Maior eficiência nas instalações de redes de água e esgoto pluvial e cloacal foi exigida pelo vereador Cláudio Libardi/PCdoB, na sessão ordinária desta terça-feira (03/09). O parlamentar informou que, por meio de emenda a um projeto autorizativo ao Serviço Municipal de Água e Esgoto (Samae), busca obrigar o Executivo a deixar a implantação de camada asfáltica para o final das intervenções. Outra proposta dele é que as redes passem a ficar no acostamento, e não no meio das ruas, como é feito atualmente.

O comunista trouxe exemplos de obras nas ruas Luiz Covolan, Tronca e Valter Carlos Afonso. Disse que, no caso da Rua Dr. Montaury, há buracos abertos desde o último dia 7 de janeiro. “Os trabalhos deveriam ter sido finalizados em julho. Depois de uma capa regulatória, ela foi cortada e recolocada. O Colégio Murialdo havia refeito toda a biblioteca. No que arrancaram o chão, foi necessário limpar tudo novamente. Isso causou desespero entre as professoras, que entraram em contato comigo”, comentou.

De acordo com Libardi, as obras licitadas pelo município apresentam problemas e terminam não sendo entregues. Lembrou terem sido aplicados mais de R$ 20 milhões na revitalização do Desvio Rizzo e mais de R$ 4 milhões na entrada do Bairro Planalto. “Não mudou absolutamente nada”, criticou.

Em contraponto, o vereador Zé Dambrós/PSB defendeu que as intervenções sejam no meio da rua, com as travessias e as bocas de lobo. “Nos lados, têm postes, raízes de árvores. Foi uma grande mudança. As obras do Samae serão no meio da rua, reaproveitando o paralelepípedo já existente para calçar outras ruas. Depois, é passada uma camada asfáltica”, explicou.