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Um posicionamento contrário à medida da Prefeitura, pela retirada de bancas de jornais com licença irregular, foi sustentado pelo vereador Rafael Bueno/PDT. Na sessão ordinária desta quarta-feira (10/04), o parlamentar repercutiu solicitação do Executivo, para que os proprietários desocupassem os locais públicos até a última segunda-feira.
Para o pedetista, as bancas são muito importantes para a cidade, pois oferecem cultura e informação para toda a comunidade. Na ótica do parlamentar, tirar as bancas para a instalação de tomadas é acabar com um momento de integração comunitária. Ele afirmou que frequenta bancas desde a infância e que elas movimentam todas as etnias.
Em seguida, o vereador Alceu Thomé salientou que, sem as bancas, Caxias do Sul terá prejuízo com relação à prestação de informações sobre turismo. O vereador Kiko Girardi/PSD considerou os estabelecimentos como parte da história do município.
De acordo com o vereador Rodrigo Beltrão/PT, falta diálogo entre a Prefeitura e a população. Apontou suposta tentativa do prefeito Daniel Guerra, de querer reinventar a cultura sem consultar o povo. Na mesma linha, o vereador Edson da Rosa/MDB declarou que a atual gestão toma uma atitude para, depois, conversar e destacou, ainda, que isso não é apenas com os vereadores e, sim, com toda a população caxiense.
Enquanto isso, o vereador Velocino Uez/PDT lamentou a ocorrência de vandalismo, caso retirem os trabalhadores de certos locais públicos. Ele também enfatizou que, se as bancas precisam se adequar, o governo deve apresentar propostas.
O vereador Felipe Gremelmaier/MDB considerou uma lei de 2013, aprovada em São Paulo, que tornou bancas de jornais e revistas patrimônios da cidade paulistana. Para o emedebista, esses estabelecimentos permitem o encontro do filho do pobre com o filho do rico, cada um em busca do produto de sua preferência.