VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Bom dia, senhor presidente, senhores vereadores. Hoje eu gostaria de fazer um voto de congratulações parabenizando o Dr. Luciano Santos, médico cirurgião bariátrica e Cidadão Caxiense pela sua eleição como Conselheiro Titular do Cremers – Conselho Regional de Medicina no Estado do Rio Grande do Sul – integrando a Chapa 3, que foi a grande vencedora da eleição, com 41,9% dos votos. A chapa vencedora Pra Frente Cremers, liderada pelo médico Eduardo Trindade, foi eleita para assumir a presidência do Conselho Regional de Medicina no Rio Grande do Sul pelos próximos cinco anos. A votação ocorreu nesta segunda-feira e a apuração nesta terça-feira, e o resultado veio a ser confirmado após às 20 horas de ontem. Então parabéns ao Dr. Luciano Santos, que é nosso, também, Cidadão Caxiense, aprovado e reconhecido por esta Casa, que foi a chapa vencedora. Muito obrigado, senhor presidente.
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VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Obrigada, presidente Dambrós, colegas vereadores, quem nos acompanha hoje aqui no plenário, quem também nos acompanha de casa. Queria fazer um voto de congratulações para UFA. UFA é um Instituto de Arte e Cultura, fica ali no Bairro Interlagos. Eu mostrei um pouquinho, fiz uma visita a essa escola e mostrei, inclusive, nas minhas redes sociais o quanto eu fiquei encantada com o trabalho que eles estão realizando em várias áreas da nossa cultura, importantíssimo. E aí é uma escola que tem praticamente seis meses de abertura e, nos últimos dias, na última semana, participou do Movie Festival em Sapiranga na 4° edição, e de lá trouxe 13 premiações. Um primeiro... Perdão, um 3° lugar; cinco de 2° lugar; e sete coreografias com 1° lugar. Eu olhei as notas, inclusive, todas as notas acima de nove. Então quero parabenizar muito as meninas assim, jovens empreendedoras, a Luísa e a Talita, que são bailarinas, e também a Su, super envolvida e que acreditou muito nesse projeto, nesse processo. Parabéns, a vocês. A gente fica... Eu pelo menos posso dizer que eu fico muito orgulhosa de ver uma escola, um Instituto de Arte e Cultura como o UFA, ganhando tanto espaço e levando o nome Caxias do Sul para festivais importantes como esse. Parabéns, gurias. A vocês, aos coreógrafos, a todos os bailarinos, às bailarinas, às famílias envolvidas, parabéns por esse resultado. Obrigada, presidente.
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Não houve manifestação

VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Senhor presidente, queridos colegas, as pessoas que nos acompanham... Este vereador sobe à tribuna pela primeira vez nos últimos cinco meses para falar de política. Eu trabalhei muito nesses últimos três meses, mesmo no anonimato, fazendo uma síntese da situação momentânea que não só o Brasil, mas todos os países da América e do Velho Mundo estão passando no que se diz respeito à política, situações que nos entristecem, situações que nos alegram, situações que nos dão esperança, outras que nos fazem perder. Eu conversei com todos os setores possíveis da nossa sociedade, desde o artesão mais simples ao empresário maior, com o agronegócio, o comércio, a indústria. Como disse, o artesão. Fazendo perguntas. Qual é a pergunta que eu fiz para todas essas pessoas, essas entidades? A pergunta era a seguinte. Como você gostaria que se comportasse o governo? Como você gostaria que funcionasse a política? Como é que o sentido governamental poderia agradar você, em particular, a tua empresa em particular, o teu segmento em particular? E todos... Se eu disser todos eu vou mentir. Mas 90% das pessoas entrevistadas responderam a mesma coisa. E aí a gente entra naquele paradigma triste chamado ideologia, vereadora Marisol. O que 90% diz? Não me interessa se é direita, se é esquerda, se é centro, quem é, quem não é, o que gosta, o que não gosta. Para nós o que interessa é que nos deixem paz, permitam que a gente possa trabalhar com liberdade, não atrapalhem os nossos negócios, melhorem a questão da tributação, exterminem de uma vez por todas a chamada burocracia, que impede o progresso das nossas empresas, impede o progresso do agronegócio, impede o progresso do pequeno artesão. Hoje, em âmbito geral, eu poderia dizer que quase 100% desses entrevistados me disseram que, para eles, a pior coisa que existe no sistema governamental é a burocracia. Você precisa uma licença, você precisa uma liberação, você precisa um registro, e você envelhece esperando e não recebe. Nós temos aí, claramente, em alguns setores... Tive a alegria de ter a minha prima, agora, recém concursada, procuradora do Estado, que me disse, vereador Meneguzzi, ela assumiu agora, faz dois meses, ela disse que está resolvendo processos de 1994. Como é que um país quer crescer, quer evoluir? Como é que é um estado, uma cidade quer evoluir, se ao invés de dar asas aos empreendedores eles colocam uma trava? Ao invés de liberar o navio, eles põem a âncora. Não tem condições. A gente não vê progresso por causa disso. Eu vejo discussão daqui, projetinho dali, um que fala isso, um que diz aquilo, um que diz aquele outro. Mas a solução? Qual é a solução? É simples, é simples. Ah, mas todo mundo tem que trabalhar. E aí não são palavras minhas, mas de administradores públicos que dizem: “Num setor, onde bastariam três, tem 15. E a gente tem que dar serviço para todos.” Então, ao invés de passar por três, que em 15 dias uma licença estaria liberada, tem que passar por 15. Aí demora seis meses, oito. E o empreendedor, que está lá com o empreendimento parado, as pessoas esperando o emprego, a vaga aberta, não podem empregar, porque não tem a licença. Tive um colega meu, amigo meu, que tem uma metalúrgica, abriu uma cromagem, e demorou oito meses para receber a licença para poder trabalhar. Então a burocracia foi a resposta maior que eu tive de todos aqueles que eu entrevistei. E depois vem uma questão mais relacionada à ideologia, que é aquilo que nos afeta muito, é aquilo que nós temos que trabalhar. Eu acredito que cada político tem que ter a sua identidade. Pessoa que não tem identidade não deveria ser político. Mas ter identidade, vereador Fiuza, não significa não conversar com aquele que pensa diferente. Não significa buscar o entendimento com aquele que pensa totalmente diferente a você. A construção... eu que venho da área da construção civil posso dizer para vocês que uma construção é feita de milhares de peças diferentes que juntas fazem com que a construção aconteça. Não é uma peça só: Ah, tem que ser a minha peça. Não, são milhares de peças diferentes para formas diferentes, para resultados diferentes que finaliza com uma construção perfeita para que nós possamos ter um lugar para morar. E a política é a mesma coisa, temos que aprender a construir, mas isso não significa perder a nossa identidade, vereador Scalco, a identidade não se deve perder jamais. Quem nós somos nós seremos até o nosso último dia, defendendo aquilo que nós acreditamos, defendendo aquilo que nós acreditamos que seja o correto, mas não significa que a gente não posso escutar o outro porque muitas vezes no decorrer da minha vida eu aprendi e isso é incrível dizer porque a gente normalmente diz: Eu aprendi de um cara estudado, de um professor, de um engenheiro. Não, teve muitas coisas na minha vida e no decorrer do andamento da minha vida que me favoreceram e eu aprendi de uma pessoa que não tinha informação, porque aquela pessoa teve naquele momento uma visão de como a coisa poderia funcionar, mas ela não sabia como fazer funcionar, mas ela teve uma visão que daquela forma poderia funcionar. Passou para alguém que tinha o conhecimento e isso passou a funcionar, como eu vi muitas vezes nas obras, volto a dizer que era o meu trabalho, o pedreiro ensinar um engenheiro e não foi uma vez só porque o papel aceita tudo, a prática não. Então nós temos, volto a dizer, não podemos perder a nossa identidade, quem somos, aquilo que acreditamos, aquilo que queremos para nós, para os nossos filhos e netos. Mas isso não nos impede de compreender aquele que pensa diferente para poder sim seguir em frente, porque senão acontece aquilo que eu falei antes, o barco tem um motor potente, mas enquanto a âncora estiver solta ele não parte. E o diferente é a âncora, quando nós compreendermos aquele que pensa diferente a nós e nós dialogarmos com ele nós recolhemos a âncora e o navio começará a seguir. E é isso o que a maior parte da sociedade que eu entrevistei me explicou e me disse que gostaria de ver acontecer. Volto a dizer, me disseram “ah, eu sou mais para a direita, outro, eu sou mais para a esquerda, eu sou mais ligth, sou do centro, mas nós gostaríamos é que o negócio andasse”. É isso que nós gostaríamos, que o negócio andasse. Peço uma Declaração de Líder, senhor presidente
PRESIDENTE ZÉ DAMBRÓS (PSB): Segue em Declaração de Líder Sandro Fantinel.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): E aí eu vejo como é que se comporta, nessa síntese que eu fiz, os mais variados países. Aí eu começo pela minha pátria mãe, a Itália. A Itália por décadas e décadas foi governada pela esquerda, aí apareceu Matteo Salvini, da direita, e disse: Olha, eu vou mudar para melhor. Assumiu! Quando que um líder de direita assume depois de décadas e décadas de governo de esquerda demora para colocar o trem nos trilhos, demora para você organizar todo aquele sistema, para mudar, para fazer com que a coisa seja diferente, para dar mais âmbito a parte do privado, para dar mais atenção ao empreendedor e por isso no governo dele não conseguiu fazer muitas coisas. Aí o que o povo disse? Não, votamos no cara, nós pensamos que ia resolver o negócio e não resolveu. Não, vamos votar na esquerda de novo. Votaram na esquerda e derrubaram ele. A esquerda entrou e fez o quê? A mesma coisa que fazia antes, não mudou nada. Aí o povo, de novo, raciocinou e disse: “Não. Espera aí, mas continua não fazendo nada. Então, vamos trocar de novo”. Porque é assim, não é que o povo seja de direita ou de esquerda, ele troca quando não está bom. Agora, elegeram a Meloni, que é direita. Então são as mudanças que acontecem. Nós tivemos uma Argentina com décadas e décadas da esquerda, elegeram o Macri, de direita, trabalhou, não conseguiu colocar os termos, o que o povo fez? Elegeu a esquerda. Agora, a Argentina, considerada a Europa das Américas, com cento e poucos por cento de inflação ao ano, isso nunca tinha acontecido. Então o Governo de Esquerda lá demonstrou ser realmente incapaz, incompetente para administrar o país. E aí nos preocupa o que, senhoras e senhores? Preocupa-nos ver que as prévias na Argentina, Javier Milei, extrema direita, está na ponta das votações. Isso é preocupante, por quê? Porque tu partes de um ponto para outro totalmente ao contrário. Isso é o que vem acontecendo, isso é o que marca. Olha o que aconteceu no Paraguai, agora, apenas assumiu o presidente de centro direita. Nos Estados Unidos, nós temos o Donald Trump aí, praticamente, com as pesquisas praticamente vencidas. E nós temos a extrema direita governando também El Salvador, fazendo mudanças astronômicas. Então aqui discutir... Aonde é que eu quero chegar com toda essa minha conversa, com toda essa síntese que eu estou fazendo para as pessoas que estão acompanhando? É que o povo em si tem uma pequena parte que grita: “Eu sou de direita”. Uma pequena parte que grita: “Eu sou de esquerda”. E uma grande parte que quer solução. Independente de onde ela venha, eles querem solução, eles querem que o barco ande, eles querem que acabe com a burocracia, eles querem liberdade. E aí eu faço uma pequena crítica aqui ao Governo Federal, ao nosso Governo Federal atual, o Governo Lula, uma pequena crítica, por exemplo, vinda dos caçadores, os CACs, atiradores esportivos e caçadores. O javali é uma praga nas lavouras e isso todo mundo sabe, é notório a todo mundo. Não é possível eliminar o javali com uma arma normal, tem que ser fuzil, senão, não mata. O que eles me disseram? Para nós, se o governo não tivesse mexido com o negócio das armas, se o governo tivesse nos deixado em paz, se não estivessem nos perseguindo, para nós, não teria problema. Todos os governos tiveram seu lado ruim e o lado bom, não teria problema. Então por que querer tirar a nossa liberdade? Por que querer tirar o porte de armas, se o porte de armas só é dado para quem... A própria polícia, o próprio médico diz que psicologicamente ele está preparado para ter. Por que tirar? Então são coisas pequenas, pequenas coisas. O agricultor, o agronegócio, que diz o seguinte: “Pô, uma vez eles davam... Nós tínhamos vários financiamentos e foi cortado. Agora nos perseguem na questão do meio ambiente, sendo que o Brasil é o país que mais tem reservas ambientais do mundo”. “Agora, não podemos mais plantar isso, não podemos cortar aquela árvore, não podemos mais usar isso. Então, assim, não... Governo, independente de quem seja, não interfira no trabalho das pessoas que trazem evolução, desenvolvimento, alimento e melhorias para o país, para a cidade e para o Estado. Isso é o que realmente falta. E o que o povo ali fora... Eu não vou exagerar aqui, mas eu acredito que eu visitei mais ou menos 200 instituições nesses últimos três meses, fazendo essas perguntas, por quê? Porque eu pedia que eu precisava de um norte daqui para frente na política. Eu precisava saber o que o povo realmente quer que um político faça, o que o povo realmente espera de nós que estamos aqui e que o representamos. E essas foram as respostas que eu recebi: que uma parte pequena diz: “Eu sou direita, eu quero a direita e não abro mão e não tem negócio”, a outra parte: “Eu sou de esquerda, eu quero a esquerda e não tem negócio.”, e uma grande parte que a única coisa que quer é ver o barco andar, é ver as coisas funcionarem, é eu poder abrir um negócio sem ter um monte de burocracia, sem ter um monte de trava, com agilidade, é eu ter um determinado financiamento para que eu possa evoluir, para que eu possa gerar emprego, para que eu possa produzir uma mercadoria mais barato, que quem é que vai ganhar com isso? É o pobre que tem pouco dinheiro. É ele que vai pagar menos, é ele que vai poder ter uma vida melhor. Enquanto for difícil fazer a coisa andar, o preço da mercadoria será caro e quem sofre é aquele que menos pode pagar. Então, é uma reflexão, sei que é uma fala bastante diferenciada, mas é uma síntese que eu fiz com muito trabalho e que eu quis trazer aqui para os nobres pares e para a população que está assistindo. O que foi que essas mais de 200 entidades disseram para mim: “Fantinel, nós queremos que os políticos trabalhem para que nós possamos ter mais liberdade, para que nós possamos ter mais facilidade, para que nós possamos ter as nossas licenças, os documentos necessários com mais agilidade, sem trava, sem burocracia.”. Oito meses para receber uma licença da Prefeitura para poder começar a trabalhar com o pavilhão pronto, com as máquinas compradas, com os cargos abertos para os funcionários. E aí a gente se pergunta: mas por que não dá para melhorar? Por que Caxias não pode melhorar com a arrecadação? Por que a arrecadação não pode sair? Acabamos de homenagem uma empresa aqui de sucesso. Por que a gente não pode facilitar a vida dessas pessoas, dessas empresas, dessas entidades ao invés de dificultar, que é o que está acontecendo?
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Permite um aparte, vereador?
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Dificultar. Então essa foi a mensagem. Para muitos pode não importar, mas é uma obrigação minha trazer aqui a mensagem dessas mais de 200 instituições que me disseram isso: nós queremos que funcione, o resto para nós não tem importância. Seu aparte, vereador.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador, muito boa a sua análise. Ontem, nós tivemos uma homenagem que o vereador professor Zanchin foi o protagonista da homenagem, ao dono da Brinox, que foi dono da Brinox, e ele deu uma aula, uma aula, sabe. Ontem, onde está o Cadore, estava sentado secretário do município de Desenvolvimento Econômico e ele mesmo na fala dele, ele fez um desabafo, o empresário fez um desabafo, e o empresário disse: “É, realmente nós retardamos todo o processo de consolidação das empresas em Caxias.” Ele fez essa fala abertamente ali e sorriu. Eu acho que a gente tem que avançar, através de... E foi... Todo mundo viu aqui, não é? Ele falou na... Então eu acho que o poder público tem que facilitar o nosso empresário, e Caxias do Sul dificulta e muito, vereador. Sabe, eu vejo outros municípios que dão terrenos, terraplanagem, porque é geração de emprego, é geração de renda, de impostos para o município. Então nós precisamos avançar, e com tecnologia a gente consegue fazer isso, mas também com o olhar humano para essas pessoas que não querem sonegar impostos, elas querem gerar emprego e renda. Obrigado, vereador.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Só para concluir, senhor presidente. Então eu deixo aqui bem esclarecido que todas essas instituições que eu visitei, a palavra mais comentada, o pedido mais feito foi o fim da dita cuja burocracia. Obrigado, senhor presidente.
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VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Bom dia, senhor presidente; bom dia, caros colegas; quem nos acompanha. Eu hoje eu quero prestar contas de um trabalho que estamos desenvolvendo, como todos já estão sabendo da Subcomissão de Segurança nas Escolas. Esse trabalho vem evoluindo, os pais, as escolas têm nos cobrado, tem nos pedido da evolução desse trabalho. Nós temos feito um trabalho em conjunto – não é, vereador Bortola, presidente da Comissão de Segurança, e o vereador Bressan, presidente da Comissão de Educação. E recebemos, recentemente, em uma audiência, melhor, em uma reunião com as entidades, já prestei conta dessa reunião, mas é importante que a gente entenda que precisamos acelerar o processo. Eu sou um fã dos procedimentos. Quando dizem assim: “Em caso de incêndio, não use o elevador”. Essa é uma clássica. Esse é um exemplo de procedimento, eu, como consultor de empresas há 30 anos, eu trabalhei muito com PGQP, NBR, ISO 9000, ISO 14000, procedimentos. E os players da escola, que são professores, crianças e funcionários, precisam estar capacitados para agir de uma maneira preventiva...
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Um aparte, vereador Zanchin?
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Essa reunião foi muito produtiva, muito produtiva, porque a gente começa a ouvir os players principais. Queria convidar os demais vereadores, o vereador Lucas Caregnato, que é muito envolvido com a educação, com as escolas, com as crianças. Venha participar, vereador, também, nos ajude. Os demais vereadores que têm algo a acrescentar, porque nós estamos tratando de pessoas indefesas, professoras, funcionários, alunos, crianças. Então, nessa reunião estava tenente-coronel Ricardo Vargas; o delegado Augusto Neto; o major Lúcio Lemes, do Corpo de Bombeiros. E nós começamos a receber o material. Então, agora, como se diz, é como montar um lego. Tem as peças e a gente precisa montar e sair com a primeira cartilha de procedimentos nas escolas públicas em situações de emergência. Então nós vamos precisar da ajuda de vocês. Eu peço que todos que puderam participar contribuam com esse com esse trabalho que vai ser muito importante para nossas 80 e poucas escolas públicas municipais. Vereador Bortola.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Vereador Zanchin, quero lhe parabenizar pela proposição da subcomissão, e o senhor sabe que nós estamos à disposição pela Comissão de Segurança Pública. Como o senhor bem falou, estivemos reunidos com esses players, que são de extrema importância para o bom andamento do trabalho dessa subcomissão. Então nós estamos agora em fase de aguardar, de receber as informações justamente para montar essa cartilha, para que a gente consiga visitar as escolas municipais levando essa cartilha e trazendo as informações necessárias do que, por exemplo, concerne à parte dos bombeiros, que a gente consiga... “Ah, de que maneira as crianças, os professores, enfim, os alunos, a comunidade escolar como um todo prossiga referente à questão de um incêndio”. Ou, “ah, é uma questão de segurança pública, Brigada Militar e Guarda Municipal, até mesmo a Polícia Civil”. De que maneira tem que se proceder? Qual número tem que ligar? Então essas informações, às vezes, o óbvio tem que ser dito, eu sempre digo isso, o óbvio tem que ser dito para que as informações fiquem massificadas na cabeça da população. Obrigado, vereador, e parabéns.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Perfeito! Obrigado, vereador Bortola. Então, os assuntos abordados até o momento foi a elaboração da cartilha de orientação e prevenção; treinamentos, essa vai ser uma outra etapa, pessoal, onde teremos que simular alguns procedimentos e treinamentos para que se saiba como proceder. Um armário perto da porta ou não. Deve fechar a porta ou trancar a porta... Perdão! Trancar a porta ou abrir a porta. Quando uma escola, porventura, vem a ser vigiada por pessoas estranhas, como proceder. A prevenção ao bullying, essa é uma situação muito importante, porque muitas vezes essas reações malucas vêm de uma identificação específica da família, dos professores com relação aos alunos silenciosos que estão sofrendo bullying. E disso eu tenho doutorado. Adoção de protocolos para prevenir incidentes. Então vai ser uma data, vai ser um momento muito importante quando nós tivermos essa cartilha pronta para a comunidade. Aqui só uma imagem dos documentos que nós estamos recebendo. Evidentemente, não vamos explorar aqui cada item, mas a Guarda Municipal já nos passou alguns procedimentos. Desses procedimentos, agora, nós vamos entrar na parte de filtro, filtrar aquilo que é pontual às escolas. Pontuar aquilo que é para procedimento. Existem já os procedimentos estabelecidos, consolidados, mas nós vamos precisar da ajuda de todos, inclusive, e, principalmente, da comunidade escolar para poder filtrar e ajustar para Caxias do Sul. Tenho notícias que algumas cidades, alguns municípios já têm essa cartilha de procedimentos contra-ataques, não sei como chamar, de bandidos, malucos, enfim, que trabalham com essa situação. Então, da Guarda Municipal, já recebemos. Nós temos que trabalhar juntos com os Bombeiros também. Esse material dos Bombeiros foi muito amplo, ele é protocolar, e agora nós vamos adaptar. Porque, pessoal, existem algumas situações que são conflitantes. Um procedimento que os Bombeiros recomendam uma coisa e a Brigada recomenda outra. Então tranca a porta ou abre a porta? Como é que faz? Então aí nós vamos filtrar isso para que possa sair a cartilha final em um momento desses. Então a reunião foi muito importante...
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Um aparte, vereador.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Muito interessante e eu quero convidá-los a nos ajudar de alguma forma, principalmente os vereadores envolvidos com a educação que vamos somar esforços nesse sentido. Vereador Fiuza.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Obrigado, vereador Zanchin. Parabenizar o senhor e todos os vereadores que fazem parte dessa subcomissão. É importante quando o senhor relata a compilação de todos os dados dessas forças de Segurança Pública...
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Um aparte.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Bombeiros, Brigada Militar, enfim, Guarda Municipal. De poder, a gente sabe que é complexo, mas daqui a pouco nessa cartilha de ter uma oportunidade de fazer com que esses alunos tenham daqui a pouco um treinamento no sentido de que se houver algum sinistro, qual seria o melhor procedimento para que eles viessem a deixar a sala de aula, uma coisa bacana. Muito bom, essa cartilha aí, eu tenho certeza que ela vai trazer também essa anuência, esse pedido, para que haja também uma possibilidade de um treinamento nas escolas municipais. Obrigado.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Perfeito, vereador Fiuza. Já lhe passo... Esses dias eu vi um vídeo de um terremoto no Japão e como que o pessoal procede em um terremoto, e eu fiquei assim surpreso da calma, da forma como eles procediam. Todos caminhando em fila... Um baita terremoto e o pessoal tendo esse procedimento. O procedimento te traz tranquilidade de saber como operar. Vereador Bressan, seu aparte.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Zanchin. Bom, como o vereador Sandro Fantinel acabou de subir à tribuna dizendo da questão das burocracias, não é, vereador? A gente tentou, fizemos alguns projetos de lei por esta Casa, mas pela questão de burocracia, pela questão da vergonha desta Casa Legislativa, das comissões, enfim, e DPM, IGAM, e é tudo inconstitucional. A gente, naquele momento trágico no país, tentamos de alguma forma... Portas com detector de metal, alarme, o botão de pânico, nada disso veio para plenário. Isso fica vergonhoso para os vereadores daqui de Caxias infelizmente, porque não tem o que fazer. A gente faz o projeto, a gente tenta... Agora a gente está tentando de outra forma, e aí eu parabenizo o senhor por fazer parte, porque eu estou indo em todas as escolas, a gente começou desde a passada e sabe da insegurança que as crianças estão correndo. Mas vamos esperar o quê? Talvez o IGAM, a DPM... Talvez dizer assim: “Ah, agora, talvez vai acontecer”. Tudo é inconstitucional, é uma vergonha, é uma vergonha. Dá vergonha às vezes de o cara ser vereador e nada conseguir. Então a gente tentou, esta Casa fez o seu papel, os vereadores correram atrás, mas agora a gente vai tentar pela cartilha, vai tentar treinar os alunos, fazer alguma coisa dessa forma. Porque lei para a segurança das crianças nas escolas, nenhuma veio para plenário, nenhuma infelizmente! Obrigado, vereador.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Obrigado, vereador Bressan. Seguimos nessa luta, contem com a gente. E, em breve, teremos essa cartilha. Muito obrigado, senhor presidente.
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VEREADOR GILFREDO DE CAMILLIS (PSB): Bom dia, senhor presidente, colegas vereadores e quem nos acompanha. Estamos a poucos dias da Semana Municipal da Pessoa com Deficiência, que inicia na próxima segunda-feira, dia 21. A pauta das pessoas com deficiência e da acessibilidade são temas muito caros para mim. Precisamos pensar em ajudar, mas, principalmente, em dar visibilidade e trazer essas pessoas ao protagonismo, garantir o exercício de sua cidadania, autonomia e a segurança das tarefas diárias comuns e a todos nós. Tive leis aprovadas e que já entraram em vigor que obrigam estabelecimentos comerciais a disponibilizar de um profissional para auxiliar pessoas com deficiência visual. Sei que os estabelecimentos estão se adequando, procurando capacitação aos seus funcionários. Podemos dar exemplo do Shopping Villagio, dos mercados Andreazza, do Zaffari, e outros que estão sendo treinados por equipes da Apadev e do INAV. Também no início do meu mandato criei um projeto de lei para que as cordoalhas fossem sinalizadas e protegidas com a finalidade de evitar acidentes ao pedestre, mas principalmente pensando nas pessoas com dificuldades de locomoção, seja por deficiência, ou em decorrência da idade essa mobilidade reduzida. Essa lei também já foi aprovada. No mês de julho, dia 21, estive com a delegada Sueli, diretora de proteção social; e com a Luceli e a Graziele, da Coordenadoria da Acessibilidade entregando uma proposta de projeto para criar um Fundo Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência. Objetivo principal da criação do Fundo é captar e aplicar os recursos destinados a suportar as despesas de Programa de Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiência. Espero que seja apreciado, aperfeiçoado e que no futuro próximo retorne a esta Casa para ser discutido e aprovado. Também quero repercutir as rampas de acessibilidade que estão sendo construídas no Bairro Santa Lúcia. Uma solicitação do meu gabinete porque entendo que todos devem estar incluídos nos espaços de convivência. A acessibilidade não deve ser apenas na arquitetura, deve ser nas atitudes e na comunicação. Mais uma vez, quero deixar registrado que esta Casa é um exemplo de acessibilidade. Eu gostaria de... Esta foto. (Pronunciamento com recurso de material visual.) Estive frequentando o Shopping Villagio e muitas mesas têm esse adesivo dando preferência aos cadeirantes. Então a gente vê que muitas leis aprovadas estão surtindo efeito. Outra ali que gostaria de repercutir é a Lei 14.624, sancionada no mês de julho, que institui o uso do cordão com desenhos de girassol para identificação de deficiências ocultas, já utilizado por pessoas com transtorno de espectro autista, não é, vereadora Tati? Dá-nos a segurança de saber que quando uma pessoa estiver com esse cordão, ela terá um atendimento diferenciado ou priorizado, de acordo com a sua condição. A pessoa com uma deficiência oculta pode optar por usar o cordão de girassol para serviço discretamente em lojas, no trabalho, nos transportes ou espaços públicos. Acredito que essa lei é muito significativa e é um avanço. Deve ser ampliado esse debate para que possamos ter clareza sobre quais são as deficiências ocultas, pois ela não é identificada de maneira imediata como, por exemplo, a surdez. Por exemplo, pessoas com fibromialgia, que afeta predominantemente mulheres, que o sintoma clássico da doença é dor intensa no corpo, e, muitas vezes, incapacitante. Estudos indicam que no Brasil o acometimento pela doença varia de 2,5%, a 4,4% da população, sendo que a segunda maior causa da doença reumatológica depois de osteoporose. Pessoas com mal de Alzheimer, uma doença causada pela morte de células cerebrais, se ela se apresenta como demência ou perda de funções cognitivas, como: memória, orientação, atenção e linguagem. Estima-se que no Brasil existem mais de um milhão de casos. A maior parte deles ainda é sem diagnóstico. E, no mundo, cerca de 35 milhões de pessoas são diagnosticadas com a doença de Alzheimer. Esses são exemplos de doenças que poderiam adotar o uso do cordão do girassol. Finalizando, na próxima semana teremos atividade organizada pelas entidades que atendem pessoas com deficiências vamos participar e valorizar essas pessoas. Obrigado, senhor presidente.
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VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Senhor presidente, nobres pares, colegas vereadores, a todos que nos acompanham através das redes sociais e também dos canais oficiais da TV Câmara Caxias. Bom, hoje eu quero trazer um assunto que é de fundamental relevância e que a gente precisa avançar. E ontem eu estive conversando com o secretário Daneluz, secretário de Turismo, para que a gente inicie uma nova, digamos assim, ideia que vai contemplar a Festa Nacional da Uva, que vai aproveitar todo esse potencial turístico, que é a festa que mobiliza tantas pessoas de Caxias do Sul, mas de várias outras regiões do estado. E eu queria falar um pouquinho para vocês, então, de uma indicação eu fiz para disponibilizar roteiros turísticos dentro do evento da Festa Nacional da Uva. E o que é importante a gente explicar? O que a gente observa da festa? Quais são os grandes momentos da Festa Nacional da Uva? A gente observa que a maior parte do público que acompanha a Festa da Uva se concentra em dois momentos: no desfile, acompanhando o corso alegórico; e também dentro dos pavilhões da Festa da Uva, onde ele acaba indo visitar expositores, conhecer, degustar uva, ter contato com as soberanas. Mas a gente entende também que nós temos uma possibilidade enorme de descentralizar a festa. E de que forma isso pode acontecer? Quando... A partir do momento que a gente tem espaços dentro da Festa da Uva que possam estar oferecendo para esse turista uma opção de entretenimento, de lazer, de conhecer outros locais de Caxias do Sul, isso se torna bem mais fácil de acontecer. Então a gente tem, em Caxias do Sul, diversos roteiros. A gente tem.. Vou pedir para a TV Câmara mostrar um pouquinho das fotos. Por aqui nasceu Caxias do Sul, a estrada da 3ª Légua, o Monumento ao Imigrante. A gente tem vinícolas, castelos, museus, cantinas maravilhosas. Toda vez que a gente tem uma Festa da Uva a gente tem uma oportunidade também de fazer com que as pessoas conheçam mais Caxias do Sul e que elas aumentem o seu ticket médio, o seu consumo na cidade, a partir do momento que elas tenham mais opções de entretenimento. E o que a gente está provocando aqui e construindo é para que a gente tenha, de fato, esses guichês. Poderia ser um local onde as pessoas estarão lá no evento, na Festa da Uva, dentro do parque, e poderá comprar e ir para o interior conhecer o Memorial Bertussi, os caminhos do morango. Ou seja, ele vai para a Festa da Uva, ele vai acompanhar o desfile, ele vai acompanhar, vai ver os stands, o que está sendo vendido lá, comercializado, vai ter contato com as nossas soberanas da Festa Nacional da Uva, mas ele também vai ter esse turismo de experiência, onde ele vai poder ir para esses locais, fazer um passeio de carretão na 3ª Légua, conhecer nossas cervejarias. Então tem muita coisa bacana que pode ser explorada. E a Festa da Uva precisa estar presente não apenas nos anos em que ocorre a festa. E por que eu faço esse questionamento?  Porque, via de regra, em anos pares, exceto durante o período do governo Daniel Guerra, nós sempre tivemos, a cada dois anos, Festa Nacional da Uva. Fora desse período, o que o nosso turista vai conhecer sobre a Festa da Uva? Então, há algum tempo também a gente vem trabalhando, junto com a Secretaria de Turismo, falando com a Cultura, falando com a Festa Nacional da Uva, para que a gente tenha um museu, um espaço onde se conte a história de todas as edições da Festa da Uva, com cartaz, com os vestidos, os trajes das soberanas, as fotos da época, trazendo os presidentes. Enfim, reconhecendo todas as pessoas que ajudaram a montar esse belíssimo evento. Então, a gente precisa fazer ações nesse sentido. E eu acredito muito que, embora Caxias do Sul tenha em sua economia o polo metalmecânico como principal mola propulsora, a gente precisa diversificar a matriz econômica. E isso já está acontecendo. Quando a gente vai para o interior de Caxias do Sul, a gente já observa que aquelas famílias que antigamente, vereador Velocino, os filhos iam para fora da propriedade rural, estavam, faziam uma faculdade e não queriam mais assumir os negócios dos pais, agora isso está mudando. Os filhos estão permanecendo nessas propriedades, explorando outras opções: turismo, esporte de aventura, lazer. Então Caxias tem muito a crescer ainda nessa parte do turismo. Eu tenho certeza de que a Festa Nacional da Uva é, sim, uma oportunidade enorme de a gente trazer pessoas de outros municípios, até mesmo de outros estados, e conseguir fazer com que essas pessoas consumam mais em Caxias do Sul, conheçam mais outras atividades, estejam presentes em outros momentos para viver esse turismo de experiência. Então essa é uma indicação importante. Eu conversei bastante com o secretário Ricardo Daneluz para gente tirar essa ideia do papel, que se comece talvez um projeto-piloto, um projeto pequeno, mas que a gente possa sim estar oferecendo para as pessoas que estiverem lá nos pavilhões da Festa da Uva a oportunidade de comprar, de conhecer um roteiro turístico diferente e de sair dali de uma van e ir para outros locais porque isso sim vai fomentar o nosso turismo, vai fomentar a nossa economia e tenho certeza que vai mudar um pouco a mentalidade até do próprio caxiense porque a gente quando vai fazer turismo muitas vezes fala tanto em Gramado, fala tanto em Canela, Bento Gonçalves e não fala e não conhece tudo que Caxias do Sul tem para oferecer. Então a gente precisa explorar mais isso, precisa crescer. Fazer turismo, sem dúvida alguma, é um grande desafio, a gente sabe que é uma secretaria que ainda não tem o orçamento que deveria, mas que vem se fazendo sim muitos avanços e eu acredito muito que com o passar do tempo cada vez mais vai crescer, vai se solidificar porque de fato é uma cidade que tem todo um perfil importante para que isso se realize. Seu aparte, vereador Zanchin.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Vereadora Tati, eu olhando as imagens que a senhora compartilha conosco a gente fica perguntando, será que é na França? Será que é na Itália? Será que é na Europa? E não é, é aqui em Caxias do Sul. Eu acho muito significativa a sua proposta no sentido de que além dos pavilhões da Festa da Uva, quando o visitante vai aos pavilhões, ele diz: E daí? E agora? Aonde que eu vou? Então me corrija o vereador Felipe, que é especialista nesta área, mas é a questão da atração e retenção. Atrair o turista e reter, que ele fique aqui mais tempo. Então conte comigo, o nosso gabinete o que puder ajudar. Eu acho sensacional essa ideia porque sai além dos pavilhões e pós-pandemia as pessoas estão estressadas. Hoje tem paulista e carioca pagando $100 para tirar leite de uma vaca, para botar o pé na grama. Imagina conhecer uma colônia com uma música temática. Parabéns, conte comigo para esse projeto e o que puder contribuir.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Declaração de Líder do Progressistas.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Obrigada, vereador. Seu aparte, vereador Lucas.
VEREADOR LUCAS DIEL (PDT): Parabéns, vereadora.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Pequeno aparte, vereadora.
VEREADOR LUCAS DIEL (PDT): Realmente um tema muito importante e a gente vendo essas imagens realmente Caxias é belíssima, o seu interior. Eu acho que todos nós temos que ser promotores do turismo, não deixar isso só a cargo da Secretaria de Turismo. E realmente o turista quando vem ele quer ver Caxias do Sul, ele quer saber o que tem mais. Então se todos nós pudermos divulgar o nosso interior, divulgar paisagens lindíssimas no nosso interior, Memorial Bertussi, tem lá o Palanquinhos... todo o nosso interior é muito bonito. Então que nós sejamos esses promotores e não só o turista, que o turista vem e quer conhecer a cidade, mas nós mesmos. Tem muitos caxienses que às vezes não conhecem o interior de Caxias que é muito bonito. Parabéns.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Obrigada, vereador. Seu aparte, vereador Velocino.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Vereadora Tatiane, eu estava lhe acompanhando, nós nos conhecemos lá na época que a senhora foi rainha quando eu vendia uva para... representava os agricultores das uvas protegidas. Foi lá que a gente começou, enfim, a amizade, e se conhecer. Foi muito gratificante porque o trio vinha sempre lá. Mas olhando o histórico ali Caxias perdeu muito, vereadora e rainha Tatiane. Eu vejo, voltando um pouco, teve muitos problemas em outras festas, porém, teve épocas que eu olhava lá nos pavilhões e tinha 70, 80 ônibus. E com o fato de ali atrás não ter feito, por vários problemas, a Festa da Uva... desarticulou tudo. Te coloca no lugar daqueles que vendem, vereadora Marisol, o turismo, que vem ônibus de fora, todos aqueles ônibus. Como é que tu vai oferecer, enfim, para vir para a Festa da Uva se tu não tem certeza que tenha a Festa da Uva. Então ali já foi um erro enorme e eu acho que não tem mais como comparar a perda que Caxias teve. Quando se fala da Estrada do Imigrante, a senhora mostrou ali do jovem estando junto da propriedade da família Antonietto, o Lucas, que é um jovem muito experiente e promissor, diz tudo aquilo que a senhora falou...
VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Só um instante, vereador. Uma Declaração de Líder para a bancada do PSDB, presidente.
PRESIDENTE ZÉ DAMBRÓS (PSB): Segue em declaração.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Então, colega, como resgatar tudo isso? Fiquei sabendo que a família Milani, ali da cantina, está fazendo investimento forte em turismo. Falando só de Estrada do Imigrante. Aí tu [Falha no microfone]. Tem a Cantina Milani fazendo ali. Aí tem a 3ª Légua, como a senhora já falou, as Casas Bonnet, com aquele passeio de carretão. Aí, desce um pouquinho, um lugar que pouco é explorado na 3ª Légua, vereadora Tatiane, a Gruta da 3ª Légua. Quanto lindo, bonito que é. Aí desce mais um pouco tem também outra vinícola premiada com os vinhos, que é a Grutinha, do [ininteligível]. Aí desce um pouco, vai para Galópolis, as Casas Galo, todas elas reformadas. Ali em Galópolis tem as casas antigas, tem a fábrica de têxtil, tem uma igreja linda. É um roteiro incomparável do que daria para buscar, e é muito triste para esse morador de Caxias, vereador Dambrós, numa Festa da Uva, que eu estava chegando em casa na hora do meio-dia, tinha ido nos pavilhões, encostou um cara no lado e me pediu: “Aonde que tem um hotel não muito caro?”. E eu disse: “Tá, mas o senhor veio para a Festa da Uva?”. “Sim!” E eu vi... De manhã, não era nem meio-dia, ele disse: “Ah, aqui em Caxias não tenho nada para fazer”. É muito triste para um morador de Caxias do Sul ouvir isso. Enquanto nós temos ricos lugares, que a senhora já falou, poderíamos pontuar aqui para poder ser visitados, oferecidos, mas temos essas incertezas. Precisamos de vários investidores que invistam nisso, apostem nisso. Temos lá em cima a Cantina Dom Bonifácio, com um baita investimento de turismo, e falta passar isso para... Nós temos o produto em casa, os caxienses, muitas vezes, e buscamos fora tendo o produto em casa. É muito triste, mas assim vamos lutar. Mesmo que seja repetitivo, mas um dia nós vamos chegar lá; desde que se alcance um pouquinho a mais vale a pena para a nossa cidade. Obrigado.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Obrigado, vereador. A sua contribuição é sempre muito importante. Eu quero destacar aqui que são coisas simples para nós, um passeio de carretão na 3ª Légua, no interior, as parreiras centenárias que temos em Forqueta, parecem coisas simples, do nosso dia a dia, mas quantas pessoas têm acesso a esse tipo de espaço, a esse tipo de cultura, de lazer. Então nós temos muito para explorar no nosso interior e cada vez que nós temos uma Festa Nacional da Uva é a oportunidade perfeita de a gente fomentar esses espaços, esses empreendimentos. Nós temos agora o Trovão que está fazendo um empreendimento incrível, o Villa dei Troni, que traz uma série de réplicas de toda a imigração italiana. Então nós temos muito potencial, investidores que estão apostando em Caxias do Sul, e o poder público só precisa facilitar, facilitar, divulgar, incentivar esse empreendedorismo. E são ações simples como essas, que a gente vem propondo e vem conversando com o secretário e também com o presidente da Festa Nacional da Uva, para que aconteça, que de fato vão impactar, porque cada vez mais a gente entende que o turista quer ter uma experiência. O que ele vai levar do Município de Caxias do Sul? O que ele vai conhecer? Quanto tempo ele vai ficar aqui? O que é que ele vai dizer depois que ele passar por Caxias do Sul? Então a gente consegue explorar muita coisa em Caxias do Sul. É uma cidade muito rica, muito diversa e, com certeza, eu tenho absoluta convicção de que é uma proposta simples, mas que vai dar um impacto muito positivo. E não poderia deixar de aproveitar esse espaço também, estamos a menos de 10 dias para a escolha do novo trio de soberanas da Festa Nacional da Uva, um dos principais momentos da festa, que mobiliza muita gente. Eu me recordo que em 2010, no meu ano, nós estávamos em cerca de 10 mil pessoas torcendo por suas candidatas, éramos um grupo de 20 candidatas. E com certeza será um momento incrível para esse grupo de 15 jovens que sonha com essa coroa, mas que mais do que isso, vai se dedicar de corpo e alma por essa festa, porque esse é o propósito, a gente contribuir para o crescimento, escrever um capítulo dessa história tão linda, que é a Festa Nacional da Uva. Então quero reforçar o convite para que todos acompanhem a escolha das soberanas presencialmente nas arquibancadas, com a sua torcida ou, enfim, nas mesas, com as suas candidatas. Vai ser agora dia 26 de agosto, às 19 horas, num sábado à noite. Vai ter transmissão também, então, para quem não consegue estar lá presencialmente, fica ligado que vai ter transmissão. Eu tenho, com muito carinho, muito orgulho, tenho um convite para estar junto com a XPlay, que vai fazer a divulgação de todo o evento da escolha, eu estarei lá, colegas, como comentarista. Já será meu terceiro ano que estarei nessa função, contribuindo, falando um pouquinho a respeito das curiosidades de outras edições, da representação dos trajes e, para mim, é motivo de muita alegria, de muito orgulho fazer parte disso. Tenho conversado com algumas candidatas, elas estão muito ansiosas por esse grande dia. Reforçar que, de fato, quem faz o sucesso da festa somos nós. Quando cada um de nós divulga, quando cada um de nós convida as pessoas para fazerem parte, isso certamente é que dará um resultado tão importante, tão bacana para a nossa cidade. E a gente, realmente, vem retomando a festa porque a edição passada foi feita ainda num período de incertezas, de pandemia. Então tenho certeza que essa nossa próxima Festa Nacional da Uva vai ser incrível e a gente precisa que cada um aqui nesta Casa Legislativa, as pessoas em casa, acompanhem e façam da festa o sucesso que ela merece ser. Então, realmente, reforçar aqui, é uma indicação simples, mas que a gente tenha certeza de que essa é uma ação que pode fomentar esses empreendimentos, esses espaços, levar a nossa comunidade para o interior de Caxias do Sul, que é algo tão positivo, tão importante, e fazer com que as pessoas tenham essa experiência turística, que certamente vão levar e vão falar bem e a gente vai incentivar e vai fazer com que cada vez mais a economia se movimente. Era isso, senhor presidente. Muito obrigado.
Parla Vox Taquigrafia

VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores, bom dia a todos. É com muita alegria que eu venho a esta tribuna hoje falar um pouco da nossa reunião, no dia de ontem, em Porto Alegre, sobre mais efetivo para a nossa cidade, segurança pública. Estiveram presentes os vereadores: Marisol, Adriano Bressan, José Pascoal Dambrós, nosso presidente, e Maurício Scalco. Bem como, os empresários, os representantes das entidades: MobiCaxias, Consepro, CIC, CDL, Sindilojas, enfim, e demais empresários que se fizeram presentes nessa importante reunião. Recebeu-nos, no dia de ontem, às 10h30 da manhã, o secretário-chefe da Casa Civil, o Artur Lemos, e o secretário de Segurança Pública do Estado, o Sandro Caron. Explanamos todas as necessidades e a importância de o Governo do Estado voltar os olhos para Caxias do Sul, principalmente, nessa questão de segurança pública e, mais específico ainda, do efetivo de nossa cidade, seja da Brigada Militar, da Polícia Civil, Bombeiro Militar, dentro todos os órgãos de segurança. E a nossa solicitação, vereador Bressan, que tem uma pauta dos Bombeiros na zona sul, o vereador Dambrós também tem uma pauta para reforçar dos Bombeiros da zona norte, para ficar aberto 24 horas por dia e sete dias por semana, o quartel da zona norte. Nossa solicitação foi um aporte do Governo do Estado de efetivo de cem brigadianos, de 40 policiais civis e de 20 bombeiros militares. Com esse número de efetivo, nós iremos conseguir não resolver o problema, obviamente, mas a gente vai conseguir, com certeza, amenizar e muito os problemas de Segurança Pública que temos na nossa cidade. É importante ressaltar, e aqui certa tristeza, eu quero dizer isso nesta tribuna, e eu me obrigo a relatar isso, de que, vamos dizer assim, forças ocultas, uma autoridade municipal em específico tentou demover a nossa reunião, tentou cancelar a nossa reunião, ligando diretamente para o secretário Sandro Caron. Mas, graças ao bom Deus, e aqui agradeço, imensamente, imensamente, o deputado estadual Guilherme Pasin, aqui da nossa região, que ele conseguiu intervir junto ao secretário chefe da Casa Civil, que nos recebeu muito bem, junto com o secretário Sandro Caron, inclusive se comprometendo...

VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Um aparte, vereador.

VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Já lhe concedo, vereador Cadore.

VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Um aparte, vereador.

VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Inclusive... Cheguei a me perder. Seu aparte, vereador Cadore.

VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Vereador Bortola, eu não pude participar junto com vocês dessa audiência tratando da segurança do nosso município, buscando mais efetivos, etc. É um problema sério, realmente. Eu sou muito cobrado lá no meu bairro, Jardim América, porque muitas casas foram arrombadas, muitos assaltos. E não só lá, como no Bairro São Pelegrino, em todos os bairros de Caxias do Sul. Então me somo a esse grupo que foi buscar apoio e atenção do governo do estado, porque é uma pauta importante. A gente sempre discute que as prioridades de um mandato são saúde, educação e segurança, que aparece com muita força. Então parabéns pela iniciativa. Esperamos que esse pleito seja atendido.

VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Seu aparte, vereador Bressan.

VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Um aparte, logo em seguida. Daí passo os trabalhos ao primeiro-vice.

VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Bortola. Olha, primeiramente, vereador Bortola, eu queria parabenizar até pela sua apresentação lá. Nessas reuniões, a gente, além de fazer um pedido muito especial para a nossa cidade de Caxias do Sul, que precisa tanto de efetivo, a gente aprende bastante também na questão da área da segurança. Mas conversando no decorrer da reunião com o Artur Lemos, que é o secretário da Casa Civil, ele foi cirúrgico ali na questão dos números, de dizer que realmente precisamos mais de educação. Essa é a palavra. Efetivo é bom? Sim. Precisamos? Sim. Por quê? Porque, ao longo dos anos, isso é histórico. Imagina nós termos... Olha, hoje chegar 50 bombeiros à segunda maior cidade, Caxias do Sul. O Quartel da Zona Sul, que é uma pauta histórica, precisamos levar isso adiante. Mas não tem nem como, porque os outros três não conseguem ficar abertos as 24 horas que são necessárias, né? A casa não vai avisar quando pega fogo. Então, infelizmente, a gente sabe de tudo isso. Mas a palavra, acho que ficou lá chave para mim, é o quê? Ampliação de escola, vagas escolares, profissionalização, principalmente do jovem para o primeiro emprego, para nós diminuirmos a criminalidade. Parabéns pela pauta. Estaremos sempre juntos.

VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Obrigado, vereador Bressan. Vereador Dambrós.

VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Primeiro quero valorizar o seu empenho em organizar toda a apresentação da falta de efetivo da nossa cidade. Foi muito importante. Na presença de dois secretários, na presença dos deputados, dos vereadores e das forças vivas da nossa sociedade. Vejam que, neste momento, neste momneto nós temos três brigadianos na Criúva, a cavalo. A cavalaria está lá na Criúva. E aí a nossa cidade é muito grande, uma extensão enorme. E aí, como vamos implantar o policiamento comunitário? De que forma? Só com efetivos, só com efetivos.

VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Exato.

VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Então é um tema que... Precisamos colocar o policiamento comunitário. Se não conseguirmos nas 15 regiões administrativas, pelo menos em oito. E a questão dos Bombeiros da Zona Norte, completou seis meses da abertura do pavilhão. Elogiei o secretário Caron, mas nós já temos as estatísticas de que a zona norte precisa funcionar 24 horas. Foram 16 casas que pegaram fogo, 16 em seis meses. Isso é um custo para o município, isso é um custo para o Estado. Então, nós precisamos mais efetivo para a nossa cidade, por tudo aquilo que Caxias representa. Eu acho que foi importante. Vamos continuar cobrando. Porque, dessa forma, nós vamos implantar policiamento comunitário e também pelo menos mais um quartel, em Caxias, funcionar 24 horas os bombeiros atendendo a nossa população. Obrigado.

VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Verdade, vereador Dambrós. Foi muito importante ontem a apresentação, que inclusive levamos todos os dados estatísticos, inclusive, vereador Zanchin, econômicos de nossa cidade, de quanto Caxias do Sul contribui com o governo do estado. Então é nesse viés que a gente quer trazer esse assunto. Claro, a gente não foi só pedir também no dia de ontem. Os empresários apresentaram, e nós vamos lançar aqui nesta Casa, o Consepro vai apresentar nesta Casa, no mês de setembro, bem como vão lançar, ontem foi o pré-lançamento, mas vão lançar na última semana de setembro, que é a Semana Municipal de Segurança Pública e Fiscalização, um projeto muito interessante chamado Caxias Mais Segura. A exemplo do projeto que foi feito com o Hospital Geral, de arrecadação de verbas, também vai ser feito para segurança pública. Somado todos esses órgãos, essas entidades empresariais – MobCaxias, CIC, Consepa, CDL, Sindilojas, enfim, capitaneados pelo Consepro – onde que nós vamos tentar e nós vamos conseguir, eu tenho certeza disso, arrecadação de 15 milhões de reais. São 15 milhões de reais para investimento na segurança pública caxiense, para todos os órgãos de segurança. Então vai ser lançado esse projeto, o lançamento oficial vai ser dentro desta Casa na Semana Municipal de Segurança Pública e Fiscalização. Seu aparte, vereadora Marisol.

VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Obrigada, Bortola. Olha, realmente, vereador, foi importante demais esse encontro ontem. Eu sai de lá muito confiante e com as palavras do secretário-chefe da Casa Civil, do Artur Lemos, quando ele disse da importância da mobilização, o como ele ficou satisfeito em ver que eram segmentos diferentes que nós estávamos ali representados: Executivo, Legislativo municipal, Legislativo estadual, todas as entidades representando também a comunidade, várias entidades, não todas, mas várias entidades, e aí quando ele diz que todos juntos, como o mesmo objetivo, é mais fácil porque às vezes uma anula a outra com as suas ideias ou com as suas demandas. Então acho superimportante. E também fiquei muito feliz, preciso dizer isso como do mesmo partido do atual governo estadual, em ver o quanto também já se avançou e o senhor já trouxe isso em alguns momentos aqui...

VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Declaração de Líder do PTB.

VEREADORA MARISOL SANTOS (PSDB): Chamamento de agentes de segurança, tanto da Brigada quanto da Civil, quanto da Susepe, o que tem se tentado fazer e ouvir do secretário que se fez bastante coisa, mas a gente precisa fazer muito mais e a gente não pode ficar acomodado e satisfeito com isso, tem muito para fazer. Então parabéns também pela mobilização de todos nesse encontro de ontem.

VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Verdade, vereadora. Só para concluir, presidente, também agradecer a presença dos deputados estaduais, o próprio deputado Pasin, que articulou essa reunião, o deputado Búrigo, o deputado Neri também que somaram esforços, não mediram esforços para que a gente conseguisse... a vice-prefeita Paula Ioris, o secretário de Segurança municipal que também esteve presente. E aqui, só para concluir, eu quero dizer uma última coisa, que o tiro saiu pela culatra, porque quem tentou cancelar a reunião foi muito melhor a reunião porque se somou o chefe da Casa Civil e ganhou mais peso a reunião. Então por um outro lado agradeço a essa pessoa que ligou para o secretário Sandro Caron tentando cancelar a reunião. Obrigado, presidente.

Parla Vox Taquigrafia

VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Bom dia, senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Bom, senhor presidente, vereadores, eu acho que nós não poderíamos deixar aqui passar em branco a questão do aumento dos combustíveis no dia de hoje. Prepare o bolso que nós temos 0,41 centavos na gasolina, que nó sabemos que chega na bomba muito mais além desse 0,41, que esse 0,41 é na refinaria, na distribuidora, que são 16,3% de aumento e 0,78 no diesel, que são quase 26% de aumento, 25,8%, que não sabemos que não é o 0,78. Vai aumentar muito mais para quem está ocupando o diesel no dia de hoje. Infelizmente, vereador Zanchin, o senhor que é um economista, a gente sabe onde vai refletir, a gente sabe. Vai refletir diretamente no alimento, principalmente no arroz, no feijão, na carne, na farinha, que é onde? Onde são transportados esses alimentos através do caminhão, do diesel, transporte público mais caro e infelizmente tudo vai encarecer. E agora o governo federal atribui ao “PAC”, que é o Plano de Aceleração da Corrupção, esse é o Plano de Aceleração da Corrupção. 1,7 trilhão de reais para o que, vereador Fantinel? Para ter mais de 90 obras paradas desde o primeiro “PAC”? Que infelizmente ficaram paradas por motivo de corrupção, de roubo, de colocar dinheiro aonde não se tinha, onde sabia-se que não ia dar certo. Foi isso que aconteceu e agora o Plano de Aceleração da Corrupção voltou, que é o novo PAC, com 1,7 trilhão de reais. Não sei de onde que vai tirar esse dinheiro, mas a gente já imagina porque já começaram a taxar as blusinhas, as “bruzinhas”, como se diz. Começaram a taxar porque vai ser 60% numa compra acima de 50 dólares. Vê se pode, 60%! Então a gente entende que o “taxHaddad” tem que tirar de algum lugar. Aí ontem deu um apagão no país, a gente não tem explicação. Sabe qual é a explicação que a “Esbanja” deu? Olha, fica quieta, não fala que é melhor... Ela disse ontem que foi por causa da questão da privatização da Eletrobras. É uma desinformação que ela não sabe nem o que está fazendo, nem o que está falando. Fique quieta que é melhor, vai viajar. Ficou 38 dias fora do país, já gastaram 24 milhões de reais em viagem. Então é melhor não falar, vai para Cuba. Não, ela não gosta. Vai para Europa, que ela adora gastar dinheiro. Então a “Esbanja” que vá para lá e não fale besteira. Infelizmente, é isso que a gente vê pelas declarações. Mais uma que o senhor presidente Luiz Inácio, Lula, disse, não é? Que quem anda armado é covarde...

VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Uma Declaração de Líder à bancada do PT.

VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Então que faça o seguinte: que peça para os seus seguranças entregaram as armas andar com livro na cintura, se quem anda armado é covarde. Por que os seguranças andam armados? Gostaria de saber. Então que explicasse aqui, acho que a bancada do PT pegou declaração e vai explicar o aumento do combustível, vai explicar 24 milhões gastos em viagens, vai explicar que quem anda armado é covarde. É um show de horror este governo, que infelizmente eles tentaram de alguma forma abafar a popularidade do ex-presidente, que fazia as coisas pelo correto. Muitas pessoas vieram me pedir ontem, quando eu falei, vieram alguns da esquerda, vieram alguns da esquerda pedir: “Mas e a vacina quando ele não comprou?”. E eu digo: “Olha, avalizasse você lá, que a Anvisa não quis avalizar no momento da compra da vacina e se morresse uma pessoa o presidente ia ser o  culpado”. Eles vêm ainda com esse tipo de declaração, mas, infelizmente, está aqui o horror que nós estamos vivendo no país. Infelizmente quando a gente chegou a quase R$ 8,00 o combustível, e foi mesmo, e eu subi nesta tribuna aqui criticando, onde foi o quê? Que Governo Federal tomou a atitude de baixar os impostos federais, mesmo com guerra, mesmo com pandemia. Mas teve quem disse que se o “L” ganhasse, ia estar a R$ 2,50. Isso eu escutei, está gravado. Ia ser R$ 2,50 a gasolina e a picanha R$ 20,00. Seu aparte, vereador Fantinel.

VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Obrigado, vereador Bressan. É uma situação que a gente fica muitas vezes sem... A gente gostaria de compreender. A situação é essa, a pergunta é essa, nós gostaríamos de compreender, só e mais nada. Não precisa cobrar nada. Eu queria compreender. Como o ex-presidente ia às ruas comer cachorro-quente sem arma na cintura e sem segurança? É isso que eu me pergunto, eu gostaria de compreender, por que o ex-presidente ia às ruas comer cachorro-quente, sem arma na cinta, e o presidente atual não anda na rua, e, quando anda, anda cheio de segurança armado. E diz que quem anda armado é covarde. Eu gostaria que algum técnico, alguém que entende mais do que eu, desse uma explicação: “Oh, agora tu vai compreender o porquê”. E daí eu entenderia e me calaria. É só isso. Obrigado, vereador.

VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Fantinel. Pois é, infelizmente, a gente sabe que essas declarações de horror que acabam falando não servem para essas pessoas, porque eu tenho certeza, e aqui não vou contrariar o que há necessidade. Há uma necessidade, sim, de um segurança de um senador, de um presidente da República, de uma pessoa, talvez, com um nível econômico mais alto de se proteger. E tem todo direito de fazer essa proteção, eu não sou contrário, mas, quando a pessoa que está sendo protegida, tem a sua frente seguranças armados e chama quem anda armado de covarde, isso significa que quem está à sua frente é um covarde ou não? Ou só vale para alguns? Então é difícil entender, a gente sabe, já ficou mais quase 40 dias fora do país, está gastando dinheiro a torto e a direita aí pelo Brasil a fora... Que, quando chega e faz esse tipo declaração, infelizmente, se perde nessas questões.

VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Aí em vez de oportunizar as pessoas de bem, poderem sim se proteger dessa vagabundagem deste país que, infelizmente, mata brigadiano a toda hora, mata policiais a toda hora pela questão do tráfico de drogas e o contrabando de armas, dá esse tipo de declaração. Seu aparte, vereador Scalco.

VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Obrigado, vereador Bressan. Exatamente! Para você comprar uma arma no Brasil, você precisa de cinco negativas, exame de aptidão e exame psicotécnico. Então tu tens que ser altamente correto, um cidadão de vida ilibada, sem antecedente nenhum, um cidadão de bem. E isso quer dizer o quê? Bandido não compra arma no Brasil, só se importar, comprar de escaninho, de roubo, de algum lugar. Então, assim, o cidadão de bem que tem uma arma é uma pessoa correta. Se não for correto, ele não consegue comprar uma arma, em primeiro lugar. Segundo lugar, o pessoal só viaja; administrar o Brasil, a gente não está vendo. Eles só viajam. É viagem, gasto, hotel, tudo mais. A Bolsa caiu mais de 10 vezes consecutivamente em dias seguidos, queda na Bolsa. Nós estamos praticamente no Titanic, estamos afundando. Os resultados que vieram positivos até agora são tudo do ex, do antigo governo, que agora estão dando o resultado das ações antigas. Agora, para frente, a gente nota Bolsa caindo... O pessoal só viaja. Quem viaja, viaja, viaja, não consegue se reunir nem com os próprios os Ministérios, com os ministros para decidir o futuro do Brasil. Nós estamos à deriva e a tendência nossa é só fundar. Vamos ter que pegar um colete para não morrer afogado pelo jeito. Obrigado, vereador.

VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Exatamente, vereador Scalco. Infelizmente, aqui, quando eu falo na questão sabe, não é contra a bancada do PT aqui, que faz o seu trabalho para a cidade de Caxias do Sul. Mas é de difícil de explicar o que está acontecendo no Governo Federal, porque infelizmente todos nós vamos entrar no mesmo barco, não vai se salvar quem fez o “L” e quem não fez. Vai ir todo mundo. E a gente está deixando isso acontecer em todo momento. Está cada dia pior, está cada dia indo para o buraco, é só taxar imposto, isso aquilo. Realmente, é tirado de quem mais precisa. Infelizmente, com aumento do combustível, nós sabemos a situação que é no nosso país. Hoje, nós não temos condições de outro transporte que não seja o rodoviário. Isso tudo impacta e muito. E aí a gente, quando sobe à tribuna aqui para poder falar na questão, sabe, de aumento. Eu, se fosse qualquer outro governo, estaria aqui. Então é por que eu me preocupo realmente com as pessoas e não com os partidos. Obrigado, senhor presidente.

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VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, presidente. Vamos lá, eu tinha me organizado para falar o tema da educação, mas vamos dar luz a alguns temas e vamos para alguns dados. Eu até ia ter abordado isso na semana passada, mas acho que outras discussões surgiram, não dá tempo de colocar no vídeo, mas, no primeiro final de semana, agora, do mês de agosto, como é de praxe, tem uma promoção numa rede atacadista bem famosa de Caxias. E eu fui, era sábado à noite, tinha uma janta lá no Esplanada, e passei no mercado, meio contrariado, porque tinha muita gente e ia demorar, mas fomos ao mercado. E estava lotado, o mercado estava lotado, e a carne mais barata. Não só nesse na promoção, a carne estava mais barata. E eu até ia brincar com alguns colegas vereadores, porque o meu roteiro foi Planalto, saí do Planalto, pela Madal, ali por trás do aeroporto, e fui para o lado de Esplanada. E eu não sei mensurar, não é possível mensurar a fumaça de churrasqueira, era sábado, não é? Mas estava uma rua inteira de churrasco, parte do Planalto, Planalto II, o presidente Dambrós está aí, chapa, São Vitor, e, subindo, vereador Dambrós, Madal, atrás Monte Carmelo. Indo em direção ao Esplanada, bastante churrasco. Depois eu fui ao Stok, os carrinhos com mais carne. Daí eu imaginei: “Bom, isso é um otimismo meu, porque os meus colegas vão dizer que eu sou da bancada do PT.” Daí eu fui ao dados. Porque eu vejo as pessoas falarem, aqui, que nós íamos virar a Venezuela, que iam saquear mercado. Eu vou ao Andreazza... Porque eu vou ao Andreazza, Vantajão e Stok. É onde eu vou. E o povo está comprando mais. Eu até não falei com o Jaime, vereador Velocino, mas até quero. Vou ligar para o Jaime, do Andreazza, para ele me dizer se as vendas do Andreazza diminuíram. Falo do Andreazza porque conheço o Jaime. Mas quero saber se diminuiu a compra de alimento ou aumentou. E aí eu fui para os dados. Vejam, óleo de soja, reduziu em 4,77%. Frango em pedaço, 2,64%. Carne reduziu, leite reduziu, feijão reduziu. Diminuiu ou não? Diminuiu ou não? Vocês disseram. Diminuiu. Então, para começar, o povo está comendo mais carne. Do que eu vi Stok, tinha carne. Congelada, coxa e sobrecoxa com dorso. Mas o povo está tendo dinheiro para comprar mais comida, porque a comida reduziu, queiram ou não queiram. Vamos assumir. Dois, sobre a questão da gasolina. Tem que reduzir muito mais. A taxação está mudando, da gasolina. E eu lembro, R$ 10 era a gasolina, R$ 10 era a gasolina, R$ 10. Me corrijam, me corrijam, me corrijam, me corrijam. Estou falando, depois vocês falam. Peçam um aparte ou se inscrevam. A gasolina era muito mais cara. Aqui, da grande maioria, era um silêncio bem sepulcral. Não via marcha, não via ninguém reclamando e justificativa. Para seguir, notícias da imprensa nacional. Estado de Minas, joias. Polícia Federal já teria elementos para indiciar Michelle Bolsonaro. Estadão: Sargento auxiliar de Bolsonaro movimentou R$ 3,3 milhões e repassou parte para Mauro Cid. Essas são notícias da imprensa. Wassef tenta isentar Bolsonaro, mas a versão é classificada como fantasiosa e hilária pela Polícia Federal. Essas são notícias da imprensa de grande circulação do nosso país. Eu só estou trazendo isso que é para trazer informações para discussões que são feitas aqui, neste plenário e nesta tribuna, e que desconsideram isso. Três, Caxias do Sul. O presidente anterior governou quatro anos a cidade e esteve aqui, inclusive, na Universidade de Caxias do Sul, prometendo recurso para o grafeno, para o projeto do grafeno da Universidade. Eu gostaria de saber quanto foi o recurso que o governo Bolsonaro deu para o desenvolvimento da indústria do grafeno? Quanto? Ou mais, que os representantes do governo Adiló apresentem aqui recursos destinados pelo governo federal para obras estruturais da nossa cidade. Quantas escolas, PAC do interior ou outros recursos. Não tem, né, gente? Não tem. E do governo Lula e Alckmin, Lula do PT e Alckmin do PSB, já chegou aos caixas do município R$ 54 milhões para a abertura da ampliação do HG. Fico muito feliz que nós tenhamos um governo que olhe para a nossa cidade. E vai ter mais. Quem for governar a cidade no próximo período, e eu espero que seja da nossa frente, ampla, democrática e popular, vai governar com um governo federal que olha para as cidades e que certamente vai garantir várias e tantas outras obras, colônia e da cidade, que a nossa cidade precisa. Então, fiquem tranquilos, os cidadãos de bem, os colegas que não votaram, que não fizeram o L, que o nosso governo é republicano e, independente de quem governar, tendo votado ou não, vai ter recurso e vai ter obra, ampliação. Eu sei que tem outros anúncios para acontecer para a nossa cidade bem aí a frente. Então, ser prefeito com um governo do PT é indiscutivelmente melhor do que ser prefeito com um presidente que não mandou uma míngua, nada para a nossa cidade. E, para concluir... Ah, mais uma, eu ia esquecendo. Que bom que até anotei aqui e fiz um esqueminha. Sobre as armas. Foi falado aqui de arma e as pessoas falam de facção, de negócio, de bairro... Tem gente que não conhece a cidade, que acha que a cidade de Caxias se reduz a Alfredo Chaves, da Vinte até à Dom José Baréa, da Feijó até a Treze de Maio, e Caxias é bem mais que isso. Mas eu digo para vocês: eu não conheço arma, não conheço, não sou afeto a isso, e está tudo certo quem é, seguindo a legislação não há nada que contrarie, mas um metalúrgico de Caxias não consegue comprar uma arma. Não consegue. Com as condições que nós temos de vida no nosso país, é impossível comprar uma arma. Então vamos conhecer um pouco mais da realidade, porque defender a arma enquanto nós não temos efetivo da Brigada não adianta, não é. Enquanto nós não temos uma política... Todo mundo fala aqui das facções, do negócio. Vem cá, eu convido vocês para dar uma volta na cidade, de bairros em que nós temos alta vulnerabilidade e bairros que não são tidos como, mas que são, eventualmente têm pessoas que comandam algumas dessas organizações. Enquanto nós não tivermos efetivamente uma política de combate séria fortalecendo a segurança pública no setor de inteligência... A última nomeação da Polícia Civil deu quantos servidores para a Polícia Civil em Caxias, da Brigada Militar? E para entrar no tema da segurança das escolas, eu achei oportuno, eu não faço parte da Comissão de Segurança, então não posso compor a subcomissão que foi proposta e anteriormente divulgada. Eu acho que todas as ações são válidas. Eu só quero destacar que quando a gente fala em problemas como vandalismo, como atentados terroristas ou tantas outras coisas que estão a porta das nossas escolas e que é superimportante nós termos uma cartilha de procedimento, eu quero dizer o seguinte, vereador Bressan, o senhor que está visitando as escolas, presidente da Comissão de Educação, eu não vou citar o nome da escola para não causar pânico, não é essa a intenção, mas eu estou lembrando aqui de cinco escolas municipais que têm uma boa estrutura, não são escolas com problemas estruturais, mas que, quando seus prédios foram modificados ou construídos, não se discutia APPCI.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Uma Declaração de Líder a bancada do NOVO.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): São escola que, se pegarem fogo, as crianças não têm por onde sair. Então, quando eu falo dessa questão, é importante nós ouvirmos as comunidades escolares para tentar encontrar alternativas e que um botão de pânico, isso é importante, mas não vai resolver o problema, nós precisamos pensar em ações preventivas, intersetoriais, líder do governo vereador Lucas, que envolve, por exemplo, os APPCIs das escolas e que requer muito recurso para que eles sejam feitos, já que muitas das nossas escolas são antigas, têm problemas de estrutura. Enfim, o tema da segurança nas escolas é importante, mas nós precisamos pensar nele de forma integrada e com recurso para todas essas áreas. Obrigado, presidente.
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VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Senhor presidente e caros colegas. Eu até ia ficar sentado escutando, mas vou ter que contradizer porque a gente escutou atentamente o vereador Lucas a falar e vamos pegar dados. Ele gosta de dados, vamos pegar dados. Matéria de jornal Pioneiro, 21/07, cesta básica de Caxias do Sul sobe quase R$ 13 em junho. Conforme pesquisa do IpsUCS e aí botou e tudo mais. Então, assim, se está ocorrendo churrasco em Caxias é porque o povo de Caxias trabalha e muito e ele não precisa de auxílios, bolsas para isso. É porque ele acorda cedo, às 5 horas está de pé, está na indústria, está trabalhando, trabalha de sol até à noite e tem o seu direito a fazer seu churrasco. Isso aí é do povo trabalhador caxiense. Então que bom que estão conseguiu fazer churrasco mesmo tendo a cesta básica subindo. Cesta básica é a média dos preços ao consumidor e a gente nota que está subindo, não está baixando. Se tem uma promoção na carne talvez subiu todo o resto porque a cesta básica, como um todo, subiu. A carne baixou, mas pode ter subido artigos de higiene pessoal, outras coisas. Então é um conjunto de produtos que formam a cesta básica, do arroz ao feijão, a carne. Então a gente sabe que a cesta básica está subindo. Isso quer dizer que não está baixando no governo Lula, o povo de Caxias está pagando mais caro, mas trabalha e trabalha muito para poder fazer o seu churrasquinho em todos os bairros de Caxias. Seu aparte, vereador Bressan.

VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Scalco. Pois é, acho que talvez o vereador Lucas ele... Acho que não era fumaça, acho que tinha um nevoeiro talvez por aquela região, sábado. Fumaça não sei, ou pneu queimado, enfim, mas alguma coisa desse gênero. Mas tem uma coisa que vou concordar com o senhor, vereador Scalco, realmente o povo caxiense é trabalhador, o povo caxiense vai atrás, o povo trabalha 14, 15, 16, 20 horas por dia, se precisar, para ter sim o seu churrasquinho no final de semana, que eu acho que é uma tradição gaúcha que nós temos aqui e que faz e faz muito bem e merecido para as suas famílias. Agora, todos os dados que o vereador Lucas traz a gente sabe que não é real, da questão do aumento da cesta básica, está ali, está aumentando. Agora aumentou o combustível e tu acha que não vão repassar o aumento para o alimento? Para as vestimentas? Enfim, toda a cadeia? Que as pessoas tem que ocupar, tem que consumir?  É assim. Combustível aumenta, aumenta tudo, é desta forma. Vai lá falar para o cara do Uber se ele ficou feliz hoje de manhã? Que ele tira o sustento da família. Vai lá falar para o vanzeiro que leva a criança para a escola e que não tem como repassar esse aumento. Não tem, porque as famílias já não conseguem mandar as suas crianças para as escolas. Eu estou fazendo essa visita nas escolas, vereador Scalco, e gostaria de convidar o senhor também que fosse junto, eu, os demais vereadores, para vocês verem a situação das crianças poderem chegar até a sua sala de aula. Não é fácil, não é esta a realidade do faz o L, infelizmente. E quando a gente vê que alguma coisa baixa vocês sabem muito bem que é para atrair o cliente, ninguém é burro. Atrai o cliente por uma questão da carne de porco ou do galeto mais barato, do frango, e aí na outra ponta vai recuperar num outro produto. Obrigado, vereador.

VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Obrigado, vereador Bressan. Exatamente, o aumento nos combustíveis impacta diretamente em todos os negócios, não é só na cesta básica, também é em toda a indústria, é na vida das pessoas. Vereador Fantinel pediu aparte, por favor.

VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Obrigado, vereador Scalco. Eu não vou entra na seara dos alimentos porque os alimentos é que nem a bolsa de valores, um dia sobra, um dia baixa, aquela história. Mas eu vou me ater a uma das falas que me interessa em particular, que o vereador Lucas comentou, que é a questão das armas. Eu não seria contra se houvesse um projeto governamental de desarmamento, vereador Lucas, eu não seria contra. O dia que eu ouvir o ministro Flavio Dino falar na televisão que ele deu ordem para o Exército Brasileiro subir em todas as comunidades e recolher todo o armamento irregular que tem do tráfico no país. O dia que ele der essa ordem e ele disser “enquanto tiver uma arma vocês não parem” eu devolvo a minha o dia que isso acontecer. Obrigado, vereador Scalco.

VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Muito bom, vereador Fantinel. Exatamente, e nota que o que estão perseguindo são as pessoas de bem, as pessoas que compraram arma de forma correta, com todas as negativas, entregando toda a sua vida passada, fazendo exame de aptidão, exame técnico, essas pessoas têm arma e elas podem ter, a sua liberdade que está em jogo. Liberdade de ter, liberdade de poder falar. A gente nota que o governo está tentando boicotar liberdades no Brasil. Todos os atos são nesse sentido. Isso me causa muita preocupação. Seu aparte, vereador Zanchin.

VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Não querendo dar aula de economia aqui, vereador Scalco, mas existem dois conceitos na economia que são importantes, que é a análise setorial e a elasticidade cruzada da demanda. Não se assustem com o termo, mas é... Desse churrasco, dessa fumaça, quanto tinha picanha dentro do espeto? Quanto de picanha tinha? Eu posso fazer um churrasco de salsichão e asa de galinha, e é churrasco. Não é a fumaça o indicador. O indicador é a qualidade. O que está acontecendo no Brasil é que, sim, tem churrasco, mas eu não sei quantos quilos de picanha tinham nesses churrascos aí. Então isso se chama elasticidade cruzada da demanda e quer dizer o seguinte: o ser humano se adapta, ele troca o requeijão pela manteiga, e troca a manteiga pela margarina. Ele troca a picanha pela carne de segunda ou pela asa de galinha. Eu já dei consultoria para alguns frigoríficos, não foram poucos, alguns frigoríficos, e a demanda da carne nobre está caindo na verdade e o churrasco está saindo com mais carne... asa de galinha. Então a fumaça não é indicador, mas essa análise setorial é muito importante no seguinte sentido, como é que está o preço da erva-mate no Maranhão? Não dá! O Brasil não dá para a gente analisar. A gente tem que analisar cada setor. A informação que o senhor traz aí é da UCS, da Universidade de Caxias do Sul, na qual nós... E aumentou a cesta básica na verdade. Então nós temos que cuidar porque uma Bolsa de Valores quando cai um dia, dois, três, sete, dez e não para de cair é um indicativo muito sério e junto com aumento de combustível. Então isso é muito grave, muito grave! Eu torço, realmente torço que o Brasil dê certo, mas precisa mudar muito a política econômica ainda. Obrigado, senhor presidente.

VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (NOVO): Exatamente, vereador Zanchin. A gente nota que o investimento internacional não está entrando, está saindo, senão a Bolsa poderia estar subindo. O nível do Brasil a gente nota que não está confiável. O investidor não enxerga esse ponto seguro no Brasil para investir. Isso aí é muito perigoso e afeta a nossa economia como um todo. Muito obrigado.

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VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Senhor, presidente. Eu ouvi atentamente o que o vereador Lucas falou dos mercados, principalmente, eu não sou fã de nenhum mercado. Estou bem próximo do Andreazza, comprei no Andreazza, compro em qualquer outro. Mas eu quero dizer que fui ao mercado grande semana passada, e fazia tempo, vereador Zanchin, que não comprava picanha. Só que foi difícil comprar picanha lá no VIA, porque a fila estava muito grande. A carne, o frango a menos de R$ 5,00. A carne de costela a R$ 24,00. Então assim, a fila do mercado... Quem fosse fazer rancho não podia ir sozinho. Tinha que levar uma pessoa para ir às outras mercadorias e a outra para ir à fila da carne, porque as pessoas, um carrinho para carne e outro carrinho para... As pessoas que começaram a comer carne. As pessoas começaram a comer carne. Agora eu quero também levantar um assunto, porque hoje ainda, conversei com um rapaz hoje pela manhã e eu fiquei... A gente sabe que aumentou o combustível, mas já estava aí, o diesel estava, já chegou a R$10,00, R$9,00 há um ano e pouco atrás. Mas o rapaz me chamou atenção, vereador Cadore, sobre o diesel. O diesel foi anunciado que aumentaria hoje. E ontem esse mesmo rapaz abasteceu, colocou R$ 100,00 de combustível segunda-feira. E, ontem à tarde, ele disse que viu que ia subir, ele foi lá e disse assim: “Eu vou abastecer, vou pôr mais R$ 100,00, vai subir”. Chegou lá e já tinham aumentado. Isso é vergonhoso, vergonhoso! Esses caras não ganham dinheiro suficiente. Já tinham aumentado ontem, porque o aumento era a partir da 00h00 de hoje. Eu quando vejo... De certo com a sala nova Procon, vai ser fiscalizado isso. Porque não pode, não pode! Anunciaram, foi anunciado. E das 13 horas, mais ou menos isso, até 00h00 quanto dinheiro entrou a mais no caixa desses... Não estou dizendo que sejam todas as redes de combustíveis. Mas tiveram alguns que fizeram isso e posso dizer que fizeram porque conheço e confio na pessoa que me falou ontem. Me falou hoje pela manhã ainda o que aconteceu com ele ontem. Então isso é vergonhoso para nós, é muito vergonhoso também esse tipo de... O que os postos, alguns postos de combustível fazem na nossa cidade. Agora, quando a gente fala de governo federal, nós estamos aí, estamos aí para começar também a Festa da Uva. Eu gostaria de saber, porque agora foi anunciado que vai vir recurso para a Festa da Uva. Neste governo vai vir, como sempre veio nos governos passados. No governo anterior, que antecedeu o governo Lula, eram prometidos três milhões. Esses três milhões vieram ou não vieram? Veio ou não veio esse recurso? Esse déficit da Festa da Uva está onde? Por que não veio? Não foi cobrado? Agora, se querem... Agora não, agora é para vir seis, para vir seis milhões. É da Secretaria de Turismo, Secretaria da Agricultura, é da Lei... Como é? (Manifestação sem o uso do microfone.) Rouanet. Obrigado, vereadora Marisol.

VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Um aparte, vereador.

VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Para nós é importante que o recurso venha, que o recurso venha, que o recurso venha. Agora, não vem o recurso e, simplesmente, quando muda o governo, nós cobramos. Não. Nós temos que cobrar hoje, temos que cobrar agora. Porque, se não veio... Vieram prometer? Vieram prometer. Agora, se vai vir o recurso ou não, se for dentro da lei, eu acho que... É Festa da Uva. Não é uma festa de um, como foi dito aqui; a festa é de todos. Nosso presidente da Casa, como o vice-presidente da Festa da Uva, nós precisamos fazer... Eu sempre digo, a Festa da Uva que passou... Essa que vem tem que ser mais bonita do que a próxima, melhor e maior, independente de quem esteja à frente da prefeitura. A próxima é melhor que essa aí, maior também. Eu acho que os caxienses merecem isso. Agora não pode o recurso simplesmente... Em uns governos vem, em outros não vem. Seu aparte, vereador Bressan. Ah, o senhor pediu aparte antes?

VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, vereador Renato. Quero lhe dizer, vereador Renato, que, de fato, fumaça em bairro não é critério científico para a gente analisar melhor ou não os dados da vida do povo. Nem tampouco ouvir Maná no Zaffari ou olhar pela janela da Alfredo Chaves. Isso também não é critério de pensar em uma cidade melhor. Eu, vereador Renato, lá do Planalto, eu quero dizer que a vida da população não está boa. Ela precisa melhorar e precisa melhorar muito. Mas a gente percebe, sim, ações específicas que, como foi relatado aqui por um vereador que me antecedeu, nesta tribuna... E que ele pode ficar tranquilo, que eu não faço edição de vídeo colocando aquilo que me beneficia. Até nem tenho tempo e nem assessor para isso. Porque tem gente que gosta, né? A moda pegou aqui. Daí edita vídeo para recortar o que o colega fala. Ou diz, por exemplo, que vereador do PSDB é do PT. Teve isso. Eu já vi isso aqui. Tem gente que diz que vereador do PSDB e do PTB é petista. Faz card e bota. Então, pode ficar tranquilo que isso já aconteceu. Até o vereador Bressan foi colocado, em um card que eu vi, que ele era do PT. Vejam, tem gente que faz isso, né? Mas eu quero dizer, vereador Renato, que o Brasil tem, sim... Foi assumido aqui que a carne baixou. O vereador que me antecedeu assumiu que a carne baixou. Eu ouvi agora. Nós vamos defender melhoras necessárias para a vida do povo. E quem não está feliz tem que ir para a eleição e disputar. Só não pode ser no golpe. Que tem gente que... Tem um canto da sereia do golpe que meio que pega para algumas coisas. Ou querer atalhos, como cassar mandato, cassar... Não. Tem que ir para a eleição, que é o que a gente defende para melhorar a vida das pessoas. Obrigado, vereador.

VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Obrigado, vereador Lucas. Se aparte, vereador Bressan.

VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Renato. Eu gostaria de falar, vereador Renato, da questão desse recurso federal que está prometido agora para a Festa da Uva. Eu, como não defendo pessoas e defendo, sim, a minha ideologia, defendo o que é certo e o que é errado, pelo que eu sei, e talvez aqui possa vir o presidente explicar, mas foi perdido o recurso três milhões. Foi perdido. Então o recurso existia. Infelizmente foi perdido por falta, parece-me, que de tempo para fazer o projeto, isso e aquilo. Mas foi perdido. Então existia o recurso de três milhões, e eu tenho que ser justo, e infelizmente aconteceu que perderam. Tomara que não percam esse porque a gente sabe que a Festa da Uva sim tem que sair. Eu disse na semana passada que eu sou um apaixonado pela Festa da Uva, mas me preocupo muito que infelizmente os prejuízos estão anunciados se não mudarem o jeito de conduzir essa festa. Obrigado, vereador.

VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Obrigado, vereador Bressan. Eu vejo que a Festa da Uva está sendo dirigida por muitas pessoas há muitos anos e para se perder algum recurso é, como se diz assim, pisar na bola cheia porque pisar na bola murcha qualquer um tropeça. Então aí vejo que quando o recurso está aí, está chegando, sabe que a partir da hora que o governo Lula venceu as eleições, não precisava nem a programação, sabia que recurso para a Festa da Uva, de uma forma ou de outra, ia ter através da Secretaria de Turismo, através da Secretaria de Cultura, enfim, ia vir recurso. E agora, como o senhor disse, a minha preocupação pode acontecer de perder e a previsão é para vir quase seis milhões. Já pensou perder mais seis milhões? Porque esse dinheiro pode vir a faltar novamente ali nas vagas das creches, pode faltar para a saúde, recurso vir da saúde. Então a nossa preocupação é que esse recurso... atento, hoje nós estamos, gostamos ou não, temos só dois deputados, podíamos ter três, ter quatro, mas dois deputados, acionem os deputados de Brasília para que esses recursos não percam e vejam que para se atualizar não é tão difícil de fazer uma ligação, mandar um e-mail, mandar um WhatsApp para assessoria dos deputados ou para os próprios deputados mesmo e ver esses recursos... mas agora para depois da Festa da Uva deu prejuízo porque não veio recurso. Isso, para mim, não serve. Quero ver esse recurso chegar nos cofres da Festa da Uva. Obrigado.

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VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Senhor presidente, colegas, estava ouvindo aqui atentamente, a gente aprende juntos, um tem uma ideia, outro tem a outra. Eu não ia nem falar, colega Bressan, que eu tenho amanhã Grande Expediente, quero pontuar de consequências que virão em cima do que está acontecendo. Mas a vida me ensina e eu quero estar errado no que vou falar agora, antes de entrar no assunto principal, a questão das armas. Se não tivesse nenhuma arma que bom, não teria nenhum covarde. Então está tudo certo. Mas o que seria de nós, lá no interior, se pelo menos... eu lembro lá na 3ª Légua o dia que estavam querendo arrombar a porta, o filho e uma senhora de idade em casa e se não poder dar um tiro para o ar para espantar, quem ia salvar aquela família? Um de vários exemplos. Eu não sou a favor de arma, mas... e a arma  não cai na mão aquela, enfim, aquele que tem o seu registro, tudo certo. O problema é que o bandido ele tem liberdade, que nem já foi falado. Mas eu quero pontuar aqui... inclusive estava falando agora com o Jaime Andreazza ali, cobrando que até o dia 22 ele vai inaugurar aqui embaixo o Atacadão. Jaime, como é que é o poder... a venda no supermercado? Como é que é? Olha, Velocino, quando chega o dia 10 se a gente não faz ofertas estrondosas, de colocar praticamente preço de custo o movimento morreu. Porque eu também seria favorecido, vereador Bressan, se o Andreazza faturasse mais porque eu ganho aluguel do Andreazza, onde moro, mas é muito pelo contrário, professor, quem está arcando nas costas não é lá no frigorifico, não é lá... é o supermercadista. Então isso aí que a gente vê é momentânea, é enganoso, é que nem uma criança quando chora e tu dá o bico. Não é verdadeiro. Eu quero estar errado porque sou agricultor, vereador Bressan, hoje a gente vê lá em cima, não tem nem no Mato Grosso, lugar para guardar o milho, o excesso, aí o milho caiu lá embaixo, vou fazer um comparatório. E tudo isso, o gado, o frango, o porco, se alimenta de cereais, milho, e agora tudo subindo novamente. A ureia estava lá 250, o adubo veio lá embaixo e está voltando assim muito rapidamente. Só que o milho caiu lá embaixo o preço, que bom, não é? Só que todos vão quebrar, os plantadores. Todos vão quebrar logo, logo. Eu quero estar errado. Quem vai criar gado? Ali na frente comprando milho lá a R$ 120, quem vai querer criar gado? Eu quero estar errado nisso que estou falando. A não ser que o Governo Federal mande que nem fez com o leite, que vem o leite de fora, meus vizinhos do lado lá que têm 32 vacas de leite, pagando para trabalhar. Até quando? Eu sou a favor de preço barato, vereador Cadore. O povo pode comprar, mas até quando vão aguentar. Amanhã, eu tenho uma fala em cima da uva. Eu quero estar errado nisso que eu estou falando, vereadora Tatiane, mas eu tenho 61 anos e o que eu vi ao longo da minha caminhada, praticamente, não é isso. Agora, há poucos dias o Governo Federal não facilitou a compra de carros, muito bom isso. Só que quando lá na frente com o seu salário, seu poder de compra, sobra um tantinho assim... (vereador gesticula com as mãos.) Foi assim aquela vez que teve mais alimento dos carros, enfim, de compra de caminhões. Quando o agricultor foi ver na venda dos seus produtos, amanhã vou pontuar forte na uva, não sobra nada. Que nem o Jaime disse, a gente vende, mas a margem de lucro é zero. Até quando? Então esse negócio “ah carne barata” é ótimo, seria ótimo até para mim, vereador Felipe, eu tenho uns seis, sete mil de lenha para vender. Quem sabe o carvão pega preço, o Velocino também ganha, mas isso eu não acredito. Porque lá atrás, quem produz na verdade o nosso alimento vai quebrar, quebrar. Então vai aguentar um tempo e depois vai quebrar, é isso que a vida me ensinou ao longo dos 60 anos, ele não vai produzir mais, aí então nós vamos ter que mandar vir a carne de fora... Eu quero estar errado, logo ali na frente, eu poderia falar mais, mas amanhã eu tenho uma fala em cima das consequências dos aumentos em cima do vitivinicultor, enfim, que vai ocasionar... Logo, logo nós vamos começar a discutir aqui dentro passagem, porque essa baixa do combustível foi um momento enganos, quem sabe agora vamos ver, mas eu quero estar enganado. Era só isso.
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VEREADOR LUCAS DIEL (PDT): Bom dia, senhor presidente, nobres colegas. Gostaria de usar esse espaço para fazer uma divulgação importante da 12ª Semana Municipal da Pessoa com Deficiência, que ocorrerá nos dias 21 a 28 de agosto de 2023. Este ano a programação está diversificada, tema da Acessibilidade na Cultura. Terão visitas guiadas a uma instituição para pessoas com deficiência visual e uma live sobre o auxílio da inclusão e outros benefícios. Então a programação hoje... A Semana da Pessoa com Deficiência terá um pré-evento dia, hoje, dia 16/08, quarta-feira, às 19h, no Centro de Cultura Ordovás, com a visita guiada à exposição UAV, da 16° Semana da Fotografia, que contará com a interpretação de Libras. Já no dia 21/08, então segunda-feira, será a abertura da 12ª Semana da Pessoa Municipal com Deficiência, diálogos e experiências de acessibilidade. Então o horário... Vai ser no INAV, horário às 10h, no auditório do Centro Administrativo Municipal da Prefeitura de Caxias do Sul. Dia 22/08 terça-feira, Apadev de portas abertas para a cidade. Então um dia de visitação guiada e atividades que farão com que a população se aproxime da realidade de pessoas com deficiência visual. Então ali será o horário das 9h às 12h e das 14h às 17h. E o local na Associação dos Pais e Amigos dos Deficientes a Apadev. Terá também uma live de auxílio de inclusão às 19h30 no YouTube da Prefeitura de Caxias do Sul. Dia 23/08, quarta-feira, Deficiência Adquirida: Luto, família e Reabilitação, com a psicóloga Caroline Schmitt, às 14h na UCS, Bloco 70, na CECLIN, sala 107. Dia 24/08, quinta-feira, Relações de trabalho em ambiente de diversidade, às 8h30, no auditório do Centro Administrativo. Dia 25/08, sexta-feira, APADEV de Portas Abertas para a Cidade. Então também um dia de visitação no local, das 9h às 12h e das 14h às 17h na APADEV. Dia 26/08, sábado, mutirão do Ciptea – Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Então, das 9h às 15h, no Instituto de Leitura Quindim, Rua Sinimbu, 1670, no 6º andar. E dia 28/08, segunda-feira, encerramento da 12ª Semana Municipal da Pessoa com Deficiência. Terá uma palestra, Diversidade nas empresas: Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho. Então a ação do Programa Incluir, que é promovido pela Prefeitura de Caxias do Sul, Ministério do Trabalho e Emprego, Randoncorp, Câmara de Indústria e Comércio de Caxias do Sul, a CIC, com auditor fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego, o Sr. Rafael Giguer. Então, às 9h, no local auditório da CIC Caxias. Então a gente convida toda a comunidade a participar da 12ª Semana Municipal da Pessoa com Deficiência, que ocorrerá dos dias 21 a 28 de agosto. Era isso, presidente. Muito obrigado.
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VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Senhor presidente, caros colegas. Hoje fiquei feliz de aprender mais um conceito econômico depois de 25 anos estudando e lecionando Economia, “fumaça de churrasqueira”. Esse eu não conhecia ainda, vou ver se eu aprendo para passar para os meus alunos de mestrado, de pós-graduação, o conceito econômico “fumaça de churrasqueira”. Bom, mas o que eu queria falar, na verdade, é a noite especial, senhor presidente, que tivemos ontem com a Sessão Solene do Valdomiro Remussi. Eu quero deixar aqui registrado um agradecimento a todos desta Casa que aprovaram unanimemente. O nosso senhor presidente conduziu de forma brilhante a sessão de ontem e eu aprendi, a gente está sempre aprendendo, senhor presidente. O Valdomiro Remussi, retomando o que ele falou ontem, e me marcou muito quando ele contou que veio para Caxias do Sul, vindo lá de São João da Urtiga, e chegou a Caxias com um saco com salame e queijo para não passar fome e arrumou um emprego no Pastifício Caxiense e foi morar numa casa abandonada, atrás do Pastifício. E quando o pai dele veio visitá-lo, ele foi buscar o pai na rodoviária, a pé – imagina do antigo Pastifício Caxiense até a rodoviária – e, quando voltou, não tinha mais o pão e a margarina porque os ratos tinham comido. E o pai dele sentou no único móvel que tinha nessa casa abandonada, que era uma cama, e ao sentar na cama os ratos saíram para tudo quanto é lado. E ele e o pai se abraçaram e ficaram chorando, durante 5 minutos, chorando abraçados. Foi ali que nasceu o fundador da Brinox. Foi muito, muito emocionante a história do Valdomiro Remussi...
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Um aparte, vereador.
 VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Mostrando a garra, a determinação. E a grande lição, pessoal, que eu aprendi ontem, eu simplesmente fiquei assim extasiado, que a mente arco-íris e a mente de nuvens pretas. Ele falou muito que a gente diz muito “não” para os filhos “não faça”, “não vai”, “não fique”, “não, não, não e não”. E ele disse tire o “não”, troque por outra alternativa, e ele teve sucesso justamente por esse pensamento, traduzindo o pensamento em arco-íris ou nuvens escuras. O não nos leva a nuvens escuras, tranca ruas; e o arco-íris é sempre ver nos problemas uma oportunidade. E aí ele teve essa carreira de sucesso, foi... Foi não, é meu amigo, mas da época do Banco Nacional. Muito obrigado, senhor presidente, por ter conduzido a noite tão especial. Foi minha primeira sessão solene aqui na Casa. Eu primo muito por sessão solene de quem merece. Sair de uma casa abandonada, cheia de ratos, pegando a energia do pai, abraçados e chorando, e dali chegar a fundar uma empresa como a Brinox, foi sensacional. Quem me pediu um aparte? Vereador Bressan.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PTB): Obrigado, vereador Zanchin. Eu gostaria de, vereador Zanchin, relembrar aqui, até para os vereadores que não puderam participar, e a gente sabe que todos têm seus compromissos, que foi uma passagem da fala do Valdomiro que marcou. E nós precisamos, sim, eu acho até aqui, por uma indicação, alguma coisa, que o nosso prefeito de Caxias reúna no mínimo os CCs e os secretários, e que ele pudesse dar essa palestra. Porque o meu gabinete eu tenho certeza que faz dessa forma. E falei ontem, pessoalmente, para o homenageado da noite, que a gente nunca pode desistir e, principalmente, ajudar quem quer empreender na nossa Caxias do Sul. Vocês imaginem quantas famílias passaram por essa Brinox por ele não ter desistido. E pelas pessoas que, quando ele foi, vereadora Tati, procurar o seu Habite-se, o seu alvará, não disseram não para ele? E hoje, infelizmente, a gente sabe, porque nós, vereadores, ajudamos muito as pessoas, que quando chegamos ali a gente é dispensado de forma assim: “isso aqui não dá para fazer”. A gente pega esse documento e corre atrás, até que tu consiga que esse sonho seja realizado. Porque esse sonho vai ser uma satisfação para muitas famílias poderem tirar o seu sustento. Então nós precisaríamos, sim, dessa fala do homenageado Valdomiro para os nossos CCs e também os nossos secretários. Acho que seria superimportante.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Obrigado, vereador Bressan. Para concluir, senhor presidente. Vamos tirar o não da nossa boca e da nossa mente. Tirem o não, e vamos transformar a nossa mente não em nuvens escuras, mas em arco-íris, oportunidades. Obrigado, senhor presidente.
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VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Senhor presidente, nobres pares. Rapidamente falar aqui que, olha, que noite memorável. Eu quero dizer que estarei fazendo, propondo uma homenagem aos 35 anos da empresa Brinox, pelo legado, pela impacto que causa na vida de diversas pessoas. Professor Zanchin, eu conto muito com a tua presença e certamente com a do nosso homenageado também. Porque, se ele não tivesse dado o primeiro passo, se ele não tivesse persistido, apesar das dificuldades, olha só, nós não teríamos uma empresa com mais de mil colaboradores e 35 anos de história. Mas, presidente, eu quero me somar aqui à fala do vereador Bortola e complementar que, amanhã, estarei em uma agenda em Porto Alegre. Convidei o nosso presidente da Comissão de Segurança Pública desta Casa; ele não poderá estar presente em razão de outras agendas. Mas eu vou ter uma agenda em Porto Alegre com o nosso secretário do Sistema Penitenciário. Para quem está nos acompanhando entender, o que acontece? Hoje nós temos mais de mil brigadianos fazendo a segurança dos muros do presídio. Isso é muita gente. São muitas pessoas que deixam de estar patrulhando, de estar na rua, de estar trabalhando em ações ostensivas para ficar ao redor dos muros do presídio. Eu tive contato com o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, e eles querem assumir. O nosso governo do estado está fazendo um trabalho incrível, né? Alguns dos novos presídios já estão sendo atendidos apenas pelos agentes penitenciários, pela polícia penal. Mas esses presídios mais antigos, como é o caso aqui também de Caxias do Sul, eles ainda têm esses servidores da Brigada Militar fazendo esse trabalho. Então amanhã à tarde estarei representando esta Casa, todos os vereadores, na busca para que a gente consiga ter mais efetivo da Brigada Militar na rua, que é a função deles. Inclusive em conversa com o representante do sindicato ele nos disse: Tati, para nós é muito importante que a Polícia Penal assuma os muros do presídio até porque você resguarda a Brigada Militar de ter o contato direto com o apenado. Isso é uma questão de segurança inclusive para eles porque eles entram em confronto direto quando tem uma fuga, quando tem alguma situação de um crime. Então se essa agenda for exitosa e eu acredito que sim, será, gradativamente acredito que é a intenção do governo fazer essa substituição, eu tenho certeza que a gente vai sim conseguir aumentar o efetivo da Brigada Militar. É uma reivindicação antiga que veio para mim através do nosso querido tenente coronel Ubirajara que a época estava à frente do 12º BPM, agora não está mais, está como secretário lá em Flores, secretário de Segurança Pública, e que a gente vem fazendo então essas costuras, essas agendas, justamente com esse intuito de conseguir efetivar que a gente tenha sim mais pessoas trabalhando, dando atenção na segurança pública. E eu preciso elogiar muito o governador Eduardo Leite porque é o governador que mais investiu em segurança pública nos últimos 13 anos e isso a gente vê em dados. A gente consegue trazer números do RS Seguro, do impacto que teve para a segurança da população e a gente sabe que vai fazer muito mais e por isso me orgulho muito de fazer parte deste governo e amanhã estarei, então, representando esta Casa Legislativa em mais uma pauta importante para a comunidade de Caxias do Sul e para todo o estado e agradecer especialmente o nosso deputado Neri, o Carteiro, que fez essa agenda se tornaram possível. Obrigada.
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VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Caros colegas vereadores eu vou falar sobre um tema que é uma das paixões da minha vida, que é o esporte. Tivemos, no último final de semana, de quarta-feira a domingo, uma etapa internacional de beach tennis realizada aqui em Caxias do Sul, promovido pela Arena Engenho do corpo e da academia Bohrer, com apoio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, através do nosso secretário Citton. Um evento que reuniu, dos 100 profissionais top do esporte no mundo, estiveram em Caxias, 35. Um evento com grande aceitação. Circularam nas academias mais de sete mil pessoas durante esses dias. Tivemos a presença e a participação de 559 atletas profissionais e amadores. É um esporte novo, no Brasil chegou há cinco anos, teve a origem na Itália e aqui saltou de 200 mil participantes e atletas para dois milhões de atletas. Então foi um salto importante, uma aceitação importante, e eu vou brincar um pouco, eu sou conhecido como goleador nas quadras, sou craque no tênis de mesa, estou participando, sou um desses dois milhões, estou participando também praticando o beach tennis. Reuniu e reúne famílias... e eu presenciei nesse final de semana jovens especialmente filhos, mulheres, homens. É um momento que eu senti muito legal e eu gostaria e por isso que eu estou replicando aqui, eu gostaria que os vereadores, colegas vereadores, fossem importadores e motivadores desse esporte porque já está sendo planejado para o ano que vem uma etapa mais organizada, mais divulgada. A liderança, quem liderou esse projeto, esse evento foi o professor Rafael Fantin e o professor Bonnes. Eles são professores das duas academias e motivaram, lideraram e organizaram esse esporte que com certeza tem muitos adeptos hoje, mas nos próximos dias e nos próximos anos terá muito mais. Então parabéns a todos os envolvidos; parabéns aos professores; parabéns ao secretário de Esporte e Lazer e parabéns para às duas academias envolvidas, que proporcionaram para Caxias do Sul envolvimento e, com certeza, renda porque gerou emprego e movimentação de pessoas fazendo turismo e conhecendo a nossa Caxias e a nossa região. Parabéns a todos.
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