VEREADOR ELÓI FRIZZO (PSB): Embora o parecer da comissão seja favorável, eu gostaria de manifestar aqui pelo menos uma posição pessoal minha, e não da comissão, sobre essas Gratificações de Apoio à Atividade Tributária, o tal de GAAT. Eu, pessoalmente, se esse projeto viesse à Casa neste momento, foi lá em 2022, e o outro que atribuiu gratificação também aos procuradores do município, que foi no final de 2020, confesso aos senhores que teria, com muita tranquilidade, votado contrariamente. Eu entendo que são legislações que colocam um sentido de privilégio a determinados setores da administração pública. Então, nesse sentido, esse projeto de lei específico é apenas uma adequação em razão da criação do cargo de secretário adjunto. E, efetivamente, não vai levar a nenhuma despesa maior, por conta de que, normalmente, o secretário adjunto que assume já é um servidor da receita. Portanto, ele assumindo e não tendo previsão, ele perderia recurso, deixaria de ganhar aquilo que ganha como GAAT. Então, nesse sentido, a adequação é correta. Então, sem problema nenhum. Estamos legislando em cima do fato consumado. Mas, pessoalmente, deixo muito clara aqui a minha posição. Se alguma vez vier um projeto de lei nesse sentido, serei um defensor da contrariedade, porque achei que foi um equívoco o encaminhamento desses dois projetos à Câmara. Porque, de fato, estabeleceram um privilégio na administração pública que não se justifica. Era isso, senhor presidente.