Voltar para a tela anterior.
O vereador Rafael Bueno/PDT, presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Término das Obras do Hospital Geral, reuniu-se na manhã desta segunda-feira (29/04) com o deputado estadual Carlos Búrigo/MDB, direção do HG e demais vereadores para debates os rumos para a retomada da obra e também a busca por verbas para custeio da instituição de saúde. Na semana passada, Bueno e o vereador Edi Carlos Pereira de Souza/PSB estiveram em Brasília para pleitear esses recursos junto aos deputados federais e senadores e também no Ministério da Saúde.
Búrigo destacou que viabilizará uma reunião com o coordenador da bancada gaúcha da Câmara Federal, Giovani Cherini/PR, para que seja reforçada a importância do HG não apenas para Caxias do Sul, mas para toda a região, além de ressaltar as especialidades tratadas na instituição, o que mostra a amplitude do atendimento. Bueno pediu ao deputado que ele reforce junto às bancadas na Assembleia Legislativa e ao governo do Estado que é preciso buscar emendas parlamentares extras que serão liberadas aos deputados federais provavelmente em junho.
Sandro Junqueira, diretor do HG, lembrou que, para concluir a obra de sete andares, seriam necessários pelo menos mais R$ 10 milhões, além de outros R$ 19 milhões para a colocação de equipamentos. Ressaltando que o déficit previsto para 2019 ficará na casa dos R$ 8,5 milhões, o diretor solicitou uma intervenção do deputado Búrigo junto ao secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, número 2 na pasta, para a vinda mais verbas por meio do Incentivo de Adesão à Contratualização (IAC). Esse incentivo permite o repasse de recursos aos estabelecimentos hospitalares mediante publicação de portarias. Hoje, o HG recebe R$ 700 por esse programa.
Também estiveram presentes na reunião os vereadores Felipe Gremelmaier (integrante da Frente Parlamentar) e Paulo Périco, ambos do MDB, que ressaltaram a importância de o Legislativo acompanhar de perto as demandas do HG, o diretor-executivo da Fundação Universidade de Caxias do Sul, Gilberto Chissini, que administra o HG, e o reitor da UCS, Evaldo Kuiava.
"Iremos até onde precisar para buscar esses recursos para as obras e o custeio do hospital, que atende mais de um milhão de pessoas de 49 cidades da região. Essa mobilização conjunta ainda trará bons frutos", projetou Bueno.
AS OBRAS DO HG
- Em virtude da crescente demanda da região, por meio do Plano Diretor do Hospital Geral, elaborado em 2009, projetou-se a ampliação de 70% da área física e de 60% da capacidade assistencial. As obras, iniciadas em 2014, possibilitarão um aumento de 128 leitos (87 de internação e 41 de UTIs adulto, pediátrica e neonatal), passando o total dos atuais 227 para 355 leitos (sendo 275 de internação e 80 de UTIs).
- A ampliação do HG está parada desde janeiro de 2017. A estrutura dos sete andares está pronta, sendo que faltam acabamentos e aberturas. Nos quatro primeiros andares estão praticamente todos os serviços que se necessita para os pacientes, como UTIs, a ala pediátrica e leitos para internações. Para essa conclusão, seriam necessários pelo menos R$ 6,5 milhões, e para a totalidade dos sete andares seriam outros R$ 10 milhões.