VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores, pessoal que nos acompanha aqui do plenário e também através da TV Câmara. Pedi a palavra, senhor presidente, não poderia deixar de me congratular com todas as mulheres. Em nome das nossas três colegas vereadoras, a Denise, a Paula e a Gladis, homenagear todas as mulheres, especialmente estas que estão aqui hoje nos acompanhando. Então nossos votos de congratulação, muitas felicidades, parabéns pelo dia de vocês, em nome dessas nossas valorosas colegas da Câmara de Vereadores, estender a todas as mulheres.
 
 
(Em aparte)
 
VEREADOR GUSTAVO TOIGO (PDT): Muito obrigado, vereador Adiló Domenico. De igual maneira, gostaria de saudar V. Exa. pelo seu aniversário na data de hoje, és um afortunado, no Dia Internacional da Mulher também estar completando a sua idade. Enfim, deixar o nosso abraço a toda mulher caxiense. Faço isso nas pessoas das vereadoras Gladis Frizzo, Paula Ioris e Denise Pessôa, três mulheres que muito bem representam a energia, a força e a garra da mulher caxiense. Tivemos, ao longo do tempo, vereador Adiló, muitas mulheres que contribuíram sobremaneira, tanto no desenvolvimento das nossas famílias, no município de Caxias do Sul, na vida social, na vida empreendedora, na vida comunitária. Gostaria também de deixar um abraço àquela que é uma mulher muito especial para mim, que é a minha mãe, dona Líbera, aos seus 89 anos também está, com certeza, nos assistindo nesta data. Meus cumprimentos a todas as mulheres que se fazem presentes neste auditório. Sejam todas bem-vindas e parabéns pelo Dia Internacional da Mulher. Parabéns, Adiló.
 
VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Obrigado, vereador Toigo. É isso, senhor presidente. Muito obrigado.
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VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Senhor presidente e nobres pares, primeiro quero desejar feliz Dia das Mulheres primeiro à vereadora, a única vereadora que nós tínhamos na legislatura passada, eleita, vereadora Denise Pessôa. Agora aumentou a proporcionalidade aqui na Câmara, muito bem representada pela vereadora Gladis, pela vereadora Paula Ioris. Em nome de vocês, vereadoras, quero saudar todas as servidoras públicas aqui da Câmara de Vereadores, em especial ao meu gabinete, que são três mulheres, duas assessoras, a Jussara e a Alessandra, e a minha estagiária, Jaqueline. Também quero fazer uma saudação à nossa presidente do Sindiserv, a Silvana Piroli, uma guerreira, também ex-vereadora aqui da Câmara de Vereadores, que representa todas as mulheres servidoras do município de Caxias do Sul. A Iva, representando aqui a CTB, uma guerreira também, que já colocou o nome diversas vezes à vereança, uma guerreira do Sindicato dos Comerciários. Quero saudar a Dejanira. A Dejanira que fez um teatro, juntamente com suas colegas, que representa o Movimento Comunitário. As mulheres do Movimento Comunitário de Caxias do Sul representando a União das Associações de Bairro. E me chamou a atenção, Dejanira, no seu teatro que a senhora fez, representando o papel da mulher na UAB neste sábado. Naquele momento, você dizia: “Hoje eu não faço nada. Hoje eu não faço nada. Hoje eu não faço nada.” Porque no dia 8 de março, a mulher, parece que é o único dia que não faz nada. Mas o homem, o filho tem que lembrar que a mulher é todo dia uma tarefa árdua. Então, que a divisão das tarefas comece em todos os setores da comunidade. Quero também fazer uma saudação especial ao Centro de Atenção à Criança e ao Adolescente Murialdo de Santa Fé, aqui representado pelo Frei Emiliano e todas as suas crianças aqui representadas também, que depois terão oportunidade de fazer uma fala aqui na nossa tribuna da Câmara de Vereadores. Esta minha fala, senhor presidente, fazer uma fala em nome da bancada do PDT pelo Dia da Mulher. Seu aparte, vereador Thomé.
 
(Em aparte)
VEREADOR ALCEU THOMÉ (PTB): Eu queria fazer uma saudação hoje, parabenizar pelo Dia das Mulheres as nossas bravas vereadoras, que sempre estão nos auxiliando, ajudando e representam muito bem a ala feminina. Saudar todas as mulheres, enfim, que estão no plenário. Para nós é sempre motivo de alegria e nos engrandece muito. Então, esse dia aqui é um dia especial para nós que temos que comemorar juntos com essas pessoas que tanto estão do nosso lado aí. Então nossos parabéns para vocês. E quero também saudar o aniversário do Adiló hoje, nosso presidente de bancada. Para nós é motivo de alegria e temos que louvar essas pessoas que tanto fazem por nós, homens. Muito obrigado.
 
(Em aparte)
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Obrigado, vereador Rafael. Quero saudar também todas as vereadoras aqui da Casa, extensão à vereadora Silvana – por que não dizer vereadora bem destacada na nossa cidade? Porque esteve aqui na Casa e também as demais guerreiras que estão aí. Sindicalistas que estão aí presentes, porque hoje, se eu não me engano, quem vai falar é a Ivanir, acho que a Ereni que vai falar se eu não me engano com o nome. Então eu sei que o Dia das Mulheres, como a gente diz o ditado, não caiu do céu, se não fosse a luta, a garra, se não fossem aquelas mulheres terem morrido queimadas daquela forma que foi nos Estados Unidos, nem isso seriam lembradas. Então hoje em dia a gente sabe que o salário continua 30%, no mínimo, menor, o salário das mulheres menor que o salário dos homens e fazendo o mesmo trabalho ou às vezes até melhor. Então, às mulheres, quero dar os parabéns e saudá-las,  porque sei as lutadoras que são. Então parabéns a todas e boa luta, porque isso não para hoje. Obrigado. E não só hoje: sempre. Obrigado, vereador Rafael.
 
 
(Em aparte)
 
VEREADOR PAULO PÉRICO (PMDB): Obrigado pelo aparte, vereador Rafael. Eu gostaria também de fazer uma saudação especial a todas as mulheres, em nome da bancado do PMDB, na qual nós temos uma vereadora, a vereadora Gladis, que muito bem nos representa, então, para nós, é um orgulho muito grande. E saudando a Gladis, eu saúdo todas as mulheres aqui presentes, as nossas servidoras. A Silvana, que representa as mulheres e todos os servidores. A diretora Laura Jane, que é a nossa professora e diretora do colégio Ivone Triches dos Reis, lá no Desvio Rizzo. Em teu nome, Laura, eu gostaria de cumprimentar todas as nossas professoras estaduais e também municipais. E temos aqui também uma professora do Colégio Murialdo, então é um dia muito especial. É um dia que na verdade deveríamos comemorar todos os dias. Então, parabéns à Gladis, à Paula e à Denise, vocês aqui representam todas as mulheres caxienses, aqui hoje, dentro de uma câmara de vereadores, e que são muito mais do que 250 mil mulheres em Caxias do Sul. Então, meus parabéns, obrigado, vereador Rafael.
 
(Em aparte)
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Vereador Rafael, em nome da bancada do PSB também parabéns a todas as mulheres que estão aqui presentes. Um abraço especial também a todas as servidoras desta Casa e às vereadoras: vereadora Denise Pessôa, vereadora Gladis, vereadora Paula. Parabéns por esta data e a todas as lideranças comunitárias também. São muitas as lideranças que estão nos bairros, presidem associações de moradores, fazem parte de vários grupos. São mulheres que batalham e que lutam por uma cidade melhor. Então, em nome da bancada do PSB, parabéns também.  Obrigado, vereador.
 
(Em aparte)
VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Vereador Rafael Bueno, muito obrigado pelo aparte. Desejar também, parabenizar o Dia da Mulher e também lembrar aqui da minha falecida mãe, que hoje não está aqui presente com nós, mas graças a ela é que a gente está aqui hoje.  Então a gente tem que, sim, agradecer ela também. E as nossas mulheres, sim, merecem atenção, o respeito, o carinho e amor. Essas mulheres que são perseverantes, corajosas e trabalhadoras. Sucesso sempre e conte sempre conosco. Obrigado, vereador Rafael.
 
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Obrigado, vereador Bandeira. Está aqui também o nosso trio, aliás, representando o trio da Mais Bela Comunitária, e também o da Melhor Idade que será escolhida nos próximos meses aqui na UAB. Então, quem tiver interesse, as comunidades, os presidentes de bairros em inscrever a sua representante do bairro, procurar o departamento feminino da UAB. Mas também, Laura Jane, é importante, neste momento, nós refletirmos não somente o Dia da Mulher, mas aquela mulher negra, de periferia, que é excluída dos seus direitos básicos da saúde, da habitação, do direito básico. Este é o momento de nós discutirmos. Então feliz dia das mulheres a todas. Quero, da Câmara de Vereadores, das  nossas aguerridas servidoras, a todas as mulheres de Caxias do Sul... Muito obrigado, senhor presidente.
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Não houve manifestação

VEREADORA PAULA IORIS (PSDB): Bom dia a todos: colegas vereadores; colegas vereadoras; os aqui presentes; representantes do movimento feminino; o pessoal do Murialdo; o frei Emiliano, que nos emocionou com a sua fala. Eu sou a vereadora Paula Ioris, eu estou presidente do PSDB aqui em Caxias e represento a bancada. Então, assim como todos os meus colegas de bancada fizeram os seus cumprimentos, eu também cumprimento todas nós, mulheres, as servidoras desta Casa, as mulheres de toda a nossa sociedade caxiense e país. Quero dizer que a nossa principal... Uma de nossas bandeiras no PSDB é a autonomia da mulher, é a construção, é contribuir para a construção da cidadania. Nos últimos tempos, o nosso número de novas filiadas mulheres está bem expressivo. E temos um grupo chamado exatamente de Cidadania, onde estamos trabalhando por isso. O que o Emiliano nos traz aqui, o frei Emiliano, emociona todos nós. E com certeza é dessa construção que todos nós precisamos participar. Esta rosa que eu convidei as minhas colegas, vereadoras Denise e Gladis, para entregar aos nossos colegas vereadores tem o objetivo de sensibilizar e de convidar para que todos nós, juntos, lutemos por essa causa, que é o desenvolvimento da sociedade nos diversos papéis que nós exercermos, de pais, de mães, de irmãos, de filhos, de avós, mas, principalmente, de legisladores. As coisas que aqui foram trazidas, inicialmente pela nossa colega do movimento feminino e agora pelo padre Emiliano, são coisas que precisa de muita luta e de muito coração, de muita dedicação. O frei Emiliano citou o padre Schiavo. A luta dele era pelo coração. O nosso presidente já aceitou o convite de visita à zona norte. Estaremos lá, frei. Na terça-feira teremos uma audiência pública referente à UPA da zona norte. Certo? Bem, gente, então... A UPA da zona norte. A Comissão de Saúde vai estar reunida na terça-feira para uma audiência pública da UPA zona norte. O que eu vou apresentar hoje... Eu vou fazer uma apresentação que demonstra a importância de todos nós, homens e mulheres, especialmente legisladores, mas em todos os papéis que nós desempenhamos da responsabilidade que nós temos para a construção de uma sociedade justa. Vou, então, iniciar a apresentação. (Segue apresentação com auxílio de material audiovisual.) O caminho evolutivo do ser. Quando nós evoluímos como ser, evolui toda a sociedade. Ontem, como era no passado? Nós separamos aqui a cor, o azul e o rosa, o masculino e o feminino. Nas gerações passadas as pessoas eram condicionadas a ser masculinas e femininas. Aos homens era proibido tudo que representasse o feminino. Às mulheres era considerado tabu o que envolvesse o masculino. Ontem, no passado, para os homens, o horizonte era de competição, de busca de sucesso profissional fora do lar, ambição de poder, e a perspectiva de se tornar um guerreiro herói, um caçador competitivo que iria buscar comida fora de casa para trazer para dentro de casa. Ontem, o destino das mulheres, o horizonte era de ser mãe, saber cozinhar, limpar, desenvolver tarefas domésticas, se tornar uma administradora do lar, de uma família, quando muito, professora. Hoje, o que a gente já vê? Essa realidade modificada e pela qual nós temos que lutar juntos. A integração das polaridades, que é o equilíbrio. Esses padrões que antes apontei, nos tempos modernos, eles não somente... Eles são... Essa mudança que ocorre, ela vem não somente por motivos socioculturais, financeiros, mas principalmente por uma evolução psicológica. Naturalmente o caminho que transcorre na nossa vida é de evolução, e nós precisamos reconhecer. Mas é importante conhecer para nós podermos reconhecer e praticar. O que é a nova era? O masculino mais feminino. Independentemente de gênero, toda pessoa traz em si energias femininas e masculinas. Eu tenho características masculinas e femininas. Todos nós, seres humanos, temos características femininas e masculinas. Mulheres e homens possuem mais ou menos desenvolvida uma característica ou outra. Vamos ver exemplos de algumas características. É mais do masculino a separação, do feminino a união. Eu não estou dizendo que isso seja do homem ou da mulher. São os polos. É mais do masculino ou mais do feminino. Aqui alguns exemplos. Autonomia, superação; competição, partilha; poder como privilégio, poder como serviço; o público e o privado. Historicamente o homem vinha ocupando mais espaços públicos e a mulher espaços mais privados. Esse é um grande desafio na nossa luta, de mulheres ocuparem mais espaço na política em função da importância que a política tem para o desenvolvimento da legislação, da sociedade. Então, essa é uma luta forte que todos estamos imbuídos. É uma luta suprapartidária. Outras características. No masculino, a hierarquização é mais forte. Na mulher é a... Na mulher não; no polo feminino, a liderança. A centralização é mais forte no masculino. O masculino manda de cima para baixo, o feminino estimula de baixo para cima. A relação no polo masculino é ganha/perde. No polo feminino é ganha/ganha. Isso tem toda a diferença. Quando a gente está numa negociação, quando a gente quer chegar num acordo, se nós pensarmos de forma ganha/ganha, o sucesso, a chance de sucesso é maior. Quando a motivação é no interesse próprio, no ganha/perde, e não for no bem comum, todos perdem. Outras características. O mental, a inteligência e o intuitivo. Busca de status e busca de realização. Controle e capacitação. Governa com temor e governa com persuasão. São coisas muito diferentes. Quando a gente tem um pai, uma mãe, um chefe que governa, que administra pelo medo, ele não está desenvolvendo os seus filhos, os seus funcionários, os seus colegas. Ele está causando temor; quando a gente governa pela persuasão, a gente usa da nossa convicção. Por isso a capacitação, tu capacitas para que as pessoas evoluam juntos, e aí evolui a família, evolui a empresa, evolui a sociedade. O poder da energia feminina. A energia feminina está presente no interior de todos, mas poucos sabem usá-la, a idenficação dessa energia nos faz mais consciente da força de gerar, criar e transformar. Vejam, eu não estou falando de homem e mulher, eu estou falando de energias. Eu tenho dentro de mim energias masculinas e femininas, em dado momento, cabe usar as masculinas e, em dado momento, as femininas. E a busca desse equilíbrio que a gente está mostrando, que é a evolução. O ser feminino não é somente ser mulher, pois vai além do sexo e das características dos trejeitos físico, a energia feminina é receptiva, acolhe, nutre, impulsiona e estimula. A liderança, há pouco, nós estamos vendo o frei Emiliano falar, e ele falou: “O caminho tem que ser pelas pedras.” Eu pensei que ele ia dizer: pelo coração. E eu disse: nossa, tudo a ver com que a gente está tratando. Então, a liderança sendo feita... (Esgotado o tempo regimental.) Uma Declaração de Líder. O nosso desafio é que a liderança seja feita pelo coração com a visão do bem comum, com a visão de todos crescerem, com a evolução de todos evoluírmos. E isso não é... Nós vimos a Madre Teresa de Calcutá e aqui temos Mandela. A liderança tem que ser pelo coração, de homens ou mulheres. Transformação da humanidade: o equilíbrio do masculino e feminino é que gera a plenitude. Uma energia não se sobrepõe à outra, elas são complementares e necessárias. O desafio atual que compete a todos é compreender, desenvolver o espírito dessas polaridades. Isso aqui entra muito na questão do autoconhecimento, a gente precisa, primeiro, conhecer, saber que isso existe, vencer aquela etapa. Nós colocamos aqui: é o ontem, aqueles papéis, entretanto, está muito presente. Porque hoje a gente vê: qual é a principal dificuldade que a gente vive? Tem esses aspectos sociais, que aqui foram citados, em relação às diferenças de emprego e outras coisas, mas a violência da mulher tem assustado muito. E ela é mundial, ela não é uma característica nossa aqui. E qual é a causa dessa violência, vereadora Denise? É cultural. Então, se nós nos dermos conta... Não precisamos passar pela reflexão homens e mulheres, porque as mulheres criam os seus filhos. Então, como a reforma é cultural, é de todos nós nos darmos conta dessa energia, dessa polaridade. Na medida em que a gente reflete, o autoconhecimento é refletido: como que eu atuo? Que polos eu tenho, femininos, masculinos, e como eu os emprego no meu dia a dia na tomada de decisão, na administração de minha equipe? Ou seja, [...] carregar dentro de si, de forma integrada, o feminino e o masculino, independente de opção sexual. As responsabilidades dessa mudança, então. Eu falei há pouco do autoconhecimento que se faz através da reflexão, cada um de nós, pensando: “Como são as minhas polaridades?” Então, os homens. Uma paternidade responsável na construção de novas gerações mais equilibradas. Não se fala em igualdade, se fala em equilíbrio. Defender, respeitar e valorizar as mulheres em suas singularidades e características aprendendo com as diferenças. Eu sempre digo: eu tenho, muitas vezes, dificuldade de abrir a garrafinha d'água, porque é dura. Eu peço ajuda, não tem problema. Outro dia – não é, Kiko? – “Vamos lá ajudar-nos a carregar os móveis.” A força é masculina, é mais forte no homem, mas tem outras coisas que é mais forte... Característico da mulher. Vamos complementar isso, respeitar essas diferenças e somar com tudo isso. Por fim, [...] acolher e desenvolver o feminino dentro de si. Isso não é nenhum demérito; isso é se tornar um líder, um legislador, um pai melhor, mais completo, desenvolver as características femininas. Mulheres, maternidade responsável na construção de novas gerações mais equilibradas. Defender, respeitar e valorizar os homens em suas singularidades e características, aprendendo com as diferenças. Acolher e desenvolver o masculino dentro de si. A mesma coisa que nós refletimos para o homem vale para as mulheres. O caminho evolutivo do ser: o futuro, homens e mulheres conscientes caminhando lado a lado, integrando a construção de uma sociedade efetivamente justa. Nada é por acaso, o que nós assistimos há pouco aqui, o frei Emiliano, essa luta é de todos nós, e nós precisamos estar unidos com essas características femininas da sensibilidade, do desenvolvimento da percepção dessa realidade, e masculina na questão do foco, da objetividade em resolver. Então todas elas, as características femininas e masculinas, andando juntas, com determinação – que todos temos que ter para exercer o nosso papel, a nossa responsabilidade – é que vamos conseguir de fato uma sociedade efetivamente mais justa. Eu quero reforçar o convite para que a gente trabalhe juntos nisso, no desenvolvimento da nossa sociedade, e nos papeis que a gente exerce, especialmente no papel de legislador. Era isso o que eu tinha para dizer hoje neste espaço que eu tinha. (Manifestações sem uso do microfone.)
 
(Em aparte)
VEREADOR FLAVIO CASSINA (PTB): Aproveitando o tema, na sua opinião, o signo da pessoa exerce alguma influência também nessas diferenças apontadas? Nessas principais características homem/ mulher?
 
VEREADORA PAULA IORIS (PSDB): A questão é toda de energia. O signo interfere mais na forma como é conduzida a educação, com o preconceito, com os tabus, porque essas energias, feminina e masculina, está dentro de nós. A forma como ocorre a educação na sociedade é que determina isso. E a gente vem, de épocas anteriores... Lembram uma questão, nas famílias italianas a mulher ganhava máquina de costura e o homem, as terras. Isso é uma realidade que a gente ouve muito falar. Isso a gente vive dizendo, como houve lá no 8 de março antigamente, eu não lembro há quantos anos agora, 1911, a queima dos sutiãs foi um marco. Por que ainda a gente precisa desse Dia Internacional da Mulher? Para a gente lembrar, porque a luta ainda permanece. E eu diria, a mulher, eu disse já e repito, a mulher vem ocupando espaços importantes na sociedade. Precisa ocupar mais na política, mas a questão da violência é uma coisa que preocupa muito. E isso vem do aspecto cultural. Não sei se eu te respondi. Mais algum aparte?
 
(Em aparte)
VEREADOR PAULO PÉRICO (PMDB): Por favor, um aparte, vereadora Paula. Eu gostaria de cumprimentar pela explanação, acho que é muito plausível o que tu colocas aqui, ainda mais nesta data. Gostaria de fazer uma colocação sobre... Nós discutimos muito os direitos das mulheres aqui no Brasil. Só para que a gente tenha ideia, na Itália, por exemplo, no Código Civil da Itália, a mulher pode viver 50 anos com um homem, sem estar casada oficialmente, construindo todo um patrimônio, e uma vez que há uma separação, se esses documentos estiverem somente em nome do marido, não ficará absolutamente nada com a mulher. Isso nós estamos falando da Itália, de onde veio todo Corpus Juris Civilis, todo o direito romano. Ainda hoje está lá no Código Civil italiano, quando, aqui no Brasil, nós tivemos uma evolução muito maior desses direitos da mulher. Então isso demonstra uma evolução da nossa sociedade, no caso dos direitos das mulheres legais. Então é interessante colocar isso. Apesar de que a mulher só passou a ser, no meu ponto de vista, considerada cidadã brasileira, e mulher, essencialmente, quando só pôde participar do processo político nas eleições de 1933. Até então, a mulher era vista como simplesmente uma esposa e aquela que cuidava da casa, do seu senhor do engenho, do barão do café. Então, obrigado e parabéns pela apresentação.
 
VEREADORA PAULA IORIS (PSDB): Obrigada. Vereador Périco, muito obrigada pela contribuição. Eu estou agora tentando lembrar o nome de um filme italiano que retrata... É um filme muito bonito que retrata essa questão, que fala não, não... A separação, e tudo fica com o homem. Toscana, Sob o Sol de Toscana. E, realmente,  e isso é importante ser  reconhecido. Eu, por exemplo... Eu, por exemplo,  eu tenho uma luta grande no combate à impunidade. Já estive em um debate, numa ocasião no programa da Oselame, junto com a delegada Claudia Zanetti e a promotora Sílvia Becker Pinto, e lá constatamos a questão do Brasil não é legislação e direitos. Ele evoluiu muito, mas a questão cultural. Então,  já teve algumas palestras que eu dei em alguns clubes de mães  – só para  concluir –, e eu perguntei para as senhoras. Como é que vocês tratam a nora? Quando ela... Tem que ela  passar  bem a camisa do filho? Como é que vocês educam os filhos? Fazem arrumar a cama? Ou não deixam arrumar, porque deixam o lençol aparecendo embaixo? Eu digo para vocês aqui. Eu me criei numa família onde o meu irmão, não tinha idade, ele lavava a louça em cima de uma lata. E o meu filho cozinha. Nesses dias que ele estava em Caxias, de férias, eu ia para casa e ele fazia o almoço. E eu acredito que dessa forma que a gente precisa evoluir. Um abraço a todos nós, pelo Dia da Mulher e pela nossa luta aqui. Obrigada.
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VEREADORA GLADIS FRIZZO (PMDB):
 
Senhor Presidente, senhoras e senhores vereadores, convidados, telespectadores da TV Câmara, mas  principalmente a vocês, mulheres, que aqui estão hoje.
Eu poderia falar do avanço, ainda que a passos curtos, das leis que protegem a mulher, ou da história, das lutas, a lei Maria da Penha, das profissões que antes eram realizadas por homens e que hoje vem sendo oportunizadas ao público feminino.
Mas, depois de anos de lutas, conquistas e uma participação mais ativa da mulher temos muito ainda para avançar.
A exemplo disso temos a PEC 287/2016 que demonstra um verdadeiro retrocesso como se voltássemos lá no passado, onde aquelas 129 tecelãs foram queimadas por lutarem pelos seus direitos por uma jornada de trabalho menor.Tanto a polícia como os próprios patrões trancaram essas mulheres em Nova Iorque e atearam fogo e elas morreram carbonizadas.
Não posso, e não podemos nos calar !!
Precisamos contrapor neste momento, mais uma vez pelo direito já conquistado até aqui.
Então, nobres pares e mulheres aqui presentes nesta Casa:
- É inaceitável!!!
- Incrementar mais cinco anos na aposentadoria da mulher, que prevê 65 anos a idade mínima e no mínimo 25 anos de contribuição, independente de gênero
 
Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores, convidados, telespectadores da TV Câmara, mas, principalmente, a vocês, mulheres, que aqui estão hoje. Eu poderia falar do avanço, ainda que a passos curtos, das leis que protegem a mulher; ou da história das lutas; a Lei da Maria da Penha; das profissões que antes eram realizadas por homens e que, hoje, vêm sendo oportunizadas ao público feminino; mas depois de anos de lutas, conquistas e uma participação mais ativa da mulher, temos muito ainda para avançar. A exemplo disso, temos a PEC 287, que demonstra um verdadeiro retrocesso, como se voltássemos lá no passado onde aquelas 129 tecelãs foram queimadas por lutarem pelos seus direitos, por um jornada de trabalho menor. Tanto a polícia quanto os próprios patrões trancaram essas mulheres, em Nova York, e atearam fogo e elas morreram carbonizadas. Não posso e não podemos nos calar. Precisamos contrapor, neste momento, mais uma vez, pelo direito já conquistado até aqui. Então nobres pares e mulheres aqui presentes nesta casa, é inaceitável incrementar mais cinco anos na aposentadoria da mulher, que prevê 65 anos a idade mínima e, no mínimo 25 anos de contribuição, independente de gênero. A aposentadoria rural terá um aumento de quinze anos e a contribuição será individual e não mais familiar. A redução extrema para a mulher pensionista, sem falar na dupla jornada de trabalho, ser cuidadora do lar e de seus filhos. Nós temos aqui um comparativo onde mostra a dupla jornada das mulheres. Uma família com dois filhos, os homens trabalham no lar ou em alguma tarefa do lar 1h30min, e a mulher trabalha 4h12min. É daí que nós falamos da nossa dupla, ou tripla, ou quarta jornada de trabalho. Precisamos, neste momento, então, estarmos unidas, não como as tecelãs a caminho da segunda morte, mas com uma nova, uma nação feminina fazendo valer os nossos direitos, principalmente aqueles que já foram conquistados. Eu quero aqui agradecer a presença, na pessoa da Laura Jane, de todas as professoras e diretoras. Na presença da Sandra, às mulheres em lutas políticas. A nossa presidente do PMDB, a Gilda... Gilda Pontalti. Desculpa, Gilda, a idade não vem sozinha. À Cleusa, da UAB; à Mariazinha; à Salete; à Bere; à Elsa; à dona Delfina. Não é, dona Delfina? Gostaria que na sua pessoa... A senhora levantasse, por favor. Dona Delfina, moradora da região do Rizzo. (Palmas) Veio de ônibus aqui. À Patrícia, que é minha irmã; e à Edith, que são catequisandas. Desculpa, catequistas, evangelizam os nossos jovens. À Paula, coordenadora das escolas infantis; à Ana; à Eva; donas de casa; profissionais liberais; todas vocês que estão aqui. As meninas que representam a beleza da mulher: Aline Mezzomo, a Mais Bela Comunitária; Carmen Polidoro, a Mais Bela da Melhor Idade; Dejanira Mendes, segunda princesa da Melhor Idade. Então obrigada por estarem aqui e nos representarem. Nós poderíamos ver um vídeo agora. Pode ser? Vamos ver uma retrospectiva do dia 8 de março de 1857, quando as 129 tecelãs foram queimadas por lutarem por seus direitos. (Apresentação do vídeo) Ver a coragem dessas mulheres. Ver a importância desse movimento. E é por isso que nós estamos aqui hoje, ocupando alguns espaços que eram apenas masculinos. Lembrar das sufragistas, as mulheres que também lutaram e deram a sua vida pelo direito ao voto. A Maria da Penha lutou quase 20 anos para que essa lei pudesse ter validade. A Maria da Penha é uma mulher que sofreu muitas agressões, ficou paraplégica. Muitas vezes a gente pensa que só acontece conosco, não é? Eu gostaria de aproveitar e deixar até um depoimento de algumas agressões que eu também sofri. Quando eu nasci, isso há 55 anos, eu lembro, quando um pouquinho maior, a minha mãe dizia: “O teu pai queria que tu fosse um menino”. Eu era primogênita, eu tinha que nascer homem! Estou atrapalhando o vídeo, não é? Então eu sofri esse preconceito por parte do meu pai. Ele não tem culpa, evidentemente. É cultural. Mas que eu tinha que ser homem para que ele pudesse dar continuidade ao nome, ao sobrenome dele. Mas não foi tão longe assim. Há 29 anos, quando eu dei à luz a minha filha Bruna, eu ouvi de uma cunhada a mesma coisa. “Tenho certeza que o meu irmão está muito feliz, Gladis, pela filha”. (Segue em Declaração de Líder.) “Mas se fosse um menino tenho certeza que o teu marido estaria mais feliz”. Isso faz 29 anos. E a outra situação que eu faço questão de dizer. Por quê? Porque nós vivemos isso no nosso dia a dia, e é isso que nós precisamos modificar. Nós somos diferentes? Sim, fisicamente somos. Quando eu assumi a subprefeitura lá do Desvio Rizzo como subprefeita, nós erámos em 11 subprefeitos, eu era a única mulher. Fui subprefeita pelo convite do prefeito e por insistência também do vereador Edio Elói Frizzo. Quando eu cheguei lá, o secretário – o vereador Adiló é prova disso –, nós tínhamos um senhor de idade e quando eu chamei para passar as orientações do trabalho ele me disse “eu não vou obedecer a uma mulher”. Isso faz três anos e meio. Não faz muito tempo. Quatro, no máximo. Então, eu fui obrigada a usar, talvez, o meu lado masculino. Então o seu lugar não é aqui. O meu lugar é aqui, o seu não é. E, de fato, ele não ficou lá, não é, vereador Adiló? Mas, enfim, só para contribuir, que as coisas acontecem no nosso dia a dia. Dizer aos senhores maridos que nós mulheres trabalhamos bastante, mas gostamos, sim, de uma flor, de um carinho. Então, por favor, quando a gente diz: fale que você ama, fale, fale que você gosta, que a pessoa é importante. Aproveitem o dia de hoje para fazer esse gesto de carinho. Talvez alguns façam isso todos os dias. Bem, as histórias e as conquistas alcançadas pela mulher na sociedade provam, definitivamente, que não existem distinções de sexo. Somos, sim, fisicamente diferentes, mas inferiores, não, certamente que não. Também é importante ressaltar a transformação em todos os setores das relações sociais, vereadora Paula Ioris e vereadora Denise Pessôa, resultado da influência da sensibilidade feminina. Para finalizar, eu gostaria de ler uma mensagem, quer dizer, eu li quase tudo aqui, mas enfim:
 
Frageis não... Sensíveis, delicadas, apaixonadas, Virtuosas, batalhadoras.
Mas frágeis não somos. Há umaforça em nós que estimula nossa coragem de agir, de vencer, de dar a volta por cima, de recomeçar, de ser mãe, der ser esposa e de ser Mulher. Parabéns, Mulheres
(Cecilia Sfalsin)
 
Então, na pessoa da vereadora Paula Ioris, da vereadora Denise, eu quero abraçar todas as mulheres caxienses. Muito obrigada. Era isso, senhor presidente. (Palmas)
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VEREADORA DENISE PESSÔA (PT): Senhores vereadores, senhoras vereadoras, vou deixar aqui já o lilás. Confesso que minhas roupas lilás já não servem mais. (Risos) Então, um lencinho para registrar o 8 de março. Um cumprimento especial, então, à vereadora Gladis, um cumprimento também especial à vereadora Paula, a todas as mulheres aqui presentes. Vejo aqui a Tânia, grande liderança do Movimento de Bairro; Angela, nossa representante do Departamento Feminino da UAB; na pessoa delas, todas as mulheres aqui presentes. Também cumprimentar a ex-vereadora Silvana, que esteve presente; a ex-deputada estadual Marisa Formolo, também que participou aqui durante a manhã. Falar um pouco do 8 de Março. A vereadora Gladis já trouxe um pouco da história do 8 de março, mas é importante também registrar que, neste ano, a gente também comemora os 100 anos da Revolução Russa, que iniciou no 8 de março também. Então acho que isso é um importante registro, onde as mulheres se manifestaram por uma sociedade melhor. Também foram às ruas e foi ali que iniciou a Revolução Russa. Essa data é uma data não só para comemorar, mas também para agir, um convite para agir. O Dia 8 de março foi criado com intenções políticas, mas, no decorrer do tempo, ela foi transformada num evento pseudoeconômico. Durante muito tempo, o 8 de março, ele foi amenizado por empresas privadas, por setores capitalistas, que criaram então o discurso de que o 8 de março é dia de dar presente para a mulher, que é dia de comprar algo, de presentear as mulheres. Muitas mulheres começaram a pensar que realmente o 8 de março era apenas isso, um dia de ser bem tratada, para compensar todos os outros que não são tão, então... Mas ainda há quem pense que se deve homenagear uma mulher por sua natureza feminina ou coisa parecida. Mas, de modo geral, no Brasil a consciência das mulheres tem avançado muito. E a gente tem percebido que o 8 de março é um momento de memória política, da luta das mulheres por direitos e de reflexões sobre as conquistas que a gente ainda precisa estar batalhando. Hoje, por causa do avanço do feminismo, o 8 de março está social e politicamente mais importante do que era no passado. Nesse 8 de março há uma mobilização internacional que pede que as mulheres parem. Então, mundialmente, há movimentos de mulheres que estão parando hoje, que estão fazendo uma greve geral para denunciar as violências que as mulheres sofrem. E a gente sabe que muitas mulheres acabam não conseguindo parar e, nesse sentido, muitas estão manifestando essa luta através do uso do lilás, que é a cor da luta das mulheres, seja por lenços, por bandeiras, por camisetas, por roupas, muitas mulheres no mundo todo estão usando o lilás que é uma cor que reflete a luta das mulheres.
A paralisação tem função simbólica e prática ao mesmo tempo.
A meu ver o que há de mais instigante nela é a demonstração de que as mulheres estão unidas por sua própria causa. Que as mulheres são causa para elas mesmas. Essa é a grande revolução que nosso momento exige. E ela pode ir bem longe se soubermos e conseguirmos fazê-la avançar.
Se nos referirmos às mulheres brasileiras, a situação é das mais graves. Assim como vários direitos não foram alcançamos até agora, alguns poucos estão em vias de desaparecer. No primeiro caso, refiro-me ao direito à equiparação salarial – que ainda é um desafio. Hoje as mulheres ainda recebem menos que os homens e fazendo a mesma tarefa – no segundo, podemos citar o direito à aposentadoria das mulheres rurais e das professoras.
[…]
 
Que vão perder os seus direitos. Inclusive, quero convidar os presentes que nos assistem que hoje, ao meio-dia, vai ocorrer uma manifestação em frente ao INSS, onde as mulheres estarão lá denunciando a retirada de direitos das mulheres brasileiras com essa reforma da Previdência. Também registrar que a Câmara de Vereadores está organizando, em regime de urgência, uma moção contra a reforma da Previdência, assinada por todos os vereadores e vereadoras da Câmara, e que deve vir à votação amanhã, na sessão. Então, é um importante sinal, desta Casa, de que somos solidários à luta de todos, mas em especial à luta das mulheres, porque em momentos de crise, como diria já a Simone de Beauvoir, em momentos de crises econômicas, aí que o direito das mulheres são questionados. E a gente precisa defender os direitos das mulheres, porque é um setor que já vem sendo oprimido, por isso também somos solidários às lutas de quem mais precisa, do frei Emiliano, das crianças da zona norte, dos Movimentos LGBTs, dos pobres, de todos que sofrem socialmente com a discriminação e com o fortalecimento de uma sociedade capitalista e patriarcal em que a gente vive.
A reflexão é parte importante de um processo que pensa que as mulheres no centro da sua própria mudança, ou seja, enquanto as mulheres não puderem tomar as decisões, dificilmente teremos decisões favoráveis para elas.
 
Infelizmente o que a gente percebe é que, se, por um lado, as mulheres não conseguem avançar nas suas participações nos parlamentos brasileiros, a gente acaba não decidindo sobre muitas leis no Brasil, e a gente acaba não tendo voz, inclusive, numa reforma da Previdência, a gente não consegue ter a vez e a voz em várias decisões na nossa política brasileira. Então, a nossa ausência nos espaços de decisão política também reflete a violência que as mulheres acabam sofrendo no dia a dia. Então, diminuem os nossos espaços nos parlamentos e aumenta a violência contra as mulheres. E muitas mulheres vêm morrendo Brasil afora. Então eu também quero aproveitar este 8 de março para registrar o feminicídio, que foi um crime então estabelecido pela legislação nacional e que traz o homicídio contra a mulher, então, ele classifica como feminicídio, porque tem todo um caráter de gênero por trás dessa caracterização. Inclusive, em Caxias do Sul, a gente deveria, e aqui eu quero também registrar, que deveria a Delegacia da Mulher investigar os feminicídios e não a Delegacia de Homicídios, porque tem características e aspectos diferentes do crime. Quando as mulheres morrem de forma violenta, infelizmente, ocorre dentro de sua casa, por pessoas que são pessoas de sua confiança, que normalmente são seus companheiros. E aqui em Caxias do Sul nós registramos três feminicídios este ano. Aqui quero deixar os registros dessas mulheres que foram mortas: Maria da Conceição Lima Feijó, 65 anos, que foi morta dentro da sua casa, na Rua Martim Francisco Spiandorello. O suspeito do crime era o seu companheiro. O companheiro dela, e que está foragido. Gracielle de Gaspari Grandi, 17 anos, uma jovem que foi morta em Forqueta. Um caso que foi bastante discutido. O ex-companheiro foi até a residência. Pediu para falar com a garota no quarto. Pediu que o ex-sogro saísse do quarto e a matou com três tiros. Filha única, ele acabou... Ele está preso, confessou o crime. Filha adotiva. Aqui a gente tem a Veronica Doreteia de Oliveira, 36 anos, que também foi morta em Fazenda Souza. Jorge Luciano Sipp, 42 anos, matou a companheira a tiros e depois se suicidou. Então as primeiras informações apontam que o homem não aceitava o fim do relacionamento. Na verdade, todos esses casos têm um elemento em comum, que é o fator passional. O companheiro não aceitava que a mulher fosse um indivíduo. Um indivíduo com seus direitos de querer ou não seguir um relacionamento. E isso se repete de forma cultural em todas as cidades, independente de classe social, independente de idade. Aqui a gente tem três casos este ano em que variam as idades, e é isso que a gente precisa debater. E, nesse sentido, a Câmara de Vereadores, através da Comissão de Direitos Humanos, aprovou a criação da Subcomissão pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Também quero convidar. A gente tem até agora a manifestação das vereadoras mulheres que vão participar, mas também convidar os homens para serem solidários e participar dessa subcomissão que tem bastante importância, porque, afinal, as mulheres são mais da metade da população. Não somos metade neste Parlamento. Aumentamos a participação, mas a gente precisa que os homens sejam solidários a essa luta, e participem também da subcomissão para a gente tentar diminuir essas desigualdades, que fazem com que mulheres morram na nossa cidade, de forma injusta, e que a gente tem visto aí seguidamente pelo mesmo motivo, um motivo cultural. Então a gente deixa o convite para os vereadores homens também participarem da subcomissão e nos ajudarem nessa luta. (Segue em Declaração de Líder.) 
Nós precisamos superar a cultura da agressão. E não é só a agressão física, mas a agressão psicológica, patrimonial, moral, sexual e física, que leva à morte de uma mulher a cada hora e meia no Brasil. São mais 5 mil vidas por ano, neste País, de mulheres que são agredidas, numa violência inaceitável que gera não apenas comportamentos repetidos de violência entre os filhos, mas também uma evasão escolar, desestruturação familiar e muitos órfãos de mãe por conta da agressão de homens, com os quais moram ou não, mas com quem mantêm relações decorrentes de afeto.
É bom que se lembre também que a Lei Maria da Penha – como foi falado – protege todas as mulheres, independentemente de orientação sexual. .
 
É importante também ressaltar que as mulheres transexuais também têm que ser defendidas e também estão sendo mortas no Brasil, e elas precisam ser reconhecidas, sim, como mulheres, porque assim elas se entendem e devem ser tratadas socialmente. Então isso ainda é um desafio para o Poder, mas também são mulheres que têm sofrido muita violência. Então deixo esse registro.
E, nós mulheres, e nossa luta pela igualdade, já percorremos um longo caminho. Não chegamos, entretanto, ao final da jornada.
Vale rever as distâncias percorridas, adquirir fôlego para continuar a caminhada na busca da concretização dos direitos [...], mas ainda não plenamente efetivados! Precisamos homens e mulheres, juntos, de mãos dadas, trabalhar pela construção de um mundo melhor, de uma vida mais digna para todos, sem omissões ou conivências com a violação de direitos.
 
Então, a violência contra mulher é um desafio, sim, e a gente tem que meter a colher, em briga de marido e mulher, a gente mete a colher, sim. Independente se é da nossa família ou não, a gente precisa denunciar. A gente não pode aceitar. A violência contra a mulher é um problema de segurança pública. A vida das mulheres não tem menos valor do que a vida dos homens. E a gente precisa, sim, ser solidários às mulheres que, neste dia, não só neste dia, mas todos os dias, para que a gente tenha mulheres vivas. A gente não perca mulheres aí na nossa caminhada. Então, por todas as mulheres que morreram e que sobrevivem no dia a dia e que lutam por uma sociedade melhor, desejo um Dia Internacional da Mulher de reflexão, mas de muita ação. Então quero rodar o vídeo que a TV Câmara construiu, falando um pouco sobre as mulheres vereadoras. Feliz 8 de março. (Apresentação do vídeo) (Palmas)
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VEREADOR KIKO GIRARDI (PSD): Bom dia, senhor presidente. Bom dia, senhoras vereadoras e senhores vereadores, público aqui presente que nos assiste. Homenagem muito linda. Emociona a todos nós. Hoje, quando estava vindo para a Câmara, quando levantei de manhã cedo, eu pensei também em tomar a mesma atitude que os colegas vereadores Daneluz e Fuiza tomaram, de oferecer o meu espaço às colegas vereadoras. Mas pensei e disse: “Não. Eu também tenho que homenagear as três mulheres que eu tenho”. Estava escrevendo um texto ali e chorei, porque elas passam o que a gente não passa. Elas ouvem o que as pessoas não têm coragem de nos dizer. Chego em casa, minha esposa, minhas filhas têm um papelzinho anotado das reivindicações do povo. Nós sabemos lidar com as pessoas; as nossas mulheres, as nossas filhas, às vezes, não sabem lidar e têm que escutar alguma coisa, ouvir, assimilar e chegar para nós e reclamar ou, às vezes, elogiar porque foi reconhecida, porque são filhas de um vereador. Eu nunca fiz, na minha vida, uma homenagem para a minha esposa e para as minhas duas filhas. Hoje eu postei, elas sofreram comigo todo o tempo da minha vida, nas horas difíceis e nas horas boas. Na política sofreram junto, me criticando, mas ao meu lado. Então, não podia deixar de, hoje, de homenagear as três mulheres que eu tenho. Uma delas me deu um neto, que tem 11 anos, e tenho um genro honesto e trabalhador. Eu não vou conseguir falar os 10 minutos nesse assunto, não vou conseguir falar, eu vou mudar de assunto ou não vou continuar falando. Mas não posso deixar de registrar. Não sou nem um pouquinho falso, quem me conhece... E, quem pensar que sou falso, a vereadora primeiro disse, ali, não importa, pensem o que quiser de mim. Eu sei o que eu sinto dentro de mim. Isso é o que eu preservo mais, o que eu sinto. As dificuldades da vida estão aí para todos nós, seja de relacionamento, seja financeira, seja de doença na família, então nós temos... Faz parte da vida. Mas hoje foi a primeira vez que eu fiz essa homenagem para a minha família. Nós somos criados num mundo machista, de resistência aqui dentro. Tem vontade de abraçar, mas não tem coragem. Então isso fica registrado aqui, essas são as minhas palavras, mas é a pura verdade. Vamos mudar de assunto porque, se não, não sai mais a voz. Hoje de manhã, vinha vindo para Câmara – e faz dias que é para eu falar neste assunto das passarelas, vereador Rafael, o senhor que foi um batalhador pela passarela do São Ciro. Em frente ao Hospital Geral, um cidadão ia passando, um senhor de idade, na faixa branca. Ele tropeçou, caiu e, instintivamente, antes de ele levantar e se desviar dos carros, ele foi juntar os seus pertences. Se não fossem os motoristas estarem atentos, uma tragédia. Isso é instinto nosso. Em vez de levantar e se proteger, vamos juntar as nossas coisas. A semana passada ou retrasada, morreu um senhor lá no São Ciro. Então, nós lutamos por passarelas, por melhorias, mas, às vezes, elas ficam inacabadas; às vezes, tem pessoas que não aceitam. Aquela passarela do São Ciro, vereador Rafael, o senhor fez várias reuniões, fez palestras para as crianças. Acredito, o senhor estava frequentando, tenho certeza, a escola ainda, e que vá lá e que faça uma campanha com aquelas crianças para conscientizar as outras pessoas que usam. Não vamos nos importar com o comércio que tem ali – que usem a passarela, que essas crianças, esses adolescentes dessa escola, vereador, vão para lá e façam alguma paralisação, não deixando as pessoas atravessarem aquela BR, porque elas usam, as crianças usam, os alunos usam. Nós teríamos que lutar também, que fosse, por um muro para separar aquela BR. Nós temos que lutar também por uma passarela que ali a extensão é curta do Hospital Geral, até um senhor fez, muita gente chama ele várias coisas, tem ali, 8, 10 mil assinaturas de pessoas lá frente. Ele vive me cobrando: “Vereador, pega essa causa”. Eu digo que essa causa a Casa vai ter que pegar. Nós vamos ter que lutar por uma passarela. Hoje me sensibilizou esse caso que aconteceu. Não adianta ser pintada faixa branca, não adianta, não adianta. Nós, como motoristas... Só se a pessoa colocar o pé na faixa, de repente, nós vamos parar; se ela estiver em cima do passeio público, nós não paramos. Então, não adianta, aquela faixa não segura nada, não diz nada, se nós não tivermos educação quando estamos dirigindo. Eu sempre digo: Eu sou o que eu estou. Se eu sou pedestre, eu reclamo do motorista; se eu sou motorista, eu reclamo do pedestre. Então, fica aqui esse meu comentário, porque o que eu vi hoje, na minha frente, passando, hoje por coincidência também vim de ônibus, vendo essa situação, fiquei comovido e digo: eu sou obrigado a falar sobre o que está acontecendo. E vamos continuar a luta. Não sei se o vereador Rafael gostaria de falar um pouquinho, vereador?
 
(Em aparte)
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador Kiko, o senhor está abordando um tema do transporte, é que eu quero saudar uma motorista do ônibus da Visate, a Patrícia, que foi motorista também da linha do Cristo Redentor, do bairro onde eu moro. Orgulho para nós, Patrícia. E, no momento da audiência pública que nós tivemos aqui na Câmara, justamente a fala dela foi a preocupação da insegurança dos pedestres nas ruas de Caxias do Sul. E daí, vereador Kiko, o senhor disse que tem o tio da tapioca, que muitos o chamam de louco, por ele fazer abaixo-assinado, enfim. Muitos me chamaram de louco, de utópico, muitos zombaram da minha cara, muitos diziam que eu, o jornalista Ciro Fabres e a diretora Maria de Lourdes, da escola Erico Verissimo, éramos loucos. E tiravam nós para loucos. Mas a passarela está lá. Está lá para os estudantes, para os trabalhadores utilizarem. Aqui eu quero agradecer, mais uma, vez o nosso jornalista Alberto Meneguzzi, que deu a voz para nós na Rádio São Francisco, o nosso sonhador, também, Ciro Fabres, que nessa semana publicou no Jornal Pioneiro, desse final de semana, sobre a questão da insegurança na BR-116. Semana passada, um vizinho meu ali da Vila Ipiranga, depois de ficar quase três meses no hospital veio a óbito, porque foi atropelado ali no acesso ao Bairro Planalto com a Vila Ipiranga, vereador. Uma verba que já tinha sido destinada para Caxias do Sul pelo deputado Pepe Vargas, mas o Sartori não aproveitou a emenda. Morreram crianças ali, alunos do Melvin Jones. Lá na época, e aqui a gente tem que falar, vereador Edi Carlos, que o senhor se comprometeu, mas nós fomos até Porto Alegre. A vereadora Denise, na época, eu, um grande lutador – mas através do mandato da vereadora Denise, nós fomos conversar com um incompetente diretor do Daer, que nem atenção deu para nós, deixou nós falando sozinhos com um diretor lá não sei das quantas, e ficamos tomando café sozinhos. E depois o Beto Albuquerque, que foi secretário de Infraestrutura e Logística, também passou a perna em nós, e até hoje nós não temos a passarela ali no acesso ao Bairro Planalto com a Vila Ipiranga. Mas os terrenos ali, vereador, já estão disponíveis para o município, e o prefeito Alceu deixou empenhado já um dinheiro para a construção da passarela. Esperamos que este novo governo construa essa tão sonhada passarela ao acesso ao Bairro Planalto. Agora, quando o senhor fala a questão ali em frente à Universidade, não é só a UCS, os estudantes da UCS; é o pessoal do presídio, é do EETCS, do Cetec, do Hospital Geral, são os trabalhadores, a comunidade que pega o ônibus, que vem do Presidente Vargas para pegar o ônibus ali. Mas nem sequer tem uma faixa de pedestre para as pessoas poderem atravessar com segurança. E se tem faixa de pedestres, as pessoas não conseguem enxergar, porque o mato toma conta, e nem lâmpada tem para as pessoas atravessarem com segurança. Então, vereador, nós precisamos trabalhar urgentemente no entorno da UCS, o acesso aos pedestres. Então eu quero parabenizar o senhor pela sua fala, que o senhor passa todos os dias ali, o senhor é morador do Bairro Serrano e sabe a insegurança do perímetro urbano que passa a BR-116 aqui em Caxias do Sul. Muito obrigado. Saúdo a sua fala. (Segue em Declaração de Líder.) Vereador Fiuza.
 
(Em aparte)
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (PRB): Eu quero agradecer mais uma vez, enaltecer a sua fala nessa importância de quando o senhor coloca a educação. Então eu gostaria mais uma vez parabenizar V. Exa. nessa colocação da segurança, porque o que nós temos visto é que muitas vezes os pedestres, quando vão fazer a travessia na faixa de segurança, não há o respeito do motorista. E às vezes vice-versa, às vezes o motorista respeita, mas o pedestre não respeita. Então é questão mesmo de cultura, de educação, e tenho a certeza absoluta de que, se isso for cada vez mais enaltecido, aprendido, tenho certeza que muitos acidentes não ocorrerão mais. Obrigado.
 
VEREADOR KIKO GIRARDI (PSD): Obrigado, vereador. Vereador Rafael, o senhor falou do Daer, mas nós temos uma dificuldade muito grande de lidar com o Dnit também, por favor. É pior ainda, é  pior ainda. Nós estamos lutando, através do meu gabinete, em contato com o Dnit faz tempo, quanto ao acesso aos loteamentos novos, próximo à parada Cristal, e eles não liberam. Nós temos que fazer um movimento para que seja municipalizada a BR-116, onde o município possa tomar a frente das decisões do que pode fazer quanto à segurança, quanto à segurança da travessia e também acesso aos nossos bairros. Então tem que ser municipalizada, para que o município consiga intervir nas áreas que forem mais necessárias. Vereador Thomé, por favor.
 
(Em aparte)
VEREADOR ALCEU THOMÉ (PTB): A gente também é morador das imediações aí do São Ciro e, lamentavelmente, a gente vê, no dia a dia, que as pessoas não utilizam a passarela. Passam embaixo, morrem pessoas, enfim, e a gente acredita que temos que educar. E tu falaste muito bem. Acho que conscientizar. A gente vê as próprias crianças do colégio aí, do Erico Verissimo, que não utilizam a passarela. Passam em frente, saem correndo, e fica, assim, muito perigoso. E a gente percebe que mesmo os professores lá fazendo campanha, as crianças não estão fazendo essa passagem, utilizando a passarela. Também já em mãos aí a gente colocou, esta semana, fez o pedido para o Mauro Pereira, o pessoal do Daer, para a rotatória de Fazenda Souza, Rota do Sol-Fazenda Souza. Então a gente fez esse pedido, que é um pedido assim que se prolonga ao longo tempo. Têm ocorrido muitos acidentes, com vítimas fatais. Então a gente está fazendo esse pedido, que essa rotatória, na entrada de Fazenda Souza, ela se faz necessária, juntamente com o redutor de velocidade no Bairro Jardim das Hortênsias. Então nós estamos colocando o Daer para que possa viabilizar essas obras. Obrigado, vereador.
 
VEREADOR KIKO GIRARDI (PSD):  Obrigado, vereador. Também, hoje, por coincidência também, a minha assessoria está buscando mais uma vez, na secretaria de Trânsito, o projeto das rotatórias na entrada do Bairro Serrano e da Atílio Andreazza. Uma hora dessas quando... Tenho que ir a Porto Alegre,  vou entregar em mãos ao vice-governador Cairoli, que é do meu partido, solicitando a intervenção junto ao Daer. Vereador Elói Frizzo.
 
(Em aparte)
VEREADOR ELÓI FRIZZO (PSB): Vereador Kiko, eu não gosto de fazer isso, mas, de vez em quando, o vereador Rafael extrapola. Diz uma besteira, né? Com relação ao deputado Beto Albuquerque. Todos nós vemos como funciona o esquema das emendas parlamentares. A emenda parlamentar, o deputado coloca à disposição um valor para a execução de uma obra, e a prefeitura usa se quer, porque sempre tem uma contrapartida. Então, a incompetência, de repente, que ele não está querendo dizer, da administração anterior, do nosso prefeito Alceu, que não fez e não usou a emenda, não é problema do deputado Beto Albuquerque, que colocou o recurso à disposição da prefeitura, talvez a pedido do vereador Edi Carlos, não recordo, acho que deve ter sido. Então, nesse sentido, não cabe essa ofensa gratuita, sem sentido. Eu, por exemplo. O deputado Beto Albuquerque colocou por duas oportunidades recursos para a construção da pista de motocross. A gente foi à luta, brigou, conseguimos as contrapartidas do município, e saiu. Está lá a obra da pista de motocross. Tanto da construção da pista, do cercamento, quanto, agora, da construção da arquibancada. Está lá a grandiosa obra com emendas do deputado Beto Albuquerque. O deputado Beto Albuquerque e outros deputados da região destinam recursos para o Hospital Geral todo o ano, para o Hospital Fátima, para o Hotel Pompeia, todo ano, mas o pessoal se habilita e vai lá e pega o recurso. Então, muitas vezes, vereador Rafael, o culpado principal é uma decisão às vezes da administração – que a gente tem que respeitar –, que entendeu que não tinha o recurso suficiente – normalmente são os 20% – para a contrapartida. Então, talvez, por isso não tenha saído essa obra, ou por problemas com o Daer e assim por diante. Então não é o deputado Beto Albuquerque o culpado. O deputado colocou o recurso à disposição dos seus valores que tem lá. Talvez o Dnit, a questão do Dnit. Mas eu quero concordar, falar especialmente a V. Sa. com relação ao problema das passarelas. Se nós não obrigarmos o Dnit, ou conversarmos com o Dnit, e nós vamos trabalhar nesse sentido junto à Comissão de Desenvolvimento Urbano, Transporte e Habitação... Obrigatoriamente, se tu queres respeitar o pedestre, tem que botar um divisor no meio da pista, como acontece na BR-116 e em outros trechos. Tem que ter o divisor físico, porque, se não, o pessoal se sente tentado. A gurizada se sente tentada: “Ah, eu não vou lá em cima na passarela”. Olha, depois de construída a passarela de São Ciro, já passei ali algumas vezes, principalmente quando estava no Samae, que ia quase todo dia para o Marrecas e tal, devo ter visto uma ou duas pessoas passando naquela passarela. Se é que vi. Agora, por baixo, tu vês a toda hora. Aí foi atropelado um senhor ali, a 500 m da passarela, o culpado é o fato de não ter uma passarela agora 500 m para baixo. Aqui no Planalto é a mesma coisa. Se não botar um divisor no meio da BR, dificilmente o pessoal... Tu vai gastar uma fortuna para fazer uma passarela ali, e o pessoal não vai usar. Lamentavelmente, é uma questão cultural. E a gente tem que casar, eu diria, as duas questões. Mas eu só queria também levantar... O vereador Adiló deu uma assoprada aqui, quando o vereador Thomé estava falando. Em Fazenda Souza, está caindo de madura a construção de um túnel por baixo da Rota do Sol. Está caindo de madura, cai direto ali. Até a condição física, tudo ajuda. Então sou parceiro, em nível da presidência da Comissão, dos meus colegas vereadores que fazem parte da Comissão de Transporte, de a gente, quem sabe, marcar uma audiência no Dnit, no governo do Estado para encaminhar esse tipo de demanda de V. Sa. Inclusive essa da comunidade de Fazenda Souza, porque, de fato, a coisa ali está, cada dia, mais complicada. Não é, vereador Thomé? Obrigado.
 
VEREADOR KIKO GIRARDI (PSD): Vereador, esta semana, por coincidência – coincidência, não, o trabalho através do gabinete, da assessoria –, o diretor do Dnit esteve em Vacaria, teve a boa vontade de vir até Caxias do Sul e dizer: “Não, não liberamos”. Mas  teve a boa vontade. Mas só para comentar um pouco sobre a emenda parlamentar. O deputado Danrlei, que é do meu partido, enviou para cá, para o Hospital Pompeia, que eu já falei. E outra emenda que também ficou. Um dia veio no meu gabinete, veio às minhas mãos. Eu corri desesperado, fui arranjar uma solução de empregar uma emenda de quase 500 mil que o vereador, então secretário naquela época, Adiló Didomenico, porque tinha que ter um projeto e estava vencendo o prazo, a dita janela. Foi um desespero, corri. Politicamente, eu queria agregar na minha região. Politicamente. Não deu. Saí com o vereador, o então secretário Adiló, fomos achar um projeto pronto – que dá para dizer pronto – na entrada... Para baixo do Aeroporto. Agora, através do secretário Adiló, fez ali. Mas, depois, por entender lá em Brasília que as emendas foram cortadas, infelizmente não veio. Mas com certeza a gente ainda vai continuar lutando para que venham emendas para a nossa cidade. Vereador Bandeira.
 
(Em aparte)
VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Vereador Kiko, muito obrigado pelo aparte. Que bom que aqui todos os vereadores se interessam pela nossa região. Este vereador também, como V. Exa. bem sabe, já batalhou. Muito tempo, a gente está cobrando essa questão da Rua Atílio Andreazza, da entrada de Fazenda Souza. Eu ocupo todos os dias, praticamente, essa entrada de Fazenda Souza. E na entrada de Forqueta também, que é um caos. A entrada de Forqueta demora... Se você for lá das seis horas da tarde até aquele horário, precisa de uma hora. Então, a gente tem que batalhar por essa entrada de Forqueta, essa Atílio Andreazza e na entrada de Fazenda Souza. E também, estava me dizendo o meu colega Edi Carlos, no Brandalise, também é um caos. (Esgotado o tempo regimental.) Esses dias, inclusive, morreu uma pessoa também já. Dizer, só para concluir, meu vereador, que a gente está agendando... Esperando, inclusive – já está agendada uma agenda com o Pedro Westphalen sobre esses três pontos também, para eles nos ajudar também com esse secretário, junto com a equipe toda, ver se a gente consegue resolver esses pontos aí. Obrigado, vereador.
 
VEREADOR KIKO GIRARDI (PSD): Presidente, só, antes, quando eu falei do Dia da Mulher, eu fui buscar umas informações, que também todo mundo deve saber. Na Delegacia para a Mulher aqui de Caxias do Sul, que são atendidas em torno de 500 ocorrências mensais. Os principais atendimentos são na violência doméstica e familiar. Nem é na rua, nem é na rua. É doméstica e familiar. Tipos de violência: ameaça, injúria, difamação, vias de fato e lesão corporal. Então, quer dizer que está mais no núcleo familiar do que nas próprias ruas. Obrigado, pessoal.
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VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores, pessoal que nos acompanha aqui do plenário. Mais uma vez apenas, de forma muito rápida, eu quero me congratular com as mulheres e agradecer as rosas que nós recebemos. Bacana o gesto. Parabéns! Só mulher mesmo para ter essa sensibilidade aí de se lembrar de entregar uma rosa para nós. De imediato, o seu aparte, vereador Rafael.
 
(Em aparte)
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador Adiló, eu respeito o vereador Elói Frizzo pela experiência dele. Mas, vereador, eu exijo também respeito. O senhor fala de besteira. Não, vereador. Eu só digo para o senhor o seguinte. Talvez o senhor não entendeu o que eu falei, mas o Beto Albuquerque nem deputado não era, ele era secretário do governo Tarso Genro de Infraestrutura e Logística. Inclusive o vereador, quando morreu o aluno lá no Melvin Jones, o vereador Edi Carlos subiu, está aqui a vereadora Denise para confirmar, subiu em cima do caminhão do Sindicato dos Metalúrgicos no protesto, que iria marcar uma reunião com o secretário Beto Albuquerque. Quem nos atendeu foi o incompetente do secretário de Infraestrutura e Logística, que inclusive era do governo Tarso Genro. E está aqui a vereadora Denise que confirma, vereador. Ele não era deputado. Eu, por diversas vezes, fiz pronunciamentos aqui na Câmara, mesmo sendo do governo Alceu, fiz manifestações aqui na tribuna, na rádio, contra a incompetência de não fazer nada na questão da BR-116. Então acho que o senhor tem um lapso quando o senhor fala. E, vereador Adiló, eu prefiro investir emenda em BR-116, em passarela, em segurança, a investir emenda numa pista de motocross lá para meia dúzia de motoqueiros, que não garante segurança para pedestres. Obrigado.
 
VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Bem, só para corrigir. O vereador Uez entregou a flor, mas entregou para as mulheres. Que entregou para nós, vereadores homens, foram as vereadoras. Então, da parte do vereador Uez, também um belo gesto. Mas quando se fala em passarela, nós fizemos um estudo lá na Secretaria de Obras, senhores vereadores. Se não fosse o problema da segurança, que há uma resistência muito grande contra túneis... O túnel custa 20% de uma passarela, e é muito mais curto o trajeto. Incentivaria mais as pessoas. Daria para fazer um corredor para moto e para bicicleta, e poderia ser feito pela própria Secretaria de Obras. Infelizmente, nós vivemos num país onde a segurança não nos permite fazermos esses túneis. Porque aí, seguramente, à noite, então, nem pensar em passar ali. Teria que ter um brigadiano em cada ponta do túnel para ficar cuidando os malandros. Mas fica aí uma dica. Quem sabe amanhã ou depois a gente tenha esses túneis aí ao longo da BR-116, quando o país tiver condições de segurança. Com um custo bem menor, muito menor. E tem muitos lugares que a topografia, e é o caso do Planalto, que estaria caindo de maduro ali para fazer um tunelzinho. Só com o custo das desapropriações que a prefeitura teve ali faria o túnel e sobraria dinheiro. Mas também registrar que nós estivemos lá na Secretaria de Obras, o Soletti estava lá junto conosco, onde as mulheres dominavam a secretaria. O RH, é responsável a Daniela. Financeiro, a Juliana. Engenharia de drenagem – veja bem, uma profissão tipicamente de homens –, chefe, engenheira Sabrina. Engenharia de obras também, engenheira Greice. A responsável pela frota e licenciamento, também uma mulher, que me foge o nome agora porque trocou. Mas, enfim, a presença feminina muito forte na Secretaria de Obras. Combustível também, controle de combustível. E, de sobrecarga, a subprefeita, que no início nos deu trabalho mais do que os dez subprefeitos juntos. Mas ela era muito combativa e está aí, vereadora Gladis, parabéns! Mostrou que a sua determinação, a sua firmeza, a comunidade do Rizzo reconheceu, e nós fomos parceiros. Brigamos muito, no bom sentido, mas também apoiamos muito porque a gente via a iniciativa da vereadora Gladis, junto com os demais subprefeitos também – por nada não se elegeram, com boas votações, três subprefeitos, é a primeira vez na história que a Secretaria de Obras elege o secretário e três vereadores, e todos bem votados, diga-se de passagem. Nós vamos tratar de três temas, para variar. O primeiro deles, V. Exa., vereadora Gladis, já deve ter encaminhado um pedido, mas chega ao nosso gabinete uma reclamação muito forte da questão da falta de monitores nas escolas. Crianças com necessidades especiais estão começando o ano letivo e não têm monitores. Então esse alerta aí, essa cobrança com o governo, porque isso é uma coisa que não pode faltar. O monitor é imprescindível porque, senão, essas crianças ficam com mais dificuldade ainda. Já lhe concedo um aparte, vendedora Gladis. Outro tema, eu sei que as pessoas não gostam, porque, quando a gente critica a postura e as atitudes de alguns governos, o pessoal sempre se ofende. Mas não dá para deixar de falar, se não, parece que nós somos um bando de idiotas e que não estamos vendo essa vergonha que são os 160 km de estrada no Pará, o prejuízo que está causando à nação e àqueles pobres daqueles motoristas. Mas venho aqui, em Santa Vitória do Palmar, falar com os donos de granja como é que se faz uma estrada, como é que se faz o levante de uma estrada. Não precisa ser asfaltada, é só trabalhar a estrada com curva de nível, o que os nossos subprefeitos muito bem faziam aqui no interior. Venham aqui copiar as estradas do interior de Caxias do Sul para dar um tratamento naqueles 160 km. Para um governo, um país que foi lá fazer porto em Cuba, gasoduto na Venezuela, ferrovia no Uruguai, obra na África, não sei onde, e deixar 160 km prejudicando a nação, quando tu tem uma safra que poderia ser orgulho daquele povo do Mato Grosso, tem que se submeter a um descalabro daqueles. Quem teve caminhão e quem foi motorista e quem conhece o que é um caminhão, quando tu tens que rebocar ele com trator ou com uma motoniveladora, depois a conta vai aparecer na oficina. Rebocar uma carreta é o pior pecado que pode acontecer para esse caminhão, ele vai apresentar a conta ali adiante. Então, pobres daqueles motoristas. Isso é uma vergonha para o governo, não ser capaz... Não precisa. A gente só pensa em asfalto. Não, aqueles motoristas querem uma estrada em que possam transitar, que não fiquem atolados, e isso não precisa asfalto. Seu aparte, vereadora Gladis, de imediato, depois nós vamos entrar em outro assunto.
 
(Em aparte)
VEREADORA GLADIS FRIZZO (PSB): Obrigada, vereador Adiló, então só para contribuir e parabenizar o senhor por trazer aqui para nós esse assunto dos monitores nas escolas, onde nós temos, no município, crianças autistas e as informações que nós temos é de que os pais estão colaborando com os professores, são os pais que estão fazendo o trabalho do monitor. Então, nós, o nosso gabinete, já solicitou à Secretaria da Educação que nos forneça todos esses dados. Quantas crianças, quais escolas e quantos monitores. Então, quero agradecer que o senhor também trouxe esse assunto que, para mim, é muito importante, a educação. Eu torno a ressaltar, o caminho é a educação. Obrigada, vereador Adiló.
 
VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Obrigado, vereadora Gladis, já lhe concedo o aparte. Também pedir ao vereador Rodrigo Beltrão, que é da Comissão de Direitos Humanos também, se puder dar uma olhadinha nessa questão dos monitores, porque eu acho que isso é um direito muito sagrado para essas crianças com necessidades, e aí não ter um monitor para acompanhar. Eu lhe concedo um aparte, vereador Meneguzzi.
 
(Em aparte)
VEREADOR ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Vereador Adiló, parabéns pela sua abordagem, sobre os monitores também, vereadora Gladis, nós, eu e o vereador Neri, o Carteiro, a gente acompanhou recentemente um grupo de mães autistas, numa audiência com a primeira-dama aqui de Caxias do Sul, e as mães autistas relataram as dificuldades que têm com os monitores e já previam que isso que o senhor está dizendo iria acontecer. Inclusive, elas reclamaram muito da empresa terceirizada que contrata esses monitores. Então, além disso, dessa preocupação, vereador Adiló, também a preocupação com a qualidade, com a formação dos monitores que trabalham com crianças com deficiência, que é uma preocupação também das mães. Obrigado pelo aparte.
 
(Em aparte)
VEREADOR EDSON DA ROSA (PMDB): Obrigado. O vereador Uez me sinaliza aqui: “Vai, Edson.” (Risos) Desculpa, mas não... Obrigado. Vereador Adiló, essa questão dos cuidadores, com relação à educação especial, desde que nós, em função do Tribunal de Contas, tivemos que substituir o convênio, e aí se fazer o período de licitação, isso se tornou um problema muito grande para o município. Até porque quem oferece esse... Não dá para se dizer um serviço, porque a gente está trabalhando com crianças, mas enfim, é da forma que está concebido não é. A Topsul é uma empresa que não tem essa especialidade de fazer isso. Dia 15 agora, na próxima quarta-feira, nós teremos, na Comissão de Educação, uma reunião com a secretária da Educação, que vai apresentar todo o seu planejamento estratégico e tal. Se alguns vereadores quiserem trazer essas demandas... Porque precisamos ter um olhar diferente para a educação especial. Então nós estamos aguardando essa visita. Quando tivemos oportunidade, eu e o vereador Kiko, representando a Comissão de Educação, de falar com ela, nós tínhamos muitas demandas dos vereadores, próprios gabinetes que nos vêm, para que nós tenhamos a noção exata de como vai se comportar. Porque o município, da escola pública e privada, da escola pública estadual e municipal, é quem oferece esse serviço. Está aqui o nosso ex-coordenador da 4ª CRE que sabe disso, e também das privadas. A escola privada, poucas têm os cuidadores. Então isso acaba no município, que tem uma limitação, até o nono ano. E as crianças com necessidades especiais, elas avançam. É um problema que nós vamos ter que resolver, nós temos a semana que vem também marcado com a 4ª CRE, para termos a noção exata, vereadora Gladis, de como está verdadeiramente a situação dos cuidadores, que agora mudou o termo, inclusive, é  cuidador. Obrigado, vereador.
 
(Em aparte)
VEREADOR NERI, O CARTEIRO (SD): Obrigado, vereador Adiló. Parabenizar o senhor pela fala, pelo assunto que traz nesta tribuna. E assunto da educação que nos deixa um pouco tristes. Diante de todas as dificuldades, estamos acompanhando, se não bastasse a questão da falta vagas nas escolas infantis, agora a falta de vagas na questão das escolas. Todos os vereadores, acredito que todos os dias, estão recebendo muitas ligações nessa questão, e essa questão aí da falta de monitor nas escolas para as crianças especiais. Em reunião que tivemos com a primeira-dama, onde o vereador Alberto colocou também a questão que muitas mães trouxeram a nós, não só essa questão da falta de monitor, mas também a questão da qualidade com que os alunos estão tendo esse atendimento. Então acho que é importante neste momento um olhar especial para essa questão, e nós, como vereadores, temos também essa função de fiscalizar essa questão dos monitores. Então parabéns pelo tema, e me coloco à disposição para também ajudar nessa fiscalização e ajudar nesse tema tão importante para as crianças autistas e crianças especiais. Obrigado, vereador.
 
VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Obrigado, vereador Neri. Nós, ao longo dos anos que estivemos na Codeca, juntamente com aquela equipe maravilhosa, nós conseguimos implantar em torno de 24 programas para o meio ambiente. Nada que fosse obrigação da Codeca, mas aquele povo lá entendeu, e nós participamos junto, de que era também uma das missões que a Codeca teria com a comunidade de Caxias do Sul. Eu lembro alguns: a coleta de pneus, a coleta de óleo, reciclar na escola, aquelas caçambas com poliguindastes para pontos de grande geração de lixo, caminhos do lixo, palestras nas escolas, Romaria de Caravaggio, proteção para as árvores – aquele cano plástico que nós, durante muitos anos nos colocamos ao longo da Perimetral e outros locais. Na Feira do Livro tem até hoje promoções com as crianças, a coleta mecanizada e o Ecoponto. E é sobre o Ecoponto que nós fazemos uma... Estamos protocolando uma indicação ao Poder Executivo que nós vamos tomar liberdade de ler aos nobres pares.
 
O vereador que a presente subscreve, observadas as disposições regimentais, apresenta indicação para o Poder Público Municipal ampliar o serviço Ecoponto da Codeca, criando um ponto na Zona Sul de Caxias do Sul, bem como um QG descentralizado para os servidores que realizam a capina e manutenção.
O local sugerido é nas dependências do antigo prédio da Escola Olga Maria Kaiser, no bairro Kaiser, que fica na rua Luiz Vissirini, esquina com a Eduardo Mosele. Trata-se de área do Estado cedida ao Município, onde funcionou um Centro Comunitário até a inauguração do novo espaço […] no início do ano passado. Atualmente o antigo prédio encontra-se em desuso.
Diante disto, sugerimos que a Codeca estude a implantação de mais um Ecoponto, bem como um QG para servidores que realizam a capina e manutenção. Isso descentralizaria a atividade da Codeca. É um prédio mal aproveitado atualmente pelo Poder Público e bem localizado, com acesso fácil para as principais vias da região Sul do Município.
O Ecoponto é um serviço implantado já a 5 anos, e uma iniciativa aclamada pela população. Permite o descarte correto de eletrodomésticos e eletrônicos, bem como sua destinação para pessoas que precisam deles, em caso de ainda estarem funcionando.
Caxias do Sul, 01 de Março de 2017; 142o da Colonização e 127o da Emancipação Política.
ADILÓ DIDOMENICO (Autor) Vereador – PTB                                                                                 
                                                                            (Indicação nº 338/2017 ao Poder Público Municipal)
 
Assina este vereador. E aqui nós trazemos algumas fotos desse prédio, que está em boas condições. Na época, ele estava sendo ocupado, se não, nóstínhamos interesse inclusive de sediar... Uma unidade da Secretaria de Obras, está caindo de maduro. Quando nós implantamos o Ecoponto na Codeca, em fevereiro de 2012, se previa e já se discutia com o grupo: se funcionasse bem, instalar um na zona sul, porque tu sair do São Leopoldo para ir até lá na RS-122 é uma viagem para levar, descartar alguma coisa e também para a entrega de resíduos, por que não? Está funcionando muito bem junto à portaria da Codeca. E também se faz necessária a descentralização urgente das equipes de manutenção e de capina de todo dia perde um tempo enorme se deslocando lá da zona norte para vir fazer os seus trabalhos nos bairros aqui da zona sul. Então estão aí as fotos dessa escola, tem uma família que reside lá há anos, que até nesse aspecto favorece, se não esse prédio já teria sido invadido. Mas, enfim, essa nossa indicação então, nesse sentido, para que se dê um aproveitamento, uma destinação a esse prédio. Seu aparte de imediato, vereador Périco.
 
(Em aparte)
VEREADOR PAULO PÉRICO (PMDB): Obrigado, vereador Adiló. Sobre essa questão aí do... Esse é o antigo chamado Olguinha, a antiga Escola Estadual Olga Maria Kaiser, que foi transferida depois ali para Perimetral. E há dois anos nós estivemos nesse local junto com a secretária da Educação do município, a professora Marléa, devido ao problema da falta de vagas nas creches municipais. Então, qual foi a proposta por parte do Estado? De nós resgatarmos a ocupação desse prédio, e que fizéssemos uma parceria com o Município, e o Município faria a reforma e ali se faria uma nova creche para aquele bairro que não tem vagas. Então isso foi trabalhado, e o que eu pedi na época para o nosso jurídico, que resgatasse a documentação desse prédio, porque existe não só uma família; existe uma família que diz que cuida, que é proprietária daquele cachorro e tem a foto ali, mas embaixo tem outras famílias que são parentes daquele que mora em cima, e eles estão ali há quase 20 anos e dizem que estão cuidando, foram colocados ali pelo pessoal da Associação, da Associação dos Moradores. E também ali ocupam uma sala o Clube de Mães. E era a maior preocupação delas se elas fossem expulsas. Eu disse: de maneira alguma, isso é do Estado, e nós prometemos que vocês vão ter um local. Agora, para famílias morarem particularmente utilizando um espaço do Estado, não. E um detalhe: eles cobram a luz do clube de mães. E a água também. Cobram a luz. Eu não sei nem como tem a luz e a água ligada ali naquele prédio. Então isso foi pedido. A CRE fez esse pedido, e eu não sei, neste momento, como está, mas acho que cabe a gente buscar essa informação de como está esse processo. (Esgotado o tempo regimental.) Porque foi pedido o projeto e o processo lá da Ceduc, porque eu acho que essa parceria pode ser feita ou por uma creche, ou para a sua ideia, que eu também acho viável, vereador Adiló. Obrigado.
 
VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Rapidamente, senhor presidente, só para encerrar. Eu lhe confesso, vereador Périco, que, para reformar, para adaptar uma creche ou escola, é mais barato fazer um prédio novo. Para a finalidade de um ecoponto e um QG da Codeca, ele se presta, com pequenas reformas que a própria Codeca pode fazer para a adaptação. Era isso, senhor presidente. Muito obrigado.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR GUSTAVO TOIGO (PDT): Senhor presidente; senhoras vereadoras, homenageadas no Dia Internacional da Mulher. Meus cumprimentos. Colegas vereadores, imprensa. Eu queria continuar também nesse debate, cumprimentando também o De Camilis, que nos prestigia, liderança da nossa Colina Sorriso. Obrigado pela sua presença, Gilfredo De Camilis. E agradecer, sim, esse gesto muito bonito da Câmara Municipal, concatenado pelas mulheres aqui do Legislativo, nos oferecer esta flor tão simbólica da união, da amizade, que é a rosa. Nesse sentido, entendo que nós devemos também estender os cumprimentos a todas as servidoras da nossa Casa, às assessoras políticas que nos atendem nas comissões, nos gabinetes, enfim, todas as colaboradoras da Casa, as estagiárias que abrilhantam sempre o nosso ambiente aqui na Câmara Municipal. E nós temos não somente o Dia 8 de Março, mas também toda uma semana, todo um mês que é dedicado às comemorações voltadas às mulheres no Brasil. A gente sabe e tem visto e percebido, até mesmo de uma maneira triste, estarrecedora, os altos índices de violência, hoje, contra a mulher brasileira. Nós, de maneira alguma, podemos nos silenciar ou compactuar com tal brutalidade. Violência das mais variadas formas, aquelas que nós temos que repelir, que é aquela agressão física, os espancamentos, enfim, as ameaças que as nossas mulheres sofrem. Mas também os constrangimentos, vereadora Gladis, os assassinatos de maneira brutal. Também aquilo que falava a vereadora Denise, a violência psicológica também, de pressão. Nós não podemos mais admitir que isso ocorra. Então, dizer que está de parabéns a Câmara Municipal também nesse sentido de fazer todo um resgate, aparte as manifestações que tivemos aqui de setores sindicais, trazendo palestras importantes. A nossa vereadora, também, colocando dados, mas também todo esse resgate que a Câmara faz com relação às mulheres que estão colaborando com a sociedade caxiense, com a sua força política, com a sua sensibilidade. Mas também àquelas que tiveram um papel preponderante em nosso Legislativo ao longo destes 125 anos. Então, cumprimentar ao setor de Comunicação, de Relações Públicas, de Imprensa, do centro histórico, com certeza, vereador Felipe, trazendo a voz dessa que foi uma brava lutadora, uma das primeiras que abriu os caminhos, foi precursora das mulheres na Câmara de Vereadores, a Ester Benvenutti, que tanto colaborou, inclusive, na Secretaria da Educação, outrora, em nosso Município. Então, ao lado daquela que é uma das emblemáticas mulheres da nossa cidade, que é a Gigia Bandera, deixar aqui todos os nossos cumprimentos. Essa, sem sombra de dúvidas, é uma data, é mais uma oportunidade para nós fazermos uma reflexão. E, principalmente, entendo que a maior reflexão, neste momento, que nós precisamos fazer, aquilo que nós precisamos, que é repelir, ou seja, não compactuar e rechaçar, encerrar fileiras contra a violência às mulheres. Isso é um ato muito grave e que nós precisamos estar, sim, ao lado do sexo feminino para que, cada vez menos, venha a acontecer. A comunidade, ela precisa estar muito engajada, ela precisa estar muito participativa e, inclusive, denunciar isso aos órgãos competentes, que têm atribuição jurídica de atuar, as polícias, o Ministério Público. Enfim, toda a rede de proteção à mulher, que Caxias do Sul é muito avançada nesse sentido. Nós precisamos combater isso com firmeza. Punir e investigar onde é o nascedouro desse tipo de violência. Então, a participação da mulher, nós entendemos, precisamos sim ter esse foro, vereadora Denise, que a participação da mulher na política, ela precisa ser ampliada, ela precisa ser ampliada nos postos de comando, na questão econômica da nossa sociedade brasileira. Justamente aquilo que se disse aqui, para nós termos a visão do feminino, aquela sensibilidade. Aquilo que dizia a nossa vereadora Paula Ioris, a forma de atuação da mulher é diferente e precisa ser levada em conta, sim. Então dizer, vereador Edson da Rosa, eu tive uma oportunidade de ouro, também, eu diria, em conviver por oito anos com a vereadora Geni Peteffi nesta Casa. Uma das grandes mulheres da área pública, da área empreendedora. Uma pessoa que teve um coração muito grande em apoiar o seu Caxias, o clube esportivo desta cidade. Uma torcedora inveterada, muito fanática. E era bonito saber da intervenção dela neste parlamento, Elói Frizzo, vereador, enquanto liderou o governo Sartori aqui. Então nós tínhamos as nossas divergências, mas eu entendo que a vereadora Geni Peteffi deixa uma marca indelével na sociedade caxiense quando ela também cuida de uma das questões mais importantes, que deve nortear também os cuidados da mulher, que é a questão da saúde. Ela deixou aqui uma marca importante que foi o Dia do Combate ao Câncer de Mama e que, ato contínuo, gerou o Vigimama, que é um dos programas mais fantásticos no país, e que nós começamos por Caxias do Sul. Agora se estendeu ao Estado do Rio Grande do Sul. Isso está ganhando proporções muito grandes afora, porque é um programa que trata a mulher num nível superior. E a gente sabe que o câncer de mama mata, se não for tratado com antecedência, com prevenção. Então, a vereadora Geni deixa essa marca fantástica. Teve uma visão de longo alcance, de sensibilidade. Então muitas mulheres que estão hoje tendo todo um tratamento gratuito, mas que, principalmente isto, estão evitando a sua morte, tem a marca do Legislativo caxiense, tem a marca da política feminina, tem a marca da mulher vereadora, tem a marca da vereadora Geni Peteffi. E nós queremos isto: que a mulher participe com efetividade, dando a sua opinião, guerreando aqui dentro, sendo sensível aos apelos da sociedade. A mulher tem esta sensibilidade e tem que nos ajudar, inclusive, homens parlamentares, homens públicos, a convergir para o bem da nossa sociedade. Relatar, nestes minutos que me faltam, também a bela palestra que o Frei Emiliano traz neste parlamento, uma palestra que emocionou a todos nós. Um desabafo, eu diria, solicitando uma maior atenção da municipalidade, principalmente no que tange aos repasses que devem ser feitos ao Centro Assistencial Murialdo, no Santa Fé. São mais de 350 crianças que são atendidas. Crianças essas, a grande maioria, em estado de vulnerabilidade social, crianças pobres, crianças humildes. Crianças que não tiveram toda a atenção que muitas vezes é dada para famílias mais abastadas, famílias em melhores condições. Então eu acho que sim, nós temos que ter essa sensibilidade, vereador Chico Guerra. Nós intercedermos junto ao governo municipal, à FAS. Porque esse alcance, esses recursos, eles não podem findar aqui. Eles devem ter uma continuidade. Nós temos ferramentas jurídicas, leis nacionais que nos amparam a continuar a ajudar. Nós precisamos, o município, ter a sensibilidade, porque essas crianças, na verdade, se nós auxiliarmos elas agora, nós vamos afastá-las do reino da criminalidade, da violência, da drogadição, da prostituição e de todos os outros males que afligem as crianças. O município tem feito investimentos fortes na zona norte, na questão da saúde. O Bairro Canyon foi um bairro que teve uma atenção muito especial nos últimos 12 anos da nossa administração, com tratamento de esgoto, com pavimentações, com bibliotecas comunitárias. Hoje é sede do núcleo da justiça restaurativa em âmbito comunitário, porque nós sabemos, sim, que a zona norte é uma zona importante. Existem ali situações de violência, e que nós temos que, não somente tratar com repressão, mas com prevenção e políticas públicas também de promoção da paz. Eu entendo que o Caxias da Paz está trabalhando muito forte nisso, mas a assistência social, vereador Chico, precisa ser implementada e precisa ser dada continuidade. Vereador Rafael, seu aparte.
 
(Em aparte)
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador Toigo, o senhor falou do frei Emiliano, o vereador Chico Guerra é conhecedor do tema, já teve ligação inclusive do esgoto a céu aberto que está no terreno dentro da instituição, que está vindo do Belo Horizonte. As crianças são atendidas, estão fazendo as atividades recreativas, a horta comunitária está submersa ao esgoto que vem dos bairros, já foi pedido ao governo, já faz quase 20 dias e nada da obra das máquinas da Prefeitura estarem lá para resolver essa situação. Obrigado. (Esgotado o tempo regimental)
 
VEREADOR GUSTAVO TOIGO (PDT): Finalizo em um minuto, presidente, dizendo que o Programa Caxias da Paz é uma política pública, interessante, de pacificação também dos territórios, de participação, e que tem o financiamento do município. Então, secretária Vania Espeiorin que nos visita aqui também, são práticas importantes de pacificação social, de mediação de conflitos. Esse Programa de Voluntários da Paz vem para ajudar, e nós precisamos que a Fundação Caxias, a universidade, o Poder Judiciário e a Prefeitura, cada vez mais participem que, com certeza, isso não é um gasto, é um investimento nas crianças nas zonas mais carentes da nossa cidade, e ao programa precisa ser dado continuidade. Então, com certeza, o vereador-presidente já sinalizou que nós faremos uma visita legislativa, principalmente para conhecer esse programa assistencial que envolve os murialdos e as crianças lá no Santa Fé. Com certeza, trará resultados importantes, presidente. Eu agradeço a sua tolerância, muito obrigado.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR ELÓI FRIZZO (PSB): Obrigado, senhor presidente. Muito obrigado, vereador Edi Carlos, pela cedência no espaço da liderança. Eu inicio então, vereadora Paula, reproduzindo uma mensagem do PSB Mulher, que eu achei muito interessante. “Lugar de mulher é onde ela quiser e onde se sentir bem.” Legal. (Risos) Lugar de mulher é onde ela quiser e, preferencialmente, onde se sentir bem. Então meus cumprimentos às valorosas mulheres caxienses, e falando das mulheres caxienses falo em todas que labutam aí, no dia a dia, ocupando os seus espaços, e que ajudam a construir esta cidade maravilhosa que todos nós amamos. Eu gostaria de saudar a professora Laura Jane, que bom ver a senhora aqui nos acompanhando. Essa é uma mulher maravilhosa, guerreira, de muitas lutas na sociedade, uma professora referência em Caxias do Sul, nossa diretora, e também foi diretora da minha escola, do Cristóvão de Mendonza. Prazer rever a senhora, professora Laura. Eu só gostaria de fazer um reparo, vereador Rafael, o senhor sabe da admiração que tenho pelo senhor, do respeito que tenho pela sua luta, pela sua voluntariedade, mas, de vez em quando, V. Sa. se passa. Eu não posso ficar sem dizer assim: “A pista de motocross foi feita para meia dúzia”. V. Sa. comete uma injustiça, uma luta de 20 anos, praticamente, de uma área do setor esportivo da nossa cidade, que todo final de semana reúne 300, 400, 500 pessoas. Brigaram muito para construir aquele espaço, hoje são uma referência no Rio Grande do Sul, na área esportiva. Então, muitas vezes V. Sa. se passa, vereador Rafael, quando ofende gratuitamente como ofendeu o deputado Beto Albuquerque, que eu acho que fez todos os esforços possíveis para atender demandas da nossa cidade, porque eu conheço pessoalmente o deputado Beto Albuquerque e V. Sa. também conhece. Então, essas ofensas gratuitas assim não somam nada, aliás, só nos atritam. E acho que não interessa aqui. Porque eu disse, então, se V. Sa. fosse coerente, tinha que dar um pau no prefeito Alceu, que é a sua principal liderança hoje, que V. Sa. segue e reconhece. Foi o prefeito, não é, vereador Chico Guerra? Problema lá da administração passada, por que não saiu a passarela ou por que não saiu o esgoto lá na escola agora também? Vocês estão aí há 60 dias. Eu tenho essa dimensão de saber cobrar, vereador Chico Guerra, no devido tempo. E eu acho, vereador Chico Guerra, com todo o respeito, que a atual administração está puxando muita brasa para debaixo dos seus pés. E eu lembro de uma fala da vereadora Paula, ontem, onde ela dizia o seguinte: “Nós temos que partir do pressuposto que quem veio antes de nós fez muita coisa boa. Nem tudo estava errado.” Agora a equipe diretiva convidada pelo prefeito Daniel, o PG, nosso prefeito-gestor, é que se parte do pressuposto de que tudo o que se fez antes de 1º de janeiro de 2017 está errado, nada está certo. E aí, quando o frei Emiliano vem aqui colocar as suas preocupações com relação à continuidade dos programas sociais que aconteciam na administração anterior, ele coloca a sua surpresa, porque o governo tem que ser obrigatoriamente uma continuidade. Se prossegue naquilo que está bom e se refaz aquilo que, equivocadamente, na visão de quem assumiu, estava sendo feito errado, mas nem tudo do que estava sendo feito era equivocado. Pois não, vereador Edi Carlos.
 
(Em aparte)
VEREADOR EDI CARLOS (PSB): Obrigado, vereador Elói. Então só para contribuir nisso aí, vereador. Eu quero dizer que eu também, este vereador, não pode fazer a mesma coisa, eu não posso pegar e chutar para todo o lado e bater em todo mundo. Por exemplo, eu não posso falar mal do prefeito Alceu, porque eu estive junto com o Alceu, ou então, melhor, eu não posso virar o cocho no qual eu comi, porque eu estive junto com o prefeito Alceu no dia 24 de agosto, lá em Brasília, justamente visitando o presidente Michel Temer. E, na ocasião, o nosso prefeito Alceu Barbosa Velho levou os projetos para mostrar diretamente para o presidente Michel Temer. Então, eu não posso fazer a mesma coisa, dizer que o prefeito Alceu não fez nada, porque não é verdade. Eu não posso virar o cocho de comida, não posso fazer a mesma coisa que o vereador Rafael Bueno. Então eu só quero dizer que nesse projeto que ele levou para o presidente, tinha lá a passarela do Planalto, tinha lá uma rótula de acesso à Vila Ipiranga e ao Bairro Planalto, e tinha também um Projeto de Asfaltamento do Interior, o PAI III ou IV – IV eu acho –, PAI III. Então quero dizer que todos os prefeitos têm feito a sua parte. O senhor já explicou antes ali porque alguma emenda parlamentar às vezes deixa de ser usada, justamente aquilo ali. Também o senhor falou antes de todos os deputados da região. Eu também quero lembrar que agora, nos últimos dias, o nosso deputado do Partido Socialista Brasileiro, do PSB, o José Stédile também está destinando R$ 500 mil para Caxias, não é vereador, R$ 250 para o Pompeia e R$ 250... Como todos os outros, como disse o vereador Kiko do deputado do partido deles. Então aquilo que o senhor tem explicado antes ali é o que acontece com as emendas parlamentares, às vezes deixa de ser usado por causa da contrapartida que tem que ser dada. Então eu quero dizer que estive junto lá em Brasília com o prefeito Alceu, quando ele entregou o projeto da rótula do Planalto com passarela e o Plano de Asfaltamento do Interior para o presidente Michel Temer. Era isso, vereador.
 
VEREADOR ELÓI FRIZZO (PSB): Obrigado, vereador. Mas até por conta do tempo que já está passando, eu gostaria de – o vereador Chico Guerra acho que deu uma saída em razão de uma solicitação –, mas eu quero manifestar a minha preocupação na mesma linha da minha fala, com relação a um programa que dialoga com a questão fundamental na cidade, que é a regularização fundiária. Nós estamos praticamente há 60 dias parados na Secretaria do Urbanismo sem encaminhamento dos programas More Legal, Habite Legal e o programa agora de regularização em bacias de captação, por conta de um entendimento da secretaria, de que tem que haver uma regulamentação. Embora o entendimento nosso, da Câmara, é que as legislações que estavam aí são autoaplicáveis, não exige regulamentação. E, efetivamente, está demorando demais. Nós temos vários profissionais reclamando, pessoas que estão encaminhando as suas regularizações, que buscam financiamentos, que buscam resolver problemas de inventário, assim por diante. Eles não estão conseguindo, porque existe um despacho encaminhado a todos os profissionais, dizendo que tem que aguardar, porque a secretaria está buscando regulamentar esses programas.  Só um profissional com quem eu falei ontem, ele tem seis processos encaminhados, pendentes, isso representa, só de recursos para a prefeitura – já que o PG levanta muito a questão de maximizar a utilização de recursos –, aproximadamente R$ 20 mil de taxas para a Prefeitura. São seis processos, em média de três mil reais  cada um. São aproximadamente R$ 20 mil reais que o Município está deixando de receber por conta de não encaminhar, não receber o protocolo de regularização desses programas, que já vem sendo feitos aí por várias administrações e que dialogam com a regularização das nossas áreas irregulares. Nós vamos tentar marcar uma audiência com a senhora secretária do Urbanismo, e ver do problema do porquê que está acontecendo isso, qual o entendimento, porque, de fato, ninguém na secretaria despacha ou está autorizado a despachar. E a conversa que passa é que é o seguinte: tudo tem que passar pelo prefeito. Os servidores não têm autonomia nenhuma para decidir coisa nenhuma. Os secretários não têm autonomia para decidir coisa nenhuma, e tudo tem que passar pelo prefeito, então. Aí o pessoal diz “não, o prefeito está vindo às seis da manhã e está saindo à meia-noite”. Vai dar um piripaque no rapaz, não é? Vai faltar tempo, vai faltar tempo, para decidir tantas coisas. Então, nesse sentido eu gostaria de fazer esse relato, dizendo que nós estaremos entrando em contato com a Secretaria do Urbanismo, a pedido de várias pessoas já, que estão preocupadas com a questão do prosseguimento desses programas, que são muito importantes para nós. Muito obrigado.
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VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Quero aqui desde já cumprimentar a todos que nos assistem pela TV Câmara, canal 16, a todos que estão aqui no plenário, meus colegas vereadores, vereador Edson da Rosa, que está aí bem sorridente, sempre alegre – e preocupado com as questões da nossa cidade.  E de imediato então vou ceder aparte ao meu colega, vereador, Rafael Bueno.
 
(Em aparte)
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador, obrigado pelo aparte. Só para dizer, vereador Frizzo, para o senhor – volto a lhe dizer –, a pista de motocross é importante, porque lazer é uma coisa que eu defendo, o lazer. Agora só que o senhor não entendeu ainda ou o seu senhor não quis entender, porque ele é do partido do senhor, como do vereador Edi Carlos. O Beto Albuquerque ele era secretário do governo Tarso Genro. A emenda já tinha sido perdida no governo Sartori, vereador. Eu quero que o senhor entenda isso.  Vereador Bandeira, quando o vereador fala cobrar coisas, o vereador Chico Guerra sabe o que eu estou falando, porque que já está... Acho que vendo a questão. Faz trinta dias que o esgoto estourou. Acho que ele já foi atrás do esgoto. Não foi na gestão passada, foi agora, porque é uma eventualidade que causa. Vereador Frizzo, o senhor não sabe, mas eu já participei de duas reuniões do Vêneto e do Monte Carmelo, que já estão em processo  de regularização com o servidor Paulo. Então, são coisas que vieram do governo passado e estão continuando agora. Outra coisa, vereador Edi Carlos,  não sei, quando o senhor falou que porco que come e vira o cocho, é melhor ser porco do que ser ratão do banhado. Que só fica na espreita para pegar as coisas prontas. Ou subir em cima do caminhão, dar discurso e virar as costas e não fazer nada, como o senhor fez, que não marcou audiência nenhuma.  Se não fosse pela vereadora Denise, nós não teríamos aquela reunião com o secretário dos Transportes na época. Obrigado.
 
VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Obrigado, vereador Rafael Bueno. Então eu quero aqui, meus colegas vereadores, reforçar também o Dia Internacional da Mulher, meus colegas vereadores. Como já falei, eu estou aqui também nesta tribuna hoje por causa da minha falecida mãe, que não está aqui; do meu falecido pai, que já foi também. Graças a ela, a gente está aqui, porque a gente é amado por muitas pessoas. Até por nós estarmos aqui, vereadora Gladis, eu acho que a gente tem muitos queridos nossos mesmo que nos amam, que nos adoram, porque, para nós estarmos aqui, há pessoas que gostam da gente, pessoas que gostam do nosso trabalho, que nem já falei aqui. Tem que agradecer a Deus também para a nossa mãe que está lá no céu, que Deus sempre acolha ela, que ela deu o exemplo desde criança, ensinamentos de como respeitar as pessoas. Eu acho que é por aí. Então a gente deu continuidade a esse ensinamento. A gente veio de uma família com muita dificuldade, por isso que a gente está aqui também hoje, neste momento, aqui nesta tribuna falando para a nossa população caxiense. Então desde já reforçar aqui o Dia Internacional da Mulher. Como eu já falei, as mulheres, nós precisamos respeitar, dar carinho, amor. As mulheres são perseverantes, corajosas e trabalhadoras. Sabemos, sim, meus colegas, que devemos fazer muito, como já falou a vereadora Denise. Parabenizar a vereadora Denise, a vereadora Gladis, a vereadora Paula também, pelas minhas colegas estarem aqui hoje no Dia da Mulher. E devemos fazer muito, sim, concordo com a vereadora Denise, sobre as nossas mulheres. Deve ser construída a igualdade de direito da nossa mulher. Por exemplo, o salário é um deles. Muitas vezes o salário, vereador Daneluz, sempre é menor. Então tem que ser igual, que a mulher também tem potencial. Um exemplo aqui, a mulher motorista de ônibus. Uma vez até não existia muito disso, hoje tem muitas mulheres motorizadas aí, dirigindo os ônibus da nossa cidade de Caxias do Sul. Inclusive no interior. E muitas vezes o salário é sempre menor. No caso não como no transporte hoje coletivo, que é igual, mas, muitos casos, é menor. E precisamos ir atrás dessas mudanças, sim, caso contrário, a desigualdade sempre irá aparecer na pauta dos nossos debates. Acredito que o homem e a mulher devem ter o mesmo valor, sim, o mesmo salário. Não podemos ter diferenças. Cada um faz o seu papel e bem-feito. Não existe maior ou menor, em hipótese alguma. A mulher deve, sim, aumentar cada vez mais a sua voz, como já foi falado aqui, ter mais mulheres aqui na Câmara de Vereadores e ter mais vez e voz. Não ter medo. A mulher, hoje, cada dia tem menos medos, mas cada dia ela não deve ter medo de enfrentar, assumir. E, com certeza, cada dia elas assumem as suas tarefas de maneira igualitária aos homens. Como já falei, uma comparação dos “motoras”, motoristas homens, motoristas mulheres. E elas têm capacidade, sim. A mulher é muito forte, podemos dizer aqui. A mulher é inteligente. A mulher, muitas vezes, infelizmente, por muitas vezes, é excluída ainda, mas nós temos que a cada dia pautar isso. Apesar de que temos avanços, mas muitas vezes ainda temos que avançar mais. E devemos quebrar, sim, esse mitos, minha colega vereadora Gladis Frizzo. Mitos esses que a mulher não pode fazer isso, não pode fazer aquilo. Mulher tem o direito, sim, tem o poder te fazer um serviço igual ao nosso. Temos situações que infelizmente temos que enfrentar e ainda escutar isso aí. Um exemplo aqui, meu colega, meu líder do governo Chico Guerra, um exemplo: a igreja. Se não fosse a mulher tomar a frente, a igreja ficaria vazia. Vejo, entendo, eu, vereador, ela é que puxa a família, ela que puxa, incentiva, vereador Rafael Bueno, os filhos, o marido a irem à igreja. E é verdade. A gente vê muitas pessoas, muitas mulheres fazendo isso. Mais um exemplo aqui. A casa minha vida. A casa minha vida, é ela que enfrenta a contratação. E vem dizer que não? É verdade. Ela que enfrenta, que vai lá e enfrenta a contratação por esse benefício. E a cada dia... Hoje também percebemos que o Poder Executivo, a máquina pública, nós precisamos, sim, cada dia mais, nós precisamos da nossa guerreira e querida mulher. Seu aparte, vereador, meu líder.
 
(Em aparte)
VEREADOR CHICO GUERRA (PRB): É só para dar um retorno de imediato à fala do frei Emiliano. Eu já fiz o contato por whats com o secretário e ele informou que eles estão lá, eles já estão lá. Casualmente hoje, por coincidência, que não foi em razão da sessão. Mas eles constataram que tem um cano estourado de um vizinho que está infiltrando na parte do terreno da escola. Então eles vão tentar fazer esse conserto aí, entre ambas as partes, para resolver de vez lá. Mas eles estão lá já agora neste momento. Obrigado, vereador Bandeira.
 
VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Meu líder de governo, sempre à disposição. Quando precisar, estarei ajudando. Muito obrigado, meu líder. E falar em líder, dizer aqui que eu já tenho uma resposta, meu líder, que nós estivermos lá em Nova Petrópolis. Recém eu recebi uma ligação do secretário da Agricultura. Falar em obras, falar em serviços, então, já aproveitar. Do secretário Lucas, secretário da Agricultura, que já está tudo pronto então o convênio, a licença da Fepam, para transportar as pedras, para o maquinário, para começar o início da obra da nossa ponte do Semapa. A obra, enquanto da limpeza. Depois da construção é outra parte, meus colegas. Então (Esgotado o tempo regimental.) eu fico já feliz, já fico contemplado, senhor presidente. Senhor presidente, só para concluir. Já fico contemplado aqui que algo está sendo feito, coisa que a gente esperou oito anos e a gente nunca conseguiu pelo menos limpar essa ponte. E hoje, graças a Deus, e, assim, podemos dizer, ao prefeito, sua equipe, às secretarias, hoje pelo menos essa limpeza está fazendo. Depois a gente vai batalhar, quem sabe, um dia pela construção dessa ponte, que muito beneficia a nossa produção, o nosso interior, o nosso município. Enfim, a nossa Caxias do Sul. Era isso, senhor presidente. Muito obrigado.
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VEREADOR EDSON DA ROSA (PMDB): Senhor presidente, vereadoras e vereadores. Não podia me furtar de falar na sessão de hoje, até também pelo carinho da rosa dada pelas vereadoras. Muito obrigado. Quero agradecer à vereadora Gladis, à vereadora Denise Pessôa e à vereadora Paula pelo expediente de hoje, no Grande Expediente. Parabenizar Vs. Exas. pelo preparo e o carinho da tribuna que fizeram. Se prepararam, cada uma dando o seu posicionamento forte, a forma que vê a importância dessa data. Uma reunião muito sensível a ponto de o vereador Kiko se emocionar, vereador Kiko. E quem viu a sua emoção da tribuna sabe que é de coração. Até porque eu também posso dizer isso. Tenho três meninas, tenho a minha esposa, e falar das pessoas que a gente ama emociona mesmo, porque elas sofrem conosco, não é? A vida pública, os desgastes, as alegrias. Vereadora Paula, agora o seu esposo deve estar sofrendo também. Porque uma das coisas que as filhas não gostam é quando, às vezes, surge um comentário do pai na rede, alguma coisa. Elas sofrem junto com isso que acontece. Mas essa reunião de hoje foi, está sendo muito importante. Desejar aqui e parabenizar, já parabenizei pessoalmente a Laura Jane, e, na pessoa dela, todas as professoras do município, da rede pública ou privada. A Laura que nós temos lá, na nossa história, no nosso DNA, Laura. Você que é uma mulher filha do Ninha. Nossos pais trabalharam juntos na CEEE. Mas a mulher, mulher e negra, das dificuldades, para chegar até onde você está. Eu digo que, se tem dia da mulher, dia do índio, dia do negro, nós precisamos de datas especiais para justificar as injustiças e as discriminações que existem. Mas, enfim, tem que servir para um momento de reflexão. Eu lembro que a primeira pessoa que me chamou à luz foi a Sara. Ela era dona do, os mais antigos vão lembrar, cinema mudo ali na Galeria Fonini. Tinha uma locadora de vídeos. E eu fui parabenizar a Sara. Ela disse: “Eu não quero os parabéns, Edson. Não estou comemorando nada”. Sabe quando a gente fica sem saber o que fazer? Com uma cara de estaca ou de chimia, que nem diz um amigo da gente, e não sabe o que fazer? Eu disse: “Por quê?”. Ela disse: “É um momento de reflexão, Edson”. Então eu respeito as mulheres que não gostam dessa data comemorativa, mas também penso que é uma profunda data de reflexão do verdadeiro papel da mulher, junto com o homem. Equilíbrio. Eu gostei muito dessa palavra que foi falada hoje. Não igualdade, equilíbrio entre as forças, guardadas as características de cada um. Então, parabenizar. Mas, ao mesmo tempo, por todo esse preparo que foi dado aqui. Vereador Felipe Gremelmaier, parabenizar a TV Câmara, canal 16 pelo belo vídeo que apresentaram. O vereador Toigo trouxe à luz a vereadora Geni Peteffi, que foi a pessoa que, quando sentei aqui pela primeira vez em 2005, nos norteou. Eu, o vereador Felipe, à época também, estava na suplência. Nos deu a diretriz. Tínhamos divergências, mas nos respeitávamos. Então ela teve seu passamento em 2013, mas penso que também na pessoa dela e das três vereadoras, saúdo todas as mulheres que passaram aqui pela Câmara de Vereadores. Meu sincero respeito a todas as mulheres, hoje e sempre. Para finalizar, eu gostaria de falar um pouquinho sobre aquele assunto do Olguinha, vereador Paulo Périco. Para quem não sabe, ali era para se situar e localizar a Uergs. E, à época, quando nós estávamos aqui como presidente da Comissão de Educação, brigamos, e o governo municipal destinou 120 mil reais para fazermos toda a fiação elétrica. Bom, pois bem, quatro, cinco anos depois esse dinheiro teve que retornar ao município porque não foi utilizado, e essa situação está hoje como o vereador Adiló nos mostrou ali, o prédio totalmente depredado. É assim se não se faz manutenção. Agora, daqui uns dois, três anos, o futuro ali é a demolição. Então, às vezes, a máquina pública, por mais que nós não queiramos, ela é muito engessada. E a destinação de um prédio do estado para o município e do município para o estado fica mais difícil ainda, vereador Périco. Essas coisas que nós deveríamos conseguir, e nos aflige como vereadores, como legisladores, porque nós temos as amarras que nós não conseguimos nos libertar. Enfim, são situações aqui colocadas. Senhor presidente, era isso. Muito obrigado. 
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VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Obrigado, presidente. Mais uma vez quero parabenizar as vereadoras aqui da Casa pelo brilhante dia de hoje, pela apresentação. Extensivo aqui, por proporcionar esse belo trabalho, ao vereador Fiuza e ao vereador Daneluz, que cederam seus espaços principalmente para a vereadora Paula e para a vereadora Denise. A vereadora Gladis, no sorteio, já tinha o seu espaço. E assim, porque quando se faz um trabalho em conjunto, e hoje se mostrou, para sair esse bom trabalho, dois vereadores, o Fiuza e o Daneluz, eu acho que foi importante a cedência. Com certeza vocês tinham o que falar, vocês tinham espaço, vocês tinham, talvez, programado alguma coisa. Agora quando foi solicitado pelas vereadoras Denise e Paula, vocês foram sensíveis. Então parabéns não só às nossas vereadoras, mas como vocês foram sensíveis neste dia de hoje, eu quero também dizer que a nossa Casa, vereador Felipe, mostra essa harmonia que tem na Casa. Não vou dizer que vai ter o debate político como tem todo dia. Isso é importante para nós e vão continuar os debates. Como o dia de ontem foi bastante tenso. Mas hoje eu quero dizer que nós saímos daqui um pouco mais elevados, um pouco mais tranquilos, sabendo que um dia parece um alívio que se dá. Então não é todo dia aquela tensão. Então, que esse resgate que foi feito não é só parabenizar as mulheres pelo dia, mas assim, hoje você lembra, como a vereadora Gladis falou, quando foram... Eu digo, palavra... Quando estava a gurizada, aí, principalmente queimadas, relembradas o sofrimento. Se não fosse isso, nós não estávamos lembrando hoje desse momento. Então cada uma com o seu perfil aqui. As vereadoras, cada uma, porque fizeram essa explanação muito bem, cada uma usando o seu espaço. E quero dizer que me senti muito bem representado.  Parabéns às três e dizer parabéns à Casa, vereador Felipe, todas as servidoras aqui da Casa, a Vânia que estava por aqui também, representando o Executivo, todas as servidoras municipais também. Não sei se o vereador Fiuza tinha me solicitado um aparte. Eu lhe concedo um aparte, vereador Fiuza.
 
(Em aparte)
VEREADOR ELISANDRO FIUZA (PRB): Primeiramente quero agradecer o aparte concedida pela  V. Exa. e dizer meu muito obrigado por essa colocação. E a sensibilidade, é preciso existir. Sem ela, não existiria democracia. Mas a minha fala vai ser bem breve, até mesmo para que eu possa explanar o meu agradecimento a todas as mulheres servidoras desta Casa. Uma homenagem especial a todas as mulheres de Caxias do Sul. Eu gostaria de desejar a todas as senhoras a nossa imensa gratidão pela existência de cada uma das senhoras. Agradecer também às vereadoras Denise Pessôa, Gladis Frizzo, Paula Ioris, por esse gesto dessas rosas, agradeço. E dizer também que nós temos acompanhado as tristes notícias, através da violência contra as mulheres. É de extrema importância que nós, homens, venhamos a abraçar essa causa para que isso não continue da forma que se encontra. Então para concluir a minha fala, eu escolhi uma frase muito simples, mas para fechar este dia tão bonito.  “Mulher virtuosa, quem achará? O seu valor muito excede ao de rubis”. Um provérbio muito bonito. Muito obrigado pelo espaço.
 
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Obrigado, vereador Fiuza, mais uma vez parabéns. Quero também saudar aqui o vereador Adiló, que não se encontra aqui no momento, mas pela passagem do seu aniversário. Então parabéns, vereador Adiló, muitos anos de vida, muita saúde. Se o senhor estiver aqui no telefone, ou mesmo ali recebendo alguém no seu gabinete, eu quero lhe desejar muita saúde ao seu aniversário  e seus familiares. Eu sei o quanto você sofreu com a perda da sua esposa. Então, parabéns ao senhor pela passagem do seu aniversário. Obrigado, presidente. Quero agradecer mais uma vez pelo espaço.
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