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Representante da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado pede apoio por uma sede em Caxias do Sul

Na sessão desta quinta-feira (08/05), Patricia Silva trouxe dados que demonstram o bem que a unidade traz à sociedade


A representante e diretora jurídica da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado de Caxias do Sul (APAC), Patricia Silva, articulou sobre as vantagens da unidade, durante a sessão ordinária desta quinta-feira (08/05), além de pedir o suporte de todos para encontrar um local para implantar a instituição.

Manifestou que o pedido que faz a todos presentes na Casa Legislativa é o apoio para conseguir sediar um espaço para a APAC no município de Caxias do Sul, e justificou seu apelo com dados que mostram os benefícios que a entidade traz à população. Explicou que as APACs existem no Brasil desde 1972, e são organizações sem fins lucrativos, cuja finalidade é recuperar os encarcerados, proteger a sociedade, socorrer as vítimas e promover a justiça restaurativa. De acordo com ela, os desafios atuais da segurança pública no país são de conhecimento comum. “Esse é um problema enorme e cíclico, para o qual ninguém apresenta soluções plausíveis até agora”, lamentou.

Contou que, na associação, é trazida uma metodologia rígida e específica, que é o que conquista os resultados esperados. Apoiou seu posicionamento apresentando dados que mostram a queda na reincidência de presos, que, no sistema comum, chega a 80%, número alarmante, e, segundo Patricia, responsável pela violência urbana que existe hoje. Todavia, na APAC, o número de indivíduos homens que retornam a atividades criminosas após sair da prisão é de 13,9%, e mulheres, de 2,84%. Pontuou que tais informações representam um reflexo do quanto a unidade consegue contribuir com a segurança pública.

Ainda, declarou que o custo por apenado em um sistema comum chega a R$ 2.700,00, mas na associação, o valor é de apenas R$ 1.478,05. Ou seja, o gasto público consegue ser bem menor, ao mesmo tempo que alcança resultados em benefício da sociedade. Manifestou o quão positiva a entidade é para a população, já que as pessoas que retornam para a comunidade passam por processos de reintegração social, onde estudam, aprendem e trabalham em conjunto. “Temos casos de apenados que entraram no cárcere analfabetos e saíram com até duas faculdades completas”, comemorou.

08/05/2025 - 12:26
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a): Fábio Rausch - MTE 13.707
Redator(a): Isabella Jacobs Tonelli

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