VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores, pessoal que nos acompanha através da TV Câmara, das redes sociais e também aqui do plenário. Eu pedi a palavra, senhor presidente, com muito pesar, com muita tristeza para proferir um voto de pesar os familiares de Vanussa Bueno.
 
VOTO DE PESAR n°
 
Aos Familiares de VANUSSA BUENO
 
Apresento nesta data, Voto de Pesar pelo falecimento de Vanussa Bueno, enviando à família nossas sinceras condolências neste momento de perda.
Vanussa tinha 22 anos e era filha do Secretário Municipal de Educação, Valdir Bueno, do município de Ipê.
Nos solidarizamos com familiares e amigos, e desejamos conforto e força para enfrentar este momento tão difícil.
Recebam nosso fraterno abraço.
 
Caxias do Sul, 04 de Dezembro de 2018; 143o da Colonização e 128o da Emancipação Política.
 
ADILÓ DIDOMENICO (Autor) Vereador - PTB
 

(Ipsis litteris – Legix)

 
Senhoras e senhores vereadores, Vanussa era filha do nosso colega vereador de Ipê, também secretário de Educação. Na sexta-feira passada sofreram um acidente de carro e ela foi socorrida, levada ao hospital consciente, mas infelizmente veio a óbito. Uma fatalidade. Uma jovem começando sua vida, praticamente, 22 anos. Nós sentimos muito. Nosso colega, um vereador muito estimado na sua comunidade e um secretário de Educação também extraordinário, perde sua filha num acidente onde ele também restou ferido. São esses desígnios da vida que só a Deus pertence e que nós não temos como explicar. Então nossos sinceros votos de pesar ao Valdir, a toda sua família, aos amigos, pela perda dessa jovem Vanussa Bueno. É isso, senhor presidente. Muito obrigado.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Vereador Adiló, também quero me associar a esse voto de pesar. E na mesma direção também tenho outro aqui, vereadores, que é do Sadi Settin. Faleceu. Participei, inclusive, do velório. O Sado, para quem não conhecia, era segurança do banco de Santa Lúcia do Piaí tempos atrás. Muito dado pela comunidade, uma pessoa muito querida. Depois ele foi transferido para o distrito de Fazenda Souza. Trabalhou por um tempo aí, depois encerrou os trabalhos de segurança. Ele tinha como atividade no momento uma sapataria, vereador Thomé. Ele trabalhava como sapateiro. Uma pessoa, volto a dizer, repito, querida na comunidade, muito simples e trabalhador. Então a gente sente, a gente fica sentido, uma pessoa que parte, mas que com certeza ele continua amando os amigos, os familiares que nem amava. Então desejamos o conforto aos familiares e amigos dessa pessoa tão querida. Também, senhor presidente, estou encaminhando voto de congratulações ao evento que ocorreu em Santa Lúcia do Piaí dos carros antigo. Pela qual eu faço a leitura aqui.
[...]
 
Gostaríamos de parabenizar a empresa Alternativa Contabilidade, pela realização do 2° Encontro de Carros Antigos de Santa Lúcia do Piaí, que ocorreu no dia 2 de dezembro de 2018.
O encontro aconteceu na praça da Igreja Matriz, e contou com uma variedade de carros antigos, superesportivos e raridades. Durante o evento todos os carros receberam a benção do padre.
O evento foi beneficente e os valores arrecadados foram destinados em prol do Seminário de Santa Lúcia do Piaí.
O Vereador Arlindo Bandeira com grande alegria vem cumprimentar os responsáveis pela organização, os participantes e demais colaboradores pelo excelente evento que mobilizou centenas de pessoas no Distrito de Santa Lúcia do Piaí
Desde já, desejamos sucesso para as próximas edições deste importante encontro, que além de valorizar o nosso Município, engrandece ainda mais o nosso querido Distrito de Santa Lúcia do Piaí.
 
[...]
 
(Texto fornecido pelo orador.)
 
Então, senhor presidente, foi um evento muito bonito, muitas pessoas participaram e é isso aí cada dia nós precisamos de eventos como esse. Lá também estava a Secretaria do Turismo participando nesse evento pelo qual agradecemos a todos envolvidos nesse importante evento assim podemos dizer e que engrandece os nossos distritos. Cada vez que acontece um evento desses com certeza a comunidade agradece e quem participa fica feliz, contente, porque ali além de apresentar seus carros antigos a amizade, os amigos se encontram, familiares, vem aí, tiram fotos. Então é uma alegria. Passa um domingo assim que a gente nem percebe, quando a gente vê é noite, porque a gente associa os amigos junto com a comunidade e famílias que vêm de fora e de outras cidades, não só da cidade de Caxias do Sul, enfim. Era isso, senhor presidente. Muito obrigado.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Senhor presidente, fiz um voto de congratulações  ao Instituto de Leitura Quindim. Na sexta-feira o senhor estava lá representando a Câmara, o vereador Périco, a vereadora Paula, a minha assessoria também estava lá presente. E como eu conheço esse projeto, a vereadora Denise também estava presente, como eu conheci de perto esse projeto e também todos os bastidores, nada mais justo que a Câmara de Vereadores fazer esse voto de congratulações ao Instituto de Leitura Quindim.
 
VOTO DE CONGRATULAÇÕES nº
 
Homenageado INSTITUTO DE LEITURA QUINDIM
 
Senhor Presidente, Senhoras Vereadoras e Senhores Vereadores,
 
Parabenizamos o INSTITUTO DE LEITURA QUINDIM, em nome do presidente, Volnei Canônica, pela inauguração da entidade dedicada à literatura infanto-juvenil e que abriu as portas no dia 30 de novembro junto ao Centro Cultural Moinho da Cascata.
O espaço abriga uma biblioteca inclusiva com mais de 5 mil livros e conta com uma livraria e um centro de estudos e pesquisas para assuntos relacionados à infância e juventude. Assim, torna-se fundamental na formação e fidelização de leitores contribuindo de maneira decisiva para a educação e a cultura em nossa cidade.
O instituto tem como vice-presidente o escritor e ilustrador Roger Mello e direção da professora Luiza Motta, a quem estendemos nossa parabenização.
 
Caxias do Sul, 03 de Dezembro de 2018; 143o da Colonização e 128o da Emancipação Política.
 
RAFAEL BUENO (Autor) Vereador - PDT
 
(Ipsis litteris – Legix)
 
Então fica esse voto de congratulações a esses idealizadores do projeto. Quem tem interesse em conhecer um espaço gratuito, aberto a toda a população caxiense, ali próximo ao Enxutão, vereador Gustavo Toigo, lembro do senhor no momento que protocolo esse voto e é aprovado aqui na Câmara.  O senhor tem diversos projetos na questão da leitura, da criança e do adolescente a importância de abrir portas para que a nossa criança, o nosso adolescente possa ter acesso a uma leitura gratuita e inclusiva. Parabenizar esses idealizadores e no momento que a nossa cidade fecha as portas para a cultura, portas também se abrem com abnegados voluntários que ajudam o enriquecimento cultura. Era isso, senhor presidente. Muito obrigado.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Saudação aos presentes; saudação ao presidente; saudação à Mesa Diretora; aos vereadores e vereadoras. Acho que no final de ano, acredito que o nosso último Grande Expediente do ano, nada mais justo que se faça um pequeno balancete desses dois anos do nosso trabalho aqui na Casa. Também, podendo fazer o balancete do que o governo destruiu nesses últimos dois anos aqui em Caxias do Sul. É importante a gente fazer isso, porque também é a nossa tarefa. Esse fim ano, se tem times falando de futebol, tem times que erguem taças e outros que descem para outra série. Então nós, nada mais justo do que a gente fazer...
 
Nesta época todos fazemos balanços de nossas vidas. Aqui na Câmara não é diferente, procuramos fazer o balanço de nossas atuações!
Vou fugir à regra e mais do que falar em realizações, fiz opção por pontuar alguns temas que receberam, por parte do gestor municipal, a pior das atenções possíveis.
Num rol muito grande de polêmicas, notamos que o gestor que dizia ser o portador da nova política veio, sim, para governar de costas para o povo caxiense, enfraquecendo os movimentos populares de todas as ordens, naquilo que lhe era possível, só não fazendo mais por conta da atuação desta Casa e dos movimentos sociais.
Aliás, este discurso falso da nova política, também norteou a campanha do presidente que o Brasil elegeu e que logo, logo vai mostrar sua verdadeira face, e para isso, teremos que estar atentos e juntarmos forças para a resistência.
Quero compartilhar com os nobres colegas, algumas ações que marcaram de forma traumática este governo e que serão de difícil reparação.
 
Com isso, quero dizer que aqui nós iremos mostrar algumas coisas aqui na tela. É um resumo do resumo. Nós não vamos conseguir fazer o que foi feito, o desmando deste governo até o presente momento.
 
Por outro lado, minha atuação neste Legislativo tem se pautado pela continuidade do trabalho que sempre exerci, especialmente junto com a comunidade.
A saúde da população de nossa cidade demandou muito do meu tempo, em vista das frequentes polêmicas que a envolveram.
Protocolei um grande número de indicações ao Executivo Municipal.
Também não deixei passar em branco situações que a mim não estavam claras e protocolei vários pedidos de informações a fim de que as dúvidas fossem esclarecidas.
A par disso, considero extremamente produtiva esta Legislatura, pois protocolei projetos de lei, que lograram ser aprovados, os quais reputo como os de maior importância para o nosso Legislativo, para a vida da nossa população.
Cito como exemplo, a coleta para reutilização do óleo servido nas cozinhas de bares e restaurantes de nossa cidade.
Também o projeto de lei que determina a utilização de borracha de pneus inservíveis na produção de asfalto em nossa cidade,
Ainda a coleta com separação e destinação para reciclagem dos resíduos sólidos nos locais de serviço público, Caxias do Sul.
 
(Texto fornecido pelo orador.)
 
Então aqui eu acho que a gente, fazendo um pequeno histórico aqui na tela, o movimento comunitário, as cozinhas que foram... Temos aí as pessoas ter que virar algumas latas de lixo para poder comer, porque foi fechado assim mesmo da forma que o governo quis fechar e, simplesmente, ficou dessa forma por muito tempo, e algumas delas posteriormente recuperada depois de muito apelo aqui desta Casa. O movimento comunitário, vocês sabem que foi destruído através do mesmo. Nem vale transporte não tem mais ao movimento comunitário. As casas de acolhimento, os albergues, simplesmente, fecharam e hoje é só ver a capa dos jornais da semana passada ainda, hoje o albergue das pessoas é debaixo das marquises aqui da cidade. Ou nos viadutos também, o vereador Felipe me lembra. Então algumas coisas que nós fizemos para mostrar à nossa população. E danos, como a gente está dizendo, danos irreparáveis para as pessoas mais humildes, para as pessoas que foram mais enganadas por essa administração. Vou pedir para a minha assessoria passar, vou falar por causa do tempo, o vereador Felipe sabe bem e vários outros vereadores a questão do Fiesporte. Aqui a gente pode dizer, entre tantos, o Caxias, o Caxias que tanto orgulhou essa cidade em nível nacional, até mesmo internacional, simplesmente, foi fechado. Então tantas coisas que a gente pode ir nominando nesta época do ano, dizendo que se faz um balancete tem que fazer resumo, porque nós não vamos conseguir fazer tudo da cento e poucas que este governo fez. Vou pedir aí a terceira, a Guarda Municipal que veio há poucos dias aqui, vereador Kiko, vereador... Eu não lembro, vereador colega ali do Rizzo também, a questão do Serrano, também estive lá vendo a questão do Serrano, estive nesse fim de semana novamente, a questão lá do Serrano, a Guarda Municipal se tivesse feito o trabalho dela não tinha aqueles 100 metros de tela que foram, se a Guarda tivesse feito esse serviço, tem lá 100 metros de tela, e a Guarda Municipal, a foto da Guarda Municipal tinha que aparecer eles aí no centro bater nos índios. Foi o primeiro que foi feito, a administração, o primeiro serviço que foi feito foi bater em índio, foi fazendo essas coisas aí que as pessoas mais precisavam... Não foi fazendo um serviço deles, mas era a ordem deles, ou batendo no movimento comunitário. Foi feito nos primeiros dias do governo. Isso foi uma das coisas que foram feitas nesta administração. Reintegração de posse, relocações de famílias: é o quarto. Não conheço até o presente momento nenhuma moradia que foi feita por esta administração ou nem mesmo um projeto que foi feito. Reintegração de posse é feita à revelia. Se tiver que fazer uma regularização fundiária se faz. Normalmente precisa deslocar algumas famílias, precisa deslocar algumas famílias. Nesse caso, simplesmente desalojam as famílias através do judicial. Mas, neste caso aqui, não foi preciso fazer nada disso. Simplesmente, simplesmente põe as pessoas na rua. Então eu não conheço nenhuma obra, nenhuma moradia, até o presente momento, até o presente... Vamos dizer que são só dois anos da administração. Tem mais dois anos pela frente. Foi feita por esta administração até o presente momento, nem mesmo alguma regularização que foi feita, algumas coisas que eram para ser feitas por esta administração. Isso que está no plano governo da atual administração. Nós  não estamos inventando nada. Tudo que está no plano de governo que era para ser feito. (Esgotado o tempo regimental.) Senhor presidente, uma Declaração de Líder da bancada.
PRESIDENTE ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Declaração de Líder à bancada do PCdoB. Segue com a palavra o vereador Renato Oliveira.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Então a gente... Por isso que é importante nós, neste momento, fazermos algumas reflexões de quando termina... Acho que é a última Declaração de Líder, a última deste ano que tenho o Grande Expediente. É isso aí, vereador Kiko. Obrigado. Então por isso que estamos aí prestando conta desses dois anos, dizendo que algumas coisas a gente pode falar. Como disse, isso aqui é resumo de resumo. A cultura teve aqui. Festa da Uva: a Festa da Uva foi uma suprimida do nosso calendário. Uma foi... Semana Farroupilha, Carnaval, Financiarte. Enfim, hoje a nossa cultura foi simplesmente deixada de lado, deixada de lado, deixada de lado por esta administração, porque não achou interessante. Mas não era isso que o prefeito falava aqui na tribuna, aqui na Casa. Então é importante a gente refletir junto neste momento, neste momento que se encerram dois anos de uma administração que governou de costas para a população que mais precisava neste município. Gostaria que passasse para o próximo. Agricultura: fez algum, como disse, alguns resumos. Vereador presidente da Comissão, vereador Uez, fizeram, juntamente com o vereador Thomé e toda a Comissão fizeram um grande trabalho. O vereador Adiló também se envolveu bastante. E as audiências públicas eram aqui. Muita coisa não foi feita. Simplesmente não foi feito o que foi prometido, o que disseram que iam fazer. Então, para nós, ficou bastante difícil a questão da educação. Professores... Redução no mínimo das escolas infantis de 30 a 40% do salário, que foi diminuído. Foi isso a greve que houve, prejudicando direto a população. Em segundo lugar foram prejudicados os professores, que diminuiu entre 30 a 35% dos seus salários. Então isso a gente sabe o que houve nesta administração. Passamos para a saúde. A saúde onde nós ficamos, podemos tecer algumas coisas da saúde. Na primeira sessão do ano passado o pessoal da farmácia do Ipam esteve aqui na Casa. A farmácia do Ipam que hoje ainda existe uma sucateada. A greve dos médicos. Os médicos voltaram. De que forma que os médicos voltaram? Via judicial, senão não tinham voltado.  O fechamento do PA que hoje não foi feito nada ainda, simplesmente só fecharam. Isso já faz um mês e meio fechamento do PA. Algumas atuações à farmácia do Ipam já citei. O Hospital Geral se o município tivesse interesse mesmo da pediatria materno-infantil era  seis milhões e meio. Poderia ter negociado com o governo do Estado, se não fosse a comissão aqui juntamente com a Câmara de Vereadores ido a Porto Alegre atrás de recurso teria fechado aqueles 50 leitos ali no Hospital Geral, além do prédio que poderia ter tranquilamente ter feito. O Cerest o que está acontecendo? O Cerest já está sendo anunciado, fechamento do Cerest é para o final do mês, que atende o Cerest hoje eles estão... O Cerest se deslocou aqui do PA, do Postão, aqui para o Ordovás. A sala já era menor. Lá onde estava   ele era uma sala menor. Eles tinham o andar todos deles e hoje eles estão em uma sala pequena e não estão conseguindo reunir as duas partes, uma parte fica numa sala e a outra fica na outra sala. Mas se até o fim do mês porque está sendo anunciado pelo governo que no final do mês fecha, fecha porque eles vão pegar a sala de volta e pegar os três funcionários cedidos, cedidos há muitos anos. Então o CES, todos sabem que fila do CES que vem acontecendo, aquela fila daquelas pessoas lá fora, a falta de medicamento, centenas ou dezenas, milhares de consultas na espera. Agora foram feitas algumas consultas, um mutirão de consultas e nós aqui fizemos vários pedidos a todos os secretários, mas  as consultas foram feitas de que forma? As consultas mil e poucas de 40 mil e depois o segundo passo. Faz a consulta, acalma a população e fica por isso mesmo. É isso que as pessoas querem? É só a consulta que fica por isso mesmo? Nós não precisamos só da consulta, a consulta e a continuidade,  mas mil consultas em duas ações para nós é muito pouco a consulta depois o batimento nas costas e o videozinho e o discurso do prefeito. Nós precisamos é de atuação.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Um aparte?
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Precisamos de atuação do governo. De imediato, vereador. De imediato, vereador.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador Renato Oliveira, o senhor falou sobre a questão dos moradores de rua, que a imprensa noticiou semana passada que cerca de 400 moradores de rua. Isso é uma política implantada aqui em Caxias do Sul de ter moradores de rua, porque no momento que são fechados albergues e parcerias inclusive com a Igreja Católica foram rompidas, aumenta de forma proporcional aos moradores de rua. Agora outra notícia a questão do acolhimento. Foram fechadas diversas casas lares, eu perdi até a conta. Parece que semana passada mais duas e agora querem que as pessoas, as famílias acolham essas crianças. Claro que não vai ter acolhimento. Não se tem uma política, não se tem uma conversa com os moradores, então foi fechado casas lares, amontoaram as crianças e hoje não tem mais esse acolhimento solidário. Agora eu quero lhe parabenizar, vereador, quando o senhor fala em saúde, porque eu também sofro na pele lá na nossa região que nós temos a UBS Cristo Redentor pronta há dois anos e está fechada. A UBS do Reolon, a do São Vicente. Mas o senhor, enquanto presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara, fez um bom trabalho nesse período legislativo nesses dois anos que o senhor esteve à frente, está à frente, porque não tem hora, não tem dia. O senhor sempre está disponível para ouvir toda a comunidade, seja servidor e sejam usuários do SUS. Então fica aqui o meu reconhecimento ao trabalho do senhor nesses dois anos. Muito obrigado.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Muito obrigado, vereador Rafael, pelo seu aparte. Vereador Adiló, o seu aparte.
VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Obrigado, vereador Renato Oliveira. Cumprimentá-lo pela abordagem do tema. Seguindo na linha do vereador Rafael Bueno, eu me recordo quando a gente via em Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro aquelas pessoas dormindo na rua embaixo dos viadutos. Em Caxias, lembro também do esforço feito pela Lurdinha, pela Marlês, quando alguém reclamava que tinha alguém dormindo embaixo de uma marquise.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Isso aí!
VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Hoje a cidade proliferou, está tomada de pessoas dormindo em tudo que é canto, moradores de rua. Nunca visto na história de Caxias do Sul. Hoje nós estamos muito pior que Porto Alegre. Se fizer um levantamento, tem muito mais pessoas dormindo nas ruas em Caxias do que na capital. Então isso é lamentável. Talvez não se consiga mais reverter esse desleixo que a administração deixou chegar a esse ponto aí. Então lamento profundamente como caxiense, porque, além da falta de humanidade, é a péssima apresentação que fica a cidade, porque demonstra a pouca importância que se dá a essas pessoas miseráveis aí. Obrigado pelo aparte.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Obrigado, vereador Adiló. Seu aparte, vereador Felipe.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Vereador Renato, bem rapidinho, já acabou o seu tempo. Eu ia entrar neste tema do vereador Adiló, mas só para lembrar mais uma situação da saúde aí que foi o cancelamento do convênio de transplante dos órgãos aqui da cidade para todo o estado. Aquela parceria que existia com o Governo Estado de transplante dos órgãos, que é algo extremamente sério. Mas quero lhe cumprimentar por essa sua atuação na presidência da Comissão de Saúde e, infelizmente, por esse triste relato que o senhor trouxe aqui de várias áreas da prefeitura de Caxias do Sul. Muito obrigado.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Muito obrigado, presidente. Quero agradecer a todos os vereadores pelos apartes.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Senhor presidente, um bom dia a todos e a todas que nos acompanham. Quero fazer um registro aqui, presidente, que na última quinta-feira fiz uma fala através do pedido de informações do vereador Renato Oliveira sobre a regularização de loteamentos irregulares. Coloquei o meu mandato em xeque caso não tivesse um vídeo do prefeito eleito, o então candidato Daniel Guerra, prometendo. Coloquei a minha vida política em jogo, mas, Graças a Deus, eu tenho uma boa memória e sei daquilo que eu falo. E não é só ter boa memória, colegas vereadores e comunidade de Caxias do Sul, é porque eu fico 24 horas por dia com o meu telefone ligado, sete dias da semana disponível. Eu nasci no Boa Vista, no Cristo Redentor, na vila, onde nós também não tínhamos rede de esgoto, nós não tínhamos calçamento, nós não tínhamos parquinho, não tínhamos escola, não tínhamos UBS e foi conquistado através da luta popular. Políticos passaram por lá prometendo, mas quase todos cumpriram quase a totalidade, ou a totalidade, das suas promessas. Agora, dois anos se passaram e nem o patrolamento é feito. Por favor, aumenta o volume. Comunidade de Caxias do Sul... Coloca no telão para nós acompanharmos. Isso em 2016. (Apresentação de vídeo)  Bom, e o povo ajudou, realmente, a mudar essa realidade, porque elegeu o prefeito. Para quem acompanhou no vídeo a campanha eleitoral viu, então, o candidato a prefeito visitar de forma oportunista, vigarista o Bairro Monte Carmelo. Dizendo que ia governar para as pessoas mais humildes, não só para a região central, mas sim para os bairros. Bem, eu fui chamado, vereador Renato Nunes, pelos moradores. Eu atendo o meu telefone 24 horas, estou nos bairros, trabalho, escuto, são mais de 600 famílias de extrema vulnerabilidade social. Aqui os vereadores, acho que a grande maioria conhece o Monte Carmelo, porque também trabalham, e são pessoas que precisam do Poder Público. Eles não estão pedindo escolas, UBS, como tem outro vídeo que na sequência, no momento oportuno, eu mostrarei, que o prefeito foi lá também e prometeu. Eles estão pedindo patrolamento para passar ambulância, para passar van escolar. Famílias dos lugares, 600 famílias dos lugares mais pobres de Caxias do Sul, que até o final da administração passada estavam colocando a rede de água, agora não conseguiram mais. Mas eu voltei, vereador Renato Nunes, eu voltei lá naquele bairro. E vamos escutar o que os moradores falaram na mesma rua, se o senhor tiver boa memória também do vídeo anterior a esse, só observar as mesmas casas, os moradores que são dessa rua, o senhor pode ir lá conferir. Por favor, TV Câmara. (Apresentação de vídeo) Também vocês viram o vídeo do esgoto, não é? Que o Guerra foi lá no esgoto. Eu peguei toda a localidade onde tem esse esgoto. Não fui especificamente só nessa casa, mas peguei todo o esgoto. Por favor, TV Câmara, mostra também o vídeo do esgoto. E aqui... (Apresentação de vídeo) Bom, só vamos voltar ao vídeo, então, da campanha, por favor. Só para recordar todo, recapitular de novo. (Apresentação de vídeo) Bom, colegas vereadores, comunidade caxiense. Acho que os vídeos falam por si só, mas sabe o que eu mais tenho nojo que a população está cansada? É de políticos charlatões, mentirosos, vigaristas que se oportunizam em momentos eleitorais para mexer com a esperança do povo. Aquela esperança que fazia tempo que as pessoas aguardavam. Quem sabe uma obra? Mas ajude-nos a mudar essa realidade de uma hora para outra. Sabe por que, colegas vereadores? Porque aqui quando um vereador... O Daniel Guerra votou contra o Monte Carmelo. O vereador Renato Nunes e o vereador Guerra votaram contra o Monte Carmelo. Foram lá no Monte Carmelo também no porão tem um vídeo litoral prometendo que iria regularizar aquelas famílias e ainda ia sobrar um milhão para construir uma UBS, naquele terreno lá, vereador Périco, aonde o senhor falou. Eles fizeram um mutirão e limparam, só que nem uma pracinha... Aliás, nem limpar os terrenos, porque os moradores estão fazendo mutirão. Está aqui o projeto. O projeto de lei que foi aprovada por nós aqui na Câmara 50/2016 e está aqui. Declara de utilidade pública para fins de desapropriação o Decreto nº 11.855 de 7 de julho de 2004. Iniciou lá no Pepe Vargas há 16 anos a ocupação. Em 2004 o prefeito Pepe Vargas aquelas famílias estavam se alocando ali por interesse social fez o decreto. Esse bairro então ali próximo ao aeroporto destinado ao assentamento de famílias para fins de habitação e regularização fundiária área referida encontrava-se ocupada por habitações precárias, construídas por posseiros e sua ocupação desordenada e teve início ainda no ano de 2003 como diz justamente aqui nesse projeto de lei. Então o prefeito Sartori, na época, começou o secretário lembro, o Mauro Pereira começou intermediar a questão da luz, patrolamento naquela região para ter dignidade pelo menos para passar van naquele locais, nas ruas, para passar as ambulâncias. Então no ano de 2013 em diante através da secretaria de Planejamento, de Habitação e de Urbanismo começou um planejamento e a secretaria de Planejamento viu que por tratar de decisão de mérito do governo concluiu pelo interesse público na efetivação do pagamento de indenização pleiteada na forma de permuta por índices construtivos. Os moradores queriam 7,5 milhões e a prefeitura ofereceu 6 milhões e foi aprovado então, chegaram a um consenso de 6 milhões. Esses moradores estão na iminência de serem retirados desse local.  Só que a gente não sabe, nós não temos informações concretas. Os moradores estão apavorados, por isso, vereador Renato Nunes, eu clamei ao senhor, que é vice-líder do governo, faz parte da base do governo ou os mandaletes do prefeito que possa ir até o Bairro Monte Carmelo, fazer uma reunião com os moradores, porque eles estão desesperados. Estão desesperados, porque desde 2016, quando o Guerra  foi eleito, eles estão esperando uma patrola, fazer um cascalhamento, eles não estão pedindo mais que isso. Eles não estão pedindo posto de saúde que o Guerra prometeu que tem outro vídeo, vereador, se o senhor quiser eu lhe forneço para o senhor exibir aqui. Prometeu um posto de saúde, só que nem limpar a área é feito.  Então são desses políticos  falastrões, mentirosos, charlatões, que o povo está literalmente cansado. Esses que ludibriam e mexem com a esperança, com o imaginário da população, só que o nosso prefeito, colegas vereadores, queria que a gente aprovasse aqui na Câmara R$11 milhões para gastar com publicidade, R$11 milhões. Foi aprovado 7 milhões. Já gastou R$3 milhões. Falava tanto em Lava Jato, falava tanto em Lava Jato nas planilhas da Visate, só que estampou em todos os ônibus da Visate propaganda nas paradas de ônibus da Visate, em outdoors pela cidade gastando em capa de jornal. Mais  de R$ 20 mil em capa de jornal. Se fosse lá fazer...  Patrolar para aquele pessoal do Monte Carmelo seria uma propaganda de graça e além de fazer propaganda ajudaria centenas de famílias que estão lá na expectativa. Como essa pai, o Ismael, que tem uma filha que vai na Apae, é deficiente, que precisa de cuidados. Inclusive a Apae sofreu retaliações por esse governo e precisa levar a sua filha muitas vezes no postão, aliás, o postão está fechado, lá na UPA. Então esse é mais um que sofre com o descaso. É só ir lá. Esses moradores estavam caminhando na rua e eu disse: vocês podem fazer um gravação? Então constatem, vão in loco. Não fiquem só no gabinete, na tribuna, gritando, chamando de mentiroso, porque, além do historiador saber narrar história, e eu tenho diploma para isso, colega, vereador Renato Nunes,  Périco, o senhor que foi meu colega da História. Mas, vereador Renato Nunes, além de eu saber narrar história, porque eu tenho o meu diploma e sou licenciado para isso, eu também tenho a minha prerrogativa enquanto vereador, que eu fui eleito e não precisei de boquinha e nem de acordos para estar aqui dentro. Tenho o meu dever, minha obrigação de sair de dentro do meu gabinete, desta tribuna e ir para os bairros, principalmente para fiscalizar, cobrar, ao qual eu tive 3.538 votos que me exigiram a fazer isso. Porque cada eleitor meu votou em mim porque sabe que esse é o meu compromisso e o meu comprometimento. Não vai ser o senhor, não ser essa administração com retaliações, com lista negra, com corretivos, com processo que vão me calar, porque eu vou ser a voz do povo até o último momento em que eu estiver aqui. Porque eu não preciso de boquinha para estar aqui dentro, eu tenho profissão. Não faço da política a minha profissão. Seu aparte, vereador Adiló Didomenico.
VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Obrigado, vereador Rafael. Só lembrar um pouco a quem está nos assistindo e aos colegas vereadores que semelhante atrai semelhante. Não sei quem é este morador, mas se prestou para dar um depoimento junto com o então candidato dizendo que há quatro anos não entrava uma máquina lá. Sendo que em 2015, nós implantamos 2.570 metros de rede de esgoto. Está lá pronto para depois começar a receber o calçamento comunitário. Desde 2005, o Mauro Pereira era o secretário e começou a rasgar aquelas ruas para nós podermos colocar a coleta de lixo. E o melhor testemunho está aqui, o Kioki, que é uma liderança de lá e sabe quantas vezes nós caminhamos lá. Eu conheço as ruas. Elas não têm denominação oficial, mas aquela rua que foi apresentada é o prolongamento da Rua Tupi, que hoje só a pé ou a cavalo para passar nela. Então, corrigindo um pouco aquele morador, com todo respeito, mas dizer que há quatro anos não passava uma máquina é ajudar a fazer campanha e aplicar uma inverdade na população. Obrigado pelo aparte.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Obrigado, vereador Adiló. A Rua Tupi, justamente isso. Agora os vídeos provam como o poder pode ser usado justamente para ludibriar a população, principalmente aquelas mais pobres e aquelas que precisam de intervenção imediata do poder público. Mas as máscaras deste governo já caíram, todas as máscaras, e este governo está insustentável. Só que nós não podemos levar a nossa cidade junto com esse governo, porque ele está arrastando – senhor presidente, para concluir –, para um fim melancólico essa administração. Este Governo Guerra está um fim melancólico. Tem mais dois anos pela frente só que nós podemos, vereadores, colegas vereadores, salvar a população ainda desse descaso. Nós temos vez e voz e a legitimidade para estar aqui dentro. E nós não podemos deixar que a população se contamine com esse fim melancólico do Governo Daniel Guerra, que as máscaras já caíram. Só não... (Esgotado o tempo regimental.) (Falha no microfone)
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VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Senhor presidente, senhoras vereadoras e senhores vereadores, quem nos acompanha aqui do plenário, também através das redes sociais e da TV Câmara. Complementar também, vereador Rafael, que fizemos lá a abertura da ligação do Monte Carmelo com o loteamento Vêneto, que hoje também está intransitável, aquela abertura. Ela foi aberta na época, era transitável, e hoje ela está fechada, porque ninguém consegue passar por aquela rua. Mas o prefeito Guerra falou que a cidade não é só centro e é justamente isso que a gente quer mostrar que o centro também está abandonado de uma maneira que eu nunca vi. Eu moro há 48 – vou completar 49 anos de Caxias do Sul agora em janeiro –, eu nunca vi Caxias abandonada do jeito que está hoje, mas assim desleixada. O que ainda salva a cidade é o esforço, a limpeza que os funcionários da Codeca fazem, especialmente a varrição. Então nós ainda temos um visual razoável. Agora vamos ver o que está acontecendo com o centro, que o prefeito foi lá no Monte Carmelo na época dizer que não era só o centro. Realmente, agora, ele conseguiu deixar o centro também igual. Então nós vamos dar uma olhada. Isso aí é uma rápida caminhada ontem pela manhã. Hoje tem uma cartinha ao leitor, inclusive, bem oportuna aí com relação... Isso é o centro de Caxias, é o coração, é a Avenida Júlio, isso aí é ao redor da praça. Olha, é uma situação assim realmente... Eu me recordo que, quando ninguém fazia essas papeleiras e Codeca pegava e mandava fazer as suas custas, porque isso faz parte do nosso trabalho também, das varredoras. Papeleiras sem o fundo, armação faltando na papeleira, e não é uma; são várias, são várias. Isso é o centro de Caxias do Sul véspera de Natal. Eu não vou nem falar na praça, porque essa está atirada, virou em pomba, rato e prostituição que está por aí, porque ali também alguns vereadores têm culpa para não retirada das pombas, e eu não vou cobrar plantio de flor, que elas estão comendo as flores na caixa, antes de plantar, as pombas. Então a praça eu não fotografei. Aqui é a Júlio esquina com Teixeira Mendes, uma parada de ônibus. Há tempo tem um borrachudo, o pessoal vai lá e repõe o paralelepípedo por cima. Não adianta, tem que tirar meio metro, um metro de material podre e botar rachão. Tem que fazer a correção. O Soletti está aí, foi secretário, sabe. Isso aqui é botar fora dinheiro, ir lá e repavimentar. Tem um borrachudo embaixo, tem água. Agora nós vamos ver os canteiros. Isso aqui é a carta ao leitor de hoje, onde um argentino pergunta a um caxiense: “Ninguém vistoria antes de pagar as obras?” Antônio Ribeiro Mendes, de fronte o super Andreazza, a Docasa, Felippis Lanches, na frente da chapeação do Bica. Aliás, eu já tenho dito aqui outra vez e vou repetir de novo: tu quer te esconder dos técnicos encarregados da fiscalização das obras do Samae vá nas obras. Ali é o melhor lugar para tu não ser visto por eles. E a sociedade vai pagar isso, porque a Antônio Ribeiro Mendes, que era uma rua de pavimentação boa, ela vai virar num caos, porque está reposto o paralelepípedo de qualquer maneira. Aprovamos aqui, dia 6 de janeiro, o prefeito sancionou a Lei do Cavalete, aquela para dar informação de quem está executando, com telefone, quem mandou executar. Eu vou fazer um pedido de informações para entender por que o prefeito não manda cumprir essa lei, pelo menos, para as empreiteiras do Samae. E que aí o cidadão pode cobrar. Isso aqui é a Júlio de Castilhos, é o coração da cidade virado em inço. Quem conhece a colônia sabe que tipo de inço é esse aí. (Manifestação sem uso de microfone.) É, exatamente. São os canteiros da Avenida Júlio. Eu acho que já virou em horta comunitária. Vamos passando, pode passar.
VEREADOR ALCEU THOMÉ (PTB): Só um aparte, vereador?
VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Já lhe concedo. Isso aqui é o centro. Olha aqui, tem ainda uma senhora que dá comida para pombas. Ontem estava preto os fios de luz, elas estavam esperando, elas comem tudo. Pode ir passando. Não tem... O único canteiro bem cuidado no centro é de iniciativa da Lancheria Garfield. Vocês vão ver depois as fotos. Isso aqui é inço, gente, isso aqui não é flor. Tem alguma flor antiga no meio, mas é inço. Arbustos antigos, canteiros no viaduto aí da Avenida Júlio. Isso aqui é tudo inço. Gente, nós estamos a 17 dias do fim da Primavera, e não foi plantada uma flor. Isso aqui tudo é inço. Então eu... Deve ter uns canteiros aí na frente da Lancheria Garfield. Isso aqui é uma iniciativa que a Prefeitura, se não tem condições, faça uma parceria, dá as mudas para esses comerciantes, que eles fazem. Olha que bonito na Visconde de Pelotas tem três canteiros, uma empresa tomou a iniciativa de fazer, ao lado dos Correios. Ela disse: “Só falta eles virem aqui nos notificar, porque nós fizemos. Só falta.” Isso foi o que eu ouvi ontem da proprietária da lancheria. Mas olha que bonito. Então isso aí eu tenho certeza, se em vez de ficar incomodando uma empresa que nem o Magnabosco, por causa de um banner, alguma coisa, fosse lá e doasse as mudas e pedisse para eles fazer uma parceria, eles fazem e cuidam, com certeza. Agora nem isso se faz. E produzir mudas, a Secretaria da Agricultura, lá no Horto, tem condições de produzir quantidade de mudas de flor. Agora tem que pôr elas no canteiro. Fazer parceria com os comerciantes, incentivar a população a melhorar. Mas para isso o Poder Público tem que dar o exemplo, começar a melhorar os aparelhos que compete a eles, as lixeiras, as papeleiras, arrumar o paralelepípedo, arrumar o canteiro, arrumar boca de lobo entupida, que está ali na Júlio e por aí afora. Seu aparte, vereador Thomé.
VEREADOR ALCEU THOMÉ (PTB): Eu falo com muita autoridade, porque eu trabalhei no Horto Municipal e, na época, tinha parceria com a Codeca e outros funcionários de outras secretarias. E, praticamente, nós produzíamos todas as mudas para a região de Caxias do Sul. E hoje a gente percebe que, de ponta a ponta, a Júlio de Castilhos, cartão postal da cidade, não se vê praticamente... Espero que... A Festa da Uva está aí e que se faça essa reposição pelo menos para causar uma impressão um pouco diferente para a nossa Festa da Uva. Então acho que até estão aguardando para isso, mas de qualquer forma a nossa Júlio de Castilhos anda muito pobre para se ver essa questão do embelezamento. Então Caxias do Sul carece muito nessa questão. Então a gente vê que... Eu acho que pelo menos para Festa da Uva se veja florida a Júlio de Castilhos, que é o coração da cidade. Muito obrigado.
VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Obrigado, vereador Thomé. Eu não falo em Festa da Uva, acho que capricho a gente tem que ter sempre. Eu tenho saudades de um prefeito, gestor não deu certo. Saudades porque 48, quase 49 anos de cidade e eu não vi, nunca vi, a cidade nessa situação. Seu aparte, vereador Velocino.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PDT): Vereador Adiló, o senhor mostra a Júlio. Eu ontem estive em Galópolis, na reunião do Conselho de Saúde, e a praça de Galópolis está lá razoável, mas em Galópolis, nos domingos, muitos casais vão frequentar a praça sábado, domingo. Sexta-feira até começa, enfim, a questão do natal, do vale iluminado. 4h30 da tarde o banheiro fecha e aí as necessidades cada um se vira. O padre tem que abrir o banheiro da igreja para as pessoas que vão na praça. Onde é que vão parar? Está lá para ver, abandonado o banheiro da praça de Galópolis e fechado depois das 4h30.
VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Obrigado, vereador Uez. A praça eu não quis fotografar porque já mostramos outras vezes, está virado em esterco de pomba, sujeira. As paradas de ônibus nunca mais foram lavadas. Então isto é o que nós estamos apresentando. Eu não falo em Festa da Uva porque capricho a gente tem que ter sempre. Não se justifica apenas preparar a cidade quando tem uma Festa da Uva. O nosso morador, o caxiense, as pessoas que nos visitam todo ano tem que continuar encontrando uma cidade com cara de capricho e não o que nós estamos vendo aí. Então lamento profundamente ter que mostrar isso, mas passou do limite, passou do ponto. Não dá mais para fazer vistas grossas e deixar de abordar esse tipo de coisa porque quando a gente cobra alguém se mexe. Tanto que ali próximo do viaduto da Júlio já estão fazendo o passeio, que a gente oportunamente vai mostrar, sinal que deu resultado nós irmos lá fotografar e mostrar... (Esgotado o tempo regimental) Só para concluir, a dificuldade que tinha os pedestres para utilizar o passeio. É isso, senhor presidente. Muito obrigado.
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VEREADORA PAULA IORIS (PSDB): Olá presidente, colegas vereadoras e vereadores, pessoal que nos assiste aqui no plenário e pela TV Câmara. Vou usar essa Declaração de Líder para divulgar a estatística em relação a violência da mulher no nosso município. Nós estamos em meio aos dezesseis dias de ativismo, uma campanha mundial pelo fim da violência contra a mulher. Percebam qual é a meta, pelo fim da violência. O fim é uma meta bem arrojada. E nós estamos numa programação toda na cidade, bem importante. A abertura foi aqui na Casa, na semana passada, ao qual eu, a vereadora Denise e Claudia, representando a vereadora Gladis, estivemos presente. E o foco que eu quero dar nessa apresentação é justamente o perfil da violência, do atendimento que ocorre através da nossa Coordenadoria da Mulher e toda a rede de proteção à mulher. É muito importante a gente conhecer esse perfil porque nós falamos de uma violência que ocorre nas famílias, as famílias que moram no nosso município. Famílias que têm filhos e que essas crianças sofrem essa violência de alguma forma, e isso acaba na nossa sociedade como um todo, repercute. A violência ela ocorre... É um problema social, cultural, de saúde pública e de Direitos Humanos. Eu gostaria de colocar... Pode passar essas lâminas aí para a gente verificar os dados em relação aos números. Vejam em 2012 foi implantada a rede de atendimento nós tivemos 1862 casas em 2013; 1676 em 2014; 2015 1841. Foram casos menores de um ano para o outro. Em 2016 1446; já em 2017 um crescimento significativo de 1987 casos, 541 casos há mais do que em 2016. Em 2018, em apenas 10 meses 2.614 casos. A gente pode dizer que a violência aumentou? Não sei, vereadora Denise. Talvez seja o estabelecimento de um serviço e de uma cultura de divulgar, de registrar. Aos pouquinhos a gente vendo os demais dados, a coragem, porque existe muita vergonha de falar a respeito disso. Então muitas vezes a família, a mulher sofre sozinha essa violência. Então é muito importante a gente sempre medir para poder fazer leituras e poder ter ações. O fato de estar trazendo aqui esses dados é para de fato que todos nós, mulheres e homens mais maduros e mais jovens, tenhamos esse conhecimento para poder refletir a respeito dessa realidade. Eu gostaria de... Vamos ver como a violência ocorre em nível de regiões, como ela se distribui na nossa cidade. Vinte e um por cento, a maior concentração está no centro da cidade. Doze por cento  no bairro Fátima, 12% no Esplanada, 10% no Desvio Rizzo, vereadora Gladis, 9% no Cruzeiro, 6% no Santa Fé, 6% no Serrano, 5% em São Giácomo, 4% em Santa Lúcia, Planalto, 3% em Ana Rech, 3% no Presidente Vargas, 2% na zona rural, um por cento em Forqueta e um por cento em  Galópolis. Aqui como foi dito são os dados registrados. A gente não sabe se reflete exatamente a realidade, mas
VEREADORA DENISE PESSÔA (PT): Um aparte, vereadora?
VEREADORA PAULA IORIS (PSDB): Na sequência, vereadora Denise. Então é importante a gente ter presente. Ela ocorre em toda a cidade e claro nós temos que ver a concentração populacional também, mas esses são os dados que estão registrados. Em relação a faixa etária. Nós temos 31% na faixa de 30 a 39 anos; 28% entre 20 e 29 anos. Então a maior concentração está entre 29 e 40 anos, mas acontece também a partir dos 19 anos com 4% e também com 60 anos ou mais, então dados que preocupam. Número de filhos. Esse dado eu tive uma surpresa no dia da apresentação, porque eu imaginava que  fossem famílias grandes que isso acontecia, mas a concentração 32% ocorre em famílias com um filho.  Por que eu pensava isso? Sei lá, a gente imagina que são famílias maiores, desestruturadas, não. Isso é um mistério, porque como a violência ela ocorre dentro de casa em todas as classes sociais com todas as famílias é importante dar uma olhada assim o que leva a isso. A escolaridade. Vinte e seis por cento com  fundamental incompleto; 24% com o médio completo; 13% com médio incompleto; 9% com superior incompleto; 9% com superior completo; 2% tem pós-graduação; um por cento é não alfabetizado e um por cento tem o ensino técnico. Aqui também fala muito, esta lâmina, porque a gente vê que independente da escolaridade... Talvez, as pessoas com mais escolaridade tenham mais dificuldade até e coragem de vir, de pedir ajuda, mas está aí representado com 9%. A faixa salarial: 41% têm até um salário mínimo; 30% têm de um a dois salários mínimos; 15% sem renda; 7% de dois a três salários mínimos e, depois, com 2% de três a quatro, de quatro a cinco e mais de cinco. Grau de parentesco – aqui chama bastante atenção: 49% está no ex-marido, ex-companheiro, ex-namorado, o “ex” engloba todos esses... É o “ex”! Trinta e cinco por cento é o marido ou o companheiro; 6% por cento é a filha ou o filho – aqui foram trazidas as questões de quando ocorre a agressão nas famílias em função da droga. Três por cento é irmão; 2% por cento é pai, genro, namorado, padrasto, neto, cunhado. Aqui também chama bastante a atenção dentro dessa questão que a gente associou no início que pode ter haver com a evolução da coragem de enfrentar em relação à medida protetiva. Da população deste ano, então, 65% tem medida protetiva e 35% não. O boletim de ocorrência reforça esse dado: 81% tem boletim de ocorrência. Então, um aspecto positivo também que já está procurando ajuda. A tipologia da violência: 30% psicológica, 24% física, 23% com ameaça de morte. Esse é um dos grandes motivos que as pessoas... Teve uma pesquisadora, acho que tu estavas presente na apresentação da pesquisa, vereadora Denise, normalmente quando as pessoas, as mulheres, resolvem procurar ajuda é a questão da ameaça de morte ou ameaça aos seus filhos. Foi o que apareceu na pesquisa. Em relação aos abrigamentos. Em 2018, acho que é do conhecimento de todos a existência da casa Viva Rachel. Então, quando as mulheres que procuram ajuda estão em risco de vida, elas são abrigadas. E foi um número significativo de abrigamentos este ano, com 10 casos em março, tendo... Nesses casos os filhos vão junto. Antecedentes criminais: nós temos 67% que não tem antecedentes criminais e 33% que tem antecedentes. A faixa etária dos agressores é de 34% jovem, de 30 a 39 anos; 23% de 20 a 29 anos. Também se concentra nas pessoas de 29... (Falha no microfone.) (Esgotado o tempo regimental.) Meu tempo está... De repente, vereadora Denise, em uma Declaração de Líder que possa ser feita... É pouco tempo 10 minutos. Mas assim, para finalizar, presidente, se nós temos essa meta pelo fim da violência contra a mulher e ela é necessária que todos nós lutemos por isso. É importante que a gente conheça esses dados, que esses dados nos tragam reflexão, porque existe um sofrimento muito grande nas nossas famílias e é dessas famílias que a gente espera a educação das crianças, a melhoria da sociedade e tantas coisas que a gente hoje enfrenta. Eu peço desculpas, vereadora Denise. Eu acho que teria muito debate para isso, mas o tempo, infelizmente, foi curto. Obrigada pela atenção de todos.
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VEREADOR EDI CARLOS (PSB): Senhor presidente, senhoras vereadoras e senhores vereadores... Quero falar também para quem nos assiste em casa através do canal 16, da TV Câmara. Senhor presidente, senhoras vereadoras e senhores vereadores, no último dia que eu utilizei a tribuna, utilizei para fazer uma apresentação aqui, um informativo do meu trabalho do segundo semestre desse ano. Lembrando que, no dia de manhã, eu tenho meu último Grande Expediente do ano, então eu quero começar o meu trabalho agora, mostrar aqui algumas fotos, alguns trabalhos, mostrar o trabalho que eu venho fazendo aqui nesta Casa, como vereador, neste ano. Então eu quero começar no dia de hoje, e se eu não puder terminar, amanhã eu tenho o Grande Expediente, irei terminar os trabalhos. Mas antes eu passo aparte ao vereador Wagner Petrini.
VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): Obrigado, pelo aparte, vereador. Bom dia, presidente, vereadores, vereadoras, pessoal que nos assiste em casa, pessoal da TV Câmara, pessoal do Facebook e o pessoal que nos acompanha no plenário. O tema é bem rapidinho, não posso deixar passar em branco um tema importante que é sobre segurança pública, e que a gente deve estar sempre trabalhando no que a gente consegue em favor da nossa Brigada Militar. E aqui no telão, eu até peço que a câmera mostre para o pessoal de casa, sexta-feira, acompanhado com a comissão de sargentos da Brigada Militar, a gente foi até a Assembleia Legislativa. Encaminhamos um ofício que veio uma demanda nesta Casa, através do vereador Renato Nunes, que fez uma Moção de apoio a essa comissão que é sobre a prorrogação do concurso de 2016/2018, que o pessoal já... Já é uma causa que tem até o parecer favorável da própria Brigada Militar e tem jurisprudência. Deixar umas boas vindas aqui ao pessoal que faz parte da comissão, ao Ribeiro e ao Joabson, e dizer que estamos à disposição. Deixar claro à comunidade que a gente não só enche linguiça, como muitos fazem. A gente ficou à disposição através dessa moção e levamos es demanda à comissão de segurança e serviços públicos da Assembleia Legislativa, no qual o deputado Catarina nos recebeu muito bem. Obrigado pelo aparte, vereador.
VEREADOR EDI CARLOS (PSB): Obrigado, vereador Wagner Petrini, pelo seu aparte, me poupou de falar um pouco. Eu ia falar sobre...
VEREADOR RENATO NUNES (PR): Um pequeno aparte, vereador, bem rapidinho?
VEREADOR EDI CARLOS (PSB): Pois não, vereador Renato Nunes. Mas depois eu preciso entrar no meu assunto após a sua fala.
VEREADOR RENATO NUNES (PR): Bem rapidinho. Só parabenizar o vereador Petrini que conseguiu fazer essa visita a Porto Alegre. Eu quero dizer aos nobres amigos que, por parte deste vereador, em momento algum, a gente ficou só enchendo linguiça. Tá, vereador Petrini? A gente apresentou a moção, a gente enviou ao senhor governador, enfim, ao secretário de Segurança, a todos os deputados. E este vereador tentou de todas as formas entrar em contato. Consegui entrar em contato, mas não consegui uma agenda, que eu falei com os nobres colegas. Até pedi ajuda aqui para diversos vereadores. Não consegui agenda, porque o que me foi passado é que, neste momento, eles estão só envolvidos com a questão da transição do governo. E não foi possível. Então eu peço desculpas, mas a minha parte realmente eu fiz, não fiquei enchendo linguiça. Muito obrigado.
VEREADOR EDI CARLOS (PSB): Obrigado, vereador Renato Nunes, pelo seu aparte. Agora mais um apartezinho para a vereadora Gladis, e depois eu entro no meu assunto.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): Obrigada. Só para dizer que nós já solicitamos junto ao Gabinete também do deputado Tiago um agendamento. Estamos aguardando só o agendamento com o secretário de Segurança. Assim nós vamos passar para vocês. (Manifestação de vereador sem uso de microfone.) Como não vai atender, vereador? Como não vai? Então nós encaminhamos também o pedido. E estamos aguardando o retorno.
VEREADOR EDI CARLOS (PSB): Obrigado, vereadora Gladis. Então agora eu entro no meu assunto. Quero dizer, vereadores, que esse trabalho que eu tenho feito que vou mostrar agora é um trabalho que chega até o nosso gabinete, através do Whatsapp, através do Facebook, ou as pessoas que nos acompanham na rua, no mercado, na padaria, em todos os locais que nós estamos vem a solicitação. E o que a gente faz? Chega até o nosso gabinete, nós fizemos a solicitação. Enviamos através da Câmara, enviamos através do Alô, Caxias todos os trabalhos e depois acompanhamos. Vereadora Denise, eu vou continuar mostrando umas obras, mas quero dizer para a senhora e para todos os vereadores que este trabalho que nós fizemos nós insistimos muito. Nós tentamos agenda com o secretário. Tem algumas coisas que nós corremos atrás, os meus assessores que estão lá na rua, que trabalham cuidando e acompanhando todo dia o trabalho. Então é dessa forma que nós conseguimos. E nessa primeira foto aqui... Primeiro eu quero também agradecer aos meus assessores que estão na rua todos os dias junto comigo e quando estou aqui eles estão lá acompanhando os trabalhos. Também não posso deixar de agradecer ao nosso rapaz da bancada, que é o Igor, que está aqui agora passando as fotos para nós. Vamos lá Igor. Então essa foto aqui quero dizer ao vereador Rafael Bueno que quando nós estivemos falando com o secretário do Trânsito, Cristiano de Abreu, nós fizemos uma solicitação para melhorar, proibir o estacionamento da Rua Angelina Michielon, ali próximo do Panela Velha, logo à frente do Panela Velha, em direção a Tronca. E quando nós fizemos a solicitação, vereador, nós vimos que tu também já tinha uma solicitação para esse mesmo trabalho. Então nesse dia nós fomos lá. Alguns moradores mandaram, através de WhatsApp, um pedido para nós que quando os ônibus, quando os carros vem pela BR-116 fazem o retorno na Angelina Michielon para acessar sentido ao Bela Vista, por baixo do viaduto. Então quando não era proibido estacionamento de veículos... Então quando tinha um veículo eles tinham que entrar na fila ou então seria um transtorno. E lembrando que ali é linha de ônibus também. Então passou alguns dias eles foram lá no local, fizeram a pintura, depois que foi pintado o meio-fio já tivemos um problema lá, as  pessoas que trabalham nesse local já solicitaram algum lugar para embarque e desembarque. Nós fomos atrás, mas infelizmente nós não conseguimos, mas quero dizer que a solicitação foi atendida. Aqui também eu tenho diversas fotos de diversos trabalhos que eu fiz. Entre uma... Mais uma vez eu lembro, todos os pedidos chegam ao nosso gabinete, aos nosso assessores, aos meus assessores, através de WhatsApp, Facebook ou nas ruas quando nós estamos andando. Aqui estou mostrando então o conserto na pavimentação. Então algumas no Bairro Monte Reale, na Rua Severiano Boeira de Vargas; na Rua Juvelino Duarte de Matos, no Planalto II; Juvenal Herculano Cruz, no Planalto I; Natal Idalino Fadanelli, no Planalto II; e na Vereador Dercy Dias da Rosa, no Bairro São Victor. Então todos os trabalhos que têm. Os buracos que tinham na rua geralmente é onde o Samae, a Secretaria de Obras fazem algum conserto, tanto na rua, na água, rede de água como na rede de esgoto. Então a gente faz a solicitação, acompanha, a gente liga, tenta falar com o secretário, fala com eles lá e quando eles vem fazer nós acompanhamos. É isso que nós temos feito. Aqui nós temos também outra foto que estamos fiscalizando, cuidando junto com os caras, o conserto da rede na Rua Juvenal Herculano Cruz e na Rua Clovis Bevilacqua, no Bairro Cristo Redentor. Lembrando que essa solicitação da Rua Clovis Bevilacqua chegou através da Comissão, através do nosso assessor da Comissão, o Idair Moschen. Ele me passou, eu estive lá no local, fizemos a solicitação, cobramos, insistimos até que hoje foi resolvido o problema. Também, vereador presidente desta Casa, vereador Alberto Meneguzzi, nós estivemos numa reunião com moradores da BR-116, lá no Ministério Público Federal, onde eles pedem a finalização da BR-116 ou a melhora nas chegadas e nas saídas dos estabelecimentos e nas suas casas. Então solicitamos ao DNIT que até hoje ainda não foi solucionado. Sempre digo aqui que a BR-116, com a duplicação, resolveu o transtorno, o gargalo que nós tínhamos, mas infelizmente ainda não está pronto o passeio público, a entrada das garagens e a chegada nos comércios daquela região. Também aqui eu estive no entroncamento da Rua Padre Raul Accorsi, vereador Neri, o Carteiro, deve conhecer bem que é na região dele e na Domingo Bonatto, no Bairro De Zorzi, verificando um problema existente na pavimentação que é agravada a cada chuva. Então quero dizer que ali eram alguns buracos grandes que acabavam... (Esgotado o tempo regimental) fomos lá, na ocasião, e solicitando a melhoria. Senhor presidente, como eu disse no início, não ia dar tempo de eu terminar e amanhã, no meu Grande Expediente, voltarei a falar desse assunto. Era isso, senhor presidente.
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VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Quero cumprimentar aqui a todos que estão aqui presentes no plenário, a todos que nos assistem pela TV Câmara, canal 16, bom dia a todos. Eu quero aqui falar em telefonia de novo. Aqui nós vamos ter que voltar, vereador Kiko, falar, se precisar todos os dias aqui, porque é inadmissível, é inaceitável ver a situação que a nossa região se encontra, mas antes disso quero ceder um apartezinho ao meu colega vereador Wagner Petrini. Seu aparte, vereador.
VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): Obrigado pelo aparte, vereador. Bem breve. Está funcionando? Só para deixar claro que houve um desentendimento, vereador Renato Nunes, mas na verdade eu falei que quem falou que nós enchemos linguiça são os moradores de casa, população em si. Têm algumas pessoas que não reconhecem o trabalho dos vereadores. Eu falei com o pessoal de casa, acha que os vereadores enchem linguiça e ao contrário, você eu te parabenizei, quero te parabenizar de novo pela moção, o assunto veio através de ti na casa. Obrigado pelo aparte, vereador.
VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Obrigado, vereador Petrini pelo aparte. Senhor presidente, então, mudando o assunto, nós participamos lá então desse manifesto, vereador Adiló, lá em Vila Seca sobre a torre que não está funcionando, devido aos roubos de fio, os cabeamento, as baterias, que foram levadas e até hoje a população não tem a telefonia lá na distrito. E nós participamos, inclusive convidei a comissão que faz parte, não estiveram presentes, mas cada um tem o seu compromisso, nobres colegas, a gente falou lá. Inclusive gravei um vídeo, não irei mostrar hoje, mas inclusive falei dessa parte também, que cada vereador tem o seu compromisso, mas que estavam convidados, porque eles cobraram. Cadê os demais vereadores? Os da nossa comissão a gente convidou todos, mas cada um tem as suas agendas também e tem que respeitar essa questão também, mas lá a população está indignada, está revoltada com essa situação e não é por menos. No momento que eu vendo um trabalho, no momento que eu tenho um trabalho para vender, eu tenho que atender, questão lá de um dia, dois, tem que resolver o problema, não um mês, dois, três daqui a pouco. Então porque as pessoas lá... A gente repete aqui. É produção, é um faz queijo, outro que planta moranguinho, enfim, outro que vende o seu gado, as suas reses. É uma região produtiva Vila Seca como as demais e eles precisam se comunicar, nobres colegas, e não tem como, vereador Beltrão, como se comunicaram com as pessoas de fora, de outras cidades que querem e precisam vender o seu produto. E aí eu pergunto? Quem irá pagar o prejuízo disso, nobres colegas? Essa é a questão, essa é pergunta, vereador Felipe. Esses 30 dias, daqui a pouco esses 15, 20 dias, 15, enfim, que vai ser sem a telefonia. Qual é o prejuízo que as pessoas vão ter? A taxa lá, todos os meses, se tu não paga no dia certo, ele é cortado, o telefone é cortado e aí na contrapartida. O contribuinte paga e não tenho o retorno, eu acho que cabe um processo via judicial para ele recorrer e cobrar a despesa sim que ele está sendo lesado, ele está sendo prejudicado e ele pagou sem ter o retorno. Eu acho que é isso que nós temos que trabalhar, começar a trabalhar forte nessa questão, vereadora Denise, nessa questão que nós vamos ter se aprofundar, porque assim como está não dá. E no mesmo assunto de telefonia ontem recebi uma ligação lá da Capela Santo Isidoro que é ela em Santa Lúcia Piaí para lá um pouco que vai para Vila Oliva, então lá está bem quase 30 dias, 40 dias, quase não, é 40 dias já sem a telefonia fixa. Aqui já falei muitas vezes. Bom, quando se fala em fixa aqui lá é um distrito de Vila Seca fica, a fixa eles estão desistindo da situação precária. Não tem conserto, não fazem trabalho, não há adequações necessárias, não fazem, aquele trabalho do dia a dia que tu tem que fazer para prestar um melhor trabalho. O pessoal simplesmente está desligando, vereadora Gladis Frizzo, a telefonia fixa. E a telefonia fixa, queira ou não queira, é de grande importância porque a nossa telefonia móvel não funciona na nossa região, nos distritos. Aí pensem bem, eles acabam desligando porque não funciona, realmente, literalmente, não funciona em muitos casos, e que demora meses, já falei aqui várias vezes, para consertar um telefone. Então nós temos que falar aqui sim, a gente vai repetir aqui, vai trazer os assuntos neste plenário das comunidades que estão sendo atingidas e vamos, e iremos, e estamos trabalhando para ver junto com a população. Se precisar procurar o Ministério Público, o Procon, enfim, tantas outras entidades para que consigamos... A Anatel, as operadoras para que façam o esclarecimento necessário, que façam os ajustes, que nós tenhamos uma telefonia de qualidade para a nossa região de Caxias do Sul. Isso que nós estamos vendo é inaceitável e não podemos ficar calados. Também hoje, às 18 horas, nobres colegas, quero, desde já, de imediato, convidar os meus colegas que fazem parte da comissão que hoje de noite, às 18 horas, lá em São Marcos, temos um abaixo-assinado da população do Marmeleiro, que lá existe uma antena em Criúva, mas infelizmente, como já falei aqui, muitas vezes nas comunidades vizinhas a telefonia móvel não funciona, é um exemplo. Temos, conseguimos antena em Criúva, a comunidade ficou contemplada no centro, na área central de Criúva. Agora tem várias comunidades que não têm a telefonia que eles precisam, que eles merecem, como no caso do Marmeleiro. Lá eles têm então um abaixo-assinado e eles estão mobilizados e hoje de noite vai ter uma reunião lá na Câmara de Vereadores em São Marcos, irei participar, desde já convido meus colegas que fazem parte dessa grande comissão que defende a telefonia em nossa cidade de Caxias do Sul, em defesa da nossa telefonia, inclusive os demais colegas que querem participar, está aberta. Querem que consigamos chegar lá e escutar os colegas vereadores de lá e quem estiver presente, enfim, para ver se conseguimos evoluir nesta questão. Porque o que a gente percebe é que neste projeto que a gente está mandando para o prefeito Guerra para modificar a lei, para ajustar a lei, é especificamente por isso, para atender essas comunidades que têm telefone, para que se instale uma antena lá que pegue o Marmeleiro. Enfim, todas as comunidades, fazer um mapeamento, que não têm telefonia. É esse o foco. Segundo as operadoras aqui, já falei várias vezes, vou repetir, é a lei municipal que impede a colocação de antena. Então temos que modificar, ajustar, modernizar essa questão, é isso! Só isso e instalar então a antena. Porque, segundo as operadoras, elas perdem inclusive recursos por causa dessa lei dura que exige, muito rígida, de muita rigidez, a lei, e por isso que não são instaladas também as antenas. Eu vou passar um vídeozinho aqui da comunidade, da manifestação que se deu então lá em Vila Seca. Por favor, TV Câmara e quem nos assiste pela TV, também pode... (Segue apresentação do vídeo.) Pode até repetir. Então vocês percebem que não é aqui. Muitas vezes, a gente vem aqui falar em vão, é a pura verdade da dificuldade que nós temos com a nossa Anatel, com a nossa telefonia. Então... Mas iremos ficar acompanhando de perto essa questão. Inclusive, nós até recebemos uma ligação da Anatel, senhor presidente. Mas nada de concreto. Não tem dia, não tem hora que vai ser consertado, nada de... (Esgotado o tempo regimental.) Senhor presidente...
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VEREADORA DENISE PESSÔA (PT): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Eu, na verdade, pedi a Declaração para falar um pouco sobre a pesquisa aqui apresentada pela vereadora Paula. Nesses 16 dias que são de combate à violência contra a mulher e que são 16 dias de luta, e que a gente faz o debate todos os dias, que a gente sabe que em Caxias tem uma agenda diária agora da delegacia móvel da mulher, que tem ido em várias regiões da cidade, junto à Coordenadoria da Mulher. E, naquele seminário que foi tratado na abertura desses 16 dias, ele trouxe vários aspectos, e eu achei bem interessante o primeiro vídeo que foi apresentado, que talvez também justifique um pouco os dados sobre a questão do interior. Porque aqui a gente vê que, no interior, na zona rural, Forqueta e Galópolis, os dados são menores. E, naquele vídeo, trazia questão da violência contra a mulher no interior de Santa Catarina e mostrava o quanto as mulheres têm dificuldades de denunciar no interior. Porque, bom, acontece a violência, fica muito distante o vizinho para poder pedir ajuda. Então tudo isso acaba dificultando o pedido de socorro. Então as pessoas acabam se submetendo e ficando nesse círculo vicioso, nessa violência, que acontece como um ciclo realmente. Outro aspecto que eu tenho percebido durante todo esse tempo que a gente tem trabalhado aqui e acompanhado casos de violência, as mulheres mais jovens têm denunciado mais a violência. Ao mesmo tempo, o que me preocupa é que os homens mais jovens continuam reproduzido a violência. Então isso me preocupa bastante. Não que os mais velhos não comentam violência; cometem também, mas as mulheres mais velhas, para conseguir manter a família, para manter, elas acabam se submetendo. Eu disse, não foi uma e nem duas que eu recebi em meu gabinete que, depois que ficaram viúvas, se libertaram, começaram a viver, comemoraram, começaram a viajar, passear, viver, porque viveram a vida inteira sobre violência. Então isso é uma situação bem preocupante. É um tema que a gente precisa falar. E que bom que as mulheres estão denunciando cada vez mais. E é uma violência que ela... E por isso que também são casais com filhos, porque são mulheres mais jovens, então elas acabam denunciando, normalmente não se submetem, não vão ter o segundo, não vão ter... Então, hoje, a violência está se tornando mais pública, as pessoas estão falando sobre isso. Mas o nosso desafio é chegar naquela senhora lá no interior que está sofrendo violência há muito tempo. O nosso desafio é chegar nas mães aí que estão acima de 50 anos, de 60 que sofrem violência seja dos filhos, seja dos seus companheiros. E acho que esse ainda é o maior desafio. Como a gente vai conseguir fazer com que as pessoas que não denunciam tratem sobre isso. E ali, claro, a questão das regiões da cidade, sim, tem essa questão muito de regiões mais populosas, como Desvio Rizzo. Mas eu diria que ela é uma violência que ultrapassa a classe social. Então ali, quando a gente fala da questão do ensino, e às vezes para quem tem o ensino maior se torna mais difícil fazer a denúncia, dizer que aconteceu comigo. “Como eu, com toda essa informação, como isso foi acontecer comigo?” E é uma coisa ainda de vergonha. Então a gente precisa muito falar sobre isso. E ali, claro, eu chamo a atenção também aos atendimentos da Casa Viva Rachel, que a gente tem tanta violência assim. E aí chama atenção que, no mês de março, do 8 de março, quando a gente fala muito sobre violência e tal, é o maior número de pessoas que vão para a Casa Viva Rachel. E depois acaba diminuindo durante todo o ano. Então isso mostra a importância de falar sobre a questão da violência, de mostrar que tem caminho, que tem como orientar para onde ir. Então acho que esse serviço a gente precisa fazer cada vez mais aqui na Câmara de Vereadores, nas nossas comunidades. Eu costumo sempre pedir para os deputados, que eles têm mais recurso, claro, eles produzem muitas cartilhas da Maria da Penha, e a gente sempre faz reuniões em bairros para discutir, orientar e distribuir esses materiais, para que as mulheres consigam ter noção dos seus direitos e consigam se defender e defender as demais, porque a gente ainda acha, e isso é muito complicado, que a violência contra a mulher é um caso particular: “Ah, eu não meto a colher. Em briga de marido e mulher, não se mete a colher.” Como se fosse algo privado. Só que, hoje, no Brasil, o que mais mata as mulheres de forma violenta é exatamente essa violência dentro de casa. E essa violência dentro de casa é uma violência que está dentro do espectro da segurança pública. Então não é algo que está dentro do privado e tudo pode acontecer. Então a violência contra a criança acontece dentro de casa, contra a mulher acontece dentro de casa, contra as pessoas com deficiência acontece dentro de casa. E isso não dá para a gente admitir. Não é um lugar sem lei dentro de casa. Dentro de casa tem lei e trata sim de segurança pública e por isso a gente precisa dar importância. A vida das mulheres importa e a gente precisa mostrar, através de política pública, de falar sobre isso, de orientar as mulheres e de denunciar. Não é só a vítima que pode denunciar. Qualquer pessoa que vê algum caso de violência ela pode denunciar e deve denunciar porque a vida das mulheres importa. Vereadora Paula tem aparte.
VEREADORA PAULA IORIS (PSDB): Vereadora Denise, essa questão de falar a respeito... Acompanhando um pouquinho o trabalho da delegacia móvel elas trazem, de fato, isso. Quantas mulheres vão lá buscar esclarecimento: Olha, a minha medida socioprotetiva está assim. O que tenho que fazer? Então esse acesso, através dessa delegacia móvel, é muito importante e uma informa a outra. E também ressaltar a importância desse vídeo que nós vimos, da violência em Santa Catarina. Talvez a gente até pudesse pegar para passar aqui, em outro momento, porque agora são os 16 dias de ativismo, mas isso acontece durante todo o ano. Então acho que a gente poderia buscar esse vídeo com o pessoal da coordenadoria e passar. E devemos ter isso aqui também.
VEREADORA DENISE PESSÔA (PT): Com certeza. Obrigada, vereadora. Vereador Velocino.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PDT): Vereadora Denise, vocês que estão mais por dentro. Esses dias estava escutando na Rádio Gaúcha, estavam debatendo, que a cada duas horas uma mulher vai a óbito no mundo, de violência. A cada duas horas 11 mulheres são violentadas e somente 15% denunciam. Eu tive a infelicidade, como a senhora já comentou, de eu estar, sexta-feira, num velório, em Galópolis, de uma mulher que foi morta esfaqueada, em Passo Fundo, por violência. Provavelmente não denunciou porque o que se ouvia lá, nos boatos, que a mãe insistia constantemente: Vem morar de volta aqui com nós. Mas o que sobrou foi assim, foi a óbito. Infelizmente mais uma. Então em todos os lugares a todo momento. Eu já presenciei brigas e inclusive não deixei quieto. Do outro lado de uma parede uma pessoa, muitas vezes, pode contribuir para que isso não ande cada vez mais. Obrigado pelo aparte.
VEREADORA DENISE PESSÔA (PT): Obrigada, vereador Velocino. Vereador Renato.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Ser breve, vereadora. Acho que parabéns a vereadora Denise, vereadora Paula por essa pauta. Agora, importante dizer assim, quando vem acontecendo uma agressão em casa como são tratadas as crianças? O poder público tem deixado muito a desejar isso e se vem a questão do feminicídio também... Uma criança é atendida depois de seis, oito meses, um ano da agressão... Procura os meios públicos porque nós temos que defender aqui o SUS, a dificuldade é muito grande. Então ameaçou, veio a polícia, veio não sei o quê, mas a nossa preocupação também que seja atendido não só a mãe, atendido também as crianças, os filhos que moram nesse lar. Obrigado, vereadora Denise e parabéns pelo vosso trabalho.
VEREADORA DENISE PESSÔA (PT): Obrigada, vereador Renato e os vereadores pelos apartes. Sim, a gente precisa atender as crianças porque senão... Se nós não conseguirmos entender que toda a família precisa ser atendida, as crianças em especial, as mulheres não vão denunciar, porque as mulheres se submetem para defender os filhos e se os filhos não tiverem segurança, não tiverem apoio elas vão se submeter a violência o máximo que elas conseguirem. Isso a gente sabe de diversos relatos. Então é necessário atenção, sim, às crianças, ao sinal de violência, as escolas que estão na ponta, que percebem isso, precisam trazer a público, precisam denunciar aos órgãos públicos. Quem tem o contato com essas pessoas que sofrem violência precisam denunciar. Então o número é 180, um telefone nacional, é gratuito, pode entrar em contato, ligar. É isso aí, briga entre marido e mulher se mete a colher sim e a vida das mulheres importa e por isso a gente precisa denunciar.
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VEREADOR RENATO NUNES (PR): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Muito bom dia a todos. Bom dia a todos que se encontram aqui no plenário desta Casa, as pessoas que nos assistem através da TV Câmara, canal 16 ou pelas redes sociais. Vereadora Denise, a senhora falava bem agora há pouco a respeito da agressão contra a mulher, uma coisa que a gente deve combater. A senhora sabe que agressão contra a mulher existe vários tipos de agressões, não é somente aquela agressão física, mas tem a agressão psicológica também e nós aqui nesta Casa tivemos um nobre vereador, um nobre edil, que ele foi denunciado e foi sentenciado por causar agressão psicológica a uma ex-secretária aqui do município, diga-se de passagem. Então essas coisas a gente tem que falar, porque a gente não pode querer os outros denunciem e a gente não denuncia. Nós não podemos nos autoproteger nós mesmos aqui nesse plenário. Tem um vereador aqui, que é o Rafael Bueno, que foi sentenciado agora a prestar 30 horas de serviço comunitário, vai ter que limpar a praça para se redimir, para se consertar, que eu acho pouco inclusive. O que eu acho pouco. Vou ficar lá perturbando o sossego de uma mulher, ligando, ligando, ligando, ligando, torturando, torturando a pessoa psicologicamente, isso é um tipo de agressão também e nós devemos denunciar. Coisa, por exemplo, que não aconteceu quando o mesmo nobre vereador Rafael Bueno deu uma tijolada no idoso, não é? Em um idoso, por exemplo. Aqui nesta Casa, se não fosse eu falar, ninguém falava, nem a Comissão Especial de Proteção aos Idosos ninguém falou nada sobre isso e esse mesmo vereador, tenho vídeos, se quiser eu posso mostrar também, já que ele gosta de mostrar vídeo, tentando passar com o carro sobre outra pessoa, então nós temos um agressor aqui dentro e temos que denunciar. Vamos fiscalizar para ver se vai ser cumprido as 30 horas de serviço comunitário, vereadora Paula Ioris. A senhora que luta tanto contra a violência cuidado, a senhora está do lado de um agressor, uma pessoa que...
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Pela Ordem, presidente.
PRESIDENTE ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Por gentileza, Pela Ordem.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Eu peço que o vereador Renato Nunes se ponha no seu lugar e que o senhor, presidente, coloque ordem, porque ele tem que ter postura perante essa tribuna e ele tem que cuidar o que ele fala, porque eu vou denunciar ele, presidente, e o senhor se não botar ele no lugar, ele vai ser conivente com isso.
PRESIDENTE ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Vereador Renato Nunes, por favor. A sua declaração sobre o vereador ser agressor ou não. Sim, por gentileza, o senhor continue o seu discurso, mas...
VEREADOR RENATO NUNES (PR): Senhor presidente, eu só estou falando aquilo que está no jornal que todo mundo sabe, que todo mundo sabe. É um tipo de agressão sim. É agressão psicológica. Não existe só agressão física. Há pouco tempo atrás o senhor inclusive entrou aqui na Comissão de Ética contra esse Vereador, porque segundo V. Sa. eu estaria comentando assédio moral assédio moral, mas olha bem quem fala. Não tem moral nenhuma para falar sobre isso, mas, enfim, nós vamos estar fiscalizando, olhando na praça ver se está tudo limpinho, direitinho, então a gente vai fiscalizar bem essas 30 horas aí. E com respeito ao vídeo que o senhor passou, eu até gostei para ser bem sincero, porque a pessoa... A primeira pessoa que falou, poderíamos até passar o vídeo de novo, não teria problema nenhum. A primeira pessoa que falou o motorista de ônibus, ele disse que há mais de dez anos aquela rua está daquele jeito lá no Monte Carmelo, há mais dez anos, ou seja, pegou todo mandado do Alceu, mais o último mandato do Sartori, a reeleição de Sartori, toda eleição do Alceu, não fizeram nada. Nós estamos ainda... O nosso governo está em vigência, tem mais dois anos pela frente, tem mais dois anos pela frente e torço para que seja feito sim melhorias naquele bairro, mas o nosso governo está em vigência e o de vocês que passaram... Passou quatro anos do Alceu não fez nada, o homem mesmo falou. A outra senhora falou: “Eu moro aqui há seis anos e isso está do mesmo jeito”. Também! Então quer dizer que durante todo o mandato do Alceu não fez nada e acabou o mandato, foi para a casa e não fizeram nada. E o nosso mandato ainda está em vigência, tem dois anos pela frente. Então assim, minha gente, vamos com calma que tem vereador aqui brincando de fazer oposição. Porque nunca foi oposição na vida, sempre esteve no governo, isso e aquilo. Era secretário, tinha lá uma penca de assessores lá na secretaria, trocentos CCs. Agora o povo está desesperado aí, desempregado, eles querem voltar a todo tempo. Então estão fazendo de tudo para voltar. Agora, principalmente porque o Sartori não se reelegeu... Tinha gente que tinham mandado lá para o estado e agora o pessoal está voltando. Tinha gente que estava em Brasília e estão voltando. Tinha gente que estava em Gramado e estão voltando. Então tem um batalhão, um exército de gente para ser acomodada, de ex-CCs. E o pessoal, claro, já estão até fazendo campanha, quem é que não sabe? Porque querem a todo pano voltar, nunca foram oposição na vida. Eles sempre diziam que estava tudo bem, que estava certo, que estava tudo correto, porque não sei o quê. Agora mesmo, aqui no vídeo, duas pessoas já testemunharam. Uma que mora há dez anos e não viu nada. Ou seja, passou todo mandato do Alceu e não fizeram nada. A outra mora há seis anos e também e não viu nada. Vereador Adiló, o senhor falou da capina ali, o inço, isso e aquilo. O senhor gosta muito de falar sobre essa questão. O senhor sabe que... Olha quanto tempo choveu agora na semana passada. O senhor sabe que esse tipo de, esse mato, esse inço aí, isso daí dá uma chuva, dá um calor, gente, isso vem embora. Isso daí de uma semana para outra já tem um mato desse tamanho. Quem é que não sabe. Eu lá em casa corto a grama uma vez por semana, porque a grama cresce, parece um... Se tu plantas ali uma florzinha, uma coisa parece que demora, uma arvorezinha frutífera lá parece que demora, mas o mato vem embora. Então, não é bem assim, vereador Adiló. O senhor rindo, fazendo piada, mas o senhor sabe. Agora, na semana passada, choveu um monte. Já fazia tempo que vinha chovendo aí. Nós temos pegado tempos chuvosos. Isso daí dá chuva e depois vem o sol, dois ou três dias, o mato vem embora. Claro que está feio, mas... E o pessoal vai trabalhar com chuva, vai plantar flor com chuva, vereador Adiló? O senhor quer que o pessoal fique gripado lá na Codeca? O senhor que tanto luta pela Codeca. Diga-se de passagem, foi o vereador que mais demitiu gente na Codeca, foi o campeão de demissões na Codeca. O senhor demitiu praticamente quase 500 pessoas na Codeca durante a sua gestão. Espera aí, minha gente! Espera aí, por favor! Então, nós, o nosso governo, claro, tem falhas? Tem com certeza. Tem muitas coisas que precisam ser feitas ainda? Com certeza. Mas, poxa, ainda estamos em vigência, tem mais dois anos ainda. Parece que agora tudo que faz nada presta, nenhum secretário presta, ninguém presta, ninguém faz nada. Só os senhores que eram os bons quando estavam lá. Vocês eram os melhores secretários, o prefeito de vocês era o melhor. Ganhava medalha, medalha, medalha, medalha... Parecia o Muttley aquele do desenho. “Medalha, medalha, medalha, medalha...” Só queria saber de medalha. Mas e aí? Nem concorreu a reeleição, por quê? Por que não concorreu a reeleição? Aí sabe por que não concorreu à reeleição, vereador Adiló? Não ia ter segundo turno. E não ia ser de cento e tantos mil votos, ia ser 200 a zero. Porque o homem fez uma pancada de coisas sem consultar a população, ditatório. Então, por favor... E o vereador Rafael Bueno pede Questão de Ordem, tem que ter jeito para falar. Ele quer ensinar os vereadores aqui como é que o vereador tem que ser, o que o vereador tem que falar. Ele fala o que quer. É o vereador contador de história, é o vereador contador de história, é o vereador jovem que não respeita ninguém: nem idoso, nem mulher e muito menos os colegas. Ele quer dar show, ele quer fazer aqui o showzinho dele aqui, se coloque no seu lugar, o senhor se coloque no seu lugar. Então eu peço desculpas, sinceramente. Eu queria de coração mesmo... Eu não tenho prazer de vir aqui falar forte, brigar. Eu queria vir aqui para falar de outras coisas, vereador Chico. Às vezes, olha, chego a prometer para mim mesmo: não vou falar, não vou falar, não vou falar, não vou falar, não vou falar, mas não aguento, não aguento. É tanta bobagem, é tanta besteira, é tanto blá-blá-blá que eu sou obrigado a falar. Aí, quando ele fala, chama o prefeito, como diz o outro, de bonito para cima não é. Bom, eu nem vou repetir as palavras que ele fala aqui. Aí pediu Questão de Ordem, porque eu falei que ele é agressor. E agressor é a pessoa que agride psicologicamente. (Esgotado o tempo regimental).
PRESIDENTE ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Seu tempo, vereador.
VEREADOR RENATO NUNES (PR): Não só fisicamente, como o senhor fez com aquele famoso episódio do tijolo, aquilo lá foi fisicamente, mas a questão da ex-secretária Márcia foi psicologicamente. E é, sim, um tipo de agressão, e nós vamos fiscalizar as 30 horas de trabalho. E limpa bem lá, porque qualquer coisa...
PRESIDENTE ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Seu tempo, vereador.
VEREADOR RENATO NUNES (PR): ... a gente vai fazer qualquer reclamação. Muito obrigado.
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VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Apenas complementar aí, entendemos o papel do vereador Renato Nunes de defender o governo, não é vereador. Mas essa história da chuva forçou um pouquinho demais, porque Nova Petrópolis, Gramado, Canela não chove; só choveu na Avenida Júlio aqui em Caxias, entortou as lixeiras, caiu o fundo, danificou o passeio, reposição do paralelepípedo sem o cavalete, que é obrigatório também por causa da chuva, e por aí afora. Então, vereador Renato Nunes, da mesma maneira que nasce o inço quando chove teriam nascido as flores também se elas tivessem sido plantadas. Ocorre que a cidade está em um desleixo jamais visto. E isso eu desafio V. Exa. entrevistar os moradores mais antigos de Caxias para ver se em algum período a cidade esteve tão atirada às traças como está hoje. Tanta gente dormindo embaixo de marquise. Ali até dá para dizer que é por causa da chuva, mas vamos... Eu acho que o governo tem que fazer uma reflexão. A gente levanta essas críticas não é para criticar por criticar. A gente quer que alguém se dê conta que essa cidade tem que ser mais bem tratada e mais bem respeitada. Ao invés de demitir funcionários como tem feito ali dos contratos de prestação de serviço, de outras secretárias, mantenha-os, coloque esse povo a fazer esse trabalho, ou faça parceria com as empresas, com os comerciantes que eu tenho certeza que eles cuidaram. Agora, vamos fazer parceria em tudo. Vamos tirar os camelôs das portas das lojas que eu tenho certeza que elas vão ajudar a cuidar da Júlio, vão fazer muito. Agora, a gente trata mal o empresário, trata mal o comerciante, busca picuinha para não liberar um alvará, hostiliza uma empresa que põe um banner educativo e cultural, aí não tem, aí é querer demais. Então, a gente levanta esses assuntos para que a cidade retome o seu curso, que essa administração, como o senhor bem coloca, tem mais dois anos, que acerte! Ninguém aqui está torcendo para que a administração vá mal porque a cidade está indo mal. A cidade está em uma marcha ré. Em media são 150 imóveis por mês devolvidos. Estatística da Associação das Imobiliárias, 150 imóveis desocupados por mês. Não parou de acontecer isso, é um sinal muito preocupante. Isso já não é mais lâmpada amarela que ascendeu, já é a vermelha. Está na hora do município começar a facilitar um pouco, ajudar quem quer empreender nesta cidade, estimular o turismo, melhorar o aspecto da cidade para que quem nos visita uma vez que tenha vontade de voltar na outra vez, ser bem recebido e por aí a fora. Então fica o alerta no sentido construtivo de que a gente aproveite esses anos. E a questão do Monte Carmelo eu discordo. Eu conheço todos aqueles moradores, não conheço aquele que falou junto com o então candidato na época, mas os outros eu conheço, conheço as lideranças, conheço as ruas. Fizemos lá escadaria para ligar uma comunidade na outra, fizemos a limpeza dos arroios, foi colocada uma caixa metálica para coletar os resíduos na divisa do Monte Carmelo com o Nova Esperança, foi aberta a rua do Monte Carmelo com o loteamento Vêneto e aquelas ruas receberam manutenção sim durante o nosso período. Receberam 2.570 metros de esgoto preparando-as para receber a pavimentação. Então, eu, de forma muito respeitosa, quero contestar a fala daqueles moradores. Porque eles sabem que nós tivemos lá e que a gente anda lá. Foi isso! Conhecemos o bairro. Seu aparte, vereador Rafael.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): A respeito do Monte Carmelo que o senhor falou ali, da ligação do Vêneto com o Monte Carmelo, eu só gostaria de deixar o registro aqui, vereador, que a vereadora Denise e eu nós cobramos diversas vezes. Nós tivemos reuniões com os moradores lá do Monte Carmelo, mas principalmente com o do Vêneto, e nós conseguirmos cobranças paralelas ao senhor. O senhor era secretário de Obras e isso foi muito bom no acesso àqueles moradores. Eu sempre ligava para o senhor e para os demais secretários e atendiam. Então, quero parabenizá-los por atender a população nas suas limitações. A gente sabe que é um loteamento irregular, vereador. Ninguém está questionando o que é ou o que não é. Mas agora não causar falsas esperanças na população. Porque foi lá prometer, ludibriar, usar a esperança da população para angariar votos e depois vira às cotas. Obrigado.
VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Então, só para concluir, vereador Renato Nunes, dizer que tomara, e nós torcemos, é isso que a gente quer que administração realmente comece a administrar a cidade, só isso. E que dê a cara de Caxias do Sul, que é este povo trabalhador, ordeiro e caprichoso merece. Só isso! Muito obrigado, senhor presidente.
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VEREADOR VELOCINO UEZ (PDT): Senhor presidente, colegas vereadores e vereadoras. Há muitos dias, enfim, estou debatendo com entidades, sindicatos, a expectativa... Em cima, vocês virão hoje na capa do jornal: O preço mínimo da uva deve sair hoje. Bom o que se pode esperar desse governo? Antes de sair, deu novamente um presente, porque, antes o subsídio agrícola em cima do governo era de 45% de subsídios, 55 era o agricultor e 45 o governo. Na semana passada, fizeram um contrato, enfim, com as seguradoras, por três anos, vereador Adiló, e agora o governo, de agora em diante, só vai subsidiar 35%. Já largou na frente, mas pode contribuir talvez. Talvez possa contribuir um pouco. O preço mínimo deve sair hoje. A expectativa é em torno de R$ 1,00. Por quê? Dois anos que continua R$ 0,92. E além de continuar, R$ 0,92 tem gente que ainda não recebeu não essa última safra, tem gente ainda dá outra. Então dois anos consecutivos o mesmo valor. Eu já falei aqui, insumo subindo na média de 25% todos os anos. Hoje o preço certo seria 1,25 para poder motivar os agricultores, e os cantineiros, a gente defende aqui os dois lados, não está aqui defendendo A ou B. Eu sempre digo: é uma esteira, um depende do outro. Não adianta só afogar numa categoria, talvez de um lado mais fraco, querendo que fique 92. Estão quebrando, 96 corrigido pela informação seria o mínimo, expectativa em torno de 96 a 1,5. O governo federal, governo agora que vai decidir hoje, a Conab, enfim, ali está agora um motivo que pode dar um pouquinho de retorno, já que no seguro já recuou. Só faltava agora, ali na frente, todo dia ele batendo na reforma da Previdência, aumentar mais 5 anos para os agricultores. Praticamente quando se aposentam estão todos capengas, quase já com o túmulo ali pronto. Então o que se pode esperar? Mas se espera, sim, um reconhecimento. A nossa safra, estive visitando vários agricultores na minha região, fiquei muito satisfeito. Temos vários fotos aqui. Pela quantidade, quem não foi atingido pelos granizos, enfim, quantidade e qualidade principalmente. Se continuar como está indo o clima, ali, podem ter certeza que podemos ter, sim, uma redução em torno de 15% estimada por aquilo que foi perdido na região aqui, em Nova Roma, enfim, esses lados aqui. Na nossa região muito pouco se perdeu em termos de uva. Foram perdidas frutas, enfim, aqui a gente visitou para o lado de São José da 6ª Légua, quem entra para Fazenda Souza, a uva praticamente foi perdida até pouco. E se estima a perda de uns 15%, mas a expectativa agora em cima do preço. Qualidade, vamos ter novamente. Então vejam a expectativa dos agricultores em cima de que, novamente a uva é de qualidade. Vamos ter ali na frente. Essa semana, por aquilo que se houve, falta pouco tempo para a Festa da Uva, devem abrir as inscrições. Não sabem ainda o preço. Espero que a Festa da Uva também reconheça, como naquela época, o nosso então presidente Néspolo reconheceu, os agricultores, o vereador Bandeira, reconhecer que se exija qualidade, e qualidade temos. Espero que a Festa da Uva também dê o seu reconhecimento junto aos agricultores e pague um preço justo para que se motive cada vez mais aqueles agricultores que, com muito orgulho, que enfim a uva nossa, a matriz econômica principal ainda, porque ali na frente nós podemos que esses agricultores se renovem e a oportunidade dos jovens. Era isso para hoje, senhor presidente.
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VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Senhor presidente, senhores vereadores. Para não deixar batido esse assunto do assalto que foi feito no banco lá em Ibiraiaras. Eu acho que nós sabemos que a Polícia Civil, a Brigada Militar fizeram a parte deles. Foram mortos seis assaltantes, pelo o que foi visto. Agora, eu ainda fico com alguma dúvida quanto a esse acontecimento. A dúvida que eu fico é que morreu... Não sei de onde saiu a bala, se foi da arma de um bandido ou do próprio soldado da Brigada ou Polícia Civil, enfim, porque morreu lá também um pai de família. Um pai de família, dois filhos, a mulher... O cara com 37 anos de idade. Eu acho que quando... Poucos dias foi assaltado um conhecido nosso aqui da Casa, o que os caras pediram? O carro e arma. Ano que vem, se o presidente confirmar o que ele disse, as pessoas vão só pedir arma... Vão chegar e: Olha, eu preciso da arma. Porque vai ser fácil, arma vai ser entregue como cesta básica. Então todo mundo vai ter arma. Então imagina o que foi feito lá ontem, foi morto seis meliantes, é isso que está pelo menos na imprensa. Mas a minha preocupação é que morreu um pai de família, um cara com 37 anos de idade, gerente adjunto do banco que estava desde 2005 na agência, e ninguém tem certeza de onde saiu essa bala, se saiu de um técnico, que eu sempre defendo que quem use arma seja técnico, saiba atirar, saiba onde está atirando, porque quem não sabe atirar, como eu, não deve usar arma. Porque se foi morto... A perícia vai fazer essa investigação ainda, de onde surgiu esse projetil, essa arma onde matou esse pai de família que estava menos de seis meses nessa cidade onde ele estava em outra agência. Uma cidade pacata, uma cidade pequena, uma cidade que todo mundo gostaria de trabalhar, o silêncio, a calma e agora hoje... Normalmente o que os caras pedem? Não, eu quero uma arma, eu quero... Então eu, a minha preocupação, nesse caso, que morreu... Ficou seis mães talvez chorando, mas isso é... O que mais nos entristece é aquele pai de família que estava lá e poderia ser muito mais. Fizeram vários de reféns. A minha preocupação é com aqueles... Um jovem com 37 anos, dois filhos e a esposa que ele deixa. Espero que a perícia apure de onde surgiu essa bala porque se tiver que fazer mais treinamento que faça mais treinamento, que não saiam atirando em pessoas porque os reféns, quase todos ou não todos, estavam sem camisa. Muito fácil de saber quem era quem, os reféns. Muito fácil de saber quem eram os reféns porque eles tiraram da própria camisa estavam fazendo a corrente humana. Então a preocupação também é isso, nesse sentido, que pessoas profissionais... Espero que não seja isso, espero que seja feito levantamento, que não seja verdadeiro que essa arma, esse projetil saiu de uma arma de um profissional. Espero que esse projetil tenha saído de algum meliante porque isso não deixa de ser uma preocupação grande nossa porque a ordem é sair matando. Eu lembro que há anos quando o Bisol foi muito criticado quando entrou no ônibus, foi lá e negociou com o bandido que foi preso. E neste caso eu acho que foi êxito da Brigada, da Polícia Civil, tudo, mas quando um pai de família morre prematuro, com 37 anos... O meu tempo já foi presidente? Então agradeço, presidente, isso é a minha preocupação e agradeço o meu espaço.
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VEREADOR PAULO PÉRICO (MDB): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores, eu trouxe aqui, semana passada, um pedido de informações ao Poder Executivo Municipal sobre investimentos e gastos em publicidade e propaganda ao qual eu li aqui alguns itens e peguei no Portal da Transparência de gastos do Poder Público Municipal do ano de janeiro a dezembro de 2017, a janeiro a novembro de 2018, da administração direta. E citei também aqui a empresa em que tinha o maior valor, que é a empresa Ismael Ferreira Varela Eireli, que é o pessoal da Fokuss que aqui está. E o que me chamou atenção é que o valor que a Fokuss tem na conta de gastos e publicidade do Poder Executivo, a Fokuss não tem nenhum contrato do Poder Executivo. O que ela tem é um contrato de licitação feito com esta Casa e que renovado com outro processo de licitação a duas ou três semanas e vencido pela empresa Fokuss com o Poder Legislativo e não com o Poder Executivo. O que me chamou atenção, senhor presidente, é que esse valor consta no Portal da Transparência do Executivo da administração direta. O que eu acredito que o valor do Poder Legislativo, que é o valor total do que vem para o Poder Legislativo é dentro desse valor que deverá constar no nosso Portal de Transparência o valor dispensado às empresas licitadas aqui dentro e todos os nossos gastos e investimentos dentro da rubrica da Lei de Diretrizes Orçamentárias apresentada pelo Poder Executivo que corresponde um valor ao Poder Legislativo e esse item a sua autonomia. Agora, é isso que me chamou atenção de que o valor em 2017 foi empenhado 940 mil e total pago 930 mil. Isso deve ter sido o valor do Poder Legislativo. Agora eu pergunto: por que isso está na administração direta? Quem está aqui? Se o município de Caxias do Sul não tem nenhum contrato com a empresa Fokuss. Vocês nunca prestaram... Aqui estão os profissionais da Fokuss, nunca prestaram nenhum serviço ao Poder Executivo e sim ao Poder Legislativo. Então, senhor presidente, inclusive eu peço assessoria da nossa Casa que veja a parte contábil do lançamento do nosso Portal de Transparência, porque se consta no nosso portal e deve constar o valor, ele está sendo o que duplicado? Porque ele está aqui na administração direta. No portal tirado do site da Prefeitura Municipal de Caxias do Sul. Então se aqui, se no nosso tiver esse valor é esse valor aparece no Poder Executivo alguém está pagando duplamente esse valor aqui. São rubricas, então eu trouxe este caso semana passada no meu pedido e o que me chamou atenção foi justamente a empresa que tem o nome jurídico, CNPJ do Ismael, mas tem a marca figurativa é a Fokuss, na qual presta serviço para nós e não para o Poder Executivo, que é o nome fantasia. Então eu gostaria que a própria Casa pudesse fazer esse levantamento, por que são gastos de publicidade. Por exemplo, hoje o Poder Legislativo está fazendo investimento mostrando institucionalmente o que a nossa Casa fez ao longo deste ano nos meios de comunicação com os valores acostados ali o valor do investimento. Ora, é a mesma coisa que o Poder Executivo lançar isso que a Casa está fazendo e a Casa... Então nós não temos autonomia? Então significa que perante uma Constituição Federal todos os investimentos ou gastos que venham fazer o Congresso Nacional o presidente tem que jogar dentro dos gastos do Poder Executivo, não. Existe uma autonomia dos três Poderes. O que o Poder Judiciário faz numa campanha nas eleições, o gasto não é do Poder Judiciário, o gasto é do Poder Executivo. Então eu gostaria de levantar isso para o pessoal aqui da Fokuss ficasse tranquilo, porque isso eu tirei do portal e é o que me chamou atenção. Vocês trabalham conosco e são nossos colegas de trabalho. Então, obrigado, senhor presidente; obrigado, senhoras e senhores vereadores.
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VEREADOR GUSTAVO TOIGO (PDT): Senhor presidente e nobres pares. Repercutir dois eventos que participamos no último dia 30, eventos importantes em nosso Município de Caxias do Sul. Pela parte da tarde, na última sexta-feira, estivemos, juntamente com o vereador Edson da Rosa, vereador Paulo Périco, vereador Adiló e vereadora Paula Ioris, na Universidade de Caxias do Sul representando V. Exa., presidente, na entrega das novas instalações do Mobiliza Caxias, do Mobi Caxias, que fica junto ao Centro de Convivências da universidade. Esse que é o movimento da nossa comunidade em prol de uma união para verificar situações, ações, programas, enfim, coisas que a comunidade caxiense, através de uma aliança com o setor empresarial, com o Poder Público, a comunidade e a nossa academia poder dar os encaminhamentos para que possamos de uma maneira muita rápida, algumas de médio e inclusive de longo prazo, fazermos as entregas que a comunidade precisa. Então, cumprimentar aqui o diretor, coordenador maior deste grupo, o amigo Carlos Zignani e também Astor Schmitt que responde pela iniciativa privada, além do Rogério Rodrigues, que é o coordenador do Mobi Caxias em nossa cidade. Dizer que é um movimento importante, é um movimento que nós, enquanto caxienses, enquanto sociedade, precisamos estar mobilizados. Aqueles que têm conhecimento de propostas, de ações e projetos sejam pessoas que trabalham na iniciativa privada, estudantes universitários, professores, pessoas voluntárias que desejam estar engajados neste movimento Mobi Caxias que participem. Nós já há bastante tempo, vereador Edson, vereadora Paula, vereador Périco, estamos lá prestando o nosso auxílio na medida das nossas possibilidades, desde o ano passado, quando participamos do grande seminário que também foi encabeçado pela Universidade pelo ex-presidente Sbabo, lá discutimos políticas públicas dos mais variados setores para tentar ajudar o Poder Público de Caxias do Sul a dar os melhores encaminhamentos, seja na questão da saúde, da assistência, da educação, da infraestrutura, da mobilidade, da logística, do turismo, do desenvolvimento econômico, ciência e tecnologia resultou em um documento e a partir de agora as câmaras temáticas começam a se debruçar em cima dessas particularidades, dessas posições que foram tiradas desse seminário. Então, entendemos que se pode avançar e nós precisamos justamente ter essa mudança de cultura de que o Poder Público sozinho não tem condições de avançar. Nós precisamos ser o único corpo, trabalharmos de forma integrada, de forma cooperada com as forças vivas, com as entidades, sejam elas organizações não governamentais, sindicais, populares, o setor empreendedor, o poder público como um todo estando lá auxiliando e agradecendo inclusive essas entidades e estar auxiliando, seja em um lobby mais forte, numa entidade governamental, estadual ou federal ou em uma agência de fomento; seja justamente para buscar iniciativas de parceria público-privadas para solucionar alguns gargalos que nós temos. Só para citar alguns no âmbito da mobilidade, enfim, das estradas que precisam para o escoamento maior da nossa logística, que é muito cara, no município de Caxias do Sul. Também, presidente, estivemos no evento da entrega do Mérito Metalúrgico Gigia Bandera, a Luiza Zanrosso Eberle conhecida como a primeira metalúrgica de Caxias do Sul. Ela que era funileira, a italiana Gigia Bandera, lá no Intercity, onde foram homenageadas três personalidades escolhidos pelos seus pares, ou seja, pelo setor metalmecânico e metalúrgico da nossa região de abrangência do Simecs. Então agradecer a V. Exa., presidente, em primeiro lugar por ter designado este vereador; cumprimentar a direção do Simecs na pessoa do presidente Reomar Slaviero. Realmente foi um evento muito emocionante, porque o setor teve uma felicidade em escolher os agraciados. A Cintia Buzin, uma mulher empresária, corajosa, uma pessoa muito determinada que sucedeu o seu pai, Jacir Buzin, no empreendimento da metalúrgica. Ele que morreu em serviço, foi uma tragédia muito grande, após 40 anos de estar à frente da Metalúrgica Buzin. Mas também enaltecer o terceiro a trajetória do Dirceu Tedesco de Veranópolis, uma pessoa que veio de baixo aprendendo os ensinamentos de sua mãe, desde quando ele estava morando no interior, a regar uma alface. Ele que, quando iria casar, perdeu o emprego. E, face àquelas dificuldades, montou uma grande metalúrgica no setor da fundição de válvulas. E hoje é exemplar em nossa região. E também deixar aqui o nosso abraço, acho que todos nós, caxienses, podemos nos orgulhar do que é a G. Paniz, essa grande empresa que produz máquinas para o setor alimentício, gastronômico, situada na Rua Adolfo Randozo, nas proximidades da Vila Maestra. Ele que tem uma trajetória muito bonita, vereador Thomé, começou como varredor juntamente com o seu tio Hermes Paniz ali no Bairro Pio X. E hoje tem uma grande empresa, produz para o estado, para o país e para fora dele os seus equipamentos tão bons e eficientes na área do campo da gastronomia. Então deixar, destacar, presidente, e finalizo que foram três histórias emocionantes, foram três depoimentos de pessoas que muitos caxienses e empreendedores podem se espelhar, eles que são empreendedores modelos, pessoas corajosas, destemidas e, acima de tudo, muito arranjadas que tanto contribuem para o desenvolvimento econômico e o crescimento da cidade. Então sobremaneira, presidente, nós o representamos lá, deixamos o abraço tanto ao sindicato como todos os demais que integraram esse belo evento do Mérito Gigia Bandera. Muito obrigado.
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VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Eu quero aqui fazer um registro de uma... de duas novas ambulâncias que entram em operação nesta sexta-feira. Não podemos tapar o sol com a peneira, são notícias boas, são notícias boas. E os dois veículos já começaram a ser utilizados e correspondem a reposições da frota, a fim de renovar todas as ambulâncias da cidade. Estão então em processo de compra de mais nove unidades a serem entregues ainda no primeiro semestre de 2019. Como também será adquirida uma motocicleta para uma motolância, que é um projeto deste vereador, que é uma lei de minha autoria, que a gente trabalhou aqui para ter em nossa cidade, senhor presidente. Como também... E o investimento disse tudo chegará, em 2019, é de R$ 2 milhões. Das nove, oito serão de suporte básico e uma de suporte avançado. Cinco farão parte da frota do Samu e quatro básicas e uma avançada. E quatro serão, então, para o setor de transporte de apoio básico. O que eu quero dizer nessa última minha fala, senhor presidente? Eu quero crer que este vereador aqui tem indicação, tem manifestação, inclusive foi uma proposta minha de campanha, em 2019, vereador Uez, reuniões com os moradores aqui, com outros secretários que passaram, inclusive estou agendando com nosso secretário atual também mais uma reunião, para que uma ambulância pelo menos no nosso distrito de Santa Lúcia atenda os outros distritos da nossa região. E eu vejo aqui que essas que estão aqui, com essa compra dessa... que foi feita agora, eu vejo que irá sobrar algumas, não só para um distrito, vereador Thomé. Mas, daqui a pouco, lá em Criúva poderá ter uma, Vila Seca, por que não? De apoio, um suporte de apoio, inclusive, para situações de emergência, e aqueles que mais precisam, pessoas mais vulneráveis que estão necessitados, que não têm carro, vereador Wagner Petrini. É isso que nós precisamos. Então por isso que eu digo que é uma divulgação importante, é uma notícia importante, sim, para a nossa região de Caxias do Sul. Nessa questão aqui, que está falando que elas foram adquiridas e que outras irão ser de apoio e tal, e tal, de suporte, nessa parte aqui que eu lia aí, agora, nós vamos ser contemplados. Então irei estar acompanhando de perto com reuniões com a Secretaria de Planejamento para que, sim, nós consigamos contemplar o nosso interior também, para atender a nossa cidade de Caxias do Sul. Vejo como então, repito aqui, de grande importância esse anúncio dessas ambulâncias, porque eu acredito que irá contemplar e que tenhamos umas para o nosso interior também, que atenda o nosso interior. Que é o mínimo. Muita gente hoje, lá no interior, repito em dizer, tem dificuldade, sim. Tem que vir de emergência e, muitas vezes, quantos casos de morte ocorreram por falta de uma ambulância rápida. Porque, muitas vezes, o trajeto é longo: 40 quilômetros. Até chegar lá a pessoa não suporta e morre.
VEREADOR RENATO NUNES (PR): Vereador Bandeira, um pequeno. Primeiramente parabenizando V. Exa., que tem se mostrado, a cada dia, um vereador assim bem atuante, que tem cobrado, assim, com bastante veemência as questões pertinentes à sociedade. Saúde é prioridade. Saúde é prioridade, sim. O senhor sabe disso. Neste momento, o senhor faz aqui essa defesa para aquela região onde o senhor mora. O senhor conhece bem aquelas estradas, sabe da importância de se ter ali uma ambulância de qualidade que vai, com certeza, influenciar e muito na qualidade da prestação do serviço, (Esgotado o tempo regimental.) da assistência à vida das pessoas. Então... E essas ambulâncias, realmente, vão ser de primeira linha. Top, vereador. Faço votos que o senhor consiga lá para a sua região. Parabéns!
VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Obrigado, vereador Renato Nunes. Encerro minha fala. Obrigado, senhor presidente.
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