VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Bom, presidente, colegas vereadores, vereador Cláudio Libardi, acho importante que a gente tenha esses dados em mãos, não é. Acho sempre essencial a nossa informação em relação às coisas para que a gente possa seguir adiante. Eu até quero parabenizar aqui a Casa houve uma visita legislativa à Codeca na semana passada. Infelizmente, não pude participar, mas acho superimportante que a gente vá, porque várias dessas informações a gente também já poderia ter colhido diretamente com a diretora-presidente, com a equipe da Codeca, porque são essenciais para que a gente dê andamento a projetos que nos envolvam. Eu sei que... parece que a participação dos vereadores não foi muito intensa nesse dia. Eu, inclusive, o anúncio foi muito perto assim e eu acabei... já tinha agendas e não consegui participar, mas acho essencial. Agora, quando a gente fala da questão do lixo, é tão complexo, não é. Porque a gente fica pensando o que seria o ideal e é muito difícil, não existe uma resposta, não é um problema de Caxias, é um problema que a gente sabe que existe no mundo inteiro essa discussão, mas que a gente precisa pensar local. Agora, me preocupa um pouco também porque a gente sempre fala, o que mudaria é a questão da educação. E, quando a gente fala sobre isso, parece que a gente joga nos professores, eles precisam fazer, eles têm que fazer nas escolas e a gente faz. Desculpa, mas quem é professor aqui, quem é educador, nós vereadores que somos professores, a gente sabe o quanto se trabalha transversalmente isso na escola, mas precisa ser mais. Aí, a gente vem e diz: “Ah, mas a Semmas...” Hoje, acho que está aqui no pedido de informações ainda a Semma, mas é a Semmas, porque tem a sustentabilidade aí no “s”, mas a Semmas tem uma educação ambiental, tem um grupo específico trabalhando com isso, com vários projetos interessantes, com peças de teatro, com livros publicados para as nossas crianças para orientar, para falar do tema e ainda não dá certo. Ainda não chegamos onde a gente queria. O Samae tem visitas, a gente já acompanhou várias visitas e que se fala sobre isso. A CODECA, várias visitas, as crianças das escolas, das escolinhas de educação infantil que vão e ainda falta. E aí eu penso, a gente tem que pensar em um problema que é mundial, mas vamos pensar na nossa casa. Eu gostei muito que a vereadora Rose trouxe aqui, “lá no meu condomínio, a gente tem dificuldade”. No meu também! E eu tenho certeza que na casa de cada um. Então, vamos puxar mais pertinho. Como é que cada um de nós lida com isso? Vamos subir nos nossos gabinetes, vamos ver se nos nossos gabinetes, apesar de aqui a Câmara ter a separação bem bonitinha, um lixinho para cada coisa, como é que é no nosso gabinete? Está sendo separado do jeito que deveria ser? E, quando sai dali, ele vai para o contêiner direitinho como deveria ser? Eu acho que tudo isso a gente tem que pensar em como a gente faz. E eu não estou falando isso como uma crítica, como apontando o dedo. Para mim também, porque não existe fora. Eu participei da Romaria de Caravaggio, fui a pé ontem, e naquelas plaquinhas bonitas que tem ao longo do caminho, uma delas dizia isso: Cuidado, não sei o quê, não é? Preste atenção, cuidado ao jogar fora o seu lixo. O “fora” não existe. E eu falo humildemente porque eu, não faz muito tempo, que comecei a participar e trouxe, como presidente da Câmara o ano passado, uma das edições do Caxias Lixo Zero para esta Casa. Então, o drive-thru que é feito por esse coletivo que é sensacional, que faz um trabalho impecável para encaminhar resíduos de difícil reciclabilidade para o local correto. Tem várias parcerias com várias empresas. Aquilo que a gente não sabe o que fazer, aliás, nem deveria usar, mas ainda usa, esponja, por exemplo, de louça. Onde é que a gente descarta isso? Vai parar na frente do lixo e vai dizer: o que eu faço? Não sei. E várias outras coisas: o isopor; aquelas embalagens plásticas de bolo que a gente compra, a gente não sabe o que fazer. E eles dão essa destinação, nesse drive, que acontece a cada dois meses. Falo humildemente porque aprendi, não sabia fazer. Hoje na minha casa já tem, além do lixo seletivo, tem aquele outro que é só para o drive, no qual vai o BOPP, que eu nem sabia o que era até pouco tempo, e hoje eu sei que é aquele material plástico de salgadinho, de bolachinha, de não sei o quê, que tem mais de uma camada e não adianta a gente colocar no plástico porque não vai ser reciclado ali, a gente tem que separar de outra forma. Então, é aprendizado e é todo dia. E tem várias iniciativas importantes acontecendo. E eu até sugiro que a partir desses dados que vêm, e que são importantíssimos, que a própria Comissão do Meio Ambiente, que tem um valor que é pequenininho, mas tem uma rubrica, que de repente possa pensar em parceria com a Escola do Legislativo, fazer uma cartilha, fazer um material, chegar às escolas de alguma maneira, porque também é nossa obrigação, como Legislativo, pensar nisso. Então, acho importante que a gente tenha esse material. Eu estive na Fiema, na semana passada, em representação desta Casa, que é uma feira, a maior feira do segmento de sustentabilidade no sul do Brasil, e vi tantas iniciativas importantes pensando na questão dos resíduos. A gente tem que se unir, também, a essa pauta, nesta Casa. Obrigada.