VEREADOR GUSTAVO TOIGO (PDT): Bom dia, presidente Alberto. Minha saudação aos demais colegas vereadores e vereadoras, os telespectadores do canal 16. Protocolamos na última sexta-feira, senhor presidente, um voto de louvor a Sra. Regina Vanderlinde. Uma professora do programa de pós-graduação em Biotecnologia e Processos Vitivínicolas da nossa Universidade de Caxias do Sul por ter sido eleita presidente da Organização Internacional da Vinha e do Vinho. É a primeira brasileira que ocupa esse cargo na organização. Este ano tocou para a América Latina e nós temos muito orgulho nesse sentido de estar exaltando o nome da Regina porque é uma profissional extremamente dedicada, qualificada, tem conhecimento e com certeza irá realizar um belo papel junto à organização. Eu me permito fazer uma breve leitura do seu currículo. A Regina ela é graduada em Farmácia pela Universidade Federal de Santa Catarina e também em Bioquímica e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal do mesmo Estado. Tem mestrado em Enologia pela Universidade de Bordeaux na França e doutorado em Enologia e Ampbiologia. Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos com ênfase em Enologia, Bebidas Fermentadas e Destiladas, experiência em análise sensorial de alimentos, vinhos e bebidas destiladas. Possui formação de juiz internacional de vinhos e sommelier internacional. Participou de inúmeros concursos internacionais de vinhos, inclusive na próxima semana vai participar como jurada da escolha dos melhores vinhos da nossa cidade de Caxias do Sul, do 21ª concurso e atualmente ela é professora do programa de Pós-graduação e Biotecnologia da Universidade de Caxias do Sul. Então são inúmeros os desafios que a Regina vai ter À frente da Organização Internacional, mas o maior deles é justamente qualificar melhor, criar mecanismos e diretrizes para que o vinho brasileiro seja colocado em destaque, tenha uma melhor qualificação, possua as qualidades para notadamente ser competitivo e ingressar de vez no mercado internacional. Então certamente Caxias do Sul foi contemplada na última quinta-feira, de noite, na sexta de manhã aqui no Brasil e Paris quando a Regina Vanderlinde foi eleita presidente da Organização Internacional da Vinha ou do Vinho – vamos dizer assim –, organização muito importante que cuida de todo esse setor. Então o nosso voto de congratulações. Solicito aos pares o apoio integral. Muito obrigado, presidente.
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VEREADORA GLADIS FRIZZO (PMDB): Senhor presidente, nobres colegas. Eu gostaria de fazer um voto de pesar a D. Maria Zilá Azambuja. A D. Maria faleceu então com 76 anos é mãe do ex-vereador Guiovane Maria. Ela era moradora do Desvio Rizzo. Era viúva, era dona de casa, inclusive morava com o seu filho, ex-vereador Guiovane Maria. Ela teve três filhos, sendo dois falecidos: Maria de Fátima e o José Bento. O sepultamento aconteceu no cemitério municipal de Lajeado, origem dos familiares. Eu queria deixar aqui um abraço ao Guiovane Maria, aos seus familiares e dizer que conheci muito a D. Zilá. Uma senhora sempre sorridente bem parecida com o Guiovane, uma senhora grande, uma mulher ativa que morava junto com seu filho, com a esposa do Guiovane e a neta então. Era isso, senhor presidente, obrigada.
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VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Protocolei um voto de pesar aqui de Paulino Otávio Mazzochini. Participei do velório, foi sábado à tarde. Dizer que era uma pessoa querida no meio dos familiares daquela região, da Capela Santo Antônio, Serra da Glória e apenas pedir que Deus abençoe e console a todos os amigos e familiares daquela querida família e que estamos aí. A morte não marca hora, estamos aí, temos que estar preparados que nem a gente sempre fala aqui e cada um de nós, um dia a gente irá para o céu, mas, repetimos aqui, que Deus console a família e os amigos e os familiares dessa pessoa querida. Era isso, senhor presidente. Muito obrigado.
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VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores, pessoal que nos acompanha através da TV Câmara, das redes sociais e também aqui do plenário. Eu pedi a palavra, senhor presidente, para proferir um voto de pesar aos familiares de Juvenal Cardoso dos Passos.
 
Apresentamos nesta data votos de pesar pelo falecimento do Sr. Juvenal Cardoso dos Passos, enviando à família as nossas sinceras condolências neste momento de perda.
O Sr. Juvenal tinha 85 anos, era casado com Maria Valmira dos Passos e teve oito filhos: Alvari, Maria, Paulo, Solange, Gilmar, Jucemar, Geneci e Juceli. Viveu em São Jorge da Mulada, interior de Caxias do Sul, onde construiu todo o seu legado.
O Adeus entristece todos, principalmente, os familiares que sentem essa perda irreparável. Que o exemplo do Sr. Juvenal seja sempre seguido e que as suas características tão estimadas sejam sempre relembradas.
Paz e conforto aos familiares neste momento.
 
Caxias do Sul, 10 de julho de 2018; 143 da Colonização e 128 da Emancipação da Política.
 
(Texto fornecido pelo orador.)
 
Senhoras vereadoras e senhores vereadores, o Seu Juvenal foi uma pessoa que viveu da sua forma simples, como todo o homem do interior, mas que ajudou a construir um legado para Caxias do Sul. Vizinho aí do Memorial dos Bertussi na Mulada, sonhava em ver o asfalto do Dallagno até a Mulada concluída. Não teve essa sorte, mas deixou um legado, uma família exemplar com os quais nós temos ligações. O Seu José e a filha do Seu Juvenal são proprietários do mercado Muladeiro, ali no Sagrada Família, um estabelecimento tradicional de Caxias do Sul, mas uma família que tem ainda as suas raízes, as suas ligações lá com São Jorge da Mulada. Então os nossos sentimentos de pesar pela perda deste familiar e que o conforto, que as bençãos do céu recaiam sobre esta família, que dê conforto, porque o exemplo, o legado do Seu Juvenal será seguido, seguramente, por toda a sua família, pelos seus filhos, pelos seus netos que tanto o estimavam. Então nossas condolências, os nossos sentimentos a família enlutada. Era isso, senhor presidente. Muito obrigado.
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VEREADOR PAULO PÉRICO (MDB): Bom dia, senhor presidente. Bom dia, senhoras e senhores vereadores. Nós gostaríamos... Hoje, eu gostaria de agradecer também ao colega, vereador Alceu Thomé, pela cedência desse espaço aqui. E quando o senhor necessitar, meu espaço também estará a sua disposição. Caros colegas, ontem, nós fizemos uma visita junto com a Comissão de Educação, Cultura, Turismo e Lazer e também junto com os colegas vereadores da Frente Parlamentar A Maesa é Nossa, onde fizemos um convite aqui para todos os colegas na quinta-feira. E eu gostaria, desde já, de agradecer a todos aqueles que puderam estar lá, todos da nossa Comissão de Educação lá estiveram. O vereador Edson da Rosa, o vereador Kiko Girardi, o vereador Ricardo Daneluz, o vereador Rafael Bueno e também os vereadores da Frente Parlamentar A Maesa é Nossa, vereadora Paula Ioris, o vereador Renato Oliveira, a assessora da vereadora Gladis. Essa participação de todos os senhores vereadores é muito importante, por quê? Porque o que nós pedimos e qual foi o nosso objetivo? O nosso objetivo foi de fazermos uma visita junto com a Secretaria, junto com o secretário de Cultura, também com a representante do Dipahc e também esteve a arquiteta Maristela do Compahc e também de outras entidades, que eles se fizeram presentes para que nós pudéssemos ver in loco as reais condições internas desse complexo que nós chamamos Maesa. Essa imagem aérea, ela nos dá uma visão de toda a área que compreende a Maesa. Essa área tracejada em vermelho, obrigado à TV Câmara, que já está mostrando para todos os nossos ouvintes e nossa assistência, essa área vermelha é uma área que, até o momento, foi já devolvida para o município de Caxias do Sul. Na verdade, o município de Caxias do Sul é proprietário de toda aquela área, mas apenas nós temos como ação ou a mão do Município sobre essa área vermelha. A outra área existente ou restante é a área ainda ocupada pela empresa Voges, o que num acordo com o Município, até o dia 31 de julho, agora, deste mês, a empresa Voges deveria estar se retirando dessa área e entregando definitivamente para o município de Caxias do Sul toda a área restante do complexo da Maesa. Infelizmente, não vai acontecer, porque a empresa Voges, pelo que nós percebemos lá, ela não tem nenhuma ação que demonstre que até o dia 31 de julho ela vai conseguir sair daquele local, o que nos deixa muito preocupados. Essa imagem também é daqueles prédios de vizinhos à Maesa, em que muitos cidadãos nos colocaram ainda naquela noite do Abrace a Maesa, que estivemos lá eu e o vereador Rafael Bueno, quando alguns vizinhos disseram que, do prédio que residem em frente a Maesa, eles percebem a deterioração dos telhados nessa área, na qual o Município ainda não recebeu. Então por isso que eu coloco essa imagem que é uma percepção que eles estão tendo. E nem nós, vereadores, e nem a própria Secretaria de Cultura têm uma percepção de como está essa área ainda ocupada pela empresa Voges. O que nos preocupa, porque se a área que visitamos ontem já está muito precária, sem absolutamente nenhuma manutenção, essa área ainda ocupada, ela nos preocupa sobremaneira. E nós gostaríamos aqui de mostrar, então, algumas imagens da nossa visita ontem aqui, quando fomos recebidos pelo secretário de Cultura e também pela arquiteta representante do Dipahc. Justamente ali naquela área que já é utilizada pelo Departamento de Patrimônio Histórico do Município de Caxias do Sul, que era uma área onde já tinha sido feito uma intervenção por parte da empresa Voges para fazer uma loja da empresa Voges. Portanto, o Município nada fez ali, a não ser entrar e ocupar esta área já com uma intervenção. Não feita pelo Município, mas sim já feita pela empresa Voges. Aqui então, quando o secretário de Cultura, e já dentro deste ambiente, foi nos apresentando os problemas encontrados pela secretaria. E aqui nós vemos os colegas vereadores, aqui nós estamos vendo o advogado Diel, que é o presidente da associação dos moradores ali do bairro. Também esteve presente a Cecília, que é presidente da Comissão Municipal de Cultura. Isso tudo nos preocupou sobremaneira. Alguns desses prédios, como este prédio aqui, que dá para a Treze de Maio, ele está completamente ocupado por material dos antigos carnavais e também com material de carros alegóricos da Festa da Uva, com material plástico, papel, isopor, espuma. Isso é muito preocupante, porque aqui é iminente. Qualquer problema de fiação ou qualquer problema que possa ocorrer, isso pode levar a um problema muito mais sério. Segundo o secretário, já foi pedido para que essas entidades retirassem e que algumas já começaram a retirar A preocupação é: se não retirarem? Isso está ali. Isso já é o prédio tomado pelo Município de Caxias do Sul. Esta imagem aqui é uma imagem quando nós vereadores tivemos a pior impressão inicial deste ambiente, que é isto aqui. Isto aqui é simplesmente um depósito de entulho, de ferro, de resíduos de ferro que está neste prédio. Que está num prédio que vai dar também para a Treze de Maio e que nós não conseguimos ter ideia da profundidade deste prédio e da quantidade deste entulho. Segundo a própria empresa Voges, em relatório da Fepam, ela coloca que esse produto não é tóxico. Mas não é essa a questão, senhoras e senhores. A questão é que esse entulho está dentro de um local que a empresa Voges já entregou para o Município. Portanto, já começa aqui um ponto de interrogação. Quem agora é o responsável por esse entulho? Porque isso foi recebido pelo Município, está ali. E o preocupante, se vocês, se os colegas observarem esta foto aqui do meio, onde está o vereador Edson da Rosa, é justamente a parte que ontem, com a chuva, nós percebíamos que os resíduos desse entulho começam a correr descendo aqui por este caminho onde nós estávamos, vindo para o outro ambiente. E a entrada dessa região, onde tem esse entulho, é aquela entrada mais escura, mais acima, nesta primeira foto aqui à esquerda. E aqueles resíduos correm para o esgoto e não tem absolutamente nenhuma proteção para que isso fique, pelo menos, dentro daquele prédio, daquele ambiente ali. E um outro questionamento que eu fiz para a arquiteta do Dipahc. Eu perguntei para ela o que faziam com esse entulho. Ela disse que a empresa Voges vendia para fazerem concretos. Muito bem. E aí? Fazer concretos. Aí eu perguntei para ela: “Isso significa, então, que a empresa Voges, que já entregou este prédio para o Município, ela entra hoje dentro do prédio, vai lá, pega esse material a hora que quer, sai do prédio do Município, fecha o seu portão e vai embora com esse entulho?” E ela deposita ali a qualquer momento, sendo que ela não tem mais o direito de utilização desse prédio. Tem uma pergunta que nós temos que ter uma resposta. Aqui é uma outra parte que também dá para a Plácido de Castro, que era a antiga parte da administração. (Esgotado o tempo regimental.) Meu líder, eu não...
VEREADOR EDSON DA ROSA (PMDB): Senhor presidente, uma Declaração de Líder à bancada do PMDB.
VEREADOR PAULO PÉRICO (PMDB): Obrigado, meu líder.
PRESIDENTE ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Declaração de Líder à bancada do PMDB. Segue com a palavra o vereador Paulo Périco.
VEREADOR PAULO PÉRICO (PMDB): Não era o objetivo, mas...
VEREADOR EDSON DA ROSA (PMDB): Não tem como.
VEREADOR PAULO PÉRICO (PMDB): Vejam as condições desta área, que fica exatamente na entrada do portão aqui da Guarda Municipal. E aqui nós começamos a entrar nos prédios que já estão de posse do município de Caxias do Sul e o que nós começamos a encontrar é simplesmente tudo destruído, jogado. Esse prédio que dá para a Plácido de Castro, esse prédio não tem infiltrações, por quê?
VEREADORA PAULA IORIS (PSDB): Um aparte, vereador?
VEREADOR PAULO PÉRICO (PMDB): Ele está no prédio inferior. Nós não fomos ao prédio superior.
VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Permite um aparte depois, vereador?
VEREADOR PAULO PÉRICO (PMDB): para vermos se... Já será dado. Percebam.. Aqui já são os prédios da parte lá embaixo onde estávamos nos dirigindo e esses são os mais preocupantes. Cada vez mais próximos da empresa Voges, que justamente onde era utilizado muito mais esses prédios pela empresa Voges, não por escritórios, mas por atividades da indústria. Isso aqui que começou a preocupar todos os colegas vereadores e a comunidade. A quantidade de goteiras que nós encontramos é uma coisa impressionante. É impressionante! Outro problema também é um problema que hoje toda comunidade vê quando passa pela Plácido de Castro e vê essa marquise externa que já está cercada para que os cidadãos não passem pelo calçamento. Eles têm que ir para a rua para poder ir passar por essa marquise. Eu coloquei apenas uma questão que a empresa Voges não está pagando aluguel. O aluguel hoje é de 12 mil, já foi de 16 mil, é R$12 mil.  Ao não pagar o aluguel, esse dinheiro iria para Secretaria da Cultura. Esse aluguel sendo pago, nós colocamos isso para o secretário, a PGM tem que cobrar veementemente da empresa o pagamento no mínimo desse aluguel, porque esse aluguel daria pelo menos condições –  isso chega a quase em torno de R$ 100 mil –, para que no mínimo a prefeitura pudesse fazer pequenas intervenções não no campo arquitetônico, mas de preservação do que ainda temos, isto é, evitar maior deterioração. Nós não podemos, se não houver uma intervenção arquitetônica, nós não podemos permitir isso aqui. Isso aqui é uma questão de segurança com o município. Isso aqui deveria já ter tido uma intervenção no mínimo com estacas e não só botar uma placa e isso não tem um o custo muito elevado. Aqui nós ficamos cada vez mais impressionados à medida que todo mundo ia entrando e vendo o telhado quebrado, calhas simplesmente destruídas. Esse portão é um portão onde a Voges atua. Daquele portão ao fundo, para trás, nós ali ouvindo ainda o barulho e essas são as condições que nós encontramos onde esses tijolos maravilhosos todos eles já impregnados com aquele material de ferro que simplesmente estão ficando cada vez mais escuros. Senhoras e senhores, vejam as condições desse prédio. É urgente que o município faça alguma intervenção, é urgente. Nós não estamos aqui hoje pedindo que o município já comece a fazer a intervenção arquitetônica, porque sinceramente realmente é um trabalho não desta, da próxima, da próxima ou da próxima administração. Então o prefeito que entrar na administração do município de Caxias do Sul por um bom tempo saberá que a placa de inauguração talvez não tenha o seu nome. Vereador Edson pediu primeiro.  ereadora Paula depois e vereador Adiló. Por favor, vereador Edson.
VEREADOR EDSON DA ROSA (PMDB): Primeiro parabenizar o senhor por ter capitaneado essa visita. Quem já teve a oportunidade de trabalhar na Maesa, no meu caso, que foi nos anos 79 e 80, quando do Senai é uma tristeza entrar nesse prédio. Fica um sentimento de vazio. Acho que algumas fotos que tem por aí é completamente estarrecedor, desolador, desolador. O vereador Toigo me socorre aqui, é a  palavra certa. Eu ontem, vereador Périco, eu imaginei assim que seria apresentado para nós um planejamento estratégico. Um planejamento estratégico para as ações que vão ser tomadas. Porque a gente sabe que tem muitas questões judiciais, judicializadas, e não se quer que se faça qualquer coisa fora da lei. Até porque, se fizer qualquer coisa fora da lei, o prefeito será apontado ao secretário. Não é isso que se quer. Mas nós estamos vivendo em Caxias uma noção hoje da discussão do plano diretor. Tem que ter um plano de impacto, foi o que eu pedi lá para o secretário; que as secretarias conversem entre si e elaborem um planejamento e conversem entre elas. Porque vai ter muitos impactos ali, vereador Toigo, é de trânsito, é impacto ambiental por causa dessas fotos que o senhor mostra. Então, quer dizer, as secretarias têm que conversar entre si e é um problema, pelo que nós vimos lá ontem. Evidentemente o secretário foi muito solícito conosco, e há que se dizer, toda a equipe dele, mas o que nós, o que eu, particularmente, queria ver ontem era em que fase do planejamento estava a ocupação da Maesa, com a comissão que foi formada, para que nós pudéssemos aqui falar. Porque a gente pode falar a partir daquilo que se vê. Então, para nós, foi bom para que nós possamos ficar a par do que está acontecendo e acho que a comissão cumpre o seu papel. Obrigado, vereador pelo aparte.
VEREADOR PAULO PÉRICO (MDB): Obrigado, vereador Edson. Vereadora Paula, por favor.
VEREADORA PAULA IORIS (PSDB): Bom dia, colegas! Colega vereador Périco, parabéns pela iniciativa de irmos lá. Nada como in loco para a gente ver a realidade. O que me chamou muito a atenção, além de tudo que o senhor colocou aqui, foi a tentativa de nos justificarem que tudo está demorado porque é tombado e, além disso, de que não está parado. O que contrasta totalmente com que nós vimos. Ali nós não temos a menor ideia de alguma coisa que esteja sendo feita.
VEREADOR PAULO PÉRICO (MDB): Correto.
VEREADORA PAULA IORIS (PSDB): Até mesmo o prazo da empresa, que seria para sair agora 30 de julho, então a gente não vê, isso não é uma realidade ali. Ontem, na Zero Hora, e estou aqui até com a reportagem, tem o projeto do Cais Mauá e eles trazem aqui a situação de que estamos atrasados, mas não estamos parados. Eles sabiam que teria que haver descontaminação da área e, quando se aprofundaram, viram que era dez vezes pior. O que quer dizer? A gente tem que começar, e eu entendo que ali tem que haver uma comissão externa independente da comissão hoje que atua na prefeitura, com pessoas que entendam de revitalização. A gente precisa pensar grande nesta área da Maesa para movimentar. Uma obra que certamente movimentaria muitos setores. Seria uma oportunidade de trabalho aqui da nossa região. Então lhe parabenizar pela iniciativa de nós irmos ver in loco e nós... (Manifestações sem uso do microfone) Exatamente, aquilo que nós sentimos das coisas não andando é o que a gente viu lá. Que a gente possa se espelhar em municípios que estão fazendo isso de uma forma grandiosa, de uma forma a exemplo, citei ontem lá mesmo, a questão do urbanista José Piquet, que tem experiência. Eu acho que Caxias do Sul precisa pensar grande neste sentido e vamos ficar atentos cobrando essa atitude.
VEREADOR PAULO PÉRICO (MDB): Obrigado, vereadora Paula. Vereadora Adiló, por favor.
VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Obrigado, vereador Périco. É importante essa visita capitaneada por V. Exa., nos preocupa muito. E, ouvindo a declaração de alguns colegas, eu diria o seguinte, muita calma. Vamos tentar via Câmara de Vereadores com a Prefeitura. Eu sei que a administração não é muito afeita ao diálogo, mas nós temos que esgotar todas as possibilidades, quem sabe marcar uma reunião com a secretária Patrícia, do Meio Ambiente. Porque eu já ouvi declaração: “Vamos denunciar ao Ministério Público, Fepam”. Se cair na mão de um daqueles técnicos tranqueiras da Fepam, nunca mais. A minha geração não vai ver a ocupação disso daí. Porque, quando nós contratamos a universidade para fazer uma pesquisa para o dessecante orgânico das ruas, que seria econômico, interessante, ajudaria, ele autuou a Codeca, um desses topeiras, autuou a Codeca, cancelou a pesquisa, onde ele deveria vir aprender aqui com esse corpo técnico maravilhoso, que tem a Universidade de Caxias do Sul, de dar aula para ele, nós fomos proibidos. Venceu o nosso tempo. Ganhamos na justiça, anulamos o auto de infração, mas esgotou meu tempo. Aqui é a mesma coisa, muito cuidado, muita calma. Vamos, através do diálogo, ajudar a prefeitura a encontrar uma saída porque isso daí precisa de muita grana. Isso aí talvez tenha que ser o caminho de uma parceria público-privada, porque isso aí é grande. Obrigado, vereador Périco, pelo aparte.
VEREADOR PAULO PÉRICO (PMDB): Só para finalizar, presidente, algumas propostas que venham do encontro que muitos colegas aqui colocaram. Nós pedimos, ontem, publicamente que a Câmara de Vereadores retorne a Comissão Especial para a construção da Maesa ou o restauro da Maesa, na qual esta Casa não faz mais parte. E tudo começou aqui como também com a UAB. Isso nós pedimos, porque hoje o secretário disse que é bom que os vereadores falem, porque não falam sobre isso. Bom, nós respondemos. Só podemos falar quando lá fomos. E fomos ontem lá, estamos aqui defendendo o município. E qual é o objetivo dessas comissões, das duas que o presidente agora me pedia? Pedimos a participação da nossa Casa, que a UAB também esteja junto nessa comissão, voltem a essa comissão. E aquilo que o vereador Adiló... reunir as forças vivas da nossa sociedade para o desenvolvimento de ações junto aos órgãos públicos e também a iniciativa privada.
PRESIDENTE ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Obrigado, vereador.
VEREADOR PAULO PÉRICO (PMDB): Não será só o Município que irá construir esse... E presidente, nós podemos ser o elo entre a Semma e a Fepam e não só a Fepam, mas nós temos que trazer a Semma. Que a Semma tanto pega todas as empresas de Caxias do Sul e não vai lá pegar a si própria.
PRESIDENTE ALBERTO MENEGUZZI (PSB): Obrigado, vereador.
VEREADOR PAULO PÉRICO (PMDB): Nós gostaríamos de saber se a Semma também fez uma autuação ao próprio município por manter aquilo aberto lá. Também fica um questionamento. Eu sei que depois o colega Rafael também fará uso da palavra referente a esse assunto. Obrigado, senhor presidente. Obrigado, senhoras e senhores vereadores.
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VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Obrigado, vereador Renato. Vereador Périco, a luta da Maesa iniciou lá no ano de 2011, onde a União de Associações de Bairro, a UAB, solicitou ao Município de Caxias do Sul o tombamento da Maesa. E a Câmara de Vereadores articulou todo esse processo para que a estrutura...
VEREADOR GUSTAVO TOIGO (PDT): Na sequência, um aparte.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): ...da Maesa, símbolo do trabalhismo de Caxias do Sul, se tornasse patrimônio. Por sugestão da Câmara de Vereadores, o Executivo criou uma Comissão de Análise de uso do plano da Maesa, coordenada então pela Secretaria da Cultura naquele momento. E a adesão cresceu, vereador Adiló, atos, audiências públicas, abaixo-assinados foram feitos em vários setores da nossa comunidade, nos trabalhadores, nas escolas, na região. E a união desse movimento então garantiu, por parte do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, a doação para a Prefeitura. E falo algumas datas importantes, por exemplo, no ano de 2013, dia 26 de março, foi aprovada a comissão para acompanhar o tombamento da antiga fábrica Maesa, que hoje é a Frente Parlamentar A Maesa é Nossa, a qual eu sou presidente, e a grande maioria dos vereadores faz parte dessa Frente Parlamentar. No ano de 2014, então o vereador Jaison Barbosa é reconduzido à presidência da Comissão Temporária Pró-Tombamento da Maesa, Comissão A Maesa é Nossa. Dia 18 de novembro daquele ano de 2014, a comitiva acompanha a votação do projeto que doa a Maesa para Caxias. Em 8 de dezembro, os vereadores prestigiam a sanção do projeto de lei de transferência da Maesa para Caxias do Sul. No ano de 2015, no dia 11 de novembro, a comissão acompanha a entrega de estudo de ocupação do prédio da Maesa ao governador. E na data de 23 de novembro de 2016, a escritura do prédio da Maesa é encaminhada para o registro de imóveis por parte do prefeito Alceu Barbosa Velho. Aí quem está em casa, acompanhando algumas fotos, mostra que a população quer participar desse tema. A população luta em adesão pela conquista da Maesa para que a Maesa seja do povo e para o povo só aumenta, mostra as atividades que, em um mês e meio foram realizadas três atividades do Abrace a Maesa. Aí Ilumina a Maesa, em parceria com o Conselho Estadual de Política Cultural, Conselho Municipal de Política Cultural. Aí outra atividade do Abrace a Maesa, um espaço de 53 mil metros quadrados. Que esse mesmo movimento, articulado pela Câmara de Vereadores, foi excluído do processo da Maesa. Ou seja, a Câmara de Vereadores, que foi a protagonista dessa luta, juntamente com a União das Associações de Bairros, foi excluída. E aqui várias mãos. Aqui não tem partido, não tem cor, não tem movimento social. Aqui são todos. Tanto é que o governador Tarso Genro passou para o Município de Caxias do Sul. O ex-prefeito Sartori, hoje governador, também participou. O prefeito Alceu Barbosa Velho. A vereadora Denise esteve presente, outros vereadores, a ex-deputada Marisa. Enfim, todos participaram. Todos foram protagonistas dessa luta. Agora, os mesmos entes que lutaram, a UAB, sindicatos... A Câmara de Vereadores foi excluída desse processo. Seu aparte, vereador Toigo,  para eu continuar.
VEREADOR GUSTAVO TOIGO (PDT): Muito obrigado, vereador Rafael. Eu quero cumprimentar a Comissão de Educação por essa visita importante, mas também toda a movimentação que a comunidade está fazendo em torno do nosso prédio da Maesa. Importante prédio arquitetônico do nosso município. Mas também a Frente Parlamentar. E cumprimentar pelos encaminhamentos feitos, vereador Périco, em novamente reinserir. A súplica que está sendo feita para o Poder Executivo para inserir a Câmara de Vereadores e a UAB na Comissão de Ocupação da Maesa. Vereador Rafael, eu concordo plenamente com o vereador Adiló. Chegou o momento de fazer uma construção coletiva e definitiva. Nós precisamos, neste momento, unir forças, cerrar fileiras, principalmente porque a construção de ocupação só se vai dar se nós tivermos realmente um entendimento de forma muito levada. A cobrança precisa existir, a fiscalização tem que ser eficaz, mas nós precisamos, neste momento, juntar forças, principalmente com o setor empreendedor. A CIC quer saber a quantas anda, o movimento comunitário, a própria academia. Então nós precisamos juntar a universidade, tendo em vista que a universidade tem lá os cursos de arquitetura, de design, de engenharia. E encontrar, vereador Périco, um plano, ainda que preliminar, para nós ingressarmos, entrarmos, ainda que de maneira provisória, na Maesa. Para fazer o quê? Um processo de conservação para manter em dia aquela edificação que é muito importante para a nossa cidade de Caxias do Sul. A metodologia de entrada, de gestão do empreendimento, isso nós vamos ver na sequência, se vai ser uma concessão, se vai ser uma ocupação de uma entidade coletiva, uma fundação.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Obrigado, vereador.
VEREADOR GUSTAVO TOIGO (PDT): Mas, de resto, dizer que está de parabéns toda a comissão. Muito obrigado.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Obrigado. As fotos continuam passando para o povo que está em casa acompanhar. O secretário afirmou ontem que, até hoje, de outubro do ano passado até hoje, não foi realizada nenhuma reunião, não foi realizada nenhuma reunião. E que agora seria a retomada, depois de 10 meses. Ele afirmou isso para todos os vereadores que estavam presentes. De outubro do ano passado até junho deste ano nenhuma reunião foi feita. E no ano passado somente duas reuniões foram realizadas, uma para apresentação dos membros, da qual a Câmara de Vereadores e a UAB foram excluídas, e outra para ver os documentos. Ou seja, até a presente data nada foi feito sobre a Maesa. E eu afirmo, colegas vereadores, que é preciso urgente um plano de intervenção para garantir as condições mínimas de preservação. O que é observado nessas fotos, vocês podem observar quem está em casa, são cenas de horrores. São cenas... O secretário ali do lado acompanhando tudo, não sabia de nada, porque ele não tinha conhecimento de nada. Eu faço a leitura, colegas, para quem não tem o conhecimento. E por isso eu volto a afirmar que é preciso um plano urgente de intervenção para garantir as condições mínimas de preservação, porque vai haver talvez, vereador Felipe, gastos maiores no futuro se não for reparado o que poderia ser feito agora. E o Estado pode pedir de volta esse espaço, porque no termo de cooperação diz o seguinte, que foi um projeto de lei aprovado: Lei nº 14.617, de dezembro de 2014. Diz o seguinte:
 
Art. 2º O imóvel descrito no art. 1º desta Lei destina-se a uso público especial com
finalidade cultural, de instalação de equipamentos públicos e de funcionamento de órgãos
públicos, em que seja garantido o manejo sustentável do patrimônio histórico, arquitetônico e
cultural por ele constituído.
 
Art. 3º Para o cumprimento das finalidades previstas no art. 2º desta Lei, o Município
de Caxias do Sul deverá promover as ações necessárias à garantia da preservação e da
recuperação do imóvel de que trata esta Lei...
 
Não está sendo feito nada. Nada! O Município está piorando as condições. Volto a afirmar: o Estado poderá pedir de volta. A PGM tem que agir, colegas vereadores, da mesma forma que age para outros fins. Nós, a Câmara de Vereadores, a Frente Parlamentar A Maesa é nossa, em conjunto com a Comissão de Educação, nós iremos fazer uma audiência pública. Nós tínhamos proposto essa audiência pública no início da reunião de ontem, da visita, no interior da Maesa, mas nós voltamos atrás. Ontem eu e o vereador Périco  conversamos, que não tem condições nenhuma para garantir a segurança de quem estará participando dessa audiência pública. Então nós já conversamos com a direção da Escola Emílio Meyer para informar os nobres pares, a comunidade, a direção. Conversei com a vice-diretora Cristiane, que estará cedendo o interior da escola e quero afirmar aqui da tribuna que a Câmara de Vereadores, todos os vereadores, nós iremos promover uma das maiores audiências públicas dos últimos tempos com o tema da Maesa. Nós queremos ouvir e dar voz para a população que foi excluída desse processo. Quando eu falo da denúncia da Fepam e do Ministério Público é porque nós iremos convidar eles, colegas vereadores, para essa reunião. Nós iremos convidar todos aqueles que foram excluídos e não tem voz. Agora, quando a gente lê o jornal Pioneiro hoje: Voges não desocupa Maesa e prédio tombado se deteriora. O secretário diz o seguinte: a Voges precisa cumprir o termo que ela mesma afirmou juridicamente. O imóvel é do município. Tem histórico por não cumprir seus compromissos trabalhistas e não está cumprindo o termo do compromisso. Lembra o secretário Joelmir Machado.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (PMDB): Permite um aparte, vereador?
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Joelmir da Silva Neto. Ora, ele quer terceirizar a culpa, colegas vereadores.  O município primeiro tem que cumprir a parte que é dele, de ocupar o prédio, de preservar o mínimo, as condições mínimas. O que a gente está vendo aí nas imagens não tem preservação. O plano de ocupação da Maesa  prevê 14 itens. Eu defendo que seja ocupado pela população, que seja um mercado público, mas também uma fábrica da cultura. Nós precisamos utilizar esse prédio e preservar, vereador Edson, o prédio da Maesa preservar a memória daquelas pessoas que trabalharam e fizeram Caxias do Sul ser o que é. É preservar a história, a história do trabalhismo de Caxias do Sul. Mais uma vez quero afirmar dessa tribuna prova que o prefeito não tem habilidade política, falta gestão, falta competência, falta diálogo. Já que esse é o governo da terceirização, porque não dialoga com o poder privado, não participou, vereador Toigo, da reunião com todos os sindicatos patronais que poderia (Falha no microfone.) Falta diálogo. O prefeito não dialoga e terceiriza a culpa. O que a Voges tem de culpa? É de não pagar aluguel, que a PGM faça a sua parte. Agora,  quem tem que fazer a sua parte é a prefeitura de ocupar e não está fazendo. Obrigado, presidente. Desculpa, vereador Felipe, não conceder o aparte.
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VEREADOR GUSTAVO TOIGO (PDT): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Mudo um  pouco de assunto, vamos tratar nesta manhã, repercutir um pouco a reunião que tivemos em Bento Gonçalves na última sexta-feira e ocorreu uma mesa-redonda acerca do projeto de lei protocolado pelo deputado federal gaúcho João Derly que pretende criar a  a zona franca da uva e do vinho. Uma reunião extremamente importante, com a presença de muitos prefeitos da região, vereador Felipe. O presidente da Amesne estava lá. O prefeito Waldemar de Carli, o prefeito Pasin, de Bento Gonçalves, o presidente da Famurs, eleito, o Cettolin, muitos vereadores, muitos secretários. O prefeito Cettolin de Garibaldi, produtores de vinho da nossa região e nós fomos lá também deixar uma contribuição, este assunto, vereador Felipe, que V. Exa. trouxe neste tribuna extremamente importante e eu gostaria de reconhecer isso. Foi a partir do pronunciamento de V. Exa. e que desencadeou todo esse processo e que nós estamos  muito vigilantes  debatendo os objetivos do que vem a ser isso. O que se pretende com um projeto de lei dessa zona franca que como disse é um projeto não somente importante, mas um projeto extremamente necessário para a nossa região da uva e do vinho. Essa região que compõem 23 municípios que vai criar essa área de livre comércio, de importação, de exportação. Um regime fiscal especial, com isenções, com reduções de alíquotas, algumas delas de IPI, enfim, reduzidas a zero. Com muitos objetivos: de desenvolver a nossa atividade vitivinícola local, de promover o enoturismo, que é o turismo focado na uva e no vinho, mas também aquilo que é muito importante na área desenvolvimento, vereador Adiló, que é estimular a geração de emprego e renda. Esse projeto é um projeto de lei extremamente audacioso, mas que vai precisar de muito apoio político. Nós vamos precisar fechar um pouco os olhos para as cores partidárias, vamos dizer assim. Eu já vou lhe conceder, vereador Felipe. Porque é um projeto que dialoga com o desenvolvimento social e econômico da nossa região, da serra gaúcha. E ele também objetiva não só melhorar a imagem, a promoção do vinho nacional, mas, acima de tudo, ele também pretende aquilo que é a grande queixa do produtor de vinho hoje, que é reduzir os custos da produção vinícola. A elevada carga tributária penaliza, ela realmente é muito prejudicial a essa cadeira de serviços. Então esse projeto pretende isso. E aquele paradoxo que existe entre renúncia fiscal e incremento de receita, com certeza, precisa ser feita uma análise que é muito breve. Perde-se um pouco no início em um lado, mas depois se ganha muito em outro. É assim, se isenta, se reduz impostos para o desenvolvimento social e econômico de toda uma cadeia de serviços e da indústria, mas se ganha mais depois com toda a cadeia. Eu já lhe forneço um aparte, vereador Felipe. Por gentileza.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (PMDB): Vereador Toigo, eu tenho certeza que naquele momento que eu fiquei sabendo desse projeto e a gente trouxe até a Casa, e teve o apoio da Comissão de Agricultura, e agora a Comissão de Desenvolvimento Econômico também, do seu pronunciamento no dia, ele já começa a dar uma inversão de que era a proposta inicial. Porque era um possível isolamento de quatro municípios em detrimento de toda uma região produtiva que ia ter um enfrentamento muito grande dentro dessa própria região e, hoje, a gente começa já a pensar, de 23 municípios, Caxias do Sul se pronunciou, recebemos o deputado Derly aqui na Câmara também há uns dois meses atrás juntamente com a Comissão da Agricultura, e os municípios começaram a se somar. E isso repercute positivamente para região. E eu concordo com o senhor quando diz que tem que abrir mão das cores partidárias porque esse é um projeto regional. Ele é um projeto de Caxias do Sul ou de Farroupilha ou das cidades que estavam inicialmente no projeto do deputado Derly. Quando o deputado começou a conhecer e ver a importância do envolvimento de todos os municípios da região, isso começou a ganhar corpo e esses 23 municípios somados hoje podem inverter aquela situação inicial que era de um isolamento de alguns municípios do estado em detrimento de outros municípios do país inclusive. Agora, com essa entrada de outros 23 municípios, eu tenho certeza que a região ganha muito e Caxias do Sul e, consequentemente todas as cidades próximas, acabam tendo uma situação um pouco diferenciada com relação inclusive aos vinhos que vêm de fora do país e aumenta a concorrência, qualificando cada vez mais o nosso produtor aqui e toda essa cadeia da uva e do vinho que é muito forte na nossa região.
VEREADOR GUSTAVO TOIGO (PDT): Sem dúvida, vereador Felipe, o deputado João Derly foi muito solícito, nos acolheu, a nossa súplica. Reiterando, fomos lá, vereador Thomé, reafirmar o que nós estamos querendo. Justamente é a nossa vontade de apoiar esse projeto, de ingressar, porque nós tivemos uma preocupação em fazer essa consulta no banco de dados do Congresso Nacional e lá estava apenas o Vale dos Vinhedos: Bento Gonçalves, Garibaldi, Monte Belo e Santa Teresa. Eu disse: “Opa, tem alguma coisa errada aí”. E, neste sentido, nós reiteramos isso, levamos documentado à comissão, Wagner Petrini, vereador Chico Guerra, vereador Adiló e vereador Cassina também, reafirmando e reiterando este compromisso que nós queremos de inserção, não só Caxias do Sul, mas Caxias do Sul, Carlos Barbosa, Farroupilha, Flores da Cunha, Nova Pádua e Antônio Prado, além dos outros municípios; a toda região da Uva e do vinho. Porque esse projeto é um projeto que vai reduzir custos, é um projeto que vai ter um incremento na arrecadação. Porque hoje a arrecadação de impostos representa pouco... Para o produtor muito, mas para o Governo Federal pouco. Então, vai poder isentar. Mas também para tornar esse produto, que é o vinho, mais competitivo. Nós temos toda uma característica, esses municípios que compõe a região da uva e do vinho, de tradição, da história, da colonização, da cultura, do trabalho. São municípios já consagrados e consolidados na produção vitivinícola. Todos eles pertencem a serra gaúcha, a região metropolitana da uva e do vinho, inclusive o nordeste do Rio Grande do Sul. E não só isso, fomos levar também outra demanda, vereador Adiló, em que nós fomos buscar parâmetros disso na legislação de Portugal e da Itália. Nós sugerimos e achamos que este é o momento propício para que se anexe num substitutivo um programa de apoio ao jovem agricultor. Nós estamos presenciando a fuga não somente de jovens, mas de muita gente do campo, do meio rural, e nós precisamos que os jovens estejam lá, mas ele precisa ter oportunidades, ele precisa ter incentivos, ele precisa ter linhas de crédito, linhas de financiamento para poder abrir a sua empresa, para ampliar o seu empreendimento já existente. Então nós fomos levar isso também. Fizemos uma fala, toda ela muito embasada de que a força também do campo, hoje, a sucessão que precisa ocorrer nas famílias dos produtores vai se dar no braço do jovem. Então esse é o momento da realização do projeto da Zona Franca da uva e do vinho, mas também da inserção no bojo, no texto do projeto de algo que diga, que dê condições, que seja uma alternativa para que o jovem tenha oportunidades de permanecer no meio rural, para que tenha êxito no campo econômico, para que tenha realização sócio profissional, acesse linhas de crédito, de financiamentos, facilidades de incentivos para empreender, garantia de inserção produtiva. E o quê foi sugerido? Nós, inclusive, sugerimos o texto para se colocar. Foi sugerido que se tenha facilidades para ele abrir ou ampliar empreendimentos, para que os jovens contemplados tenham idade entre 18 e 35 anos, que os municípios, no caso que vão fazer parte da Zona Franca do Estado do Rio Grande do Sul e da União, poderão conceder indenização ou ressarcimento dos investimentos realizados em viticultura. Por exemplo, se for feita uma nova cantina, uma nova vinícola, um novo empreendimento na produção de garrafa, de rolha, de engarrafamento, que eles tenham a possibilidade de ter o ressarcimento desses investimentos. Também suporte aos jovens empreendedores para acessar financiamentos e aumentar a qualificação do produto. Isso – eu queria que deixasse também na tabela da carga tributária do vinho, que é extremamente alta – se nós formos perceber entre PIS, Cofins, ICMS e IPI, hoje, incidentes sobre a cadeia do vinho, nós vamos ter uma garrafa, vereador Uez, que custa, por exemplo, R$ 50,00 trinta somente em tributos. Então nós temos que continuar vigilantes, Comissão de Desenvolvimento Econômico, Comissão da Agricultura, e nós reiterarmos principalmente a eliminação da substituição tributária tão danosa na produção do nosso vinho, porque ela incide lá sobre a venda do nosso vinho, encarecendo ele. Então são medidas que precisam ser pleiteadas também junto ao governo do Estado, para que recorra à política fazendária da União, para que se retire a substituição tributária para não penalizar. De resto, agradecer ao presidente, por nos ter dado essa representação, mas também cumprimentar a Comissão de Agricultura, ao vereador Felipe que trouxe isso na tribuna e aos meus colegas da Comissão de Desenvolvimento Urbano também que estão vigilantes conosco na possibilidade de incluir Caxias e outros municípios no projeto da Zona Franca da uva e do vinho. Muito obrigado, presidente.
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VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (PMDB): Permite um aparte, vereador Kiko?
VEREADOR KIKO GIRARDI (PSD): Bom dia, presidente. Bom dia, vereadores e vereadoras. Quem está presente, quem nos assiste pelo canal 16. Vamos voltar mais um pouquinho ao tema da Maesa. Nós temos que ser muito responsáveis ao cobrar essa situação que hoje está exposta. Nós temos que cobrar, primeiramente, do Município que essa comissão volte a ser formada. Essa comissão que não está trabalhando volte a ser formada e que tenha as entidades não governamentais, que tenha da Câmara, como já foi cobrado aqui. E para que ela não seja temporária, que seja numa administração e depois quando entra outra administração se troquem todos. Começa um trabalho, porque atualmente têm projetos da outra administração que, ou alguém levou os projetos embora ou alguém não quer achar os projetos que estão aí. Porque na administração, projetos são esquecidos, são guardados ou são extraviados, perdidos. Então tem que ser muito responsável, porque hoje o que está exposto ali, nós não podemos exigir que o município invada, numas palavras mais simples, invada aquilo ali sem ter um projeto muito bem planejado, onde não possa ser colocado dinheiro público fora. Porque simplesmente aquela questão do telhado, que tem aqueles vazamentos, não é só trocar o telhado. Vai ser dinheiro jogado fora. Tem várias questões que nós temos que analisar. Esta Câmara é protagonista, mas também tem que ser parceira na hora de debater e discutir. Vereador Felipe.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (PMDB): Vereador Kiko, muito obrigado pelo seu aparte. De forma bem breve. Se tem uma entidade na cidade que tem proposto e debatido a questão da Maesa de uma forma séria é a Câmara de Vereadores de Caxias.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Permite um aparte, vereador Kiko?
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (PMDB): Nós, aqui mesmo, um mês atrás, trouxemos diversas ideias e exemplos de uma pesquisa que fizemos com vários mercados que existem no mundo inteiro e dentro do Brasil, principalmente com relação a Montevidéu. Onde deixamos toda essa documentação com o presidente da Comissão da Maesa aqui da Casa, o vereador Rafael Bueno, e está à disposição da comissão da Prefeitura. Eu concordo com o senhor. A Comissão da Maesa não deve ser formada por pessoas. A Comissão da Maesa é formada por entidades, porque, independentemente de quem for lá, a entidade segue nessa Comissão. Então esse trabalho deve ser muito bem pensado e organizado pela Prefeitura, que até agora não vem fazendo isso. Vamos supor que a Voges saia hoje da Maesa. Qual é o planejamento do Município para a ocupação? Qual é o trabalho da Prefeitura? O que a Prefeitura pensa sobre a Maesa desocupada hoje pela Voges? Vai fazer o que a partir de amanhã? Nós temos diversas situações e diversas sugestões para colocar, e eu espero, sim, que a Prefeitura reveja isso e inclua a Câmara de Vereadores e a UAB nesse debate. Foram as duas entidades que puxaram esse assunto lá atrás. Porque nós temos que discutir uma possível parceria público-privada para a ocupação desse espaço, um concurso arquitetônico para o desenvolvimento de toda essa parte de engenharia e arquitetura do prédio da Maesa. Então nós temos diversas sugestões para levar para o Município de forma séria, de forma coerente. E muitas vezes é mais importante que o Município faça com que essa Comissão se reúna e organize inclusive uma visita a esses prédios já ocupados em outras cidades para aprender e para entender de que forma fazer esse trabalho todo. Então, se tem uma entidade que vem discutindo e debatendo a Maesa de forma coerente, séria e organizada é a Câmara de Vereadores. E a Câmara está à disposição da Prefeitura para ajudar nesse debate.
VEREADOR KIKO GIRARDI (PSD): Era isso, vereador Felipe.
VEREADOR ALCEU THOMÉ (PTB): Um aparte, vereador.
VEREADOR KIKO GIRARDI (PSD): Tem exemplos aí de prédios que vieram para o Município também, que hoje estão deteriorados, que é o antigo INSS da Pinheiro. Temos também na Rota do Sol, um prédio em frente aos Bombeiros lá em cima, que também está aos cuidados da Prefeitura, que também está lá sendo deteriorado, está sendo invadido e levado inclusive coisas que tem. Nossa, meu Deus. Tem vários, várias situações, várias situações que estão hoje na mão do Município. Então nós temos que repensar, às vezes, certas coisas que a gente quer para o Município sem ter um projeto antecipado, alguma coisa organizada. Vereador Rafael.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador Kiko, é justamente o que pautou o vereador Felipe Gremelmaier. O Estado pode pedir de volta a qualquer momento, porque não tem conservação. A Prefeitura, através do secretário de Cultura, sem conhecimento nenhum do tema, joga toda a responsabilidade para a Voges. 30% a média, mais ou menos, é o que a Voges ocupa hoje o prédio. Os outros 70% é da Prefeitura, e a Prefeitura não está fazendo a sua parte, vereador. Não consegue arrumar uma marquise que está caindo. Há dois meses lá está trancada a rua, o passeio público. As pessoas não podem passar pela calçada porque está caindo a marquise. Vazamento de água. É triste aquele silêncio lá dentro do prédio da Maesa, onde podia ter a alegria da população ocupando com teatro, com cinema, um mercado público. E a Prefeitura não precisaria desembolsar R$ 1, é só fazer uma parceria privada. Faz uma concessão de 20 anos para algo privado, como a vereadora Paula falou, aqui em Porto Alegre. Mas não, não se dialoga. Quando se falta gestão, falta habilidade, falta competência, dá nisso. E a cada dia que passa, vereador, é um dia a mais da falta de preservação. E que lá na frente vai ter um custo caríssimo não somente para o Município, mas também para quem for assumir. Então a Câmara de Vereadores estará fazendo essa audiência pública no mês de agosto lá no colégio Emílio Meyer para discutir justamente essas questões, porque nós vamos fazer. Já que a Prefeitura não tem competência para isso e não faz reunião desde outubro do ano passado, sendo que as duas que foram feitas ano passado não discutiram nada, 10 meses sem discussão desse tema, alguém tem que assumir a frente, e a frente será a Câmara de Vereadores. Obrigado, vereador.
VEREADOR KIKO GIRARDI (PSD): Vereador Thomé.
VEREADOR ALCEU THOMÉ (PTB): A princípio, assim, a gente observa que o complexo é muito grande lá, e nisso vamos ter um gasto muito alto. A gente sabe que a arquitetura hoje, enfim... Mas eu acho que a gente tem que dar um rumo para as coisas. Então, acho que vejo, assim, até a questão de se realocar algumas secretarias. Onde eu fiz um pedido de informações sobre alugueis. Está em torno de 700 mil/mês que o município gasta. Talvez, a princípio, algumas secretarias, para se dar um início, um toque. Claro, depois a gente gostaria também do mercado público, que a gente sempre enfatiza isso. Quantos agricultores aí gostariam de botar o seu produto direto, não é? Mas a gente observa que a questão das secretarias, onde que o espaço está ocioso e certamente não seria gasto, não teria um investimento tão alto onde que esses 600 mil por mês que são gastos se destinando alguma parte desse dinheiro certamente teria início a dar um rumo para a questão Maesa. Muito obrigado.
VEREADOR KIKO GIRARDI (PSD): Essas questões, vereador, das secretarias, o senhor traz muito bem, seria muito importante para a cidade, elas ficariam todas perto. Nós temos umas com uma distância enorme uma da outra que não tem contato. À vezes tu precisa uma documentação,  tem que ir em várias secretarias, estando perto elas poderiam trabalhar mais ágil, com mais rapidez com um entendimento mais fácil. Então isso aí também é uma sugestão muito importante, vereador. Vereadora Paula.
VEREADORA PAULA IORIS (PSDB):Vereador Kiko, obrigado pelo aparte. Só para reforçar um pouquinho mais a ideia que eu insisto em a gente pensar grande. Esse projeto que ontem aparece na Zero Hora lá do Cais Mauá de Porto Alegre, eles se referem como um projeto urbanístico do século da Capital. Se nós olharmos com essa dimensão, porque a dimensão física até do prédio, o tamanho que ele tem. Ontem nós andamos, andamos lá e não... Tu não vias tudo.  Se nós olharmos que isso pode ser o nosso projeto do século a gente vai dar a importância que esse projeto tem, a grandeza que ele tem. Então nós precisamos de fato olhar com muita atenção a  isso, se nós pensarmos que pode ser o projeto do século de Caxias do Sul. Obrigado, vereador.
VEREADOR KIKO GIRARDI (PSD): Obrigado, vereadora. É, o que nos preocupa bastante, ontem,  essa informação de que não tem a comissão, está retornando de novo os trabalhos, que não tem formada. Então estamos abaixo do zero de novo, abaixo do zero de novo. Qual é a perspectivas que nós temos nisso aí? O que nós podemos esperar? É devolver então? O Estado também eu acho que jogou essa bomba para o município, então nós temos que repensar tudo isso aí. Eu não quero, porque eu não tenho dinheiro para investir, vamos ali. Acho que devemos repensar nesses prédios, nessas coisas quando o Estado, a União retoma deveria ter um prazo para que ele colocasse à venda e que o dinheiro fosse distribuído melhor na educação, na saúde do município e que fosse devidamente colocado sem gastos desnecessários às vezes nessas obras, porque é um gasto muito grande, mas sem planejamento não se faz nada e isso a gente não está vendo. Obrigado, presidente.
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VEREADOR EDI CARLOS (PSB): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Quero dizer que este assunto que os colegas trazem aqui da Maesa é um assunto que este vereador julga muito sério, é preocupante isso aí. Quero dizer que este vereador mora ali naquela região e passo todos os dias na frente e vejo a situação que se encontra esse prédio, esse prédio público. Senhor presidente, também eu quero falar de outra situação que este vereador julga muito, muito preocupante e já estive falando aqui em outras ocasiões, mas hoje eu preciso voltar de novo a falar, porque é aquilo que é... Esse vereador acha que é o problema que nós temos aí principalmente nos finais de semana que é a falta de pediatra no Postão. Isso aí é uma coisa que este vereador julga e  já falei semana passada sobre esse assunto, mas eu volto a falar de novo, que é triste. Eu não estou aqui querendo achar culpado para esse problema que nós temos enfrentado quase que todo o fim de semana, mas eu estou aqui preocupado é com aquelas famílias, com aqueles pais, com aquelas mães que vão com o filho com problema até o Postão e chegam lá e não tem o pediatra, não tem o médico. Isso é um assunto que preocupa muito este vereador. É um assunto que já usei diversas vezes para falar. Semana passada estive aqui comemorando a contratação ou então o chamamento pelo concurso público de seis novos pediatras no nosso município. Conforme disse, no dia de ontem, que esses profissionais ainda têm 40 dias para começar a trabalhar, tem até o dia 19, até o dia 19 de julho, para se apresentar com a intenção de trabalhar, apresentação de documento para começar a trabalhar. E quero dizer, senhores vereadores e quem nos assiste, que nós temos 40 dias pela frente, 40 dias de inverno, 40 dias de, às vezes, chuvas, como está o dia de hoje, que é o período mais complicado para as crianças. E digo crianças porque estamos falando de pediatras, mas quero dizer que é uma situação complicada para toda nossa população. Quero dizer que este vereador já falou na semana passada, e volto aqui a falar de novo, estou esperando para que esses novos seis pediatras que foram chamados pelo chamamento aí no concurso público que eles se apresentam, que eles venham trabalhar. Também já disse aqui, em outras situações aí passadas, ficamos quase 120 dias sem médicos porque nós não conseguíamos um médico para ir trabalhar. Todos aqueles que na ocasião eram chamados para trabalhar, eles não vinham trabalhar, não aceitavam, ficavam nos consultórios ou sei lá em outros trabalhos. Mas este vereador aqui está torcendo para que esses novos venham a trabalhar, é isso que nós precisamos. A nossa população, as nossas famílias, os nossos pais, as nossas mães que levam o filho lá, é necessário, é preciso que tenhamos. Infelizmente, nós estamos aí no pior período do ano para as doenças, para gripes e tantas outras doenças que agora no período do inverno.
VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): Um aparte, vereador Edi Carlos.
VEREADOR EDI CARLOS (PSB): Então, senhor presidente, este vereador aqui está torcendo, estou acompanhando, hoje ainda, no dia de hoje, falei com o líder do governo, vereador Chico, para ver como é que estava a situação, mas ainda temos até o dia 19 deste mês, próximos dias também para que se apresentem as pessoas, os novos médicos chamados. Então este vereador aqui, continuará cobrando, continuará indo atrás, porque este é um assunto que entristece, este é um assunto que este vereador vê de suma importância que é a contratação e que se apresentem esses novos profissionais. Vereador Chico, então, a previsão que nós temos para a contratação leva até cerca de 40 dias e nós esperamos que se apresentem. Também aqui diz que, se não apresentar até 40 dias, será feito um contrato de emergência. Então, pelo menos, que a secretaria, vereador Chico, o senhor que é o líder do governo, que fique atento se essas pessoas não comparecerem, não se apresentarem, que seja feito, então, esse contrato de emergência para nós tentarmos solucionar este problema que este vereador julga muito importante, que é a contratação dos seis novos pediatras que vão trabalhar na área da saúde do nosso município. Seu aparte, vereador Wagner.
VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): Obrigado pelo aparte, vereador Edi Carlos. Quero te parabenizar pela defesa da saúde, pelo atendimento às pessoas, pela falta de pediatra, que tu tanto luta, que é uma luta minha também da bancada do PSB, em poder contribuir para que a população tenha um bom atendimento. Em contrapartida quero aqui destacar a fala do Gustavo Toigo no projeto do ecoturismo que defende muito a juventude e está incentivando a juventude ali que tanto se fala que é o êxodo rural, a Comissão de Desenvolvimento aqui representada pelo vereador Gustavo Toigo. Então quero te parabenizar pelo trabalho defendendo a juventude que a gente cria espaços e mecanismos para manter a juventude no campo, e podendo dar suporte para novos projetos. É isso Edi Carlos. Também quero mencionar aqui que, amanhã, estarei me encontrando com o secretário de Obras na região do Desvio Rizzo, apresentando algumas demandas da nossa região e já deixar o convite aqui aos vereadores que, no próximo domingo, temos a Festa de São Cristóvão, na região do Desvio Rizzo, em homenagem aos motoristas. Obrigado pelo aparte, Edi Carlos.
VEREADOR EDI CARLOS (PSB): Obrigado, vereador Wagner.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Um aparte, vereador Edi.
VEREADOR EDI CARLOS (PSB): Um aparte, vereador Rafael.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador Edi, parabéns pela sua preocupação a questão dos médicos. O senhor tem cobrado também, e eu fiz a visita pessoalmente lá na UBS do Bairro Planalto, e a geladeira ainda não foi reposta. Então não tem pediatras, não tem nem uma geladeira na UBS. Mas o pior, vereador, é que na nossa região está faltando médicos da UBS do Cristo Operário, está faltando médico na UBS do Planalto, está faltando médico na UBS São Victor. Não tem médico na UBS do Cruzeiro e agora, vereador, a novidade é que não tem médico, um médico se aposentou, um médico de 33 horas, o Casanova na UBS do Bela Vista, e a outra doutora está saindo de lado, porque ela está fazendo uma cirurgia. E, ontem, eu fiquei sabendo... Então não tem mais médico lá na UBS do Bela Vista também. E fiquei sabendo que a médica que tinha lá na UBS de Forqueta pediu exoneração na tarde de ontem, e a outra que tinha também pediu exoneração. Então está sem médico lá na UBS de Forqueta. Então é um caos instalado em todas as UBSs de Caxias do Sul, aliás, na saúde pública de Caxias. Parabéns! E espero que os seis médicos aceitem a proposta do Município, mas acho meio brabo. Obrigado.
VEREADOR EDI CARLOS (PSB): Obrigado, vereador Rafael Bueno. Agora o senhor me deixou mais preocupado ainda. Se eu já estava preocupado antes, então agora me preocupei mais ainda. Então, vereador, mais uma vez eu acho que nós temos que torcer e aguardar que esse assunto desses seis médicos, pelo menos que eles consigam então vir trabalhar no município. Que eles queiram vir trabalhar no município, que eles se apresentem em até o dia 19. Também quero lembrar que, além desses pediatras nomeados na semana passada, a Prefeitura chamou para o serviço público então 30 profissionais da área, aprovados no concurso público, que são ginecologistas, esses que nós estamos falando que está em falta na nossa cidade; clínicos gerais, como o senhor falou agora, o vereador falou agora que está em falta na nossa cidade; enfermeiros; técnicos em enfermagem; dentistas entre outras áreas ainda, inclusive até um motorista. Quero dizer, então, que este vereador estará aguardando ansioso para apresentação desses novos profissionais para resolver a situação. E digo mais uma vez, este vereador aqui, todas as vezes que usou essa tribuna, todos os dias do meu mandato, eu estou aqui preocupado com as famílias, preocupado com as pessoas, preocupado com as obras do nosso município, porque as obras é que ajudam também a vida das pessoas. E, nesse caso da saúde, este vereador está aqui torcendo para que nós consigamos resolver esse problema da saúde no nosso município. Digo mais uma vez o que falei na semana passada aqui: é triste quando um morador tem que ir a um posto de saúde às 4, às 5, às 6 horas da manhã para conseguir uma consulta. Quero dizer que este vereador aqui defende essas pessoas, defende os pais, defende toda a nossa população de toda a região da nossa cidade. E assim quero dizer, senhor presidente, eu continuarei lutando todos os dias desse meu mandato aqui nesta Casa defendendo as pessoas. Porque esse vereador aqui tem lado sim, e o lado é o lado das pessoas, ajudando as pessoas em todos os segmentos. Senhor presidente, era isso. Muito obrigado.

 

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VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Senhor presidente, senhoras vereadoras e senhores vereadores. É importante, primeiro, parabenizar o vereador Périco pelo agendamento e toda a comissão por terem ido ali na Maesa. Mas a Maesa, eu acho que a Maesa está indo entregue ao Estado ou a Maesa vai ser o INSS amanhã. Lá no fim da Pinheiro Machado, porque lá o INSS, o prédio do INSS, a União não teve a sensibilidade de entregar para o Município, então está lá todo deteriorado. O mercado Castilhos, ali no Esplanada, um tempo foi isso também e agora foi recuperado, enfim, hoje, não sei como está. Mas o prédio do INSS, a situação do prédio da Maesa, eu acho que isso é uma prudência dos vereadores não fazer audiência pública ali dentro, por questão de segurança, porque aquele prédio pode vir abaixo também a qualquer hora. Mesmo quem seja leigo e que não entenda nada. A infiltração lá... Ou a não ser que ponham outra lona por baixo, no segundo piso, uma lona, ou como dizia um amigo meu, na casa dele tinha que estar de guarda-chuva, ou que fiquem de guarda-chuva dentro do prédio. É isso que estava acontecendo ontem. Agora eu quero fazer um apelo aqui ao vereador Edi Carlos, que tem um bom contato com o governo. Nós vamos precisar de uma mão, vereador Edi Carlos, para a sua região. A questão ali que está toda a sujeira indo... Está entupindo toda aquela região da tubulação de... O esgoto vai ser todo trancado naquela região. Descendo toda aquela região ali do Planalto, Bela Vista, Vila Ipiranga. Então assim, aquelas pilhas de entulhos que foram mostradas aqui, eu vejo que aquilo ali não é tóxico. Mas assim, está correndo, correndo para a drenagem. Então, isso precisa que a secretária do Meio Ambiente...  E não é pouca coisa, não é pouca coisa. Então assim, essas coisas... Isso é preocupante mesmo. Isso é preocupante. Isso é preocupante porque, se nós não fizermos alguma coisa de imediato... Eu sei que o verdadeiro Edi Carlos tem certa agilidade e consegue ver isso aí para nós. Nós precisamos isso que... Para uma urgência da nossa comunidade. Porque 30% da cidade pode se complicar com isso, 30% da cidade. Porque não é uma meia dúzia de pessoas. Não é. É todo aquele entorno, todo aquele entorno pode ficar prejudicado. Porque, se começar a ir toneladas de material... Para mim não é tóxico, como disseram os profissionais ali. Mas aquele material, vereador Kiko, que está descendo, está indo, está indo – com a chuva está levando mais –, está indo para o esgoto. Está indo para o esgoto. E o que é? Entupirá toda aquela região. O custo que será para o Município isso. Que é uma área que é do Município, que é uma área que é do Município. Isso é uma preocupação muito grande. Uma área que já foi entregue ao Município. Isso não é desculpa. Que é ali... Aquela outra parte é da... A outra parte ainda está...
VEREADOR KIKO GIRARDI (PSD): Um aparte, vereador.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Ainda está na parte que está com a Voges. Então, vereador Toigo, a minha preocupação, eu sei, é a questão do esgoto. Isso é preocupante mesmo. Eu sei, quando entope uma boca-de-lobo na região, nós ali da região do Fátima Baixo o que a gente sofreu com isso. Vereadora Denise, ali no Garbin. As administrações passadas fizeram um bom trabalho. E agora, esta administração, ali na Mário Lopes, fizeram uma intervenção também, esta administração. Que foi um serviço – cem, cento e poucos metros de tubos de canos – que auxiliou bastante. Então assim, algumas coisas estão sendo feitas em paralelo. Seu aparte, vereador Kiko.
VEREADOR KIKO GIRARDI (PSD): Obrigado, vereador. Vereador, o que me preocupa também, que esta comissão, na hora que ela vai planejar, vai ter muita dificuldade também, porque a própria empresa não foi planejada. Ela foi se expandindo conforme ia aumentando a sua produção. Então nem a própria empresa foi planejada. Tem pavilhões que tem uma certa altura, outros são mais baixos. Então tem que, daqui a pouco, começar a planejar, dentro de cada espaço, o que pode ser colocado. Não podemos cobrar: “Tem que colocar tal situação lá dentro”. Tem que ver se tem o espaço, com as dimensões das alturas também da lei. Então vai ser bastante complicado. Então essa comissão não poderia ter parado de trabalhar, ela não poderia ter deixado de existir. Então aí que começa o grande erro da administração atual, desta comissão ter parado lá atrás, no passado, e se extinguido, não é, vereador? Então isso vai ser um trabalho muito demorado, muito demorado. Mas não pode parar um minuto, vereador. Muito obrigado pela patrulha.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Obrigado, vereador Kiko. Eu gostaria de... Nós aqui da Comissão de Saúde estamos numa insistência com o mutirão da saúde, a redução das filas. Então, agora eu espero que o secretário, de fato, faça alguma coisa nesse sentido. Nós, como disse... Ele disse que as pessoas não foram à consulta, na última reportagem do dia 9, no jornal Pioneiro, no dia de ontem: 23% não foram. Então nós estamos aqui com um projeto, andando aqui na Casa, que chamem as pessoas três dias antes, três dias antes. Pegou essa pessoa, não vai por um motivo ou outro, se a pessoa não vai chama a outra pessoa seguinte. Se 23% não vão, alguma coisa... Agora, eu não quero, eu não quero, acho que a comunidade não quer que aconteça o que está acontecendo no Rio, vereadora Paula, onde o prefeito disse que tinha que ser de uma certa religião, que 15% seria feito a parada de ônibus próximo, o ponto de ônibus próximo, onde foram reunidas 250 pessoas, que era para entrar sem telefone. Então, as cirurgias de catarata, que iam ser feitas de mutirão, está lá no jornal Globo, é só acessar para ver. Então, as 15 mil pessoas, que seria feito o contrato, o número de pessoas que seria feito o mutirão. Nós queremos que faça mutirão. O mutirão da saúde será feito para nós em Caxias para as pessoas  que mais precisam. Mutirão para as pessoas na consulta, os técnicos que avaliem. Não chamem, não chamem em seus gabinetes o que chamaram no Rio de Janeiro onde foi chamado dizendo aqui vai ser... Vocês vão ter que dizer onde é que é o ponto de ônibus que vocês querem. Vocês vão ter que dizer onde é que é o quebra-molas que vocês querem, próximo a esse templo religioso. Vocês tem que dizer as pessoas da nossa religião que vai ser aqui, que vai ser feita a cirurgia. Vocês só mandem um e-mail, não precisa falar com ninguém. Mande um e-mail  e as reportagens foram aí, passaram o fim de semana onde foi chamado 250 pessoas que um dos termos era não... Uma das conversas era não levar celular. Então essas coisas que nos preocupam, que nos preocupam. Então quando vem normalmente do mesmo partido pode ser que seja a mesma ordem de lá essa demora, essa demora que as coisas não andam aqui. Então pode ser que venha a mesma ordem de lá do PRB do Rio de Janeiro para o PRB de Caxias. Então isso também nos preocupa que venha uma cirurgia, esse mutirão de saúde, porque nós  estamos preocupados. Estamos aí fazendo já o quarto pedido de dessas cirurgias. E dizendo mais uma vez que amanhã estaremos lá na reunião, presidente, mais uma vez onde terá audiência pública. A audiência pública será o futuro da saúde pública lá na Assembleia Legislativa. O início é às 9h30, às 9h45 um painel o futuro da saúde pública, o impacto da Emenda Constitucional nº 95. O desmonte do custo do SUS. A privatização da saúde. Às 10h30 manifestação de entidades, debates e um dos palestrantes José Temporão, então esse será todo um debate que já era para ter acontecido. Então presidente, eu sei que amanhã tem atividade regional, mais uma vez a reunião do Parlamento Regional, mas gostaria de dizer que estarei presente mais uma vez a essa audiência que a gente não pôde ir na outra vez na Assembleia que é um debate onde está se pedindo que revogue  essa Emenda Constitucional nº 95 onde congela a saúde. Então espero que o município vá, mas eu, além antes de encerrar, a vereadora Paula só para e vereador Felipe, vereadores que estão presentes na comissão, o secretário da Saúde, semana passada, quando nós nos reunimos ele disse o seguinte para a nós. A cidade seria protagonista na reunião nossa no dia 25, mas até agora... E  ele saiu daqui foi para o município, foi vir falar com o gabinete. (Falha no microfone) E nos disse que quer conversar conosco, a gente liga para lá e não tem retorno. Então não sei se essa vontade, essa garra, que ele tinha até umas horas antes de conversar, quando atravessou alguma talvez alguma coisa, a maldição que tem entre esse prédio e o outro prédio que não andou as coisas.  Então quando o município diz que quer ser protagonista para nós é uma honra, um prazer, mas até agora a gente não teve... Esse oficial, esse retorno. Então nós esperamos que isso... Precisamos que isso venha ocorrer. Então, presidente, quero mais uma vez agradecer e dizer que amanhã estaremos nessa reunião importante da saúde que vai acontecer ali na Assembleia Legislativa Muito obrigado aos novos pares.

 

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VEREADOR VELOCINO UEZ (PDT): Senhor presidente, colegas vereadores e vereadoras, como na semana que vem se inicia o recebimento itinerante de embalagens vazias de agrotóxicos de Caxias do Sul, eu achei muito importante divulgar uma semana antes. Talvez, muita gente que está ouvindo, enfim, se organize para que não chegue em cima da hora e esteja, enfim, prejudicado esse trabalho. Começa na próxima segunda-feira, uma realização de empresas revendedoras de defensivos agrícolas, enfim, várias, com o apoio da Prefeitura de Caxias do Sul, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Sindicato Patronal e Ceasa Serra. Então, na próxima segunda-feira da semana que vem, inicia o calendário muito importante para que essas embalagens retornem ao local adequado. Iniciando na segunda-feira, às 8h30, em Santa Lúcia do Piauí, no campo do Botafogo. No dia 17, em Vila Oliva, na subprefeitura. No dia 18, quarta-feira, em Fazenda Souza, na subprefeitura. No dia 19, quinta-feira, 8h30, também todos esses horários, 8h30 da manhã, Ana Rech, posto Rota do Sol. No dia 20, daí sexta-feira, 9h30, no Salão Paroquial de Loreto. No dia 23, segunda-feira da outra semana, 8h30 às 9h30, na linha Sebastopol, no salão paroquial. Das 10 às 11 horas em São João da 4ª Légua, no salão da comunidade. Das 13h30 às 14h30, em São Luiz da 6ª Légua, salão da comunidade. Das 15 às 16, Nossa Senhora da Saúde. No dia 24, terça-feira, das 8h30 às 9h30 em Criúva, na subprefeitura. Das 10 às 11 horas, São Gotardo, salão da comunidade. Das 13h30 às 14h30, Vila Cristina, subprefeitura. Das 15 às 16 horas, São Pedro da 3ª Légua, no salão da comunidade. Também uma informação muito importante que, neste ano, será recolhido também sobra de agrotóxicos. Muitas vezes ao adquirir um defensivo, um agrotóxico sobra dentro de um vasilhame uma sobrazinha, talvez não seja mais útil, então, para a devolução dos agrotóxicos não ter custo para o agricultor, as sobras deverão ser de agrotóxicos. Devem estar nas suas embalagens originais. Com rótulo identificado o produto, e não pode ser de produtos que já estejam proibidos no Brasil. Caso essas condições não estejam atendidas, a reserva, a Agro irá aceitar os produtos, mas será cobrado o valor de R$ 15,00 por quilo devolvido. Enfim, ali no local vai ter a balança, e, sim, será feito o pagamento naquele momento. Para a devolução das embalagens, enfim, e agrotóxicos, assim já foi comentado, trazer junto o número do CPF para preenchimento do comprovante de devolução de embalagens.  Serão recebidas apenas embalagens de agrotóxicos. Embalagens de lubrificantes, bebidas, material de limpeza ou qualquer outro que não seja de agrotóxicos serão recusadas. As embalagens de produtos indicados para uso de pulverizador devem ter sido tríplice lavadas. Então tem que estar bastante limpas. As tampas devem ser colocadas em sacos separadas, enfim, vários requisitos. As caixas de papelão devem ser devolvidas desmontadas (abertas e empilhadas). Então queria deixar aqui esse relato, porque é muito importante que essas embalagens voltem ao local adequado, para que o meio ambiente, cada vez melhor, possa ser respeitado e, consequentemente, ali na frente, podemos criar alguns frutos. Todos os anos, há muitos anos vêm sendo feito isso. Este ano não vai ser diferente. Espero, sim, a colaboração de todos os produtores, os agricultores, para que esse trabalho tenha seu êxito, como sempre foi feito ao longo dos anos. Era isso, senhor presidente. Queria deixar esse relato.
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VEREADOR GUSTAVO TOIGO (PDT): Senhor presidente, dois registros que pauto importantes nessa manhã. Primeiro é repercutir a definição dos projetos da nossa serra gaúcha que foram contemplados pela consulta popular 2018. Foram cinco demandas que foram escolhidas através do voto popular, e a mais votada foi a ampliação, a reforma e aquisição de equipamentos para estabelecimentos de saúde vinculados ao sul, que obteve mais de 22 mil votos, 22.784 para ser mais preciso, e o detalhamento de todas essas definições, desses investimentos em cada área vão ocorrer na Universidade de Caxias do Sul, numa assembleia regional que vai ser realizada no dia 3 de agosto, às 9 horas da manhã, no Bloco M. Então, importante que as lideranças deste Parlamento, lideranças comunitárias vinculadas à saúde, à segurança pública, estejam lá. Vai ser uma reunião importante, onde nós teremos também municípios pertencentes ao Conselho Regional de Desenvolvimento, ao Corede Serra, que vai receber aproximadamente 2 milhões e 900 mil para esses investimentos que vão estar inseridos no orçamento do Governo do Estado para o ano que vem. Entendo que a escolha foi bastante pertinente, foi sábia essa escolha, porque, pela ordem de prioridade, nós tivemos a reforma e aquisição de equipamentos para a saúde em primeiro lugar. Num segundo momento, nós tivemos reaparelhamento dos órgãos de Segurança Pública. Também Caxias foi contemplada nisso. Como terceira prioridade nós tivemos o programa de apoio e ampliação da infraestrutura rural, vereador Wagner. E aquilo que nós falávamos da tribuna, é importante que também, dentre esses investimentos na área rural, o jovem esteja contemplado, além da questão da mecanização, da inovação para melhorar o plantio, a colheita. Então, também a produção rural, vereador Périco, foi contemplada. Investimentos na realização, na regionalização do turismo foram a quarta prioridade. E, por último, os arranjos produtivos locais. Então vão receber uma quantia também de aproximadamente R$ 300 mil. Nós, que somos sede de três APLs importantes, que é o APL automotivo e o metal mecânico, o trino polo e o APL polo da moda também. Então ficou bem escolhido. São valores que nós pensávamos que podia ser um pouco ampliados, mas a comunidade se manifestou e são cinco prioridades: saúde, segurança, meio rural, turismo e também os Arranjos Produtivos Locais. E também, presidente, preciso repercutir esse anúncio do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, que confirmou a contratação de 949 servidores para a área de segurança pública. Acho que muito importante. A maioria deles inativos. A Brigada Militar foi a instituição que mais teve vagas, são 769 vagas, somando os servidores egressos das Forças Armadas, bem como reservistas, que agora vão voltar à ativa. E nesse quesito com certeza esta Câmara de Vereadores, este Parlamento tem uma participação preponderante, porque foi o projeto que nós encaminhamos do Força Militar Comunitária. Este vereador levou em mãos ao Governador Sartori, levamos esse pleito ao Comando Militar do Sul, entregamos ao ex-secretário de Segurança Pública – Mallmann, à época – esta interlocução que teria que haver para que nós pudéssemos aproveitar aquele egresso que finaliza o seu serviço militar obrigatório, pudesse ter uma chance de ser aproveitado no vídeo monitoramento, em funções administrativas, em patrulha escolar. E é isso que fez o Governo do Estado, comprou a ideia deste Parlamento. Também os egressos do serviço militar agora vão compor os quadros da Segurança Pública por dois anos, podendo ser renovado por mais dois. Também o Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil, o IGP e a Susepe também vão receber egressos. E também, foi uma declaração que nosso Governador relatou e nós precisamos concordar, vão justamente gerar menos custos para o Estado do Governo do Rio Grande do Sul, que já estão com as suas finanças combalidas. Então nós precisamos contemplar e encontrar algumas maneiras. Repito, vão atuar em funções administrativas, na guarda externa de presídios, prédios públicos e vídeo monitoramento. Assim nós vamos permitir que os servidores da ativa, hoje, consigam sair, vereador Adiló, e fazer o combate para o qual fizeram o seu concurso, que é a atividade fim de repressão, de prevenção, para combater a nossa criminalidade. (Esgotado o tempo regimental.) Já na terceira semana de julho estão sendo chamados, e os contratos temporários vão viger por dois anos, podendo ser prorrogados por mais dois anos. Então é uma medida importante para a segurança pública, reforçar. Nós temos uma defasagem muito grande, mas tenho certeza que, com esses 950 servidores agora, que vão engrossar as fileiras de Segurança Pública, nós vamos ter um breve alento e uma redução, quem sabe aí, nos índices de criminalidade. Muito obrigado, presidente.
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VEREADOR ADILÓ DIDOMENICO (PTB): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Eu gostaria de voltar a repercutir o assunto Maesa. Mas, antes disso, quero apenas reforçar o que o vereador Velocino Uez divulgou, que é muito importante essa questão do recolhimento das embalagens de agrotóxicos. E o que se pede sempre aos agricultores é que depois de esvaziada a embalagem, façam o enxágue dela com três águas que é a chamada  tríplice lavagem., que V. Exa. citou. Então despejou o conteúdo, três vezes passar a água dentro e botar no recipiente onde vai utilizar o produto para entregar essa embalagem o mais limpa possível, porque isso faz parte desse trabalho, desse programa tão importante. Eu me recordo quantos anos que iniciou essa parceria quando o Ruzzarin, da Agro Ruzzarin que liderava esse movimento e nós colocávamos os caminhões da prefeitura, da Codeca à disposição para fazer essa coleta. Então cumprimentar especialmente o sindicato rural e a todos os envolvidos, por que esse é um trabalho de interesse da questão de saúde pública e também de meio ambiente. Eu quero voltar ao assunto da Maesa e dizer que aquela areia fenólica que está lá depositada, ela não é um produto tóxico, mas ela tem que ser retirada. O vereador Renato Oliveira  abordou muito bem, ela está lixiviando, ela está indo para dentro da rede pluvial e pode causar danos de entupimento, além de que é um material que pode ser utilizado em várias frentes, tanto na produção de blocos como na base de asfalto, como na cama de assentamento de rede, de saneamento, enfim. O único lugar que ela não deve continuar é lá. É o único lugar que ela não deve... Tem que ser retirado, dado um destino adequado, correto, mas nós temos que ter muita calma e procurar construir uma solução junto com o Poder Executivo, Câmara de Vereadores, todas as forças envolvidas. E uma das sugestões que a gente já vem dando há tempo é que se comece a locar secretarias naquele espaço onde era a fundação Abramo Eberle onde funcionou o clube Pepsi que são prédios que estão em boas condições de conservação, com pequeno gasto dá para acomodar ali algumas secretarias. E a economia de aluguel feita por essa secretaria seja revertida em prol da melhoria e da manutenção daqueles prédios, seguramente vai ajudar a trocar vidros, arrumar o telhado, substituir  calhas. Nós vamos aos poucos criando as condições de habitabilidade naquele prédio, enquanto se promove e se organiza uma parceria público-privada para uma boa ocupação daquele espaço como já foi dito por um  mercado público, por tantas outras... O Mercado das Pulgas de autoria do vereador Tomé também amanhã ou depois pode ocupar aqueles espaços,  enfim, há a necessidade de uma construção coletiva onde todo mundo tem que contribuir, mas para isso o Poder Público tem que ser afeito ao diálogo, envolver todas as forças vivas da cidade para que o mais rapidamente a gente possa encontrar uma solução da melhor utilização possível daquele espaço. Era isso, senhor presidente, por hoje, muito obrigado.
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VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Eu quero ocupar esse espaço aqui, senhor presidente, colegas vereadores, para falar da minha indignação sobre a burocracia da RGE direcionada exatamente não ao Rafael hoje do nosso representante, coordenador, me ajuda aqui o vereador Neri, o Carteiro.  Coordenador da RGE, mas  direcionado sim à empresa concessionária a burocracia enorme para se colocar uma luz trifásica no interior. Muitas vezes o Rafael já me acompanhou em muitos trabalhos nós temos, vereador-presidente Meneguzzi, no nosso interior de Caxias do Sul e a gente vê  a dificuldade enorme para se colocar uma luz trifásica aos nossos produtores rurais. Aqui na nossa cidade Caxias do Sul nós não podemos mais viver isso. Irei entrar em contato com a Secretaria da Agricultura para ver isso. A Secretaria de Obras o que nós temos para  oferecer em termos de município, vereadores, colegas. Isso que nós precisamos saber. Em termos de município o que nós precisamos ajudar esses nossos produtores aqui na nossa região de Caxias do Sul. Não dá mais para aceitar isso. Inclusive irei agendar uma reunião novamente com o Rafael para levar eles novamente lá em Cerro da Glória, especialmente energia elétrica, moradores, comunidade, igreja, salões lá em Santa Lúcia do Piaí. Agora nós estamos acompanhando vários processos de luz trifásica, vereador Thomé, e não sai do papel. Precisa foto, tu tem que mandar foto, tu precisa isso, precisa aquilo, tu precisa ter lá os motores que comprove para comprovar que ele precisa sim da energia trifásica, claro, e são todas leis que precisam, mas que muitas vezes, mesmo assim, não sai do papel. Tem lá em Santa Lúcia um exemplo, que a gente já esteve lá com Rafael, o Rafael se prontifica, ele é parceiro, tem que agradecer ele, tem que deixar bem claro, não é direcionado a ele, a pessoa dele. Ele é uma pessoa simples, humilde, faz tudo que pode fazer.
VEREADOR NERI, O CARTEIRO (SD): Um aparte, vereador.
VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Agora direcionado à empresa concessionária de energia elétrica. Aqui a gente fica indignado porque somos cobrados diariamente aqui sobre essa questão, vereador Kiko. Então nós temos que sim, irei ver o que a gente poderá fazer nesta Casa, no Legislativo caxiense, para melhorar essa questão. Porque assim como está não podemos mais aceitar muitas vezes cobranças e dizendo... O povo cobra: “Vereador, o que tu está fazendo. Não está fazendo nada sobre essa questão”. “Estamos fazendo sim!” Levando o Rafael, levando aquilo... Onde precisa levar, a gente leva. E se encontra com a população, se encontra com a comunidade, mas não sai do papel nunca. Poucas vezes é resolvida essa questão da energia trifásica, que é o mínimo que o nosso empresário, que o nosso empresário no meio rural também é empresário, não é só empresário aqui da nossa cidade de Caxias do Sul. Aquele que mora lá Santa Lúcia do Piaí, lá em Criúva, lá em Loreto, lá ele é nosso empresário, ele tem a família, ele tem empregados, funcionários, meus colegas. Então tem que acabar com isso. A gente tem que melhorar de uma vez por todas ou dizer exatamente a verdade aqui que quem não está fazendo é essa empresa concessionária que não saem do papel as coisas. E nós ficamos cobrados e sem muitas vezes ter culpa. Nós temos muito boa vontade aqui, mas muitas vezes as coisas não saem do papel. Vereador Neri.
VEREADOR NERI, O CARTEIRO (SD): Obrigado, vereador Bandeira. Cumprimentar pelo tema, importante tema, antes de tudo, também cumprimentar o nosso coordenador regional da RGE, o Rafael, que tem feito um grande trabalho aí na nossa região, mesmo sobrecarregado de bastante trabalho, sempre muito atencioso as nossas solicitações. Infelizmente têm situações que fogem do alcance dele. E o senhor me representa na sua fala, porque, há poucos dias atrás, me chegou um caso de São Virgílio da 6ª Légua também onde anteriormente a gente entendia que eram poucas residências, poucas empresas, mas com o passar do tempo se aumentou. E, neste local, nesses estabelecimentos foram algumas empresas. E o que acontece, teve um empresário lá que ele acabou perdendo uma máquina, vereador Bandeira, por quê? Por causa da queda de luz, pela falta de energia. Então esses empresários no interior estão tendo essa grande dificuldade da questão da falta de energia. Então parabéns pelo tema, um importante tema. Obrigado.
VEREADOR ARLINDO BANDEIRA (PP): Obrigado, vereador Neri. Pois é... Desculpe o desabafo, aos colegas também, mas é verdade por que toda a hora a gente é cobrado e as coisas muitas vezes demoram a acontecer que a burocracia é enorme. E volto a dizer, o nosso produtor é empresário sim, senhor presidente. Ele tem a família e os próprios funcionários que ele tem. E ele tem toda a razão de cobrar muitas vezes pesado. Muitas vezes eles colocam o dedo assim direcionado a nós, porque, além da nossa trifásica, tantas outras coisas que não estão sendo feitas no meio rural para esses nossos produtores que tanto faz e que levam a comida na mesa. Era isso, senhor presidente. Meu muito-obrigado.
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VEREADOR NERI, O CARTEIRO (SD): Obrigado, senhor presidente; Mesa Diretora; vereadores e vereadoras, a todos que nos acompanham pelo canal 16 e neste plenário também. Senhor presidente, primeiro gostaria de agradecer a todos os vereadores e vereadoras que aprovaram, que podemos aprovar esse projeto de lei de minha autoria, que é o Projeto nº 37/2017. E acabei me passando na hora de poder falar, mas faço a minha fala agora de agradecimento a vocês por nos ajudar a aprovar este projeto. Então, para quem nos assiste pela TV Câmara, até peço a minha assessoria que coloque a imagem no telão também, que este projeto, o que ele visa? Ele visa alteração do pictograma que representa os idosos em nosso município em todas as placas de atendimento preferencial. Eu gostaria... A outra foto, por gentileza. Vou pedir para a minha assessoria. Essa. Então temos aí, senhores e senhoras, hoje, a atual é essa do meu lado esquerdo aqui, onde representa a atual placa que é um idoso curvado com uma bengala. Então a nossa proposta prevê essa alteração para que seja aquela nova proposta do lado direito lá, que é um idoso ereto e com os dizeres 60+. Então a gente propõe essa mudança no pictograma aí que representa o idoso em todas as placas de atendimento preferencial da nossa cidade. Se perguntarmos para qualquer pessoa com mais de 60 anos de idade se essa placa do idoso com bengala a representa, eu tenho certeza que todas vão dizer que não. Eu sei que essa é uma proposta que não vai mudar significativamente a vida dos nossos idosos. Tem muitas coisas que a gente tem que lutar, tem que batalhar, mas infelizmente, a gente tem algumas coisas que nos barram. Eu gostaria de estar aqui colocando, por exemplo, em questão a aprovação de mais lares de idosos filantrópicos em nossa cidade, que é uma grande dificuldade, mas infelizmente tem questões que não competem a vereador. E, muitas vezes, a população lá fora não entende isso. E importante colocar também que essa ideia de mudar o pictograma, ela vem de uma campanha, de uma campanha nacional que está acontecendo em todo o Brasil desde 2013. Então não é... Não foi o vereador Neri, o Carteiro que está inventando moda aqui, mas sim uma campanha nacional de valorização ao idoso, vereador Kiko, que já foi presidente da Comissão do Idoso; vereadora Gladis, atual. Então, tenho certeza que, com 60 anos, o idoso ainda está bastante ativo e determinado. E ainda, pensando na autoestima do idoso, acredito que não seria errado a gente aprovar esse projeto. Então essa campanha contou com ajuda de mais de 100 mil internautas, através das redes sociais, da internet, onde várias pessoas, foram mais de 1.500 propostas, onde todas as pessoas no nosso Brasil tinham oportunidade de poder sugerir uma proposta de pictograma. Então, dessas mais de 100 mil pessoas, foram tiradas 1.500 propostas, e dessas 1.500 foram selecionadas as dez melhores imagens. Aí foi feita uma campanha de publicidade nos bares, restaurantes para que toda a comunidade do nosso país pudesse optar por essa campanha. Aí então depois teve uma votação, através das redes sociais, onde que... Até peço agora à minha assessora que passe essa nova imagem, peço que mostre no telão também. Essa então foi a votação da pesquisa, onde teve em primeiro lugar essa aqui que a gente está apresentando a proposta que é um idoso ereto com os dizeres 60+ com 4.379 votos. Em segundo lugar, aquela outra. E em terceiro a outra também. Então, essa é a proposta que a gente trouxe. E agradeço a todos que votaram a favor. Lembrando que também é um projeto de lei que já está tramitando nas comissões do Senado, e acredito que logo essa lei será uma lei nacional. Então não poderia deixar de registrar, estou um pouco sem voz, a gripe... (Esgotado o tempo regimental.) Não poderia deixar de agradecer à Câmara, aos vereadores, porque a partir do momento em que todos votam o projeto, não é mais de um vereador, mas sim de todos. Obrigado, senhor presidente. Hoje era isso.

 

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