VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Senhor presidente, senhores vereadores, pessoal que nos assiste. Hoje eu queria parabenizar uma pessoa muito especial que está de aniversário, a Paula Brunetto, que trabalha comigo desde o princípio, né? Então, quero agradecer e desejar, Paula, para ti, muita saúde, muita paz e muitas alegrias ainda para tua vida, tá? E o pessoal pede bolo, tá? (Risos) Era isso, senhor presidente. Obrigada.
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VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Muito obrigado, presidente. Meus cumprimentos ao senhor, a esta Mesa Diretora, aos demais vereadores. A quem nos acompanha de casa o meu bom dia. Parabenizar a Paula, desejar muitos anos de vida, muitas felicidades no próximo período. Presidente, queria parabenizar em especial, nesta oportunidade, a equipe de corrida da Academia Base 1. A gente verifica que diversas equipes de corrida têm se formado em nosso município e algumas têm representado Caxias do Sul tão bem em diversos locais, como ocorreu neste mês, através da representação de diversos atletas na Meia Maratona, que foi realizada em Punta del Este. Queria parabenizar em especial o meu tio, também atleta, Carlos Roberto Maitelli, que ficou, junto à sua categoria, em terceiro lugar. O nome de Caxias, através dos grupos de corrida das academias, acaba sendo levado para toda a América do Sul. Então, fica o meu cumprimento a todos e todas que participaram, em especial àqueles que trouxeram uma medalha e tão bem representaram. Ontem eu estive conversando com eles, e eles falaram que talvez nem vão mais para lá, Cristiano. Foram lá, buscaram todas as medalhas e trouxeram, deixaram o pessoal meio brabo. Muito obrigado.
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VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Senhor presidente, nobres colegas, é com grande pesar que eu faço aqui, para a nossa querida amiga Franciele Ribeiro da Silva Faenello, faleceu no último dia 12 de setembro, esposa do meu grande amigo Wagner. Ela faleceu devido a um câncer, não conseguiu resistir, com 36 anos de idade. Deixa dois filhos pequenos. A Franciele foi uma guerreira desde sempre. Conheci-a ano passado por ocasião das enchentes. O Wagner ajudou muito. Mesmo debilitada, ela ajudou, fez serviço social. Ajudou a gente a entregar presentes para as crianças no Dia das Crianças ano passado, na cidade de São Sebastião do Caí. Então, ela foi uma grande guerreira. E agora o Wagner tem a missão de cuidar da sua família, dos seus dois filhos. Eu tenho certeza que ele fará isso com maestria. Então, aqui o meu abraço de conforto a toda a família Faenello.
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VEREADOR TENENTE CRISTIANO BECKER DA SILVA (PRD): Senhor presidente, nobres colegas vereadores. Não poderia deixar de passar também, saudar a nossa Paulinha, assessora da Daiane, mas é assessora de todo mundo, porque é uma querida. Sempre ajudando a todos, ajudou muito também no congresso, agora no final de semana e na semana passada. Então, toda a felicidade do mundo a ti, Paulinha. E estamos no aguardo da torta no dia de hoje, né? É uma brincadeira. Mas meus parabéns e toda a felicidade do mundo a ti. Não poderia deixar de ressaltar no dia de hoje também, senhor presidente e nobres colegas vereadores, nesse final de semana passava eu pelo posto de combustível em frente ao Shopping Iguatemi e via um PB, um ponto base da Polícia Rodoviária Estadual. Eu não tenho nada contra, muito pelo contrário, também sou amante de carros, veículos e velocidade. Porém, não em perímetro urbano. E é o que tem ocorrido nos finais de semana na ERS-122, em frente ao Shopping Iguatemi. Então parabenizar. Falei com o Tenente Stassack no final de semana por telefone também. Parabenizar e agradecer àquela viatura da Polícia Rodoviária Estadual ali, preventivamente. E deu muito certo nesse final de semana. Então, parabéns ao Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual. Obrigado, Stassack. O Tenente Stassack, colega de turma, mais veterano do que eu, aliás. Então, parabenizar o BPRv da nossa região aqui, o Batalhão Rodoviário da Brigada Militar. Era isso, senhor presidente e nobres colegas vereadores.
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VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Senhor presidente, eu faço um voto de pesar pela morte do filho do Marciano Correia, o presidente do Canyon. Eu vi esse jovem crescer. Por isso o sofrimento de toda aquela família. Também hoje, às 14 horas, nós vamos estar lá no Vila Ipê, com o assessor da deputada Denise, que cuida das emendas, para que a gente pense mais nos nossos jovens, que a gente busque mais oportunidades para os nossos jovens. É por isso que nós precisamos reformar o Flor do Ipê, antigo Flor do Ipê, com o nosso Centro de Formação Jovem para toda aquela região. Então, meus sentimentos a toda a família. Que Deus conforte o coração do Marciano e de toda a sua família. Centro de Formação de Jovem, precisamos construir para que a gente dê mais oportunidade para os nossos jovens. Obrigado, senhor presidente.
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VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Bom dia, presidente. Aqui vão meus parabéns, mais uma vez, para a guarnição da Guarda Municipal, que ontem conseguiu realizar a prisão de um marginal que já tinha diversas passagens, até estupro consumado, e ele tentou violentar sexualmente uma mulher aqui na região da área central. Através das câmeras, através do Ciosp[1], através da denúncia que teve ligação para o Ciosp, a guarnição ali com a Berenice e mais um outro guarda — depois eu vou identificar quem é para elogiar aqui — conseguiram efetuar a prisão desse marginal, que foi levado para o presídio. Mais um crime que, se a Guarda Municipal não estivesse patrulhando na Região Central como vem fazendo, ficaria difícil ter evitado. Então, eu digo que uma polícia preventiva, que é a nossa polícia municipal, a Guarda Municipal, é muito importante para a cidade, esse policiamento preventivo na Região Central. E aqui elogiar a postura, sempre, do nosso secretário Paulo, secretário de Segurança, sempre atuante aí em Caxias do Sul. Muito obrigado.
 

[1] Centro Integrado de Operações de Segurança Pública
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VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Senhor presidente, nobres colegas, vereadores e vereadoras, as pessoas que nos acompanham daqui e de casa. Primeiramente, eu gostaria de saudar a importante apresentação cultural que tivemos aqui na manhã de hoje. Resgatar a nossa história é fundamental para que a gente saiba do nosso passado para poder construir o nosso presente e o nosso futuro. Também queria fazer um voto de agradecimento à equipe da abordagem social que ontem, no fim do dia, acabamos necessitando. Recebemos uma senhora no nosso gabinete que estava em situação de rua e, naquela oportunidade, então, contatamos o serviço para que fosse encaminhada para um abrigo, para uma casa de passagem, e foi isso que aconteceu. Portanto, queria também agradecer à equipe da abordagem social e as construções que temos feito com a FAS. Também conversei com o presidente no dia de ontem. Trarei novidades das discussões que viemos fazendo na cidade sobre o assunto. Também queria me somar, em nome da nossa bancada, ao voto de pesar feito pelo vereador Zé Dambrós. Nós estamos no mês de setembro e nós sabemos que não é coincidência. A gente vem tratando a questão do Setembro Amarelo e temos visto muitas situações que demonstram a necessidade de nós investirmos em saúde mental e de tratarmos sobre esse assunto na nossa cidade. Portanto, queria deixar aqui minha solidariedade ao Seu Marciano. Ontem, também vimos uma situação em Porto Alegre que nos chocou. Uma pessoa em surto psicótico, enfim, acabou sendo baleada e morta pela polícia militar. Nós precisamos cada vez mais dizer que é uma questão de saúde e não de crime. Portanto, precisamos tratar urgentemente saúde mental como centralidade na questão de saúde na nossa cidade e no nosso país. Obrigada, senhor presidente.
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Não houve manifestação

VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. Muito bom dia a todos. Aos que estão aguardando algum discurso mais efusivo, vocês serão decepcionados, porque, hoje, eu vou fazer mais um Grande Expediente de avisos paroquiais, que nem diz o presidente. É importante ressaltar aqui a nossa luta desde 2017, mas mais intensificada em 2021, do Colégio Tiradentes da Brigada Militar aqui em Caxias. E por que eu trago esse assunto? Porque estão abertas as inscrições para ingresso dos alunos em 2026. Lembrando que o Colégio Tiradentes da Brigada Militar é tão somente ensino médio. Então, elas se iniciaram no dia 3/09, as inscrições, e vão até 4/10. O processo seletivo é de exame intelectual, depois tem o exame de saúde e o exame físico. Em Caxias do Sul existem vagas determinadas Então, 16 vagas são para filhos de policiais militares, quatro de bombeiros militares, dois de militares do exército, 15 vagas para quem é oriundo de escola pública e 38 vagas da ampla concorrência, totalizando 75 vagas para o ano que vem nesse processo seletivo de agora. Por que eu trago esse assunto? O Colégio Tiradentes da Brigada Militar, o de Caxias do Sul, tem quatro anos. Mas os outros Colégios Tiradentes, vereador Fantinel, têm um alto índice no Ideb. Então, é um ensino de qualidade. Inclusive, muitos pais que têm os seus filhos estudando em escola particular fazem questão de botar os seus filhos para fazer o processo seletivo e, quiçá tudo certo, estude no colégio Tiradentes da Brigada Militar. Dito isso, nós estamos pleiteando uma nova caminhada, porque a gente sabe que o Colégio Tiradentes não tem como a gente implementar outro igual em Caxias do Sul. Não existe como. Existe um em Porto Alegre, um em Caxias, um em Ijuí, um em Santa Maria e assim por diante. Em Passo Fundo. Então, não tem como a gente criar em Caxias do Sul mais um Colégio Tiradentes. Porém, entretanto, todavia, a exemplo de outros estados do nosso país, existe o Colégio Militar Dom Pedro II, que ele é organizado pelo Corpo de Bombeiro Militar. E, no Estado do Rio Grande do Sul, ainda não tem, ainda não tem. Já levei esse assunto para o Coronel Fortes, Comandante Geral do Corpo de Bombeiro Militar. Ele, inclusive, achou bacana a ideia, achou interessante. Então a gente vai começar a fomentar e vai começar a tentar, de uma maneira ou de outra, a gente fazer uma implementação desse colégio. Claro, tem que partir de Porto Alegre, mas Porto Alegre, Caxias do Sul em especial. Então, essa luta...
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Peço um aparte, vereador.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Do Colégio Dom Pedro II, vai ser uma luta em glória.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Um aparte, vereador.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Eu sei, é difícil. Mas aqui eu conto com os nobres pares que, se puderem se somar a essa pauta, eu acho que com certeza vem a engrandecer o ensino público de qualidade, em especial no nosso município, a exemplo do Colégio Tiradentes, que está aí há quatro anos e faz um ensino de excelência. E lembrando, os professores são da Seduc. Os professores são do ensino público, não é professor militar. Então, a diferença está na hierarquia e na disciplina. Tão somente isso a diferença. Porque o professor é um professor do estado, é um professor da Seduc do governo do estado. Seu aparte, vereador Fantinel.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Vereador Bortola, eu parabenizo o senhor sempre por esse empenho nesse trabalho. Conta comigo sempre. Acredito que posso dizer que a nossa bancada sempre estará junto nessa caminhada. Que bom que tivéssemos cada vez mais escolas militares, porque talvez se nós tivéssemos mais escolas militares nós teríamos menos faculdades que fazem campeonato de fechar cigarro de maconha. Então, eu acho que talvez, se nós tivéssemos mais escolas militares, nós teríamos menos essa palhaçada que a gente vê, infelizmente, nas faculdades federais. Obrigado, vereador.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Obrigado, vereador. Vereador Hiago.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Parabéns, vereador Bortola, por sempre puxar e iniciar essa questão do Tiradentes. Eu sei o quanto o senhor lutou ali para ser instaurada a escola. Isso aí é um legado, é uma luta do senhor que vai ficar para sempre. E dizer que pode contar conosco. Se Deus quiser, a gente é otimista, a gente vai estar mais ou menos do mesmo lado. Zucco governador e um vice talvez – quem sabe? – do seu partido, a gente não sabe ainda. Mas pode acreditar que tanto para a escola militar normal, ou como escola cívico-militar, pode contar com o Zucco. Até ele tem a Lei 16/128, que ajudou muito. E ele fomenta muito isso. O deputado Zucco sabe o quanto deu certo em alguns estados e ele quer implementar aqui. Então, quem sabe um dia a gente consegue ter um governador que pense igual a gente, e dê início, start nisso aqui, num plano efetivo e com mais quantias, mais unidades de escolas, tanto militar como escola cívico-militar, que tem lá na região do Rizzo. Faz um excelente trabalho a dire lá.
VEREADOR CALEBE GARBIN (PP): Peço um aparte.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): É minha conhecida. Então, que siga assim. Muito obrigado.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Lembrando que o Colégio Tiradentes da Brigada Militar de Ijuí é o sétimo no ranking em nível de Brasil de melhor ensino. Em nível de Brasil, para deixar bem claro. Seu aparte, vereador Pedro.
VEREADOR PEDRO RODRIGUES (PL): Obrigado pela gentileza. Parabéns pela pauta trazida aqui, pela sua luta, sua batalha. Eu me somo, sou parceiro. Inclusive, desde 2016 eu tenho uma página lá em que a gente fomenta essa ideia. Então, eu quero me somar a todo esse esforço, porque ali a gente vê realmente um ensino de boa conduta, de formação, como foi falado aqui, ontem, que a nossa juventude está se tornando mais conservadora aos princípios. E fiquei muito feliz de saber, embora ouvir num tom assim de crítica, mas eu fiquei muito feliz em saber. Que bom que está acontecendo esse movimento. Obrigado. Parabéns, vereador.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Obrigado. Vereador Calebe.
VEREADOR CALEBE GARBIN (PP): Colega Bortola, apenas registrar as felicitações ao seu belo trabalho à frente do Tiradentes. Inclusive, falei com o major Wagner, esses dias, da possibilidade de nós articularmos uma vinda deles aqui, também para anunciarem essas vagas à comunidade. Acho que é importante, se o senhor também achar pertinente dessa forma. E certamente a gente vai poder fazer um bom trabalho, sim, tendo o PP liderando a corrida ao Piratini, com o apoio do PL também como vice, e também dando boas ideias com relação a escolas cívico-militares, que de fato fazem a diferença. O vereador Hiago mencionou sobre a Escola Alexandre Zattera.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Um aparte, vereador.
VEREADOR CALEBE GARBIN (PP): Que inclusive, na abertura da Semana da Juventude, vereador Bortola, não tomando o seu tempo, mas teve um problema técnico na execução do hino nacional, e dois alunos da própria escola começaram a puxar o hino. Sem ninguém mandar, sem ninguém pedir. E toda a escola veio cantando junto, e nós fomos no embalo também. E depois, todas as falas de quem se manifestou ali na abertura da semana da juventude, mencionaram isso, a iniciativa dos jovens. E, claro, essa boa iniciativa se dá pelos bons valores que são cultuados: a memória, a Pátria, a bandeira. Não só de vez em quando. Mas é ordinariamente fazendo isso, isso vai entrando na massa do sangue, como a gente diria nas Forças Armadas. Parabéns.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): Obrigado, vereador Calebe. Lembrando que são 75 vagas. Mas, até então, já está na metade do prazo de inscrição, já tem mais de 500 inscritos. Então, está bem concorrido. E o Colégio Tiradentes de Caxias do Sul é um bebê, só está no quarto ano ainda. Seu aparte, vereador Ramon.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Vereador Bortola, eu gostaria de primeiramente parabenizá-lo. Eu costumo dizer que ninguém chega a lugar algum sozinho. No entanto, o senhor chegou. O Colégio Tiradentes é uma vitória sua. O senhor foi lá, lutou, ouviu muitos ‘nãos’. No entanto, ouviu um sim. E esse sim é que está lá, essa escola maravilhosa e que forma diversos jovens que serão líderes para a nossa cidade, para o nosso Rio Grande e para o nosso Brasil. Meus parabéns! Obrigado.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ – BORTOLA (PP): E aqui vale ressaltar e reconhecer também as pessoas, vereador Capitão Ramon, que auxiliaram nesse processo. Em especial uma, que não foi do seu partido, não foi do meu partido, foi do MDB: Carlos Búrigo. Tenho que reconhecer esse auxílio. Nada mais justo. Foi ele que, dentro da Seduc inclusive, no Conselho de Educação, no Conselho Estadual de Educação, que é a parte, digamos assim, mais importante e às vezes um pouco... Um pouco não, bem demorada. Deu a celeridade necessária para que, em 2022, a gente instalasse o colégio em Caxias do Sul. E como o senhor falou, ouvi diversos ‘nãos’, inclusive na política, principalmente na política, mas eu brinco: os astros se alinharam, e o comando geral da Brigada Militar foi parceiro, a Seduc foi parceira, o CRPO-Serra, na época, foi parceiro, o 12º Batalhão foi parceiro. Então, deu tudo certo e, graças a Deus, está de vento em popa, trazendo jovens e com certeza especializando jovens para o futuro da nossa Caxias do Sul. Seria isso, presidente. Muito obrigado.
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VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Muito bom dia, presidente; demais colegas vereadores; à comunidade caxiense. Hoje venho falar de uma pauta muito importante, porque, quando falamos de educação, saúde, segurança, assistência social, são temas muito eficazes. (Manifestação com auxílio de mídia audiovisual) Tive o privilégio de estar, juntamente com o prefeito Adiló, agora, no dia 15/09, no ato de assinatura. A imagem ali fala por si. Onde tive o privilégio, juntamente com o prefeito, juntamente com a secretária, fazendo esse ato muito importante, que é a assinatura de ordem de início para melhorias das duas escolas, que é a Vitório Rech Segundo, em Santa Bárbara, Ana Rech, e também a escola Vereador Marcial Pisoni, no Bairro Planalto, que o nosso colega vereador Lucas Caregnato é daquela região. Obras que irão fazer a diferença a muitas crianças e adolescentes. Porque educação é valor e princípio fundamentais. Porque, sem educação, nós não somos ninguém. Para a escola Vitório Rech Segundo, no Bairro Parada Cristal, estão previstas, então: reformas do telhado; implementação de iluminação de emergência; extintores; placas de sinalização; PPCI; piso para parque infantil da escola. O investimento é de 183 mil. O prazo da execução é de 120 dias, e as obras serão realizadas pela empresa Alfa-X Comércio e Serviços, vencedora da licitação. Já para a escola Vereador Marcial Pisoni, do Bairro Planalto, uma grande região, estão previstas reformas diversas, como: beirais; calhas; pinturas externas do prédio, também de muros; substituição de grades; proteção de muros; portões eletrônicos das entradas principais; adequações de banheiros masculinos; reforma da cobertura e de toda a externa. E, claro, o prazo de execução é de 90 dias também. São obras que também irão agregar valores. Nessa do Bairro Planalto, estão previstos R$ 99 mil. Essas benfeitorias são algo nobre. Volto a frisar, educação é algo que nós temos que dar prioridade, temos que estar atentos. E quando se faz um trabalho bem feito, eu sou um vereador que faço crítica construtiva, dou sugestão de melhorias, de mudanças em setores específicos, mas também sei reconhecer quando o trabalho é bem-executado. Temos que valorizar, porque isso são verbas destinadas pela deputada federal Denise Pessôa, onde o Executivo foi eficaz, competente e responsável com o dinheiro público e está dando sequência. Então, parabéns à secretária Marta, secretária da Educação, às demais secretarias envolvidas nesse segmento. Mas parabéns, secretária. Continue com essa vitalidade, continue com essa determinação, continue com eficácia, porque quem ganha é a população caxiense, quem ganha são os bairros de Caxias. Que esses investimentos, esses recursos, independente do deputado, independente da ideologia partidária, sejam colocados, sejam estabelecidos e que sejam implantados da melhor forma possível.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Um aparte, vereador.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Que os prazos sejam cumpridos, que as fiscalizações sejam realizadas.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Um aparte, vereador.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Porque, aquele momento fantástico, ver as crianças fazendo apresentações lá em Santa Bárbara, de Ana Rech, onde estive representando a Câmara de Vereadores, ver os pais felizes, alegres, porque o interior de Caxias está sendo beneficiado. Agricultores, porque ali envolve vários loteamentos do entorno, colonos que trazem o grande resultado para Caxias do Sul, que trabalham na agricultura dando o seu trabalho forte e consistente para que nós, aqui da parte urbana, possamos ter o retorno positivo que é esse investimento. Então, nós temos que investir em internet, na qualidade de vida, na educação, para que esses moradores se mantenham lá e não venham aqui para a parte urbana, porque a gente depende da agricultura familiar, depende dessa parte muito fundamental. Seu aparte por gentileza, vereadora Daiane.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Parabéns, vereador Juliano Valim, por trazer essas obras que foram assinadas ali. E parabenizar a secretária Marta, que esteve lá em Porto Alegre, com a secretária estadual de educação, em busca de uma colaboração maior do governo do estado, principalmente para os anos finais do fundamental, que é uma necessidade, né? E o governo do estado tem que colaborar, então, a partir do sexto ano, sextos, sétimos, oitavos e nonos. E aí, daqui a pouco, utilizar as escolas estaduais, essa estrutura, e nomear mais professores para que auxiliem o Município, e o Município consiga ficar com as séries iniciais. Então, parabenizar a secretária Marta, que organizou aí uma comitiva, juntamente com a Cristina, da CRE 04, para verificar isso no governo do estado. Então, não adianta só reclamar, tem que ir atrás de soluções. E acredito que a secretária Marta fez isso ao ir até o governo do estado para solicitar nada mais justo do que nós merecemos. Obrigado, vereador Juliano Valim, pelo aparte.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Um aparte, vereador.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Agradeço sua palavra, muito sábia como sempre, vereadora Daiane. Vereador Hiago, por gentileza.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Também parabenizar a secretária Marta por estar buscando melhorias. E dizer que aqui a gente aprende com todo mundo, até com diferentes ideologias, tudo. A gente está aqui sempre para aprender. Aprendo muito também com o senhor, que está sendo justo quando, lá atrás, cobrou e brigou, no sentido político, com o Weber, e depois, esses dias, o elogiou. Isso é ser justo, né? Aqui a gente procura ter mais ou menos o mesmo papel. Mas parabéns pelo trabalho que o senhor desenvolve, tanto lá na região do senhor. Não só para o senhor, mas para a equipe também, que está sempre lhe ajudando. Parabéns. E a equipe do senhor ajudou muito também no congresso. Então, isso aí é gestão tua. Parabéns.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Agradeço, vereador Hiago. Eu sempre gosto muito de ser enfático nos trabalhos, transparente. Hoje eu tenho orgulho, por exemplo, da sua pessoa, que acabo concordando com 90%, como o senhor concorda com 90% do meu trabalho. A gente sempre tem as nossas diferenças. Pelo trabalho de fiscalizador. Eu acho que o vereador tem esse dever, essa obrigação. E eu tenho orgulho de ter a sua pessoa fazendo um excelente trabalho. Isso aí, dando retorno, como o senhor bem diz, para aquelas mais de 11 mil pessoas que acreditam no seu trabalho e que confiam que o senhor está fazendo a diferença na sociedade. Seu aparte, vereador Rafael Bueno.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Bom, vereador, quero parabenizar aqui a equipe da secretária Marta Fattori, porque ela consegue unificar toda uma equipe em prol de um horizonte, que é a educação. Diferente da Saúde, né? A Marta Fattori é uma secretária, uma mulher, uma grande liderança, que tem como principal coisa o acolhimento. O acolhimento com toda a comunidade escolar. Ela tem um olhar, ela consegue enxergar os problemas da comunidade, não apenas uma calha, um beiral, mas sim os problemas macro de equipes e também aqueles micros, que ela consegue resolver com um olhar, com uma acolhida. Então, quero parabenizar a secretária Marta e toda a sua equipe, que trabalham com amor para o próximo e não com vingança. Que muitas secretarias, principalmente a Secretaria da Saúde, possam se espelhar na equipe da secretária Marta Fattori, que é exemplo de secretaria. Obrigado.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Um aparte.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Obrigado pelas suas considerações, vereador Rafael Bueno. É isso aí. É valorizar quem de fato trabalha. Eu sempre sou daquela percepção: colocar pessoas competentes nos lugares corretos. Todas as vezes que eu precisei, dentro das devidas legalidades, sempre a secretária Marta, toda a sua assessoria e sua equipe de trabalho sempre muito prestativos. E não é aquela mulher que engambela o político ou que engambela a população, que vai lá, que atende bem, é supereducada e, depois, não te dá retorno. Ou, quando dá o retorno, tem que ser eficaz, responsável com a população. Esse é o bom gestor. E todas as vezes que eu precisei, ou a minha assessoria, sempre muito coerente, muito competente, muito responsável. Posso dizer que a secretária Marta está fazendo um ótimo trabalho. Continue assim, porque quem ganha é a educação, um grande pilar da sociedade, de grande importância e de grande relevância e que faz a diferença. Seu aparte, vereadora Estela, por gentileza.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Muito obrigada. Eu acho importante ressaltar algo que você já disse, que é a importância da deputada Denise para esses investimentos que foram feitos. Quando fomos chamados pela primeira vez à escola Vitório Rech Segundo, pela profe Juliana, pela profe Neuzinha e pela dire Rosane, a gente viu, dentro da sala de informática, que havia uma grande infiltração.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Declaração de Líder, presidente.
PRESIDENTE LUCAS CAREGNATO (PT): Segue em Declaração de Líder o vereador Juliano Valim, da bancada do PSD.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Um espaço fundamental para o funcionamento da escola. Então, aquele espaço precisava de reforma. E, junto com a deputada, a gente conseguiu essa verba para a troca do telhado da Vitório Rech Segundo. Então, é um investimento muito importante, muito grande, de fato. A Comissão de Educação caminha muito bem. A Secretaria da Educação caminha muito bem acerca das nossas necessidades.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Agradeço, vereadora Estela. O seu aparte, vereador Lucas. VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado. Primeiro parabenizar, vereador Juliano. Acho que o senhor é um vereador que trabalha muito. Vejo como o senhor corre. Um cara do bairro. Estamos na semana Farroupilha, mas uma expressão que a minha mãe fala, e com todo o respeito, com toda a vênia, a minha mãe diz: "Estou sempre troteando." Eu vejo que o senhor também está sempre troteando, sempre correndo. E isso é importante. Valoriza os vereadores e vereadoras pelo seu trabalho. O senhor está trazendo aqui essas questões das obras, só uma correção, vereador. O senhor me falava no Planalto, mas a Vereador Marcial Pisoni é no Vila Leon, não no Planalto. Só essa correção. Mas são duas escolas, tanto a Vitório Rech, que eu sei que a vereadora Estela fez articulação com a deputada Denise, e a Vereador Marcial Pisoni, que é lá no Vila Leon. Então, duas escolas em regiões importantes da cidade. A Vitório Rech lá no Parada Cristal. Dizer, vereador, eu vou ao encontro do que a minha líder, vereadora Estela Balardin, estava falando. Que com todos os problemas que nós temos na educação, mas, e veja, se teve alguém que brigou na legislatura passada com o secretário, brigou no bom sentido, fui eu. À época com a secretária Sandra, com a secretária Flávia Vergani, com o secretário Edson da Rosa. Mas se os vereadores aqui, em uma sessão, levantarem uma demanda da educação, sei lá, uma escolinha que está caindo, vereador Fantinel, a secretária, a turma da Educação vai vir aqui, vai ouvir os vereadores, com todo o posicionamento diferente que eu tenho. Inclusive da secretária Marta, que foi minha professora, que eu tenho respeito, e que escuta as pessoas. Na área da educação, concordo, vereadora Estela, concordo com a senhora, nós somos oposição. Mas em qualquer momento, eu, várias vezes, a secretária Marta me liga: “Olha, Lucas, assim, aqui não dá. Foi assim.” Respeito por esta Casa. E uma preocupação quando tem um problema grave. A Secretaria da Educação, lembram do caso da João de Zorzi? Eu até acho que foi feito pouco depois. Acho que nós temos que retomar o tema, urgentemente, da saúde mental dos professores, da segurança nas escolas. Mas a Smed estava lá, a secretária estava lá. Parou. Na educação infantil, recentemente, teve problema. Toda a secretaria baixa lá. Podemos ter discordância. Agora, das duas secretarias que têm os maiores orçamentos, líder e vice-líder do governo, há um mundo abissal de diferença entre a gestão da educação que respeita os vereadores, que escuta esta Casa, que quando tem crítica vai lá. Tem problema, tem projeto, tem escola para reformar? Tem às pencas. Ontem, inclusive, eu estava, fui à São Gennaro, lá no Matioda, que vai ser uma luta do meu mandato, que eu tenho falado aqui, tem que ser desta Casa, da ampliação da São Gennaro. Vocês pensem que lá na São Gennaro tem tempo integral. Só tem duas escolas de tempo integral, que é o Engenheiro Mansueto Serafini. Pôr do Sol, né, vereador? Me ajude. Pôr do Sol, lá no pé sujo do vereador Dambrós. E lá na São Gennaro, que atende Rota Nova. Duas comunidades que... “Pé sujo” com toda a vênia, com todo o carinho e respeito. Antigamente, o Pioneiro tinha calçamento, e o Pôr do Sol não tinha, daí diziam que era a turma do “pé sujo”. Mas dizer que tem que manter o tempo integral lá na San Gennaro, e a Smed está ouvindo. Vamos conseguir a doação de um projeto. Se o problema é projeto, vamos conseguir. E a turma do Rota Nova, do Reolon e do San Gennaro vão ter tempo integral. Concluo dizendo: logo vou usar o Grande Expediente para falar sobre o tema da saúde. Parabéns à educação, que tem muitos problemas, eu tenho várias visões discordantes com a gestão, mas temos uma secretária e uma equipe que conhecem a rede, escutam as pessoas, e respeitam e escutam esta Casa. E parabéns pelo seu trabalho, vereador Juliano.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Agradeço, vereador Lucas. Bom, só mais umas imagens ali, até para a TV Câmara poder mostrar para nós. Aquela imagem bonita, cheia de alunos. Por gentileza, TV Câmara, dá uma... Aí. Pode a minha assessoria ir passando ali, por gentileza. Aí é juntamente ali com o nosso grande colega, um grande parceiro, um subprefeito que eu digo que é exemplar, porque faz uma política honesta, sabe fazer políticas públicas, trabalha para todos os vereadores e para a comunidade em geral, que é o Saccaro, lá de Ana Rech. Então, está ali o prefeito Adiló, a secretária Marta, as diretoras ali, que representam as duas escolas. É algo que nos dá orgulho de ver esta imagem aí. Orgulho para essas crianças, ali com a mão, com o braço erguido, extremamente positivos, felizes. Que é o resultado em breve dessas reformas, porque uma escola sem infraestrutura não é escola. Tem mais alguma imagem? Momento do cerimonial. Isso aí. Agora, mudando um pouquinho de pauta, semana passada, véspera do Congresso, eu recebi a visita do deputado estadual Dimas Costa, do PSD, aqui no meu gabinete, aqui na Câmara de Vereadores. Onde o mesmo já tinha feito o comunicado que, esta semana, nós iríamos receber novidades referentes à segurança pública aqui para Caxias do Sul. Que será realizada a entrega desses veículos que irão agregar muitos valores. Que são atitudes nobres que todas as cidades, todos os municípios têm o dever de receber, porque a gente precisa desses veículos de tamanha importância. Então, recebi, também o convite do chefe da Casa Civil, que é o senhor Artur Lemos, e também do governador Eduardo Leite. Inclusive, é para eu estar lá presente nesta quinta-feira, mas infelizmente não poderei estar lá presente. Mas tenho aqui o orgulho de poder dizer que serão entregues para Caxias do Sul um Corolla Crocs para a Brigada Militar, um Toyota SW4, três Toyotas Hilux, 16 Honda Sahara, uma embarcação de alumínio de seis metros, com motor de 100 HP, e carreta rodoviária para os bombeiros. Então, notícia muito boa. Então, algo que vem agregar valores positivamente para o segundo maior município do estado do Rio Grande do Sul, com mais de meio milhão de habitantes. Então, tem que enaltecer. Muitas vezes a gente faz críticas construtivas, mas hoje eu tenho que parabenizar o governador Eduardo Leite, parabenizar todas as lideranças envolvidas e, claro, o deputado Dimas Costa, que semana passada esteve aí, então, oficializando que iria haver essa entrega. Então, é louvável. Parabéns ao governador, parabéns ao deputado Dimas Costa e ao secretário lá, chefe da Casa Civil, Artur Lemos, o qual sempre nos recebe muito bem quando vamos à capital gaúcha. Meu muito obrigado, presidente, e à nossa comunidade caxiense.
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VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Senhor presidente, nobres colegas, vereadores e vereadoras. Hoje, então, no espaço do Grande Expediente, acreditei ser oportuno trazer dois temas que têm sido de bastante preocupação do nosso mandato, mas também, obviamente, da nossa cidade. Um deles é a saúde, que nós tratamos aqui, no dia de ontem, né? E o outro é a questão da habitação também, que tem vários elementos que achei importante trazer aqui para discussão, para apresentar também para a população caxiense. Antes disso, eu gostaria de fazer dois comentários. Ontem, no Congresso Nacional, os deputados estavam debatendo e aprovaram a chamada PEC da Blindagem, onde o objetivo é justamente poder fazer com que os deputados não tenham que pagar por seus crimes e que possam se proteger. Por pressão social, conseguimos derrubar o voto secreto, mas nós precisamos estar vigilantes, porque é inaceitável que um espaço, um Parlamento, que deve servir para representar o povo, use o espaço, vereador Libardi, para poder se beneficiar, se proteger e não querer mostrar para a população o que estão fazendo. Então, é inaceitável. Obviamente, a nossa bancada toda votou contrária, a bancada do PCdoB, a nossa deputada do Rio Grande do Sul, Daiana Santos, obviamente votou contra. A população precisa estar vigilante, porque o Parlamento não pode dar as costas para as necessidades do povo brasileiro. Mas eu também achei oportuno, senhor presidente, retomar aqui o debate da questão da saúde, porque ontem nós tratamos sobre esse tema de uma forma, falando da nossa bancada, trouxemos algumas opiniões, mas a gente não conseguiu se aprofundar. E hoje a saúde tem sido alvo de uma motivação que está levando tanto ao desgaste do governo municipal. Em todos os lugares a que a gente vai, a gente ouve, vereadora Andressa, as pessoas falando sobre a saúde. Então, a gente vive, de fato, uma crise da saúde na nossa cidade. E aí eu queria reforçar algumas coisas que eu disse ontem e aprofundar também, porque vários colegas não estavam presentes, e esse tema, no meu ponto de vista, precisa ser melhor explorado por todos e todas nós. Primeiro, eu parabenizei a coragem do vereador Dambrós, da secretária adjunta Daniele, vereador Rafael, por terem ido a público defender a posição do governo municipal. E critiquei o fato de a base do governo não vir aqui defender o discurso da secretária adjunta, porque alguém da base deveria ter vindo aqui defender, ter falado sobre aquilo, ter criticado os vereadores Hiago e Daiane Mello. Ontem, na oportunidade, falei a posição da nossa bancada, que nós apoiamos e, obviamente, acreditamos que os vereadores e vereadoras precisam fiscalizar, mas discordamos da forma. Porque, da forma como se apresenta, parece que os trabalhadores são os responsáveis pelo caos que está a saúde. E sabemos que, mesmo se os trabalhadores trabalhassem dia e noite, não ia resolver, porque o problema é a gestão pública municipal.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Vou lhe pedir um aparte.
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): É claro que nós temos trabalhadores e trabalhadoras, em todos os lugares, bons e ruins, mas nós sabemos que a maioria faz o seu trabalho, sim, e eles não podem ser punidos por um problema grave, que é um problema da gestão. E aí, quando a gente traz esse tipo de vídeo, de produção, de informação para a população, a gente acaba jogando a população contra os trabalhadores. E aí, depois, se acontece algum tipo de problema entre usuário e trabalhador, não adianta a gente vir aqui criticar e dizer que nós somos solidários aos trabalhadores. Seu aparte, vereador Libardi.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Ontem, vereadora Andressa, quando nós nos manifestamos, eu gostaria de trazer à tona a postura da vereadora Daiane Mello com resiliência, porque, embora divirja da gente, foi muito respeitosa. E a vida é assim, vereadora Daiane Mello. Nós estamos aqui, somos transparentes com a senhora, falando o que pensamos sobre o modelo de atuação de cada um, vereadora Andressa. E assim precisamos ser em todo o tempo. Ontem, a senhora foi muito corajosa ao trazer a nossa posição aqui. Eu havia adiantado a nossa posição na fala da vereadora Daiane Mello. E eu acredito que esta Câmara precisa ser assim. Porque nós não somos convergência em tudo, as pessoas nos trouxeram até aqui não para ser convergência em tudo. Nos trouxeram até aqui porque nós somos divergentes. As pessoas que votaram em mim e na senhora divergem das pessoas que votaram no vereador Hiago e na vereadora Daiane. E assim é a vida. E nós estamos aqui para expor as divergências, porque nós, quando estamos no exercício do nosso mandato, precisamos lembrar todos os dias quem representamos. E nós representamos quem diverte desse modelo. Parabéns, vereadora.
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Exatamente, vereador Libardi. E eu queria trazer o que nós pensamos, então, sobre a saúde da nossa cidade. Eu disse ontem e reforço aqui: falta coragem para a administração municipal tomar medidas. E o projeto que vem sendo implementado na nossa cidade é um projeto de caos na saúde. Porque nós falamos aqui, reiteradamente, que precisa investir na atenção primária, que precisam ter mais profissionais, não só médicos, mas médicos também nas UBSs, e não são tomadas medidas efetivas para isso, vereador Juliano. E o que me leva a acreditar, ouvindo, dialogando com o controle social, com os usuários e com os profissionais da saúde? Só pode ser que o governo municipal está trabalhando para terceirizar a atenção primária. Para mim, não faz sentido estarmos seguindo nessa lógica, sendo que a gente vê que não tem dado certo. Então, nós acreditamos que a gente precisa tomar medidas para acabar com as filas, para ter mais atendimentos, para ter, de fato, efetividade na atenção básica na nossa cidade. Nós falamos aqui ontem, também, sobre a experiência que nós ouvimos no nosso Congresso sobre a Secretária de Saúde do Pará. É uma cidade do tamanho de Caxias, investiram na atenção primária, hoje eles não têm fila na saúde. Então, é possível fazer e nós precisamos mudar a lógica. Nós, então, trouxemos, vou trazer, vou apresentar aqui uma proposta nossa, mas que vem sendo tratada pelo Conselho Municipal da Saúde, que é uma entidade que faz consultoria e faz diagnósticos dos problemas de saúde nas cidades. Fez um diagnóstico sobre Caxias, nos apresentou, apresentou para o conselho municipal e apresentou para a gestão municipal. Então, essa entidade de consultoria apresenta os problemas e apresenta as saídas que o Município pode tomar para mudar a situação da saúde na nossa cidade. Claro que... E eles apresentaram, gente, é importante eu dizer aqui que, não necessariamente, precisa investir mais dinheiro, vereador Rafael Bueno, e eu vou propor para que a gente traga eles para apresentar os dados para a gente na Comissão de Saúde. Tu não precisa investir mais dinheiro, tu precisa mudar a gestão. Então, parece óbvio, mas precisa ser dito. E é urgente que a gestão municipal dê sinais, porque não somos nós aqui que sofremos com a falta de cuidado em relação à saúde, com a falta de medidas, é a população. Então, para nós que somos oposição, não é confortável ficar vindo aqui todo dia falando que a saúde está horrível, falando que a saúde está péssima, vereador Ramon. Nós gostaríamos de falar a mesma coisa que a gente falou em relação à educação, em relação a outras secretarias, mas, todo dia a gente tem que vir aqui dizer que medidas não são tomadas. E, se medidas não são tomadas, é porque há um projeto para acabar com a saúde na nossa cidade, sim, e não há preocupação com o fortalecimento do SUS. Precisamos investir nas UBSs, precisamos investir na atenção primária, precisamos valorizar os profissionais urgentemente e, para isso, queremos propor para que o Executivo ouça essa entidade. Quero trazer isso para a Comissão de Saúde para que a gente possa tomar medidas urgentes na nossa cidade, não nos cabe ficar aqui só denunciando.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Me permite um aparte, vereadora?
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Um aparte, vereadora Estela.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Muito obrigada. É bem rápido, porque quando a gente teve a reunião da Comissão de Saúde com a secretaria, foi usado um termo que me incomodou muito: “É natural que as pessoas não procurem as UBSs”. Mas, a gente sabe que isso não é natural, a gente sabe que isso faz parte de uma gestão. Se não tem investimento na UBS, se não tem médico na UBS, se o paciente, se o usuário não consegue ser atendido na UBS, de fato, ele não vai procurar atenção primária. Mas não porque isso é natural, mas sim porque isso não está sendo priorizado pela gestão que investe praticamente 10% a mais do que deveria investir há muito tempo e que, mesmo assim, demonstra que não conseguiu ajustar esse fluxo para que a gente não tenha a média e alta complexidade tão lotada pela falta de atenção na rede das nossas UBS. Muito obrigada.
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Exatamente, vereadora Estela. Não é normal, no ano de 2025, nós vermos pessoas de madrugada na fila da UBS. Não é possível que a gente considere isso normal. Não é possível que a gente considere isso normal. Não é possível que a gente considere isso normal, as pessoas não terem leito para poderem se tratar. Não é possível, nobres colegas. Portanto, a gente precisa fazer com que a gestão tome medidas urgentes. Precisava falar que todo dia nós vamos ter que falar, mas nós vamos apresentar, também, alternativas para a nossa cidade. E para finalizar, eu não queria deixar de falar sobre a habitação, vou falar melhor depois no Pequeno Expediente, mas, o secretário José de Abreu divulgou que abriram as inscrições, vão abrir a partir do dia seis de outubro, para as pessoas poderem se inscrever no programa Minha Casa, Minha Vida. Nós vamos propor que as inscrições fiquem abertas, porque não faz sentido, na habitação, abrir as inscrições para as pessoas que querem ter acesso a uma moradia e depois fechar. Como que a pessoa vai deixar de ter necessidade à moradia? Quando ela tiver acesso a uma moradia. Então, não tem porque fechar o período de inscrições habitacionais, nós vamos fazer uma indicação para propor que fique aberto. Mas eu queria cobrar aqui e falar sobre o projeto que nós entregamos para o Executivo em relação ao Funcap. Se reclama muito que não tem dinheiro na nossa cidade. Essa proposta nossa de investir 3% no Funcap, é uma medida que se retroalimenta. A médio e longo prazo o Município vai arrecadar mais dinheiro do que vai investir. Então, é urgente que nós possamos tomar medidas e que a gente possa entender o porquê o Executivo ainda não se manifestou, não nos deu retorno sobre esse importante projeto que nós entregamos. Porque, em todo lugar — para finalizar, senhor presidente — que a gente vai, tem necessidade de moradia e nós precisamos investir nisso urgentemente, dar respostas, e não ficar apenas no paliativo. Ouvi dizer também, e aqui é importante dizer que obviamente nós temos informação de servidores e pessoas que trabalham nas Secretarias, que estariam trabalhando para acabar com os paliativos, porque na gestão municipal se acredita que não é papel da gestão entregar material para as pessoas. Dá para a gente debater isso, se tiver programa habitacional, para que as pessoas possam ter acesso. Enquanto não tiver programa que atenda a nossa demanda habitacional, não faz sentido debater, acabar com o paliativo e nós não vamos aceitar, senhor presidente.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Declaração de Líder do PL.
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Que nós não vamos aceitar que haja um discurso de que não vão investir, se não vão pegar programas do governo federal para habitação porque não querem dar espaço para o governo federal na nossa cidade. Nós vamos cobrar esse discurso, já aconteceu na gestão do prefeito Alceu Barbosa Velho.
PRESIDENTE LUCAS CAREGNATO (PT): Para concluir, vereadora.
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Que na época peitou esse assunto, enfrentou junto com a gente, com o nosso secretário que era o Renato Oliveira, e hoje de novo a gente vê o discurso, isso é inaceitável, sendo que a nossa casa precisa de habitação. Obrigado, senhor presidente.
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VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, vereador Hiago. Agradeço a cedência do tempo e como combinado eu vou ficar, eu vou seguir no tema da saúde. Depois no Pequeno Expediente eu entro no tema ontem, um dos temas que foi tratado no Congresso Nacional, que é a PEC da blindagem, que eu tenho divergência. Logicamente, espero que todos tenhamos. Mas vamos seguir no tema da saúde, que eu acho que é o mais importante para o Município de Caxias do Sul. E eu quero começar minha fala dizendo que a minha paciência acabou com o tema da saúde. E a paciência nossa, dos vereadores e das vereadoras. Quando é um bueiro que está entupido, ainda vai alagar a casa e tal, mas é menos pior; quando é uma rua que está esburacada, ainda dá para tolerar; quando é um lixão na esquina, ainda dá para tolerar; agora, quando se trata da vida das pessoas, não dá mais para tolerar! E o município de Caxias do Sul dá um dos piores exemplos do Brasil em gestão pública da saúde. Fomos oposição aguerrida no governo passado, vereadora Estela, líder da bancada do PT. A senhora que cumpriu um papel muito importante de ter sido relatora de uma CPI do tema da saúde, que apresentou responsáveis dos problemas, a hora analisados, e o que aconteceu? A antiga secretária da saúde foi coroada com o cargo de primeira-ministra da saúde. Que o que nós temos na saúde hoje é um parlamentarismo. É um parlamentarismo! Temos um parlamentarismo na saúde. Isso não é para rir, isso é para se indignar! E eu quis começar a fala nos citando, vereadora Estela, porque em que pese lá na gestão da saúde, a turma que segue lá, está com ar condicionado, com o seu FG ou com o seu CC garantido. Algumas pessoas vereador Rafael Bueno, que a época do governo passado, quase votaram no candidato então, Scalco, quase. Não podiam ir para as UBSs até mais tarde e nem em reunião do Conselho Local, mas saiam da Secretaria e iam para frente do Quartel. Tem gente, o senhor sabe, o senhor sabe quem é, gente bem conhecida, que segue lá, coroado com chefia. Mas não podia ir para os bairros, para o Quartel ia. E eu quero lembrar para essas pessoas e para o prefeito Adiló, que o senhor se reelegeu com os votos da esquerda, especialmente do PT! Com o meu voto inclusive! Que a época, optamos entre o possível e o caos. Só eu estou achando que o possível é meio caos, na saúde, é. Então, só para nós deixarmos bem entendido, o Adiló se reelegeu com os votos da esquerda e quando a divergência vem aqui e opina, ou esta Casa fala, sabe o que que a gente escuta? “Não dá para fazer nada. É ruim. Não tem. Os municípios não contribuem. Os secretários fazem o que podem. Está tudo muito ruim! Os médicos não querem assumir.” Eu tenho discordância da prática que aconteceu de dois vereadores desta Casa, da forma como fizeram? Eu tenho. Agora, não dá para dizer que não tem médico em Caxias em razão disso. Vamos ser respeitoso! Vamos ser respeitoso! E não é só médico. Falta médico, tem UBS que chove dentro, exame demora, não tem remédio, não tem médico especializado. E aí, minha gente, nós vamos continuar aqui com cara de pateta? Os 23 vereadores desta Casa seguirão tendo que responder para as mães, que esperam meses ou ano anos para um diagnóstico de autismo, que não tem o que fazer? Nós vamos seguir dizendo para uma pessoa que sangra ao defecar, que ela vai ter que ficar aguardando três anos para fazer uma colonoscopia? Com a justificativa de que é difícil, que temos migrantes, que é muito dinheiro, que colocamos 27% do orçamento, que o que é possível é feito? Não! A tolerância esgotou. Portanto, primeira medida, quero dizer aqui, não na condição de presidente, pode ser na condição de presidente. Aqui quem está falando é o vereador. Regimentalmente, pelo nosso artigo 234, ele permite que os secretários sejam convocados, vereadora Andressa, secretária da Mesa. Secretários municipais podem ser convocados, e por que convocados? Porque se forem convocados tem a obrigação de responder aos vereadores. Cada vereador tem cinco minutos, e os secretários tem obrigação de responder. Então, eu estou deixando essa possibilidade. São três assinaturas de vereadores para fazer o requerimento, maioria simples: 12. Tenho certeza que ninguém, nem da oposição e nem da base, vai querer que secretário venha aqui dar explicação. Vai ser por unanimidade. E por que que tem que ser na convocação? Porque vim aqui falar 20 minutos e a gente não pode responder? Eu já ouvi o secretário falar, e eu não pessoalizo. Se eu pessoalizasse, eu não falava com um monte de gente. Não falava com um monte de gente! Nós, e fiquem bem tranquilos. Nós do PT não vilipendiamos a democracia, não estou falando em afastar prefeito, nada do gênero. Mas, tem que ter responsabilidade. E vejam, eu estou falando na gestão, da incompetência da gestão da saúde. Mas logo mais a gente pode começar a falar da gestão do prefeito Adiló. Porque se é uníssona a fala que a gestão da saúde é incompetente, que não é resolutiva, que gasta muito, que as pessoas têm demora ao atendimento, que não tem médico. Para que fazer concurso se os médicos não assumem? Por que não se contrata, não se cria uma Fundação de caráter público e privado para contratar horas médicas ou os médicos por PJ? E ainda, vereadores, um aparte aqui. Eu soube que sobra tempo lá na gestão da saúde vereador Rafael, inclusive do senhor, para ficarem rindo e debochando que os vereadores não entendem nada da saúde. Pois bem, esse presidente foi eleito para ser vereador, 4.213 votos. A minha candidata ficou em terceiro lugar e elegeu o Adiló, com os votos do PT e da esquerda, porque senão quem tinha sido eleito era o Scalco. Eu fui eleito para ser vereador, quem tem que fazer gestão da saúde são os senhores e as senhoras que são incompetentes! Porque a saúde de Caxias é péssima! E se o prefeito não se alertar, esse problema que hora está sendo atribuído como responsabilidade da gestão da saúde, vai passar a ser um problema da gestão do senhor, que foi eleito para governar. E enquanto tem secretários que são competentes, respondem esta Casa, escutam as pessoas, propõem alternativas, chamam a comunidade, tem outros que são parvos, são ignóbeis, são torpes e são incompetentes. Esta Casa não se omitirá. Então, eu dei a possibilidade, não sei se os colegas, alguém vai protocolar o pedido, se quiserem, eu posso fazer, eu como vereador não posso, não discuti isso com a Mesa, mas tenho certeza que vai ser por unanimidade. Está aí o presidente da Comissão da Saúde, que pode encabeçar o pedido, e vamos parar uma sessão. Todos os vereadores com dados. E não é vitimizar. Não é vitimizar! Sei da seriedade, sei que o prefeito Adiló não é irresponsável, é um homem público com décadas de vida pública, e ele não vai querer ter sobre sob responsabilidade, gente que não tem compromisso com a cidade. Gente, talvez que por alguma questão psicológica de sadismo, de perversidade, fica feliz quando nós citamos essas pessoas aqui. Então, a questão é: ou essa embarcação ruma para o caminho certo, porque o naufrágio da gestão da Saúde pública de Caxias do Sul é a morte das pessoas. Então, eu deixei essa possibilidade. Peço desculpas porque não cedi os apartes, acho que a minha líder vai querer depois usar o nosso tempo de liderança, mas estão aí as possibilidades. Se os colegas não fizerem essa convocação, vou discutir na Mesa para que a Mesa faça e eu tenho certeza que todos os vereadores e vereadoras vão apoiar e vamos ouvir, com dados e com possibilidades, porque se não for aceito, aí outras possibilidades de responsabilização da gestão da Saúde podem acontecer. Muito obrigado.
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VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Bom, colegas vereadores, presidente Lucas. Eu quero dizer uma coisa: se estão rindo de mim, podem continuar rindo. Eu fui eleito, aqui na Câmara, no quarto mandato de vereador. As pessoas me conhecem; minha história; principalmente pela Saúde Pública. Aliás, que quando eu fui presidente de bairro, com 17 anos, foi o que me trouxe aqui para ocupar esta tribuna, que eu consegui um posto de saúde para o meu bairro, que atende a população vulnerável, idosa. Enquanto riem do Parlamento, riem dos vereadores, o povo está morrendo nas filas. O povo está morrendo nas filas! Se tem tempo é porque é vagabundo. É vagabundo! Quem está rindo de vereador e não tem tempo para olhar o sofrimento da população é vagabundo e vagabunda! Que perde tempo para trabalhar ao invés de cuidar da população. Então, se estão rindo de mim, se vagabundo e a vagabunda de forma geral, literal, que não trabalha, que não tem o que fazer, vai ver o sofrimento da população que está sofrendo. Quero que mostrem o telão aqui, por favor. (Manifestação com auxílio de mídia audiovisual) Ranking de Competitividade dos Municípios: Isso é um ranking que é acesso público, botem no Google, que tem avaliado os melhores municípios do Brasil em diversas áreas. Vamos ver, vamos ver o ranking dos municípios do Brasil, recentemente saiu, agora. Os municípios. E eu não quero, presidente, fazer isso para essas pessoas ficam debochando da gente. Eu tenho que debulhar certificado aqui, em cima da mesa, de participação em eventos, de cursos das minhas faculdades, de pós-graduação. Até porque tem gente que não tem nem faculdade na Saúde, na área da Saúde, e está querendo comandar a saúde. Mas vamos ampliar, população de casa. Pode ampliar, tirar eu da tela aqui e mostrar ali, olha. Vitória, que foi uma cidade que eu conheci. Vamos lá, baixa ali, acesso à saúde. Olha ali. Cobertura de atenção primária: subiu 54 posições, está na 93ª posição do Brasil. Cobertura de saúde suplementar: a primeira no Brasil. Ali em cobertura vacinal: subiu 122 posições. Em atenção pré-natal: 43 posições. Isso em acesso à Saúde. Quando a gente vai qualidade de Saúde, está em primeiro no Brasil que não... Da mortalidade infantil: 164 posições. Ali a gente vê que a desnutrição infantil subiu e diminuiu na obesidade infantil, que é um problema crônico no Brasil; a mortalidade diminuiu também e a mortalidade por causas evitáveis diminuiu posições. Mas, vamos ver Caxias do Sul agora, Caxias do Sul subiu de patamar em diversos itens, isso a gente tem que ressaltar. Esses dados são de 2024. Só volta ali de novo. São dados de 2024. Então, Caxias do Sul estava na posição 89, agora está na posição 71 no Brasil. Isso são dados de 2024. Vamos ver ali na posição da saúde agora, Caxias do Sul. E são dados em tempos reais. Acesso à saúde, subiu 71 no acesso à saúde. Mas, quando a gente vê atenção primária, olha a posição em nível de Brasil, descaíram 43 posições. Quando a gente fala em pré-natal, decaíram posições. Então, atenção primária, olha, em nível de Brasil, a posição que Caxias do Sul está. Ela decaiu 43 posições de 2023 para 2024. Volta lá. E quando a gente fala em qualidade de saúde em nível de Brasil, nós caímos 18 posições! Dezoito posições que Caxias caiu. E aí é só precipício abaixo. Mortalidade materna, nós caímos 48 posições. Desnutrição na infância, nós caímos. Obesidade, caímos. Só a mortalidade infantil que, graças a Deus, nós aumentamos. E causas evitáveis também. Então, o que eu quero dizer com isso para vocês? São dados que corroboram aquilo que todos nós vereadores falamos. E não sou eu que estou falando, são dados científicos que analisam todas as cidades do Brasil. E se a gente pegar as principais cidades acima de “x” mil habitantes, Caxias do Sul está lá em ladeira abaixo. Então, não sou eu que estou falando. Então, quando eu quero dizer que aplicam 27%, Caxias do Sul aplica 27% do bolo que a gente arrecada. Na saúde, estão aplicando mal, porque, quanto mais tu aplica e menos tu soluciona os problemas, é porque está se aplicando mal os recursos da saúde e do contribuinte. Então, os médicos estão recebendo mal, né? Os médicos do posto de saúde, porque não tem médico no posto de saúde, os médicos no CES estão pedindo desoneração, não por causa somente do Hiago e da Daiane, mas é porque não recebem bem, e aí não é atrativo, o particular paga muito mais. E aí, quando a gente vê os dados que eles colocaram para nós do Ideas, recentemente, 92% do atendimento, tanto na Zona Norte como na UPA Central, são de atendimentos negligenciados lá na UBS, e não porque os enfermeiros, os médicos não querem atender, porque não tem profissionais suficientes lá na UBS. E aí, estão empurrando os atendimentos para as UPAs. E a UPA, então, virou uma UBS. Mas, colegas vereadores e comunidade, eu não ocupo as UPAs, e creio que a maioria aqui também não ocupa as UPAs. Mas, vamos lá, quem ocupa a UPA e está me assistindo sabe que quando tu vais em uma UBS, não tem médico. Vamos supor que tu está com uma dor de cabeça, latejando, latejando, tu vai em uma UPA, na UPA tu não sai de lá com um diagnóstico. Tu não sai de lá com os exames para ti reagendar para o CES, para a atenção especializada. Tu tem que retornar para a UBS. E se, daqui a pouco, tu tens um princípio de câncer, tumor no cérebro, ou tu está com sangramento no intestino, sei lá o que, alguma doença, e tu vai lá e te dão só um remedinho, te dão um soro e te mandam para casa? Até tu conseguir consulta com o médico... Uma mulher que, por exemplo, que eu li ontem, na UBS do Cruzeiro que não tem ginecologista. Para onde que ela vai? Se ela vai competir com outro bairro, eles vão mandar de volta para a UBS de origem. Então, colegas, eu chamo a atenção aqui para vocês, que o que nós estamos fazendo é botando dinheiro fora na saúde. O Município está botando dinheiro fora. Estão tirando dinheiro, estão tirando dinheiro da atenção primária para botar nas UPAs, que não serve o papel de cuidar das pessoas na sua integralidade. É para urgência e emergência, ali é para cuidar no momento de um prego no pé, uma pessoa que está tendo princípio de infarto, sangramento, acidente, vai ali para a UPA. Agora, quando são problemas que as pessoas têm que tratar esse problema, tem que ser na UBS. Se ela vai para a UPA, ela volta de novo para o calvário das UBSs. Então, nós botamos dinheiro fora duas vezes, porque aquele profissional das UPAs tem que atender e depois voltar para a UBS. Então, eu quero dizer, colegas vereadores e vereadoras, que o que nós estamos fazendo, meu colega Daniel Santos, eu sei que é indefensável, porque eu gostaria de estar aqui defendendo como a gente defendeu a Marta Fattori, que é uma excelente secretária, e eu acho que ninguém aqui discorda disso, como muitos secretários. E eu tenho pena, pena de bom senso dizer, do Dornelles, que é o chefe de Gabinete, porque ele é um cara acessível. Ele é uma pessoa do bem. Eu já estive com ele duas, três vezes vendo ele ofegante, ele não conseguindo nem respirar, nem respirar de nervoso por incompetência de algumas equipes de gestão. E ele está adoecendo. Prefeito, por favor, o Dornelles está adoecendo. Sabe, quem vai lá e conversar com ele? (Manifestação sem uso do microfone.) Olha aqui, todos os vereadores estão concordando. Tu vais lá e conversas com ele, ele está ofegante, ele está doente, e ele resolve as coisas. O bom é que ele resolve. Mas nós estamos sobrecarregando uma pessoa porque os outros não resolvem! E eu não estou falando isso aqui, colegas vereadores e vereadoras, comunidade... Quando surgiu na imprensa que eu ia assumir a Secretaria da Saúde, o que teve de gente, que talvez aqueles que riam da gente, vereador Lucas, pediram para sair do setor. Meu Deus do céu, foi uma debandada de gente, assim, olha, que saíram de um lugar para o outro, foi um, meu Deus do céu, assim, olha, se olhar aquela semana ali, foi uma de transferência de um setor para o outro. Eu quero deixar claro para o prefeito, para o Néspolo, para os demais. Não se preocupem. Eu já tenho minhas férias agendadas, já tenho minha programação de vida para o ano que vem. Estou estudando, estou fazendo Psicologia, estou estudando, quero me dedicar ainda mais, quero me cuidar ainda mais dos bairros. Não irei assumir secretaria da saúde e nenhuma outra secretaria. Então, não se preocupem aqui, colegas, que eu não estou fazendo nenhuma... Alguma defesa aqui em benefício próprio. A crítica que eu faço é para solucionar os problemas da cidade. Então, não venha aqui dizer: “Ah, o Rafael está indo na tribuna porque quer ser secretário”. Não, eu não quero. Não quero. Não quero porque a equipe que está lá hoje não me contempla. Ou a gente monta uma equipe que vai para a frente como o município de Vitória, Ananindeua, e ouça um exemplo, ou senão a gente não assume. Assumir meia boca não é comigo. Eu não gosto de gente que fica puxando pra trás. Eu gosto de gente que olha pra frente. Não fica olhando pro retrovisor e fica reclamando. Eu olho pra frente e encontro soluções. Não fico culpando os outros. Não fico terceirizando a culpa. Então para concluir presidente eu quero dizer que a gente do Sul está aplicando muito mal o dinheiro em saúde está jogando as pessoas da atenção básica das UBS para as UPAs que não tem resolutividade e para concluir, presidente, aqueles que riem por último, o ditado já diz melhor vamos fazer a convocação.
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VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Senhor presidente, nobres colegas aqui presentes. Então, eu fui desafiado pelo vereador Cláudio Libardi a trazer os preços dos alimentos. A esquerda, em parte, não consegue aceitar que com Bolsonaro a carne estava mais barata, meus amigos. Em outros, acho que faz um mês atrás, vereador Cláudio Libardi veio aqui e fez um vídeo a respeito sobre os preços dos alimentos, muito bacana. No Mercado Onzi, que é o mercado que ele compra, dos amigos dele lá que votaram nele, um vídeo meio tendencioso em que o nosso colega, ele vem aqui e ele fala o seguinte: "O feijão está mais barato, o arroz está mais barato”. E cadê a proteína, vereador? Então, aqui eu fui procurar e diz o seguinte: "As pessoas sobrevivem só com feijão e arroz? A senhora, dona Maria, que está na sua casa, sobrevive somente com feijão e arroz?” Eu creio que não. O senhor, Seu João, o senhor sobrevive somente com feijão e arroz? Por um tempo talvez sim, mas nós precisamos de proteína. E aqui o meu colega Cláudio Libardi, com toda a delicadeza e sorridente, veio e divulgou a respeito do arroz e do feijão, como se o Brasil vivesse somente de arroz e feijão, sem proteína nenhuma. E aí, eu não sei o que foi o que aconteceu. Mas, talvez, provocado pela morte e assassinato de Charlie Kirk na semana passada.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Uma declaração de líder à bancada do Partido Comunista.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Eu sofri, e eu tenho que agradecer, vereador. Eu agradeço ao senhor. Porque todos aqueles que difamaram, caluniaram a minha pessoa, serão devidamente processados. Até que chega no campo da discussão, tudo bem, sem problema, é do jogo discutir. Mas quando entra na honra da pessoa, inclusive, eu tenho pessoas aqui, que eu tive que bloquear, vereador. E eu espero que não aconteça o mesmo com o senhor. Porque a direita não é extremista, ao contrário da esquerda, que é extremista. A extrema esquerda. Então, eu fui fazer uma breve pesquisa aqui. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Instituto que vocês gostam tanto de IBGE. E aqui ele fala o seguinte, se meu assessor puder divulgar ali. O preço da carne: nos últimos 12 meses, o preço da carne aumentou 22,17%. Embora 22 seja do meu partido, eu não gosto desse aumento não, vereador. E o que que adianta o preço do arroz e do feijão reduzir, se o preço da carne disparou, vereador? As famílias estão ficando desnutridas. Isso afeta onde vereador Rafael Bueno? Na saúde! Olha aqui, a sorte que o senhor é vegetariano. A longo prazo, agora eu vou citar os efeitos da falta de proteína. A longo prazo, isso pode significar anemia, fraqueza imunológica e déficits nutricionais. Os nutricionistas que estão me assistindo podem confirmar isso. E olha aqui, está aqui a matéria do G1, que é onde eles mais gostam, é o canal Lula de Produções, G1. Marketing do Lula. E aqui diz o seguinte: se até eles não conseguem burlar essa informação é porque é real. Preço da carne segue alto, e pode subir mais. É triste! É triste! E aí, claro que obviamente essa não é a carne que o senhor consome né, vereador? Mas vamos lá. E sim, é só picanha? A picanha teve o menor aumento. Vereador, essa não é a carne que o senhor consome, mas é a carne que a maioria dos brasileiros consome. Acém, peito e músculo, aumentaram. Acém: aumentou 29,1%, o peito 27,4%, o músculo 24,6%. E o senhor tem o compromisso de divulgar nas suas redes sociais, vereador. O senhor tem o compromisso de divulgar nas suas redes sociais, para cessar os ataques. Ou senão, o meu advogado vai ficar rico. Eu e meu advogado vamos ficar ricos. E eu me comprometo a doar o valor arrecadado. O valor que chegar dos processos eu vou doar. A comunidade de Caxias do Sul agradece. Continuando, paleta 24% de aumento, costela – ó os gaúchos aqui, a Semana Farroupilha, agradeçamos ao governo que aí está, 23,6% de aumento. Alcatra 23,5% de aumento, lagarto comum 23%, patinho 22,1%, chá de dentro 21,7%, contrafilé 21,4%, capa de filé 21,4%, lagarto redondo 19,8%, filé mignon, que é o que o senhor come, vereador, 19,1%, cupim 17,2%, fígado 15,6%. E por último, daria a picanha do Lula. Teve aumento, também. E aí muitos podem dizer o seguinte: "Não, esse aumento foi devido à taxação do Trump. É o Trump que é o culpado". Negativo, meus amigos. Negativo! O mercado se adapta, o Brasil exportava para os Estados Unidos. Quem está pagando caro a carne é o americano. É o americano que está pagando caro, porque a taxação sobre exportação, que é o que vende, é o preço da venda. O Brasil é o segundo maior exportador de carne bovina do mundo. Os Estados Unidos taxaram em 50%. Foi para onde o Brasil? O Brasil foi para o México, foi para outros mercados. Não teve perda. Quem está pagando mais caro é o americano devido a essa taxação, não é o brasileiro. Mas por que o Brasil continua pagando caro? Por causa das políticas de governo que aí estão. E aí, meus amigos, eu cito aqui uma música muito bonita: Ó, meu Rio Grande, de encantos mil, disposto a tudo pelo Brasil. Querência amada dos parreirais, da uva vem o vinho, do povo vem o carinho, bondade nunca é demais. Essa música, eu falo para a extrema esquerda, que está assistindo e que vai assistir a esse vídeo e espero que compartilhem. Porque, o que acontece? Até que chega ao campo da discussão, tudo bem. Mas eu não sei se o pessoal está apaixonado por mim, se está apaixonado... Eu não sei. Eu sou solteiro, mas não precisa se apaixonar, calma! Estão me mandando mensagem aos montes, aos montes mandando mensagem. E assim é mandando... É foto minha publicando... Eu estou na foto com o meu cachorro, o cara vai lá e comenta...
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Vereadora Andressa Mallmann, uma Questão de Ordem.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Não tem nada com política, o cara vai lá e comenta...
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Uma Questão de Ordem.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): O que é isso que está acontecendo? Essa chuva, essa chuva. Só mantem meu tempo, por favor.
PRESIDENTE ANDRESSA MALLMANN (PDT): Pois não?
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Vou requerer a verificação de quórum, por gentileza.
PRESIDENTE ANDRESSA MALLMANN (PDT): Solicito aos vereadores e às vereadoras que registrem a sua presença.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Presente presidente, presidenta.
PRESIDENTE LUCAS CAREGNATO (PT): Encerrado o registro de presenças. Presentes os vereadores: Andressa Mallmann, Andressa Marques, Calebe Garbin, Capitão Ramon, Cláudio Libardi, Daiane Mello, Estela Balardin, Hiago Morandi, Rafael Bueno, Zé Dambrós e este presidente. Ausentes os vereadores Aldonei Machado, Bortola, Daniel Santos, Edson da Rosa, Juliano Valim, Marisol Santos, Pedro Rodrigues, Rose Frigeri, Sandra Bonetto, Sandro Fantinel, Tenente Cristiano, Wagner Petrini. Em representação, só para corrigir, vereador Edson da Rosa, Rose Frigeri e Marisol Santos. Segue o orador da tribuna.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Obrigado, senhor presidente. Continuando... Eu não sei qual foi o motivo, se foi os preços, tudo bem! Até que chega ao campo da crítica, não tem problema, vereador Cláudio Libardi e vereadores aqui, não tem problema chegar ao campo da crítica, ir lá criticar. O problema é atacar a honra. Atacar... (Manifestação sem uso do microfone.) Não, mas o senhor iniciou. O senhor iniciou. O senhor... E aí o pessoal começou...
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Presidente, uma Questão de Ordem.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): O pessoal começou a manter; o meu telefone...
PRESIDENTE LUCAS CAREGNATO (PT): Só um minutinho, Capitão Ramon. Vereador Cláudio, qual o artigo?
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Presidente, o Artigo nº 209, inciso segundo.
PRESIDENTE LUCAS CAREGNATO (PT): Pois não?
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Fato determinado que o Capitão Ramon imputou conduta adversa daquela que eu pratico. Ele falou que eu ataquei a honra dele, gostaria que ele esclarecesse onde eu ataquei a honra dele. Como ele tem direito de processar os outros, eu tenho direito também de processá-lo. Obrigado.
PRESIDENTE LUCAS CAREGNATO (PT): E segue vereador... O senhor retira, vereador Ramon? VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Mas então o senhor pediu Questão de Ordem para quê?
PRESIDENTE LUCAS CAREGNATO (PT): Segue da tribuna, vereador Ramon Teles.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Se o senhor precisar de advogado, lhe indico a minha, é uma ótima advogada, vereador. Continuando... E aqui, o pessoal começou a atacar foto minha com o meu cachorro, foto minha com criança, foto minha com senhora. Fotos que não tem nada de relação com política. O meu perfil não é só política, eu sou uma pessoa, um cidadão. E foi uma onda de ataques, ataques à honra! O que é isso? O que se tornou esse país? Talvez motivado, na semana passada, pelo assassinato de Charlie Kirk, e esse pessoal começou com uma onda de ataques. E aqui eu repito: se as pessoas vão me criticar, tudo bem. Eu aceito a crítica. Eu aceito! Nós estamos em uma democracia, presidente Lucas. É uma democracia, mas quando começa a atacar a honra, presidente. Presidente, o senhor na foto com o seu filho e lá atacando, atacando a foto com o filho. O que é isso? O que é isso? E aí nós tivemos outras pessoas influentes falando sobre isso. Meu assessor se puder, tem algumas imagens. Eu tirei o nome da pessoa, mas olha o que está escrito ali. Eu vou ler. Uma foto minha com o meu cachorro: “Bolsonaro preso e condenado. Mico de vereador. Vergonha de quem votou em ti”. Olha o que ele falou: “O povo preto te tira já, já, daí”. Olha o que ele falou: “Fora, Ramon! O povo vai te derrubar”. E foto minha com o meu cachorro, com a minha mãe: “Bolsonaro preso, você já é um ex-vereador já, já”. O que ele botou aqui? “Fake news que você divulga. Boleonaro. ” Quem que é o Boleonaro? Alguém pode me dizer quem que é Boleonaro? “Boleonaro condenado. ” Boleonaro. “Seu mandaro...” O que é mandaro? Alguém pode dizer o que é mandaro? “Seu mandaro está há um pulo do povo te tirar. Você e...” Eu e quem? Eu e um disseminador? Está dizendo aqui, ó: ‘E’ é uma conjunção aditiva, meu amigo. Está aqui. Não é verbo. “Você e disseminador de fake news. ” Eu e quem? Tem alguém do meu lado aqui?
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Um aparte, vereador? Um aparte, vereador?
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Pois não.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador Capitão Ramon, eu quero lhe dizer uma coisa paro o senhor, enquanto, uma pessoa que tem experiência. Eu gosto do senhor. O senhor, se levar tudo isso para o coração, o senhor não vai sobreviver. Eu estou falando isso de coração, vereador. Eu já tive gente aqui protestando, 200 pessoas aqui gritando meu nome. No dia da minha posse, no dia 1º de janeiro de 2017, me vaiaram! Me vaiaram! Tinham 200 pessoas aqui, me vaiaram. Aquelas pessoas que me vaiaram, estão tudo na rua, procurando emprego. Inclusive, com o prefeito deles cassado. Vieram aqui e me chamaram de rato, chamaram os vereadores de rato, de tijolinho. Sabe o que acontece? Eu, cada vez que me falam uma coisa, eu dobro minha votação, porque as pessoas conhecem meu trabalho. E eu nem preciso fazer campanha. Eu gasto 10 mil na minha campanha, não tenho adesivo, não tenho faixa, não tenho outdoor, não tenho Comitê, não faço nada, e dobro minha votação. Sabe por quê? Porque a gente trabalha vereador. Então, assim, um conselho, vereador, se o senhor levar tudo isso para o coração, o senhor vai ter um infarto. Para de ler esses comentários, porque o senhor vai morrer. Vai por mim.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Obrigado, vereador. Não, eu não leio. Quem lê é minha mãe e meu pai que leem. Mas, tudo bem. Eu, vereador, eu aceito. Mas eu fui treinado para a guerra. Eu fui treinado para a guerra. E lá na guerra, eu vi o meu colega com as tripas de fora, e eu tinha que continuar. Então, se a extrema esquerda, acha que vai me vencer por palavras e por apelidos e alguma coisa, eu fico é feliz de ser lembrado. Fico é feliz de ser lembrado! E aqui, eu gostaria de dizer aos nobres colegas que a bondade nunca é demais. Então, eu vejo as pessoas, às vezes, quando você faz 99% das coisas certas, 1% que não está totalmente certo, e é aquele 1% que é enaltecido, e que é divulgado. Então, aqui eu falo a você que está nos assistindo: elogie quem está com você, quem está ao seu lado, quem trabalha por você, quem gosta de você. Ao invés de criticar, elogie. Muito obrigado, presidente.
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VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Senhor presidente, nobres colegas, o meu assunto... Antes eu quero dizer o seguinte, que a Secretaria da Saúde informa que nas 50 UBSs não estão faltando clínicos, clínico geral. Por quê? Nós sabemos que tem o contrato, horas médicas que supre as faltas, licenças, férias. Faltam, sim, especialidades. Faltam. Como falta em todo o Brasil, como falta nos planos de saúde, por fim. Mas eu estava lendo, inclusive, sobre Porto Alegre, a situação da saúde; Canoas, com intervenção do Cremers. Então, estarei participando, fazendo as perguntas e, com certeza, quero melhorar a saúde de Caxias, e lembrar um pouco os nobres colegas aqui que foram vereadores também no tempo do Sartori, foram sete meses de greve, os médicos. Sete meses! Também tivemos aqui um vereador que olhava para uma câmera e falava mal da nossa secretária, falava mal da “Dilma de Bombacha”, que era o nosso prefeito Alceu. Virou prefeito da cidade. (Manifestação sem uso do microfone.) Falava! Sentava ali. Falava da Dilma, o Alceu, “Dilma de Bombacha” e aí virou prefeito da cidade. Então, eu sou muito cauteloso nessas questões da saúde porque eu lembro um pouco o passado e vejo que não é muito fácil como acham que é! A saúde é complexa! Eu acho que também se o governo, tem lá em Brasília, o governo municipal, um representante para cortar caminhos, os 700 mil que hoje nós gastamos mês na UPA, se credenciarmos ela, dá para contratar especialidade, sim. Dá para contratar. Se o problema é dinheiro, porque a gente fala com o com o secretário e diz que não tem dinheiro. “Ah, mutirões da saúde, secretário. Precisamos de recursos. Mutirões da saúde, secretário. Não tem recursos.” Então, nós precisamos achar uma forma de determos o tal de recursos. Mas enfim, eu acredito, nós temos mais um ano de governo e com o papel do Mauro Pereira, com a ajuda da deputada Denise, nós vamos conseguir então fazer o credenciamento da nossa UPA central. Eu quero falar de sábado, uma ação que também é saúde, construção de uma quadra é saúde. No Vila Leon. Então quero parabenizar a Cleuzinha, a Dalvinha, aliás, uma querida. Conheço a história dessa quadra desde 2014, quando eu coordenava o orçamento comunitário. E com o apoio do Neri, o Carteiro, que intermediou uma emenda parlamentar do Lucas Redecker, foi licitado com parceria do município e aí a emenda foi utilizada na construção de uma quadra. Muito bem pensada, a quadra; com calçadas, com tela, para não dar briga com os vizinhos. Então, quero parabenizar o secretário Cadore, o Michel, o deputado Neri, toda a sua equipe, o deputado Lucas Redecker, o prefeito que deu o primeiro chute da quadra, mas principalmente os técnicos, os técnicos que pensaram, que agilizaram, que correram atrás. E que a Dalvinha não desistiu. Lideranças como a senhora, dona Dalvinha, nos inspiram, nos inspiram muito. E aqui saíram muitos vereadores que vieram do movimento comunitário e eu valorizo muito o movimento comunitário. Aliás, eu acho que tudo tem que ter participação da comunidade. Não tem mais como o poder público construir tudo sozinho. Nós precisamos sim da participação da comunidade em tudo. Eu quero falar, nobre presidente, da importância das emendas, porque se não tivéssemos a emenda do deputado Lucas Redecker lá, não sairia a quadra. Então, as emendas, em especial... Quero falar das emendas da deputada Denise, e caiu o projeto aqui. (Pausa) E nós temos um projeto no antigo Flor do Ipê, que está pronto, quero agradecer o Reinaldo, antigo Flor do Ipê, lá no Vila Ipê atrás da Escola Ruben Bento Alves, Clauri Flores, que é um centro de formação jovem e que hoje nós estaremos lá com o Jorge Andreazza, que é o que cuida das emendas da deputada, porque só os 300 mil da deputada não dá! O município não tem recursos para contrapartida e aí vamos fazer o quê? Vamos continuar perdendo jovens? Como nós estamos perdendo? Nós precisamos construir centros de formação jovem na cidade! Ou nós vamos continuar achando que está normal os jovens nas esquinas, 2 horas da manhã, que é mais fácil? Tá, mas e nós vamos fazer o quê? Quando o prefeito Alceu chegou para mim e disse assim: "Dambrós, aquelas ruas que nós anunciamos não vai sair. Porque nós vamos investir o dinheiro no Unacon, no tratamento do câncer”. Isso chama-se prioridade. Quando eu digo hoje, que investir em centro de formação jovem, investir em construções onde o jovem possa ter um aprendizado, com parceria com Mão Amiga, com parceria com Murialdo, nós vamos salvar os jovens, com cursos profissionalizantes, com bolsas. E não é possível que os empresários de uma região não também disponibilizem professores, não ajudem. Então, eu quero estar lá hoje com o chefe do gabinete da deputada Denise para dizer: "Precisamos sim, se não tem o município mais de 500 mil, que a deputada coloque mais 500 mil”. Mas que o ano que vem a gente possa licitar esse projeto com salas para cursos, quer aprender a cortar cabelo? Tem professor. Quer aprender computação? Quer aprender música? Tem salas. Então, eu reitero presidente, que nós não podemos passar sem deixar uma marca, uma marca do bem. E a construção de Centros de Formação Jovem falta muito na cidade. E para finalizar, quero dizer o seguinte: eu sempre vou acreditar que a melhor forma é com ajuda da comunidade, em tudo. Tem que ter a participação da comunidade, senão as coisas não acontecem. Nós, quando estivemos lá no orçamento comunitário, com ajuda da comunidade, nós reformamos o telhado de uma escola, nós fizemos a acessibilidade da escola do Mariani, nós aumentamos a cozinha de uma outra escola, com ajuda da comunidade. Não dá para esperar tudo pelo Poder Público. Eu tenho certeza que nesse projeto, a própria comunidade, se precisar, vai estar presente ajudando, como esteve presente a comunidade do Vila Ipê, sempre nas ações daquela comunidade. Então, Centros de Formação Jovem, precisamos construir para salvarmos nossos jovens e dar um futuro melhor. Era isso, senhor presidente. Obrigado.
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VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Presidente Lucas, meus cumprimentos ao senhor, vereadora Andressa Mallmann e aos demais vereadores desta Casa Legislativa, o senhor e a senhora que nos acompanham de casa. E uma coisa que eu gosto de falar é de realidade concreta. Gosto de falar, vereador Zé Dambrós, de ir no mercado. Gosto de falar de comida, e gosto de falar, vereadora Estela, a qualquer tempo, porque eu estou aqui para defender o povo a qualquer tempo. Eu não lembro, vereador Lucas, de fome só quando eu sou da oposição, eu lembro de fome todo o tempo, vereador Capitão Ramon. E vossa excelência estava servindo ao bolsonarismo nessa época aqui ó! Peço que o pessoal da TV Câmara coloque. Estava servindo ao bolsonarismo, quando da dor da fome...
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Questão de Ordem, presidente.
PRESIDENTE ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Um segundo, o seu tempo está.... Qual? Pode falar.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Eu estou na minha questão de Ordem. Artigo 209, II. O vereador, ele imputou que eu estava servindo ao bolsonarismo. Eu peço que ele retire isso que eu estava servindo ao país, ao Brasil.
PRESIDENTE ANDRESSA MARQUES (PCdoB): O senhor retira, vereador Libardi?
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Eu, vereadora Andressa, mais do que manter, reafirmo.
PRESIDENTE ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Obrigada, vereador. Segue na sua fala.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Então, vereador Andressa, como eu bem tratava e peço que mantenham as imagens na tela, nesse final de semana, posso continuar até eu acabar, Rafael, nesse final de semana, nós tivemos dois milhões de visualizações.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Presidente, verificação de quórum por gentileza.
PRESIDENTE ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Seu tempo está assim...
PRESIDENTE LUCAS CAREGNATO (PT): Solicito às vereadoras e aos vereadores que registrem sua presença. Vereador Cláudio Libardi presente, da 4ª Légua. Licitação aberta do sistema do fluxo Legislativo logo mais. Encerrado o registro das presenças. Vereadores presentes: este vereador, Lucas Caregnato, Andressa Mallmann, Andressa Marques, Capitão Ramon, Cláudio Libardi, Daiane Mello, Estela Balardin, Rafael Bueno e Zé Dambrós. Em representação: Edson da Rosa, Rose Frigeri e Marisol Santos. Ausentes: Aldonei Machado, Bortola, Calebe, Daniel Santos, Hiago, Juliano Valim, Pedro Rodrigues, Sandra Bonetto, Sandro Fantinel, Cristiano Becker e Wagner Petrini. Segue, em sua manifestação, o orador, vereador Cláudio Libardi.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Muito obrigado, presidente. Queria agradecer ao vereador Capitão Ramon que me proporcionou essa fala. Presidente, eu fui, novamente, desafiado pelo vereador Capitão Ramon a tratar dos preços do Brasil e eu gostaria de lembrar a todos que nos acompanham onde estava o vereador Ramon aforando louras em defesa do Bolsonaro enquanto a dor da fome batia na casa das pessoas, vereadora Estela; quando 64 milhões de pessoas não tinham o que comer no outro dia; quando acabaram com as reservas nacionais de arroz e feijão do Brasil. Estava fazendo o quê, sabe? Defendendo armamento para a população, em vez de defender arroz e feijão! V. Exa., vereador Capitão Ramon, vai ao mercado como eu vou e tem certeza que o preço baixou. Porque a deflação que V. Exa. trouxe, prova isso. É simplesmente passar nos bairros durante o final de semana, vereador Rafael Bueno, e sentir cheiro de churrasco.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Me permite um aparte, vereador?
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Que anteriormente não havia!
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Permite um aparte?
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): É simplesmente entrar na casa das pessoas e verificar que elas têm o que comer! E não estão mais na fila do osso por causa de um safado desses que V. Exa. insiste em defender! É simplesmente pegar os recortes de jornal e verificar qual é o valor dos preços.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Um aparte, vereador.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): É simplesmente ir até o mercado, como eu e a vereadora Andressa, fomos e pagamos R$ 6,50 o óleo, paguei R$ 2,99 o feijão, paguei R$ 3,90, 5 kg de arroz e mais do que isso...
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Um aparte, vereador.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Consigo comprar carne a preço justo! Que nós temos uma política nacional de preços, vereador Rafael Bueno. Nós não ajoelhamos para arrozeiro, não ajoelhamos para pecuarista, como V. Exa. insiste em fazer! Por gentileza, os preços da comida aqui. (Manifestação com auxílio de mídia audiovisual) Vamos lá: R$ 7,90 o pão cacetinho, carne moída R$ 26,90. Quanto estava, vereador Zé Dambrós, dois anos atrás? Estava 45 pila o quilo! É isso que estava! Vamos para o próximo. Paleta bovina. Chuleta bovina. Tinha chuleta a 35 pila, vereador Lucas? Não tinha! Próximo. Vamos lá. Nós tínhamos peito de frango... Frango a R$ 7,99? Vinte e quatro com noventa e nove a costela? Nós não tínhamos! O senhor e eu sabemos que não tínhamos! Próximo, R$ 24,99. Está mais barato, R$ 24,99. Podemos passar, vamos lá. Olha aí, paleta bovina R$ 16,99. Pode passar. O latão de polar R$ 13,99. Feijão, R$ 4,99. E o leite? Quem tem criança em casa, o leite está R$ 3,99! Na época de vocês estava sete pila o leite! Sabe por que nós ganhamos a eleição, vereador Capitão Ramon? Nós ganhamos que vocês são os incompetentes administrando! Não conseguem nem controlar o preço do arroz. Não é por competência exclusiva nossa, é por incompetência da tragédia do bolsonarismo nesse país. Próximo. Coxão mole, para fazer bife, R$ 37,90, vereador Ramon. Isso aqui com um salário mínimo de R$ 1.518,00 não com um salário mínimo de R$ 1.000,00 quando isso aqui custava R$ 45,00 pila. Próximo. Todos os mercados, vereador Rafael Bueno. Via, vamos lá. No Via Atacadista: R$ 6,49 o frango. Em outubro do ano passado, Jucémar, estava R$ 12,00 o quilo da coxa de frango. Pode passar. Não para de baixar! Olha aí: costelão 12 horas, vereador Lucas. Semana do Rio Grande, R$ 25,90 uma janela inteira, Jucemar! Pessoal ouvindo o Grupo Carqueja, fazendo um churrasco. Pode passar. Olha aí, paleta sem osso, R$ 29,00. Não para de baixar! Sabe o que é isso, vereador Ramon? Isso aqui é isso aqui. Eu fui lá, apertei ‘13’, pum! Baixou o preço, o povo voltou a comer. Tiramos 64 milhões de pessoas que estava na fila da fome. Pode passar. Olha aí, até o conhaque Dreher estava mais barato. Por R$ 18,95 a paleta bovina. Por R$18,95, perdão, a costela, R$ 18,95. Underberg, para o pessoal que joga truco, R$ 59,90.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Questão de Ordem, presidente.
PRESIDENTE LUCAS CAREGNATO (PT): Pois não?
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Não consegue ouvir. O vereador Capitão Ramon não consegue ouvir a verdade.
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Um aparte, vereador?
PRESIDENTE LUCAS CAREGNATO (PT): Só um minutinho, vereador Cláudio. Qual é a sua Questão de Ordem, vereador Ramon?
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Artigo 209, inciso II. O vereador, só para deixar claro, ele está estimulando a venda de bebida alcoólica para maiores de 18 anos, por gentileza. Ele falou.
PRESIDENTE LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado. Segue da tribuna, vereador Cláudio Libardi.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Vereador Lucas, eu sou abstêmio, V. Exa. sabe. Na minha casa nem entra álcool. Agora, quem quiser tomar um Underbergzinho jogando um truco, ainda mais se tiver de brinco, vereador, futuro vereador Jucemar, está liberado. Próximo. Isso aqui, vereador Ramon, sabe onde que é isso aqui? No Governo Bolsonaro. É isso aqui, Governo Bolsonaro. Aumenta para nós, porque ele não consegue ver. Aumenta para mim. É isso aqui, fila de osso. É fila de osso que V. Exa. defende. Eu defendo sabe o quê? Churrascada, vereador Zé Dambrós. Churrascada! É isso que eu defendo. Isso aqui é a capa do extra. Quando o seu presidente imitava alguém que não tinha oxigênio morrendo em Manaus. E sabe o que o povo fez? Pegou, tirou ele de lá e, mais do que isso, 52% das pessoas, através da pesquisa do Datafolha de hoje, vereador Rafael Bueno, não querem anistia, querem o Bolsonaro na cadeia. E vai ser preso, sabe por quê? Porque é um criminoso, um grande criminoso e está preso. Já está preso. É um grande criminoso. Presidente, eu lembro da época do bolsonarismo com tristeza, e não esqueço da realidade fática. Não esqueço que a gasolina aumentava toda semana. Não esqueço que a comida aumentava toda semana, vereador Rafael. Não esqueço das pessoas passando fome. Não esqueço de gente morrendo porque não tinha oxigênio. Eu não esqueço.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Um aparte, vereador?
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): E subo nessa tribuna quantas vezes for para lembrar que o presidente Lula e o governo, vereador Lucas, tem diversos defeitos. Agora, a prioridade é comida, e sempre vai ser. Porque dignidade só tem quem não tem fome, vereador Rafael Bueno. E o governo Bolsonaro, o qual o vereador Ramon insiste em advogar, levou 64 milhões de pessoas à fome. Vereadora Andressa.
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Vereador Libardi, eu queria só reforçar uma questão sobre essa questão do bolsonarismo que as pessoas insistem em defender. Hoje, nós precisamos falar que os juros do Brasil estão alto e nós pressionamos e defendemos a pressão ao Banco Central para baixar os juros para a economia poder se desenvolver. Esse é o grande problema da economia do Brasil hoje, e nós temos um governo federal que pensa na maioria da população, e não um governo que faz chacota com as pessoas que, na época, precisavam de atendimento à saúde, que não se importa com as pessoas que passam fome, que todo dia fala bobagem para os veículos de comunicação contra as mulheres, contra o povo, imita as pessoas que estavam morrendo.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Um aparte?
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Esse era o Bolsonaro! E onde ele está hoje, vereador Libardi? Na lata de lixo da história.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Questão de Ordem, presidente.
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): É esse o lugar que ele sempre deveria estar.
PRESIDENTE LUCAS CAREGNATO (PT): Só um minutinho, vereadora.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Artigo 209, inciso II.
PRESIDENTE LUCAS CAREGNATO (PT): Pois não?
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): A vereadora disse que...
PRESIDENTE LUCAS CAREGNATO (PT): Só um minutinho. Só calme, por favor, gente. Calma. Rodrigo, por favor, me ajuda aqui, que nós estamos sem secretários. Vereador Ramon, solicitando uma Questão de Ordem, artigo 209, inciso II. Pois não, vereador?
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Inciso II. A vereadora Andressa falou que o Bolsonaro incentivava o ataque às mulheres. Eu gostaria que ela retirasse isso dos Anais.
PRESIDENTE LUCAS CAREGNATO (PT): Vereador, vereador. Segue a... Por favor, colegas, por favor. Vereadora Andressa segue aparteando vereador Cláudio Libardi.
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Eu não só falo que ele fomentava, ele odiava as mulheres. E eu vou citar aqui dois exemplos. Um deles: ele falou que pintava um clima com meninas adolescentes de 13, 14 anos. Incitava o abuso e a violência contra as meninas. Em outra oportunidade, olhou para uma deputada e disse que ela merecia ser estuprada! É um absurdo o que Bolsonaro fez à frente do Brasil! E ele não só incitava o ódio contra nós, como ele nos odiava todos os dias, toda hora, quando ele abria a boca dele. Mas, vereador Libardi, eu só quero terminar com uma frase, já que eles adoram falar do Lula aqui, que já foi preso, sim, mostrou a sua inocência e hoje está na presidência do Brasil. Onde está Jair Messias Bolsonaro? Na lata de lixo da história. E a maior parte do Brasil quer ele preso. E ele está preso, que é onde ele sempre deveria estar. Obrigada pelo aparte.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Vereador Zé Dambrós.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Não, eu sou mesmo mais caseiro, assim, nas considerações, e eu só, há alguns dias atrás, eu comentei aqui, se algum colega achasse um real investido do Governo Federal em Caxias no governo anterior? Não encontraram. Eu vejo eles pesquisando nos celulares, mas não encontraram. E agora nós temos o PAC, não é? Inclusive, prefeito Adiló esteve lá, com o representante do Governo Federal: 440 apartamentos no San Gennaro, a UBS do Vila Romana, o hospital na época, nós estivemos em Brasília com todos os partidos, todos os partidos. Muito bem atendido, 110 leitos do Geral, vem a Universidade Federal. Então, eu acredito muito que estamos em uma outra realidade. Uma outra realidade. Ouvir as comunidades, e investir dinheiro lá nas cidades. Então, por isso que também, os alimentos estão com menor preço. Obrigado, senhor.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Eu não vou conseguir conceder um aparte para a vereadora.  Em Declaração de Líder. Presidente Lucas, duas coisas: Primeiro, Juliano Maderada foi um dos grandes cantores da nossa campanha, e ele falava assim, ó: "Começou o pula-pula, começou o pula-pula, o povão só quer ficar do lado de Lula". E é isso aí, Zé Dambrós! Vamos para cima, ano que vem é nós de novo! (Risos)
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VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Me permite um aparte quando oportuno.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): De imediato, vereadora Estela.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Muito obrigada, vereador Lucas. É importante que a gente tenha sempre muito guardado em nossa memória a história do nosso país. Os últimos anos, mais especificamente no governo Bolsonaro, a gente viu as mulheres, sim, sendo atacadas. A gente viu as pessoas sendo atacadas, sendo ridicularizadas. A gente viu a fome chegar a lugares altíssimos. E aqui, não é uma questão de opinião, é uma questão de dados. O nosso país saiu do mapa da fome no primeiro governo Lula, voltou para o mapa da fome no governo do condenado do Bolsonaro, e saiu do mapa da fome novamente, agora, com o governo de esquerda. E quando a gente fala de fome, quando a gente fala de fila do osso, a gente lembra de uma passagem da nossa história lamentável, aonde nós não tínhamos o respeito dado à população. Hoje, a gente vê um Senado que continua a, um Congresso que continua ao lado dos privilégios políticos. A gente poderia já ter votado a moção que isenta o imposto de renda, e que beneficia mais de 80% dos brasileiros e brasileiras. Mas esse Congresso quer demonstrar que é inimigo do povo, botando seus interesses, às suas pautas, nas necessidades da população. Quando a gente fala da diminuição do imposto de renda, a gente está falando em verdadeiramente garantir que a população tenha mais poder de compra. Então, é esse questionamento que eu deixo para o colega Ramon, vereador. Por que o seu partido não defende isso? Por que o seu partido só vem aqui, com falas mal explicadas sobre a questão dos alimentos, e não demonstra a importância de nós termos a isenção do imposto de renda?
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Um aparte por favor.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Olhe a votação do seu partido na votação da PEC da blindagem, e daí venha discutir conosco.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Presidente, o senhor me permite um aparte? Rapidinho?
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Bom, eu vou, eu vou entrar no tema agora. E saudar aqui, temos servidores da Casa, servidores públicos, nossa diretora Legislativa, que é servidora, o Rodrigo, que também atua aqui, nosso gestor. E dizer que o nosso governo Lula tem compromisso com as políticas públicas, e com os servidores públicos, que é uma tentativa desse Congresso usurpador logo mais adiante, de querer fazer uma reforma administrativa. Então, é bom também os servidores se darem conta de quem está ao lado do serviço público, e dos servidores. Seja lá, ou seja, aqui. Mas dois temas que me trazem essa tribuna e que acho que trazem perplexidade para a população brasileira. Primeiro dizer que quando eu estou; tem gente que quando vai para os bairros da cidade tem que ir de Waze ou de GPS, porque não sabe a diferença onde fica o Chamichunga, onde fica o Pantanal, e onde fica a Chapa. Tem gente que tem que botar. E Chapa nem Chamichunga, e nem o Pantanal. Se botar no Pantanal vai dar lá no Centro-Oeste, se botar no Chamichunga vai aparecer na página de biologia, e se botar Chapa, vai dar numa clínica odontológica. Mas é bairro, é lugar da cidade que a população precisa de muitas políticas públicas. E quando eu vou para esses lugares, muitas vezes as pessoas me dizem: "Bah, lá vem os políticos, odeio os políticos, vocês são uns vagabundos, não gostamos de vocês". Porque eu, qualquer coisa que eu fizer, o meu filho subiu para o colégio, o meu filho está no apanhador, fez uma coisa errada, e vai pegar uns anos, lá no Industrial, ou no apanhador. Pois bem, para você, cidadão caxiense, ontem o Congresso Nacional tentou dar um golpe mais uma vez na população. E qual foi o golpe? Tentar aprovar a PEC da blindagem. E é isso para as pessoas diferenciarem a política e os políticos. Aqui, nós que somos soldados rasos da política, os vereadores e vereadoras, e aqui como presidente, por sinal, todo mundo trabalha muito nesta Casa, apesar de uns precisar de GPS. Mas todo mundo trabalha muito, com GPS, ou sem. Mas um vereador, se ele fizer uma coisa errada, se ele praticar um crime, ué? Ele vai para a justiça comum, não é isso? Fez um crime: roubou, matou, fez qualquer coisa errada, vereador Rafael não tem arrego, vai responder. Agora, vocês já imaginaram, um vereador vem aqui e mata uma pessoa, para esse vereador ser investigado pela justiça, nós vamos ter que votar, e dizer que ele pode ser investigado. A PEC da blindagem é uma vagabundagem de quem tem interesse em fazer coisa errada, e receber o arrego dos seus, do lobby da política. Então, nós somos contra a PEC da blindagem! E inclusive, vamos propor uma moção de apoio aos deputados federais que foram coerentes, e eu tenho falado na coerência. Nós temos que ser coerentes aqui. Eu acredito, pelo que eu conheço dos meus colegas vereadores, nas boas intenções de todos e todas. Aqui, ninguém passa pano para quem faz coisa errada. Então, nós não podemos nos calar com a tentativa de um Congresso usurpador corporativista, de muito deputado federal com o corpo inteiro envolvido no que tem de mais espúrio da República Brasileira, e que quer passar na frente da população comum. Quando quem vai decidir se um deputado federal ou senador poderá ser julgado por um crime, como a população comete, são os seus pares e não o judiciário. Então, aqui o nosso rechaço a PEC da blindagem, e parabéns! Dizer aqui, que todos os deputados federais do meu partido e da esquerda do estado do Rio Grande do Sul votaram contra essa vergonha. Me orgulho em especial aqui a deputada federal Denise Pessôa. Deputado e senador que rouba, que mata, que comete crime, o lugar de ser resolvido isso é na justiça. Administrativamente é na Câmara ou no Senado, mas o que cabe ao judiciário é do judiciário. Não tem arrego para político ladrão ou que comete crime. Por fim, vereador Dambrós, eu quero só reiterar a sua fala. Eu cantei muito a musiquinha do coração grandão. Cantei muito aqui nessa cidade, e muita gente nos criticava. Veio a eleição, o Lula foi eleito. Eu muito querido, inclusive, fui lá no Adiló levar um quadro do Lula. Lembrem disso. Durante o governo Bolsonaro tinha um quadro do Bolsonaro na sala do prefeito. Ele era o presidente. E durante o governo Lula, esse quadro foi suprimido. E eu fiz um gesto, uma deferência. Fui lá e levei um quadro do Lula para o prefeito Adiló. O prefeito Adiló não quis, justificou que a maioria da população é conservadora, não sei o quê. Volta o quadro, e daí eu fiz um sorteio, minha amiga professora Silvia ganhou. Eu até acho que ele está num lugar que ele recebe mais carinho, cuidado e valorização, lá na casa da Silvia Gubert abraço para o estadual. Mas dizer que mesmo o Adiló não tendo querido ter o quadro do presidente da República na sua sala. Vejam: ampliação dos leites do HG; Policlínica; duas UBSs; Caps; piscinão. Recursos vultuosos do Governo Lula, do companheiro Lula, e do companheiro Alckmin para Caxias. Posso não ter o túnel, posso não gostar. “não gosto do PT, não votei no Lula”, mas mesmo assim vem dinheiro, mesmo o prefeito não aceitando o quadro, tem que reconhecer. Durante os dois anos do Governo Adiló em que Bolsonaro governava, não veio nada para Caxias. Nada para Caxias! Então, é isso, ainda bem que nós estamos na democracia e quem governa tem que reconhecer, com quadro ou não, que bom que nós temos um governo comprometido, porque não adianta só fazer discurso. Discurso a gente faz, estou fazendo aqui, vir aqui nos caminhões de som, andar na cidade, fazer motociata, cavalhada, sei lá eu o quê. E na hora da mascada, e na hora do investimento, e na hora da decisão, não vem nada para Caxias. Enfim, é democracia! Esse ano tem eleição novamente, tem que votar nos deputados que votaram contra a PEC da Blindagem, tem que votar nos deputados que querem pautar a isenção do imposto de renda! Por que nós aqui, vereador, se esmiuçamos para andar essas pautas, e votar o que melhora a vida da cidade? Nós votamos. Se não fizer isso, vem um monte, vem o povo, vem a sociedade e nos cobra, e tem mais que fazer. Aí os bonitos que estão em Brasília na Câmara ou no Senado travam a pauta. E vejam, isenção do imposto de renda vai garantir mais dinheiro na vida das pessoas. Com a eleição do Lula, o ano que vem, se a democracia sagrar com a vitória, eu vou levar, novamente, o quadro para o prefeito Adiló. Espero que ele aceite diante de tantos recursos que vieram para nossa cidade. Muito obrigado.
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VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Senhor presidente, senhores vereadores. Eu vou continuar na pauta da Saúde, porque eu acredito que ela precisa ser lembrada todos os dias nesta Casa. Hoje já foi através dos Grandes Expedientes, e eu queria falar para o vereador Dambrós que a gente entende que é uma pauta complexa, a Saúde é complexa na nossa cidade. Porém, a gente tem que ir atrás de soluções e não de desculpas, como eu falei ontem aqui nesta Casa. A gente não pode admitir que a fila para consultas com especialistas seja de mais de 66 mil pessoas. Sessenta e seis mil pessoas estão aguardando por isso, por consulta com especialista. Sem falar na fila imensa por exames e cirurgias. Daí a gente vai atrás de recurso, daí o deputado Maurício Marcon conquistou o valor, destinou para nossa cidade seis milhões e meio através da compra de uma máquina de ressonância. Porque somente a fila de ressonância na nossa cidade é de 7.410 pessoas. E qual seria a contrapartida do município? Vamos fazer mutirões de ressonância. Ressonância é uma prevenção.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Um aparte, vereadora.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Porque se a pessoa está com ameaça de AVC, e é verificado em uma ressonância, nós podemos ir para a questão da cirurgia. E podemos salvar a vida daquela pessoa. Mas não, o secretário da saúde, em uma reunião da Comissão de Saúde, nos diz que daí também precisa mais recursos. Então, a gente está pedindo aqui, a gente vai atrás da emenda, é conquistada, vem a máquina, e a contrapartida do Município. E aqui eu vou repetir as palavras do vereador Lucas, que nos diz assim: "27% são investidos". Ok! São investidos 27%, porém, é isso. E a gente está dizendo que está investindo mal. E eu, vereador Dambrós, eu não gosto da régua baixa. Eu não vou querer me comparar a Porto Alegre, que a saúde está um caos. A gente vai ter que se comparar com Vitória. A gente quer se comparar com Ananindeua. A gente quer mais para a nossa saúde. E é só andar nas ruas, nos bairros, como o senhor sabe, o senhor vai em diversos bairros, o senhor é comunitarista, assim como eu, e o senhor escuta das pessoas que a saúde vai mal. E vai mal, sim! Seu aparte, vereador Rafael.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador Dambrós, sabe qual é o problema da saúde, vereador? É que, aquela mesma pessoa que outorgou a abertura da UPA sem credenciamento, que nós estamos levando um tufo até hoje, que o senhor falou, ela continua em cargo de gestão, vereador. E continua na chefia. Então, pessoas incompetentes, a gente tem que eliminar! A gente não tem que manter. Sabe? Então, assim, quando o senhor fala, vereador, eu concordo com o senhor em muitas coisas, mas o senhor tem que pesquisar, vereador. Porque não dá para dar parabéns para quem fica. Daí não adianta a deputada Denise ter que ir lá toda vez, só para dizer que estão fazendo alguma coisa. Ficam gastando dinheiro com passagem aérea, para ir lá, e dizer que estão vendo com o ministro. Mas, se tivesse feito no início da situação, bem feito, não estaria agora a gente perdendo recurso do governo federal. E a dona Alzira? Que eu falei ontem na tribuna, ela vai fazer? Não adianta o Ministério ter outorgado uma máquina no Hospital Geral de sete milhões de tomografia, e ter quase 8.000 pessoas aguardando uma tomografia e o Município dizer que não sabe como vai fazer a tomografia. Ela vai morrer, essa senhora, porque ela está com câncer no reto. E o câncer não tem como tu esperar. Então, são as “Alziras” que precisam fazer exame e que a gente tem que sentir a dor, vereador. Obrigado.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Obrigado, vereador Rafael Bueno. E é isso que a gente diz. As filas estão imensas, as pessoas estão falando a todos os momentos. Elas vão na UBS, lá na UBS do Reolon tem ginéco somente para gestante, não tem outro ginecologista. No Cruzeiro também não tem, falta pediatra, e falta, sim, consulta para as pessoas na atenção primária. Nós precisamos, sim, de mutirões na área da saúde, e precisamos sair do analógico e ir para o digital na área da saúde. Isso é para ontem. Não adianta eles dizerem que estão pesquisando e estão verificando. Já chega de pesquisa, né? Nós trouxemos exemplos, teve no nosso Congresso, o vereador Rafael Bueno também foi lá para Vitória. Tem muitos exemplos bons, e tem que colocar na prática. Uma saúde totalmente analógica e uma gestão que investe mal. É 27% do nosso orçamento, mas é mal! Porque a pessoa que precisa de atendimento não consegue. E quem precisa de leito lá na UPA continua. Aquele autista que eu falei ontem, o Kauã, que, além de ter autismo, ele tem retardo mental, ele ainda não conseguiu um leito. E a gente está falando da saúde das pessoas. Era isso, senhor presidente. Muito obrigada.
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VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Senhor presidente, nobres colegas vereadores: “Ele nos odiava”. Parafraseando a minha colega Andressa Marques. Eu peço para a minha assessoria que coloque o vídeo, por favor. (Exibição de vídeo). Esse vídeo foi feito pelo senhor Eduardo Bueno, olhem as falas dele, por favor. Peço que os colegas tenham atenção. Aumenta o volume, por favor. Volume. Está sem volume. Por gentileza, presidente. Está sem volume. Só peço para o pessoal das comunicações da Câmara conseguir colocar esse vídeo na televisão para os ouvintes assistirem, para aqueles telespectadores todos assistirem. É que aqui eu estou vendo, aqui eu não estou assistindo. Não, aqui a televisão é assim, essa televisão, essa é minha, mas não estava aparecendo. Por gentileza, dá o play, por favor. Desde o início, que isso é importante. (Exibição de vídeo). A minha colega vereadora Andressa Marques citou há alguns minutos atrás, o seguinte: “O Bolsonaro nos odiava, ele nos odiava. ” Mas ouçam esse discurso de um cidadão da extrema esquerda, ouçam agora, por favor. Tá sem som ainda, por gentileza, estava com som, tá sem som, não entendi. Aí, está no telão. Bota no telão aqui, por favor? Acho que tem que suspender a Sessão, presidente. Para não prejudicar os colegas. Agora foi. (Exibição de vídeo). Coloca o próximo vídeo da senhorinha. Coloca o próximo vídeo, por favor. Coloca o próximo vídeo. Pausa. Coloca o próximo vídeo, por favor meu assessor? O próximo vídeo. O outro vídeo do Peninha, o outro vídeo, o outro vídeo. Não, que ele fala... Aí! Aí! Aí, essa parte que ele fala, essa parte. Obrigado. Play. (Exibição de vídeo). Obrigado, pause. Esse senhor, é um senhor que é pago com dinheiro público, inclusive foi pago R$ 3,27 milhões para ele atualizar o livro da Caixa Econômica Federal. Esse senhor é pago com dinheiro público, ele incentiva o ódio! Ele incentiva o ódio, colega vereadora Andressa! Eu nunca vi um discurso desse da direita, eu nunca vi na minha vida um discurso desse da direita! E esse senhor, olha o que ele faz, ele estimula os ataques. Ele te desumaniza, para tua vida não valer nada. Isso, talvez, vá de encontro com o que aconteceu lá nos Estados Unidos. Charlie Kirk foi executado! Assassinado por essa política! Parem de fazer isso extrema esquerda! Parem de fazer isso! Vocês estão acabando com as vidas! Vocês estão polarizando o país! Nós queremos anistia! Parem de fazer isso, parem de desumanizar as pessoas! Uma pessoa estimulando ataques, estimulando mortes, dizendo que a direita não é humana, nós somos todos humanos, caros colegas, parem de estimular os ataques, parem de estimular isso! Eu só peço, eu estou aqui acendendo uma bandeira de paz, parem de estimular os ataques! Por último, para responder a minha colega vereadora Estela. Vereadora, o meu partido, Partido Liberal, na Câmara dos Deputados, no Congresso Nacional liderado pelo deputado federal Sóstenes Cavalcante. O nosso partido é totalmente favorável com a isenção do imposto de renda, vereadora. Totalmente favorável! No entanto, nós somos favoráveis a zerar o imposto de renda. Acabou o imposto de renda para todo mundo. Porque nós temos imposto sobre o que você ganha, imposto sobre o que você compra, imposto sobre o que você tem. Nós temos um acúmulo de carga tributária. Então, o Partido Liberal é totalmente contra esse acúmulo de imposto liderado. Obrigado presidente Lucas por ter cedido mais um pouquinho de tempo. E por último, não menos importante, a todos que estão nos assistindo, eu estimulo aos senhores acompanharem o Brasil paralelo. Lá, todos ficarão mais informados da história do mundo e da história do Brasil. Muito obrigado presidente.
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VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Bom, a minha fala, ela vai começar com a fala de um condenado. Só porque o vereador Ramon disse que nunca viu, me impressionei como ele disse que nunca viu o presidente dele falando asneira. Então, eu vou pôr aqui para a gente ouvir. (Exibição de vídeo). Então aqui, a gente vê que por uma questão ideológica, na qual ele discorda da ex-presidente Dilma, ele disse que preferiria que ela morresse, talvez até com câncer. Aqui falávamos da saúde, falávamos dessa questão que é tão sensível, e a gente teve um presidente condenado que falou isso. Então, vereador Ramon, se tu ainda não teve acesso aos absurdos cometidos pelo Bolsonaro e seus comparsas, pode me pedir que eu te mando, sem problema nenhum, ou dá um Google que infelizmente vai ser bem fácil de achar, falas chulas como essa que a gente acabou de ouvir. Mas eu quero hoje falar sobre a questão da vergonha que o congresso fez a população brasileira passar como um todo. Na noite de ontem, a 353 votos favoráveis, e 134 votos contrários, foi aprovada a PEC da blindagem, ou melhor, a PEC da bandidagem. Porque a partir de agora o deputado, ele vai precisar do aval da Câmara para ser investigado. Então, aqui, eu quero trazer alguns exemplos: o deputado estava bêbado dirigindo o carro, matou uma pessoa? A PEC protege. O deputado estuprou uma pessoa? A PEC protege. O deputado é responsável pela corrupção, por desvio de dinheiro? A PEC protege. Eu não consigo conceber que nós parlamentares, aqui dentro desta Casa, achamos que é justo existir uma organização que nos privilegie, que passa pano para os nossos erros. Então, essa PEC, ela é um retrocesso tão grande, e ela é um exemplo de como esse Congresso é inimigo do povo. Eu quero aqui trazer uma data de 1988 a 2001, ou seja, 13 anos, a gente teve esse modelo instalado aqui no Brasil. Em 13 anos, vereadores, vocês sabem quantos foram os deputados investigados? Apenas um. E é nisso que a gente quer voltar? E aqui, eu não falo nem de esquerda nem de direita, porque de esquerda se errou tem que pagar e de direita também. Então, a gente não pode ser favorável a esse tipo de privilégio que passa na frente das verdadeiras necessidades da população. E agora trago novamente a questão do imposto de renda, que é isenção para quem ganha até 5.000 sim, por uma questão de justiça tributária. Quem ganha mais, tem que pagar mais, mas quem ganha menos tem que ter o seu direito de poder de compra garantido. A PEC, pela isenção do IR, está na Câmara há muito tempo. Mas a gente consegue ver, com votações como a que a gente teve ontem, que as necessidades de mais de 80% da população, ficam de lado quando os amigos, os conchavos, os comparsas querem votar privilégios para os deputados dentro da Câmara. Essa PEC ontem passou em duas votações no mesmo dia. Então, eu acho que isso deixa mais escancarado como a gente tem agilidade para algumas pautas, principalmente aquelas que protegem bandidos, porque a anistia, a blindagem, tudo isso foi debatido com muita rapidez. Mas questões como o imposto de renda, a escala 6 por 1 não entram em debate dentro da Câmara. Então, é importante nós ficarmos de olho nos próximos passos, e eu quero já sugerir aqui, com os poucos colegas que estão presentes, que a gente apresente em unanimidade dentro desta Casa uma moção contrária a isso. E aqui, eu falo novamente com os vereadores de partidos que votaram favoráveis a essa PEC. Eu não posso acreditar que nós somos favoráveis à corrupção, ao crime organizado sendo instaurado dentro da política. Então, nós precisamos nos posicionar enquanto a segunda maior Casa Legislativa do estado, pela não votação dessa PEC no Senado. Então, aqui, eu já deixo o convite aos vereadores e vereadoras para que hoje a gente organize em regime de urgência uma moção de contrariedade a esse absurdo, a esse retrocesso tão grande no nosso país. Muito obrigada.
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VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Eu, senhor presidente, vereador Ramon não só desafiou o vereador Libardi, como depois me desafiou também a tratar de um tema que é muito caro para todas nós que ocupamos espaço como esse. E eu queria dizer que queria conversar com as mulheres da nossa cidade, do nosso estado, do nosso país e dizer que nós não podemos mais titubear para votar em pessoas que atacam os nossos direitos, que promovem ódio, vereador Estela, contra nós, que fazem discurso e que são inimigos das mulheres. Bolsonaro era inimigo das mulheres, de mais de metade da população brasileira, mais de metade do eleitorado e eu vou trazer aqui alguns episódios que demonstram isso. Antes disso, eu queria mostrar aqui quem é que incita o ódio no nosso país. (Exibição de vídeo) Esse foi apenas um exemplo, nobres colegas. Eu poderia ficar aqui o dia inteiro tratando desse assunto. (Manifestação com auxílio de mídia audiovisual) Aqui zombando da cara de uma vereadora morta no Rio de Janeiro. Uma vereadora que foi morta por lutar pelos seus ideais. O senhor que você trouxe aqui, ele não é do meu partido, ele não me representa. Ele não foi presidente do Brasil. E vocês nunca vão ver nós dizendo que nós desejamos a morte de alguém. Eu não desejo a morte de ninguém, vereador Libardi. Eu quero que as pessoas possam cumprir com a sua... Para aquilo que elas foram eleitas. E se as pessoas cometeram crime, eu quero que a lei diga o que elas vão ter que fazer. Quem sou eu para dizer quem deve viver e quem deve morrer? E morre um líder da extrema-direita nos Estados Unidos por outro direitista com arma de fogo! Quem defende arma de fogo no Brasil? Quem diz que tem que metralhar oposição? O senhor já ouviu? Ele é de esquerda, vereador? (Manifestação sem uso do microfone.) Eu lhe desafio, então, já que o senhor adora nos desafiar traga aqui fatos, não Brasil Paralelo, eu quero informação verídica. Não precisa ser da minha fonte, não existe só fonte de direita e esquerda no mundo, vereador Ramon, o senhor tem que tirar a viseira que o senhor está no momento e olhar para além, que existe mundo para além de direita e esquerda. Eu quero que o senhor traga provas que quem matou o líder de vocês foi alguém nosso. Eu quero que o senhor prove! Porque nós não defendemos a morte de ninguém! Eu e o vereador Libardi sempre dizemos aqui, o nosso partido foi perseguido, mais de 100 anos! Nós estivemos mais de 50 anos, vereador Libardi, na clandestinidade. Os nossos camaradas morreram na ditadura. Nós jamais vamos desejar a morte de ninguém. Nós defendemos a democracia. E aqui para falar da vida das mulheres. Porque nós estamos falando é da vida das mulheres e do nosso direito de poder falar e fazer aquilo que a gente quiser. Bolsonaro disse, em uma ocasião, para a coletiva de imprensa que ele teve três filhos homens e no quarto ele deu uma fraquejada e teve uma mulher. Nós não somos fraquejada! As mulheres não são fraquejadas! Nós mostramos que a gente está em todos os lugares, que a gente pode, que a gente consegue e que não vão mais nos calar! Aqui, eu uso a palavra da Carmen Lúcia, ministra do STF, “nós passamos mais de 2.000 anos sem poder falar”. Agora que a gente pode, para não deixar a gente falar, só se nos matarem, que nem fizeram com a vereadora Marielle Franco, mas vão ter que pagar por aquilo que fizeram! Em outra oportunidade para a imprensa, Bolsonaro disse, além de falar que era contra pessoas LGBTs visitarem o Brasil, ele disse que podia vir aqui “aproveitar das nossas mulheres”. Nós não somos turismo sexual! Nós merecemos respeito! Nós somos mais da metade da população desse país! Nós ajudamos a conduzir os avanços do nosso país e por anos fomos invisibilizadas. Hoje somos sete aqui. Um dia, seremos metade. Nós viemos para ficar. E não vai ser Bolsonaro, não vai ser Bolsonaro, presidente nenhum, vereador nenhum que vai dizer onde nós mulheres temos que estar, porque quem vai dizer isso somos nós, com a nossa própria boca e com a nossa voz. E as mulheres deram seu recado, a maioria rechaça o Bolsonaro, porque ele é inimigo das mulheres. Nós não vamos mais aceitar, senhor presidente, que ninguém nos cale, que ninguém nos violente. Nós nos levantaremos até que todas nós sejamos livres. Obrigada.
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VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Bom, nós estamos vivendo em um momento extremamente tóxico, esse momento da extrema polarização. Um lado mostra um vídeo, do outro lado mostra outro vídeo. Este vídeo repugnante do Peninha, que, por incrível que pareça, tem meu sobrenome, mas não é meu parente, mostra um lado sombrio. E isso, esse vídeo que ele falou da morte, do assassinato do Charles Kirk, é um exemplo disso, dessa barbárie que nós estamos vivendo. De um lado, uma multidão comemorando o assassinato dele, do outro, tratando como mártir. Inclusive, alguns invocando o nome de Deus para a defesa. Quando a violência domina, Capitão Ramon, não existe espaço para o bem, não existe violência do bem. E quando a gente vê atitudes como essas, como no teu vídeo, também, vereadora Andressa, quando o ódio domina, abre a porta para todos os desregramentos sociais que a gente vê na sociedade hoje. A gente observa que as tragédias, como essa nos Estados Unidos, hoje elas estão sendo transformadas como verdadeiro espetáculo da sociedade. Aqui no Brasil, em tempos atrás, a gente viu zombarem da morte da esposa do presidente Lula. A gente viu, gente, católicos torcerem pela morte do Papa. A gente viu presidentes zombarem das pessoas morrendo de gripe, imitando as pessoas morrendo. Nós observamos pessoas desejarem a morte de ministros do STF, comemoraram a morte da Marielle Franco, como também torceram pela morte do Bolsonaro. Estão torcendo agora, que ele está para o hospital. Então, quando a gente vê isso, é uma insanidade, é tratar a vida humana com ódio, tratar a vingança como prazer. As pessoas regozijarem pelo prazer da vingança, do ódio. E, quando a gente observa isso nas instituições, nos grupos de família, a gente observa que as pessoas estão torcendo pela morte de quem pensa diferente. O simples fato de, porque eu penso diferente, eu desejo a tua morte. O ódio é destilado em grupos e compartilhados nas redes, justamente no mês que nós estamos, no mês do Setembro Amarelo, o mês da saúde mental. E o senhor é a prova disso, o senhor falou agora, Capitão Ramon, que o senhor está tendo ódio destilado contra o senhor, né? E as pessoas, cada vez mais, elas retroalimentam esse ódio, essa vingança. Ela é legitimada, esse ódio, essa raiva nas redes sociais através de curtidas, de compartilhamentos, do engajamento. Inclusive, também, grandes imprensas que a gente vê Brasil a fora e, para piorar, comunidades de Caxias, que muitos desses sentimentos de ódio são consolidados e legitimados por líderes, líderes políticos que deveriam de pacificar a população. Isso, a gente fala de líderes nos municípios, nos estados e no país. “Se não pensa como eu, vamos pregar o ódio, vamos eliminar.” E isso é um combustível que eles colocam na mão dessas pessoas que, muitas vezes, não admitem o simples fato de pensar diferente como eu. Jesus ensina: amai o próximo como a ti mesmo. Jesus diz isso. Mas quem é o próximo? Só aquele que pensa como eu, que vota como eu, que vota no meu candidato? Não. Jesus diz o seguinte: nós temos que amar a todos, indiferente se pensam ou não como eu. Não é aquele, ou torce para o meu ídolo ou não faz parte dessa humanidade. E é isso que nós estamos vendo hoje. E, infelizmente, esse ódio, ele tem se consolidado desde a escola, com professores sendo linchados, com padres rezando uma missa, estão sendo linchados, com profissionais da saúde sendo linchados, com pessoas simplesmente porque pensa diferente. Então, nós precisamos parar com essa segregação, com esse ódio, com essa rivalidade. Eu penso diferente...
PRESIDENTE LUCAS CAREGNATO (PT): Para concluir, vereador.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Eu penso, para concluir presidente, que nós temos que atacar os verdadeiros problemas de uma sociedade, que é ter uma saúde de qualidade acessível para todos, escolas de turno integral para todos, segurança para nossa cidade. É isso que nós temos que atacar, é isso que todos nós temos que unificar força e rivalizar. É ter uma aposentadoria digna para nós jovens que não vamos ter aposentadoria digna.
PRESIDENTE LUCAS CAREGNATO (PT): Para concluir, vereador.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): É isso, é esse problema que nós temos que odiar. É que não ter mais nenhuma criança na escola. É isso que nós temos que se indignar e ter ódio, que nós temos que ir para a rua em conjunto. Era isso, presidente.
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VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Permiti um aparte, vereador.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Quis o bom Deus me trazer de volta para essa tribuna, vereador Rafael, para eu seguir na linha do senhor em um ponto específico. “Guarde sua espada”, disse Jesus. E essa é a questão principal para nós aqui, porque eu sou companheiro para o senhor para ir na rua combater a reforma da previdência que exige que um trabalhador metalúrgico trabalhe 47 anos para receber sua integralidade. Agora tem gente que não é companheiro, que na hora de votar, votou a favor de ele trabalhar 47 anos em uma caldeira de fundição, vereador Rafael. Votou para o pessoal da Codeca trabalhar 47 anos de gari. Trabalhou para os guardas municipais trabalhar 47 anos para receber integralidade. Sabe qual é o critério da verdade? A prática. Eu na prática estou lá, no meio dos peões. E já falei em diversas oportunidades, sei que vossa excelência também está, que é o seguinte, ó, um poema do grande Galo Missioneiro que fala o seguinte, que o grande engole o pequeno, vereador Zé Dambrós, mas a sobremesa é sempre esperta, a gente tem que tomar cuidado. Vereadora Estela.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Muito obrigado vereador Cláudio, é só porque uma parte da fala do vereador Rafael eu acho muito importante ressaltar, quando a gente trata de assuntos em nível federal aqui, é importante que a população entenda que a gente também está tratando de algo que influencia na vida de Caxias do Sul. Porque o que acontece no Brasil influencia no nosso estado, o que acontece no nosso estado influencia na nossa cidade, o que acontece na nossa cidade influencia na nossa vida. Então, quando a gente trata de pautas como a PEC da Blindagem, a gente tá falando de algo que atinge diretamente a população, que precisa ser falado, porque senão a gente fica nessa demagogia de dizer que defende o povo e na hora de votar não defende. Você não. (Risos) Muito obrigada.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Nada. Presidente, eu gostaria de seguir na linha do vereador Capitão Ramon, não veja o Brasil de fato. Porque o Brasil de fato pratica crime contra as mulheres ao apresentar como vítima, no caso Maria da Penha, aquele que deixou uma mulher paraplégica espancando ela em um chuveiro em casa.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Permite um aparte, vereador.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Brasil Paralelo, perdão. Então não, não veja o Brasil Paralelo, que defende um espancador de mulher, que defende, vereadora Estela, a ditadura militar que defende o Ato Institucional Nº5, porque defende que a vacinação da COVID era ruim para o povo brasileiro. Defende que as pessoas têm que morrer, vereadora Andressa, 700 mil pessoas têm que morrer. Defende que 80% das urnas eletrônicas foram fraudadas, vereador Rafael Bueno. Eu recordo quando o senhor se elegeu com 1.838 votos, só não fraudaram a urna do Giuseppe Garibaldi, não é? Porque o Brasil Paralelo defende uma suposta ameaça comunista, vereador Lucas. O presidente Lula é comunista? Pelo amor de Deus! É isso que o Brasil Paralelo defende! Defende o mal, o atraso, o mau sentimento, o mau secreto e coloca uma pitadinha de psicopatia. E nós, vereadora Andressa, por respeitarmos a democracia, ouvimos tamanhas bobagens e aguardamos a nossa oportunidade de falar. Então, você de casa, não veja o Brasil Paralelo. Porque ele mente e incentiva o feminicídio. E por fim, presidente, queria voltar a um assunto que para nós é muito importante. Hoje a Comissão do Meio Ambiente estará promovendo junto de diversas entidades, um assunto municipal, que é uma palestra acerca das podas das árvores. Aqui, em diversas oportunidades nós tivemos de debater esse tema, vereador Rafael Bueno, e eu convido a todos os vereadores, já tenho a confirmação do vereador Ramon, hoje às 7 horas da noite, e os outros vereadores que também tenham disponibilidade em comparecer hoje, 7 horas da noite, então, vamos ter essa palestra sobre a arborização urbana e o modelo de podas que tem sido adotado no nosso município.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Um aparte vereador.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Queria fazer um agradecimento público ao Felipe, nosso assessor da Comissão do Meio Ambiente, e também aos demais vereadores que tem comparecido no último período. Meu agradecimento também a Vera Damião, que tem auxiliado muito nessa pauta em especial com pontos específicos trazidos por todas as pessoas que se interessam em especial pela Associação Rio Grandense de Imprensa. Vereador Ramon, vou lhe dar 10 segundos para poder concluir.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Vereador, eu não sei de onde que o senhor tirou, não vou vir hoje não. Não tinha confirmado em lugar nenhum. Está bom? Obrigado.
VEREADOR CLÁUDIO LIBARDI (PCdoB): Então está bem. Agradecer ao Vereador Ramon que não virá também. Eu já estou achando Vereador Ramon que nesse cenário, não sei se é bom o senhor vir, ou não vir para defender o Brasil paralelo. Obrigado a todos.
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