terça-feira, 27/05/2025 - 46 Ordinária

Requerimento nº 57/2025

VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Senhor presidente, nobres colegas, vereadores e vereadoras, pessoas que nos acompanham daqui e de casa, primeiramente, parabenizar ao vereador Cláudia Libardi pela importante proposição desse pedido de informações sobre a pauta temática dos resíduos sólidos da nossa cidade, que é algo que vem também preocupando muito a nossa população. Um aspecto que eu queria poder tratar, que aqui fala sobre a coleta de lixo mecanizada e também tem vários questionamentos sobre como que vem funcionando hoje a questão dos contêineres na nossa cidade, é uma informação que a gente precisa se atentar. Quando os contêineres foram criados, eles foram criados justamente para melhorar, segundo a lógica da época, a coleta seletiva e também para qualificar a questão da reciclagem na nossa cidade. E a informação que nós temos, primeiramente quem me trouxe essa informação foram as próprias associações de reciclagem que recebem os resíduos da Codeca e que fazem a triagem para que os resíduos sejam reciclados. É que esses contêineres, onde tem contêineres amarelo e o verde, é onde tem menos lixo separado e lixo com possibilidade de fazer reciclagem. Então, nos parece uma contradição. Foi criado os contêineres, foram criados para que houvesse uma coleta e uma separação mais qualificada, mas isso não é o que vem acontecendo hoje na realidade. Portanto, para que servem os contêineres na nossa cidade. Nós precisamos fazer esse questionamento porque, senão, a gente vende uma ideia para a sociedade de que eles ajudam, que eles melhorem a coleta, sendo que na prática as associações recebem o lixo e elas dizem que é o lixo mais separado que tem, mais em conjunto que tem entre orgânico e seletivo e onde nos bairros as pessoas colocam lá sua sacolinha na frente de casa é onde as pessoas mais fazem a separação do lixo. Porque as pessoas acabam olhando o contêiner amarelo e o contêiner verde e elas vão lá e colocam todas as sacolinhas no mesmo local e acabam não fazendo essa separação. Então, nós precisamos olhar para o nosso modelo conteinerizado hoje, em Caxias do Sul, e fazer uma avaliação, uma análise, se de fato ele está dando certo ou não. E outro fator que eu já falei aqui é sobre as próprias associações de reciclagem. Hoje, Caxias do Sul não recicla nem 50% do seu lixo. Se nós estamos falando em meio ambiente, se nós estamos dizendo que o nosso aterro sanitário não vai mais dar conta com a aquilo que nós estamos produzindo de resíduos, se nós estamos dizendo que é importante e que o lixo, além de ser uma questão ambiental, também pode ser uma fonte de renda para a nossa cidade, nós precisamos olhar para essa temática com responsabilidade e analisar os dados, analisar os números, ver o que vem dando certo e o que não vem dando certo, para que a gente possa qualificar, de fato, as coletas de lixo na nossa cidade. E hoje, anos depois, seis anos depois da implementação da coleta mecanizada, nós precisamos fazer uma avaliação se ela, de fato, está dando conta daquilo que nós esperávamos enquanto município de Caxias do Sul. Portanto, vereador Claudio Libardi, importante debate que está sendo feito na Comissão do Meio Ambiente. Precisamos analisar, conversar com a Codeca, conversar com a Secretaria do Meio Ambiente e pensar a melhor logística e a melhor forma de fazer a coleta em Caxias do Sul e fazer com que o nosso lixo, de fato, seja reciclado. O meio ambiente agradece, mas a economia da nossa cidade agradece também. As Associações de Reciclagem que, hoje, têm grandes dificuldades de se manterem abertas, também agradecem, porque assim elas conseguem receber um lixo mais separado, mais qualificado, para que elas possam fazer a triagem e, depois, repassar para a reciclagem. Portanto, obviamente, votarei favorável. Tenho certeza que esse tema é de importância não só para nós, vereadores, mas toda a comunidade caxiense também está interessada nesse assunto. Obrigada, senhor presidente.
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VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Muito obrigada, senhor presidente. Quero, em primeiro lugar, parabenizar você, vereador Claudio, por esse Pedido de Informações tão importante e tão necessário. Meu avô foi um dos fundadores da Associação de Recicladores do Serrano. Lá trabalharam meu pai, minha mãe e minha avó. Então, toda a minha família sempre fez questão de explicar que, depois que o lixo vai para a lixeira e sai da nossa casa, ele não desaparece, ele não se dissipa, ele vai para algum lugar. E a gente tem, até onde sei, 12 associações de recicladores aqui na nossa cidade, que trabalham de forma intensa e de forma tão necessária. E essas associações de recicladores agora, atualmente, enfrentam muitas dificuldades. E eu, de fato, vejo um silenciamento em relação a isso. A gente olha para algum tempo atrás e, dentro das nossas associações de recicladores, nós tínhamos o incentivo da renda para a localidade, para as pessoas dos bairros, para as pessoas em vulnerabilidade, que moravam dentro da localidade, nos bairros. Agora a gente já não vê isso acontecendo na prática. A gente tinha boas estruturas, a gente tinha parcerias com a FAS, a gente tinha parceria com o Banco de Alimentos, com o banco de roupas, e tudo isso foi se esquecendo, foi se deixando de lado, foi se deixando de fazer. E se a gente não olha para a questão ambiental que o lixo traz, se a gente não olha para o papel das associações de recicladores, para a reciclagem do material, se a gente não olha para essa questão como uma questão central, significa que a gente não entendeu o momento climático em que vivemos, o momento no qual qualquer impacto negativo no meio ambiente pode gerar muitas consequências, e consequências graves a nós, a todo o nosso ecossistema. Então, quando a gente fala, aqui, da questão dos resíduos sólidos, eu acho muito pertinente a gente falar da situação das associações de recicladores. Como elas estão formadas, como elas estão funcionando, quais são as condições de trabalho, quais são as condições que o lixo está chegando. Outra questão importante de a gente observar quando a gente fala da questão da coleta mecanizada, está relacionado ao IPTU. Há IPTU de lugares em vulnerabilidade, cito aqui o Campos da Serra, que estão altíssimos devido à questão da coleta seletiva. Então, eu acho que isso também não pode ser ignorado pelo Executivo. Eu acho que são duas questões que precisam ser pautadas, que tratam diretamente da vida das pessoas. Eu acho importante a gente parar para pensar nisso. Quando a gente fala de reciclagem, quando a gente fala de coleta de resíduos sólidos, quando a gente fala de coleta seletiva e de coleta orgânica, a gente está falando da vida, a gente está falando das nossas condições de vida. Então, é um assunto de extrema importância, um assunto que está estritamente relacionado a debates tão atuais, que são os debates relacionados ao meio ambiente, que precisam ser vistos, que precisam ser olhados com muita atenção. Então, que esse pedido de informações venha para nos auxiliar a pensar formas, junto à Comissão de Meio Ambiente, para solucionar esses problemas. Cito aqui, e parabenizo mais uma vez o vereador Claudio, que as reuniões do meio ambiente são abertas. Então, todos os vereadores, colegas, pessoas de casa que nos assistem, que estão aqui na plateia, podem participar e devem participar, para que a gente debata, para que a gente saiba que quando o lixo sai da nossa casa, ele vai para algum lugar, ele tem alguma destinação. E se ele vai parar no aterro, essa destinação não está sendo a melhor possível, e não será a melhor possível para as consequências que nós teremos que enfrentar. Então, tratar com seriedade a questão da coleta dos resíduos sólidos, é extremamente importante para as pessoas, para as associações de recicladores, e para o nosso futuro. Muito obrigada.
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VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Eu acho que esse debate... Há pouco tempo também, nós fizemos um pedido de informações à Codeca, também incluindo algumas coisas, especialmente nessa questão do trabalho e como tem sido feita essa conscientização. E mais uma vez, nós estamos aqui com uma plateia de professoras de educação infantil, mas eu, como professora de ensino fundamental, a gente sabe que em todas as matérias se trabalha a questão ambiental. Isso é interdisciplinar. Então, as professoras, os professores das salas de aula trabalham isso com os jovens, com as crianças. Mas eu acho que por parte do Poder Público, também pelo que eu vi no pedido de informações, vereador Libardi, e lhe parabenizo também por isso, a ideia é que se faça a própria Codeca trabalhar isso nas escolas. Não sobrecarregar quem está lá com mais conteúdo, mas acho bem importante, porque muitas vezes as pessoas até se desestimulam a fazer a separação dentro de casa, porque quando veem que chega na rua, aquilo não é separado de forma adequada. Eu falo isso agora, até resolver um pouquinho, mas no meu próprio prédio, que tem os coletores na garagem, muitas vezes eram misturados. Em órgãos públicos, muitas vezes eu vejo as pessoas separarem, mas depois no que passa misturar. Então, é uma série de coisas que levam, mas isso nós estamos falando da separação. E nós temos que trabalhar também, a questão do destino. Há pouco tempo, eu fui conversar com o secretário do Meio Ambiente, e eu acho que tem coisas que o município pode fazer sem verbas, sem grandes verbas. É ter um pouco de criatividade e vontade política. Eu não sei se já acabou o prazo, mas o BNDES[1], através do Ministério, lançou um edital, eu estava olhando, de 20 milhões para investimento nas cooperativas, nas associações, que aqui em Caxias ainda não são cooperativas, que os municípios têm que entrar nesses editais. O Município de Caxias precisa. Agora, tem uma pessoa lá para ir atrás de emendas, mas não é só de emendas que o orçamento vive. Não é só de emendas que um poder público tem que viver. Aliás, emenda deveria ser um extra. Mas, existem editais, existem projetos, existem muitas coisas que o Município de Caxias muitas vezes perde o prazo, se quer ficar sabendo. Então, acho que isso tem que ser feito. Nós temos 12 associações cadastradas. Até onde eu sei, acho que uma só é cooperativa. E faz muita diferença ser uma associação ou uma cooperativa, e não precisa de grande investimento para isso. Eu estou pedindo emenda também para o deputado federal que, como eu disse, não deveria ser isso, mas infelizmente o poder público agora vive de emendas, para fazer um diagnóstico das reciclagens que existem em Caxias. Mas nós temos inúmeros catadores, que pode ser feito a lógica reversa. Que é o quê? Aquele lixo, aquele resíduo voltar para a indústria, voltar para um consumo adequado. Isso é bom para a economia, é bom para o ambiente e é uma questão de criatividade de o poder público fazer. Um dos exemplos que eu levei para o secretário do Meio Ambiente foi o Carnaval de Recife. Tudo bem, não se compara o Carnaval de Recife com o daqui, em Caxias. Mas eles contrataram catadores para trabalhar nas noites do Carnaval. Só ali, na venda deste material, a prefeitura recuperou, teve R$ 100 mil, que foi pago para os catadores, e a cidade ficou limpa. Uma ação simples. Então, eu acho que nós precisamos disso na nossa cidade. Eu sei que o pedido traz muito outras questões. O meu, que eu recebi da Codeca, eu ainda estou analisando para dar o retorno aqui, no momento adequado. Mas eu acho que, assim, não dá mais para os recicladores trabalharem doentes e muitos deles sequer ganharem um salário mínimo. Tem reciclagens que as pessoas tiram R$ 800 por mês trabalhando. Eu já visitei quase todas. Vamos ver lá como é o trabalho insalubre lá dentro para não tirar nem um salário mínimo. Então, urge que se façam ações nesse sentido também.
 

[1] Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
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VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Presidente, nobres colegas, o ano era 2018, o ano era 2018 e Caxias do Sul era referência na coleta de lixo. Hoje, estamos em 2025 e já não somos mais referência. Esse modelo que hoje está, de coleta mecanizada, não está mais atendendo a necessidade do nosso município. Isso que nós não temos a cidade inteira. Então, isso nós temos que fazer um mea-culpa talvez. A população, outrora, era incentivada a separar o lixo nas escolas. Os pais solicitavam a separação do lixo. O que a gente vê hoje? Não tem a coleta seletiva a mesma sazonalidade da coleta orgânica. Então, muitas famílias já não separam mais o lixo seletivo porque ele não tem previsibilidade. O lixo orgânico passa sempre, o seletivo nem tanto. Então, o que a população não quer é permanecer com o lixo em suas residências. E a empresa... Eu falo como membro, já fui membro da empresa, da Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul, nós temos que ter uma previsibilidade no recolhimento do lixo. Não pode uma semana passar na segunda, outra semana na quarta, outra semana na sexta, outra semana nem passar. Aqui eu falo isso porque eu recebo indicações diariamente, solicitações da população. Parece simples, é sempre o mesmo ponto. As pessoas me mandam: “Oh, não passaram recolhendo o lixo, não passaram recolhendo o lixo, não recolheram o seletivo.” Vai chegar um momento que vai desestimular a população a separar o lixo. Então, nós temos que ter uma previsibilidade. Vamos manter a coleta sempre nos mesmos horários. Outro ponto que a gente tem que discutir aqui é a respeito dos catadores. Hoje os catadores estão na irregularidade, andando pela cidade. Não dá para a gente generalizar, mas grande parte deles estão em algum vício, seja bebida ou sejam drogas. Então, nós temos que identificar de uma maneira a proteger esses catadores, proteger os catadores e proteger a população. Do quê? Às vezes esses catadores estão andando na rua, perambulando pela rua. Qual foi o projeto que eu fiz uma indicação para o Poder Executivo? Para nós reativarmos um projeto que inclusive foi do próprio prefeito, que é o Catador Legal. Então, como seria esse projeto? E aqui eu já faço até uma apresentação dele. Catador legal seria identificar todos os catadores e eles utilizarem um colete reflexivo com as suas iniciais, para que a gente possa saber quem está ali. Saber se é o João, saber se é o Paulo, saber se é o Enzo. Saber qual catador que está ali. Uma maneira o quê? De separar ele de outros que possam estar se fingindo de catador. Eu falo isso como militar. Já vi situações que tinha um cidadão revirando lixo, todos acreditam que é um catador, e ele só estava esperando a população sair de casa para cometer um delito. Então isso, nós temos que fazer esse projeto de uma maneira a proteger os reais catadores. Nós temos que protegê-los. São cidadãos. Outro ponto também que aqui eu falo, e já fiz uma indicação, é a respeito do modelo que é feito as lixeiras amarelas. É uma lixeira de plástico. Já tivemos quanto de prejuízo? Basta trocá-la para metal. É algo simples. A lixeira verde quase nunca foi queimada; a lixeira amarela é queimada toda vez. Então, nós devemos trocar esse material para que não percamos mais recurso, como já foram perdidos diversos recursos da população. Outro ponto importante que nós devemos falar é a respeito das associações de recicladores. Eu acharia muito melhor para nós, como município, que todos participassem dessas cooperativas, que todos estivessem no local, para que, dessa forma, a população separasse o lixo, porque o lixo é dinheiro e vale muito, e lá gerasse uma renda para essa população que tanto precisa. Então, seria basicamente esses os pontos que eu queria bater. Caxias do Sul deve evoluir e muito. Já fomos referência outra vez, e que possamos ser referência mais uma vez. Muito obrigado, presidente.
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VEREADOR ELÓI FRIZZO (PSB): Meu caro presidente, senhores e senhores vereadores. Em primeiro lugar, meu bom dia a todos os profissionais professores da área da educação infantil. Há expectativa de que se chegue a um bom termo nos pleitos que vocês estão encaminhando. Todos, sem dúvida nenhuma, justos. E contem com o apoio deste vereador no sentido de ajudar a buscar soluções também para essas demandas de vocês. Mas, voltando ao tema, meu caro presidente, eu fui indicado pela minha bancada para participar da Comissão do Meio Ambiente. Há alguns anos, lá atrás, tive a oportunidade de ocupar essa secretaria, praticamente criar, montar a Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Uma temática que me preocupava naquela época, sem dúvida nenhuma, era a questão da coleta do lixo. À época, ainda nós não tínhamos o aterro lá do Rincão das Flores. Lidávamos com o aterro de São Giácomo, a implantação do aterro de São Giácomo. E lá atrás, vereador Libardi, já tive a oportunidade de falar outras vezes nesta Casa, fui um dos que se imobilizou lá no Bairro Cruzeiro, levamos mais de mil pessoas para eliminarmos aquele aterro vergonhoso de São Virgílio, que se largava diretamente todo o lixo no Arroio Piaí. Então é uma temática que me apaixona falar dela. Sem dúvida nenhuma, na mesma linha do vereador Ramon, Caxias, quando instituiu a questão dos contêineres, sem dúvida nenhuma foi uma coisa revolucionária em nível de país. Fomos pioneiros. À época, sem dúvida nenhuma, a população foi ganha para a discussão. A Codec fazia um belo trabalho nas escolas, assim por diante. Mas esse processo parou no tempo. Esse é o nosso grande problema. A criação das associações de recicladores, e aí a vereadora Rose referiu, nós temos uma cooperativa e as restantes são associações, também pararam no tempo. No governo Cassina, nós tivemos a oportunidade de criar aquele fundo especial, vereador Edson, para ajudar o pessoal dos recicladores. Agora, eu pergunto para todos que nos assistem pela TV Câmara, este plenário maravilhoso que aqui se encontra: Quem de nós quer ter um contêiner na frente da sua casa? Ninguém. Ninguém. Não vamos ser hipócritas. Ninguém quer. É uma briga, é um tema difícil de discutir, inclusive nas associações de bairro. Porque o presidente tem que ir lá para a Codeca administrar ou não. Vamos tentar colocar o contêiner lá onde está o terreno vazio, mas de repente constrói, daí o cara não tem o contêiner da frente da sua casa. Então, diga, qual é o vereador que não recebeu o pedido de alguém pedindo para retirar o contêiner da frente da sua casa? Então, temática, vereador Claudio, de fato, nós temos na Comissão do Meio Ambiente, que V. Sa. preside, responsabilidade muito grande de retomar uma discussão séria sobre a questão da destinação do lixo, a coleta e a destinação. Quando eu era secretário do Meio Ambiente, eu era procurado com soluções milagrosas, né. Vinham empresários de todo o Brasil já com a usina pronta: “Não, vamos aqui, vamos recolher todo o lixo, vamos produzir energia”, e assim por diante. Acho que se avançou muito, do ponto de vista tecnológico, na questão da destinação do lixo, inclusive de se evitar os próprios aterros sanitários, que não deixam de ser um crime ambiental. Quem ali da comunidade Rincão das Flores gosta de ter aquele aterro sanitário do lado da sua propriedade, vereador Machado? Ninguém. Eu tenho amigos lá, V. Sa. também tem amigos, que nem o nosso amigo Laerte Schmitt, que é do lado. E ele diz: “Elói, isso aqui virou um antro de urubus.” Porque se tu não cuida durante... Se não tem um cuidado real, de repente a estação de tratamento não está funcionando e está largando efluentes nos arroios. Então, é uma temática, sem dúvida nenhuma, que a Câmara tem que se debruçar, respondendo também o problema dos recicladores e dos coletores, que passam diretamente nos containers e pegam o que o pessoal chama do “filé do lixo” e deixam a raspa do tacho para o pessoal que vai para as associações. A nível de custo, o que representa, por exemplo, para a Codeca - concluindo, senhor presidente –, representa para a Codeca ir lá, recolher aquele lixo seletivo, em tese, em tese seletivo, ir lá na Associação de Recicladores levar, com pouco aproveitamento, e depois ir outro caminhão de novo lá buscar o mesmo lixo que levou e levar para o aterro? Aí vai lá para São Giácomo, de São Giácomo vai lá para o aterro do Rincão das Flores. Então são questões que, obrigatoriamente, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente tem que se debruçar, a Codeca tem que se debruçar, e apontar soluções hoje que já existem a nível mundial, de uma destinação, da coleta e destinação do lixo de forma mais eficiente. Eu acho que o município tem que começar a rediscutir a questão do lixo na nossa cidade e esse pedido de informações ajuda muito do ponto de vista de a gente ter algumas respostas. Era isso, senhor presidente.
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VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Senhor presidente, senhores vereadores, público que nos assiste aqui e também nos assiste de casa. Eu quero parabenizar primeiramente o vereador Claudio Libardi por trazer esse assunto com um pedido de informações. A gente que já falou sobre a coleta seletiva e orgânica na nossa cidade, e eu me lembro em 2020 que visitei o então vice-prefeito Elói Frizzo para a gente verificar a questão das reciclagens no nosso município em razão da pandemia. Tanto a criação do fundo, mas também aquela conversa com a RGE, porque as contas das reciclagens estavam muito altas, foi providencial o seu empenho nesse assunto, vereador Elói Frizzo. Tratamos junto com as reciclagens, conseguimos trazer a questão do fundo, a questão de cestas básicas naquela época e também a questão das contas de luz que vinham exageradamente e o pessoal não conseguia trabalhar. Mas eu acredito também que as coisas não foram evoluindo. A partir de projetos como o próprio Catador Legal que existia na nossa cidade e ao mesmo tempo a colocação dos containers, orgânico e seletivo, elas não continuaram em evolução, elas pararam no tempo. Isso a gente se deteve até mesmo na fala do presidente da cooperativa Paz e Bem, do Tiago, que nos trouxe que recebe metade do lixo da nossa cidade, recebe metade do lixo seletivo da nossa cidade, mas mais de 50% se torna rejeito, e também nos passou a dificuldade do recolhimento dos rejeitos por parte da Codeca. Então eu acredito que o nosso município, enquanto Secretaria do Meio Ambiente e da Codeca, precisam se deparar, se debruçar sobre esse tema e realmente discutir sobre esse assunto. E, principalmente, ter uma voz interlocutora entre os dois e as reciclagens e a cooperativa. Porque já tivemos, a partir de 2020, logo em seguida foi destinado o servidor Henrique para ter essa conversa e ele tinha conhecimento de causa e conversava, inclusive, sobre esses temas com a cooperativa e as reciclagens. E a partir daí, a partir deste ano, a gente tem uma dificuldade disso, inclusive a cooperativa Paz e Bem fazendo contato conosco para ir lá buscar o rejeito, porque o rejeito está enorme dentro da cooperativa e a Codeca não faz o recolhimento nos dias que precisa exatamente. Então, esse tema é um tema muito importante, tanto a questão dos containers que já não atendem, mas principalmente a gente falando do seletivo, o container seletivo, o amarelo já não atende a nossa cidade de Caxias do Sul, atendeu muito bem no período que foi inserido, como o vereador Elói Frizzo falou, na época, fomos notícia em todo o Brasil pela questão da coleta mecanizada, mas, hoje, ele não atende. E, se a gente não se debruçar sobre esse assunto e discutir, principalmente com as pessoas envolvidas, a gente vai ter problema no lixo. E a questão de voltar para as escolas com uma atividade mais regular também é muito importante. Acredito que, com esse pedido de informações, a gente vai ter os dados das escolas sobre isso, quais visitas estão sendo feitas e de que maneira os nossos alunos estão participando da separação desse nosso lixo. Então, acredito que é fundamental esse pedido de informações e, obviamente, votarei favorável. Era isso, senhor presidente.
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VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Bom, presidente, colegas vereadores, vereador Cláudio Libardi, acho importante que a gente tenha esses dados em mãos, não é. Acho sempre essencial a nossa informação em relação às coisas para que a gente possa seguir adiante. Eu até quero parabenizar aqui a Casa houve uma visita legislativa à Codeca na semana passada. Infelizmente, não pude participar, mas acho superimportante que a gente vá, porque várias dessas informações a gente também já poderia ter colhido diretamente com a diretora-presidente, com a equipe da Codeca, porque são essenciais para que a gente dê andamento a projetos que nos envolvam. Eu sei que... parece que a participação dos vereadores não foi muito intensa nesse dia. Eu, inclusive, o anúncio foi muito perto assim e eu acabei... já tinha agendas e não consegui participar, mas acho essencial. Agora, quando a gente fala da questão do lixo, é tão complexo, não é. Porque a gente fica pensando o que seria o ideal e é muito difícil, não existe uma resposta, não é um problema de Caxias, é um problema que a gente sabe que existe no mundo inteiro essa discussão, mas que a gente precisa pensar local. Agora, me preocupa um pouco também porque a gente sempre fala, o que mudaria é a questão da educação. E, quando a gente fala sobre isso, parece que a gente joga nos professores, eles precisam fazer, eles têm que fazer nas escolas e a gente faz. Desculpa, mas quem é professor aqui, quem é educador, nós vereadores que somos professores, a gente sabe o quanto se trabalha transversalmente isso na escola, mas precisa ser mais. Aí, a gente vem e diz: “Ah, mas a Semmas...” Hoje, acho que está aqui no pedido de informações ainda a Semma, mas é a Semmas, porque tem a sustentabilidade aí no “s”, mas a Semmas tem uma educação ambiental, tem um grupo específico trabalhando com isso, com vários projetos interessantes, com peças de teatro, com livros publicados para as nossas crianças para orientar, para falar do tema e ainda não dá certo. Ainda não chegamos onde a gente queria. O Samae tem visitas, a gente já acompanhou várias visitas e que se fala sobre isso. A CODECA, várias visitas, as crianças das escolas, das escolinhas de educação infantil que vão e ainda falta. E aí eu penso, a gente tem que pensar em um problema que é mundial, mas vamos pensar na nossa casa. Eu gostei muito que a vereadora Rose trouxe aqui, “lá no meu condomínio, a gente tem dificuldade”. No meu também! E eu tenho certeza que na casa de cada um. Então, vamos puxar mais pertinho. Como é que cada um de nós lida com isso? Vamos subir nos nossos gabinetes, vamos ver se nos nossos gabinetes, apesar de aqui a Câmara ter a separação bem bonitinha, um lixinho para cada coisa, como é que é no nosso gabinete? Está sendo separado do jeito que deveria ser? E, quando sai dali, ele vai para o contêiner direitinho como deveria ser? Eu acho que tudo isso a gente tem que pensar em como a gente faz. E eu não estou falando isso como uma crítica, como apontando o dedo. Para mim também, porque não existe fora. Eu participei da Romaria de Caravaggio, fui a pé ontem, e naquelas plaquinhas bonitas que tem ao longo do caminho, uma delas dizia isso: Cuidado, não sei o quê, não é? Preste atenção, cuidado ao jogar fora o seu lixo. O “fora” não existe. E eu falo humildemente porque eu, não faz muito tempo, que comecei a participar e trouxe, como presidente da Câmara o ano passado, uma das edições do Caxias Lixo Zero para esta Casa. Então, o drive-thru que é feito por esse coletivo que é sensacional, que faz um trabalho impecável para encaminhar resíduos de difícil reciclabilidade para o local correto. Tem várias parcerias com várias empresas. Aquilo que a gente não sabe o que fazer, aliás, nem deveria usar, mas ainda usa, esponja, por exemplo, de louça. Onde é que a gente descarta isso? Vai parar na frente do lixo e vai dizer: o que eu faço? Não sei. E várias outras coisas: o isopor; aquelas embalagens plásticas de bolo que a gente compra, a gente não sabe o que fazer. E eles dão essa destinação, nesse drive, que acontece a cada dois meses. Falo humildemente porque aprendi, não sabia fazer. Hoje na minha casa já tem, além do lixo seletivo, tem aquele outro que é só para o drive, no qual vai o BOPP, que eu nem sabia o que era até pouco tempo, e hoje eu sei que é aquele material plástico de salgadinho, de bolachinha, de não sei o quê, que tem mais de uma camada e não adianta a gente colocar no plástico porque não vai ser reciclado ali, a gente tem que separar de outra forma. Então, é aprendizado e é todo dia. E tem várias iniciativas importantes acontecendo. E eu até sugiro que a partir desses dados que vêm, e que são importantíssimos, que a própria Comissão do Meio Ambiente, que tem um valor que é pequenininho, mas tem uma rubrica, que de repente possa pensar em parceria com a Escola do Legislativo, fazer uma cartilha, fazer um material, chegar às escolas de alguma maneira, porque também é nossa obrigação, como Legislativo, pensar nisso. Então, acho importante que a gente tenha esse material. Eu estive na Fiema, na semana passada, em representação desta Casa, que é uma feira, a maior feira do segmento de sustentabilidade no sul do Brasil, e vi tantas iniciativas importantes pensando na questão dos resíduos. A gente tem que se unir, também, a essa pauta, nesta Casa. Obrigada.
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VEREADOR CLAUDIO LIBARDI (PCdoB): Muito obrigado, presidente. Primeiro como presidente da Comissão do Meio Ambiente queria falar que um dos maiores defensores desse planeta faleceu nesse feriado, Sebastião Salgado. O que o Instituto Terra fez pelo Cerrado Brasileiro é algo inimaginado, dedicou parcela significativa da sua fortuna para tentar reflorestar, junto do Gilberto Gil. Então, obviamente, todos sentem, porque levava o nome do Brasil, a nossa biodiversidade e as nossas crenças para o planeta todo. Segundo, presidente, queria me solidarizar com a presidenta da Codeca, Maria de Lourdes, que, pelo que nos informaram, deixará o cargo. Uma questão que me entristece em uma parcela, porque eu achava que ela fazia um trabalho bom, porque tinha interesse em ouvir as pessoas e porque sempre recebeu, não somente eu, como a Comissão do Meio Ambiente, nosso assessor, de forma gentil e com disponibilidade na Codeca. Então, nos assusta um pouco que aqueles que se destacam acabam deixando o governo, não sei se por interesse pessoal ou por interesse do próprio prefeito. Os dados da WWF apresentam que, para que nós consigamos manter o nosso índice de consumo e produção de lixo, nós precisamos de dois planetas. Então, como bem tratou a vereadora Marisol Santos, não é um problema pequeno, é um problema muito grande. E outra questão que, para mim, precisa ficar clara, é que não é uma culpa exclusiva do Poder Público. A preservação do meio ambiente tem que ser uma concorrência entre os entes e também toda a coletividade. Não adianta a gente prever grandes programas de preservação ambiental e as pessoas insistirem e não promover a separação correta do lixo. É verdade. Mas o que eu queria com esse Pedido de Informações é que nós temos... Eu sou um orgulhoso vereador desta Legislatura, porque nós debatemos os temas a fundo e não procuramos sair das rasas para problemas complexos. O que nós temos hoje é uma cidade suja. Infelizmente, nossa cidade permanece suja. E não é uma culpa, exclusiva, do prefeito Adiló, que se comprometeu em campanha a criar uma Secretaria de Gestão Urbana para tentar resolver o problema da cidade. Era uma saída que ele apresentava. Agora, por outro lado, nós temos que reconhecer que, exclusivamente, a criação da Secretaria de Gestão Urbana não foi eficiente. A cidade continua suja. No meu entender, o problema principal é o sistema que nós adotamos. Oitenta por cento do que eu ia falar o vereador Frizzo já tratou aqui. Todo mundo queria um contêiner nas proximidades de sua casa, e Caxias foi referência na coleta. Agora, nós temos que aceitar que, em parcela, nós perdemos uma guerra. Perdemos a guerra do contêiner de resíduo seletivo. Infelizmente, as pessoas deixaram de separar. O lixo é remexido. Anteriormente, porque ainda há previsão no Código de Posturas, levavam o lixo no horário destinado. As pessoas colocavam o lixo às oito, nove horas. Hoje não. Hoje a pessoa sai de casa às 6 da manhã, coloca o lixo, e a coleta vai passar às 3 da manhã. Então, nós temos esse outro problema. E a Comissão do Meio Ambiente tem tratado disso, para que nós possamos encontrar saídas na sociedade para isso. Mas eu fico contente, pelo menos, que aqui a gente tem uma conjunção que, infelizmente, a cidade permanece suja, o prefeito Adiló tentou realizar alguns esforços significativos para promover a limpeza e, infelizmente, não logrou êxito, porque o problema está no sistema. O modelo de coleta mecanizado, em especial o seletivo, não atende mais os anseios da população. E tenho como exemplo diversas outras cidades que desistiram do modelo de coleta. Estive conversando com o prefeito ainda em fevereiro, ele se comprometeu a encaminhar a esta Casa um novo regramento, para que nós tentemos alterar o modelo de coleta seletiva. Eu faço esse pedido de informações porque a Comissão do Meio Ambiente, que tem reunião amanhã, tem debatido incessantemente o modelo de conteinerização ou não. E nós precisamos apresentar para o prefeito, porque somos pagos para isso, também uma saída. Então, presidente, não é culpa exclusivamente do governo, não é culpa exclusivamente das pessoas. Agora, nós precisamos, com urgência, revisar o sistema. Nós perdemos a guerra do contêiner seletivo, e todas as pessoas têm um sentimento comum, que a cidade continua muito suja. Obrigado, presidente.
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VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Bom dia a todos, pessoal que nos assiste em casa, pessoal que está aqui. Dizer que a gente vai votar favorável, sim. Vereador Claudio, concordo contigo. A cidade está uma vergonha, está suja. E aqui também vou concordar com a vereadora Rose, que falou que não é só da questão de emenda que se vive. A gente tem outras maneiras, como por exemplo parceria público-privada e tantas outras maneiras. Até, vereador Claudio, queria dizer que a Suécia chega a importar lixo. Eles compram de outros países para transformar em energia. “Ah, mas lá é outra realidade, não dá para trazer para o Brasil.” Dá sim, Minas Gerais tem cidades onde estão pegando lixo e transformando em energia, para a conta de luz de nós, pagadores de imposto, ficar mais barata. Mas isso a gente não vê aqui. Aqui a gente vê a tecnologia sendo usada em tempo recorde, como eu sempre digo, para multar o cidadão.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Peço um aparte, vereador.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Como a questão dos pardais, como câmeras 360 nos fiscais de trânsito. Ali a tecnologia é usada. Mas para melhorar a nossa vida não é usada. Também queria dizer aqui que a Semma, muitas vezes, está preocupada em autuar o dono de um mercadinho, que eu acabei de receber aqui, no meu Whats, por 50 centímetros maior a placa que ele fez fazendo propaganda do seu comércio. Foi autuado. Está há seis meses sem a placa dele. Não sabe como sair de um monte de burocracia que a prefeitura mandou ele responder, as medidas do terreno, não sei mais o quê. Tratam ele igual a um palhaço. É isso que a prefeitura faz. Mas ela está preocupada em burocracia, em encher o pagador de imposto de folha de papel, ao invés de estar resolvendo os problemas. Aqui, o vereador Frizzo falou que muita gente quer contêiner na frente de casa. Eu recebo também, muita gente quer, outras pessoas querem retirar. Mas um consenso que a gente tem aqui, porque a gente deve sempre ir para o lado que converge. Aqui, na política, a gente sempre vai ter dois lados, mas vamos para o lado que converge, é que a cidade está suja e que deu errado, como o vereador Claudio falou. E também o vereador Capitão Ramon falou que a gente deve, sim, ter um controle melhor de quem está ali. Não deve ser Caxias da mãe Joana. Muitas vezes eu coloco vídeos ali, a pessoa até fica disfarçando de madrugada, mexendo, revirando lixo. Quando não passa nenhum carro ali, dá 40 minutos, a pessoa causa um furto, um arrombamento na região central. Então, sim, devem estar identificados. Mas isso não vai ocorrer, Capitão Ramon. Eu posso garantir para o senhor que neste governo não vai ocorrer, porque eles não buscam melhorias. O ego deles não deixa eles nos ouvirem. A gente traz solução todo dia aqui; eles não nos ouvem, eles não estão nem aí. Vai acabar este governo e eles não vão buscar soluções nisso. E como eu falo, eles têm um contrato com secretários igual o Ronaldinho tem com a Nike. É vitalício. O secretário pode ser da Educação, pode ser de qualquer área, não vai para a rua, vai ficar até o final do governo, não adianta. O máximo que eles vão fazer é fazer uma troquinha ali para nos agradar. Seu aparte, vereador Fantinel.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Obrigado, vereador Hiago. Eu queria dar minha contribuição... (Palmas) Queria dar minha contribuição na questão do lixo, e a minha visão é aquela que eu sempre apresentei nessa Casa, tá. A questão é: É necessário de extrema urgência ter um grande investimento nas reciclagens, as usinas de reciclagem que nós temos na nossa cidade. Para quê? Para que todos os catadores hoje que andam com os carrinhos para a frente e para trás sejam contratados por essas reciclagens, tendo carteira assinada e dignidade, e terminem de virar lixeiras no Centro da cidade para recolher só aquilo que para eles interessa. Nós vimos a cidade suja e a gente diz: “Oh, a cidade é suja” Mas por quê? Se nós tirar quem vira as lixeiras no meio da calçada e nós colocar esse pessoal trabalhando nas reciclagens com carteira assinada e dignidade, nós vamos ter a cidade bem mais limpa. Obrigado (Palmas).
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Lembrando, vereador Capitão, a nossa praça, como nós denunciamos aqui várias vezes, ela é o cartão de visita quando a pessoa chega, a rodoviária, a praça. Então, é ruim pra nós ter uma cidade onde a pessoa chega e tá tudo um caos, né, “Caxias da Mãe Joana”. “Ah, mas e as soluções?” a gente traz aqui também. Tem cidade, e tem empresa caxiense com esse serviço, que ele coloca um dispositivo para saber qual container está cheio e qual não está “Ah, mas para que isso vai ser bom?” Porque aí o que não está lotado o caminhão não vai até lá retirar, vai só nos mais cheios, aí a gente tem uma economia de diesel e isso pode ser ocupado para melhorar a vida do contribuinte, mas eles não estão a fim de implementar isso também. Então, aqui fica o meu relato, algumas ideias que eu dei, mas deixando registrado que tem nosso apoio, vamos continuar pedindo por transparência do governo e todo pedido de informação aqui vai ter o apoio da bancada do PL. Muito obrigado.
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VEREADOR ELÓI FRIZZO (PSB): Meu caro presidente, eu sei que pedido de informações é importante, normalmente a gente foge um pouco do tema específico dos pedidos de informações para fazer o nosso discurso, mas nem tanto ao céu nem tanto à terra Caxias, tem um trabalho desenvolvido pelos profissionais da Codeca exemplar do ponto de vista de manter a cidade limpa, exemplar. Então, portanto, não vamos querer alcunhar a atual administração de nós estarmos aí em frente de uma cidade suja. Eu não sei aonde que o vereador Hiago e o mesmo vereador Claudio estão enxergando essa cidade suja, eu acho que podem colocar aqui no telão, podem colocar aqui no telão algum exemplo e tal e a gente pode catar para cá e para lá né, onde tu pega lá o pessoal que retira do contêiner e deixa do lado da calçada, nós temos problemas assim. Mas, eu digo que principalmente nos bairros, no Centro da cidade Nós temos presenciado um esforço muito grande de parte da Codeca e das pessoas que lá trabalham de fazer um trabalho muito bom.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Para declarar voto.
VEREADOR ELÓI FRIZZO (PSB): Então, nesse sentido faço esse reparo, do ponto de vista de que pode ter problemas pontuais para cá ou para lá, mas está havendo um grande esforço da administração no sentido de solucionar esses problemas. Então, não vamos querer sair lá do céu para o inferno, do céu para o inferno que é o que está aparecendo aqui. Nesse sentido, só registro então mais uma vez meu apoio ao trabalho que a Comissão de Meio Ambiente liderada pelo vereador Claudio está propondo à Casa, de discutir de forma séria essa questão do lixo, e isso que é o fundamental. Nós contribuímos para que se busque soluções no sentido de avançar nessa questão. Era isso, senhor presidente.
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VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Só dizer que eu discordo do vereador Elói Frizzo, e para amanhã, se for preciso, a gente vai encher o telão de imagens para mostrar a Caxias que a gente vive, tá? E dizer que a gente faz, sim, a mea-culpa, eu concordo, mas eu vou dar um exemplo: Lá na Rótula da Perimetral, lá onde tem obras do Samae agora, quando o João Uez estava à frente da Semma tinha um lugar assim, onde o pessoal jogava muito lixo no chão, causava bagunça, baratas e ratos; ali próximo do Menu Lanches. E aí, eu fui até a secretaria pedir ali pela questão do meio ambiente e tal, e eles instalaram câmeras, câmeras que hoje a secretaria tem lá, e elas ficavam ali, vereador Claudio, escondidas para notificar os carros que largavam lixo ali. Em questão de duas, três semanas, até hoje, não tem mais esse problema. Ou seja, porque a Semma tomou uma atitude de pelo menos multar ou notificar quem faz isso. Mas a gente não pode pegar um ou dois casos e transformar a população na culpada aqui. A população já se ferra, paga uma das maiores taxas de coletas do Rio Grande do Sul para a gente vir aqui e ouvir que a população é a culpada. Eu sei que o prefeito Adiló vive nesse mundo paralelo, que talvez o Elói Frizzo também vive, que é dizer que não tem problemas o mundo paralelo deles. Eu gostaria de conviver nessa cidade. (Palmas) Mas de onde eu venho não está tudo bem, não está tudo sendo feito, e a gente deve cobrar, sim, para o pagador que mantém o erário público, que custa tanto para nós. Ou melhor, era para ter resolvido o problema do lixo, vereador Claudio. Sabe por quê? Foram criados os adjuntos, secretários adjuntos ganhando um ótimo salário. Iria ser a solução de todas as secretarias. Mas, aqui, parece que os problemas aumentam, e a incompetência vai permeando cada vez mais pelos secretários adjuntos, prefeito, vice-prefeito e etc., aqui, que eu vou elencar. Porque, quando eles não nos chamam para conversar e não apresentam soluções, para mim é uma palhaçada. Até tem como... A vereadora Marisol aqui citou. A gente deve ir, comparecer à Codeca, ouvir. Eu não vou às secretarias para ouvir; porque, quando a gente vai lá, eles mostram uma utopia, um mundo paralelo. Eu gosto de ouvir os meus seguidores, que são os problemas. Eu, aqui, recebo problemas, e a gente deve apresentar a solução. Quando a gente vai até a secretaria só nos apresentam números que parece que a gente vive na Suíça, e não é assim. Muito obrigado. (Palmas)
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VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Bom, primeiro, acho que se não é para ir do céu para o inferno, também não dá para ir do inferno para o céu, vereador Elói.
VEREADOR CALEBE GARBIN (PP): Para declarar voto, presidente.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Porque, por favor, se a cidade está limpa, realmente eu não sei onde. (Palmas) No outro pedido que nós fizemos, Caxias tem área de risco. Tem, né? Eu perguntei como é feita a coleta na área de risco. É feito com caminhão, com caminhões extra, porque o caminhão grande, esse da Codeca, não entra. Quantos caminhões tem? Dois. Para toda a cidade. Um reserva, e o outro faz a coleta. É feita a separação nessas áreas? Não. Então, gente, tem muita coisa ainda a ser resolvida. Nós temos inúmeras áreas de risco. Eu vou citar aqui de novo o Parque dos Pinhais, que eu estou cansada de falar, porque é desde 2021 que eu falo nesse loteamento, e não é feito nada. Porque tem áreas lá que o caminhão de lixo não vai. E vamos aqui, ó. Ninguém vai culpar a população e muito menos os funcionários da Codeca. Porque é muito fácil culpar os funcionários ou culpar a população. Eu perguntei das lixeiras. Lá não tem contêiner. Nem dá para botar, porque é um perau. E aí, se tu bota um contêiner, ele cai. Aí, o que acontece? Se tu pendura as lixeiras na cerca, está colocando em risco, ou em cima da área da luz, tu está colocando em risco o funcionário da Codeca. Aí não tem aquelas lixeiras. Não é possível que não se faça uma campanha, em uma comunidade, para fazer as lixeiras adequadas, que a Codeca colabore com isso, adote essa lixeira. Tem inúmeras coisas para fazer. Porque aquele padrão é muito caro para a população carente. Resumindo, é a população contra os funcionários da Codeca. E o poder público fica de boa. Isso não dá mais para admitir. Então, nós vamos, sim, votar favoráveis. E vamos, depois, continuar, quando vier o retorno, esse debate.
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VEREADOR CALEBE GARBIN (PP): Minha saudação, presidente, nobres pares, população caxiense que nos assiste, também aos professores, que fazem as suas devidas reivindicações, e justas, aqui no plenário, nesta manhã. Parabenizar o colega Claudio Libardi pela propositura desse requerimento, pedido de informações. É um tema que me incomoda também, me preocupa. Inclusive, no início desta legislatura, já sinalizei preocupação com relação aos resíduos da construção civil, que não é objeto desse requerimento, mas fica aqui o registro já de ter feito algumas reuniões com o secretário-adjunto do Meio Ambiente, o senhor Ramon Sirtoli, para tratar desse assunto. E fico feliz que o vereador Claudio, tendo em vista sua presidência da Comissão do Meio Ambiente, tem tratado também dessa questão. Apenas para colaborar, semana passada, ali na Avenida Rio Branco, próximo ao número 2033, eu passei após as 22 horas, estava indo para casa, aproveitei e parei o carro para fazer um vídeo e registrar a situação em que estavam os contêineres. Ali tinham quatro contêineres do seletivo, completamente abarrotados, e também mais dois do orgânico da mesma forma. Além de toda a calçada, que é uma calçada larga, diga-se de passagem, uns dois metros e meio, três metros, completamente tomada de papelão, sacola plástica, fralda, descartável e etc. Prontamente, mandei mensagem ao Fernando, que é o diretor de Limpeza Urbana, e o Fernando me sinalizou que diariamente são feitas duas coletas naquela região. E aí me causa uma preocupação, uma estranheza, porque são feitas duas coletas. Ou tem muita gente produzindo muito lixo, ou não está sendo feita a coleta. Não é possível que tenha tanto lixo assim, ou talvez não esteja sendo posto no horário. Não é possível que tenha tanto lixo numa região assim. Nós também temos que ver o contraponto, que é o seguinte: hoje, se for ser feito um projeto, por exemplo, arquitetônico e ser aprovado na Prefeitura, não existe mais a previsão de lixeiras em frente aos prédios. Porque a ideia é que tenha o contêiner. Só que na falta de lixeira, que não é permitido, e na ausência de contêiner, que ainda não está posto, esse lixo fica solto nas calçadas. Então, precisa também, haver essa conscientização, essa observação. Acho que, pelo que observei no requerimento, não contempla essa questão, mas é importante que se faça uma provocação de qual a previsão para a instalação de contêiner, se é que existe alguma previsão, para que nós possamos sanar o problema da questão do lixo e Caxias volte a ser referência, como já foi, inclusive, uma das cidades mais limpas do país. Ainda temos um diferencial importante comparado a outras cidades, como é o caso de Porto Alegre, que é incomparável, a diferença entre Caxias e Porto Alegre no aspecto de limpeza. Mas não dá para deixarmos a nossa régua cair, acho que temos que manter esse padrão. Obrigado, presidente.
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VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Presidente, nobres colegas. Com todo o respeito que eu tenho ao vereador Elói Frizzo, mas eu acho que o senhor vive num mundo paralelo, vereador. Porque no meu bairro, e o senhor mora na Zona Leste, igual a mim, então lá na Vila Leon, no Bela Vista, São Virgílio, não está tudo bem. O percurso que eu venho fazendo aqui, diariamente, para a Câmara de Vereadores, é lixo para tudo que é lado. E não quer dizer que eu estou culpando a Codeca, não é isso. Até porque, foi a empresa que assinou minha carteira pela primeira vez. Aqui a gente tem que fazer uma mea culpa. E o governo, ele tem que atender e ver que não está tudo bem.
VEREADOR CLAUDIO LIBARDI (PCdoB): Para declarar o voto.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Não adianta a gente pegar e dizer: “Não, está tudo bem.” Mas a realidade não é essa. A realidade é que a população vê, a população manda foto, a população não aguenta mais aquela lixeira na frente da sua casa. Porque é rato, é barata. Esses dias, olha só, uma moça me mandou mensagem: “Vereador, eu não aguento mais. Cheio de rato e barata na minha casa.” Aí eu: “Tá bom.” Ela me mandou mensagem, mandei para a Secretaria do Meio Ambiente, bom, vamos tentar resolver. O que eles fizeram? Multaram a moradora. (Manifestações nas galerias.) Eles multaram a moradora pela produção de ratos, que é responsabilidade do Poder Público. Aí disseram para moradora que ela teria que construir uma cerca. Como se o rato não subisse em paredes, cerca, seja lá o que for. Então, eu fiquei com vergonha. E aqui é sério, eu fiquei com vergonha. A moça me encheu de palavrões porque ela criou um problema no prédio, porque a Secretaria do Meio Ambiente mandou construir cercas para os ratos não subirem. Pasmem, um rato não subir em uma cerca. E aí eu fiquei: o que eu faço? Por isso que às vezes eu vou lá e recolho lixo. E as pessoas me dizem: “O teu papel não é recolher lixo.” Eu tento, eu peço, eu peço, todo dia. Mas parece que vivem um mundo paralelo. Eu não vivo em um mundo paralelo. A minha mãe recebe situações todo dia, o meu pai, eu ouço as pessoas. Se a gente pudesse ouvir mais, por isso que a gente tem dois ouvidos e uma boca. Vamos ouvir e atender os anseios da população. Obrigado. (Palmas)
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VEREADOR CLAUDIO LIBARDI (PCdoB): Presidente Lucas. Bom, nós temos aqui no meu entender, uma divergência de por que ela está suja. Não que ela está suja ou não está suja. O contêiner está sempre abarrotado, infelizmente ele é revirado. As pessoas criaram o asco do contêiner, ele não cumpre mais sua função. O lixo que, anteriormente, era destinado às Associações de Recicladores, não é mais destinado à Associação de Recicladores. E infelizmente, a população se tornou refém desses contêineres que se encontram no centro. Mas mais do que isso, ela virou partícipe, vereador Frizzo. E eu concordo com o senhor. Porque ela não respeita o regramento imposto pela lei. E nós vamos fazer o que? Alterar a lei ou alterar a realidade? Porque a cultura sempre vai se impor sobre a lei. Não adianta a gente fazer a lei, se a lei não é aplicável. “Ah, agora fica proibido todo mundo colocar lixo das dez da noite às oito da noite. Só pode colocar das oito às dez.” Vai funcionar? Não! Então, bom, nós temos capacidade de fiscalizar isso? Não temos. Então, o que nós temos que fazer? Alterar o sistema de recolhimento mecanizado que não funciona mais. Por que no Desvio Rizzo funciona o modelo de recolhimento de lixo? E por que no centro é um caos? É problema de falta de vontade? Não é. Se não o prefeito não teria criado uma secretaria para tentar resolver o problema. O problema é que nós temos uma cultura instaurada. E a cultura que está instaurada, não permite mais a gente estabelecer que o contêiner seja um ponto de recolhimento. Porque se a gente recolher seis vezes por dia, vereador Calebe, vai ter sujeira no chão ainda. Se a gente recolher dez vezes por dia, vai ter sujeira no chão ainda. Porque se a gente lavar o contêiner todo dia, vereador Ramon, vai ter rato e barata ainda! Então, onde é que está o problema? Está no contêiner. Nós perdemos a guerra do contêiner. Não precisamos alterar o regramento para construção. Nós podemos construir uma obrigatoriedade de prédios com mais de dez moradores e ter um contêiner próprio como tem o da vereadora Rose. Mas mais do que qualquer coisa, nós temos que reconhecer: nós perdemos para a cultura. As pessoas jogam o lixo em qualquer hora no contêiner e misturam o lixo.
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Para declarar voto, senhor presidente.
VEREADOR CLAUDIO LIBARDI (PCdoB): E nós precisamos resolver o problema, porque somos pagos para isso. Obrigado, presidente.
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VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Senhor presidente, eu vou falar da questão do problema do contêiner, que a gente já falou, da questão do contêiner amarelo, que já não é suficiente para a nossa cidade. E nos bairros a gente tem o grande problema da colocação de lixo, está feio mesmo, vereador Elói Frizzo. Não está bonita. A nossa cidade está suja, sim. E eu fiz um vídeo, na semana passada, sobre a Jacob Susin, problema que a gente levantou no ano passado, início do ano, e a Associação de Moradores pediu uma câmera. Lá não tem residência, precisa de câmera, de monitoramento. Só se doer no bolso de quem coloca o lixo irregular lá, para realmente não ser mais depósito de lixo. E o que me trouxe aqui para falar sobre isso, é porque os comentários são dando outros locais que estão do mesmo jeito. Então, a cidade não está limpa, não. Apesar de o governo ter criado a Secretaria de Gestão Urbana, ainda não está limpa, a nossa cidade. Precisamos pensar em Bota-Fora mais regularmente nos nossos bairros. Precisamos colocar câmeras nesses lugares. Precisamos realmente de lixeiras nas praças públicas. As nossas praças estão lutando há mais de quatro, cinco anos. A praça do bairro Fátima, não tem uma lixeira. Como é que tu educa a população a não colocar o lixo no chão, se não tem uma lixeira? Então, a gente tem a Lagoa do Parque Oásis, não tem uma lixeira. Falando em Lagoa do Parque Oásis, foi prometido para o final desse mês. O mês está acabando e não colocaram uma máquina lá. Então, não está tudo bem. E a cidade, sim, está suja. E precisamos, sim, pensar em alternativas para isso: colocação de lixeiras nas nossas praças, mais Bota-Fora feito pela Codeca. E eu fui à reunião com a presidente da Codeca, infelizmente a gente participou da reunião. E a Maria de Lourdes, ela disse: “É com a Secretaria do Meio Ambiente, estamos pensando sobre isso.” Mas precisamos pensar mais agilmente, porque precisamos de soluções mais imediatas para a nossa população. Obviamente, votarei favorável, senhor presidente.
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VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Obrigada, senhor presidente. Nobres colegas, vereadores e vereadoras. Vereador Claudio, obviamente votarei favorável, já falamos aqui, tratamos um pouco sobre o tema. E o vereador Elói trouxe algumas informações importantes, mas a gente já disse aqui nesta Casa, inclusive, que a Codeca, assim como vários outros serviços públicos da nossa cidade, a Codeca parou no tempo. Isso dito pela própria presidente atual da Codeca. Se a Codeca parou no tempo, quer dizer que ela não está acompanhando o crescimento da nossa cidade. E se no momento que eles foram criados, os contêineres, tanto os amarelos quanto os verdes, esse sistema, eles foram importantes para a nossa cidade, a gente tem que avaliar se agora eles estão dando resultado ou não. Mas o que me preocupa são as respostas que a nossa Gestão Municipal tem dado para a nossa cidade. As mudanças propostas pelo governo Adiló, vão ou não solucionar os problemas da nossa cidade? As mudanças, criação de secretário adjunto, criação da Secretaria de Gestão Urbana, criação de vários outros cargos para melhorar, em tese, a Gestão Municipal, elas vão ou não vão dar os resultados que a gente precisa? Porque de fato, hoje, a nossa coleta de lixo, ela está muito aquém do que a nossa população precisa. Então, o que me preocupa, nobres colegas, é que as respostas que o Governo Adiló tem dado para a nossa cidade, não são... Não estão à altura e não são aquilo que a nossa população precisa. E agora a gente ouve, novamente, murmurinhos de mudanças de secretariado, de responsáveis pelas empresas, enfim, pelas instituições. Me preocupa se essas mudanças vão estar a favor daquilo que a população precisa ou não. O que me parece é que nós temos problemas, a gente apresenta problema, todo mundo concorda que o problema existe, mas a solução dada pelo Governo Adiló sempre vai piorar o problema. Aí estão de brincadeira com a nossa cara e com a cara da população! Acho que é isso que nós temos que refletir. Por isso que é importante que a gente aprove esse Pedido de Informações, assim como outros que tenham o objetivo de elucidar as informações para a nossa população. Obrigada, senhor presidente.
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Votação: Aprovado por Unanimidade

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46ª Ordinária | 27/05/2025
Requerimento nº 57/2025
Aprovado por Unanimidade
ALDONEI MACHADO
PSDB
Sim
ALEXANDRE BORTOLUZ
PP
Sim
ANDRESSA CAMPANHER MARQUES
PCdoB
Sim
ANDRESSA MALLMANN
PDT
Sim
CALEBE GARBIN
PP
Sim
CLAUDIO LIBARDI JUNIOR
PCdoB
Sim
DAIANE MELLO
PL
Sim
DANIEL SANTOS
REPUB
Sim
EDIO ELÓI FRIZZO
PSB
Sim
EDSON DA ROSA
REPUB
Sim
ESTELA BALARDIN
PT
Sim
HIAGO STOCK MORANDI
PL
Sim
JULIANO VALIM
PSD
Sim
LUCAS CAREGNATO
PT
Não votou
MARISOL SANTOS
PSDB
Sim
PEDRO RODRIGUES
PL
Sim
RAFAEL BUENO
PDT
Ausente
RAMON DE OLIVEIRA TELES
PL
Sim
ROSELAINE FRIGERI
PT
Sim
SANDRA BONETTO
NOVO
Não votou
SANDRO FANTINEL
PL
Sim
TENENTE CRISTIANO BECKER
PRD
Sim
WAGNER PETRINI
PSB
Sim
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