VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Muito obrigado, presidente Lucas. Bom dia ao senhor e aos demais vereadores desta Casa Legislativa, quem nos acompanha de casa pelas redes sociais e também pela TV Câmara Caxias e quem também nos acompanha presencialmente neste plenário. Bom dia a todos e todas, bem-vindos à Casa do Povo. É um prazer estar com vocês aqui. Presidente, queria me somar ao falecimento de Francisco da Silva Mello, que no último dia 17 nos deixou aqui em Vacaria, ele que é irmão do Assis, que trabalha conosco, da Eremí, que também é uma companheira do partido, também tio dos nossos grandes amigos, Cauana e também o Elton. Fica o nosso luto nesse período, em especial em razão do falecimento desse irmão, desses camaradas tão queridos do nosso partido. Então fica esse voto de pesar meu, mas fica esse voto de pesar da vereadora Andressa, que se compadece com certeza com o falecimento do seu Francisco, que em tantas oportunidades nos recebeu tão bem em sua casa na cidade de Vacaria. Então, meu abraço aos filhos, aos netos, e também aqueles que tiveram o privilégio de conviver com o Francisco nessa vida.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Peço a palavra, senhor presidente.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): É isso presidente, muito obrigado.
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VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Senhor presidente, nobres colegas aqui presentes, a todos que nos assistem, aos estudantes da Escola Giuseppe Garibaldi, obrigado pela presença, obrigado professores e diretores. Gostaria de fazer um voto de congratulações à equipe organizadora da Mercopar. Presidente, no dia de ontem, saiu uma notícia no Jornal Pioneiro, cerca de 1 bilhão de reais negociados nessa feira que é uma das maiores do Brasil. Então, aqui vai meus parabéns. Estive lá nessa feira na semana passada. Parabéns, a você empresário, que luta diariamente com afinco, esforço, sem hora para começar, sem hora para terminar, para trazer empregos para nossa sociedade, que não há mecanismo melhor do que o emprego. Muito obrigado, presidente.
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VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Bom dia, presidente. Bom dia, colegas vereadores, vereadoras, a quem nos acompanha de casa, das redes. Eu quero fazer uma saudação especial a todas e todos que estão aqui presentes nessa plenária, e em especial aos estudantes e professoras da Escola Giuseppe Garibaldi, foi uma escola que eu trabalhei por mais de cinco anos. Tenho grandes lembranças de lá. Aprendi muito, ensinei também, mas aprendi muito. Tem estudantes que até hoje, a gente se conversa, às vezes, vai tomar um café e tenho grandes amigas e amigos que eu fiz nesta escola. Então, sejam muito bem-vindos à Casa do Povo e é sempre bom ver esse plenário cheio e parabéns, vereador Ramon, que eu sei que hoje é a homenagem à escola, a gente não pode falar, então aproveito esse momento para fazer minha saudação.
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VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Senhor presidente, nobres colegas vereadores e vereadoras, as pessoas que nos acompanham daqui, a comunidade escolar, as pessoas que nos acompanham, também, de casa. Queria me somar ao voto de pesar do vereador Libardi, porque infelizmente, vereador Libardi, nós estávamos no Congresso Nacional do nosso partido, não pudemos estar presentes no velório e também, os camaradas Assis Melo e Eremi Melo estavam conosco, tiveram que retornar anteriormente. Então, gostaríamos de deixar um abraço forte para a família, pelo falecimento do Francisco da Silva Melo, que sem dúvidas nenhuma, vai fazer muita falta para sua família. Mas queria deixar um abraço para os nossos camaradas e dizer que estamos juntos nesse momento difícil de toda a família Melo. E queria aproveitar para fazer um voto de congratulações ao nosso partido. Estivemos presentes em Brasília, de quinta a domingo, para poder discutir o futuro do PCdoB. E naquela oportunidade elegemos o nosso Comitê Central, elegemos a nossa presidenta Luciana Santos e elegemos a vice-presidente do partido: Nádia Campeão. Nosso partido sempre fortalecido com muita unidade. Tivemos, também, a presença do nosso presidente Lula naquela oportunidade, o qual sempre nos alegra poder ouvir os seus pensamentos e as suas percepções sobre o Brasil. Portanto, sem dúvidas nenhuma, PCdoB segue fortalecido, e para nós: para mim e para o vereador Libardi, foi uma honra poder estar presente no Congresso Nacional do nosso partido. Obrigada, senhor presidente.
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VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Senhor presidente, nobres pares, eu queria aqui saudar o pessoal das autoescolas que estão aqui presentes, não é? Na pessoa, também, do Alvaci, meu amigo. Dizer para vocês que a gente vai estar junto com vocês nessa luta. A gente não pode permitir que simplesmente um desejo de um líder destrua tantas empresas e tantos empregos como tem Brasil à fora, hoje, que são as autoescolas. Queria deixar claro, para vocês, que a gente vai estar ao lado de vocês nessa luta, para que a gente consiga reverter isso com os nossos deputados. Obrigado, senhor presidente.
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VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Senhor presidente, eu quero saudar, parabenizar todos os envolvidos neste Projeto Caxias Mais Limpa, é um programa piloto. Nesse final de semana, sábado, teremos no Santa Fé, Belo Horizonte, Portal da Maestra, Jardim das Torres e Altos da Maestra. Parabenizar a Sema, a gestão urbana, a agricultura. Especialmente a Associação de Moradores do Bairro Santa Fé, que também está fazendo 70 anos, em nome do seu presidente Jaime Ferreira e toda a sua direção. Recolhendo pneus, móveis, colchões, serão seis caminhões da Codeca, começa ás 8h00 da manhã em todas as esquinas das avenidas, já mapeamos.
VEREADOR PEDRO RODRIGUES (PL): Peço a palavra, senhor presidente.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Sou, também, membro aqui, da Comissão de Meio Ambiente. Então, a Câmara também está envolvida a nossa luta para eliminarmos os quase 1.000 lixões que temos na cidade. Então, parabéns a todos envolvidos! Sábado estaremos lá, o prefeito também vai dar uma passada, para que a gente faça o recolhimento através do Bota Fora da Codeca, na região Santa Fé. Era isso senhor presidente.
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VEREADOR CALEBE GARBIN (PP): Presidente, bom dia aos senhores, aos nobres colegas, a quem nos acompanha aqui, nessa oportunidade, nessa manhã, aos alunos, professores, também, de maneira especial as mulheres do Imutran na pessoa da Marta, não é, e a todas as demais, que estão aqui presentes. E aproveitar a oportunidade presidente, apenas para fazer um voto de congratulações à Secretaria de Obras, na pessoa aqui do secretário Lucas Suzin, e também do secretário adjunto, Kiko. Eu não vou fazer menção aqui dos nomes para não tomar muito tempo, mas agradecer, presidente, porque nós tínhamos um problema histórico na Rua Ângelo Dourado, lá no bairro Santa Fé, por razão de uma obstrução, vereador Dambrós, de uma rede de esgoto. Era tão complicada a situação que, além de indignação, os moradores tinham esse problema que todo o esgoto retornava pela rua, para as suas casas. Então, foi uma briga de uns três meses que nós vínhamos tendo, uma briga no bom sentido, uma cobrança à Secretaria, que na última semana lá, através do Marcos Oliveira, o secretário Lucas Suzin, o adjunto Kiko, e também, o Ari Silva, que é o responsável por esse setor. Nós colocamos fim a essa demanda e agora nós estamos aguardando a chuva com segurança para esses moradores, com tranquilidade, especialmente dignidade, sem ter esgoto dentro da sua casa. Então, agradecer à Secretaria pelo empenho, a dedicação e também agradecer aos moradores pela paciência para esperar esses três meses. Era isso, presidente. Muito obrigado.
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VEREADOR PEDRO RODRIGUES (PL): Obrigado, presidente, nobres pares, todos que nos assistem aqui. E também, através desse canal de comunicação. Bom dia a todos! Quero dar as boas-vindas, então, para o Instituto Mulheres pelo Trânsito, na pessoa da Marta e também os demais representantes de CFCs que aqui estão. Eles que terão a oportunidade de falar, hoje, aqui, na Tribuna Livre. Defender essa causa. Agora tem essa proposta pelo governo de tirar a obrigatoriedade do ensino, educação do trânsito, não é? E eu me somo a essa causa, a essa luta, dizer que da importância que é. Se hoje já temos tantos acidentes de trânsito, tantas dificuldades, com todo o treinamento, o ensino que é dado sobre trânsito, imagina tirar essa qualificação dos condutores, não é? Então, contem com esse vereador. Muito obrigado, presidente.
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Não houve manifestação

VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Bom dia, colegas vereadores e vereadoras. Eu vou seguir no tema da educação. E o Governo Adiló, nesse momento, quis dobrar a aposta. E quis dobrar a aposta, insistindo em um erro que prejudicará as crianças da nossa cidade. E eu vou dizer o porquê que vai prejudicar as crianças e os estudantes da nossa cidade. Hoje, tem uma matéria no Jornal Citadino, da secretária de Educação, Marta Fattori, defendendo o indefensável. E a base do governo tem que fazer isso, secretário tem que defender, né? Até fiquei sabendo, me contaram, vereador Cláudio, eu fiquei sabendo que teve vereador desta Casa que votou uma leve discordância com o que o governo entendia e que teve cargo demitido. Eu ouvi falar, me contaram. Se isso proceder é muito grave, né? Vereadora Sandra, a senhora já imaginou CC como moeda de troca para vereador ser obrigado a votar? Se não vota demite todo mundo, vereador Hiago. Eu estou preocupado com isso. Se for, nós vamos ter que começar a trazer à tona, porque daí o serviço não se mantém, especialmente se esse serviço for um serviço importante. Já imaginou ser um serviço importante, com pessoas competentes à frente desses espaços que são demitidas ao bel-prazer, e que o vereador não pode exercer a sua cidadania e o seu direito de legislar e fiscalizar?
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Vou lhe pedir um aparte sobre o tema.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Isso é grave, é gravíssimo e nós vamos buscar essas informações. É sobre o tema esse, vereador Cláudio? Por favor.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Eu acredito, vereador Lucas, que quando nós votamos aqui, eu, particularmente, tendo a votar contra a ampliação dos cargos em comissão do governo. Voto contra, mas sabendo que cargos em comissão são para implementação de políticas públicas, não para trocarem votos com o Legislativo. Se não houver a existência de cargo em comissão, e aqui ressaltando a importância que tem os cargos em comissão para implementação de política pública, simplesmente por um voto acabar com uma política pública e condenar a cidade inteira ao caos. Simplesmente para dar um recado? E a questão é a seguinte: só dão recado para alguns. Para mim nunca deram recado nenhum.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Nem para mim.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Então, é uma questão bem difícil, vereador Lucas.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Bom, ficaremos atentos a essas relações que não são muito republicanas. Eu não vi isso. Na legislatura passada, era vereador, “o governo tem que ampliar a base”, “está tudo certo”, “tem que fazer”. Agora, dessa forma, me preocupa. Mas vamos seguir no tema da educação. Aqui se fala na garantia de vagas, na ampliação das vagas de educação infantil, que eu ouvi os poucos a defenderem. Aqui da base do governo, em geral, a turma gosta muito de falar quando o assunto é pacificado. Quando tem problema, a turma tem dificuldade de defender. Mas vamos lá. Eu quero a atenção. Vereadora Sandra, vamos fazer o seguinte exercício. A Secretaria de Educação fecha os nonos anos. Veja, em 98, o Giuseppe Garibaldi teve oitavo, que hoje é o nono ano aberto, vai ser fechado para que se criem turmas de quatro e cinco anos, turmas de pré-escola. A primeira pergunta que o Conselho Municipal de Educação vai precisar fazer, vereador Hiago, o senhor que é quem tem o maior número de seguidores nas redes, deve estar sendo questionado, se as salas de educação infantil de quatro, cinco anos precisam ser adaptadas. Precisa ter um banheirinho para a criança ir quando precisa. Essas salas do município, todas as abertas das 15 escolas, estão adaptadas? Pergunta dois: as salas que hoje são utilizadas para quatro, cinco anos, são adaptadas? Porque senão a gente corre um risco. Imaginem, o Miguel vai para o pré. Ele tem quatro anos e ano que vem ele vai para o pré. Será que é adequado, vereadora Daiane Mello, a senhora que é mãe, uma criança de quatro anos ir ao banheiro com uma criança de 15 anos, um adolescente? Eu estou falando do ponto de vista pedagógico. Uma criança que tem dificuldade de fazer xixi, de fazer cocô, que tem que ter ajuda para a sua higienização, o tamanho. É adequado isso, do ponto de vista pedagógico e da segurança? O Município vai adequar todas as escolas? Porque eu visitei escolas, ontem, que já tem turmas de educação infantil e que as crianças, essas, vão ao banheiro com os grandes. E uma coisa é um banheiro em uma sala de aula. Professora Rose Frigeri, nós não somos dos anos iniciais, mas a profe está dentro da sala de aula, a criança está no banheiro, ela chama a profe, nós sabemos que as crianças — e aqui vamos ser bem pedagógicos, como professores — estão aprendendo a sua higienização. Elas vão chamar a profe para ajudar. E aí ela está lá no banheiro com os outros? Primeira pergunta. E o Conselho Municipal de Educação e o Ministério Público vão ter que se manifestar. Vamos autorizar quatro, cinco anos em escolas e salas que não estão adaptados. Segundo problema: o prefeito Adiló e a secretária Marta, cantam em verso e prosa, que terá transporte público. Isso não é possível do ponto de vista da legalidade. Os estudantes estarão matriculados no Estado, portanto, qual é a câmera? Vou parafrasear aqui o vereador Ramon, não sei qual é a câmera. Aquela, aquela. Então, portanto, a você que é estudante, que é pai do Villa Romana, da Escola Leonor Rosa, do Nandi, do Cidade Nova e do Machado de Assis, não existe possibilidade legal, hoje, para pagar transporte público em área urbana de aluno do Estado. A não ser que o prefeito Adiló mande um subsídio, aqui, para a Casa, de 50 milhões de reais, e dê passe livre para todos os estudantes da cidade, podemos discutir isso. No mínimo uns 50 milhões, para o ano que vem. E aí, vai ter transporte público para todo mundo, porque aí, vereadora Daiane, como é que o Governo Municipal vai dar transporte público para esses alunos, e não vai dar para os outros? Segundo problema dessa situação. Terceiro problema, vamos ao terceiro problema: vamos pegar lá no São Ciro II, Laurindo Formolo, está se propondo agora, fechar os nonos anos, o prefeito fala que nos anos seguintes pode-se fechar mais anos, do ensino fundamental. Aí nós tivemos um esforço homérico de criar escolas de ensino fundamental completo, e nós vamos fazer o retrocesso. Quarto argumento: vocês conhecem a rede estadual, e aqui, tem colega vereador que tem a audácia, e a secretária, que inclusive, foi coordenadora da CRE. Tem a audácia de dizer que a rede estadual é igual à rede municipal? Eu tenho a Camila, lá do Jardelino Ramos, que tem três, ela tem trigêmeas autistas, e que esperou, vereador Fantinel, meses para ter uma monitoria. Teve que ajuizar na Defensoria Pública, porque não tem! Então, vocês, quem for favorável a essa falácia, vai ter que responder para os pais que não vai ter cuidador; pai, mãe, na rede estadual, sequer tem professor contratado, pelas péssimas condições, como a vereadora Rose já externou, de escolas caindo. Quanto tempo demorou a reforma do Alexandre Zattera? Para citar essa. A reforma do Cristóvão de Mendoza e todas as outras reformas que precisam acontecer. E vocês querem dizer que os estudantes vão ser bem atendidos por essa iniciativa autoritária, incompetente e arbitrária? O Governo dobrou a aposta e quem defender, aqui, dos vereadores, tem que responder para sua Base. Eu não gosto, nunca divulgo foto de colega e tal, mas essa, farei com prazer. Quem for aval a iniciativa de defender o fechamento dos nonos anos, vão se ver com os vossos eleitores e com os professores, colegas professores, a intenção é ir diminuindo paulatinamente os anos finais. Hoje, nos vangloriamos por ter uma educação especial de qualidade, como é a educação especial, vereadora Rose, da Rede Pública Estadual? E aqui, não um problema de competência dos colegas, mas pela incompetência e ineficiência desse Governo enfadonho do Eduardo Leite. Ou quanto tempo demora uma reforma? Então, fiquem atentos. O Governo dobrou a aposta de que a população não vai se mobilizar, mas nós seguiremos subsidiando com as informações, acessando ao Ministério Público, e dizendo: se isso é legal – do ponto de vista das leis. É imoral – do ponto de vista da decisão política; que prejudicará comunidades escolares inteiras. Daremos nomes aos bois. Muito obrigado.
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VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Muito bom dia, presidente, demais público em geral que nos prestigia pelas redes sociais, TV Câmara. Pois hoje venho falar, aqui, de um tema de tamanha importância, do qual acredito que ficará no legado para nossa sociedade caxiense, que é a Lei das Águas. Do qual nós tivemos uma audiência pública, na última segunda-feira, no salão paroquial da nossa comunidade de Ana Rech. A TV Câmara está exibindo as imagens. (Pronunciamento com recurso de material visual.) Onde teve uma presença em massa da nossa Casa, meus nobres colegas vereadores, Hiago Morandi, vereador Fantinel, vereadora Daiane Mello, vereador Dambrós, vereador Calebe, enfim, o vereador Aldonei, mostrando a força da Câmara de Vereadores unida em prol de uma causa que irá revolucionar principalmente a parte do interior, mas também a Região Norte e Nordeste aqui da nossa cidade. Por exemplo: Serrano, Jardim Eldorado, Iracema, Jardim Filomena, Serraria, São Ciro, Século XX e mais aquela parte que compete ao nosso nobre colega vereador, Fantinel, que é de Fazenda Souza entre outras comunidades, e o vereador Aldonei da região da Mulada, Criúva. Mas, falando mais da região que eu conheço, que é a região do Serrano, do qual só o bairro tem aproximadamente 25.000 habitantes. E ali vale uma reflexão, porque existem em torno de 30 mecânicas e em torno de 23 totalmente ilegais, mas que, de fato, merecem uma atenção especial, porque nós temos que gerar economia, temos que gerar emprego, mas com plena conscientização, sem poluir o meio ambiente, sem poluir a água, mas, sim, com qualidade de vida. E hoje existe mecanismos, existe tecnologia para que, de fato, todos possam engajados trabalhar por essas causas nobres. E tenho que enaltecer o trabalho consistente, um trabalho forte, coerente e muito eficaz de parte do presidente do Samae, João Uez, do adjunto, Soletti, de toda a equipe de servidores e servidoras, CCs. E claro, como bem frisou na audiência pública, em Ana Rech, porque teve um pontapé fundamental inicial do nosso colega vereador Fantinel aqui na Câmara de Vereadores, para que, de fato, ocorresse esse avanço extremamente significativo. E tudo indica que nos últimos 15 dias de sessão, aqui na Câmara de Vereadores, ocorrerão audiências públicas e debates bem contundentes para que, de fato, haja uma análise crítica, para que no final deste ano a gente possa aprová-la, né? Essa lei do qual irá agregar valores extremamente significativos para a nossa comunidade caxiense. E claro, este vereador é um grande parceiro, juntamente com o Executivo, com o prefeito Adiló e com toda a equipe de secretários envolvidos, do qual vale lembrar, conforme está nas imagens, a presença do nosso secretário de Trânsito e de Mobilidade Urbana, o Fiuza, que também estava lá presente. O nosso colega e ex-vereador, Elói Frizzo, que também estava lá com uma fala extremamente importante naquela noite, do qual dá para vocês visualizarem nas imagens uma quantidade expressiva de empresários, do qual estão muitos preocupados com essa situação.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Um aparte, vereador?
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Peço um aparte, vereador.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Porque estamos, hoje, infelizmente, perdendo empresas para São Francisco de Paula, São Marcos, Flores da Cunha e Farroupilha, por, de fato, estarmos extremamente ultrapassados na questão de leis da parte urbana, tanto na área rural. E, até que enfim, teve o prefeito Adiló do qual apoiou e teve iniciativa, junto com o presidente do Samae, João Uez, para que, de fato, houvesse essa mobilização e, de fato, essa iniciativa, esse ponto extremamente positivo, pensando no bem comum da nossa Serra Gaúcha. Quem pediu aparte primeiro? Vereadora Daiane Mello, por gentileza.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Vereador Juliano Valim, parabéns pelo tema. Estivemos presentes, sim, nessa reunião, onde elogiamos a forma como foi feito, que é muito diferente da questão da educação. O João Uez, presidente do Samae, enfim, visitou, mesmo que a gente estava com uma legislação antiga e ultrapassada, mas ele visitou todas as comunidades, ouvindo as pessoas e passou de gabinete em gabinete dos vereadores para verificar, então, uma melhoria na legislação, não de cima para baixo. A partir daí foi nos mostrado, através dessa audiência, e agora continuaremos até ela vir para o plenário. E parabenizar, então, toda essa questão de ouvir, principalmente aquelas pessoas que precisam ser ouvidas, que é a pessoa que está naquela área, naquela Zona das Águas. Então, parabenizar o Samae, toda a equipe, em nome do João Uez, toda a equipe que fez isso e os vereadores, ele já sentou conosco para verificar a questão de melhorias. Então, parabenizar nesse quesito que foi muito ao contrário da questão da educação, que aconteceu aqui no nosso município, que faltou o diálogo...
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Peço um aparte.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Ele está promovendo esse diálogo e é muito importante. Parabéns ao senhor por trazer esse tema e por se envolver nesse tema porque a parte, principalmente dos bairros onde o senhor atua diretamente, é muito envolvida nessa questão.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Exatamente. Eu fico muito feliz porque, creio, por exemplo, que o vereador Fantinel, que foi um dos que deu o pontapé inicial, aqui na Câmara de Vereadores, no momento que ele... Até gostaria até que ele frisasse um pouco, porque eu achei muito importante. Vi muitos empresários relatando da questão de poder construir prédios até seis andares. Até depois eu quero que o senhor fale um pouco sobre esse tema. Vereador Hiago, por gentileza.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Parabenizar, vereador Juliano Valim, por trazer esse tema. A gente tem que valorizar secretários que conversam com o Legislativo. E o João Uez é uma pessoa que está fazendo isso, não só com o Legislativo, mas também com as comunidades, como a Dai frisou, mas a gente gosta de deixar registrado. Porque aqui a gente nunca está para só a crítica pela crítica. É sempre uma crítica construtiva quando a gente faz. E como nas outras secretarias tem essa deficiência de estar conversando com o Legislativo, a gente, quando tem um secretário ou um presidente do Samae, que é equiparado basicamente a mesma função, a gente tem que elogiar para frisar, para pontuar o quanto é importante isso. A gente esteve lá, a questão dos prédios, eu falei também como Itapema, Meia Praia, Santa Catarina vem movimentando a economia, gerando emprego e crescendo, avançando por conta de obras. Têm 400 lançamentos por ano em algumas cidades lá, lançamentos de prédios, por ano, em um ano só. Aqui vai ter dois, três, não chega a meia dúzia. Então, isso é triste porque a construção civil movimenta a economia, então, isso vai desburocratizar, não só a construção civil, mas como os como tantos outros nichos. Então, isso é muito importante. Parabéns pelo tema. Muito obrigado.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Agradeço. Inclusive foi muito importante porque todos os vereadores tiveram direito à fala e todas as falas muito consistentes que, de fato, só vem a somar para o tema abordado. Seu aparte, eu acho que o vereador Dambrós que fez a solicitação. Vereador Dambrós? Seu aparte? (Manifestação sem uso do microfone) Ah, vereador Fantinel.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Vereador Valim, parabéns por trazer essa pauta importante. Eu me sinto bastante lisonjeado, ver o senhor fazendo, comentando a gente, o trabalho. Isso é uma luta que não começou nesta legislação. Eu apresentei esse problema na legislação passada ainda. No início desta legislação, eu trouxe de novo à pauta. Porque problemas, que nem aquele vizinho do senhor no Serrano, que tem 12 hectares dentro da Bacia de Captação, em área urbana, que paga 14 mil, 15 mil de IPTU por ano e que não pode usufruir para nada e não pode vender porque ninguém quer. Isso, tem vários casos, em outras áreas, onde eu tenho mais representatividade, que tem o mesmo problema. E foi isso que me fez construir essa diferença e essa luta, nesta caminhada, justamente, para que se possa construir até prédios, a gente não diz que vai construir, mas pode construir até seis andares, não é? Nós temos tecnologia para resolver o problema da poluição, como eu apresentei na reunião e isso não vai ser um problema para nossa cidade. Todo aquele povo que, até o presente momento, só sofreu vai ter, finalmente, uma solução para suas terras. Então, nós estamos juntos. Agradeço muito a colaboração do senhor. Agradeço muito a colaboração do vereador Aldonei, não está aqui presente, mas que também batalhou muito nessa parte. E eu tenho certeza que a lei será aprovada, será uma conquista nossa. Obrigado, vereador.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Agradeço suas considerações. E essa lei é muito importante, por quê? Porque praticamente todos os vereadores estão engajados e envolvidos, pensando no bem comum da comunidade. Bem rapidamente, quero que a minha assessoria, a Adriane, possa ir passando as imagens e a TV Câmara possa exibir. Isso aí, são fotos, junto com os meus colegas vereadores, lideranças e empresários. (Pronunciamento com recurso de material visual.) Essa foto, por gentileza. Aí a Cláudia Rodrigues, que está ao lado da minha assessora Adriane, essa aí, eles têm, só a família, 12 empresas em Caxias do Sul, e inclusive fora, em todo o estado, inclusive, fora do país. E eles têm uma empresa que tem quase 100 funcionários no bairro Serrano, e eles estão expandindo para a região de São Francisco de Paula e Flores da Cunha, porque Caxias não consegue mais dar essa oportunidade de crescimento na região do Serrano. Então, são processos de reflexão que nós temos que ter avanços positivos, e agora estamos nessa caminhada. Obrigado, presidente Lucas. Obrigado a todos que prestigiaram essa minha fala de hoje no meu Grande Expediente. Muito obrigado.
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VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Bom dia. Hoje, daqui a pouco, eu vou falar de outro tema, mas eu não poderia deixar de continuar, só um pouquinho, no que muito bem explanou meu colega vereador Lucas Caregnato, sobre a questão da educação. Eu poderia ficar citando muitas coisas, aqui, em relação ao que foi colocado. Por exemplo, vereador: não são só essas 15 escolas que estão tirando o nono ano. Porque a ideia... Vocês imaginem que não é mais se formar em uma escola de nível fundamental, foi uma luta o município ter escola de nível fundamental. Agora, tu terminou o oitavo ano em uma escola, tu faz o nono na outra e depois tu pode tentar outra no ensino médio. Imaginem, vocês, pensemos em todo o ciclo que é uma escola municipal. Agora, não vai ter. Ontem, eu cheguei à Escola Cidade Nova, e casualmente estavam os estudantes com toga, eles usam até toga para a formatura, os dos nonos anos, agora. E eu passei na turma dos oitavos, eles não estavam em condições de ter aula, chorando. As pessoas... Eu não sei se os estudantes vão ter condições de ter aula de agora até o fim do ano; porque eu sou professora e eu sei o quanto isso abala. De uma forma abrupta, absurda, o jeito que foi feito esse debate, essa discussão. E eu também tenho esperança, porque eu não acho que esse governo seja tão... Eu nem sei qual é a palavra que se usa. De não fazer, não ceder ou de não refletir a partir da — vamos dizer isso — intransigente, para dizer o menos. Porque eu estou falando até da questão de voto, eleitoreira, esse governo tem que enxergar que a população está querendo.
VEREADOR CALEBE GARBIN (PP): Uma Declaração à bancada do Progressistas.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Então, eu fico assim, absurdamente assustada com o que está acontecendo. Só que tem mais coisas acontecendo. Tem, por exemplo, a Escola José Bonifácio, no Pedancino, que vai ter três salas de aulas fechadas. Porque transferiram para outra escola, que deve ser a questão do transporte escolar, que já estão tirando do Luiza Morelli, porque não querem mais que os estudantes do Canyon vão para lá. Então, é uma série de coisas que estão acontecendo. Tem mais uma coisa, aqui, que eu vou denunciar, e eu espero que amanhã, nessa audiência da Comissão de Educação, tenha espaço para todo mundo falar e ser ouvido. Mas tem outra coisa. Nós temos duas escolas, nesse momento, sem diretoras; nós temos cinco escolas sem vice; e nós não temos – eu não sei se todo mundo que é da rede sabe – mas para ser da direção tu tem que fazer um curso, e a Smed precisa fornecer esse curso. Foi prometido que esse curso era anualmente. Tem gente querendo assumir as direções, mas que não pode, porque, não tem o curso. Eu pergunto... Ah, e ainda tem escolas, acho que a Assis Brasil, que teve mais de 100 alunos, tem que ter direção. Eu pergunto: o que a Smed vai fazer com essas escolas? Voltar à época que a Smed só nomeava a direção e que não tinha mais escolha na comunidade escolar? Ou essas escolas vão ficar sem direção porque não foi fornecido o curso, que é o básico que uma secretaria tem que fazer? Então, olha, é chocante tudo isso que está acontecendo. Nós vamos seguir nesse debate. E é impressionante, o governo começou há 15 dias com aquela confusão toda da Policlínica e da Casa da Mulher Brasileira e até hoje não resolveu. Eu não tive mais um retorno, o Ministério das Mulheres não teve retorno sobre o terreno. Amanhã eu ia para Porto Alegre, porque o representante do Ministério das Mulheres, junto com todas as deputadas federais do Rio Grande do Sul, farão uma audiência pública sobre as duas Casas da Mulher Brasileira em Caxias e em Porto Alegre. Eu ia para lá, já estava confirmada a presença. Não vou, porque vou ficar aqui na reunião da Comissão de Educação. Mas eu quero saber se o governo vai abrir mão da Casa da Mulher Brasileira, porque a única coisa que eu ouço é “está encaminhado, está encaminhado, está encaminhado,” só que não está. Então, nem terminou essa discussão da Policlínica e da Casa da Mulher Brasileira, veio essa bomba da educação. Nós estamos no meio da bomba da educação, vem a bomba da saúde, da terceirização de parte do Samu. Ontem eu fui no Hemocentro, tem problemas lá que são todos feitos no Hemocentro hoje, uma maravilha. O que eles querem fazer? Levar parte do Hemocentro para o Hemorgs. Aí o material, que tudo é feito aqui hoje, vai ser levado para Porto Alegre, vai voltar de Porto Alegre, vai ter que ter um carro diariamente, um servidor para ficar levando. Em nome de quê? Então, está difícil esse governo. Eu acho que, olha, tudo bem, é o primeiro ano, talvez pensem assim, depois nós vamos ter três, quatro, dois anos para recuperar. Mas é isso. Eu quero fazer esse cartaz junto contigo, viu, vereador Lucas? Tenho certeza que a nossa bancada vai fazer esse cartaz de denunciar quem está a fim de terminar com o serviço público de qualidade, com os nonos anos e com a educação. Porque diz que agora é os nonos de 15 escolas, daqui a pouco vai ser mais, depois vai ser mais. Nós vamos voltar a ter só os anos iniciais? Só até o quinto ano em uma escola municipal? Então, nós vamos ficar acompanhando, e isso não vai ficar desse jeito. Respira, e vamos falar de outras coisas agora, porque é necessário também. Eu fiquei com a função, nós discutimos desde todos os problemas que deram aqui, mas nós já tínhamos feito essa comissão ainda em maio desse ano. Essa comissão foi em 2025, né? Eu peço para a gente passar ali, especialmente para quem está em casa conseguir acompanhar. Não dá para ver direito, porque é um fôlder, é um material que nós estamos fazendo, nós vamos distribuir, mas é uma comissão interna aqui da nossa Casa que visa trabalhar com um espaço mais acolhedor para todas as pessoas que trabalham na Câmara de Vereadores. Todos os vereadores, todas as vereadoras, assessores, assessoras, estagiários, os servidores, todo mundo que está aqui, a gente aprovou por unanimidade este plano de prevenção, de enfrentamento ao assédio, e a discriminação de gênero no meio do nosso plenário. Quando a gente fala assédio, a gente não está escolhendo, dizendo que é só de mulheres. O assédio pode acontecer sobre homens e sobre mulheres. Então, o plano é para prevenir o assédio, e caso ele ocorra a gente ter o devido encaminhamento. Claro, quando entra a política de gênero nós sabemos que... Inclusive, talvez até nessas discussões de CC tem um pouco isso, né, vereador Lucas? Quando se tira CC de forma aleatória. E não estou falando de mim, porque eu não tenho CC, não somos da base, mas o que tem acontecido aqui no governo. Então, esse plano tem essa questão de aplicar a todas essas pessoas, inclusive ao servidor, aos funcionários e funcionárias terceirizados da nossa Casa. Todas as pessoas que trabalham na Casa de Vereadores estão por esse plano aqui. Então, existe uma comissão que é composta das seguintes pessoas: a procuradora da PEM, que nesse ano sou eu, um servidor ou uma servidora, a assessora da PEM, que nesse ano é a Clarice de Freitas. Está ali na tela, né? Uma vereadora ou vereador da Câmara que é da ouvidoria, que neste ano é a vereadora Andressa Marques; um servidor de carreira ou servidora, esse ano aqui, foi indicada a servidora Vânia, que é da comunicação; e um de Cargo Comissionado, a servidora Jocelia Almeida que também está nessa Comissão. Nós temos o caminho da denúncia que é feito daquela forma que está na lei, mas o que que eu gostaria de comunicar aqui? Vou pedir para a vereadora Andressa distribuir um material para todo mundo. Peço uma Declaração de Líder, no momento oportuno, para a bancada do PT. Nós teremos este debate aqui, onde que eu mostro para câmera? Esse debate que vai ser feito na próxima, no dia 28. Às 14h00, para todas as pessoas que puderem e que quiserem participar.
PRESIDENTE LUCAS CAREGNATO (PT): Segue em Declaração de Líder a vereadora Rose Frigeri, da bancada do PT.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): É um debate sobre este tema: “Juntas e juntos por um Ambiente Melhor de Trabalho. ” A Vialana Salatino, vocês estão recebendo ali o currículo dela. Só um minutinho. Vereadora Andressa? Vereadora? Dá um... Ah tá. Eu queria ler, não é? Não vou ler tudo, porque daí o currículo da psicóloga Vialana Salatino, ele vai me tomar todo o tempo porque é um currículo extenso e maravilhoso. Mas ela trabalha, além de ser a coordenadora do Curso de Psicologia da UCS, no Campus das Hortênsias, ela é graduada em pós-graduação, doutora e mestre em educação e ela tem especialização em arte-terapia, em gerência empresarial, em sexualidade clínica e MBA em docência de ensino. E tem vários canais também, tem o canal do YouTube que fala sobre o universo feminino e é coautora do livro “Poderosas e Grandiosas”. Então, nós pedimos já, para a Câmara, através da direção, para já estar na intranet para que todos que quiserem conversar conosco, com a psicóloga Vialana, sobre esse tema tão importante do assédio no ambiente de trabalho, que faça isso na próxima terça-feira.
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Um aparte vereadora Rose.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Já lhe dou. É o dia do servidor e da servidora pública municipal. Então, nós não queremos só dar parabéns porque de novo, não é, não adianta a secretária vir aqui de manhã cedo dar parabéns, por exemplo, para as professoras, para os professores e às 11h00 do mesmo dia, essa bomba. Então, nós preferimos discutir já as bombas, não é? Então, vamos dar os parabéns aos colegas servidores, servidoras. Porque não é só a eles, fazendo um trabalho de qualidade como é feito, é a população que está beneficiária disso, que sai bem, é uma questão de cidadania. Então, nesse dia, nós vamos fazer esse debate, porque é importante para todas nós, para todos nós, nós não termos, nós não chegarmos aqui muitas vezes se arrastando porque o ambiente não está legal. Então, nós precisamos construir junto com as pessoas que trabalham conosco. Às vezes a gente, as pessoas que a gente mais tem contato são as pessoas do ambiente de trabalho. Quantas vezes a gente chega aqui de manhã cedo e às vezes vai até sabe-se que horas na Câmara ou em qualquer espaço de trabalho. Então, nós precisamos construir um espaço bom para todo mundo. Seu aparte, vereador Andressa.
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Vereadora Rose, parabenizar pelo tema trazido aqui para nossa sessão e dizer que a nossa Comissão tem trabalhado bastante, inclusive, na produção de materiais que vamos estar entregando para as equipes. E quando a gente fala da questão de assédio, de discriminação sobre os diferentes temas, eu falei isso numa outra oportunidade, mas repito aqui: nós não estamos dizendo que a Câmara reproduz apenas, esse tipo de coisa; nós estamos dizendo que a sociedade reproduz. E que, por vezes, as relações de trabalho elas podem ser nocivas às pessoas. Por posturas que ou se tem o conhecimento de que elas são prejudiciais ou não. Mas nós, a questão é que nós precisamos tratar. Quando nós somos vereadores e vereadores de uma cidade como Caxias do Sul, para que a gente possa dar o recado para a sociedade, nós temos que começar dentro da nossa Casa. Então, não adianta a gente falar sobre assédio, sobre relações de trabalho e de respeito para fora se a gente não faz isso aqui dentro. Então, essa iniciativa da comissão, a gente convida todos os vereadores e vereadoras, os servidores, todo mundo que trabalha na Casa, estagiários, enfim, para que a gente possa estar discutindo e pensando como fazer com que o ambiente da Câmara, por mais que nós tenhamos as nossas divergências, a gente não precisa se desrespeitar, né? A gente precisa manter o respeito e saber o que é certo, o que é errado e poder estar respeitando todo mundo, independente de qualquer coisa. Obrigada, vereadora Rose.
VEREADORA ROSE FRIGERI (PT): É isso. Então, a gente convida e pede, também, o apoio aos colegas, que estimulem as suas assessorias e os estagiários a participarem, porque, muitas vezes, a gente não tem noção do que é aquele assunto ou a gente tem uma noção diferente. E é importante ver pessoas especialistas, ouvir pessoas especialistas. Eu não canso de dizer que nós estamos sempre aprendendo. Eu acho que foi na segunda de manhã que eu participei de uma rede de conversas sobre a conscientização do climatério, que é uma lei que eu fiz o ano passado e nós estamos trabalhando isso nesses dias aqui. E eu aprendi muito. Porque, às vezes, a gente tem uma visão das coisas, uma visão, às vezes, até de não ir ao assunto, não querer saber, “porque isso não me interessa”, e quando a gente vê não é bem assim. Então, é importante. Como a vereadora Andressa colocou, nós temos muitas divergências. Na PEM, nós somos sete vereadoras com muitas divergências políticas, ideológicas. Agora, nem por isso a gente não quer que o ambiente da Câmara, que o ambiente de... Isso aqui é uma questão unânime na PEM. Essa questão da importância da gente ter um ambiente bom de trabalho, e tenho certeza que os colegas também querem. Não é porque a gente se discorda, aqui, que a gente pensa diferente ou porque a gente tem pessoas abaixo de nós, que a gente vai mandar e não ter um ambiente bom para trabalhar, né? Então, todo mundo, todo mundo precisa de respeito, e esse é o nosso objetivo, então, convidando as pessoas. Nós vamos passar nos setores, as sete vereadoras, quem puder, hoje, entre as 15 e as 17 horas, nós passaremos nos setores divulgando essa atividade, entregando material, porque nós precisamos que o nosso ambiente de trabalho seja um ambiente bom. Não adianta a gente fazer falar de saúde mental nas escolas, de saúde mental nas UBS, de saúde mental nos outros espaços, se nós, aqui, também não temos um bom espaço para tratarmos a nossa saúde física e mental. Obrigada.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Senhor presidente, nobres colegas, pessoas que nos acompanham de casa e daqui. Não poderia deixar de tratar sobre os temas da nossa cidade em uma semana tão tumultuada, com tantas questões relevantes para a nossa cidade, para a nossa população caxiense. E ontem, refletindo e dialogando com algumas pessoas, eu lembrei quando estávamos em época de campanha eleitoral e nós falávamos que os vereadores e as vereadoras, o Executivo...
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Declaração de Líder do PL.
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Que o Parlamento, que nós estamos aqui para defender, vereador Libardi, o interesse público. Nós estamos aqui para defender o interesse da maioria da população, não os nossos interesses. Mas, por vezes, não é isso que a gente vê na estrutura de poder que existe na nossa sociedade. Infelizmente, muitas vezes, a gente vê um Parlamento que olha apenas pelos interesses de alguns. Nós vemos um Executivo que, muitas vezes, olha para o interesse de alguns. Por isso que hoje eu queria tratar sobre o tema do Serviço Público, do papel do Estado, das terceirizações, da venda do nosso patrimônio. Porque quando a gente fala em educação, vereador Lucas, nós estamos falando de um patrimônio da nossa cidade. Muito nos orgulha nós termos uma educação municipal que é referência e que é muito bem falada por todas as famílias. Há anos nós temos uma educação municipal que é infinitamente superior à educação estadual. É uma pena, porque, de fato, gostaríamos de ter uma educação no ensino médio de qualidade. Eu fui estudante de uma escola de ensino médio, Província de Mendoza, uma escola maravilhosa que me ensinou muita coisa, mas comecei a lutar, justamente, porque a minha escola era extremamente precarizada. E foi lá que eu aprendi a importância de uma educação pública de qualidade, porque, muitas vezes, nós não tínhamos uma educação pública de qualidade. E aí eu queria fazer algumas reflexões com os nobres colegas sobre isso. Quando a gente tem escolas municipais perto da casa das pessoas, nós estamos facilitando a vida dos estudantes, a vida das famílias, para as crianças poderem ir às escolas. Ter acesso à escola, vereadores, não pode ser algo difícil; ter acesso à saúde, não pode ser algo difícil; esse tipo de serviço, são serviços que as pessoas têm que ter facilidade para acessar. Eu tive a oportunidade, de umas três semanas atrás, ir ao Machado de Assis, no Reolon, porque as lideranças comunitárias de lá, e eu tenho certeza que elas estão nos acompanhando, a Sandra e a Denise, nós conhecemos um projeto que atendia mais de 50 crianças e adolescentes, na escola, no sábado, vereadora Andressa, que proporcionava o acesso ao esporte para as crianças que nunca teriam acesso ao esporte se não fosse na sua escola.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Um aparte, vereadora?
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Lá tinha acesso ao futebol para meninos e meninas, que eu fiquei extremamente feliz, porque, muitas vezes, a gente não vê as meninas jogando bola. Fui lá, até joguei uma bolinha com elas. Tinha, também, judô, foi um professor de judô voluntário. Eles iam começar um projeto de coral na escola, porque tinha uma liderança comunitária que trabalha na escola através da Codeca. Ela é da merenda e ela conseguiu articular com a direção a abertura da escola nos finais de semana. Nós deveríamos estar aqui debatendo a abertura das escolas nos finais de semana para a comunidade ocupar; nós deveríamos estar debatendo escolas de turno integral para as nossas crianças terem acesso, que nós temos em Caxias poucas, mas que são referência. Por exemplo, a Mansueto Serafini, no bairro Pioneiro. Mas nós estamos, aqui, discutindo o fechamento ou não dos nonos anos das escolas municipais para repassar para as escolas estaduais. Aí tem algumas coisas que a gente não entende. A nossa cidade está construindo 31 escolas de educação infantil. Aí argumentam a questão dos anos iniciais, mas a escola Machado de Assis, por exemplo, eu recebi fotos das famílias que tem algumas salas lá, que não são ocupadas, que são depósito. Então, nós gostaríamos de ter acesso a um planejamento, a organização. Qual é a perspectiva e qual é o objetivo da Secretaria da Educação? Aí eu pergunto, vereador Juliano: é a qualidade no ensino? O objetivo é atender melhor as nossas crianças? Porque a gente não pode olhar a educação como um gasto, a educação é um investimento. E eu queria aproveitar para fazer um paralelo com aquela comunidade, o Reolon, que tem a escola Machado de Assis, que é uma referência e que todas as crianças adoram, e nós precisamos ter cada vez mais, iniciativas e serviços públicos, principalmente na educação, assim. A gente vê naquela região, nós temos um serviço de convivência, nós temos lá um Case, que é a antiga Febem, como a gente chama. E aí, quando a gente fala, vereadores e vereadoras, de fechar turma e abrir presídio e Case, tem alguma coisa muito errada na nossa sociedade. Não sei se vocês sabem, mas naquela região, o Case tem um projeto para aumentar. Muita gente pode ver isso com bons olhos. Quando a criança não vai para a escola, ela vai para a cadeia. Quando o Estado não cumpre o seu papel com os jovens, com as crianças da nossa cidade, o que sobra? O que sobra de perspectiva para aquela criança que já nasce em uma família extremamente vulnerável e sem condições? O que nós estamos oferecendo para as nossas crianças? Ao invés de estarmos oferecendo educação de qualidade, nós estamos oferecendo presídio. A maior arma que a gente pode utilizar para mudar uma sociedade é a educação. Isso, o prefeito vai falar; isso, a secretária vai falar; todos e todas nós vamos falar! Mas o que a gente faz na prática, nobres colegas? A gente fecha a turma e acha isso normal! Acha isso normal. E quando as crianças... Me cortou o coração, quando eu estava em Brasília e recebi áudio das minhas sobrinhas. Tenho sobrinhas de 12 anos que estudam no Italo João Balen, do Cruzeiro, e elas disseram: "Tia, eu queria estudar até o nono ano na minha escola". E nós sabemos qual é a dificuldade, como é para uma criança trocar de escola daquela escola que ela tem um vínculo. Eu me lembro de quando a minha mãe falou de eu trocar de escola, quando eu era adolescente, eu disse: “Jamais, eu vou estudar no Província até o terceiro ano”. O vínculo que as crianças têm com a escola tem que ser preservados, não quebrados dessa forma. Então, me preocupa quando eu olho para uma região como o Reolon, vereador Lucas, que eu sei que o senhor conhece bem, e vejo as lideranças comunitárias preocupadas porque tem lá a proposta de ampliação do Case. Ouvi murmurinhos, mas me disseram que não, que fecharia o serviço de convivência. Quando o Estado não está presente, a criminalidade está presente, as drogas estão presentes, a violência está presente. E nós precisamos trabalhar para proteger as nossas crianças e adolescentes, para oferecer serviços de qualidade. As crianças têm que ter acesso a uma educação integral; têm que ter acesso a serviço de convivência; têm que ter acesso a contraturno; têm que ter acesso à saúde; têm que ter acesso ao Jovem Aprendiz, a cursos profissionalizantes, à cultura, à arte, ao esporte. Quais crianças têm acesso a isso na periferia da nossa cidade, nos bairros da nossa cidade? O que mais as crianças têm acesso é uma educação de qualidade, e agora a gente vai começar a cortar isso também! Vai sobrar o quê? Vai sobrar violência, insegurança e desproteção. Porque quando as crianças não estão nos serviços, as famílias precisam dar conta. Quantas famílias? Quantas famílias nós sabemos que trabalham e não tem com quem deixar a criança em algum turno? Eu já passei por isso, vocês devem ter passado por isso. Quantas pessoas a gente conhece, gente? Vamos ouvir mais a nossa comunidade. Seu aparte, vereadora Rose. Ultimamente eu não tenho visto os apartes, por favor.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Não, eu ia comentar isso. Eu acho que, agora, a luta é de todas as escolas juntas. Mas a gente pode ver especificamente, também, de cada escola. O Reolon, nós fomos naquela reunião na sexta passada. A senhora estava viajando, o seu assessor estava presente.
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Exatamente.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Tem as salas. Ontem, no Cidade Nova, já estão desde 2021, 22 pedindo um fechamento. Tranquilo, só fechar. Dá para ter duas ou três salas. Nós temos outras escolas, individualmente, que poderão aceitar esses alunos. Então, o que está por trás disso não é falta de espaço. Tem mais coisa. Porque Porto Alegre está fazendo o mesmo processo com o Estado. Então, nós precisamos, inclusive, encaminhar isso para o Ministério Público, para o Poder Judiciário eliminar, porque tem mais coisa por trás dessa lógica de não ter espaço nas escolas municipais. Obrigada.
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Exatamente. Como a senhora falou, vereadora Rose, acabar com a educação é um projeto, sim. Quando a gente não cuida do nosso patrimônio, que é a educação pública, quando a gente não cuida do nosso patrimônio, como, por exemplo, o Samu, quando a gente não cuida dos nossos serviços da Codeca, do Samae, e começa a dizer que tem que vender, que tem que terceirizar porque eles não funcionam, é porque a gente não entende o que, de fato, são patrimônios públicos e o que, de fato, são investimentos em detrimento de gastos. Quando uma Prefeitura Municipal opta e diz que não tem dinheiro para nada, mas manda dinheiro para esta Casa para ampliar a verba da comunicação e diz que não tem dinheiro para educação, não tem dinheiro para saúde, não tem dinheiro para nada, é porque algo de errado não está certo. Nós não vamos aceitar isso. Nós estaremos com a comunidade, porque a educação pública precisa ser uma prioridade de todos e todas nós. Obrigada, senhor presidente.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR CALEBE GARBIN (PP): Bom dia, presidente, colegas vereadores, vereadoras que estão aqui nesta oportunidade. Quero falar, hoje, sobre um assunto de bastante repercussão que teve na nossa cidade. Creio que nós vamos continuar falando sobre isso ainda durante muitos meses, talvez pelos próximos dois ou três anos, e é um assunto que nos traz satisfação. Mas, antes disso, quero só fazer um comentário aqui, por coincidência, né? Me venho na manhã, agora, essa ideia de fazer a leitura da matéria.
Governo demite servidores ligados ao Centrão após derrota na MP do IOF
 
Ação é vista como retaliação aos integrantes da base governista que não votaram alinhados ao desejo do Planalto. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu nessa sexta-feira (10/10) indicados políticos de parlamentares que votaram contra a Medida Provisória do Imposto sobre Operações Financeiras na última quarta-feira (8/10), na Câmara dos Deputados.
 
 
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu nesta sexta-feira, dia 10/10, indicados políticos de parlamentares que votaram contra a medida provisória do imposto sobre operações financeiras e IOF, na última quarta-feira, dia 8 de outubro, na Câmara dos Deputados. Com a aprovação da retirada da pauta, a MP perdeu a validade e as medidas apresentadas no texto deixaram de existir, o que atrapalha o fechamento das contas públicas em 2026.
A ação do Palácio do Planalto é vista como retaliação - a ação do Palácio do Planalto é vista como retaliação, a ação do Palácio do Planalto é vista como retaliação - aos integrantes da base que não votaram alinhados ao desejo do Governo. Como mostra o Metrópoles, Kassab teria prometido 35 votos contrários à MP.
Ele tem três ministérios no Governo Lula. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Republicanos, também foi acusado de sabotar a votação, além do presidente do União Brasil, Antônio de Rueda. A união de Tarcísio ao movimento dos políticos foi vista como uma tentativa do governador de se firmar como oposição ao presidente Lula. Além disso, o União Brasil e PP trabalham por uma candidatura de Tarcísio à frente da presidência.
 
 
Matéria do dia 11/10, do Metrópoles. O Metrópoles, que está longe de ser um veículo de direita, se é que a gente pode dizer que existe um veículo de imprensa de direita, mas está aqui noticiado. Porque o governo se faz assim, também, com composição política, né? Alguns chamam de diversos nomes, e um deles pode ser chamado de composição política. Para que o governo possa constituir maioria, assim que se faz, né? Na última eleição nós tivemos o candidato Scalco e o prefeito Adiló buscando a sua reeleição, e nós vimos o Partido dos Trabalhadores, o PCdoB e demais partidos de esquerda apoiando o prefeito Adiló porque eram contra o projeto de governo do PL, que era liderado pelo candidato Scalco. Por quê? Uma questão de composição política. Então, é em cima disso que a gente fala, gente. Política é feita, de uma das formas, assim. A oposição se estabelece, a oposição se organiza e o governo também se organiza. Então, a gente só precisa lembrar que é um reflexo que acontece na União, acontece no Estado da mesma forma e acontece no Município da mesma forma. Aqueles que querem permanecer independentes, como temos caso aqui de vereadores que são independentes dentro da Casa, né? Também tem essa opção de optar. Apenas uma questão para nós deixarmos pontuado, porque parece que nós estamos falando que é Deus contra o Diabo, é o santo contra o profano. Quando, na verdade, a política é feita, justamente, de acordos, é feita de votações, é feita de uma série de deliberações. Virando a página, eu quero noticiar, aqui, presidente Lucas Caregnato, algo que creio que vai lhe agradar, uma notícia boa da nossa cidade, que é um investimento do governo federal que trouxe aqui a Caxias do Sul. Até porque agora nós não estamos em um cenário de pandemia e os investimentos são permitidos. Temos um cenário de mais de 3 trilhões arrecadados só esse ano, que vai bater quatro, possivelmente, até o final do ano, de impostos. Então, agora, é possível fazer investimentos dentro de infraestrutura. E na última sexta-feira, o ministro Silvio Costa Filho, que é dos Portos e Aeroportos, esteve na CIC para fazer a assinatura para que a Prefeitura possa, então, licitar as obras do novo aeroporto de Caxias do Sul. Quero corrigir uma injustiça, porque aos moldes do que outras vezes eu já vi acontecer em outros espaços públicos, dessa vez, a injustiça atinge a nós, vereador Libardi. Senador Heinze é um grande lutador dessa pauta, desde o ano de 2019, quando ninguém falava ainda disso, dentro do Governo Federal. Ele foi eleito senador em 2018, e 2019, quando assumiu a função de senador da República, começou a trazer esse assunto que é o aeroporto da Serra Gaúcha, sediado futuramente no Distrito de Vila Oliva, em Caxias do Sul. Foi um dos primeiros a falar desse assunto, acompanhou o processo de definição da área, publicação do edital, ajudou a destravar algumas tratativas. Nós tivemos, os colegas vão lembrar disso, algumas observações por parte dos órgãos de controle ambiental. Não tenho certeza se foi o Ibama, mas alguns órgãos de controle ambiental federal pediram que fossem feitas medições, vereador Ramon, no terreno de Vila Oliva, para ver se encontravam ossos, enfim, vestígios de povos originários daquela região. Primeiramente, a definição foi a cada 100 metros, ser feita essa medição, e depois de feita a medição não encontraram nada. E aí, quando nós pensamos que o processo ia avançar, novamente um pedido de redundância, para que, então, a cada 50 metros fossem feitas medições lá, vereador Jack, o que atrasou mais alguns meses as liberações ambientais para que o aeroporto pudesse então, ser licitado, ser assinado e dar a licitação desse espaço. Mas dito isso, virada esta página, eu quero corrigir isso, né? Porque o senador Heinze foi um bravo lutador. Agora, quem chega, se faz valer, não é? Ganha com oportunismo, aparece na foto muitas vezes, faz discurso, corta a fita, mas não pisou no barro, não foi lá verificar, não construiu isso com a comunidade, com a Serra Gaúcha. Então, a gente precisa ser aqui coerente, ser justo de que foi uma luta do senador Heinze que priorizou em seu mandato, muitas vezes, para trabalhar isso de maneira suprapartidária. O que nos orgulha, porque, de fato, a política é feito assim, convivendo com a oposição, sabendo conversar com a oposição dentro dos limites daquilo que é possível, conversar, obviamente, dialogar para construir pontes. E aqui, então, nós estamos vendo essa definição com relação ao aeroporto de Vila Oliva, que eu espero que nós tenhamos, de fato uma concretização dele nos próximos meses.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Um aparte, vereador.
VEREADOR CALEBE GARBIN (PP): A previsão é de 36 meses, os investimentos são de 146 milhões de reais, obviamente, que o prazo pode sofrer alguma elasticidade. Eu acho difícil que isso termine antes deste prazo, a tendência é que isso aumente, porque sempre nós vamos ter alguma situação que vai ser um entrave, seja de ordem climática, seja de ordem estrutural e etc. Até mesmo de uma questão de suprimentos e logística até aquele ponto, mas é uma boa notícia que não ganha, somente, Caxias do Sul com isso. É uma ampliação da malha aérea da nossa região, é uma opção de Caxias do Sul, servir com estrutura digna como um aeroporto tão bom quanto o Salgado Filho, talvez até melhor em alguns aspectos de mobilidade, no futuro. Porque nós devemos lembrar sempre e ter orgulho disso: no ano passado, Caxias do Sul, em um dia apenas, recebeu 95 voos; 95 pousos e decolagens, o aeroporto Hugo Cantergiani recebeu. Nós vamos colocar em uma média, em uma conta de padaria, a cada 15 minutos tinha uma aeronave pousando ou decolando do nosso aeroporto, que para muitos era um aeroclube, mas na hora que a coisa apertou, que Porto Alegre ficou inviabilizado, sem viabilidade, que o Salgado Filho não serviu mais naquela oportunidade de enchente, triste do Rio Grande do Sul, Caxias do Sul deu conta do recado e se tornou um verdadeiro corredor humanitário. Então, saudar o trabalho do senador Heinze; a vinda do ministro também, Silvio Costa Filho, até aqui; o investimento do Governo Federal, que é pagamento de impostos, é arrecadação dos impostos, faz parte do PIB que Caxias do Sul produz que está na casa já de 25, 30 bilhões/anos, e é alguma fração disso que tanto vai para o Estado e para a União, que está voltando para Caxias do Sul e beneficiando não somente Caxias, mas toda a Serra Gaúcha e por consequência o Estado do Rio Grande do Sul. Seu aparte, vereador Zé Dambrós.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): É um tema muito importante. Eu acho que uma soma de muitos esforços e que bom que o Governo Federal está olhando para a Serra Gaúcha com um olhar diferente. Eu quero lembrar que em 2023, quando estive em Brasília, entreguei em mãos do nosso ministro Alckmin e vice-presidente, um projeto de um novo distrito industrial que liga o Apanhador até os fundos do Aeroporto. E que o município, também, já está se preocupando, demarcando a área para que ali seja, realmente, um distrito industrial, até porque, hoje, o nosso aqui, do Cidade Nova e do São José, não temos mais espaço para crescer. Então, que bom que o Estado está, também, trabalhando com as vias que dão acesso. Eu espero que seja feita a ligação com Canela e Gramado também, com o recurso do Estado. E que bom para a nossa Serra Gaúcha que nós teremos, então, com todo o descrédito que muitos tinham de que não iria sair do papel. Agora, que bom que nós temos ministério trabalhando, que bom que nós temos recursos para construir o tão sonhado aeroporto para a Serra Gaúcha e para todo o Estado do Rio Grande do Sul. Obrigado.
VEREADOR CALEBE GARBIN (PP): É isso mesmo, vereador Zé Dambrós. Isso fortalece o turismo, diversifica o turismo, dá competitividade à indústria, ao comércio, ao setor de serviços. É uma luta que a CIC também campou, juntamente com outros órgãos aqui, a gente precisa ser justo. Outros parlamentares também, mas eu faço questão de mencionar a figura do senador Heinze, que não foi prestigiado a altura daquilo que fez. Alguém pode dizer: "Ah, mas não fez mais que obrigação, porque, é político que está recebendo para isso". Eu concordo. Mas quando alguém vai lá e coloca a cara à tapa e resolve isso, vai lá, conversa mesmo com a oposição, dialoga, constrói, tem que ser reconhecido. Alguém que acreditou lá no início. Então, para encaminhar minhas palavras, fica aqui registrado. E o desejo de que, de fato, nós possamos ver esse aeroporto e Caxias possa ser destaque no hub logístico também, vereador Dambrós, lá naquela região do Apanhador e fundos de Vila Oliva, no aeroporto. Era isso, presidente. Muito obrigado.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Senhor presidente, senhores vereadores, pessoal que nos assiste através das redes sociais e da TV Câmara. Vereador Calebe Garbin, a questão do senador Heinze, a gente pode entender, também, como a composição política. Porque no outro governo do Adiló, como ele veio fazer campanha para o Adiló, para o prefeito Adiló, a gente teve todo um alvoroço em nome do senador Heinze, e a gente sabe da participação que ele teve na questão do aeroporto. Hoje em dia, como ele já não faz mais parte da composição política, então, obviamente, será deixado de lado, assim como é a sua justificativa a respeito das composições políticas que acontecem no nosso Executivo. Passada essa parte, eu queria falar, vereadora Hiago, um pouquinho da segurança pública, né? A gente vai ter a questão... Trouxe, ontem, uma questão de saúde. Amanhã, teremos audiência pública, reunião pública sobre a questão da educação. Muitas coisas ainda precisam ser explicadas, e nós estaremos aqui, inclusive, para fazer a entrega de documentação para a secretária, pedindo uma reavaliação e tudo mais. Mas, hoje, eu quero trazer a questão da segurança pública, porque eu fui chamada por diversos moradores aqui da nossa cidade para falar sobre esse assunto, do qual eu não domino tanto, o vereador Hiago domina mais do que eu, mas a gente tem que trazer as demandas da comunidade, né? A Fabiana, do Bairro Interlagos, entrou em contato com a gente com diversos vídeos de coisas que acontecem nos finais de semana ao redor do Posto Sander, que é o antigo Delta. Então, muitos problemas com os moradores, e não estamos falando só da questão de perturbação do sossego, estamos falando de várias pessoas que utilizam as ruas para urinar e defecar na frente das residências, para, inclusive, fazer ameaças de colocar fogo, caso alguém fale alguma situação. E a gente precisa, então, de uma ação realmente mais efetiva da Segurança Pública do nosso município e através das forças de segurança do Estado naquela região. Então, são muito graves as ameaças que os moradores da região do Interlagos estão sofrendo dia a dia, e a gente traz essa preocupação. Eles já se reuniram com o secretário de Segurança, o secretário Paulo, para pedir mais efetivo ao redor e tudo mais, mas ainda não aconteceu. Já faz uns 20 dias dessa reunião, já tivemos dois, três finais de semana a partir disso e não tivemos mudanças ainda. Então, estou reverberando aqui na Câmara de Vereadores, também pedindo uma ação conjunta da Segurança Pública naquela região do Interlagos. Também, ontem, fui chamada pelos moradores do Sagrada Família...
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Um aparte, vereadora?
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): No momento oportuno, vereador. Fui chamada pelos moradores do Sagrada Família para falar sobre segurança pública. Muitos moradores estão sofrendo com furtos em suas residências. Estive lá com o Seu Antônio Fiedler e outros moradores ao redor, que estão preocupados com a questão de muitos moradores em situação de rua, e muitas pessoas que estão fazendo a utilização dos seus furtos e indo para o Primeiro de Maio para a utilização de drogas. Então, são usuários de drogas que acabam furtando deliberadamente na região para consumir os entorpecentes na região do Primeiro de Maio, Jardelino Ramos e toda aquela região. E quero agradecer, então, ao capitão Moura, da Brigada Militar, que esteve presente na nossa reunião, conversou com os moradores e nos passou diversas informações de ações que podem estar ocorrendo no decorrer. Seu aparte, vereador Hiago.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Bem rapidinho, parabenizar. É uma pauta de todos, a segurança, né? Como tantas outras pautas. A educação é importante também. Mas, aqui, o comandante Fernandes vem fazendo um ótimo trabalho, o capitão Moura também. Todos os novos capitães que estão aqui estão fazendo um excelente trabalho. Eles, por exemplo, notaram que, na troca de turnos, havia uma incidência maior de crimes. Então, eles desenvolveram uma viatura, agora, composta por uma guarnição de três homens. Isso é muito importante, pois facilita, enquanto um está parando a viatura, o segundo homem e o terceiro homem na questão da abordagem, e tantas outras coisas nessa troca de turno. Então, tem viaturas específicas para isso. Uma dessas viaturas foi aquela que abordou, graças ao tirocínio, à fundada suspeita, abordou dois rapazes com uma sacola, aqui em Caxias do Sul. E dentro dessa sacola tinha uma cabeça de uma pessoa. A partir dessa cabeça, começou uma investigação onde desvendou alguns assassinatos de uma facção que estava vindo da região metropolitana para cá. Então, é muito importante. Essas pessoas nessa... É uma das ideias que os capitães deram, que o Fernandes aprovou. Então, são coisas boas que a Brigada vem realizando. A questão da segurança pública eu vou explorar mais amanhã. Mas hoje, eu tenho uma reunião com o secretário Paulo, espero que ele me ouça, vereadora Dai. E eu ouvi, não é me enrolar, não é chegar lá, ouvir nós, e fingir que vai fazer alguma coisa, não. Eu espero que ele me ouça, que ele pegue a minha ideia, ele pode não cumprir 100%, mas que ele adapte a minha ideia, que a gente desenvolveu, aqui, nos últimos dias para dar um basta em algumas situações aqui em Caxias do Sul, senão, a gente não sabe onde vai parar, a gente tem que fazer alguma coisa. Eu sei que a polícia faz a parte dela, eu sempre digo, a Guarda faz, a Polícia Civil faz, mas tem algumas coisinhas ainda que a Guarda pode fazer, eu acredito. Então, eu vou estar levando essas ideias para o secretário, alias, 13 horas. Até se a senhora estiver tranquila, também, de agenda, pode estar indo junto. Muito obrigado.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Uma Declaração de Líder do PCdoB.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Obrigada, vereador Hiago. E acredito que essas medidas precisam ser tomadas pela Secretaria de Segurança, porque, a gente precisa sim, de mais segurança, principalmente, naquela região ali, Interlagos, Sagrada Família, que fazem o caminho do Burgo, 1º de Maio, Jardelino Ramos e toda aquela região.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Um aparte, por gentileza.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Seu aparte, vereador Libardi.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Vereadora Daiane, a gente acha que esse é um tema caro, e que nós precisamos debater de forma mais profunda aqui nesta Casa. A primeira questão é que nós precisamos começar a disputar os territórios, o Estado precisa disputar os territórios. Não é possível que a gente ache normal uma parcela significativa dos territórios da nossa cidade ser tomado pela criminalidade, que faz o povo de refém. Eu estou aqui para defender o povo que trabalha, o povo que infelizmente, tem uma situação econômica vulnerável e que esse é o principal refém da criminalidade, vereadora Daiane. Então, bom, eu acredito que quando se trata de política pública e mais do que isso, de combate à criminalidade, nós precisamos estar aliados. Não é possível que eles tomem os territórios que a gente veja o nosso povo: povo que vota em mim, que vota na senhora, que concorda em parcela comigo, parcela concorda com a senhora, ser refém desse tipo de gente. Nós precisamos debater. Eu e a vereadora Andressa, a partir da semana que vem, vamos apresentar algumas saídas para a segurança pública, porque, nós entendemos que não é mais possível a cedência desses territórios como tem sido feito. O Estado faz de conta que não está acontecendo nada, e o que está acontecendo é terrível. As pessoas são vítimas desse tipo de gente, não consegue mais comprar gás que não seja deles. Até gatonet eles vendem, a senhora sabe. Internet, tem que contratar deles; e a gente fica aqui olhando, fazendo de conta que nada acontece.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Obrigada, vereador Libardi. É isso mesmo, não é? O nosso governador faz “videozinho” que as pessoas podem sair com o celular na mão, e a gente escuta do seu Antônio Fiedler e de tantas outras pessoas, lá na questão do Sagrada Família, no dia de ontem, que eles roubam a escada, eles roubam diversas coisas, deixam o portão aberto, vão lá e buscam um carrinho para buscar o botijão de gás. Gente, então isso não é admissível, não é? Isso não pode acontecer e a gente achar que é normal. Eles dizem que eles passam como se fosse normal, olham para as câmeras, e só falta dar o “tchauzinho” assim, não é? Muitas vezes dão o “tchauzinho” para debochar. Então, a gente não pode concordar com essas situações e quando a comunidade nos traz essas demandas a gente precisa tanto levar para as autoridades, mas também, reverberar aqui na Câmara para que mais ações de segurança aconteçam.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Um aparte, vereadora se possível.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Seu aparte, vereador Capitão.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Parabéns, nobre colega, por ter trazido esse tema. No início do ano eu apresentei aqui na Câmara de Vereadores e enviei uma indicação ao secretário de segurança do município a respeito de um assunto que é chamado de Smart Caxias, que é baseado na Smart Sampa, lá de São Paulo, e também, baseado na Muralha Paulista. Na semana passada eu tive a oportunidade de representar a Câmara de Vereadores em um Fórum de Segurança Pública Municipal, a qual teve a presença ilustre do secretário de segurança do estado de São Paulo, um dos melhores secretários da história do Brasil, que conseguiu acabar com a Cracolândia. E ele fala vários assuntos que são necessários, e um desses é o monitoramento: a gente utilizar as câmeras, tanto as câmeras públicas, quanto as câmeras privadas das empresas, de modo a ter uma inteligência artificial que faça o reconhecimento facial de pessoas que são procurados pela justiça. Hoje, a gente não consegue fazer isso. Muito obrigado.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Obrigada, vereador Capitão Ramon. Essa é uma tecnologia que deve ser utilizada para o bem, e deve ser utilizada aqui em Caxias do Sul o quanto antes, mas infelizmente não é a realidade que a gente vê. E os furtos continuam acontecendo, aconteceu na semana passada, roubaram parte da estrutura que estava na praça, ali da desmontagem da Feira do Livro, do meu compadre, aham! Roubaram e levaram a estrutura pela Pinheiro abaixo. Estamos atrás das câmeras, para verificar exatamente o que aconteceu. Então, são coisas que ainda acontecem na nossa cidade e que a gente, como agentes públicos, precisa verificar, sim, essa questão. Era isso, senhor presidente. Obrigada.
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VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Bom, presidente Andressa, meus cumprimentos à senhora, aos demais vereadores que continuam nesta Casa Legislativa permitindo que eu faça o uso da palavra, então, meu muito obrigado a todos! O senhor e a senhora que nos acompanha de casa é sempre um prazer falar sobre alguns temas, que para nós, são necessários. Eu acho que a avaliação de um governo se faz uma significativa parcela pela aparência, vereador Ramon. Se o senhor perguntar para um pai ou para uma mãe que perdeu uma vaga de um filho, numa criança, no nono ano, se ela acha bom ou ruim o governo Adiló, vereadora Daiane, o que que a senhora acha que ela vai falar? Vai falar que é horrível, que eu particularmente, concordo. Se perguntar para uma pessoa, vereador Juliano, se ela acha que o prefeito precisa ter uma caminhonete de R$ 410.000, o senhor acha que ela vai falar que precisa ou que não precisa? E a vida é feita de escolhas óbvias. E de todas essas escolhas óbvias, Alceu, o governo Adiló opta por fazer a escolha errada sempre. É óbvio que os containers de lixo não funcionam mais. E qual é a opção do governo Adiló, vereadora Daiane? Mantê-los. É óbvio que encerrar com os nonos anos, e vai impossibilitar o acesso das crianças à escola, porque o Governo Municipal não pode financiar o transporte dessas crianças para as escolas estaduais. Tem conflito de competência! Obviamente, vai ser apontado pelo Tribunal de Contas. E das coisas óbvias que tem sido feitas, outra, que eu vejo com problema e preocupação é a questão do Samu, vereador Andressa. Ontem, a senhora teve a oportunidade de se reunir, tenho certeza que vamos procurar o vereador licenciado, secretário de saúde, Rafael Bueno. Porque, sabe qual é o serviço mais bem avaliado dentro da Prefeitura, vereadora Daiane? É o Samu. Ele tem 92%; 92% de avaliações positivas. 92%. Bom, se aqui está funcionando, sabe o que vamos fazer? Vamos mexer nesse. É um negócio impressionante! Se tivesse 40% de avaliação positiva, Jack, tinham mantido o serviço do jeito que está.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Um aparte vereador.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Aqui, nessa cidade, é proibido o serviço público funcionar direito. Nós temos um milhão de coisas para mudar: temos a questão, vereador Ramon, como é que o senhor que é lá da zona Leste, como é que o Samae faz dois contratos? Um para abrir o buraco e um para fechar? Não é possível, tchê!
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Vereador, você me permite um aparte, por gentileza?
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Vou passar para a vereadora Daiane, e já lhe passo. Vereadora Daiane.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Vereador Libardi, ontem eu tive a oportunidade de receber os servidores do Samu, não é? No qual conversei, escutei eles e fiquei de verificar o serviço e também conversar com o secretário de saúde, para entender o que é a proposta, o que está sendo proposto. Mas algumas preocupações a gente têm, não é? Principalmente a questão das ambulâncias brancas. Que parece que já está passando para o pessoal do Ideas, então, a gente ficou preocupado com algumas questões, mas estaremos verificando. Mas em situação de time que está ganhando, a gente tinha a impressão que falava que não se mexe, o governo Adiló tem tipo o contrário, não é? A gente elogiou semana passada, muito, aqui, o Departamento de Proteção Animal e duas pessoas foram exoneradas de lá, não é? As pessoas que levam a causa com o coração, e vão lá, e buscam, e fazem. E as duas pessoas que a gente mais elogiou aqui nessa Câmara, foram exonerados. Então, está se tornando prática do governo. Onde está bom, o pessoal está mexendo.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): A senhora recorda, vereadora Daiane, que eu vim aqui, eu estava fiscalizando as UBS, fui na UBS de Galópolis, fui muito bem atendido, parabenizei o servidor que era o coordenador, no outro dia exoneraram o cara. É impressionante! Vereador Capitão Ramon.
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Um aparte, vereador.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Vereador Cláudio Libardi, que bom que o senhor tocou no tema a respeito da parte cloacal, das obras cloacais na cidade. É “impressionível”. “Impressionível” o que acontece nessas obras. Eu acho que a pessoa, ela não tem o discernimento para ver se uma obra está boa ou não está. A gente entende que tem que fazer a fiscalização, óbvio! Nós somos pagos para fiscalizar. Mas as empresas não têm o mínimo de padrão de execução de obra e acaba deixando todo o material. Chegou um momento que eu pedi para fechar o buraco, e aí, deixaram o entulho. Então, agora, o que eu estou fazendo nas minhas indicações? Melhorar a obra, fechar o buraco, recolher o entulho e deixar tudo como estava anteriormente. Porque se não falar, parece que as empresas não fazem. Muito obrigado, vereador.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Eu acho que essa é uma questão incrível. Antes a gente pedia para fazer, nas indicações, agora a gente começou a pedir para refazer. O que foi feito não ficou bem feito. Vereadora Andressa.
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Vereador Libardi, como o senhor comentou, parece que na nossa cidade é uma regra o serviço público não funcionar, e isso nos preocupa demais. Porque se for se a gente for tratar sobre o Samu, o Samu é um serviço que chega à casa de muita gente que está precisando, uma situação de urgência, de emergência. E nós precisamos economizar, em tese. Onde o Município opta por economizar? No Samu, que é um serviço essencial para a vida das pessoas. E, mais uma vez, com um discurso de que é muito caro e que os as pessoas ganham demais. Vereador Libardi, nós precisamos tratar, urgentemente, sobre essa história das terceirizações. Toda vez que tem algum problema na cidade, o Município fala em terceirizar, principalmente com serviços que funcionam, como o Samu. Então, nós precisamos olhar para isso e vamos provar pegando os dados. Quanto o Município economizou na UPA Central, por exemplo? Eu quero ver, com a terceirização. Quanto o Município economiza quando investe em serviços da Assistência Social e opta por terceirizar porque diz que precisa economizar? Quanto o Município vai economizar com essa história do Samu? Precisam nos apresentar dados, porque nos parece que é, mais uma vez, a venda de serviços essenciais para alguém lucrar com essa história. E, infelizmente, quem vai lucrar não é o povo.
VEREADOR JOSÉ ABREU - JACK (PDT): Um aparte, por gentileza.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): De imediato.
VEREADOR JOSÉ ABREU - JACK (PDT): Então, bom dia a todos. Bom dia, presidente e nobres colegas. Eu, enquanto presidente da Comissão de Saúde, a gente tem reunião hoje. E conversava com o secretário Rafael Bueno, que também vai ter reunião com os representantes do Samu hoje, com todos, inclusive. Então, acredito que a gente tem que achar uma solução, sim Mas não podemos criar o caos em cima de um problema, a gente tem que achar a solução do problema. Eu costumo falar assim: quando eu trago um problema, eu apresento a solução. E aqui, nesta Casa, eu vejo que a gente só traz problema e não apresenta a solução. Mesma coisa eu vou falar na questão da Educação. Todo mundo traz o problema, mas ninguém apresenta nenhuma solução para o problema. Então, acho que a gente tem que começar a apresentar a solução do problema também. Obrigado, vereador.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): De nada, vereador Jack. É sempre um prazer. O senhor sabe a consideração que eu tenho pelo senhor. É que o grande problema é o seguinte: nós temos uma colmeia. Está ali a colmeia. Daí o prefeito Adiló vai lá e dá uma ‘bochada’ na colmeia. Ele fala: "Meu Deus, e agora? Como é que vamos resolver esse problema?”. É só não criar o problema. A inércia que cabe ao Judiciário, na Constituição Federal, se fosse aplicada pelo prefeito Adiló, metade dos problemas estavam resolvidos. Eu estava ouvindo, Jack, na eleição de 2016, o pessoal deve lembrar aqui, o rap do Néspolo. Tu lembra que ele fazia uma propaganda do Machado de Assis danada, vereadora Daiane? E o Machado de Assis, no Reolon, ficava falando onde é que tinha a mão do Néspolo. Agora a mão do Néspolo vai fechar os nonos anos no Machado de Assis. Daí o senhor me fala que a gente não apresenta a solução? Eu vou apresentar uma solução aqui: deixar o Adiló e o Néspolo um mês parados. Só olhando. Já se resolveria metade dos nossos problemas. Mas, para concluir, eu queria falar sobre um tema que é importante. Vereadora Rose Frigeri, sabe o que o povo pensa da política? Pensa de quanto custa as coisas. Quando vai ao mercado, como é que está o preço da comida, como é que está o preço do arroz, do feijão, do bife, da costela. Eu e o capitão Ramon já comprovamos, nesta tribuna aqui, que o preço não para de baixar. E sabe o que baixou 17.5% em três anos? A gasolina. Baixou a gasolina, baixou o óleo diesel. E mais do que isso, nós temos que fazer uma cobrança, quanto vereadores e também quanto ao Procon, para que haja essa redução na bomba. Porque muitas vezes quando a gente reduz o preço da gasolina na Petrobras, o que aumenta é o lucro do dono do posto de gasolina, Zé Dambrós. Então, nós vamos seguir aqui cobrando, porque no início do governo Lula a gasolina era vendida a um valor de R$ 3,20 pela Petrobras, e hoje ela é vendida a 2,85. Porque nós nos comprometemos a reduzir o preço da gasolina, a garantir redução do preço do óleo diesel, a garantir a redução do preço do arroz, reduzir o preço do feijão, reduzir o preço da carne, e é isso que nós fazemos. Por isso, no ano que vem, o povo já está todo preparado. Já tem gente, Rose, pedindo uma urna eletrônica em casa para votar no presidente Lula. Obrigado. (Risos)
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VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Às vezes, eu acho... Eu tinha um aluno que criava uma situação, para depois resolver a situação e ser divulgado na escola inteira que ele tinha resolvido aquele problema. (Risos) Me parece o prefeito. Não é possível! Porque agora nós temos que achar a solução para um problema que foi criado por ele, que não existia o problema. E aqui eu não estou falando só dos 9ºs anos. Eu estou falando do Samu, que eu fui no sábado; eu estou falando da Central de Exames, que eu fui no domingo; e estou falando do Hemocentro, que eu fui na segunda, na terça, porque não acaba nunca! O Hemocentro e o Samu são serviços de qualidade. Eu me lembro da época em que o sangue era mercadoria. Hoje, o sangue se deve à solidariedade das pessoas que fazem a doação. Aliás, precisamos fazer outra campanha, porque é muito necessária a doação sangue. E isso se deve a excelência daqueles servidores que realizam isso no Hemocentro daqui. Não são nem 50 servidores. Agora, inventaram uma história que eu falei... Eu quero fazer um Pedido de Informações, porque eu não tenho certeza, eu não quero acreditar que isso vai acontecer, que uma partezinha do sangue, que era feito tudo aqui, tudo no Hemocentro, agora uma parte vai para o Hemorgs, que é o Hemocentro do Rio Grande do Sul. Então, tem uma parte do processamento, da análise, que vai ter que sair todos os dias com um carro daqui, para levar até Porto Alegre e para voltar para cá, não sei se no outro dia, ou sei lá quando. É uma coisa maluca, porque eles dizem que, com isso, eles vão economizar sete servidores do Hemocentro. Mas vocês vejam que não é toda a análise que vai para Porto Alegre, é uma partezinha. Porque tem coisas que não dá tempo, que têm que ser feitas na hora. Então, todo o Hemocentro não tem sete técnicos ou médicos da biomedicina que façam esse trabalho. Então, não existe a mínima possibilidade de economizar esses sete servidores. E mesmo que existisse, esses sete servidores vão para onde? Eles só vão ter a Central de Exames. Então, eles vão... Aí tu vai botar mais sete servidores na Central de Exames para economizar do Hemocentro? E daí vai gastar com transporte, com servidor e com motorista que vai levar para Porto Alegre? Então, eu falei que eu não queria fazer um Pedido de Informações, vereadora Andressa, porque vai demorar 30 dias. Eu não sei quando o secretário vai vir aqui, porque a gente tinha aprovado aquela convocação... (Manifestação sem uso do microfone) Não, amanhã é para a educação. O secretário da Saúde. Não, porque, realmente, é uma bomba atrás da outra. A gente não dá conta de administrar tanta coisa. (Manifestação sem uso do microfone) Vai ter Comissão de Saúde, quando? Hoje. Mas a gente tinha falado dele vir aqui na sessão, aí trocaram o secretário. Eu sabia que ontem o secretário vinha. Tanto que o pessoal do Samu veio aqui. Aí ele não veio. Não sei se eu soube errado ou o que aconteceu. Mas nós precisamos, gente! Aí o Samu está legal, o Hemocentro está legal, a Central de Exames está boa e vão querer tirar a gratificação de quem faz plantão? Nós não vamos ter servidor querendo fazer plantão! Ou vocês acham que um servidor que não tem gratificação alguma para fazer um plantão de emergência e urgência, tanto no Samu como na Central de Exames e também no Hemocentro, vão ficar lá trabalhando para quê? Então, eu não entendo essa lógica. Só pode ser essa: vou criar o problema para depois dizer que resolvi e sair como herói. Não é possível! Porque o problema não existia. E agora, a gente tem que resolver. Nós, vereadores, temos que ajudar a resolver um problema criado por esse governo. E aqui se falava tanto de saúde, quem não acha que saúde, educação, e eu nem vou entrar na discussão da assistência. Porque tinha pareceres, por exemplo, contrário a algumas casas onde aconteceu um assassinato. E sabe o que me chamou a atenção, além da tristeza de uma pessoa ser morta no seu trabalho? Sabe o que mais eu fiquei estarrecida com tudo isso? Como é que a pessoa ficou um dia lá morta, no banheiro, e ninguém viu, ninguém notou, ninguém percebeu! Não é um lugar tão imenso assim! Então, alguma coisa está errada nessa situação toda, da assistência, da saúde, da educação e da segurança, né, vereadora, que são as coisas mais importantes. Está tudo errado, sabe? Então, eu acho assim, não vamos criar problema. A gente já tem problemas reais. Parece aquela relação de casal. Não, isso não é problema entre nós. Não vamos criar esse problema. É isso. Não vamos criar. Vamos enfrentar os problemas que existem. Obrigada.
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VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Senhora presidenta, eu só falo em coisas boas. Primeiro quero saudar meu filho que está aí. Você é bonito porque é parecido com o pai, né? Ah! Obrigado, meu filho, um exemplo de filho que eu tenho muito orgulho, né? Meio teimoso, mas é um guri bom. Também do lado do meu filho tem o presidente do Bairro Fátima. E é importante a gente saudar as lideranças quando eles buscam alternativas para a comunidade. Por exemplo, lá tem um projeto no centro comunitário que estava desativado, que através da CUFA, Mão Amiga, amob, até porque a Região Norte está mapeada no RS Seguros, no RS Seguro do Estado, está funcionando. Teve 30 formandos de curso de barbeiros, tem 35 fazendo curso de Lid e Metrologia. Então, o nosso reconhecimento a essa liderança que é o Juce, lá do Bairro Fátima. Também ao presidente do Bairro Santa Fé, porque tem muita demanda de solicitação de mão de obra. “Não tem mão de obra, não tem mão de obra.” E ele está abrindo e fechando todos os dias uma escola, que é a Tancredo Neves, e hoje temos lá quase 30 fazendo o curso de Lid e Metrologia. Quando o nobre colega Calebe fala do aeroporto, também fico feliz porque a SIC... são quatro, cinco gestões cobrando. Porque nós tivemos o Beto Albuquerque, que foi nosso secretário de estado, que também defendeu pela localização, Vila Oliva, pela melhor forma dos aviões aterrissarem, decolarem, pela logística, enfim. E o Heinze, sim, o Heinze esteve em todas as reuniões. Temos que reconhecer. O Heinze, quando estivemos no Brasília, nos recebeu. O Heinze estava aqui mostrando, inclusive, que o acesso Flores da Cunha pela Estrada Velha ia ser importante, porque Antônio Prado, Flores da Cunha, teria o acesso sem passar pela cidade. O Heinze mostrou para nós! Então, por que não reconhecer?! Tem que reconhecer sim!
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Vou lhe pedir um aparte, por gentileza, Zé Dambrós.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Pois não, e o senhor não lembrou dos R$ 15,00; dos 5 kg de arroz que era R$ 35,00; o senhor não lembrou dos R$ 2,90 do feijão que era R$ 8,00; e o senhor não lembrou do óleo que hoje é R$ 7,00 e estava R$ 12,00. Seu aparte, Libardi.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Mas o senhor não lembrou da batata que era R$ 8,90 e está R$ 2,10, nós podemos seguir aqui, vereador Zé Dambrós, comigo não tem. Eu só queria reiterar o que o senhor falou quanto a o mérito ser dado àqueles que participam. Se o senador Luiz Carlos Heinze participou independente das nossas divergências, tem que ser reconhecido, vereador Calebe. E todos sabem em quantas oportunidades ele esteve aqui. Então, é um ato falho da prefeitura. Devia ter convidado o senador Luiz Carlos Heinze, e ainda dá tempo – e bom, e o governo federal. Então, ainda dá tempo de convidá-lo para que seja reconhecido o fato, e reconhecida a importância dele nessa luta. Eu tive a oportunidade de estar com a Deputada Federal Denise em Brasília tratando sobre o tema, e é um tema que é defendido por ela, mas que há muito tempo tem muitas mãos aí envolvidas. Obrigado.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Eu quero lembrar também de uma situação interessante, Calebe. Quando estivemos em Brasília em uma comitiva, prefeito Farroupilha do PL, pessoal do Nova Prata, do MDB, PDT, nós aqui de Caxias, eu, o presidente da Câmara, estivemos em Brasília em uma comitiva com o prefeito Adiló, em uns trinta. O primeiro gabinete foi do Heinze. E aquele homem de 2,5 metros levantou e disse: "Vocês da Serra Gaúcha, vocês que estão chegando em Brasília, primeira coisa que eu quero pedir para os senhores..." Escuta, Libardi, que é interessante. O Heinze falou o seguinte: “A primeira coisa que eu quero falar para vocês, da Serra Gaúcha: não venham falar mal do governo Lula. Porque na semana que vem o PP tem o Ministério”. Então, nós precisamos pensar sempre na cidade. Nós precisamos pensar sempre na cidade. Nós precisamos pensar, independente de partidos, trazer melhorias. E hoje tem um governo que pensa no PAC, hoje nós temos um governo que pensa em construir UBSs, hoje temos um governo que traz Policlínica, hoje nós temos um governo que qualquer um, qualquer um, se chegar para o Alexandre Padilha, o Alexandre Padilha não vai pedir de que partido tu é de Caxias do Sul. Ele vai pensar sempre no bem das pessoas. Portanto, era isso, senhor presidente. Obrigado.
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VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Senhor presidente, senhores vereadores, o contraponto a gente faz todos os dias aqui. Senhor presidente, falar com o pessoal que assiste a gente de casa, né? Lembrar da importante reunião que teremos hoje, às 18 horas, que é a questão da CPI sobre a RGE. Falamos tantas vezes nesta Câmara a questão das faturas da energia, não é Dener? Então, hoje teremos a oportunidade, aqui, de uma reunião com a Assembleia Legislativa, parte da CPI da RGE, onde traremos, também, todas as preocupações que chegaram até o nosso gabinete, todas as contas de energia elétrica, o que mexe realmente no bolso das pessoas com aumentos até de 200, 300% nas contas. Então, hoje, às 18h00, aqui na Câmara de Vereadores, reunião importante da CPI da Assembleia Legislativa, sobre as questões das tarifas de energia, principalmente as contas da RGE. Então, convidar a todos que puderem participar, quem encaminhou as contas para o nosso gabinete, quem encaminhou reclamações, faremos a entrega pessoalmente aqui. Porque, da RGE, ainda não tivemos retorno, nem do Requerimento de Pedido de Informações e nem do e-mail que foi solicitado que nós encaminhássemos as contas de energia. Então, hoje, será uma oportunidade de discutir sobre o assunto aqui na Câmara de Vereadores, onde foi reverberado muito essa questão. E também, falar que amanhã teremos, então, a reunião pública, às 14 horas, sobre a questão da educação e a retirada dos nonos anos das escolas municipais. Então, é importante a participação de todos os envolvidos. Agora mesmo, assinamos com a Comissão de Educação a garantia do espaço aqui. E convocamos todos aqueles pais, familiares, alunos, para que venham, para que a gente discuta a questão dos nonos anos e a retirada deles, porque é importante, a comunidade nos pediu e a gente atende, através dessa reunião pública. Duas reuniões importantes, então, que temos aqui na Câmara: hoje à noite, a CPI da energia, com a questão da RGE. Então, é muito importante a participação de todas as pessoas envolvidas. Era isso, senhor presidente. Obrigada.
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VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): O meu tempo, por gentileza, senhor presidente, só para... Senhor presidente, nobres colegas aqui presentes, eu gostaria de, utilizando a palavra agora pelo Calebe, vereador Calebe, reverberar, é uma palavra que ele sempre fala aqui. Gostaria de reverberar a respeito da minha ida, na semana passada, para o 1º Fórum de Segurança Pública Municipal, na cidade de Sarandi. Foi muito importante a ida, porque lá, eu encontrei o secretário de Segurança do Estado de São Paulo. O estado que conseguiu implementar o maior sistema de segurança do Brasil, no Estado de São Paulo. Nós tivemos cerca de R$ 418 milhões, de investimento do Estado de São Paulo, o Governo do Estado. Temos cerca de 32 mil câmeras interligadas. E por que eu falo isso, senhoras e senhores? Nós precisamos utilizar da tecnologia para proteger o nosso cidadão no nosso município. Nós vemos roubos e furtos diariamente; comerciantes são saqueados. Eu recebi, vereador Hiago Morandi, eu recebi uma mensagem de um seguidor dizendo o seguinte: "Capitão, eu não consigo dormir direito, porque eu não sei se o meu comércio vai ser saqueado. Eu não consigo descansar. Eu fico o tempo todo olhando as câmeras. Eu pego o meu celular, eu fico o tempo todo atento para ver se ninguém vai me furtar porque eu não tenho condições de bancar um seguro ou um sistema de segurança. Ou eu faço isso ou eu pago um funcionário”. Vocês conseguem entender o que a nossa população está sofrendo, colegas vereadores? Não adianta, depois que cometeu o crime, nós divulgarmos a imagem. Não adianta. Não adianta. Nós precisamos de um sistema interligado de Segurança Pública no nosso município. E o que eu mais ouço do prefeito municipal é que não tem dinheiro para nada. Mas para implementar pardal tem dinheiro; para contratar marketing tem dinheiro. Não tem dinheiro para Segurança Pública e, pasmem, colegas vereadores, isso não custaria nada aos cofres públicos. Eu acredito que se chegar aos empresários e falar o seguinte: “vamos implementar”, os empresários bancariam isso, porque eles querem segurança. O que vocês acham que é mais caro? Eu ter que trocar minha porta de vidro toda semana, que é cerca de R$ 5.000,00, ou eu pagar R$ 50,00, por mês, para ter minha câmera interligada? O que é mais barato? Vocês acham que os empresários iriam se furtar disso? Obviamente não. Nós temos o sistema em São Paulo, que é o Muralha Paulista, que é a responsabilidade do Governo do Estado e o Smart Sampa. O que consiste esse sistema? É um sistema integrado de vídeo monitoramento com reconhecimento facial guiado por inteligência artificial, essa inteligência consegue verificar se é um ato que pode ser um futuro crime ou não. Ela identifica esse ato, fazendo com que as viaturas parem de rodar a cidade, gastando combustível, para tentar encontrar uma agulha em um palheiro. Hoje o estado está assim. As viaturas ficam andando, andando, o policial sobrecarregado, não sabe o que vai encontrar pela frente. O que é que nós temos que propor? As viaturas ficarem em local estratégico, exemplo: uma praça, a viatura fica aguardando na praça. Quando recebe o chamado da central, guiado por inteligência artificial, aí sim, essa viatura vai ao local verificar a situação. Nós temos que utilizar todos os nossos órgãos de segurança pública. Naquele Fórum, também, falou a respeito da profissionalização da Guarda Municipal. Caxias do Sul, hoje, não tem um local específico para a Guarda. A Guarda está, praticamente, jogada em um local que não tem condições. Não é um quartel. Nós precisamos de um local.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Vou lhe pedir um aparte.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Não, eu acho que não vai dar tempo, vereador, mas... Nós precisamos de um local. Um local que eu sugeri, inclusive... Não, pode ir lá, vereador, rapidinho.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Nós fizemos uma emenda à LDO que sugeria a disposição de reserva de R$ 2 milhões, para compra de uma sede da Guarda Municipal. Não conversei com o senhor na oportunidade porque foi tudo muito corrido, mas na próxima oportunidade conversamos para a gente fazer juntos, isso.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Perfeito, muito obrigado. Ótima sugestão. E eu tenho outra sugestão: eu estive no 12º Batalhão, conversando com o comandante, e eu falei a respeito de um local específico, que é a companhia que tem aqui no... Para concluir, senhor presidente. É a companhia que tem no Parque dos Macaquinhos. Para a Brigada Militar não é interessante ter várias companhias espalhadas, porque eles têm que deixar uma guarnição cuidando da companhia. Então, eu sugeri de trazer a guarda para cá. Já que nós já temos a Romu aqui em cima, traz a guarda lá para baixo e a gente consegue fazer do Parque dos Macaquinhos um local totalmente da guarda municipal, que ela já faz a segurança pública do local e também consegue manter os seus equipamentos e viaturas nesse local, que é do nosso município de Caxias do Sul. Muito obrigado, presidente.
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VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Senhor presidente, quero aproveitar essa oportunidade para falar sobre uma reunião que nós teremos hoje, às 5 horas. Vai ser uma reunião rápida para poder iniciar uma discussão que a gente precisa fazer aqui na nossa cidade, nesse caso motivado pela morte do educador social nesse final de semana. Foi algo extremamente lamentável que aconteceu na nossa cidade, mas que é algo que precisa ser conversado e debatido. E isso despertou, mais uma vez, elementos que nós precisamos prestar atenção na nossa cidade, que é... Ontem tive a oportunidade de dialogar com o pessoal da FAS sobre isso. E se chegou a uma conclusão, que na verdade a gente já sabia e já se falava muito aqui na cidade, mas que, infelizmente, quando acontecem coisas assim, as pessoas olham de novo, refletem e admitem que o problema é muito mais complexo do que a gente, muitas vezes, trata ou gostaria que fosse. Hoje não há uma política para a saída das ruas das pessoas que estão em situação de rua. Não existem iniciativas municipais para que as pessoas possam superar a situação de rua. O que nós temos são casas de passagem, abrigos, albergues, enfim, onde as pessoas podem ficar ali por um tempo e elas vão ter acompanhamento de equipes. Mas é algo extremamente limitado que, na verdade, não dá conta daquelas necessidades das pessoas. Quando a pessoa vai parar na rua, é porque muita coisa já aconteceu e porque ela teve muitos problemas, por exemplo, na família, né? Aconteceu rompimento de vínculo familiar. E em uma oportunidade, umas três semanas atrás, dialogava com o Seu Sirena, que é o responsável pela Fundação Caxias e responsável pelo espaço onde aconteceu, onde teve o ocorrido, o Nós, que é o Núcleo de Olhar Solidário. Dialogava com o Seu Sirena e ele me disse: "Vereadora Andressa, nós vamos precisar conversar, porque nós chegamos à conclusão de que 90% das pessoas que estão aqui têm problemas com substâncias psicoativas, álcool ou outras drogas." E hoje não há uma política sólida no nosso município para álcool e outras drogas, para tratar essas pessoas, para que as pessoas possam ter tratamento e acompanhamento. Ou seja, as pessoas vão parar na rua porque têm problema com substância psicoativa ou começam a ter problema com substância psicoativa porque elas estão na rua. Se nós não enfrentarmos isso, senhor presidente, nós não vamos ter como fazer com que essa situação tenha, de fato, respostas aqui na nossa cidade, né? E ontem dialogava com o pessoal da FAS sobre isso. Hoje teremos uma reunião que foi, inicialmente, chamada pelo pessoal do Senalba, com o objetivo de tratar sobre a segurança dos trabalhadores, mas nós colocamos à Frente junto para que a gente possa discutir de uma forma mais geral. Mas eu queria falar de uma coisa importante. Quando a gente fala de pessoas em situação de rua, geralmente é só a assistência social que aparece. Se nós não juntarmos a saúde, a segurança pública, a habitação, as diferentes políticas públicas, a segurança alimentar, para poder trabalhar juntos sobre esse tema, não vai resolver. Não é uma questão só de assistência social. A assistência precisa agir quando as pessoas já estão na rua. Nós queremos que as pessoas superem a situação de rua, então nós precisamos chamar as outras políticas. E, para isso, nós, à nossa Frente, vou conversar com os vereadores que fazem parte, vamos fazer uma reunião chamando os órgãos, semana que vem, para poder discutir ações, de fato, na nossa cidade. Então, queremos, e me coloquei ontem à disposição, pensar em soluções. Nós queremos buscar soluções para esse tema complexo. Outra coisa importante que eu gostaria de falar, é que o presidente da FAS me falou que tiveram uma reunião com o Ministério Público sobre as pessoas em situação de rua há algumas semanas atrás. Na oportunidade, tinham cinco municípios da nossa região, e foi questionado para esses municípios que ações que eles tinham para responder às pessoas em situação de rua. E esses municípios — Farroupilha, Nova Petrópolis, Garibaldi, enfim — disseram que eles oferecem para as pessoas auxílio passagem. Aí fica fácil, né? A pessoa está na rua, aí o município vai lá e dá uma passagem para ela vir para cá, para ela ir para Porto Alegre, enfim. Então, esse problema não tem como ser maquiado ou ser jogado para baixo do tapete, é uma questão complexa e que precisa ser enfrentada. Ninguém quer ver as pessoas na rua, ninguém quer que as pessoas fiquem em uma situação complexa, ninguém quer que as pessoas estejam em situação de mendicância. Nós precisamos dar respostas efetivas para isso. E outro elemento importante que eu conversei ontem com o presidente, é que nós precisamos discutir sim a questão das medidas compulsórias, é um debate que hoje existe não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Ocorre que nós temos que compreender que existem pessoas que elas já não respondem mais por si, e elas têm não têm vínculo nenhum com família, com nada, vereadora Daiane. Então, nós não podemos fazer isso de forma desenfreada para qualquer situação, mas nós também, nós temos que entender que tem algumas situações que são extremamente graves. Então, nós precisamos buscar exemplos do nosso país de respostas para esse meio complexo, por isso eu queria convidar, vai ser rápido como eu falei, mas hoje teremos uma reunião ali na Geni Peteffi a partir das 5 horas para poder tratar um pouco, iniciar esse debate, levando em consideração o que aconteceu no final de semana aqui na nossa cidade. Obrigada, senhor presidente.
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VEREADOR CALEBE GARBIN (PP): Presidente, eu retorno aqui à tribuna porque eu me preocupo com o terrorismo político que está sendo orquestrado aqui dentro desta Casa, né? É uma semana complexa, evidentemente, para dizer o mínimo, com relação à situação da educação e etc. Mas eu tenho percebido um movimento de terrorismo político orquestrado, e parece que alguém até tentando legislar em causa própria dentro desta Casa. Como o senhor gosta de falar, vou usar a expressão, é bafo na nuca, né? É o que está tentando se começar aqui. Primeiramente, eu ouço falar em terceirização do Hemocs. Eu queria saber aonde foi dito pelo secretário Rafael Bueno, que é o secretário que está chegando agora, está ainda taxiando a aeronave na pista para poder começar os trabalhos, e já estão atribuindo a ele que vai ser terceirizado o Hemocs, aí tem gente que vai lá e faz vídeo na frente de ambulância, que tem que valorizar o serviço público, que tem que respeitar o servidor, que é etc. Pois bem, vamos aos números, vamos aos números: enfermeiro do SAMU, 40 horas, 16 anos de serviço, salário bruto R$ 28.272,07, salário líquido 18.000 e uns quebrado. O mesmo enfermeiro na UBS, pelas mesmas 40 horas que trabalhou, 21 anos já de serviço, 5 anos a mais de serviço, ganha R$ 21.000,196, e limpo, ele ganha 11.000. Aqui qual que é a diferença? A princípio são 60% aí mais ou menos de risco de vida. A pergunta que fica é, por que tem risco de vida para o enfermeiro que trabalha na ambulância e para quem trabalha na UBS não tem? Porque ele está embarcado? Essa é a diferença? Porque o desempenho de enfermagem é o mesmo, vereador Libardi. O mesmo procedimento que se faz em uma UBS se faz dentro na ambulância. Então, assim, fala tanto em valorização do serviço público, mas parece que tem uma minoria ganhando muito, e tem uma grande maioria que está empurrando o piano, e o piano é pesado, o piano da saúde, e está ganhando menos para isso. E aí vem para cá com discurso oportunista, mas não consegue subir lá no último andar da secretaria e sentar e falar com o secretário Rafael Bueno. Não consegue ir lá e sentar e falar com a equipe de saúde que está chegando agora. A oposição estava inflamada pedindo o nome do secretário Rafael Bueno. Eu lembro, eu lembro desse dia quando há menos de um pouquinho mais de um mês ele estava aqui nesta tribuna com uma camiseta escrito: "Defendo o SUS". Quantos lembram disso? Camiseta azul e branco: "Defendo o SUS". Aí nesse dia foi ovacionado, tinha vereador chorando, só faltou dar em flores e chocolates, né? E dizer: "Não, agora vai, agora acontece". Deixe o homem trabalhar! Deixe o homem trabalhar, ele está chegando lá agora. Calma, não fechou ainda um mês de atuação, gente. Vamos dar calma, vamos dar calma. Que é isso? Chegou agora, quando começa a encarar os problemas, as adversidades, os gargalos, aonde está indo muito dinheiro que precisa ser colocado em outras coisas, aí começa a mexer no servidor, aí vem gente: "Não, vamos defender o servidor público". Pois é, mas é a minoria ganhando a maior fatia do bolo e a maioria esmagadora, está levando o piano e está cansada dessa grande maioria. Então, a gente precisa se conscientizar e dar oportunidade para que ele trabalhe. Outra coisa importante, ainda está sendo feito um estudo de caso sobre o assunto. Aí começa a encampar uma luta que ainda não tem nem números, nem se sabe o que vai se fazer! Rafael ainda está estudando junto com o adjunto lá que é o Mário Tadeucci, o Daniel Brando, junto com o pessoal lá dos demais setores da secretaria, deixa eles apresentar os números, deixa eles apresentar os argumentos. Depois vem e rebate o argumento. O vereador Jack usou uma expressão muito boa, concordo com o senhor, vereador. Quando a gente vai criticar, a gente tem que ter alguma solução. Porque vir aqui na garganta e gargantear, e dizer que tem que valorizar serviço público, é fácil valorizar serviço público. Quem é que paga essa conta? Vinte e sete por cento do orçamento de Caxias por ano vai para a saúde. Quando o mínimo constitucional fala em 15, a gente está dobrando praticamente a nossa conta, e ninguém se importa com isso. Agora, quando o secretário vai lá, toma posse, aplaudido pela oposição e começa a mexer nos entraves, aí não. “Não, não, não, não, não! Não vamos mexer nisso aqui.” Então, acho que a gente tem que acalmar um pouco, vamos devagar, vamos colocar em ponto morto o carro. Nós estamos em uma descida ainda, e vamos devagarinho. Porque se não é ruim, depois fica feio. Depois as pessoas vão vir aqui e vão falar em valorização de saúde, aí fica feio para quem está na ponta da linha aguardando a cirurgia. Ninguém fala dos 900 e tantos procedimentos que se conseguiram com os hospitais, dos 600 e tanto com outro hospital, dos 200 e tanto com outro hospital. A Amesne, a Associação dos Prefeitos, aqui, da região do Estado do Rio Grande do Sul, presidente da Amesne, que inclusive, é do Partido Progressistas, prefeito em Garibaldi, apoiou a ideia do secretário Rafael Bueno, vereador Jack, e disse: "Não, tá certo. Se Caxias recebe as emendas parlamentares por meio dos deputados que querem entregar para Caxias, a cirurgia tem que ser feita para o cidadão caxiense". E eu acho que nisso a gente concorda, vereador Cláudio. Ou então, nós estamos agindo com um discurso demagogo, que pede mudança na saúde, quando a mudança acontece, acha ruim. Poxa, qual é a conta aqui, ó? Total da folha de pagamento do Samu por ano? 28 milhões de reais. Alguém sabia desse número aqui? Na hora de gravar o vídeo ninguém fala disso. Correspondente a 2.3 milhões por mês, como se cada servidor lotado no Samu recebesse um salário de 16.000, mais ou menos essa que é a média. Então, o que tem que fazer? Equalização salarial. Não falam tanto em justiça, não falam tanto em igualdade. Gente, vamos deixar o secretário Rafael Bueno trabalhar. Vamos dar tempo ao tempo, vamos deixar as melancias se ajeitar dentro da carroça. É o primeiro mês ainda. Junto com o vídeo da ambulância dá para subir alguns andares lá, inclusive, tem elevador e tem acessibilidade lá na sede da Secretaria. Dá para ir lá no último andar, sentar, tomar um café lá com o secretário, conversar com ele antes de sair espalhando terrorismo político orquestrado e legislando em causa própria. Eu não quero acreditar que isso seja uma defesa em nome de um ou dois, talvez, que tenha algum vínculo com esta Casa. Eu não quero acreditar nisso. Eu não quero acreditar nisso. Eu quero acreditar que quem está lutando por isso, seja uma luta pela saúde. Quem diz que defende o SUS tem que defender ele do início ao fim.
PRESIDENTE LUCAS CAREGNATO (PT): Para concluir vereador.
VEREADOR CALEBE GARBIN (PP): Era isso, presidente. Muito obrigado.
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VEREADOR JOSÉ ABREU – JACK (PDT): Nobres colegas, por gentileza, vai ser bem rápido. Passar aqui só para fazer um convite, gente, de um assunto que para mim é muito sério. Que amanhã vai ocorrer o Fórum Livre de Revisão do Plano Nacional de Enfrentamento a Violência Sexual Contra a Crianças e ao Adolescente, da região Sul, será no auditório da Faculdade Anhanguera. Todo mundo sabe onde é que é. Muito importante, presidente, essa pauta, porque muitas crianças e adolescentes, eles são vítimas de violência sexual, de exploração sexual e não tem coragem, tem medo de falar. Porque normalmente essa pessoa é muito próximo da família, muito próximo da criança, do adolescente. Então, é um assunto muito sério, onde cria um trauma para o resto da vida da criança e do adolescente. Então, para mim é uma das coisas mais sérias que tem, e eu gostaria muito...
VEREADOR CALEBE GARBIN (PP): Peço um aparte.
VEREADOR JOSÉ ABREU – JACK (PDT): De imediato.
VEREADOR CALEBE GARBIN (PP): Vereador Jack, só lhe dar os parabéns. Dia 23, não é? Se eu não me engano, amanhã? Amanhã nós temos lá na nossa região, às 8h30 da manhã. Importante essa luta que o senhor está trazendo aqui, inclusive, quero reverberar junto com o senhor também, nós que somos da região Sul, o pedido da conselheira tutelar Priscila Vilasboa, o senhor também recebeu esse convite da parte dela, justamente, para nós trabalharmos com isso. Inclusive, dentro desta Casa, eu sei que o senhor está se inteirando ainda em todas as Frentes Parlamentares, mas fica o convite, tem uma Frente Parlamentar que salvo melhor juízo, é liderada pela vereadora Rose, se eu não me engano, vereadora Andressa Marques e vereadora Estela, da qual eu faço parte, que é da Primeira Infância Melhor. Então, também, é uma oportunidade de o senhor estar junto com a gente para nós lutarmos sobre esse assunto, de fato trazendo proteção à criança e ao adolescente contra o abuso sexual, a pedofilia. Isso não pode ser romantizado, não é? Isso tem que ser tratado como crime e de fato ser punido quem age dessa forma. Obrigado.
VEREADOR JOSÉ ABREU – JACK (PDT): Obrigado vereador. Aproveito, aqui já, para parabenizar a Priscila pelo excelente trabalho que vem desempenhando na nossa região. E dizer que pode contar com a gente, não é vereador Calebe? E acredito que aqui essa luta não é uma luta minha, não tem que ser uma luta de cada um de nós, é uma luta de toda a sociedade e todos esses vereadores desta Casa. Então, muito importante que quem puder participar vai ser amanhã, dia 23, na Anhanguera. Muito obrigado a todos.
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VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Bom, vamos lá. Eu ia falar de outro assunto, mas o vereador Calebe polemiza e eu, particularmente, acho muito ruim essa coisa de expor. Quem costumava expor salário de servidor era o vereador Marcon, ex-vereador e deputado federal. Talvez o vereador Calebe queira ir no mesmo caminho. Acho que ele é mais ponderado, mas enfim, atacar servidor público pode ser uma alternativa interessante. Eu poderia começar a minha fala mostrando salário de servidor de secretário que relotou vários servidores públicos de outras secretarias que tem altos salários. Da educação, por exemplo. Tem secretário com quase uma minissecretaria de educação, relotado. Mas não farei isso. Não vou entrar nessa seara porque não gosto. Vou falar do meu salário.
VEREADOR CALEBE GARBIN (PP): Peço Questão de Ordem, presidente. Artigo 195. Oportunizar o colega vereador Lucas Caregnato que se retrate ou retire dos Anais, porque ele disse que eu estou atacando servidores expondo o salário. O salário do servidor público é público, assim como o meu salário enquanto vereador, de todos os demais colegas aqui. Eu não nomeei ninguém, eu citei valores. Valores fazem parte do orçamento e o orçamento tem que ter publicidade. Então, fica a oportunidade para o vereador se retratar ou permanece nas notas taquigráficas o que ele disse, dizendo que eu ataquei servidor público. Eu não ataquei servidor público, falei de orçamento.
PRESIDENTA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): O senhor retira?
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Sigo com a minha fala.
PRESIDENTA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Segue.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, vereadora Andressa Martes. Marques. Martes não, de Marte não, de Marte são alguns, a senhora é Marques. Eu sigo, vereador Calebe, dizendo que vir aqui mostrar altos salários, de meia dúzia de servidor, dá o tom que todos os servidores ganham altos salários, o que não é a verdade, inclusive do Samu. E dizia para o senhor que tem secretário rodeado de servidor, relotado, que pelo regimento daquela época, estatuto, tem alto salário, e nós não estamos falando nada e eu não vou trazer isso aqui, mas poderia. E cada um responda. O secretário ou qualquer coisa. Então, eu sigo nessa toada. Aqui na Câmara nós ganhamos 16 mil reais, os vereadores. É um salário alto, não é? Trabalhamos, mas é um salário alto se comparado à grande parte dos técnicos de enfermagem e dos professores. Então, se é para nós comparar e ir para o senso comum, vamos pegar isso. Aqui na Câmara tem um ou dois servidores que tem altos salários. Baseados em quê? No estatuto da época. Mas a grande parte dos servidores não tem altos salários. Ponto um. Dois. Eu tenho reunião com o secretário de Saúde hoje, às 14h45, para tratar sobre esse e vários assuntos. Ainda, o vereador Calebe, aqui, critica a atuação da oposição. Bom, é livre, podemos nos criticar. Agora, não vai ser um vereador que vai... Qualquer vereador que vem dizer aqui como é que oposição... O vereador ou outro tem que se manifestar, não é? Pelo amor de Deus. O maiorzinho aqui fez mil e poucos votos. Então, vamos devagar com o andor. Até parafraseio o meu amigo vereador Calebe: em que pese as divergências, mas tenho respeito e prezo. Ele está um guri, guri com todo o respeito, com toda a vénia, mas está em um caminho bom, só vamos pian, pianto em algumas coisas. Mas eu vou voltar. Eu queria tratar sobre isso. Colega da Daiane Mello, eu ouço, reiteradamente, aqui na Casa, vou mais uma vez ao santo Calebe. Vou... O José Artur tem um... Desculpe. O Miguel tem um colega Calebe. Então, não bastasse eu ter o colega aqui, o Miguel gosta muito do Calebe e chego em casa e o Miguel fala do Calebe. “É o Calebe”; “Meu amiguinho Calebe”; “Como o Calebe”. Então, além de dividir aqui... Ser colega, tem o Miguel que tem um colega Calebe. Mas se cria um caos anunciado, vereadora Daiane Mello, na questão financeira do município. E agora eu estou falando sério. Desculpa a brincadeira, mas estou falando sério. A ideia é que tem um caos. Inclusive, eu, ontem, recebi ligações de CCs do Poder Executivo dizendo que se criou uma notícia de parcelar salário. Ontem, inclusive, dois secretários me relataram isso, que a situação é caótica, que vão pagar os servidores e os CCs vão, do Executivo, parcelarão. Ontem à noite, nós tínhamos uma homenagem aqui. Estava a deputada Denise preocupada, porque também recebeu essa notícia, e falamos com o secretário Galafassi, imigrante. Secretário imigrante Galafassi que me disse não. Eu disse: "Mas a situação do Município é periclitante, financeira". "Não, precisamos trabalhar para não ficar." Então, o secretário disse que não. “Pagaremos em dia. É uma falácia. Temos dinheiro na conta, blá-blá-blá.” Então, eu não sei qual é o argumento. Está muito ruim? Não está. E por fim, dizer que, a cada bairro que o prefeito Adiló visita, é uma obra do PAC do governo Lula. Tem policlínica, tem creche, tem a UBS da Vila Romana, do Imigrante, enfim. Que bom é governar com recurso do governo federal. Muito obrigado.
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VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Um aparte, por favor, vereador.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): De imediato.
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Vereador Cláudio, quem faz caos nesta Casa não é a oposição, quando traz as críticas, é o governo municipal, vereador Lucas, quando diz que não vai ter dinheiro, que não tem dinheiro para nada, inclusive vai parcelar salário. Isso nós não ouvimos de uma nem duas pessoas. Isso nós estamos ouvindo de todo o serviço público. E eu acho engraçado que as desculpas para terceirizar, vereador Libardi, sempre são as mesmas. “Porque tem um ou outro que recebe altos salários.” Vinte anos a pessoa trabalhou, tem todo o ordenamento jurídico para aquilo se justificar. Agora, a gente entrar aqui, muitas vezes produzir pouco, porque a gente fica aqui debatendo um monte de coisa e, infelizmente, a gente vê ataques ao nosso serviço público. O secretário ganhar 15, 20 mil, sei lá quanto ganha. O prefeito ganhar, isso a gente não questiona. Mas um trabalhador que trabalhou 20 anos e faz um serviço essencial na nossa cidade, aí a gente reclama do salário. Tem gente que quer que o povo seja miserável e ficam felizes quando as pessoas recebem um salário mínimo. Não dá para ninguém ter um salário melhor que a gente, né, vereador Libardi? Se não as pessoas reclamam. Obrigada pelo aparte.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): De nada. Vereadora Andressa Marques, vou tratar de outro tema. Eu queria falar que a gente, em Caxias, viveu uma crise cultural no período e deixou de receber diversos artistas, vereador Lucas. É difícil para quem gosta de shows e de frequentar, né? Eu e minha mulher costumeiramente precisamos ir até Porto Alegre para ver alguns shows no Araújo Vianna. Então, queria falar de um dos meus artistas favoritos, Chico César, estará em Caxias do Sul para o lançamento da turnê de 30 anos do disco ‘Aos Vivos’, que vai acontecer no dia 12 de novembro no Teatro Murialdo, com ingressos a partir de R$ 30. É importante que a gente tenha acesso à cultura, né? A gente verifica que os ingressos do cinema subiram significativamente, que a gente dificilmente consegue ir a um show. Então, a gente precisa ter acesso à cultura, e isso tem sido bem tratado pelo secretário Felipe Gremelmaier que tem feito um esforço significativo para que essa cidade seja uma cidade que volte a ser um polo cultural. Fiquei muito feliz com a vinda da Orquestra de Sopros do nosso município, junto do Nei Lisboa, no UCS Teatro. Foi maravilhoso. Então, parabenizar a Orquestra de Sopros que esteve no show do Nei Lisboa, mas também lembrar que esses shows dependem de adesão do público. E por isso faço questão de divulgar, né? Não adianta a gente ter um show do Chico César, que é um dos grandes artistas desse Brasil, com 50, 60 pessoas. Então, o senhor e a senhora que nos acompanham, vai acontecer no dia 12 de novembro, no Teatro Murialdo, por trinta reais. Queria convidar, também, o secretário Galafassi para um outro show que vai acontecer agora no mês de maio, mas daí no Araújo Vianna. Jorge Drexler, que é um dos maiores defensores de que imigração é um direito humano. Então, se o secretário Galafassi tiver oportunidade de ir comigo, eu dou carona e pago o ingresso para que ele possa ouvir Jorge Drexler falar sobre o planeta, falar muito mais do que a concepção que o secretário tem, de que as pessoas no máximo podem vir de Farroupilha até aqui. Vereadora Daiane, as pessoas podem migrar, e esse é um país de gente que migra. E eu, quando defendo a migração — o vereador Calebe falou de pessoalização — eu gosto de personalizar alguns temas, porque eles são muito caros. Tenho diversos amigos que foram morar fora, vereadora Daiane, e sofrem preconceito por serem migrantes. E o que nós devemos fazer aqui, secretário Galafassi, é defender que quem venha aqui não sofra o mesmo preconceito que os meus e os seus parentes e amigos sofrem quando viajam para outros lugares. Quantas vezes nós temos que ouvir que migrantes brasileiros em Londres sofreram ataques xenofóbicos? Quantas vezes nós temos que ouvir que migrantes brasileiros não conseguem mais entrar em Portugal, Dener? Quantas vezes nós temos que ouvir que migrantes brasileiros na Austrália sofrem preconceito? E quando nós recebemos um imigrante aqui, o que nós fazemos? Reproduzimos esse preconceito através do serviço público. Então, fica esse meu convite público ao senhor. Vamos juntos a Porto Alegre no dia 29 de maio, ouvir Jorge Drexler, secretário. Vai ser maravilhoso. Eu dou carona pro senhor, pago o seu ingresso, sentamos um do lado do outro e vamos acompanhar esse grande espetáculo que fala muito sobre o mundo que eu quero construir. Muito obrigado.
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VEREADOR CALEBE GARBIN (PP): Peço aparte, vereador Hiago.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): No momento oportuno, vereador Calebe, se der tempo. Aqui eu vim falar hoje, na verdade era outro assunto, mas vamos lá. Amanhã eu vou falar sobre segurança pública, hoje nós vamos falar sobre os debates aqui. Primeiro falar que terrorismo, eu entendo, vou divergir um pouco do Calebe hoje e do Jack ali. O terrorismo quem cria na verdade, não é que ele é criado, mas é a população traz ali as dores, a gente traz as dores da população aqui para dentro, na verdade, né? Então, e a questão de soluções, o que, qual que é a minha concepção de Executivo? Eu acho que o Executivo tem que ir executando, botando os planos deles em dia ali e o secretário deve ser pago para viajar, para buscar lugares que deram certo. Eu sempre digo isso, né? Tantos municípios que eu cito. A questão é igual, hoje, o Capitão Ramon falou do secretário [ininteligível]. Então, as ideias estão aí. Se não quer gastar, vereadora Dai, não precisa nem gastar, não é, vereador Capitão, ele estava aqui em Alvorada, né? Podia ter ido até ali, ou pode assistir os podcasts dele no YouTube, eu assisti, a gente aprende um monte. Até quando ele foi lá, no Bial da Globo também, o Bial questionou bastante ele. Então quem quer ver o cara sendo apertado, para ver se ele é bom mesmo, pode estar olhando as entrevistas e vai pegar várias ideias na segurança pública, por exemplo. Então, o secretário está lá para isso. A gente, primeiro que a gente é pago para trazer, na minha visão, as dores do povo e fiscalizar o executivo. Então, já tem o secretário para isso. Ele é pago para isso, para buscar soluções, ele tem estrutura, tem secretaria, tem servidores para buscar soluções. Então, eu acredito que cabe a eles buscar isso, e quando não ocorre a gente acaba ficando magoado – não é, Dai? E a gente vem para esta tribuna para desabafar quando a gente não aguenta mais. E é claro que fica mais difícil para a oposição, a oposição não vai entender isso. Mas a questão das soluções, Dai. E aqui defendendo a senhora, que ficou bastante estressada com as emendas. Quando a gente apresenta soluções, o Executivo barra pauta, pede vista, segura processo da gente, então, mete uma emenda aqui, outra ali, faz toda aquela burocracia para o troço não andar. Então, veja bem, se a gente traz a solução, eles aparecem com o problema, né? Então assim fica difícil. A questão do SAMU, não tomei partido algum, como é um tema complexo e para solução, para problema complexo não existe solução simples, vereadora Sandra. Então, eu já falei para o secretário Rafael e falei para os servidores: vamos promover uma audiência pública, eu quero ver os números do Rafael e também quero ouvir os servidores, e no final a gente vai chegar em um consenso. Antes não vou me manifestar, por quê? Eu aqui tenho sido mais maduro, a política nos ensina isso. Já me manifestei muito mais rápido em outras situações, e depois eu vi que eu estava errado. Eu já julguei pessoas, já botei vídeo de uma pessoa lá no meu Instagram e depois eu recuei, vi que não era bem aquilo. Então sempre lembrando lá do que a gente aprende no primeiro semestre de Direito, vereador Capitão, ampla defesa e o contraditório, vamos ouvir as duas partes para chegar em um consenso nesse assunto que é bem complicado. A questão aqui do Dambrós, que não se faz mais presente. O Dambrós citou alguns preços que baixaram. Eu queria relembrar que só de janeiro para cá foram 63 milhões gastos pelo governo federal em viagens, 800 milhões o total e 63 milhões basicamente os mais próximos do presidente ali, como a Janja. Quem quiser tem o “Janjômetro” lá no Google para estar acompanhando os custos das viagens. Uma coisa que eu vou discordar do vereador Calebe ali, na minha humilde opinião, ouvindo aqui o pessoal do SAMU essa semana, conversei com eles. Basicamente eu acredito, Calebe, que não é a mesma função ali o enfermeiro, o técnico que está na UBS com o que está na rua, está? Alguns dias atrás a gente teve um condutor sendo atropelado, ele estava prestando um serviço, foi atropelado em uma via, a Guarda Municipal muito bem foi lá e fez a prisão dessa pessoa. Eu também morei no Bairro Diamantino e lá no Diamantino a gente tem a parte da Rocinha, que é nos fundos do Diamantino. Se tu descer pela viela ali, tu vai descendo, vai descendo pelas pedras que não tem uma rua, tu vai parar lá na UCS, que é a última casa. Eu descia até lá entregar rancho quando eu trabalhava no mercado ali próximo, e os condutores, quando alguém passava mal, desciam aquilo lá nas pedras com a maca, tinha todo um problema, tinha que fechar a ambulância para não ser furtada, não ser roubada. Ou um ficava cuidando, só um descia pegar a pessoa idosa ou doente. Então, eu acho que quem está na rua, é mais complicado. Pega um surto psicótico, por exemplo. Imagina tu em dois, às vezes tem uma mulher ali, não é? E a pessoa não tem uma, não tem, ela não tem nenhuma arte marcial, ela não está ali, ela não é polícia. E aí tem que entrar e entrar numa luta corporal com alguém com um surto psicótico, dentro de uma casa, em um bairro, por exemplo, não é? Então, eu acho que esse serviço, eu acho que não dá para comparar, é complicado, eu não sou técnico para falar aqui, mas eu acho que é mais complicado, a gente tem que cuidar essa questão. Mas, eu vou analisar os números, prometo que vou estudar melhor e pensar melhor na questão do Samu e tantas outras coisas. A questão da segurança pública não deu tempo, mas eu vou falar amanhã melhor. Muito obrigado, presidente. Seria isso.
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