Os próximos passos para a instalação da Casa da Mulher Brasileira em Caxias do Sul foram anunciados pela vereadora Rose Frigeri/PT. Na sessão ordinária desta quarta-feira (05/02), a parlamentar contou que, no final de 2024, o Ministério das Mulheres confirmou que uma das unidades será em solo caxiense, com recursos já disponibilizados pelo governo federal e cadastramento feito pela Administração Estadual. Diante disso, como informou, nos próximos dias, Rose irá a Porto Alegre, para uma reunião na Secretaria Estadual da Segurança Pública, a fim de agilizar o início das atividades do referido órgão. Este atua no atendimento multidisciplinar e humanizado às mulheres em situação de violência.

A petista ressaltou que, na pauta de amanhã, será discutido e votado o requerimento 4/2025, por meio do qual ela propõe a reinstalação da Frente Parlamentar em Defesa da Universidade Federal da Região Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul. Lembrou que o debate se encontra avançado, para a definição dos cursos iniciais da futura extensão da Universidade Federal do RS (UFRGS), que deverá se situar no Campus 8, em Caxias.

A vereadora citou que, nesta Legislatura, já se encontra à frente da Escola do Legislativo, cuja equipe deverá ser montada nas próximas semanas. Também voltou a ser a responsável pela Procuradoria Especial da Mulher, que promoverá a primeira reunião interna de trabalho na próxima sexta-feira. São sete vereadoras integrantes, no momento em que o Legislativo caxiense atingiu a marca da maior bancada feminina em 132 anos de história.

Como professora licenciada da rede municipal de ensino, a vereadora Rose destacou que continuará envolvida com as pautas da Educação Infantil e da Cultura, no formato de receber sugestões a partir de um mandato com participação popular. Quando tratou da necessidade de melhorias nas ações de segurança das escolas, ela recebeu um aparte do vereador Edson da Rosa/REPUBLICANOS, para quem coibir a violência escolar também passa pelo envolvimento de toda a comunidade. O republicano também cobrou mais presença do Estado nos debates sobre demandas e planejamentos do setor.