VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PSDB): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores, pessoal que nos acompanha através da TV Câmara e das redes sociais. Eu pedi a palavra, senhor presidente, para proferir um voto de congratulações, homenageando a FNM – Fábrica Nacional de Mobilidade.
 
Com grande satisfação, o vereador que subscreve o presente documento, apresenta Voto de Congratulações à empresa FNM - Fábrica Nacional de Mobilidades.
A empresa Fábrica Nacional de Motores, extinta em 1980, está de volta ao mercado sob o nome de Fábrica Nacional de Mobilidades com a produção de caminhões elétricos destinados a operações nos segmentos de médios e semipesados. O primeiro modelo será o FNM 832 com comprimento de 3,60 metros
 
Isso aqui para quem não é da parte técnica é a distância entre eixos.
 
e Peso Bruto Total de 13 toneladas. E o segundo modelo, FNM 833, contará com 7,20 metros e 18 toneladas. A FNM realizará a montagem dos veículos em Caxias do Sul.
É destacável que a FNM irá proporcionar novas soluções de mobilidade, incentivando o desenvolvimento logístico com sustentabilidade e inovação, vindo a ser uma referência no segmento.
Parabéns aos empresários caxienses Zeca e Alberto Martins e desejo sucesso na caminhada!
 
Caxias do Sul, 14 de julho de 2020; 145 anos da colonização e 130 de emancipação política.
 
(Texto fornecido pelo orador.)
 
Assina, a presente, este vereador. Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores, isso para Caxias é algo que tem que ser comemorado porque mais uma vez a nossa cidade se torna protagonista no seguimento de fabricação de veículos, de ônibus, de equipamentos para caminhões, implementos agrícolas e tantas outras atividades. Então empresários como o Zeca e o Alberto Martins, que têm no sangue o DNA do seu pai, da sua família, empreendedores da Marcopolo – marca reconhecida mundialmente – e agora dão este importante passo para a indústria nacional, mas, especialmente, para Caxias do Sul. Lançando um produto inédito, caminhões elétricos, caminhões ecologicamente já adiante do seu tempo, olhando já para as tendências do futuro e trazendo uma marca que nos lembra muito e traz muita nostalgia, especialmente para mim que sou filho de caminhoneiro e que muitas vezes estive na cabine do FNM, o abrigo, junto com os meus tios, com meu pai, quando eu tinha oportunidade, durante as férias escolares, de poder viajar junto com eles. Então parabéns ao Zeca e ao Alberto Martins pela vanguarda, pela visão, pelo dinamismo. Mais uma vez, Caxias larga na frente pela qualidade dos seus empresários, dos seus homens, das pessoas que têm coragem de investir e apostar nesse seguimento empresarial hoje tão desafiador e tão difícil no momento que nós estamos vivendo. Então parabéns! É isso, senhor presidente, muito obrigado.
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VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Senhor presidente, senhoras vereadoras, senhores vereadores, bom dia a todos. Vou aproveitar este momento, senhor presidente, até para passar algumas informações do que a nossa Comissão do Idoso vem fazendo durante este período – vereadora Tatiane, vereador Renato, vereador Fiuza e vereador Thomé –, de algumas situações que nós começamos já lá no início, antes mesmo do vírus chegar com força no Brasil e no Rio Grande do Sul. Nós reunimos a comissão em alguns momentos para tomar algumas decisões e até para referendar algumas decisões que vinham sendo tomadas tanto pelo Poder Público quanto por órgãos de saúde, que vinham acompanhando a evolução do vírus desde quando começou lá na China. Lá no início, a Secretaria do Esporte e Lazer, através do seu secretário, Gabriel Citton, começou a paralização das atividades para os idosos e nós apoiamos esta iniciativa em virtude de que o grupo de maior atenção nesse período é dos idosos. E a Smel tomou a atitude coerente e correta naquele momento. Tenho certeza de que, através deste momento, prevenindo diversas situações que poderiam acarretar em muitas mortes aqui em Caxias do Sul em virtude de todo o trabalho que é feito com relação a esses grupos. Também, além de paralisar as atividades, a Smel seguiu fazendo este trabalho de forma remota e incentivando os idosos que permanecessem com esse trabalho de atividade física nas suas residências, fazendo um trabalho extremamente difícil, complicado, um trabalho novo, mas que deu uma visibilidade muito importante para a secretaria porque apareceu em vários noticiários mostrando essa coragem de fazer esse trabalho remoto com pessoas da terceira idade e dando resultado inclusive. Então apoiamos isso lá no início também. Nós também apoiamos a aprovação do projeto que vai ter um impacto futuro na criação do Centro Dia, lá no antigo INSS, a comissão também reuniu para tratar esse assunto, e nós apoiamos a iniciativa da importância que isso vai ter para os idosos em vulnerabilidade logo aí na frente. Mas eu acredito, vereadores e nossos telespectadores, que o principal momento da Comissão do Idoso durante a pandemia foi quando nós procuramos o prefeito municipal e a chefe de gabinete, a Gregora, e levamos a sugestão da aplicação dos testes em massa nas ILPIs, que são as Instituições de Longa Permanecia para Idosos, na cidade, já acompanhando alguns fatos extremamente graves que aconteciam não só no mundo, mas também aqui no próprio Rio Grande do Sul, que a gente teve um exemplo muito forte disso em Passo Fundo. Naquele momento levamos essa situação da importância de que todos os idosos em ILPIs fossem testados e não somente os idosos, mas também o seu corpo funcional porque tem uma importância muito grande nesse momento porque eles não permanecem dentro das casas, os funcionários das ILPIs eles vão até a casa, trabalham e retornam para as suas residências, o que pode acarretar da entrada do vírus através dessas pessoas. Então através dessa sugestão o Poder Executivo recebeu do governo do estado... a gente descobriu que estava vindo para Caxias o número X de testes e o poder público municipal, através da Secretaria da Saúde, aplicou 1.179 testes nas ILPIs onde naquele primeiro momento foram encontrados quatro positivos – três funcionários e um idoso. Foram isolados, esperou o período de 14 dias e não aconteceu nada de mais grave naquele momento. Então eu tenho certeza que esse momento foi extremamente importante, através da comissão, porque se preveniu aqui, talvez, algumas situações bem graves porque esses quatro contaminados eram de casas diferentes. Então vocês imaginam o que isso poderia virar em quatro casas-lares de idosos se não tivesse sido descoberto no início essa contaminação. E aí começou, a pandemia seguiu e uma das casas teve um surto de coronavírus onde a secretaria foi lá e a Comissão do Idoso acompanhou isso... a secretaria foi lá com todos os  seus agentes sanitários, enfim, e procurou entender o que tinha acontecido lá onde oito idosos foram infectados, infelizmente com três mortos. A secretaria fez todos os testes novamente, nos funcionários inclusive, para prevenir tudo isso e a gente acompanhou muito essa situação em virtude da gravidade, que poderia ter sido muito pior. É claro que três mortes é muito, a gente não quer que nenhuma aconteça, mas poderia ter sido muito pior e aí a secretaria proibiu inclusive que essa casa-lar receba novos idosos, que existam visitas nesse local, prevenindo alguma situação um pouco ou bem mais grave do que já foi a gravidade dessa situação. Sugerimos, como comissão, uma nova rodada de testagens, é extremamente importante que isso aconteça para que se previna inclusive algumas situações de futuro e a secretaria já garantiu que existirá uma nova rodada de testagens em todas as casas de idosos, em Caxias do Sul, fazendo esse trabalho preventivo e avaliativo e nos enviaram, inclusive, um relatório que está a disposição de todos os vereadores que quiserem acessar, está na comissão, é só solicitar que nós mandamos por e-mail, enfim, como preferirem, um relatório de toda essa primeira bateria de testagens que foram feitas pela Secretaria da Saúde nos 1.179, entre idosos e trabalhadores das ILPIs. Nós solicitamos também ao Poder Executivo a ampliação do prazo para cadastramento do IPTU Solitário para os idosos, até agora não tivemos retorno, que ele terminaria o prazo em agosto e nós sugerimos que fosse até 31 de outubro, até para poder ter uma avaliação financeira e uma organização financeira das Secretarias que são responsáveis por essa área, porque nesse período é muito difícil que os idosos saiam de casa e possam buscar a documentação, possam trazer para a Prefeitura a documentação, então, se nós ampliarmos esse prazo, isso pode também evitar algumas outras situações. Pode passar. Outras situações que a gente acabou... que acabaram aparecendo de forma mais intensa durante a pandemia, e aí a gente viu, há umas duas semanas, num grande noticiário de domingo, no Brasil, denunciando o golpe do motoboy. E nós, aqui, no início da pandemia, já comunicamos que isso vinha acontecendo em Caxias do Sul, onde criminosos se utilizaram do período da pandemia para ligar para a casa dos idosos, como eles estão mais em casa, dizendo que seu cartão havia sido clonado, que compras estavam sendo feitas com seus cartões, e esses idosos acabavam acreditando nessa história, e aí o criminoso avisava que eles não precisavam sair de casa em virtude da pandemia, que o banco enviaria um motoboy até a sua residência para buscar esse cartão com os dados, com o CPF. E aqui eu quero fazer um agradecimento especial, presidente, à assessoria de imprensa da Casa, que nos ajudou a fazer uma campanha muito, de uma forma muito rápida para alertar os idosos desse perigo que estava acontecendo lá no início da pandemia já e que nós alertamos a nossa população dessa situação, que nós recebemos denúncias, inclusive, através da Comissão do Idoso, e tenho certeza que a gente conseguiu, com isso, e agradecer a Casa por ter nos ajudado a divulgar e à imprensa também que deu uma boa cobertura com relação a isso, prevenindo os idosos nas suas casas, com relação ao golpe do motoboy. Outra situação que nós fizemos foi uma reunião e, depois, divulgamos métodos com o Dr. Marcus Bianchi, que veio aqui divulgar e propor um debate com relação às quedas dos idosos durante esse período que eles estão mais em casa, situações bem simples que acontecem dentro de suas residências. Nós fizemos uma reunião com o Dr. Marcus e fizemos também uma divulgação legal e muitas pessoas receberam esse material para poder se prevenir com relação às quedas dentro das suas casas. E por fim, vereadora Denise e vereador Fiuza, estamos em parceria com relação à Rede de Vizinhas e Vizinhos contra a Violência, colocando também a situação do idoso nesse quesito, porque é extremamente importante, porque o idoso sofre não somente a violência física, mas também a violência patrimonial, a violência financeira, a violência sexual e a violência psicológica neste momento, que são várias formas, porque o idoso muitas vezes não tem condições e nem capacidade de atuar ou de se defender.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Um aparte na sequência?
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): E aí, consequentemente, acaba gerando uma situação extremamente grave e complicada. Vereador Fiuza, eu já vou encerrar, pode...
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Parabéns, vereador Felipe, pela contribuição que V. Exa. tem feito juntamente conosco nessa Comissão do Idoso. Da importância de nós divulgarmos à nossa sociedade de Caxias do Sul o quanto eles precisam de uma certa forma ser parceiros do poder público e também, acima de tudo, a defesa da pessoa humana do idoso para qualquer tipo de violência, abuso ou negligência, eles possam estar junto conosco nessa grande campanha que nós estamos elaborando, a fim de proporcionar a essa população os seus direitos alcançados. Muito obrigado.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Sem dúvida nenhuma, vereador Fiuza, eu lhe agradeço a fala também. E a gente deixa como alerta que os idosos permaneçam se cuidando. Este momento é muito crítico. Este é o pior momento de todos em virtude da questão da temperatura, de tudo aquilo que a gente vê, do crescimento do vírus na cidade, então, que os idosos permaneçam nas suas residências, que peçam ajuda para os familiares, para os amigos próximos para fazerem seus serviços que podem ser feitos por outras pessoas das suas residências. E quem puder alertar qualquer situação contrária ao idoso, nós temos essa campanha aqui da Câmara, Rede de Vizinhos e Vizinhas contra a Violência também contra o idoso. Muito obrigado, senhor presidente.
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VEREADOR GUSTAVO TOIGO (PDT): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Ocupo esse espaço regimental, nesta manhã gelada, para discorrer um pouco mais acerca do projeto de lei que protocolamos há duas semanas e que cria o Certificado Amigo da Saúde e também proporciona a isenção da cobrança do imposto municipal predial e territorial, o IPTU, às pessoas doadoras de plasma convalescente e que foram curadas da COVID-19. Nós protocolamos o projeto no dia 17 de junho, juntamente com os vereadores Alberto Meneguzzi, Edi Carlos, Rafael Bueno, Rodrigo Beltrão e Wagner Petrini, mas o projeto está aberto, inclusive, para novas sugestões, para análise, aperfeiçoamento. O projeto nunca é estanque e ele sempre pode ser aprimorado, ele sempre pode ser debatido com mais profundidade com as entidades. Enfim, é isso que esse grupo deseja. E esse projeto foi preparado com o objetivo de incentivar a doação do plasma, que é um experimento experimental que está sendo realizado no nosso Município de Caxias do Sul, representando também uma grande esperança no tratamento de pessoas que estão sofrendo. Temos baixas, inclusive, e a gente quer tentar dar uma contribuição, tendo em vista, ainda, em fase experimental em muitos países, inclusive o Brasil, agora, se colocando à disposição. Não temos vacina e nem remédio para esse tipo de situação. E o que vem a ser, nobres pares, o plasma convalescente? Explicando em miúdos: quando essa pessoa contratai um vírus como o COVID-19, o sistema imunológico dessa pessoa cria anticorpos para combater esse vírus. E estes anticorpos são encontrados onde? Justamente no plasma sanguíneo, que é a parte líquida do sangue, e esse plasma, com esses anticorpos, ele combate a infecção e ele é chamado de plasma convalescente. E esse mesmo produto, esse plasma destes pacientes já curados, esse insumo do sangue que é transfundido para pacientes que estão em tratamento. E quais as expectativas para isso? Esse procedimento fornece um grande impulso ao sistema imunológico da pessoa, do doente, e pode, o que é muito positivo, vereador Uez, ajudar a acelerar o processo de recuperação. Nós tivemos uma palestra aqui da nossa médica infectologista, que é diretora da Vigilância em Saúde de Caxias do Sul, Andrea Dal Bó, e ela mesma explica que estudos apontam que esse plasma pode diminuir a mortalidade de pacientes críticos. Mas não só isso, também ele pode ser utilizado, inclusive, em estágios inicial de detecção da doença. Nós sabemos isso com relação ao câncer mama, com relação ao câncer de próstata – vereadora Tatiane – que quando detectado de forma precoce, sempre o tratamento tem mais sucesso de garantir que a pessoa busque a sua cura.  E esse projeto de lei é justamente isso, os doares serão reconhecidos pelo gosto de ajudar a salvar vidas. Por isso, nesse sentido, nós estamos tratando desse assunto. Eu acho que não pode, não está, e não deve passar ao largo do Parlamento Caxiense dentre tantos assuntos que esta Casa tem se debruçado, ajuda financeira, que a Mesa também tem feito na ordem de R$ 6,5 milhões – é isso, não é, presidente? – colocados, que poderiam ser investidos aqui, na Casa do Povo, está sendo colocado para que a nossa Administração Pública ajude, vereador Fiuza, na população que está sofrendo também. Nós sabemos que não são poucos os gastos, então esta Casa está ajudando também. E neste sentido, nós vamos também fornecer, como se diz, um pequeno mimo, a essas pessoas, que é um pequeno certificado de Amigo da Saúde a essas pessoas por se colocarem à disposição, além de, depois é lógico, todo um regramento. Nós vamos ter que ver se isso é possível, não é, vereadora Gladis? Proceder à isenção do IPTU por cinco anos, vamos ver se neste caso, como estamos vivendo um momento de calamidade pública, essa isenção encontra retaguarda na legislação fiscal do município, tudo é de se avaliar. Nós gostaríamos porque entendemos que como a pessoa está tendo um ato voluntário, um ato nobre em doar esse insumo, essa parte do seu corpo para uma outra sobreviver, para um tratamento, ela tem que ter, justamente, um benefício reconhecido por esse ato de nobreza. Alguns não entenderam bem, acho que é um comércio. Não é um comércio, na verdade é um reconhecimento a essa atitude nobre da pessoa.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Um aparte.
VEREADOR GUSTAVO TOIGO (PDT): Concedo-lhe de imediato, vereador Fiuza.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Parabéns, vereador Toigo, por essa matéria. Também cabe ressaltar dessa extrema importância desse ato de solidariedade de cada cidadão de Caxias do Sul. Temos que também parabenizar o Hospital Virvi Ramos que foi o primeiro, se não me engano, a fazer esse procedimento a qual nós temos que agradecer aqui a diretora Cleciane e todos os seus colaboradores nesse sentido, de realmente demonstrar como é possível, através da tecnologia, através das experiências, dos estudos, de que a ciência cada vez mais tem avançado e tem nos ajudado. Eu também, para concluir, vereador Toigo, falo a respeito também da importância da doação de sangue nesse momento também difícil que nós estamos enfrentando no país e também na nossa cidade de Caxias do Sul das pessoas não terem preconceito, medo de fazerem, quando possível, a doação de sangue também para salvar vidas. Muito obrigado e parabéns pela matéria.
VEREADOR GUSTAVO TOIGO (PDT): Muito obrigado, vereador Fiuza. A sua contribuição é perfeitamente ponderável, importante porque o primeiro paciente que justamente foi tratado e recebeu o plasma convalescente, o Seu Tarcísio Giongo, de 63 anos, ele que é morador de Garibaldi... (falha no microfone) com a sedação e agora faz o seu tratamento em casa. Esse primeiro procedimento desse tratamento experimental, que foi realizado em maio, até agora já foram feitos um total de 14. Ou seja, 14 pessoas já tiveram a chance de um tratamento a mais. Além disso, parabenizar o esforço que as equipes do Virvi Ramos, do Hemocentro Regional de Caxias do Sul. Então a nossa intenção sempre foi essa, o desejo é que mais nenhuma pessoa perca a vida pelo Covid porque todas elas tem uma importância fundamental em sociedade, na nossa comunidade de Caxias do Sul. Por isso esse nosso pensamento, esse nosso esforço de poder tentar ajudar nesse sentido. Então destacar também que esse primeiro transplante de plasma convalescente ocorreu com a doação desse insumo através do professor Fábio Klamt, que inclusive recebeu um voto de louvor desta Casa, ele que é professor do Departamento de Bioquímica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pesquisador na área de biomedicina. Ele teve o Covid, venceu a doença e realizou muitas pesquisas e foi o doador que proporcionou esse primeiro transplante ao Sr. Tarcísio Giongo. Então, senhor presidente, em resumo era isso, o nosso projeto de lei está tramitando nesta Casa, deve estar passando pela Comissão de Constituição e Justiça, vereador Alceu Thomé, e solicito a V. Exa. que trate com carinho, com cuidado, que faça as alterações necessárias, mas que possamos, quem saber, trazer a plenário para votar esse importante projeto que foi elaborado com o objetivo de ajudar a salvar vidas e de colaborar também com a ciência em nosso município de Caxias do Sul. E para finalizar, presidente, os critérios, deixar aqui para utilidade pública, de quem doar esse plasma convalescente de acordo com as pesquisas científicas. Por enquanto as pessoas talhadas, que podem doar, são homens de no mínimo 18 anos e no máximo 60 anos, que foram infectados pelo coronavírus e tiveram o Covid confirmado por meio do teste do PCR e estão há mais de 28 dias recuperados, sem sintomas da doença e não apresentam outras enfermidades. Para doar o cidadão deve se encaixar nesses requisitos e procurar o Hemocentro Regional de Caxias do Sul e agendar uma coleta. O Hemocs que está na vanguarda desse tratamento e, finalizo, fará essa triagem e coleta dos interessados e vai destinar, nesse caso aos hospitais que estão fazendo esse tratamento, que tiverem o protocolo de estudo ao uso do plasma convalescente. As doações precisam ser agendadas pelos telefones 3290 45 43 e, no Whatsapp, 98418 84 87. Então, senhor presidente, era essa a manifestação. Agradeço-lhe. Muito obrigado.
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VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Bom dia, senhor presidente, senhoras e senhores vereadores, eu ocupo este espaço no dia de hoje como presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescente, ao qual eu também tenho aqui os meus colegas: Arlindo Bandeira, Gladis Frizzo, Tatiane Frizzo, Paula Ioris, Denise Pessôa, que têm nos auxiliado e têm contribuído muito com essa frente parlamentar em vários temas no que diz respeito às nossas crianças e aos adolescentes. A gente sabe que cada um dos senhores e senhoras têm as suas responsabilidades, como nós temos também as nossas agendas, e diante de todo esse contexto de dificuldade, às vezes, de podermos trabalhar mais próximos e fazer um trabalho maior e também à respeito da situação infeliz, sanitária, que estamos vivenciando em todo o país e também não seria diferente em nosso estado, na nossa cidade de Caxias do Sul, estamos limitados para podermos fazer mais. Mas a frente parlamentar tem desenvolvido seus trabalhos e se preocupado também com os servidores, com todos os entes da sociedade que trabalham a cerca, em busca de políticas públicas para as nossas crianças e adolescentes. No dia de ontem, 13 de julho de 2020, nós temos que celebrar aqui os 30 anos da Lei Federal nº 8.069, de 1990, que criou o Estatuto da Criança e do Adolescente – o ECA – com a intenção de proporcionar aos menores de 18 anos o desenvolvimento físico, mental, moral e social, condizentes com os princípios constitucionais da liberdade e da dignidade para preparar para a sua vida adulta. E, a partir de então, senhoras e senhores vereadores, e quem nos acompanha pela TV Câmara, pelas nossas redes sociais, obteve então o marco legal para que essas crianças e adolescentes de todo Brasil passassem a ser reconhecidos como cidadãos de direitos e deveres, considerados como pessoas em desenvolvimento a quem o Estado deve prioridade absoluta. O ECA então, nada mais nada menos, é um avanço nessa transformação positiva de realidade para as nossas crianças, estabelecendo a elas o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à cultura, à dignidade, à liberdade, à convivência familiar e também comunitária. Nós sabemos que neste período de pandemia, infelizmente, muitas são as crianças e adolescentes que têm sofrido com algumas negligências, com abusos, mas nós sabemos que não é apenas neste período de pandemia. Infelizmente, isso ocorre já há décadas e nós sabemos o quanto nós precisamos trabalhar para que nós venhamos a fazer com que através deste estatuto que, digam-se de passagem, muitos críticos dizem que ele precisa cada vez mais ser aperfeiçoado, trazendo então novas diretrizes, trazendo então políticas públicas para que essas nossas crianças e adolescentes possam realmente ter o seu direito alcançado e a sua proteção. Cabe também, senhoras e senhores vereadores, senhor presidente, que a sociedade, a família e o poder público venha a zelar por essas crianças, deixando-as a salvo de qualquer tratamento desumano, violento ou até mesmo constrangedor. E é, portanto, dever de todos nós impedirmos que elas sejam alvo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou qualquer tipo de exploração. Devendo ser punida qualquer ação ou omissão que atente aos seus direitos fundamentais. Nós, então, queremos que todos nós, pessoas do poder público, possamos levantar essa bandeira em defesa das nossas crianças e adolescentes, para que venhamos nos somar, para que venhamos contribuir com a sociedade a respeito desse tema. Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores, era isso o que eu queria trazer no dia de hoje, a lembrança dos 30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, e temos certeza absoluta de que eles estarão cada vez mais sendo protegidos, quando tivermos pessoas que venham cada vez mais continuar trabalhando em defesa dessa causa e também levantando essa bandeira.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Um aparte, vereador?
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Vereador Meneguzzi, por gentileza, tem o seu aparte.
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Vereador Fiuza, parabéns pela lembrança, são 30 anos. Nesses 30 anos, o percentual de crianças fora da escola caiu. A mortalidade infantil também caiu, quer dizer, o Estatuto da Criança e do Adolescente ajudou a reduzir a mortalidade infantil. Claro que faltam ainda políticas públicas. Quem tem sofrido muito são os jovens negros, pobres, os jovens de periferia. Mas é importante destacar os avanços do Estatuto da Criança e do Adolescente desde a sua criação, lá no governo Collor ainda. Claro, avançou, precisa de ajustes, mas nós precisamos de políticas públicas. O Estatuto por si só não vai fazer milagre se não tiver também o acompanhamento de políticas públicas. Isso depende de cada um dos gestores. E quero lembrar também que, recentemente, o presidente Bolsonaro disse que era para jogar no lixo o Estatuto da Criança e do Adolescente, na latrina foi o termo que ele usou. E o atual ministro da Educação, se resgata falas dele defendendo a violência como forma de educação. Então a gente tem que registrar isso e repudiar esse tipo de declaração de autoridades, como o ministro da Educação e o presidente da República. Exaltar um estatuto que precisa, sim, de alguns ajustes, mas os ajustes têm que vir acompanhados de políticas públicas dos gestores. Então, parabenizar V. Exa pela lembrança, pelo o seu trabalho também na Frente Parlamentar em Defesa da Criança e do Adolescente. É assim que a gente constrói alternativas para melhorar a vida das nossas crianças, dos nossos jovens e dos nossos adolescentes. Obrigado, vereador.
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (REPUBLICANOS): Obrigado, vereador Meneguzzi. Infelizmente, às vezes, vereador, existem umas infelizes colocações que às vezes a gente tem que ouvir. Mas é importante a sua fala e por isso que nós não podemos nos deixar abater, nos deixar levar por, às vezes, umas infelicidades como esta, umas palavras que às vezes são faladas indevidamente. Aqui nós queremos, então, registrar a importância que essa Frente Parlamentar tem feito um feito um trabalho de desenvolvimento para a defesa dos direitos das nossas crianças e adolescentes. E gostaria aqui também de agradecer o quanto os nossos Conselhos Tutelares norte e sul com toda a sua dificuldade, com a toda a dificuldade financeira que também enfrenta também a cidade, têm trabalhado com todos os seus esforços para proteger essas nossas crianças e adolescentes em diversas situações que tem chegado até elas. Um abraço a todo o pessoal do Comdica e a todos os que têm trabalhado em prol dessa causa. Era isso, senhor presidente, muito obrigado.
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VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores, bom dia a todos que nos assistem pela TV Câmara, canal 16, todos os colegas vereadores, senhor presidente. Eu quero falar um pouquinho das nossas andanças, que nós somos muito cobrados aqui em Caxias do Sul, e, no meio de tantas cobranças, a questão dos nossos buracos que temos aqui em Caxias do Sul, por questão, claro, das chuvaradas dos últimos dias que acontecem na grande cidade de Caxias do Sul. E isso aí a gente sabe que nas outras cidades também. Então, a gente tem muitas cobranças, a gente está andando nos bairros, nas BRs para ver essas questões, porque muitas vezes, e é fato isso, a gente sabe, vereador Velocino Uez, que a população nos cobra. E neste sentido, nós temos que ir, ver, acompanhar de perto cada questão. E eu quero começar falando da 122, quem vem de Farroupilha, que acessa aí o Viaduto Torto, a gente esteve presente ali, semana passada, vendo uns buracos. Podemos, assim, dizer que é uma vergonha esses buracos na Rota do Sol. Acompanhei junto com os moradores, junto com o posto que tem ali na frente, próximo ao Viaduto Torto, falei com os frentistas, uma mulher, inclusive, falando que tem uma motinho daquelas pequenas e já entrou num buraco desses e quase caiu, quase causou um acidente. Entortou... Aquelas motinhos pequenas, as rodinhas pequenas são mais fraquinhas, já entortou a roda inclusive. E assim nos veículos também, caminhões. A gente percebia lá, estando lá naquele momento, os caminhões tem que frear em cima, muitas vezes quase dando acidentes, engarrafamentos por causa desses buracos. Não dá mais para aceitar. É uma vergonha! É lamentável que o nosso governador Leite, começando a falar do Leite, não esteja presente acompanhando essas obras. Lamentável! O Estado tinha que estar presente, dando um retorno para a população. Não nós aqui falando. Nós tínhamos que escutar aqui obras acontecendo, colegas vereadores, obras acontecendo. Tu vê toda hora troca de bandeiras, bandeira vermelha, azul, vermelha, branca, de todas as cores, que também, claro, a gente sabe que é preocupante, mas cada um de nós está sabendo já de cor e salteado como se preservar, como se cuidar, inclusive as firmas que estão sendo prejudicadas nesse sentido já. Então, temos essa bandeira, que agora já entramos no assunto dessa bandeira vermelha, temos que estar juntos, sim, com os empresários, estar junto com a população caxiense que quer trabalhar e sabe se cuidar muito bem. Tem os protocolos corretos para fazer, para não pegar esse coronavírus. Bom, dito isso, então voltando aqui, lamentável, uma vergonha esses buracos, vereador Rodrigo Beltrão, que estão aí na Rota do Sol. Eu andei pelo Viaduto Torto, para cima ali, naquelas bandas ali, muitos buracos. E dizer que eu estou, amanhã, às 14h30, tenho uma reunião inclusive no Daer. Vamos escutar os engenheiros, técnicos, enfim, diretores, quem está à frente disso tudo para ver se tem alguma iniciativa, se tem já um trabalho em cima disso. E não é só aí, esse é um ponto pontual que este vereador fez, mas a gente sabe que toda a nossa região tem, vereador Thomé, toda a nossa região tem. “Ah, por que choveu muito e não sei o quê.” Mas então façam um trabalho mais de acordo, não sei, porque a chuva, claro, está aí, então, porque não podemos tapar um buraco hoje, e na próxima chuva descobrir de novo. Então que façam um trabalho de acordo e que esse buraco não abra novamente. Essa é a questão. E nós vamos escutar amanhã. Então, amanhã, às 14h30, lá em Bento, nós temos uma reunião no Daer, para ver essa questão desses buracos da nossa região de Caxias do Sul. E repito aqui, é lamentável, uma vergonha. Cadê o Estado que não se manifesta? E nós queremos escutar, sim, nós precisamos de resposta, que o povo quer nos escutar. Em cima disso, senhor presidente, também eu andei aqui por Caxias do Sul, nuns pontos, vereador Adiló, Monte Carmelo, Cruzeiro, andei de um lado, para outro, em vários bairros na cidade, e a gente percebe que tem muito trabalho para fazer, muito trabalho de buracos. Então alguns deles, uns três, como eu fiz aí, a gente tirou umas fotos, outros a gente protocola, manda para o Executivo, manda para a Secretaria de Obras, para o Meletti, para acompanhar de perto. E a outra questão que o povo aqui na cidade de Caxias do Sul, aqui no centro, aqui no interior o povo nos cobra, e nós temos que estar acompanhando... Eu já escutei, senhor presidente, senhoras e senhores vereadores, vereador Meneguzzi: “Ah, mas tu tá batendo no Executivo.” Nada disso, a gente está acompanhando as obras, e assim, as obras, quero deixar aqui bem claro, a grande maioria que nós estamos andando por aí estão sendo feitas. Como já coloquei que a Rosilene Pozza fez umas perguntas para mim, e eu deixei bem claro que o secretário Meletti, nesse sentido das obras, está nos atendendo. Mas nós temos que mostrar também, porque se você não mostra o trabalho que você quer e que a comunidade precisa resolver, o povo não sabe que você está trabalhando. Então tem que mostrar, sim, e deixar bem claro que a grande maioria delas a gente está sendo atendido dentro das possibilidades, até porque o Município, a gente sabe que não tem muito dinheiro para fazer tudo de uma vez só, mas as coisas estão andando, estão andando. A gente tem certeza absoluta, inclusive, esses aí que eu fiz o registro, que em breve irá ser feito. E aqui a gente repete, com toda essa chuvarada, com esses alagamentos que deu, não tem como não abrir buraco, cratera. A população caxiense sabe bem, nós sabemos isso, seja lá no interior também, sabe muito bem dessa questão. Então eu quero dizer que a gente vai continuando, acompanhando de perto essas questões, porque, como está, a situação realmente é grave. E outra, quando se fala em canalização, vereador Alberto Meneguzzi, da nossa cidade, a gente sabe que ainda existe tubulação de pedra de 50 anos atrás. Canos pequenos têm muitos, vereador Adiló sabe muito bem de canos que não suportam, pequenos, tubulação de pedra, que ainda devem ser trocados. Então a gente sabe que, na sequência, as coisas vão melhorando, esses canos vão sendo trocados, e acaba o problema que está acontecendo há horas. E lá na frente, logo, logo, tenho certeza absoluta que isso não vai ter mais, porque as coisas vão acontecendo, vão sendo feitas, seja com o prefeito atual, seja com o próximo que vier, o Executivo, por causa das demandas, vão sendo feitas as coisas. Então é bom fazermos esse registro. E nós temos outras demandas que a gente vai pontuar aqui, outras pautas, cobranças que nós temos, e a gente vai continuar aqui falando. E a questão, quando se fala de alagamentos, colegas vereadores e quem nos assiste, eu tenho 10, 12 fotos que vou também apresentar, vou fazer um protocolo de alagamentos. Saindo de Santa Lúcia do Piaí até São Maximiliano, lá na ponte do Cemapa, em Pedancino, que foi ver a ponte submersa, que é outra questão que nos estamos cobrando firme e forte, que alaga. Quando vem uma chuvarada, alaga a rua. O que acontece? Tem que fazer um trabalho... Que a gente vai sugerir ao Poder Executivo um trabalho coletivo, um trabalho conjunto com todas as subprefeituras, a região. Para concluir, senhor presidente, que peguem máquinas pesadas, com uma estrutura e façam essa canalização a cada 500 metros, 600 metros, fazer aqueles bueiros porque aí não vai mais acontecer isso. Isso se chama manutenção da estrada. Isso se chama diminuir o gasto do dinheiro público. A cada 500, 600 metros faça lá uma tubulação bem feita que aí dá a evolução da água, o fluxo da água, vai fluir a água e não vai ter problema de alagamento, senhor presidente, nas estradas, e assim vai manter a estrada. Então nós estamos sugerindo ao Poder Executivo essa demanda também. Era isso, senhor presidente, muito obrigado.
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VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Bom dia a todos que nos acompanham pelo canal 16. Vereador Bandeira, só querendo entrar no seu tema bem rapidinho. O senhor aparece em uma foto dentro do buraco. Se eu fosse mostrar os buracos, quando eu solicitei para o secretário de Obras que iniciou, hoje se tu cair, tu cai e não aparece mais, tem muitos desses. Eu não sei se ele atende de forma seletiva algum vereador, alguma coisa assim, talvez por algum interesse político ali na frente porque algumas indicações conseguem ser resolvidas e outras não. Aí complica. A gente escuta nos bastidores muitos vereadores reclamando, vereador Bandeira. Eu espero que não seja seletiva a forma que a Secretaria de Obras esteja atendendo porque eu vou começar a mostrar. Como a gente ajudou a eleger, e eu confio no Cassina e no Frizzo, está uma dificuldade na Secretaria de Obras. Inclusive, o diretor da Secretaria de Obras – e se muitos aqui não têm a coragem de falar, talvez por medo da perseguição –, o diretor da Secretaria de Obras não atende o telefone, não atende o Whats.
VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Me permite um aparte, vereador.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): E ele tem telefone funcional. Ele é servidor público, mas tem telefone funcional. Ele ganha para trabalhar, mas não atende o telefone. O secretário enrola, enrola e não resolve. Então eu vou começar a mostrar as fotos aqui, vereador Velocino Uez. O senhor já me viu umas dez vezes indo lá, e eu falando com a Grégora, que muito bem recebe a gente, que é a chefe de Gabinete, mas a Secretaria de Obras não anda. Ou troca o secretário ou toca as obras ou não atende de forma seletiva as indicações de alguns vereadores. O seu aparte porque eu vou entrar em outro tema, vereador.
VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Vereador Rafael Bueno, só para ajudar, achei bom a gente falar. Eu vejo e entendo que aquelas obras que estão sendo atendidas, as nossas demandas, eu acho que cada um tem uma cabeça pensante. Não é por que eu pedi. Daqui a pouco você pediu, o Thomé pediu, o presidente, enfim, o Kiko pediu e eu acho que é assim. Daqui a pouco o presidente do bairro já pediu. E a gente chega lá, atende também, claro, morador que pediu para o Bandeira, e daqui a pouco a obra sai. A gente não é o pai da criança, mas é isso o que a gente quer dizer. E esses buracos, que nem você está falando, eu acredito que logo irá ser feito também. Eu tenho fé, eu sempre acredito no nosso prefeito. Eu sempre falo, não é para bater, mas eu tenho fé e acredito que as coisas devagarzinho vão saindo do papel.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Fé é o que a gente mais tem, mas tem que fazer uma romaria para conseguir. Eu vou dar só o exemplo de uma obra que eu solicitei, e eu sei que o vereador Felipe Gremelmaier solicitou. Na Rua Luiz Gaviragh, ali em frente da Igreja Jesus Bom Pastor, ontem soterrou, não tem mais como passar. É perigo de um caminhão, um carro entrar para dentro e nunca mais voltar. Eu vou mostrar essas fotos. Então, secretário, por favor, tira da sua lista de prioridade e começa a ajudar também a gente. Ou por que talvez não tem coligações ali na frente, já escolheu o partido que vai priorizar, aí os outros que se ferrem. Mas não é ferrar o vereador, é ferrar a população que mais precisa, que está caindo em buraco e não consegue mais sair. O senhor ainda teve a sorte, vereador. Mas foi boa a sua foto, a sua observação. Eu com frequência, desde o início dessa legislatura, tenho feito pedido de informações referente à saúde pública. E aqui chegou a resposta, na sexta-feira, e eu trago para os colegas vereadores um tema que me preocupa muito, vereador Velocino Uez, e que a gente tem que trabalhar de forma conjunta, não só o Legislativo, mas principalmente a prefeitura. E a Marguit, que hoje é diretora do Dacra, deu uma declaração muito infeliz recentemente, no Jornal Pioneiro, dizendo que a Secretaria de Saúde não tem planejamento pós-pandemia para a questão de cirurgias. Eu tenho certeza que não é o planejamento que o governo vem fazendo, até porque tem se debruçado, e muito, em abrir novos leitos, em fazer contrato com os hospitais da nossa cidade e ajudar principalmente nessa situação que se agrava dia após dia na questão da pandemia. Mas é preciso observar esses números com atenção porque ali na frente muitas pessoas talvez que não vão morrer de coronavírus e que estão nessa fila de espera não vão ter nem tempo de atendimento ou o problema delas vai se agravar e elas vão morrer. Eu vou trazer alguns dados, por exemplo, desse pedido de informação da lista de espera atualizada no dia 4 de junho, que foi a data de retirado esse pedido de informações. Hoje nós temos, para ter alguns exemplos, pessoas aguardando consulta sobre angiologia, 4.313 pessoas; cardiologia, nós temos cerca de 2 mil pessoas aguardando a primeira consulta ali no CES; nós temos oftalmologia, outro exemplo, 6.494 pessoas; otorrino, 1.378; proctologia, 2.398.
VEREADOR ALCEU THOMÉ (PTB): Declaração do PTB.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Bom, numa conta rápida que a gente fizer a gente pode observar também que ultrapassam 5 mil pessoas, colegas vereadores, na lista de espera em psiquiatria. Nós estamos num caos, no Brasil e no mundo, no que tange a saúde mental das pessoas e nós não podemos acumular mais gente principalmente na área da psiquiatria porque as pessoas precisam de atendimento. Mas quando a gente soma todos os números da lista de espera, para a primeira consulta ali no CES, no Centro de Especialidade de Saúde, nós temos 52.103 pessoas aguardando a primeira consulta. O problema se agravou. A gente sabe que os especialistas, muitos deles, são idosos e tiveram que fazer teletrabalho, a gente sabe que tiveram exonerações, muitos que se aposentaram, muitos que estão de atestados, de férias, mas a lista se agravou. E se a gente passar para a lista de espera de exames, vou só dar um exemplo, aliás, alguns exemplos. A cintilografia nós temos 35 exames por mês no Hospital Pompeia, a média de lista de espera, colegas vereadores e comunidade que nos assiste, que é a que mais precisa, são 23 meses para fazer um exame de cintilografia. Um ecocardiograma a demora são 25 meses. Tem um, que é o ecocardiograma infantil, que a lista de espera são 86 meses. Vamos lá, uma ressonância magnética, 11 meses; uma colonoscopia 91 meses. Nunca esteve tão grave esses números, vereador Velocino Uez, o senhor que vai pedir declaração de líder, e olha que fui um grande crítico da administração cassada por essas listas de espera. Totalizando, nós temos 4.354 pessoas aguardando cirurgias eletivas, 4.354. E olha que essas cirurgias eletivas, a grande parcela, estão paradas em decorrência do coronavírus e a lista só está aumentando. Eu espero e tenho certeza que a Secretaria de Saúde está se preparando para um grande mutirão na área da saúde, pós-pandemia, porque a gente sabe que quem precisa da saúde pública é um verdadeiro calvário, é um calvário, porque tu tem que, em um dia como hoje, quem acordou cedo da manhã e teve que procurar a saúde pública, teve que ficar na fila para conseguir uma consulta, disputar espaço com a geada. Por exemplo, ali na UBS do Diamantino, a geada toma conta e a pessoa teve que madrugar na fila. Aí, se ela conseguiu consulta com um médico, depois ela é encaminhada para o CES. O CES, às vezes, tem quatro mil pessoal, como eu trouxe aqui os dados. Imagina se a coitada da pessoa de precisa de um exame de colonoscopia. Ela precisa aguardar 91 meses, porque tem 1.731 pacientes esperando e só tem 19 exames por mês. Olha a colonoscopia é para ver se a pessoa talvez tem algum problema. Deu tempo de a pessoa tentar a saúde publica no hospital, no CES, não conseguiu exame, morreu, ressuscitou, e ainda vai aguardar esperando não sei quantos meses, quantos anos o exame. Só estou dando o exemplo de colonoscopia. Aqui é a lista interminável. Nós precisamos garantir, o município repassou um milhão e meio para o Hospital Geral, é preciso que essas obras do Hospital Geral sejam aceleradas para que 140 leitos que nós conseguiremos ampliar, eles possam dar andamento e ser feito um grande mutirão na área da saúde pública para tentar zerar ou minimizar o déficit de pessoas que aguardam alguma cirurgia eletiva. Então eu trago esses dados como forma de esclarecimento, preocupação e dizer que eu acho que a secretaria está realmente preocupada, está fazendo planejamento... Não foi o que a Marguit falou, a direta do Dacra, em uma entrevista infeliz que ela deu ao Jornal Pioneiro há algum tempo atrás, há alguns meses atrás, porque nós não podemos mais deixar as pessoas sofrendo e aguardando. Porque, quem não morreu de coronavírus, certamente, muitas pessoas que aguardam, por exemplo, pelo exame de colonoscopia não terão nem a chance de fazer o exame e vão morrer. Então é preciso cautela, responsabilidade, mas principalmente agilidade por parte da Secretaria de Saúde, para agilizar esses procedimentos, do primeiro atendimento, exame e também a cirurgia. Era isso, presidente. Muito obrigado. Vereador Bandeira, o senhor é alto, tem quase dois metros de altura, eu sou baixinho, mas tem buracos que já me... Se eu descer, não subo mais. Então eu vou lhe convidar nas próximas vezes a ir nos buracos aí pela cidade. Obrigado, presidente.
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VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Senhor presidente, nobres colegas, vereadores e vereadoras, eu confesso que até nem ia me manifestar, mas, diante da provocação, eu prometi desde o primeiro momento, vou repetir, se for o caso, todas às vezes que eu usar esta tribuna, de sempre trazer aqui a realidade. Não é, tipo, uma fala que, às vezes, o contribuinte gostaria de ouvir, e eu vou continuar dessa forma. Vereador Rafael, a sua colocação é muito pertinente. Eu faço um desafio, qual é o vereador que não tem uma demanda aqui dentro diante dessa situação das cirurgias que não foram retomadas? Eu tinha que fazer uma cirurgia de virilha em janeiro, depois passei para fevereiro, desisti de fazê-la para deixar oportunidade para os outros, e uma também porque hoje eu tenho até temência de entrar nos hospitais. Tenho até isso! Então acredito que seja pertinente. Há de existir um planejamento que, quando isso passar, não se espere depois disso para ir atrás de um planejamento. É muito pertinente isso, porque se trata de vidas. Aquelas pessoas, eu tenho casos, também eu, de mais de ano de situações. É muito pertinente. Mas, quando se fala da Secretaria de Obras, vereador Adiló, eu que fui subprefeito de Galópolis, eu lembro como hoje, quando me perguntaram para ser subprefeito de Galópolis, no primeiro momento, foi o Edson Néspolo, eu disse: “Eu não vou pegar aquilo lá, com máquinas praticamente defasadas de muitos anos. Eu vou lá e vou pagar mico. Sem estrutura, muitas vezes, tu não consegue atender”. Eu fui lá, depois da comunidade muito me cobrar: “O senhor tem que vir aqui.” E chegou num certo momento, depois de um ano de governo, que eu sentei na frente do prefeito Alceu e disse: “Se o senhor não me der uma estrutura melhor, eu não vou continuar.” E a partir dali, já tinha adquirido um montante de maquinário, vereador Adiló, na época secretário, depois veio mais duas patrolas e duas retro, que o Adiló comprou lá, vendeu o maquinário mais antigo, mais uma emenda, teve emenda do Assis Melo da máquina patrola que foi para Galópolis. E hoje a realidade não é diferente. Eu falei aqui, lembro muito bem, em 2015, quando eu assumi por 30 dias, que eu disse com o meu pouco entendimento que tinha que haver dentro do Município uma forma de todas as administrações adquirirem maquinário novo, um quantitativo de maquinário dentro da LDO, vereador Toigo. Porque tem muito maquinário dentro do nosso Município que vive mais na oficina. Eu lembro muito bem da retro que eu tinha lá em Galópolis e mesmo assim eu 172 bueiros na minha administração.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Um aparte, vereador?
VEREADOR VELOCINO UEZ (PDT): O maquinário tem que ser maquinário bom, e aquela retro foi desativada. E aí eu lembro muito bem, eu vou citar só um exemplo, eu tenho aqui uma lista, nos últimos 40 dias, só da subprefeitura de Galópolis, temos lá dois caminhões, 843 e 886, só aqueles dois caminhões estragaram quatro vezes em 40 dias. E a Secretaria de Obras... Temos aquele empréstimo de R$ 15 milhões para adquirir máquinas desde o ano passado, está indo bem rapidamente, logo, logo deve estourar para a compra de maquinário novo para poder atender mais. Mas eu não vejo que haja prioridade disso e daquilo, porque, olha, vereador Rafael, de terça-feira passada até ontem, só eu fiz oito indicações de buracos iguais a esse. Está cheio na cidade de buraco, isso nos últimos quinze dias, a maioria deles. Vejam bem, há 15 dias, tinha o decreto pronto para apresentar para o prefeito para racionamento de água a partir do início do mês. Hoje nós teríamos que ter um decreto para chuva. Então é claro que os buracos vão aparecer, isso não é novidade, isso não é de A e B governo. É só vocês andarem nas estradas, na BR está cheio de buracos vindo; a Rota do Sol, todos aqueles buracões. Agora a Codeca vai fazer uma intervenção depois de... enfim, porque DNIT não faz a sua parte, pelo menos liberou para a Codeca, Município de Caxias do Sul fazer uma intervenção. Tem buraco lá, cratera, que eu não sei como é que dá pouco acidente. Então não é novidade. Então eu não acredito que esteja acontecendo de priorizar A ou B. O que está acontecendo é que, nos últimos 15 dias, se tínhamos um buraco, hoje temos, no mínimo dez para cada um. Mais de cinquenta intervenções de estrada de barreiras que caíram. Ontem, eu saí por aqui e fui na estrada do Imigrante e desci pela gruta, lá onde está acontecendo o asfalto. Vão lá ver. Onde a obra já estava praticamente pronta, barreiras e mais barreiras. A subprefeitura de Galópolis trabalhou quinta e sexta só para tirar barreiras de estrada. Hoje, pela manhã, está com a retro lá na Vila Cristina auxiliando.
VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Permite um aparte, vereador?
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Então não é querer priorizar. Eu não acredito. O que está acontecendo é que nós temos um museu lá na Secretaria de Obras. Urgentemente, vereador Adiló, precisa repor máquinas novas para poder atender mais. Mas mesmo assim está fazendo. Se nós tínhamos em torno... se fala aqui em janeiro, 1.034 calçadas arrancadas, que a Secretaria de Obras estava fazendo intervenções, há poucos dias atrás, quando iniciou o reparo da empresa que ganhou a licitação, tínhamos em torno de 1.500, então está trabalhando. Eu não estou querendo dizer que está fazendo aquilo que o contribuinte gostaria. Agora, está trabalhando, sim, dentro da estrutura que tem. Agora eu convido vocês a irem lá à Secretaria de Obras ver a realidade. E sexta-feira nós estávamos reunidos ali, eu, o prefeito, o vice, o Suzin, o secretário de Obras e mais o Sadi Pirovano, que é o coordenador distrital, vendo qual é a fórmula de arrumar dinheiro para dar uma clareada naquelas máquinas. Não existe milagre. Se a Prefeitura de Caxias está colocando... teve uma arrecadação abaixo, 90 milhões no primeiro quadrimestre, vereador Toigo, mais de 80, 90, de algum lugar tem que sair. Não existe milagre, não existe caixa dois. É fazer o quê? Fazer menos nas intervenções de obras para poder jogar em cima da saúde. A saúde, nós ultrapassamos já os 30%, menos 90, mais 15, não existe milagre. E aí o prefeito Cassina disse outro dia na minha frente para o secretário da Saúde: “Existe alguma forma de nós buscarmos dinheiro? Precisamos abrir mais leitos.” Não existe milagre. A realidade é essa. O cobertor está curto. Primeiro, precisa preservar vidas; depois, se não dá, não dá. Eu não estou aqui lamentando. Não é isso. Não é um choro; é a realidade. O cobertor está curto. Então, se a Secretaria de Obras não está conseguindo ir além, e pior...
VEREADORA PAULA IORIS (PSDB): Um aparte, vereador?
VEREADOR VELOCINO UEZ (PDT): Pior, cada dois, três dias de serviço, com essa lei da pandemia, tem folga, tu nunca consegues formar um grupo. Hoje, eu tenho três; amanhã, eu tenho os outros três. Eles têm que ter a liberação dos funcionários, aquilo que se faz aqui dentro também. Aqui também nós temos, libera, um assessora e o outro fica em casa. Lá não é diferente. Estava conversando, ontem, com o Jaime: “Eu não consigo formar equipe. Agora fica pior ainda com a bandeira.” Menos atendimento, a realidade é essa. Agora, eu não acredito que haja prioridade para lá e para cá, porque senão, eu tenho mais de 30 indicações; Alô, Caxias que foram feitas obras ao longo... todas as calçadas estão lá arrancadas ainda, por que eu não estou cobrando? Eu poderia, como líder de governo, usar isso, mas não faço isso. O secretário tem que saber o que está fazendo. E ele me disse, há dias: “Estamos priorizando alguns locais mais críticos.” E eu vi que fizeram na Av. São Leopoldo, ao lado da UBS, que era muito crítico, calçadas novas. Aqui, porque vocês sabem, ali do lado, talvez tinha que ter esperado depois. Então, assim, eu não acredito que... E outra, na dúvida, vamos conversar, mas vamos conhecer a realidade. Tem que estar lá para conhecer a realidade. Não existe milagre, está um museu na Secretaria de Obras, então, estamos vendo uma fórmula de arrumar um dinheiro que uma licitação ficou pronta para compra de peças. Tem situações que se pega uma peça de uma máquina, de duas máquinas quebradas se arruma uma, para poder aquela pelo menos atuar. Agora, não temos nada para esconder, não é em quatro paredes. O gabinete está sempre aberto para buscar, enfim, o melhor encaminhamento. É junto que a gente consegue. Agora, é pertinente, só que não é dessa forma encontrando...  Buracos vão ter e vai aumentar mais ainda. Vai aumentar mais ainda, agora milagre não existe. Eu lembro muito bem, vereador Adiló, quando eu estava... Na época, não era diferente. Não tinha dinheiro para comprar brita. Quando eu voltei, depois de eleito, lá em Galópolis, tivemos que esperar para mudar burocraticamente, como a Secretaria de Obras tinha parado um pouco, e com aquele dinheiro comprar um pouco de brita para poder andar. Não é diferente. E agora piorou e muito, menos arrecadação, mais problemas se para onde? Na obra. Primeiro, a vida; depois, a obra. Seu aparte, vereador Rafael.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador Velocino Uez, não foi nenhuma provocação que eu fiz ao senhor. Eu apenas falei, vereador, uma situação, porque eu acho muita canalhice de alguns pedidos que a gente faz e que talvez tem pessoas que têm conhecimento, e quando a obra vai ser feita, já estão lá tirando fotos e colocando em redes sociais. Eu só estou guardando aqui, só estou guardando. No momento certo, eu vou colocar. É muita canalhice, principalmente em época eleitoral. Se a gente faz por indicação, não é atendido; se a gente faz Alô, Caxias é atendido. E eu estou guardando isso também. A Grégora, chefe de Gabinete, é muito atenciosa com a gente. Sempre que a gente leva, ela cobra do secretário. Só que não adianta cobrar, porque eles não fazem. E o diretor da Secretaria de Obras, que é servidor público, que comece a atender ao telefone, porque ele é pago por mim e por todos os contribuintes para isso. E aqui os vereadores estão balançando a cabeça, porque é verdade. Ganha um celular público para atender e para trabalhar. Ele não atende nem a nossa assessoria. Está ganhando para quê? Então pede para sair, ele e o secretário. São uns tranca ruas? Destranquem. Obrigado.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Está bem, vereador Rafael. Só para concluir, ontem pela manhã eu fui ver, também eu, duas demandas. O que eu fiz? Fui lá e peguei o documento da pessoa, fez o Alô Caxias para dar o encaminhamento, nada mais que isso. Não existe [Ininteligível], existe sim prioridade naquilo que é mais grave, que pode ocasionar outra consequência mais grave. Era isso, senhor presidente.
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VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores, eu vejo, há uns oito, nove meses atrás, estive representando esta Casa em uma reunião com o Secretário Juvir Costella, ali no Estado, para tirar aquelas barreiras na Rota do Sol. Já faz um ano agora, um ano e um mês, há três meses já está aí, e quanto tempo será? Porque tem secretário que ajuda o governador e que ajuda o prefeito. E tem secretário que derruba o governador e que derruba o prefeito. Neste caso, ele foi lá nos atender, disse que até o final do ano passado, até dezembro que para nós era tempo, era muito tempo, nós achávamos que era muito tempo, tirava aquela barreira da Rota do Sol. Até agora as barreiras estão lá. Agora a Rota do Sol, nós temos que voltar como antigamente, voltar como os tropeiros, porque a Rota do Sol tem uma buraqueira só. É só sair de Farroupilha e ir em direção ao Apanhador é só... Para andar nessa estrada está uma buraqueira só, dentro do perímetro urbano e também externo. Então essas coisas estão bem difícil mesmo, bem difíceis, porque, senão...
VEREADOR ALCEU THOMÉ (PTB): Um aparte, vereador.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Porque se o secretário, “ah vai ver feito”. Aonde que vai ser feito? Aonde que ele fez, por exemplo? Então assim, para nós, eu vejo que é um desrespeito com a Serra. “Até o verão vai ser feito, até as férias será feito, serão removidas aquelas pedras na Rota do Sol.” E passamos todo esse tempo e não foi feito. Agora, quem foi ali naquela direção do Apanhador, eu não estive nessa região, mas eu estive em Farroupilha, olha os pneus, o pessoal com calotas no meio da rua, no meio de estrada, é uma vergonha o que está acontecendo. Então não tem secretário de Obras no Estado também. Seu aparte.
VEREADOR ALCEU THOMÉ (PTB): Vereador, eu acho que é muito oportuno falar da questão de mais de um ano para remover aquelas pedras que caíram na encosta lá. Mas assim hoje eu estava ouvindo o Costella, que é o nosso secretário, e ele falou que já começaram as obras a partir de hoje, mas, assim, mais de um ano para a retirada de umas pedras e até o valor me surpreendeu, que é acima de três milhões de reais, que vai custar para tirar aquelas pedras. Mas, de qualquer forma, eu quero dizer que a Rota do Sol, os buracos que se encontram aí em direção a Lajeado Grande é uma quantidade muito grande, e muito carro assim com o pneu... Aonde causam sérias consequências aos transeuntes daquela região. Então acho que um tapa-buracos seria muito oportuno, porque preocupa, é muito preocupante. A questão da roçada também, que faz muito tempo que não se faz a roçada na Rota do Sol, então, é preocupante isso, o desleixo que está acontecendo com a Rota do Sol. Obrigado, vereador.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Obrigado, vereador Thomé. Agora, para chegar um pouco mais na nossa aldeia, como foram tocadas algumas obras aqui município, questão de manutenção. Algumas obras velhas já podem comemorar algumas velinhas porque não foram, ainda não foram calçadas, que era para ser feito. Mas, assim, se a gente for olhar um pouquinho ao redor, já tem obras em que foi feita a drenagem, foi consertado o esgoto e, logo depois, demorou uma semana depois, foi colocado o paralelepípedo, foi feita a calçada, foi feito tudo. Então, assim, para alguns está sendo feito; esta administração, para alguns, está sendo feito. Não é para todos, mas para alguns está sendo feito. Então é importante a gente saber disso. Quando eu vejo o vereador Uez falar que não tem dinheiro, olha, não tem dinheiro... Não vamos longe, aqui do lado, vamos ali na prefeitura, estão fazendo mais uma reforma de aproximadamente R$ 50 mil no auditório e não tem dinheiro? Será que era tão urgente neste momento fazer uma reforma? Então, assim, algumas coisas que a gente fica meio que preocupado. Se diz que não tem dinheiro, se prioriza a reforma de um auditório e não se faz o mais... Tem ruas de bairro que precisam fazer e não está se dando aquela atenção especial que precisa para ser feita, mas o auditório tem que ser reformado. Mas eu tinha, na verdade, outra pauta para falar aqui hoje. E quero aqui parabenizar ao Governo Cassina, ao Governo Frizzo. Porque lá atrás, quando houve a exoneração dos médicos, que foram exonerados pelo prefeito Guerra, agora o prefeito Cassina, o vice Frizzo e a Valéria, dos Recursos Humanos, fizeram uma portaria anulando. Como eu estava na Comissão de Saúde com os demais colegas, eu lembro como é que foi aquela questão dos médicos, principalmente o Gilnei Corrêa. Esses médicos estavam em uma situação muito difícil, porque me lembro do Gilnei, que foi um médico homenageado aqui na Casa, e foi um dos que foi exonerado pelo município. Então nós nunca tivemos tantas dificuldades como esses médicos foram tratados em Caxias. Não teve diálogo com esses médicos. A importância que esses médicos... E, nessa exoneração, é importante a gente dizer que agora o prefeito... Espero que venha mais, que venha o prefeito Cassina. Obrigado, vereadora Tatiane. Tem a Dra. Débora que foi reintegrada, isso na legalidade; a Dra. Jaqueline e Dr. Henrique, junto com o Gilnei. Então assim, no mínimo quatro, já foram reintegrados. Então, assim, para nós que estivemos lá na frente sabendo... Eu sei que muitos médicos foram exonerados e depois estavam brigando na Justiça para voltar, quando voltaram, eles não quiseram voltar. Não quiseram voltar porque queriam sair fora por conta da forma como feito o tratamento com eles. Então neste momento eu espero que venham mais portarias como essa, que esses médicos retornem de cabeça erguida, como sempre trabalharam. Como eu digo que o Gilnei esteve vinte poucos anos na vida pública, 23 anos, como médico. Eu quero dar o exemplo dele, mas espero que venham mais portarias desta administração nesse sentido. Porque, quem conheceu esses profissionais, a forma como eles estavam, que eles se abalaram bastante porque eles sempre foram tratados como gente, independente do prefeito que estava aqui. Independente do prefeito que estava aqui, estes profissionais eram tratados como gente. Aí, quando entrou o prefeito Guerra, esses médicos foram tratados como todos nós sabemos, foram tratados pior do que animais. Então, infelizmente, o prefeito não soube tratar com humanos na prefeitura durante o período em que esteve.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Um aparte, vereador.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): O seu aparte, vereador.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador Renato Oliveira, esses médicos que foram demitidos em outro momento foram chamados até de vagabundos, de desocupados, receberam ligações. Foram humilhados não somente pela prefeitura, mas pela própria imprensa porque apareceu publicamente o nome deles, destacados, enfim. Eles merecem esse reconhecimento público. Inclusive o Dr. Gilnei, o senhor que falou, o Brito e outros doutores, que a gente vai, no momento, a lista para citar. Mas isso mostra, vereador, como nós estávamos certos, naquele momento, em defendê-los. Fomos criticados, eu e o senhor principalmente, porque estivemos lado a lado no Postão com eles, mas mostra como a história absolveu aqueles médicos e que a gente tinha razão e hoje eles são tão fundamentais porque o Dr. Gilnei, por exemplo, poderia estar em casa fazendo home office, mas ele está na UBS atendendo as pessoas de forma integral. Então parabenizar todos esses e os demais médicos que trabalham e os profissionais da saúde, enfermeiros que foram perseguidos também, técnicos, e que continuem trabalhando em prol da saúde dos nossos caxienses. Obrigado.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Eu, vereador Rafael, quero parabenizar, mais uma vez, o prefeito Cassina por esse reconhecimento a esses profissionais que tanto trabalharam e trabalham por Caxias. Então essa reintegração desses médicos, essa portaria revogada, isso é importante para autoestima desses profissionais que podem continuar muito... trabalhar por nossa Caxias. Obrigado, presidente.
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VEREADOR CLOVIS XUXA (PTB): Senhor presidente, nobres vereadores e vereadoras. Trago um assunto meio pertinente. Ocorreu nesse final de semana essa redução de ônibus da Visate. Esse novo modelo criado pela Secretaria de Trânsito e Visate de reduzir nos sábados e domingos os horários de ônibus. Foi reduzido nos sábados das 13 horas às 17h30. Também foi reduzido no domingo das 8 às 17h30. Essa redução trouxe um impacto na nossa cidade, devido que a nossa cidade é de trabalhador, as pessoas trabalham à noite, tem muitas pessoas que trabalham de dia e também final de semana se trabalhou. E trouxe um prejuízo aos nossos trabalhadores. Então, venho através dessa aqui, pedir para a Secretaria de Transportes, junto com a Visate, que venha dar uma olhadinha nesses nossos trabalhadores que trabalham no sábado e no domingo, que neste final de semana foram surpreendidos e ficaram a pé praticamente. Ficaram nas paradas de ônibus aguardando e não passava ônibus. Eles ligavam para saber o que estava acontecendo, assim, a gente ia informando que não teria ônibus. Vários trabalhadores, que trabalhavam no centro de Caxias, até mesmo nos bairros, ficaram sem o transporte público. Trouxe um prejuízo grande para o nosso trabalhador. Sabemos, sim, que nós estamos enfrentando essa pandemia, estamos em redução de trabalho, em redução de ônibus, mas o nosso trabalhador precisa trabalhar. Trabalhador que trabalha como doméstica, trabalhador que trabalha como frentista de posto, trabalhador que trabalha como guarda. Muitos trabalhadores precisam trabalhar aos finais de semana para sustentar os seus filhos. Então eu gostaria de deixar esse pedido à Secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana e também à Visate para que fizessem uma reunião, pudessem conversar e que colocassem novamente esses ônibus. Poderia até ser mais reduzido, de hora em hora, não precisava ser essa... De quatro horas, fica sem ônibus. Que fosse assim, então, de hora em hora. Esse é o meu pedido, que venha olhar para o nosso trabalhador, dar uma sustentação, porque eles precisam demais pagar o seu aluguel, pagar a sua água, a sua luz e também precisam levar o seu sustento para a sua cara. Era isso, senhor presidente.
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VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Eu quero também falar... Eu passei lá pela Sebastopol, colegas vereadores, vereador Velocino Uez, Thomé, conhecedores, eu acredito que todos os vereadores conheçam a região. E sobre o asfalto que estão fazendo. Aquela empreiteira está indo muito devagar. Meu Deus! Eu estou trabalhando junto com a minha assessora da Comissão de Agricultura para fazer o levantamento para ver se a gente consegue fazer uma audiência, não sei, algo parecido para ter uma explicação dessa empreiteira, vereador Uez, para nós sabermos, para nós explicarmos para o povo, porque o povo quer saber como é que funciona quando uma empreiteira... Como é desde o começo, meio e fim. Executivo... Desde o primeiro processo como é que funciona. O povo quer respostas. Muitas vezes a gente fica de mãos atadas e não sabe. Então acho que vamos até fazer uma audiência pública, vamos ver, vamos se organizar, eu, como presidente, os meus colegas vereadores, se assim entenderem. Porque eu acho que nós temos que dar uma explicação para ver e conhecer de perto como é que funciona o regramento de uma licitação dessas, quando um Bandeira, um Pedro, um Paulo ganha e por sua vez, colegas vereadores, não cumpre o prazo e tal, um serviço, muitas vezes, mal feito, podemos assim dizer. Tantas questões que a gente vai fazer perguntas. Inclusive, hoje de manhã conversei, alguma coisa tem que fazer, um pedido de informação. Hoje, a gente vai ver isso aí. E a questão do asfalto que está demorado, eu quero dizer também que aqueles Guard-Rails que eles estão colocando agora, eu tenho foto, vereador Adiló, estão colocando praticamente no meio da pista. No meio, modo de dizer, mas ao invés de colocar fora e deixar um espaço, meu colega vereador Edson da Rosa, do PP, Partido Progressista, que chegou agora, estava trabalhando nos bairros. Então, dito isso, vereador Edson, não temos espaço para passar uma pessoa. Senhor presidente, não temos espaço para uma passar uma pessoa. Então a gente está pedindo também um pedido de informações para ver como é que funciona essa questão. Passam dois caminhões, tem um ciclista, tem um pedestre caminhando, vereadora Tatiane Frizzo, não tem, vai atropelar a pessoa. Estão cruzando, assim, bem avançado, na pista de rolamento, o guard rail. Guard rail é bom, tem que ter guard rail, mas do jeito que está sendo instalado não dá para aceitar. Então a gente tem que ver essa questão também. Outra questão, senhor presidente, que é uma notícia boa também, vereador Velocino Uez, quando se fala em asfalto, que começou, está andando o asfalto de Santa Lúcia, estão fazendo a tubulação, eu tenho registro, eu tenho fotos, ontem fui lá também e fiz um filmete, vereador Adiló, vereador Kiko, fiz fotos e a gente fica feliz, contente que o asfalto está andando. Então a gente sabe que não é assim de uma hora para outra, a gente sabe que as coisas não acontecem rápido, mas as coisas estão andando. Então o asfalto de Santa Lúcia e de Vila Oliva também estão trabalhando com tubulações e assim por diante. Outra, questão, só para concluir, senhor presidente, nós estivemos no Morro Cristal, em 3ª Légua, ouvindo os moradores, nós temos registros, fotos desses moradores na casa, naquele local, naquela comunidade, assim podemos dizer, que eles querem um reforço de energia, que a gente está contando junto com o Rafael Brida, da RGE. Nós estamos articulando diretamente com ele e espero, tenho fé, vereador Toigo, que nós vamos ficar contemplados com essa questão também, o povo vai ficar atendido. Então eles precisam de um reforço de energia, eles precisam de iluminação pública, não tem iluminação naquele trecho. Tem duas, três casas que precisam da energia para... um precisa construir, outro já quer ir morar e não tem luz e as burocracias, muitas vezes, demoram. Para concluir, senhor presidente, o Rafael Brida nos ajuda, faz das tripas o coração, mas muitas vezes por conta das burocracias, das regras, as coisas demoram, mas tenho fé, acredito que esses dois moradores, um que está querendo construir e outro que tem a casa pronta, que não tem luz, logo, logo, em breve, tenho fé e acredito que ele vai ter luz. Eu vou falar aqui novamente e agradecer, tenho certeza disso. Era isso, senhor presidente, meu muito obrigado.
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VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PSDB): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores, pessoal que nos acompanha através da TV Câmara e das redes sociais também. Eu estou em contato com a Secretaria de Obras pedindo uma informação do destino dos paralelepípedos que estão sendo retirados das obras do corredor de ônibus da Marechal Floriano e da Bento Gonçalves. Vamos aguardar até amanhã, se não vier um retorno faremos um pedido de informação. Por quê? É uma metragem de paralelepípedos muito grande que está sendo retirada e que pode servir para fazer inúmeras obras. Vereador Renato Oliveira, quantos becos e ruelas nós calçamos com paralelepípedo retirado dessas obras? Não apenas do corredor de ônibus, do Samae também, que aliás é uma briga constante deste vereador o destino desses paralelepípedos. Eles custaram dinheiro e é uma pedra que pode ser tranquilamente reutilizada. Ela está suja de asfalto de um lado? É só virar ela. Paralelepípedo vai ser sempre paralelepípedo. Então eu espero que não estejam sendo colocados fora, em bota fora, esse material porque isso aí é patrimônio, custou, foi dinheiro do contribuinte e tem que retornar para servir de alguma forma. Então vamos aguardar até manhã, desde ontem estamos solicitando essa informação e espero que seja dado o destino correto e adequado porque durante o governo anterior a gente ficou três anos aqui pregando no deserto e nunca conseguiu informação do destino desses paralelepípedos. Agora, também em relação à questão dos buracos, vereador Bandeira, com a chuva que deu é quase impossível uma rede antiga, uma rede fadigada, que nós temos na nossa cidade, de não abrir buracos.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): Um aparte, vereador.
VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Permite um aparte, vereador.
VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PSDB): A Secretaria de Obras vem trabalhando já alguns meses, desde o início da pandemia, com quadro reduzido, informação que temos inclusive de surgimento de casos de coronavírus no grupo, servidores. Então agrava ainda mais a situação. Mas de qualquer maneira é papel do vereador, evidentemente, cobrar, estar presente. Agora, o que a gente espera é um tapo buraco e uma operação de remendos por parte justamente da Codeca, que deve ter o contrato com a prefeitura, eficiente agora nos dias que sai o sol. É isso que a gente precisa, não é o problema de ter surgido buraco, nós precisamos de uma resposta, evidentemente, a altura, que é isso que a população espera. Diferente do que está acontecendo na Rota do Sol onde o secretário, vereador Renato Oliveira, V. Exa. tem toda razão, ele pode ser conhecido como secretário da próxima semana. Sempre que a gente cobra dele na próxima semana ele vai atender. Como tinha aqui em Caxias, antigamente, um calceteiro que era conhecido como terça-feira, que na próxima terça-feira ele ia retomar as obras que até hoje não retomou. Seu aparte, vereadora Gladis.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): Obrigada, vereador Adiló. Nós temos um feeling com obras e hoje pela manhã eu passava na Marechal Floriano onde eles estão arrancando o asfalto e liguei para o secretário de Obras pedindo o que seria feito com esse asfalto, que a gente precisa dele, inclusive fazer algumas bocaduras em algumas ruas não pavimentadas e ele me comentou, então, que era uma obra do Trânsito e que os paralelepípedos ele já tinha conseguido conversar com o Trânsito e resgatar para a Secretaria de Obras para dar  um destino na pavimentação de outras ruas. Então só para dizer que nós tivemos o mesmo entendimento e a mesma vontade de utilizar, reutilizar esse material. Então era só para comentar isso. Eu pedi esse resto de asfalto para a gente colocar em algumas ruas, vamos ver se a gente consegue.
VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PSDB): Obrigado, vereadora. Seu aparte, vereador Bandeira.
VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Vereador Adiló, obrigado pelo aparte. É isso aí, é como que nem você falou, a gente tem que estar na frente cobrando. A gente sabe que muitas coisas não é feito porque não tem dinheiro, faz outras, mas tem que estar acompanhando. Hoje de manhã eu estava passando na Sinimbu, antes de entrar para vir aqui para a Câmara, e eu percebi que estão trabalhando também, a empreiteira que ganhou a licitação para fazer as obras, estão fazendo, inclusive fiz um filmete novamente, tirei foto, vou colocar nas minhas redes sociais parabenizando esse trabalho, vereador, tem que parabenizar as coisas que estão fazendo também. Lá tinha uma serração, muito trabalhador trabalhando, uma serração de poeira, metendo máquina e é isso aí, temos que valorizar o que está sendo feito também.
VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PSDB): Obrigado, senhor presidente.
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VEREADOR GUSTAVO TOIGO (PDT): Presidente Ricardo Daneluz, ocupar esse espaço para fazer algumas comunicações. Em abril o governo federal emitiu a Medida Provisória nº 936 que instituiu o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda, o que possibilitou a preservação de muitos postos de trabalho em nosso país, Caxias do Sul não foi diferente. Esta medida provisória se tornou uma lei, foi convertida em lei no dia 06 deste mês de julho, tendo o nº 14.020, e ali o Congresso Nacional ele delegou a Presidência da República, ao Ministério da Economia, para que se achasse conveniente e de acordo com o estado de calamidade que nós estamos vivendo no Brasil pudesse prorrogar os prazos de redução de jornada de trabalho com redução salarial e da suspensão dos contratos de trabalho. E este decreto foi emitido no dia de ontem pela Presidência da República e publicado no Diário Oficial de hoje, leva o nº de 10.422, de 13 de julho. Portanto, esse decreto prorroga os prazos para que as empresas celebram acordos de redução proporcional de jornada e de salário, bem como também celebre acordos de suspensão temporária. A empresa faz esse acordo com o seu colaborador e no caso da redução, que havia a permissão de ser de 90 dias, foi acrescido mais 30. Portanto, hoje o empreendedor, a empresa, o empresário que assim desejar reduzir a jornada de trabalho com redução de salário hoje terá a possibilidade de fazê-lo por 120 dias, na proporção de 25%, 50% e 70%, sempre visando a preservação e manutenção dos postos de trabalho. E a suspensão dos contratos, que era possível até 60 dias, teve uma prorrogação para mais de 60 dias também, perfazendo um total de 120 dias. Então, em tese, nós ficamos felizes. Veio um pouco tarde, mas chegou esse momento em que a Presidência da República, através desse decreto, regulamentou a lei aprovada no Congresso Nacional, trazendo regras claras para a questão dessa manutenção do emprego e da renda tão vitais. E a lei também traz um outro artigo importante, de que findo esse prazo, em dois dias o colaborador deve retornar para a empresa, sendo garantido a ele a permanência com o salário que ele havia já saído no momento da redução ou da suspensão de trabalho. São recursos que provem do Auxílio Desemprego e são, na medida, colaborados, preenchidos uma parte com o empregador, a menor parte, e a outra do Seguro Desemprego, melhor dizendo, na parte maior, para os colaboradores. Então é uma notícia importante que vem neste momento. A gente sabe que sempre dois dias antes o colaborador precisa assinar o termo de ciência. Isso é encaminhado para o Ministério da Economia para que se tome ciência, e através de um portal adequado, oficial do Governo Federal, é comunicado ao colaborador a redução ou a suspensão do contrato de trabalho. Nós sabemos que muitos desses, em nossa região e em Caxias do Sul, foram fechados. Muitas empresas notadamente de comércio, serviços foram atingidas em cheio pela pandemia, não tiveram uma rotatividade grande econômica, uma atividade que pudesse fazer frente à manutenção de alguns empregos, para além deste programa emergencial do Governo Federal de manutenção do emprego e de renda, o que a gente lamenta muito, mas vamos torcer, sim, que dê uma “refecida” na pandemia e que os empresários novamente possam retomar as contratações e se encaixando nestas regras consigam manter por maior tempo possível os postos de trabalho, aderindo a este sistema da redução ou da suspensão. Então está regulamentado, a partir de hoje entra em vigência. Aqueles empreendimentos que repassaram estes valores poderão até 120 dias manter esses rendimentos e os postos de trabalho. Era isso, presidente. Muito obrigado.
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VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Senhor presidente, colegas vereadores e vereadoras. Embora tenha pontuado muito rapidamente primeiro, o meu colega vereador que estava em representação também talvez não tenha ouvido. A Codeca, a partir desta semana, vai fazer o tapa-buraco do Viaduto Torto até a BR-116. Praticamente, vai fazer o que é possível ali dentro, depois... pelo menos o Daer ter autorizado, pelo menos. Agora, o que me preocupa muito também, porque a nossa luta não termina, vereadora Gladis, que sempre lutou muito e Adiló, aqui na questão de indo para Farroupilha.
VEREADOR EDSON DA ROSA (PP): Me concede um aparte, vereador.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PTB): Sábado pela manhã, estava andando eu e o meu cunhado, fomos até Mato Perso e ali praticamente as crateras estão voltando, mas voltando e grandes.
VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Permite um aparte, vereador.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PDT): Elas não estão fundas ainda, mas é só vocês irem para aquele lado e ver. Na pista da direita, principalmente tanto na ida como na volta, vou te dizer, tem que ser uma espécie de Ayrton Senna para poder desviar. Então imaginem nos dias de chuva o que nos espera ali na frente. É só olhar no contexto, asfalto com umidade não funciona e aí esses buracos logo, logo... Então aquilo que temos do lado de lá, das crateras grandes, já temos elas aqui logo, logo. Se a umidade persistir vamos ter... a luta ali continua. Mas pelos menos agora o município de Caxias do Sul... vendo, sim, que é para a nossa cidade, já foi questionado dias atrás, que vai fazer aqui a roçada na BR-116 e algumas outras obras  necessárias ali, vai fazer esse trabalho para o lado de lá. Mas, vereador Adiló, eu acredito, sim, aquela ali que o senhor falou do secretário, me parece aquele que aquela fez disse: Me empresta dinheiro até semana que vem. Mas todas vêm e assim nós estamos mendigando há muito tempo. Isso sim é um trabalho que deixa a desejar. Olhando o movimento que tem na nossa cidade, outro dia estava lá na Codeca, é um descaso muito grande. Tem que praticamente pedir esmola, se ajoelhar para poder essas intervenções ali. Então imagina o que vamos ter ali pela frente. Seu aparte, vereador.
VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Vereador Velocino Uez, obrigado pelo aparte, que bom que a Codeca e o Daer teve essa parceria. Então praticamente essa minha ida, que vou para Bento amanhã, essa parte está resolvido, mas nós temos outra cobrança também que é a rotatória de Vila Seca, que a gente vai pedir uma rotatória lá, algo parecido assim, como também na Atílio Andreazza, na entrada do Serrano, vereador Kiko, que também acessa a região. Algo tem que ser feito nesses trechos ali. E a rotatória, na entrada de Criúva, chega de morrer gente que nem na entrada de Fazenda Souza, ali ficou bom, parabéns, ótimo trabalho, tem que usar como modelo essa rotatória lá também em Vila Seca, que entra para Criúva. Nós precisamos, com a máxima urgência, chega de mortes, nós queremos vidas, que não morra mais gente naquele local. Obrigado, senhor presidente.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PDT): Com certeza. Vereador Bandeira, eu estava pontuando ainda com um colega, no final de semana, quantas mortes precisaram acontecer ali na entrada de Monte Bérico antes de resolver? Quantas? Agora, ouviram falar ainda de alguma depois? Então é isso que eu não entendo. A minha causa aqui, da Curva do Tchaca, é assim em comparação, mas até não morrer mais um... Mas está bem encaminhada, antes do final do ano vamos ter boas notícias. O procurador que veio agora ali é experiente, tem outra visão, por aquilo que aconteceu aí. Mas quando não se queria resolver se arrumava pelo em ovo. Seu aparte.
VEREADOR EDSON DA ROSA (PP): Obrigado, vereador Velocino Uez. Como V. Exa. já se referiu anteriormente eu estava representando a Câmara, obrigado, pela deferência, senhor presidente, num lançamento da Igreja Católica, do Disque Ajuda, que estão envolvidos principalmente os movimentos que ocupam a casa de retiro situada lá no Seminário Nossa Senhora Aparecida. Semana que vem tenho Grande Expediente e vou ampliar um pouco mais. Mas só para justamente dizer isso, agradecer nesse momento tão... agradecer a representação e nesse momento tão necessário essa ação social de solidariedade, mais uma, que a Igreja Católica está fazendo. Então semana que vem vou dar mais uma ampliada nesse assunto. Obrigado, vereador.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PDT): Valeu, colega vereador Edson. Era isso para hoje, senhor presidente.
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VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): Senhor presidente, de imediato eu quero deixar o convite aos senhores vereadores que além da comissão, quem quiser estar presente, na próxima quinta-feira, teremos a reunião da CDUTH com a presença do secretário de Trânsito para falar a respeito de alguns projetos que vem do Executivo, que estão em tramitação, principalmente sobre a licitação do transporte público. O segundo assunto, senhor presidente, eu quero me manifestar aqui sobre o senhor governador que eu não sei até quando ele pretende seguir na questão do distanciamento social de alguma forma, no meu ver, prejudicando diversas famílias, que eu já me manifestei quando atingimos 45 dias sem trabalho, sem entretenimento aqui em nossa cidade. Voltei a me manifestar quando completou 90 dias. Quando fechou 100 dias sem entretenimento, fiz uma manifestação na praça, pedindo a volta de, pelo menos, 25% das atividades de centros de eventos, de futebol, do futebol amador e hoje estou aqui para manifestar nos quatro meses. Hoje faz exatamente quatro meses, 120 dias que nossas atividades estão cem por cento paradas, mas o que me impressiona do senhor governador é o que leva ele a colocar a bandeira vermelha na nossa região, mas que logo ali na frente, dia 23, está anunciada a volta do futebol profissional, a volta do Gauchão. Então eu não entendo, senhor governador, como pode ele brincar com o trabalhador, com o cara que gera frutos, e anuncia a volta do Gauchão. Mas será que temos o quê por de trás disso? Será que temos emissoras fortes, empresas pressionando o governador para ele fazer isso? Dia 23, será que ele vai liberar os centros esportivos em nossas cidades e regiões? Vai liberar o futebol, as quadras sem público. O futebol, o Gauchão é sem torcida, mas vai gerar aglomeração em casa. O pessoal vai assistir em casa, vai procurar um barzinho para assistir. E daí, senhor governador? Sou muito a favor do futebol, pratico futebol, gosto do futebol, mas por que sempre os grandes? Fica aqui a minha manifestação sobre o senhor governador, que alguém deve estar com alguma segunda intenção eleitoreira. Hoje estamos completando 120 dias sem entretenimento. Era isso, senhor presidente.
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VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Senhor presidente, senhoras vereadores e senhores vereadores, sobre a questão de bandeira vermelha ou não, acho que é muito ruim para todos, mas eu vejo que, se o município tomar algumas ações pensando, não dando carteiraço, querendo sair das bandeiras, ou da bandeira vermelha neste momento. Nós, por exemplo, fizemos duas indicações. Uma para agora nesta época tirar os bancos da praça, da Praça Dante Alighieri, levar para a manutenção, porque lá, aqueles bancos estão coisa mais feia do mundo. Tira uma semana, nessa semana, é um argumento que vai ser usado depois, mostrando que os bancos foram levados para reforma; reforma os bancos e traz depois. Porque nesta semana de bandeira vermelha não vai haver aglomeração na praça, se for retirados os bancos, para fazer manutenção dos bancos. Isso é uma indicação que fizemos ao Executivo, porque estava...
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Na sequência, um aparte, vereador.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Já fizemos faz alguns dias, mas neste momento achamos importante isso, que sejam retirados os bancos, feita a manutenção, [Ininteligível]. Retira os bancos, neste momento, da Praça Dante Alighieri, leva lá e faz a manutenção. Chega aí, três, quatros dias já estão feitos os bancos. Em uma semana, os bancos já estão retornando à praça de novo. Outra coisa – já lhe concedo, vereador Rafael, o seu aparte –, outra indicação que nós fizemos, tem aqui mesmo na Casa, vamos dar um exemplo, tem os totens de álcool gel. Por que não ter nas grandes paradas de ônibus do nosso município? Nas EPIs... Citamos aqui várias. Se EPIs... Aqui se for ver, os grandes paradões, aqui em torno de 22. Mas, se a avaliação da prefeitura com a secretaria é menos disso, qual que é mais aglomeração de pessoas. Usou totens? Não dá para ser... Dá para ser um túnel, tem um túnel. Então tem vários modelos que podem ser feitos. Então assim vamos fazer a nossa parte para sair da bandeira vermelha e não voltar mais. Mas, assim, nós precisamos fazer a nossa parte e não chegar e dar carteiraço. Nós precisamos é voltar de cabeça erguida, mostrar o que está feito e o que não está sendo feito. Seu aparte, vereador Rafael.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador Renato, o governador perdeu a credibilidade. Porque no momento em que tu decreta alguma coisa é a mesma coisa tu vai lá... O senhor que é pai, vereador Renato Oliveira, vai lá e xinga a sua filha e diz: “Olha, filha, tu está fazendo errado e está de castigo”. Aí vai a tua esposa lá e passa a mãe na cabeça e diz: “Não, filha”. A mesma coisa é um cachorro, tu vai lá e diz: “Não faça isso”. Vai o outro lá, ele volta... Não adiantou o xixi que tu deu na criança ou no cachorro, a mesma coisa o governador. Uma hora ele vai lá e põe a bandeira vermelha, aí vai meia dúzia de prefeito e barganha, e volta para a laranja ou para a amarela. O que acontece? O povo subentende que realmente não é preciso. Ou é ou não é. Aí uma semana fala uma coisa, na outra fala outra, o povo já não sabe mais o que fazer, confunde a cabeça da população. Então é preciso ter muita seriedade e não ter essas barganhas políticas, mas que realmente valorize a vida e também pense na situação econômica porque senão todo mundo sofre. Obrigado, vereador.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Obrigado, vereador Rafael. Eu sei que, por exemplo, duas secretarias, três secretarias estão bem atuantes, a Secretaria dos Transportes, a Secretaria do Urbanismo, Esporte, Guarda Municipal. Hoje, por exemplo, eu vi o Transporte. Quando a gente está indo rumo para casa, no final da tarde, estão lá, entrando nos ônibus, parando os ônibus. Na volta, agora de manhã, também. Urbanismo, vereador Felipe, e junto com a Guarda, junto com toda uma equipe, viraram a noite. Seis e pouco da manhã estavam chegando em casa. Então, assim, a gente reconhece esse trabalho. Agora, algumas coisinhas de parcerias, que às vezes só o telefone chega. Por que não fazer alguma coisa para que a Visate assuma algumas coisa nesse sentido? Porque quando eu vejo algumas ações que movimentaram aqui na Casa, vereador Xuxa falou isso, e o nosso presidente da comissão já está dizendo que o secretário vai estar presente. Algumas ações, por exemplo, os ônibus superlotados que tínhamos lá no Fátima. Quando nos reunimos com o secretário três vezes e junto com o Catusso, foi resolvido, principalmente nos horários de pico, foi resolvida, e para nós isso foi importante. Então, assim, quando vejo... Não é tão difícil colocar esses totens aqui, não é tão caro pôr nas estações de transbordo. Então vejo que essa situação precisa ser feita e neste momento agora, que mostrou algumas ações que estão sendo feitas em Caxias. Outras a gente sabe que estão sendo feitas, mas é importante também nesse sentido. Muito obrigado, senhor presidente.
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VEREADORA PAULA IORIS (PSDB): Bom dia, presidente, colegas vereadoras, vereadores, quem nos assiste. Eu quero compartilhar com vocês uma reunião virtual que fizemos ontem, a Comissão de Segurança Pública e Proteção Social, com o secretário César Faccioli, que é da Seapen, da Secretaria da Administração Penitenciária. A gente vem vivendo crises, muitas crises no nosso estado e no nosso país, mas a pauta da segurança continua. Então, três assuntos principais nós abordamos durante a live, vereadora Gladis, vereador Velocino, que compõem conosco, junto com o vereador Adiló e com o vereador Beltrão a Comissão de Segurança. Falamos a respeito das vagas prisionais, que como todos devem saber, a nossa PICS que tem vaga para 298 presos e está com 517. Então há muito interditada. O Apanhador, que tem 432 vagas está com 1081 homens. Então tem dois projetos, um deles é a cadeia pública, que já iniciou no governo anterior, quando Osório abriu mão daquela cadeia pública, essa cadeia veio para Caxias. Acredito que os senhores lembrem, inclusive, que o antigo prefeito fez uma consulta popular para ver se a população concordava. Nós tínhamos receio de que esse recurso fosse perdido porque são R$ 16 milhões que estão lá na Depen, no Departamento Nacional Penitenciário. E uma das questões que, felizmente, conseguimos foi que houve a negociação e conseguimos garantir esse recurso para que haja a construção, então, da cadeia pública lá no Apanhador. Esse recurso agora está em R$ 21, 3 milhões, está à disposição. Em que momento está? Análise de toda documentação para iniciar as licitações das empresas que devam participar da construção da cadeia pública do Apanhador. A previsão de início de construção é final desse ano. Mas essa cadeia pública são 380 vagas. Vejam que a gente faz uma cadeia e ela já vem não atendendo toda a necessidade. Então o segundo projeto que ainda em 2019, depois de uma reunião que fizemos em Porto Alegre, nós abrimos um pedido, um Proa, para que fosse verificado um projeto com a possibilidade de permuta. Então esse projeto está sendo olhado porque tem locais do nosso estado que tem uma carência de vagas ainda pior do que o nosso, que é a região norte. Então tem a previsão de nós sermos contemplados também, mas a gente está na fila nesse aspecto, em relação a uma cadeia construída através de permuta, que seriam através daqueles 11 mil imóveis que falamos no outro dia. Então esse foi um assunto. O outro assunto foi relativo as obras para reforma lá no Apanhador das salas de aula e do pavilhão de trabalho que é um assunto já recorrente. Nós temos em caixa, no conselho da comunidade, R$ 110 mil que vieram do Ministério Público do Trabalho e R$ 30 mil que nós conseguimos com a comarca de São Marcos que nós compramos ferro, que faz parte da obra. Nos faltam ainda R$ 66 mil que nós estamos tentando conseguir através da Vara de Execuções que teve agora o juiz substituto, que estava aí, trocado. Então nós temos uma live amanhã à tarde com a nova juíza, Joseline Mirele, que assumiu recentemente a Vara de Execuções. Vamos tentar ver se a gente consegue com ela esse restante dos recursos para que a gente possa ter essa reforma lá no Apanhador porque aí a gente vai poder falar em sala de aula e em trabalho prisional, que é uma coisa que nós defendemos tanto. E terceiro assunto foi... estava presente também na reunião o Sandro, que é o diretor de tratamento penal, que é quem cuida de todo esse projeto de ressocialização na Susepe para que haja estudo e trabalho aos presos. Nós combinamos, então, vereador Adiló, que participou também da reunião, que o Sandro virá a Caxias para provocarmos uma reunião junto com o Executivo para que tratemos dessa pauta. São inúmeras as oportunidades que nós temos. Tem o semiaberto com 500 homens em casa e que a gente pode tratar com convênios, ampliar os convênios existentes e também com o sistema fechado. Então é uma pauta importante que ela foi tratada no dia de ontem. Agradeço esse espaço, presidente.
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VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Presidente, o vereador Adiló disse que tinha um ex-secretário que tinha uma frase, outro tinha outra e o atual secretário diz o seguinte para nós: Os teus pedidos estão incluídos nas minhas orações. Essa é a frase do atual secretário. Eu quero dizer... e eu tenho a certeza que não é orientação, vereador Velocino Uez, do prefeito, Flavio Cassina, e nem do vice, Elói Frizzo,  e indicações de emperrar obra, muito menos da chefe de gabinete, porque diversas vezes entreguei em mãos solicitando. Eu via ela cobrando, pontuando. A Gregora é uma pessoa que tem atuado muito, se desgastado inclusive, deixado a vida de lado e trabalhado madrugada adentro na prefeitura, o prefeito, Só que a Secretaria e Obras não anda e nós não podemos usar a Secretaria de Obras para forma eleitoreira porque estamos num governo tampão, como o próprio vice diz. Eu estou guardando aqui, eu tenho as fotos porque não são todos os servidores. Quase que a unanimidade dos servidores públicos da Secretaria de Obras são pessoas do bem, trabalhadores que não veem partido, não veem vereadores; veem os problemas da cidade. Agora tem alguns puxa-sacos de políticos que para terem diretoria, para terem um CC, um telefone funcional e para ter incremento no seu salário, puxa-saco de político, vislumbrando a eleição ali na frente, priorizam, não atendem telefone de vereador. A minha assessora Juçara, que cuida da parte de obras no meu gabinete, deve estar se mordendo toda. Juçara, não te preocupa, porque nenhum servidor pelego vai deixar de atender as nossas demandas, porque aqui eu estou cobrando publicamente. Vou começar a mostrar no telão, para ver se o secretário cria vergonha e atende pelo menos umas dez demandas. Porque tem algumas que a gente faz, e o servidor lá de dentro diz: “Oh, vereador Rafael, nós estamos indo atender aquela demanda.” Daí, a gente liga para o morador e diz: Olha, a Prefeitura está indo resolver ali resolver o problema que tu pediu, problema histórico que está ali há três anos. “Não, mas já tem fulano ou beltrano aqui na frente tirando fotos para pôr nas redes sociais.” E vocês sabem, colegas, de quem eu estou falando. Olha aqui, aqui estão dizendo, estão balançando a cabeça. O presidente está balançando a... todo mundo que está aqui está balançando a cabeça. Quem está aqui... O Edson disse que não. Mas aqui quem disse entendeu. Mas o senhor sabe de quem eu estou falando também. Então, assim, vamos agir de forma séria. Mesmo que nós estejamos num governo tampão, nós precisamos agir com seriedade, não olhar voto, mas olhar o problema que é do povo. Tem coisas que são impossíveis de resolver. Só que da mesma forma, vereador Velocino, que a Prefeitura, a Secretaria de Obras está contratualizando com a Codeca para resolver problema do governo federal que é a BR-116, que não tem nada a ver com a gente, passa no perímetro urbano, mas é problema do governo federal, vamos cuidar primeiro do nosso umbigo, vamos cuidar da nossa casa, não da casa dos outros. Vamos resolver os problemas que são da Prefeitura, que estão dentro dos bairros, que as pessoas não conseguem circular para irem trabalhar, os buracos nas calçadas, no meio do... bueiros entupidos, que não conseguem fazer um bueiro. Alaga a Casa, alaga a casa, alaga a casa. Poxa, vida! Esse diretor que comece a atender ao telefone. O secretário que comece a resolver. Não adianta dizer que está incluído em oração. Oração não resolve nada. Nós queremos é trabalho efetivo. Então quero agradecer aos servidores comprometidos com os problemas da cidade, que é a grande maioria na Secretaria de Obras. Agora, tem dois, três ali que são puxa-sacos pelegos de políticos que priorizam incremento no seu salário ou vislumbram ali na frente e não os interesses da população. Eu quero te agradecer, porque eu sei que a Grégora assiste à sessão, por tudo o que tu tens feito e tens repassado os pedidos. Mas, agora, não anda. E eu estou de saco cheio, estou cansado. E não vou estar me escondendo, vereador, em buraco, não vou estar fazendo faixa, bandeira, não. Porque eles têm que trabalhar. O senhor usou bem a criatividade, mas agora daqui a pouco só falta a gente implorar aqui na sessão, implorar, mendigar algo que era para facilitar. Não foi tirado o prefeito que não conversava, não atendia? O secretário não ia. Agora que estão ali não podem resolver? Primeiro, presidente, o Meletti, secretário, que é presidente do PTB, e, para concluir, ele nem deveria estar na Prefeitura, porque ele colocou, inclusive, a Codeca na Justiça. É presidente de partido que tem pré-candidato a prefeito, a pessoa que tem vergonha na cara não utilizaria cargo público nessa situação, cuidaria do seu partido, do seu canto e deixaria nas mãos de um servidor público ou alguém que não teria interesse eleitoral e priorizasse o seu gueto e não a cidade de Caxias do Sul. Então eu estou fazendo esse desabafo, porque estou aqui guardado na manga, porque eu não tenho que mostrar na sessão tudo aquilo que eu estou guardando e que outros vereadores vão concordar comigo no dia que eu tiver que mostrar. Obrigado.
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