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O vereador Rafael Bueno/PDT e mais oito parlamentares assinam o documento protocolado, nesta terça-feira (7/1), no Legislativo, propondo a reinstalação da Frente Parlamentar “A Maesa é Nossa”. O objetivo é acompanhar o processo de ocupação da fábrica 2 da antiga Metalúrgica Abramo Eberle (Maesa), localizada no bairro Exposição. O texto reforça a importância do complexo fabril para Caxias do Sul e recorda que o processo de ocupação do espaço ocorreu efetivamente em 2020. Além disso, a matéria cita a criação da Feira Maesa Cultural, uma iniciativa que surgiu pela união da Câmara Municipal, do Executivo e da União das Associações de Bairros, que conta com expositores e visitas guiadas.
“Estamos tratando de um bem maior e que simboliza a história de Caxias do Sul, como memória e futuro. Dessa forma, entendendo a importância do papel desta Frente Parlamentar ser mantida, solicitamos a reinstalação para continuar acompanhando e cobrando os assuntos já tratados nos últimos anos, além de trazer outros temas, sempre visando o interesse público”, salienta Bueno, presidente da Frente nas últimas legislaturas.
Além de Bueno, assinam o documento os vereadores Alexandre Bortoluz/PP, Edio Elói Frizzo/PSB, Estela Ballardin/PT, Juliano Valim/PSD, Marisol Santos/PSDB, Rose Frigeri/PT, Sandro Fantinel/PL e Wagner Petrini/PSB.
Saiba mais:
- O processo de ocupação da Maesa ficou muitos anos sem qualquer avanço, tendo algum encaminhamento prático apenas a partir de 2020. O acordo de compromisso com o Governo do Estado, que cedeu a Maesa ao Município, foi firmado em 2014. A Prefeitura ficou com a tarefa de implementar o projeto de ocupação em até 12 anos.
- O Município transferiu a sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente para a Maesa em 2023, um passo importante na ocupação, mas que pode e deve ser ampliado. Ao mesmo tempo, o Executivo analisa os planos e a modelagem da ocupação efetiva da Maesa, porém, outras ações importantes vêm ocorrendo.
- A Feira Maesa Cultural, que se tornou lei a partir da união da Câmara Municipal, Executivo e UAB, com visitas guiadas no interior do complexo, levou a comunidade a conhecer ainda mais a história e a cultura e a ampliar e cobrar mais pertencimento. Um passo importante para a ocupação do complexo foi anunciado em meados de novembro de 2024. A Prefeitura publicou edital para a concessão de parte do prédio. Esse chamamento é voltado à construção de um mercado público, uma das maiores reivindicações da população caxiense.
- A área total que será ocupada pelas bancas e outras atrações é de cerca de 13 mil metros quadrados, para empreendimentos de comércio, gastronomia, entretenimento, convivência e turismo. Destes, 4,3 mil metros quadrados serão destinados às bancas do mercado, além de 2 mil metros quadrados de acessos e ruas internas. O cronograma de conclusão deve ser para 2028, mas com abertura das bancas a partir de 2026.