou não nos quatro, não 5%, e sim nos 10%. Parabenizar as duas diretorias, que a categoria vai continuar a trabalhar de cabeça erguida como sempre fez. Obrigado, presidente.
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VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Presidente, queria fazer a minha fala destacando aqui trazendo a questão da educação. Hoje, no início desta sessão, iniciei tratando de um voto de pesar de uma colega professora municipal, que faleceu em decorrência da covid. Já tinha feito outro voto de pesar aqui de uma colega da rede estadual, que também faleceu. Infelizmente, nós estamos perdendo colegas profissionais de educação. Diferente de outros lugares do Brasil, que estão retornando. Lugares, especialmente na região Nordeste, de clima quente. Nós, os nossos governos optaram por retornar às atividades presenciais já há algum tempo, e na fase mais complicada do inverno. As aulas foram retomadas, e o que a gente tem presenciado são as dificuldades acerca da questão do clima. Hoje eu recebi várias mensagens várias mensagens das condições muito difíceis que os professores estão enfrentando em razão da necessidade de manter os protocolos estabelecidos pelo COE[1] e de conseguir ter o mínimo de condições para dar aula com um clima de dois graus. Então gostaria que a gente fizesse essa reflexão também hoje, das dificuldades efetivas deste momento, ou seja, dos profissionais de educação que estão em sala de aula. Pensem em uma turma aqui de pré-escola, de 4 e 5 anos. Ou seja, o que significa estar em sala com as janelas todas abertas, com alunos em situação de vulnerabilidade muitos deles, sem a roupa adequada. E aí não adianta botar mais um casaco, ou dois, ou três. É muito frio. Professores, alunos, profissionais que estão ficando doentes, não da covid, mas de outras doenças em razão do frio. Então é uma situação muito complicada. Eu não acompanhei, não presenciei nenhuma manifestação do nosso prefeito sobre a morte da professora Rúbia. Talvez esteja enganado, mas eu não presenciei nenhuma. Acho que cabe, sim, solidariedade a essa e a todas as mortes por covid. Falo dessa porque estou citando o tema da educação. E de milhares de colegas profissionais da educação que estão na rede pública municipal, estadual, na rede privada, trabalhando de forma presencial com os alunos que estão indo, de forma não presencial com os alunos que estão escalonadamente, passando por tantas dificuldades. Eu não sei qual o planejamento e quais as ações que o Executivo municipal pensa e está propondo aos profissionais da educação que, além de covid, estão suscetíveis a outras doenças em razão do frio, e as nossas crianças também, porque os relatos são inúmeros, na medida em que é necessário manter os protocolos numa condição climática que é extremamente difícil. E o clima vai se manter frio para os próximos dias, e nós precisamos manter as janelas abertas com a gurizada, os profes, os secretários e as direções nessa situação tão difícil. Então eu queria aqui, como professor da rede municipal, como pesquisador, como cidadão, prestar minha solidariedade a todos os profissionais da educação e às comunidades escolares da nossa sociedade que têm atuado e trabalhado incansavelmente, colocando sua vida em risco, têm sido cobradas pelos protocolos e têm seguido rigorosamente os protocolos. Mas que nós precisamos de cuidado e de atenção para que outras mortes não ocorram por covid ou por outras doenças decorrentes do nosso clima. (Esgotado o tempo regimental.) Era isso, senhor presidente. Muito obrigado.
 

[1] Centro de Operação de Emergência em Saúde para a Educação
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VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Senhor presidente, rapidamente, repercutir uma visita que eu, a vereadora Marisol Santos e também o vereador Olmir Cadore fizemos ao Centro de Apoio às Pessoas com Câncer. Então, a gente visitou a instituição que, como tantas outras, prestam um trabalho belíssimo apoiando pessoas que têm câncer, seus familiares. Hoje eles atendem em torno de 40 famílias aqui. Sempre digo que é um braço institucional. Eles precisam também do apoio da sociedade para continuar ajudando os munícipes de Caxias do Sul. Por isso quero aproveitar esse momento para divulgar que no dia 10 de julho, a partir das 11h30, terá um Galeto Solidário – galeto, macarrão, maionese, salada mista e pãozinho. O valor do ingresso é R$ 25,00. Nós teremos a Tita, uma das representantes que trabalha no Centro de Apoio às Pessoas com Câncer, estará passando nos gabinetes para oferecer então esse ingresso. A gente pede a colaboração dos vereadores também, de todos aqueles que possam estar contribuindo para essa ação, que ajudem a subsidiar o trabalho feito pelos profissionais do Centro de Apoio às Pessoas com Câncer. Era isso, senhor presidente. Muito obrigada.
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VEREADOR SANDRO FANTINEL (PATRIOTA): Obrigado, senhor presidente. Bom, nobres colegas, eu venho fazer um pequeno desabafo agora aqui, o tempo é curto. Então eu queria dizer que estou muito feliz, vereadora Marisol, porque, na minha fala passada, eu coloquei a situação que o Colégio Avelino Boff, de segundo grau, estadual, de Fazenda Souza. Ele estava sem professores desde o início do ano na matéria de Português e Literatura. Bom, logo após a minha fala, caíram dois professores de paraquedas dentro da escola. Então agradeço por terem atendido ao nosso pedido. Em segundo lugar, eu queria deixar aqui a minha indignação com aqueles que, para mim, são dignos de pena por parte da minha pessoa. Aqueles que na minha fala passada sobre a responsabilidade dos médicos, sobre o tratamento imediato do covid-19, editaram o meu vídeo e largaram nas redes sociais, fazendo transparecer que eu me referia a todos os médicos, generalizando. Sendo que qualquer um que tenha escutado toda a minha fala sabe muito bem que eu não generalizei, e ainda no final eu disse: “Graças a Deus que têm aqueles que prescrevem”. Editaram o vídeo e jogaram nas redes sociais para colocar a classe contra mim. Então esses, para mim, são dignos de pena, sinceramente. Queria também dizer para aqueles que postam nas redes sociais projetos alheios, fazendo transparecer que o projeto são deles, ou que eles fazem parte, que, se precisarem de ajuda por incapacidade de criar os próprios projetos, eu estarei aqui à disposição. Muito obrigado.
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VEREADOR GILFREDO DE CAMILLIS (PSB): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores, eu queria falar dois assuntos sobre tampas. Um, que continuam roubando as tampas das calçadas, tampas do Samae, de telefonia, dos Bombeiros e outros. Isso daí, eu acho que já é caso de Polícia, porque está causando que as pessoas estão se machucando, caindo dentro dos buracos. A gente vê galhos de árvores dentro dos buracos avisando as pessoas. Eu acho que a Secretaria de Segurança da nossa cidade, a Brigada Militar deve ir atrás sobre esse problema que está acontecendo em nossa cidade. A gente anda pela cidade e só tem buracos. Sobre outras estampas é que eu fiz uma indicação solicitando que seja feito o nivelamento das tampas nesses asfaltos que estão sendo feitos. (Manifestação sem uso do microfone.) Há tempos atrás, não é? A gente fica preocupada porque as tampas estão muito abaixo do nível do asfalto e está ocasionando acidentes. Tem lugares que são 15, 20 centímetros de profundidade. Então a gente gostaria que alertasse o responsável e que fosse feita essa manutenção. Eu me lembro do seu projeto também, as tampas que faziam barulhos quando passava, e continuam, senhor presidente. Muito obrigado.
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VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Vou fazer minha manifestação em relação ao aniversário do Esporte Clube Juventude. São 108 anos de vida. E o Juventude, o Esporte Clube Juventude, independente, nós vereadores, independente de opção de clube, o Juventude nos representa no cenário nacional, na série A. Lembrando, o Juventude, nos 108 anos, conseguiu muitos títulos, tem uma história maravilhosa, sempre representou Caxias e muito bem. E vive um momento bom no futebol. Voltou à série A e, domingo, teve a grande vitória sobre o grandioso Flamengo, que teve repercussão nacional. Importante nós termos um time que nos represente; porque, não só na área esportiva, dentro de campo, a cidade cresce e aparece quando a cidade é representada por uma agremiação como o Juventude. Hoje, terá a inauguração de uma loja no Shopping Villagio Caxias. É importante, como disse, não só dentro de campo, mas fora. Envolve o setor financeiro, muitas famílias, muitas empresas tendo remuneração, valores agregados. Então, parabenizar o Esporte Clube Juventude pelos 108 anos, uma história brilhante e que vive um bom momento. Quero estender essa minha saudação a todos os torcedores do Juventude e a toda cidade de Caxias do Sul.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Vereador Cadore, me permite um aparte?
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Como disse, o município ganha, a imagem de Caxias fica vista em nível nacional e em nível mundial. Quem pediu aparte, por gentileza?
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Vereador Lucas.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Com a palavra, vereador Lucas.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, vereador Cadore. Só queria fazer uma correção, que na verdade a vereadora Marisol me lembrou, e eu agradeço. O município de Caxias do Sul emitiu uma nota de pesar, o prefeito e a vice-prefeita Paula Ioris. Então faço essa correção. Isso está posto no site aí da prefeitura. E destaco novamente a necessidade de nós pensarmos em ações, em políticas garantindo a saúde dos nossos profissionais da educação nesse tempo de covid, nesse tempo de frio. Era isso. Correção feita. Obrigado, vereador Cadore.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Para encerrar, parabéns ao Esporte Clube Juventude, parabéns a Caxias do Sul.
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VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): Brevemente, eu quero aproveitar este Pequeno Expediente para também fazer alguns agradecimentos, porque é nosso papel de vereador. A gente está aqui para fiscalizar, cobrar. Diversas vezes, a gente traz para a Câmara de Vereadores, à tribuna, uma demanda, uma cobrança. Então a gente também tem que saber agradecer, porque muitas vezes a gente sente na pele. Quando a gente faz alguma coisa que não está muito nos trilhos, a gente recebe algumas críticas. Mas, quando a gente faz algumas coisas de bom, também o pessoal não ajuda a divulgar. Então a gente tem que ser justo para a gente não sentir, não fazer o que a gente sente e o que é errado. Eu quero aqui parabenizar a deputada Liziane Bayer, a deputada federal do meu partido, pelas emendas que ela nos trouxe agora, nesses últimos dias, que foi meio milhão de reais ao Hospital Pompéia e R$ 250 mil ao Hospital Virvi Ramos, que nos entregou na tarde de ontem, em Porto Alegre. Quero fazer meu agradecimento também aqui ao prefeito Adiló. Eu, como presidente da CDUTH, recebo diversas demandas e, no início do mês, final do mês passado, eu fui procurado por uma comissão de motoristas e cobradores do transporte público e, de imediato, trouxe esse assunto a Casa e estive visitando o prefeito, onde eu pedi, como presidente da comissão, que ele desse prioridade na vacina dos motoristas e cobradores do transporte público. De imediato, ele falou com a secretária da Saúde e me retornou e conseguiram colocar os motoristas e cobradores aí nessa lista de vacinas. Então tenho que agradecer aqui publicamente o prefeito pelo empenho até pelas ações que ele vem fazendo em prol das vacinas acelerando essas vacinações para que ali na frente a gente consiga estender o horário dos decretos, flexibilizar um pouco mais para que a gente continue desafogando o empreendedor, o empresário da noite, os músicos, pubs, enfim, essas pessoas que precisam ter o horário um pouquinho mais estendido para que consiga agora retornar. Como a Tatiane Frizzo mesma falou que a vacinação vem acelerando, a economia vem acompanhando. Então tem que fazer um agradecimento aqui ao prefeito Adiló e também a alguns secretários municipais que de pronto nos retornam e quando possível conseguem resolver nossas demandas. Agradecer também o empenho e o retorno rápido que eu tenho quando eu peço para o líder do governo, Cadore, o vice-líder do governo, o Bressan, então tem que fazer aqui essas menções. E, por último, sou um crítico do governador em relação às restrições que ele colocou no setor do entretenimento muitas vezes penalizando esse setor e empresários há um ano e pouco, muito crítico ao governador em relação a isso, e agora essa questão do pedágio também em relação à outorga, acho que o governador tem que repensar, mas tenho que reconhecer aí os 15 milhões que ele anunciou aí para a conclusão do Hospital Geral. Então tenho que fazer esse reconhecimento também. No mais, era isso, senhor presidente. Muito obrigado.
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