VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Aqui, eu quero parabenizar o 12º Batalhão de Polícia Militar, o 4º BPChq, mas em especial os empresários e o porquê disto. Justamente porque, já chegou a Caxias do Sul, no 12° BPM, 10 viaturas novas, oriundas do PISEG, onde o empresariado de Caxias do Sul destinou uma parte do ICMS, e três viaturas para o 4º BPChq. Então, todo esse engajamento das organizações policiais e militares, juntamente com os empresários, e essa é uma lei oriunda da época do governo Sartori, o PISEG, então nada mais justo do que parabenizar todas as partes por esse engajamento que tiveram, na dedicação, Tenente Cristiano, para conseguir todas essas viaturas. Ainda mais que, no 12 vieram 100 novos policiais militares, e aí precisaria embarcar todo esse pessoal. Então, ficam aqui os meus parabéns aos militares, bem como aos empresários que se dedicaram nesta causa. Obrigado, presidente.
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VEREADOR TENENTE CRISTIANO BECKER DA SILVA (PRD): Como que faz o Capitão Ramon? Ele fica esperando lá, né. “Vem em mim!” Não é? (Risos) Bom dia, senhor presidente, nobres colegas vereadores. Eu não podia deixar de me manifestar hoje, em relação à data festiva que se dá nesse dia 28 de maio. Parabenizar um camarada que foi bombeiro, foi policial militar, foi jornalista, advogado, vereador nesta Casa por seis mandatos, presidente desta Casa por três vezes, presidente da Casa, o ex-vereador Zoraido Silva. Quero te desejar, pai, nesse dia de hoje, toda a felicidade do mundo. Que Deus, com toda a benevolência, guie e ilumine teus passos. És um exemplo para mim. Um camarada ao qual eu sinto orgulho de dizer que sou teu filho, em qualquer lugar que vá, em todos os recantos desta nossa cidade. Então, feliz aniversário, pai. Te amo. (Palmas)
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VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Parabéns para o Zoraido. Trabalhei com ele, aqui na Casa também, um tempo. Era assessora, ele era vereador na época. Então, feliz aniversário para ele. Mas eu quero aqui, expressar a minha solidariedade à ministra Marina Silva, pelo ataque que ela sofreu ontem numa comissão de alguns senadores. A gente aqui tem feito muito essa discussão da violência política de gênero, e mais uma vez isso acontece com a ministra. Então, nós prestamos solidariedade a ela e ao mesmo tempo repúdio a todo esse tipo de violência, à misoginia, que ainda acontece nos diversos espaços. Então, como se diz: “lugar de mulher onde ela quiser e em qualquer lugar”. Então, minha solidariedade à ministra Marina.
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VEREADOR CALEBE GARBIN (PP): Senhor presidente e nobres pares. Bom dia a todos, também à comunidade de Caxias que nos acompanha e assiste. Hoje, eu quero fazer um voto de pesar aos familiares do Sr. Geraldo Sebastião Barcelos, que na última semana acabou falecendo com 92 anos. Ele é natural de Carazinho, deixou três filhos, além da sua esposa, dentre os quais está sua primogênita que é Alda Lundgren, que é a ex-presidente do Centro Filantrópico Charles Leonard Simon Lundgren, que inclusive já recebeu homenagem aqui nessa Casa, e também, atualmente ela é a diretora de Proteção Social Básica e da Fundação de Assistência Social de Caxias do Sul. Então, fica registrado aqui nosso voto de pesar, nossos sentimentos à família da Alda, aos demais filhos, netos, bisnetos do senhor Geraldo Sebastião Barcelos por esse momento de passagem, que a memória dele possa estar sempre viva e seja uma fonte de inspiração para toda a família e a sociedade. Que Deus abençoe a todos, um excelente dia para nós.
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VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Obrigada, senhor presidente. Nobres colegas, vereadores e vereadoras pessoas que nos acompanham daqui de Casa, eu gostaria de fazer um voto de congratulações ao Seu Sirena, em nome da Fundação Caxias. Porque ontem nós, da Frente Parlamentar Sobre as Pessoas em Situação de Rua, estivemos visitando então o projeto que vai se chamar Núcleo de Olhar Solidário. É um projeto que está sendo proposto da Fundação Caxias junto com a Prefeitura Municipal de Caxias do Sul sobre as pessoas em situação de rua. É claro que temos coisas para alinhar, questionamentos e diálogos ainda a se fazer, mas já foi um passo importante da nossa cidade ter apresentado esse projeto e nós estivemos ontem com o objetivo de conhecer eu, a vereadora Rose e o vereador Calebe Garbin, e representação de outros colegas vereadores também, e nós estaremos propondo uma reunião da frente parlamentar nos próximos dias com a Prefeitura para que a gente possa alinhar algumas informações. Mas, agradecer ao senhor Sirena pela receptividade, pelo acolhimento e por sempre ser alguém prestativo que nos traz todas as informações necessárias. Obrigada, senhor presidente.
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Não houve manifestação

VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado. Bom dia, colegas vereadores e vereadoras. Essa manhã de chuva, o frio chegando e os nossos telefones lotando de mensagens de um tema que é recorrente na cidade, que é o tema da saúde. Então esse Grande Expediente eu quero dedicar a esse tema, destacando que não é esse o tema que eu vou falar, mas ontem recebi as informações, que o sindicato Senalba, em tratativas em Porto Alegre, junto com a representação da Prefeitura, aceitaram o acordo proposto, que foi judicializado, não foi da melhor forma. Enfim, acho que esta Casa cumpriu seu papel em duas semanas praticamente muito intensas de divergências, que foi de alguma forma ter mediado tanto a manifestação e a paralisação dos servidores públicos, como a da educação infantil. Então muitos dos vereadores tiveram relação direta com ambas as movimentações, e se chegou a definições para ambas aqui na nossa cidade. Mas vamos falar do tema da saúde. Vacaria está atendendo as pessoas, dado o quadro gripal e de questões pulmonares, em um ginásio. É o que está acontecendo em Vacaria, cidade próxima à nossa. E nós, em Caxias, seguimos com muitas reclamações. Eu quero falar da atenção básica e da alta complexidade em uma alternativa que a cidade tem. Bom, na atenção básica, a gestão municipal, o pool, é o que a gente chama das redes sociais, a prefeitura, através da secretaria da cidade, o pool uma campanha do faltômetro. Ou seja, trazendo dados da falta que os usuários acometem das consultas da atenção básica ou das especializadas. Faltômetro. Então, eu “upei”, nas minhas redes, uma campanha do faltômetro, mas do faltômetro de vagas, do faltômetro de médicos e do faltômetro de exames. Então, eu estou recebendo já nas minhas redes sociais. Hoje, na campanha do faltômetro que nós “upamos” aí nas minhas redes, nós começamos a receber as informações, então, da falta de profissionais. Vamos lá, então olha só. Aqui na UBS do Diamantino, estamos sem médicos e não temos previsão de outro para substituir ainda. Vamos lá, pode seguir. Ainda na campanha do faltômetro. Isso lá na UBS... Isso deve ser na região Reolon. É que não está. Mas vamos ver, então, 19/05 a 23/05: ginecologista, 14 num dia; pediatra, 11. Passa. Demanda do 19. Vamos lá, gente; vamos lá. Só para ter uma ideia. Isso aqui deve ser região Planalto, tá? Região Planalto. Depois a gente pode até dar os créditos aí. Clínico, dois; pediatra, cinco; dentista, dois; ginecologista, zero. Seguimos. Seguimos o baile. Vamos lá. Outra UBS. Médico clínico, 15; pediatra, zero. Está enchendo o meu faltômetro aí. Vamos lá. Ginecologista, 16/05, oito. Então... Tem mais? Era isso? Bom, então é o seguinte, se nós queremos fazer a discussão da saúde pública atribuindo responsabilidade ao usuário... E os usuários têm responsabilidade. Eu conversava com vários médicos especialistas sobre o problema das faltas. E inclusive é um problema da rede privada. As faltas são constantes; na rede privada, inclusive. Bom, uma das justificativas que os especialistas me traziam é o quê, vereadora Estela Balardin, que foi relatora da CPI da Saúde, que esta Casa teve ano passado? Nós marcamos as consultas para pessoas que já têm problemas avançados. Vamos pensar em uma gripe que se agudiza, na garganta, por exemplo. Tu marcou o pediatra. Bom, se essa criança já está com um problema e com febre, qual vai ser a alternativa se a consulta vai ser só no final da semana que vem? UPA. Se é um problema, uma pessoa adulta, um problema pulmonar, a tosse que vai aumentando, com febre, e é para o início da semana que vem, nós estamos na quarta, quadro de febre: UPA. Então, de alguma forma, essa pode ser a justificativa. Mas quem tem que dizer é o Município. Eu só ouvi o faltômetro nas redes do município, mas não ouvi quais são as justificativas. Porque aí, se nós tivéssemos uma rede integrada, nós poderíamos, inclusive, pensar, bom, essas pessoas que faltaram foram atendidas na UPA. Ou não. O Município pode dizer não. O Capitão Ramon Teles tinha uma consulta lá na UBS do Bela Vista, que está sem médico hoje, inclusive. A UBS do Bela Vista está sem médico, e o telefone não funciona, que é um outro problema. Mas daí nós vamos falar mais adiante. Mas, digamos, o vereador tinha consulta e não foi. Se nós temos um sistema integrado, vão dizer: “Bom, ele não foi porque ele foi à UPA.” Mas eu não ouvi esse dado. Só ouvi da falta. Então, no que se refere ao faltômetro, estão aí alguns dados. Eu estou recebendo nas minhas redes. Então, as redes sociais e a comunicação nos ajudam. Eu já até, eventualmente, ouço a base do governo, alguém dizendo: “não, porque o fulano usa as redes sociais...”; “porque quer...” Bom, mas o governo tu não pode mais, falar porque usou das redes. Usou meme, usou trend, inclusive musiquinha. Eu não quero mais ouvir essa reclamação de rede social, porque as redes estão aí, é uma forma de comunicação. O governo utilizou, eu acho, inclusive, com certo sarcasmo, de forma jocosa e deboche, como se o problema da saúde pública fosse, exclusivamente, as faltas das pessoas. E é um, eu não quero passar pano, eu só quero saber qual o porquê que as pessoas faltam. Se me disserem que a responsabilidade é a única, exclusiva, vereador Cláudio Libardi, vamos pensar, por exemplo, que no Mattioda, uma senhora que precisa de consulta no Reolon ou no Rota Nova, se tu me disser que tem ônibus para ela sair do Campos da Serra ou do Mattioda, do fundo do Mattioda, e vim se consultar no Reolon, tudo certo. Agora se ela for uma senhora que já tiver “malecha” e não tiver ônibus, vai ficar mais difícil. Isso pode, inclusive, contribuir para que ela falte. Então, nós vamos seguir com a campanha do Faltômetro, nós vamos fazer um grande levantamento e vamos entregar ao Secretário da Saúde, Geraldo, em que pese ser conhecido o problema da falta de médicos na atenção básica. E mais, não são só médicos que faltam, porque a gente, em geral, fala que faltam médicos. Falta técnico em enfermagem, falta ACS, falta dentista em algumas UBS. Nós precisamos ter esses dados e há de se ter alternativas. A minha candidata, a prefeita, não ganhou a eleição, mas uma discussão que nós tínhamos era a criação de uma fundação de caráter público, que pudesse contratar os médicos, por exemplo, como pessoa jurídica. A atual gestão não apresenta nenhuma alternativa. Eu ouvi aqui o vereador Felipe Gremelmaier, na legislatura passada, apresentando a ideia de comprar horas médicas, por exemplo. Nós não defendemos isso, somos contrários. Mas nenhuma alternativa foi apresentada. Eu só escutei... Ontem cobrei do secretário Geraldo, que me dizia: “não, a gente fez concurso e os médicos não assumiram.” Tá, mas isso desde que o mundo é mundo, não é? A gente sabe que isso acontece. Tá! E qual é a alternativa? Porque se é para nós irmos para a comunicação, irmos para as redes, querer responsabilizar a população pela falta, nós vamos às redes e vamos dialogar com a população. Então, está lançada a campanha do Faltômetro dos profissionais, das consultas especializadas. Nós vamos cobrar da prefeitura, da Secretaria de Saúde. Não adianta, exclusivamente, dizer que o problema é complexo e que não tem solução. Na democracia, a gente ganha, a gente perde a eleição, quem ganha faz portaria de nomeação de secretário e quem tem salário de secretário, de secretária adjunta, tem que dar resposta, gente! Porque eu estou cansado de ver gente morrendo quando algumas dessas questões, ou muitas delas, poderiam ter sido resolvidas na atenção básica. Então, nós vamos seguir com a campanha do Faltômetro nas redes, sob... Por favor... Por favor, minha líder.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Declaração de Líder à bancada do PT.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Seguimos.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Um aparte.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Por favor, vereadora Rosa Frigeri.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Só um recorte, não é? Porque quando se fala em saúde, são tantas questões, enfim, é falta de um monte de coisa, geralmente.
PRESIDENTA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Segue em Declaração de Líder à bancada do PT, o vereador Lucas Caregnato.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Mas eu queria fazer um comentário, já que foi recente a nossa audiência de ontem. Audiência que foi organizada pela Comissão de Acessibilidade, que o vereador Valim é o presidente, junto com a Frente da questão dos autistas, do vereador Bortola, das Doenças Raras. Mas eu quero comentar que todos os vereadores e vereadoras que falaram um pouquinho, depois ouviram, a maioria eram mães e profissionais, enfim, dessa questão do autismo. E depois a expectativa no fim, tanto da secretária adjunta da Educação como do secretário de Saúde, foi, assim, muita solidariedade, muita empatia com o tema. Mas assim, eu acho que só esse ano, já deve ter sido a quarta vez que se faz esse debate publicamente e nunca se vê uma alternativa concreta. Depois a gente diz “tu chama, chama as pessoas, não participam”, mas é por isso. Eu, que não tenho uma situação de autismo próxima a mim, mas sei da preocupação da cidade, saí daqui frustrada, porque não teve uma sinalização de algum encaminhamento por parte do Poder Executivo. Porque nós, vereadores e vereadoras, o máximo que a gente pode fazer é propiciar esse debate e chamar as pessoas para debaterem. A gente não tem como criar alguma coisa. E confesso que eu fiquei frustrada na área da Saúde, da educação também, no caso de falta de alternativa. Quer dizer, uma coisa tão premente na sociedade, nada se apresenta uma alternativa concreta.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Um aparte, vereador?
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Então, só para colaborar com esse problema da saúde que nós estamos enfrentando em Caxias, há muito tempo. Obrigada, vereador.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, vereadora Rose. Vereadora Estela Balardin. VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Muito obrigada, vereador Lucas. Já que foi citado, e eu acho importante sempre relembrarmos que esta Casa fez um grande trabalho durante uma CPI, e que se olhou que os indicadores da saúde do nosso Município, relacionados à questão do atendimento médico nas UBSs. A questão de vários atendimentos, e aqui a gente aproveita o dia de hoje, que é o Dia da Saúde da Mulher, para falarmos sobre a falta de ginecologista, sobre a falta de prevenção.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Um aparte, vereador?
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Um aparte, se possível.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Então, a gente olhando todas essas questões, vê o quão ao contrário estão as nossas prioridades. A gente entende que a média e a alta complexidade na saúde, elas são mais caras. Elas requerem mais investimento. Um investimento mais robusto. Mas quando a gente inverte a lógica, e começa a investir, a pôr política pública, a pôr seriedade, a pôr prioridade na saúde, na atenção primária, na prevenção, no médico dentro da UBS, no pediatra, no ginecologista, a gente começa a responder melhor as necessidades da população. Porque daí, aquela pessoa não vai precisar chegar lá na UPA, precisar chegar num leito hospitalar, porque ela vai ter conseguido ter o seu atendimento na UBS. Só que é bem exatamente o que o senhor disse, vereador: a gente precisa que seja prioridade, pensar ações, pensar alternativas, pensar um dia de mutirão da saúde, pensar em campanhas que possam incentivar a participação da população. Mas o que não dá, é para gente continuar ouvindo que não tem o que fazer. Tem que ter o que fazer. Tem que ser feito algo, porque as pessoas precisam de um atendimento garantido e de qualidade, dentro das suas localidades, dentro das UBSs, com o médico, com a Equipe da Estratégia da Família, com os ACEs, com os ACSs. A gente precisa de todo um corpo presente para atender a população imediatamente.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, vereadora Estela. Tem dois apartes. Antes de dar os apartes, eu quero trazer uma... O que seria uma solução. Aqui não é da atenção básica, mas que eu acho que é um alerta muito importante. Eu, ontem, estou aqui com várias pessoas sentadas na UPA, aguardando leito. Várias pessoas. De graus diferentes de complexidade, mas estão aguardando leito. Porque nós estamos, né... Pompeia, o Virvi, o HG, do que tem vaga SUS, o atendimento está grande. E vocês imaginem com o frio que chega hoje, amanhã, como será na próxima semana. E eu queria dar uma notícia para vocês: eu convidei esse colega vereador, Rafael Bueno, que é o presidente da Comissão de Saúde, e nós fomos visitar o Hospital Saúde. Porque hoje, se o Município quisesse comprar vaga da Unimed, do Círculo, não querem vender vagas, as vagas estão ocupadas. Inclusive, eu recebo mensagens de quem tem plano, das pessoas aguardando leito no plano de saúde. Pois bem, eu quero comunicar aos vereadores e às vereadoras que nós temos um hospital privado, que está criando um CNPJ para se tornar filantrópico, que tem 90 leitos disponíveis, que conversou com o Município, com a ex-secretária, hoje adjunta, no ano passado, informando do seu interesse de ofertar essas vagas ao Município. E pasmem! A ex-secretária da Saúde, hoje adjunta, não deu retorno ao Hospital Saúde. Está aqui. Hoje está no jornal. Pode passar, Maiara. Fomos lá, eu e o vereador Rafael Bueno. Uma baita estrutura, uma baita estrutura, chegariam a 110 vagas, atendendo a toda... Hoje nós temos quantas pessoas nas UPAs? Sessenta, setenta, oitenta? Então, daria conta de toda a nossa demanda. Se isso não é prioridade um para o município, eu não sei o que é, porque é a vida das pessoas. Essas pessoas, que nós temos que dizer que nos criticam, nos ofendem, e com razão. Se qualquer um de nós estivesse com a mãe morrendo na UPA, nós cobraríamos dos gestores e dos vereadores. Por isso que, quando eu vou à UPA e as pessoas me xingam, eu absolutamente entendo a revolta da população. Agora, é importante que as pessoas saibam. Visitem, marquem, conversem lá com a turma do Saúde, visitem aquela estrutura. O hospital está em uma situação de reestruturação, quer vender vaga para o SUS. E, pasmem, o que a gestão do hospital nos diz? “Bom, se o município de Caxias não quiser, nós vamos vender serviços para os outros municípios.” Vocês têm noção disso? Aí vai ter gente hospitalizada, os municípios vão comprar quando precisarem, de alguma forma, de serviço, e nós, em Caxias, com o hospital com vaga sobrando querendo vender para o município. Então, é grave essa situação. O presidente da Comissão da Saúde está aí, sei que vai atuar nessa questão, mas eu acho que é muito complexa a situação, sendo que nós vamos entrar no frio, na umidade, a exemplo do que todos os outros municípios estão passando.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Se possível um aparte.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Eu só concluo, antes de passar os apartes, dizendo, aqui, a minha fala do faltômetro é lógica. Eu entendo que os servidores e os profissionais da saúde que trabalham nas UPAs estão fazendo a sua parte, o que falta é gestão, e muitas vezes acima do limite. Eu, quando eu converso com a Soraia, vereador Rafael Bueno, que coordena as UPAs, eu tenho pena dela e dos profissionais das UBSs, que trabalham na exaustão total. A população não tem culpa, porque aquela mãe que está sentada no chão, quando ela for atendida, ela vai expressar o seu descontentamento, a sua raiva. Mas, enfim, os profissionais ali aguerridos trabalhando. Seu aparte, vereadora Daiane Mello.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Vereador Lucas, ontem eu olhei ali na sua rede social o faltômetro e gostei muito, porque a gente falou nesta Casa, quando aconteceu o vídeo. Inclusive, ontem, tivemos algumas críticas às nossas falas. Nós, em nenhum momento, defendemos quem falta, mas nós dissemos que existem alternativas para as pessoas que vão às consultas. Inclusive, falamos principalmente da questão do telefone. Qual o pai, a mãe que precisa de um médico, daí ele foi à UPA e resolveu o problema, ele consegue ligar para a UBS? Não, os telefones não funcionam. Então, a gente tem um problema. E se não tiver gestão a gente vai continuar com esses problemas. A gente fala aqui e parece que a gente fala ao vento. As pessoas nos cobram ali fora, e parece que a saúde está às mil maravilhas e a gente vive em num outro lugar. Daí, qual a justificativa? “Ah, em outro lugar é pior, em outro lugar...” A nossa régua está muito baixa em todos os aspectos. Em todos os aspectos. Em Caxias, nós estamos nos medindo por uma régua que está muito em baixa. Era essa a minha contribuição, vereador.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): O vereador Fantinel abriu mão. Vereador Hiago.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Parabéns, vereador Lucas, e parabéns pela criatividade também, que é um meio, uma maneira de expor e cobrar o Executivo, e a gente está aqui para isso. Então, me junto a vocês aqui na Câmara, que estão preocupados com a saúde, que é a prioridade número um. A gente ficou sabendo que tem secretários dizendo que, se estivessem aqui nesta Casa, iriam nos enfrentar muito melhor, não iriam deixar a gente fazer tantas críticas. Eu digo que estou ansioso. Espero que eles tenham coragem de largar o osso, de sair da secretaria e vir para cá. Porque, lá no Executivo, todo mundo é leão, todo mundo é machão. Depois, aqui nesta Casa, eles ficam pianinhos, né? Então, eu espero que eles larguem e venham aqui para nos enfrentar, que eu estou ansioso por isso. E aí o povo vai julgar. Muito obrigado.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, vereador Hiago. Concluo dizendo, nós somos parceiros para encontrar alternativas. Fomos a Brasília, vamos quantas vezes for. Agora, não dá para achar que nós vamos resolver o problema da saúde com emenda parlamentar. Precisamos de política pública na atenção básica, resolver a questão de saúde para ter mais leito, sob pena de a população seguir sofrendo. Era isso, muito obrigado.
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VEREADOR ALDONEI MACHADO (PSDB): Bom dia, presidente; bom dia, nobres colegas. Hoje o meu assunto é um assunto que eu venho tratando desde o ano de 2017, onde eu comecei a minha caminhada e, pasmem, até hoje não foi resolvido. Venho falar hoje dos acessos da Rota do Sol em alguns pontos aqui da nossa cidade. Lá em 2017 eu comecei cobrando, ali na região de Vila Seca, acesso a Criúva. Na época ainda era o governador José Ivo Sartori. A gente começou pedindo algumas melhorias naquele trecho. E até hoje ainda não aconteceram. E, depois disso, a gente começou a cobrar os deputados estaduais. Na época, minha colega de partido, Marisol Santos, era assessora do deputado Neri. E eu judiava dela nas redes sociais – não é, colega vereadora? Mas conseguimos! Primeiro aquele acesso à Fazenda Souza. E depois começamos a tentar Criúva, Vila Seca e assim por diante. Várias reuniões em Porto Alegre, várias reuniões lá no Daer, sempre tentando resolver. Fomos com alguns vereadores aqui de Caxias na época. E nada aconteceu. E agora no dia 30/04, teve uma reunião comandada pelo deputado Neri, juntamente com o secretário de Trânsito, o Costella; com o secretário Estadual de Trânsito, com o diretor Faustino. Também fui convidado, só que uma questão de logística, não consegui chegar a tempo à reunião. Nosso colega Cristiano esteve também nessa reunião, levando algumas demandas ali da região do Desvio Rizzo. E, nesse dia, teve uma importante notícia. Diz que o Governo do Estado vai fazer um investimento de 400 milhões de reais para fazer uma recuperação na Rota do Sol. E foi aproveitado nesse momento, já que vão fazer essa recuperação, para cobrar novamente esses acessos da Rota do Sol. Esses acessos são tão importantes e tão perigosos. O vereador Juliano também, que cobra isso há um bom tempo, desde quando era assessor do vereador Kiko Girardi, andava sempre atrás dessas demandas. E, essa semana, sexta-feira, um amigo meu acabou se acidentando no acesso da Atílio Andreazza. Então, temos que fazer alguma coisa. Outro dia o colega Frizzo comentou que a gente tem que chamar o pessoal do estado para Caxias. E, sim, se eles não fizerem alguma intervenção rapidamente, nós vamos ter que chamar uma audiência pública. Porque não dá mais, ali a situação está muito terrível. Depois do acesso à Atílio Andreazza, nós temos o acesso ao Bairro Serrano, que sempre está dando alguns acidentes, esses acidentes fatais. O acesso ao Bairro Jardim das Hortências, também é outro ponto muito crítico, que está acontecendo vários acidentes. Depois nós temos o acesso à localidade Santo Homobom, que também está muito crítico. É um acesso ruim, um acesso que caminhões têm que entrar e sair naquela região, carregados, principalmente da produção agrícola da região. Temos também o acesso a São Gotardo. Esse acesso agora está sendo muito utilizado, devido à estrada José, a estrada nova que liga a Rota do Sol até a BR-116. É uma estrada secundária ali, que foi recentemente asfaltada. Uma estrada que está sendo muito utilizada para a escoação da produção na região. E depois, mais adiante, nós temos o acesso ao distrito de Vila Seca, que também é muito utilizado. O pessoal de Vila Seca, na época do final do ano, férias, praia, eles ficam muito tempo parados tentando acessar a Rota do Sol. E não tem como acessar com segurança. E tem o nosso acesso à Criúva, que infelizmente ali nós já perdemos vários amigos, pessoas queridas ali da nossa região, por causa de não ter um acesso. Nós começamos, colega Sando Fantinel, lá em 2017, pedindo só um refúgio central, ali no acesso à Criúva. Um refúgio central igual aquele que existe ali no acesso ao lixão, no Rincão das Flores. Uma coisa simples. Não vai gastar milhões de reais. É algo simples. Poderia ser feito um acesso ao Serrano também. Poderia ser feito um acesso desses, assim, na Atílio Andreazza. Só que não sei o que falta lá nos órgãos competentes que não se coçam. Então, mais uma vez, a gente vem aqui...
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Um aparte, vereador?
VEREADOR ALDONEI MACHADO (PSDB): No momento oportuno, vereador. A gente vem aqui cobrar. E agora, como estou vereador, eu quero ser muito enfático nesse assunto. Não importa o partido de quem seja que esteja lá no governo, a gente vai cobrar. Porque a população não pode mais ficar morrendo, a população não pode mais ficar sofrendo com a falta de segurança nesses acessos. Então, vamos esperar um tempinho, até ver se essa recuperação vai começar, se esses 400 milhões vão ser usados e vão ser destinados para essas obras. Se não for, a gente vai ter que buscar algo mais. E aí, com o apoio de todos os vereadores, acho que é importante todos entrarem, independente de questão partidária, é importante todos cobrarem. Porque são pessoas, são familiares. Daqui a pouco nós que vamos estar passando naquela região, e podemos sofrer algum acidente. Seu aparte, vereador Juliano.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Vereador Aldonei, parabéns pelo tema. Como você bem disse, essa é uma causa que não tem sigla partidária, é uma causa de todos. Porque o acesso exclusivo do Serrano, é o acesso que mais mata em Caxias. A décima sétima morte já ocorreu ali. Fora as diversas pessoas inclusive acamadas. Inclusive, eu tenho uma família que tem uma cama hospitalar emprestada, que sofreu um acidente. E só um milagre divino, acho, para poder voltar a caminhar, já faz mais de três anos que é acamado. Então, é caótico. Eu inclusive, já tive três reuniões, inclusive com o deputado Neri, o Carteiro, lá no DAER, com o estimado e memorável Faustino, que fez algumas promessas. Que inclusive, um paliativo ia acontecer ali, e até hoje, não aconteceu. Acho que só se morrer um familiar dele, porque se for da população caxiense, acredito que não vai ser feito nunca. Mas esperamos agora, com essa informação que o senhor mesmo trouxe, do governador Eduardo Leite, que de fato seja feito esse investimento de 40 milhões. Né vereador?
VEREADOR ALDONEI MACHADO (PSDB): Quatrocentos milhões.
VEREADOR TENENTE CRISTIANO BECKER DA SILVA (PRD): Um aparte.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Quatrocentos milhões. E que de fato seja feito na prática. Que de fato, não fique só na politicagem, mas sim que se torne a teoria, o papel em realidade. E parabéns mais uma vez, reforço, pela sua iniciativa também. Inclusive, quero deixar a conhecimento de todos que, através do meu gabinete, eu ingressei via Ministério Público contra o DAER. Então, está ocorrendo já esse processo. Espero que em breve saia também o parecer, porque são inadmissíveis tantos óbitos, né, que o senhor também tem vasto conhecimento sobre isso. E parabéns para os demais acessos que o senhor está lutando por isso.
VEREADOR ALDONEI MACHADO (PSDB): Perfeito. E a gente tem que agradecer também, ressaltar que essa luta, como eu citei antes, da colega Marisol, junto com o Neri, o deputado Neri, já vem desde aquela época. Também ele, incansavelmente, na época em que eu era assessor também, quantos ofícios, quantas reuniões fizemos no DAER, e nada. Então, eu acredito que daqui a pouco, vão ter que buscar mais forças para realmente cobrar, fazer uma cobrança maior. Fiquei feliz no dia que eu fui à reunião com o pessoal da CSG e observei as obras. As obras que eles estão planejando para fazer no entorno da Rota do Sol, no trecho urbano, que contempla o viaduto de acesso a Flores da Cunha até o viaduto torto, e segue para frente em sentido Farroupilha. Umas obras fantásticas, obras muito importantes, que vão remodelar a Rota do Sol naquele trecho. Então, fiquei muito contente, muito feliz. Claro, a rodovia está sob o controle dessa concessionária, mas pelo que a gente vê, pelos projetos, vai funcionar. Os acessos ao Cidade Nova, no São Giácomo, acesso aos pavilhões da Festa da Uva, e assim, vários acessos vão ficar muito bons. Acessos que vão dar segurança para todos os moradores e usuários. A palavra, Cristiano.
VEREADOR TENENTE CRISTIANO BECKER DA SILVA (PRD): Vereador Adonei, quero lhe parabenizar, porque tenho acompanhado essas suas saídas nessas estradas do interior. Inclusive, passei por V. Exa. em dados momentos, na entrada do Jardim das Hortências, na entrada de São Gotardo. E estava o senhor lá, atendendo aquelas comunidades, e vendo da necessidade de fato que arrumássemos essas rodovias para facilitar o acesso para esses moradores, e para esse escoamento que nós temos da nossa agricultura de Caxias do Sul. Então, só quero lhe parabenizar pelas tantas idas à capital do Estado, nas reuniões ao DETRAN, com o diretor Faustino, com o deputado Neri que tem feito um grande esforço, também, com V. Exa. junto ao governo do Estado para buscar esses recursos. Meus parabéns então, e sou testemunha viva do que o senhor tem feito junto a essas comunidades. Meus parabéns.
VEREADOR ALDONEI MACHADO (PSDB): Obrigado, colega Cristiano. Só para concluir, presidente, no dia que nós estávamos na Rota do Sol, encontro o colega Cristiano, junto lá também, analisando e verificando esses pontos. Então, bem importante essa parceria. Muito obrigado, colega. Muito obrigado, presidente. Um abraço a todos.
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VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Presidente, nobres colegas aqui presentes, você que nos acompanha pelas redes sociais, a todos que estão aqui, presencialmente. Hoje eu vim, inclusive, com a gravata do meu pai. Esta gravata foi usada em 1975. Então, ela está bem até hoje, aqui. A gravata do meu pai. Obrigado, pai. Hoje são diversos temas que eu venho discutir aqui. Não pedi um aparte para o vereador Lucas, mas também queria falar a respeito desse tema grave que é a saúde em nosso município. Muitas são as desculpas, poucas são as soluções. Então, eu acredito que, ao invés de nós encontrarmos culpados, nós temos que encontrar soluções. Inclusive, já fiz algumas indicações ao Executivo. E aí eu não sei se falta interesse político, porque a ideia não partiu de uma pessoa do governo, ou se falta empatia com a população. A população clama por respostas. Então nós, como legisladores, e o Executivo devemos dar respostas. Não adianta simplesmente dar uma desculpa. Só que, hoje, eu não vim falar a respeito de saúde. Eu só fiz este breve preâmbulo para acompanhar o que o vereador Lucas Caregnato tinha falado. Eu vim falar a respeito de uma das promessas de campanha que não serão cumpridas: sobre a nomeação dos 70 novos guardas municipais. Em janeiro, eu vi uma notícia do secretário de Segurança Pública que dizia o seguinte: teremos 200 novos guardas municipais em Caxias do Sul no ano de 2025. No entanto, eu acredito que ele não deva saber, mas esses guardas, após a nomeação, têm 30 dias para se apresentarem e, depois, mais seis meses para realizarem o seu curso. Logo, não há mais tempo hábil para que tenhamos 200 novos guardas municipais na cidade de Caxias do Sul. Isso é muito triste, porque eu vejo diversas desculpas do secretário; eu não vejo ação. Parece que ele não está trabalhando. A Guarda Municipal está desassistida. Nós viemos aqui discutir a respeito do local, inclusive, onde a Guarda Municipal está. E foi denunciado nesta Câmara de Vereadores que o local onde a Guarda Municipal está é totalmente inapropriado. Mesmo assim, o secretário de Segurança Pública do município de Caxias do Sul renovou o contrato com esse local. Se ele perguntar para um guarda municipal já vai saber a resposta. O alojamento é inviável. A reserva de armamento está em local inapropriado. O que protege da rua para o interior da Guarda Municipal é um vidro, que pode ser quebrado com uma pedra. Então, hoje, a segurança de Caxias do Sul é separada por um vidro, que pode ser quebrado com uma simples pedra. Parece que o governo não está preocupado com isso. O secretário de Segurança já foi avisado diversas vezes. Secretário, nós vamos agir após acontecer algum problema ou nós vamos agir antes do problema? Eu aprendi, com esses 32 anos de vida que tenho, que nós devemos agir antes para evitar problemas maiores. É muito menos desgastante e muito mais barato. No entanto, parece que ele não aprendeu. São 40 anos de carreira, mas não aprendeu. Tem mais tempo de carreira do que eu de idade, só que não sabe disso. Então, nós precisamos de mais ação. E aqui eu vejo, às vezes, as pessoas dizerem para mim assim: “Vereador, o senhor vai à tribuna e fala, mas eu não vejo ação.” Como é que eu vou fazer? Só se eu pegar ele pelo braço e levar para fazer. E algumas pessoas me criticam dizendo que eu vou lá e vou limpar um parquinho. Mas eu peço, eu peço para a secretaria fazer, e não faz. Eu estou a fim de começar a cursar Medicina, porque se a Secretaria da Saúde não atende, eu vou lá e vou atender as pessoas. Porque eles não fazem. Eu não sei por que isso, que a gente tem que cobrar, a gente tem que cobrar. Eu, se eu sou cobrado uma única vez, eu já anoto na minha agenda. Não posso mais ser cobrado sobre esse assunto. A minha mãe me ensinou isso. A minha saudosa mãezinha. “Meu filho, tente não errar; mas, se você errar, aprenda com os seus erros e não os repita.” Só que tem gente que insiste, insiste reiteradamente nos erros. E quem paga é a população. Eu espero que talvez o prefeito não tenha conhecimento disso, assim espero. Porque, se tiver, está mais errado ainda. Se eu souber que um funcionário meu, porque os secretários são funcionários do prefeito, se souber que um secretário meu não está atuando como eu gostaria que atuasse, no mínimo ele deve ser exonerado e colocar outro no lugar, porque o salário não é baixo. O salário não é baixo. Então, nós precisamos que seja olhada de uma forma mais eficaz. A Guarda Municipal não terá o seu efetivo de 200 guardas municipais até o final do ano. Isso foi uma promessa de campanha, foi uma bandeira que foi levantada, inclusive o secretário de Segurança foi e repetiu isso para diversos jornais e não cumpriu. Não cumpriu! Eu tenho recebido diversas mensagens aqui dos aprovados, solicitando e perguntando quando serão chamados.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Um pequeno aparte, vereador?
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): E eu não tenho como prever isso, infelizmente. Obviamente que não é garantia ser chamado após você passar em um concurso, não há garantia nenhuma. Mas se foi uma bandeira de campanha que seriam nomeados 70 novos guardas, por que, ora bolas, ainda não foram nomeados? Pois não, vereadora.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Vereador Capitão Ramon, sobre a nomeação dos guardas, a gente pediu, insistentemente, pelo menos os 70. Aconteceu isso com a professora no João de Zorzi, no Fátima Baixo, mobilizou toda a comunidade. Estamos pedindo. Teve audiência pública, pedimos para o secretário, reiteradamente, na audiência pública sobre segurança nas escolas. Mas não me admira nada, vereador, eles não terem nomeado, que foi uma promessa de campanha. Eles colocaram máquinas que as obras estavam acontecendo no Parque de Proteção Animal, no Parque Automotivo. Eles colocaram máquinas! É estelionato eleitoral o que aconteceu na nossa cidade. Porque, na campanha eleitoral, pôde tudo nesta cidade. Fizeram uma camadinha de asfalto lá para dizer que ia acontecer asfalto em várias vias da cidade; propaganda do Cinede, acontecendo lá atendimentos; o NAPE, que “bombou” na internet; asfalto no Villa Lobos. Todos! Não me admira nada. Onde se coloca uma máquina, mentindo para a população que está acontecendo uma obra, e tu vai lá e não existe absolutamente nada, não me admira eles não nomearem os guardas municipais, vereador. Obrigada.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Obrigado, vereadora Daiane. E quem sofre é a sociedade. Quem sofre somos nós. Quem sofre é a professora Thais, e muitas outras professoras que sofrem.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Um aparte, vereador.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): E, aqui, eu tenho também relatos dos guardas municipais. Vieram até mim e disseram: “Capitão, nós não estamos mais fazendo a nossa missão precípua.” A Guarda Municipal não está mais protegendo os órgãos públicos, não está mais protegendo as escolas. Ela está subindo o morro, está subindo ao Primeiro de Maio para buscar droga, buscar foragido, com uma viatura. Essa não é a missão da Guarda Municipal.
VEREADOR ELÓI FRIZZO (PSB): Me permite um aparte, vereador?
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Com uma viatura. Pois não, vereador Hiago Morandi?
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Só para colaborar, eu já pedi para minha assessoria da Comissão de Segurança, a gente vai fazer uma lista de tudo que a gente recebe da população, e o que a gente definiu como prioridade, e a gente vai mandar para o Executivo. Vou dar um mês para eles fazerem uma coisa que a gente pediu. Tem uma lista de coisas que a população nos cobra. E aí, se não fizerem, eu vou mostrar que a Comissão de Segurança deve ser extinta, não serve para nada, porque a gente não vai ser ouvido. E aí, fica a critério do Executivo. A gente vai mandar. Essa é a minha colaboração. Vou mandar. Depois, se a gente enlouquecer ou subir o tom, escalar uma crise no governo, mais uma, não venham reclamar. Seria só isso.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Líder, se puder uma declaração de líder, acho que o tempo vai acabar.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Declaração de Líder do PL.
PRESIDENTE LUCAS CAREGNATO (PT): Segue em Declaração de Líder da bancada do PL, vereador Ramon Teles, da tribuna.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Pois não, vereador Frizzo?
VEREADOR ELÓI FRIZZO (PSB): Vereador Ramon, quero começar por onde o senhor terminou. Qual, efetivamente, é o papel da Guarda Municipal?
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Proteger prédios públicos.
VEREADOR ELÓI FRIZZO (PSB): Não, não. Isso tudo bem. É o que a V. Sa. inclusive, afirmou, e eu concordo plenamente. Eu entendo, vereador Hiago, que provavelmente a nível da Comissão de Segurança, seria muito interessante, quem sabe, uma audiência pública convocando o secretário, convocando as autoridades, o responsável pela Guarda. E que faça aqui uma prestação de contas de onde que a Guarda está atuando? Porque eu só vejo manifestações a nível da Prefeitura, porque a Guarda pegou o “drogadito” tal, pegou o condenado tal. A minha preocupação é saber se a Guarda está cuidando das nossas escolas, está cuidando das nossas praças. Que é o papel principal, né? Que não está em uma concorrência predatória com a Brigada Militar, com a Polícia Civil, se invertendo os papéis. Se invertendo os papéis. Então, são necessários os 70 novos guardas? Bom, eu quero colocar aqui no papel. É necessário? Tem que justificar.
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Um aparte, vereador?
VEREADOR ELÓI FRIZZO (PSB): Tem lá, um guarda que está... A Patrulha Escolar está cumprindo sua função? Essas questões que eu acho que são interessantes, porque esse é um tema recorrente na Casa, vereador Hiago. É recorrente na Casa do ponto de vista das questões da segurança, da Guarda Municipal. Então, quem sabe, convoque-se em uma audiência pública, chame-se as autoridades aqui, que venham aqui e esclareçam isso. Vamos colocar no papel. Vamos enxergar aqui. Eu quero ver no telão quantos guardas são, que horários cumprem, onde são as questões que eles estão atuando, quantos estão afastados, essas questões.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Obrigado, vereador.
VEREADOR ELÓI FRIZZO (PSB): Obrigado, vereador.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Obrigado. É muito bom saber que o governo também concorda, o senhor como membro da base do governo. Então hoje, o que nós vemos? Com todo respeito à atuação da Guarda, mas a Guarda, a missão dela, e agora o Senado já aprovou, e para que ela tenha esse caráter de polícia, sim, mas é uma polícia municipal. Quando a missão precípua dela é proteger os órgãos públicos, primeiro nós temos que fazer o dever de casa, que é proteger os órgãos públicos. Se eu não tenho efetivo, “não tenho efetivo para estar em todas as escolas ao mesmo tempo.” Então, vamos fazer o seguinte, vamos pensar fora da caixa. Nós temos 82 escolas municipais, mais 42 escolas de educação infantil. Nós temos 140 guardas. (Manifestação sem uso do microfone) Cinquenta. Obrigado. Então, 82 mais 50, nós temos 140 guardas. Não tem como a gente colocar um guarda por escola, durante um determinado período, talvez? Com os novos 200 guardas, considerando que vai ter um de férias, um de licença, ao invés deles ficarem rodando pela cidade, não dá para a gente colocar um por local? E aí, locais que são sensíveis, por exemplo, a UPA. A UPA é um local totalmente sensível. Não tem um Guarda Municipal lá. Não tem. É um local que tem uma movimentação gigante. Eu vi os comentários aqui. Se não tem nem médico na UPA, imagina ter um Guarda Municipal. Só que a gente está olhando do lado inverso, que era para ter médicos lá. E a gente poderia ter um Guarda Municipal, porque é um local sensível da sociedade. Por exemplo, a Praça Dante Alighieri, não poderia ter um Guarda Municipal? É um local sensível.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Um aparte, vereador?
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): A igreja de São Pelegrino. As minhas queridas senhoras, elas vêm me pedir diariamente: “Capitão Ramon, tem um cidadão aqui, um morador de rua, que vem todo dia assaltar a capelinha. A gente não pode ter um guarda aqui? Ele vem afrontar as pessoas, os turistas, e a gente não tem um guarda municipal! A Igreja de São Pelegrino é um patrimônio da cidade, é um ponto turístico e não tem um guarda! O turista chega aqui em Caxias do Sul, ele vai se sentir seguro indo nesses pontos? Indo lá no Monumento ao Imigrante? Não tem um guarda. Indo na Casa de Pedra? Não tem um guarda. Indo no Jesus Terceiro Milênio, não tem um guarda. Então, nós temos que pensar: qual que é a minha missão precípua? O que eu devo fazer e o que eu posso fazer são coisas distintas, dever e poder fazer.
VEREADOR EDSON DA ROSA (REPUBLICANOS): Concede um aparte, vereador?
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Pois não, quem pediu um aparte aqui foi o vereador Hiago, que pediu? Pois não.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Obrigado, vereador Capitão Ramon. Só mostrando aqui, oh, o que acontece. Para encerrar esse debate, fica isso aí se deve estar no patrimônio, se não deve. A gente pode usar, vereador Frizzo, as câmeras, a tecnologia e aí despachar a viatura, despachar o guarda municipal para a escola, para o patrimônio ali onde ele está cuidando. A gente usa as tecnologias, aquelas mesmas que usam para multar o contribuinte, usa para segurança. Então, aqui eu vou ler só duas ocorrências na data de ontem: “Ocorrência de prisão por roubo celular, Bairro Floresta. A Guarda Municipal informa que recebeu um chamado relativo a um roubo de celular dentro da EPI do Floresta. Cidadão acionou o sistema de monitoramento da guarda e informou a situação. De posse das características do indivíduo, uma equipe fez buscas, logrou êxito e prendeu o cara. A outra ocorrência: “Furto a estabelecimento comercial, Bairro São Pelegrino”. Só na data de ontem. “A guarda municipal informa que recebeu um chamado relativo, foi lá quando da chegada da equipe o indivíduo já estava detido por populares.” Essas duas prisões só na data de ontem ocorreram porque a guarda municipal estava na rua, patrulhando. Eu prefiro a guarda na rua, eu prefiro 50 viaturas na rua. Não é eu, aliás, a população prefere. Ela tem que ser vista. Eu já falei, a pessoa quando é assaltada, a mulher na parada de ônibus, aquela que é roubada, furtada na ópera, ela sai correndo e pega o primeiro de uniforme que ela vê, ela corre para o primeiro homem que tiver com o uniforme. Não interessa se ele é da Susepe, se é bombeiro, se é guarda municipal, se é brigada militar ou se é polícia civil. Então, quanto mais pessoas patrulhando, quanto mais pessoas estiverem de forma ostensiva, que o Senado, a Câmara, o Congresso vem dizendo isso, seria melhor para a comunidade. Então, eu acho que no patrimônio dá para utilizar as câmeras, os sensores. Volto a elogiar uma coisa que deveria ser mais explorada, que foi no seu governo, vereador Frizzo. A Romu foi um baita acerto no governo de vocês na época. A gente pode explorar melhor a questão da Romu hoje aqui em Caxias do Sul. Eu sei que tem oficiais da brigada que não gostam, mas a gente está caminhando para esse negócio de municipalizar a segurança. Os melhores locais, eu volto a dizer, a gente pode fazer uma viagem, capitão Ramon, lá para a Niterói, a gente vai estudar a Niterói, que foi as fronteiras onde o Comando Vermelho manda no Rio de Janeiro, e lá foi utilizada a Guarda Municipal para zerar os índices de violência, para baixar os índices. Eu trago exemplos aqui no Brasil inteiro, onde a Guarda Municipal ou a Polícia Municipal melhorou os índices. Contra fatos, não há argumentos, isso é melhor. Claro que às vezes tem questão de ego ali, ou um lobby muito grande, tem muitos oficiais que não gostam. Sabe por quê, vereador Bortola? Tem ex-policiais militares que hoje viraram secretários de Segurança e vêm desenvolvendo ótimo trabalho. Eu vou falar do Aragon, em Porto Alegre; vou falar do Ubirajara, em Flores da Cunha, e aí eles se destacam...
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): [ininteligível]
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Alguns oficiais da brigada não gostam, eu não sei se é porque acham que perde espaço. Não tem nada a ver. Como dizia o Aragon, tem um vagabundo para todo mundo, então é só uma questão de fazer um bom acordo ali. Sempre lembrando: “Ah, mas a Guarda pode prender?” Mas, se o civil pode prender! Eu já prendi, eu fui em audiência esse mês passado junto com o Cesar, Diretor da Guarda. Eu prendi, Artigo 301, uma pessoa botando fogo em contêiner. Se está lá que qualquer um do povo pode e o policial deve, está lá na lei! Não revogaram essa lei ainda. Eu não sei o porquê da discussão ou o medo que algumas pessoas têm. Seria isso.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Obrigado, vereador. Então, como o senhor falou, a gente tem que lembrar disso. Qualquer um do povo pode, mas não deve. A Guarda deve, mas não.. Não sei se... Poder, pode, mas ela deve, a competência dela principal é isso. Porque o que acontece? Quando você coloca a Guarda Municipal para ir em um morro onde tem incidência de crime, e você coloca uma viatura com dois agentes, você está colocando a vida desses agentes em risco. Quando você vai fazer uma operação, você tem que ir no mínimo com duas viaturas, com quatro policiais, com arma longa. Só que aí, vai dois policiais, dois guardas subir um morro para buscar droga, eu estou esperando o dia que vai acontecer uma fatalidade infelizmente! Porque você tem que ter demonstração de força quando você vai invadir um local faccionado, não é com uma viatura que você vai dissuadir, não é assim que funciona. Então, vamos voltar um pouco, vamos voltar algumas casas, vamos fazer a nossa missão bem-feita. Se nós tivermos que fazer a nossa missão bem-feita... Eu aprendi uma coisa no exército. Antes de eu buscar o excelente, primeiro eu faço o bom. Atingi o bom, eu rumo para o muito bom. Quando eu atingi o muito bom, aí sim que eu busco a excelência. Não tem como eu buscar ser excelente se eu não faço o bom. Então, falta isso, falta esse olhar para que a nossa cidade fique cada vez mais segura. Muito obrigado, presidente.
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VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Começaram bem, não é. Fiquei até a ficar meio nervoso aqui. Primeiramente, bom dia a todos. Eu subo hoje nesta tribuna indignado, transtornados com o que eu vou trazer de assunto agora. O vagabundo, marginal, latrocida, líder do PCC, o cigano famoso, alcunha, tenente Cristiano, o cigano que matou o segundo sargento, Fabiano Oliveira, segundo sargento Fabiano Oliveira, aqui em Caxias do Sul, no assalto ocorrido ao aeroporto, no dia 19 de junho de 2024, que aqui é um termo bastante usado desta tribuna, pasmem, recebeu o benefício da prisão domiciliar humanitária. Por que humanitária? Porque foi concedida sob a justificativa de tratamento de uma hérnia de disco. Essa decisão é um tapa na cara da sociedade. Essa decisão é um tapa na cara da Brigada Militar. É um tapa na cara dos homens e mulheres que servem a segurança pública do município de Caxias do Sul. Não é de acreditar, gente. Não é de acreditar. Para organizar e para participar de assalto, esse vagabundo é digno. Não tem problema de hérnia de disco para fazer o que fez e dar um tiro de ponto 50 no sargento Fabiano. Para segurar essa ponto 50, atirar contra a polícia, a hérnia de disco não foi o problema. Estava bem! Para atirar a queima roupa e atentar contra a vida do sargento Fabiano, a hérnia de disco não atrapalhou em nenhum momento o sem vergonha. Esse chinelo desse cigano, faccionado, merece apodrecer. Ele e os comparsa dele merecem apodrecer na cadeia. Para mim, merece a pena de morte, que na verdade a pena de morte foram eles que deram para um pai de família. E digo uma coisa, anotem aí, podem me cobrar, nos próximos dias, eu vou estar aqui nesta tribuna para avisar que esse vagabundo fugiu da prisão domiciliar. E mais uma vez, a hérnia de disco não foi problema. Essa decisão, infelizmente, ela reflete um desespero que nós, vários vereadores aqui, enxergam, visualizam no rosto dos nossos policiais militares, dos agentes de segurança pública, que é o desespero da impunidade, é o desespero da impunidade. Infelizmente, e aqui não vou generalizar o judiciário, mas um que outro juiz, atrás de uma mesa, a bel-prazer faz o que bem entender, e bota em risco a sociedade caxiense. Que diuturnamente, a Brigada Militar e os órgãos de segurança botam as vidas em risco para proteger as nossas vidas, para a gente andar tranquilamente, para gente ir e voltar do trabalho, para as crianças irem e voltarem das escolas. É inadmissível que isso aconteça. Não são só os agentes de segurança pública que não aguentam mais. A população não aguenta mais. Já foi falado aqui desta tribuna que se precisa endurecer essas penas, alterar a legislação penal. Mas eu acho que, mesmo assim, não vai adiantar, porque é uma decisão da cabeça do juiz. E daí dizem: “Ah, mas os presídios não apresentam condições dignas.” Problema dos vagabundos! Mas que se lasquem! Que se lasquem. Porque para matar as pessoas são uns leões, agora, dentro da cadeia são uns gatinhos pedindo condição. “Ai, condição, porque está suja a minha cela.” Mas vão tomar banho! Bando de sem-vergonha.
VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Um aparte, se possível, vereador.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Chinelagem. Hoje de manhã, notícia da GZH: Operação da PF contra investigados por assalto ao aeroporto de Caxias de Sul tem troca de tiros e suspeito baleado em Gravataí. Tem que matar essa chinelagem. Porque para matar o Sargento Fabiano foram uns leões, com uma ponto 50. Bando de sem-vergonha. Seu aparte, vereador.
 VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Vereador Bortola, parabéns por trazer esse tema aqui, para esta Casa. Eu estava naquele dia no aeroporto e, fatalmente, vi a morte do Sargento Fabiano. Nós queremos que esse indivíduo seja condenado. O que acontece? Eu vi a respeito das prisões que o senhor falou. Eu vi um delegado de polícia mostrando para os pais, mostrando para as crianças as prisões, as condições das celas. E mostrando o seguinte: “Você não quer parar aqui, nessas condições sub-humanas? Não cometam crimes.” Ele mostrou e disse assim: “Esta aqui é a cela cheirosinha.” Que, graças a Deus, não dava para sentir o cheiro pela filmagem, mas ele disse que era um cheiro horrível. E avisava a todas as crianças: “Você não quer vir e passar por essas condições sub-humanas? Não cometa crimes.” Obrigado.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Obrigado, vereador. Aqui, para quem não acredita, Correio do Povo, notícia de semana passada: Liderança do PCC, suspeito de participar do assalto no aeroporto de Caxias do Sul deixa a prisão. Está aqui. Está aqui! Agora, o que me surpreende mesmo é o que passou na cabeça do juiz para dar uma decisão dessas. Ele estava morrendo? O “chinelo” estava morrendo? Está com câncer terminal? Não está. Então, pelo amor de Deus, né, gente.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Um aparte, vereador.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Infelizmente, infelizmente, é triste vir aqui, a esta tribuna, fazer essa fala, mas não pode passar despercebido por esta Casa Legislativa a morte de um policial militar de Caxias do Sul, de Caxias do Sul. Onde que sua família ficou à míngua. Ficaram sem a referência da família. Inclusive, os filhos ficaram sem referência paterna. Seu aparte, vereador Hiago.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Parabéns, vereador Bortola. A gente fica indignado com tudo isso que vem ocorrendo no país. Não são coincidências, foi criado para que a gente chegue a este ponto. Vai esperar o que de um país, onde está tendo manifestação neste momento? Nesse último mês, o pessoal está se manifestando porque o Tarcísio acabou com a Cracolândia. Isso está incomodando o pessoal. O Tarcísio, o Derrite, o Nunes, lá. Então o pessoal está bravo porque acabaram com a Cracolândia em São Paulo, onde o PCC... Nós temos a maior facção do Brasil lá. E aí, o Tarcísio, com um excelente trabalho, e o capitão Derrite, que se Deus quiser vai ser um futuro ministro da justiça, nosso, o Derrite, que faz um excelente trabalho, também vai sair a senador.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Do PP.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Articulou muita coisa para o bem do país, nosso. Mas é aquele negócio da bandidolatria que a gente vive falando. E aí, enquanto não “bukelizar” o Brasil, não vir o Nayib Bukele, construir presídio para 40 mil pessoas e botar todo mundo da mesma facção junto, porque lá em El Salvador é assim, eles não perdem tempo dizendo: “Tu é disso. Tu é daquilo.” Não. Todo mundo junto. Tu tem duas opções: trabalhar, construir cadeira e material para as crianças, construir escolas lá em El Salvador. E, hoje, é o país mais seguro do mundo, onde eles ficaram, conseguiram ficar um ano sem homicídio. Então, enquanto não vir uma pessoa assim, que mostre com um exemplo bom como deve ser feito e combatido esse tipo de gente. A gente não se combate com flores, tá? Não se combate. Louco sempre vai ter. Para um louco, basta um louco e meio. E o Estado, sim, a única vez que eu falo que o Estado deve ser forte, eu sempre digo, é na segurança. Sempre o Estado tem que se mostrar mais forte que o crime. Então, conta conosco. Parabéns por estar tentando mudar a cultura deste país aos pouquinhos.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Obrigado, vereador Hiago. Nós já, na última legislatura, trouxemos alguns pontos do Judiciário, onde que soltaram aqui na região, não precisa ir longe, em outros estados, aqui na região, onde soltaram vagabundo. Bento Gonçalves foram toneladas que o Choque apreendeu de drogas. Toneladas. Em 48 horas a facção foi solta. Oito integrantes, Tenente Cristiano, oito integrantes. Aqui em Caxias, um “chinelo” foi 44 vezes preso. Quarenta e quatro vezes. É todo dia um tapa na cara da sociedade, um enxuga-gelo da Brigada e da segurança pública, e um tapa na cara também da segurança pública e da Brigada Militar. Seria isso, presidente. Nós continuaremos defendendo a segurança pública com unhas e dentes.
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VEREADOR CLAUDIO LIBARDI (PCdoB): Presidente, muito obrigado. Meus cumprimentos a quem nos acompanha de casa, meus cumprimentos aos demais vereadores, meus cumprimentos ao senhor e à senhora que nos acompanha pelas redes sociais. Eu vou voltar a um tema que eu tratei na semana passada, que são os aluguéis do município. Além de ler os aluguéis, eu tive a oportunidade de começar a ler os relatórios da Procuradoria Geral do Município acerca do modelo de contratação desses aluguéis. Obviamente, aqui nós fomos vós uníssona entre a oposição e a base, que é a necessidade da revisão dos valores expendidos em aluguéis, mas me preocupa quando a gente passa de uma discordância e flerta com uma ilegalidade. Eu não sou um defensor do denuncismo, mas entendo que a gente precisa verificar os processos administrativos e, com clareza, verificar se há ou não um favorecimento, mesmo que culposo, quando da contratação de um imóvel. Vou tratar do parecer da contratação da locação do imóvel da Farmácia do CES, que expende R$ 6.416.000,00 dos cofres públicos e R$ 59 mil mensais. Primeiro, presidente, queria ressaltar que foi dispensada a licitação na contratação. E isso me preocupa. Vou tratar de forma técnica, porque é muito complexo. Primeiro, cuide-se de expediente objetivando o exame e aprovação da contratação da locação de imóvel localizado na Rua Marechal Floriano, 889, a Farmácia do CES. Que a locação do imóvel em questão precisa ter localização central, fácil acesso e próximo de outros espaços públicos. Essa é a arguição da Secretaria da Saúde para a contratação desse imóvel especificamente, dispensando a licitação. A presente manifestação, e aqui me refiro à manifestação de um procurador do município, não minha, ater-se-á ao controle da legalidade da contratação tendo natureza opinativa para apontar possíveis riscos e recomendar providências de forma a salvaguardar a autoridade assessorada. E, obviamente, aqui o secretário e o prefeito Adiló. Enfatiza-se que os apontamentos são realizados em prol da administração pública e da segurança da própria autoridade assessorada. Então, o meu objetivo com esta manifestação é garantir a transparência e, mais do que isso, que sejam respeitadas as previsões legais. A licitação pública, em regra, é obrigatória, pois serve para tratar com igualdade os possíveis interesses em contratar com a Administração e garantir a observância dos princípios da administração pública. E cito a Constituição Federal no artigo 37, inciso XXI, que, ressalvados os casos específicos na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratadas diante de processo de licitação pública. Artigo 2º da Lei 14.133. Essa lei se aplica à locação de imóveis. Destarte, somente de forma excepcional se permite a formalização de contratos administrativos sem a prévia licitação. No âmbito municipal, a matéria é regulada pelo Decreto 22.959, o qual estabelece procedimentos para a seleção dos imóveis. Vê-se, então, que para ser viável a contratação direta é necessário que demonstre que não há outros potenciais imóveis capazes de atender as necessidades do Município. Aqui, o que me espantou. A Administração Pública não elaborou o ETP de modo a contemplar as exigências normativas e recomendáveis para o caso, sobre conveniência de ressaltar que o agente ou equipe deverá observar em especial os riscos e a legislação vigente. Como foi realizada prospecção de imóveis, seja por meio de busca ativa em sites, seja em relação à promoção ou chamamento público. Então, nesse caso aqui há necessidade de chamamento público pela procuradoria. E não houve um chamamento público. Foi contratado o prédio por dispensa de licitação. Isso me preocupa muito. Porque, posteriormente à pandemia, nós tivemos diversos imóveis que foram desocupados no centro da cidade, em especial aqueles destinados a uso de pessoa jurídica e aqui pode ser uma pessoa jurídica de direito público. Então, nesse caso especifico, o município poderia realizar um chamamento público para promover uma contratação de seis milhões de reais. Muitas vezes, nós ficamos presos nesta Casa Legislativa, presidente Lucas, há burocracias para comprar uma caneta. E eu exijo que o município também fique preso a burocracias para realizar uma contratação de um aluguel de R$ 6 milhões de reais. Infelizmente, não foi seguida como requerido pela Procuradoria do Município. Então, fica os meus parabéns ao procurador Vinícius da Rosa Arruda, que elaborou esse parecer, foi muito transparente, exigiu o cumprimento da lei e tenho esperança que nas próximas oportunidades, a prefeitura siga o orientado pela Procuradoria Geral. Obrigado.
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VEREADOR CAPITÃO RAMON (PL): Senhor Presidente, subo à tribuna mais uma vez, agora, para falar de um tema sobre o trânsito. Senhoras e senhores, eu vejo o nosso município fazendo diversas obras, isso é muito positivo para a cidade, é muito bom. Obra é sinal de progresso. No entanto, aqui eu faço uma pergunta: os moradores são avisados das obras, dessas intervenções? É feito algum estudo de viabilidade de trânsito, de trafegabilidade quando essas obras são realizadas? O bloqueio da via, outra via é realocada? É bloqueado estacionamento dessas vias para que o trânsito tenha um fluxo melhor? Eu pergunto isso por quê? Porque este vereador já fez mais de 60 sugestões de implementação de melhorias no trânsito de Caxias do Sul e basicamente todas essas melhorias não têm investimentos vultuosos são investimentos pequenos e, pasmem, a resposta que eu recebo majoritariamente do secretário é o seguinte: “Vamos verificar, vereador. Vamos verificar, vereador. Vamos fazer um projeto, vereador”. E aí eu pergunto: quando eu bloqueio uma via o trânsito vira... já é um trânsito ruim na cidade, é um trânsito caótico. Aí eu vou lá e bloqueio uma via, não informo ninguém que eu vou bloquear e só fica o trânsito, só que, quando este parlamentar que foi eleito pelo povo como seu representante vem aqui solicitar melhorias na cidade, que não haverão investimentos vultuosos, eu ouço: “Vamos analisar”. E aqui eu pedi, por gentileza, secretário, por favor, é só mudar um exemplo é só mudar essa placa de lugar, colocar 5 metros para frente, só isso, porque, quando o motorista para, ele não consegue ver a placa, porque ele já parou mais à frente, não tem como. “Vamos tentar. Vamos tentar.” É só trocar uma placa de lugar. Aí uma pessoa diz para mim assim: “Vamos construir um viaduto”. Se imagina, se trocar uma placa de lugar não consegue ser feita, imagina um viaduto, imagina um viaduto! Eu fui mês passado lá no DNIT, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte Terrestre, eu fui lá no DNIT solicitar uma inspeção aqui no Município de Caxias do Sul porque a nossa BR-116 está totalmente congestionada e ninguém observa isso, parece que nós nos acostumamos a enfrentar esse caos no trânsito. E eu não vejo um sinal de melhora, são medidas simples, é você dar a tempestividade no sinal verde para o fluxo andar, é eu passar no sinal verde e o outro não está vermelho, é isso que acontece em Caxias. Eu acelero, abriu o sinal verde, na próxima já está vermelho. Aí para tudo de novo. Aí abriu o verde, na próxima já está vermelho. Para tudo de novo. O que está acontecendo? Será que essas pessoas que são responsáveis pelo nosso trânsito de Caxias do Sul não andam na cidade? Aí eu pergunto: Eles andam de quê? De helicóptero? Porque o trânsito está caótico. Eu, se eu sou secretário de Trânsito e eu vejo que o trânsito está ruim, eu vou querer melhorar. Pelo amor de Deus! Eu não vou me acostumar com o erro. E são medidas simples. São medidas simples. Às vezes, é você retirar um estacionamento de lugar. Vai lá, conversa com os comerciantes, fala que vai melhorar o trânsito. Encontra um outro caminho, uma outra solução. Às vezes, vai ter que mudar o fluxo de uma via. Nós temos que pensar fora da caixa. Caxias do Sul é a segunda maior cidade do estado, e nós temos trânsito de cidade do interior. Talvez Caxias do Sul não tenha um PIB muito maior que 35 bilhões por conta do nosso trânsito péssimo. Obrigado, presidente.
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VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Bom dia a todos. Hoje eu venho aqui na paz, realizar um convite para o pessoal e elogiar o secretário do Turismo, o Felipe Gremelmaier, que eu vi uma postagem muito legal. Acredito que isso é bom para a cidade, que é um campeonato que vai rolar aqui. Então, eu deixo aqui o convite para quem está nos assistindo. Vou postar nas minhas redes sociais também, convidando o pessoal para um Campeonato Gaúcho de Padel. É um esporte que eu estou conhecendo agora, mas o pessoal me enviou, gostei bastante, achei bem legal. E movimenta muito a economia caxiense. Tem diversos lugares já trabalhando com esse esporte. São 150 equipes de todo o Brasil que vão estar visitando Caxias do Sul. Então, aqui envolve o esporte, o turismo, vai movimentar a nossa hotelaria. Isso que eu venho falando é muito importante. Eu sempre digo, vereadora Daiane, dá para, como algumas cidades, a gente se tornar referência em algum esporte, por exemplo. Por exemplo, daqui a pouco, ser a capital do padel ou do jiu-jitsu. Como eu falo que tem tantos projetos do jiu-jitsu que eu já trouxe para esta Casa, já mostrei. Então, isso é muito bom. Enaltece a nossa cultura, movimenta a hotelaria, o pessoal conhece a nossa cidade. Cento e cinquenta equipes vão vir para cá. Muita gente trabalhando nesse evento, então gera emprego. Como eu falei aqui, movimenta a questão dos Ubers, dos restaurantes. É bom para todo mundo, gente. E não custa nada fazer uma parceria público-privada, movimentar isso. Começa nessa sexta, vai até domingo. É um marco para a nossa cidade, porque é a primeira vez que está tendo algo desse tamanho aqui na nossa cidade. Também vou dizer aqui para vocês onde os jogos irão ocorrer, quem se interessar para ir assistir ou conhecer melhor com a família, por exemplo. Vão ocorrer em quatro sedes, são referências aqui na nossa região: o Recreio da Juventude, Catena Padel, The Break e o Complexo Vila Verde. E aqui uma saudação especial, desejar boa sorte para a equipe que me mandou as informações, são meus amigos. O Douglas Caron, lá do Celeiro das Armas, que tem a equipe Tauras. Então, boa sorte para vocês no campeonato. Espero que tragam um bom resultado e depois possam vir até aqui, a esta Casa, para mostrar, falar um pouquinho melhor sobre esse esporte e sobre o campeonato que vai estar rolando neste final de semana. Seria isso. Muito obrigado, presidente.
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VEREADOR CALEBE GARBIN (PP): Presidente, quero aproveitar a oportunidade e apenas fazer menção, registrar aqui o que já foi dito pela colega Andressa Marques sobre a nossa visita técnica, ontem, às novas instalações da Fundação Caxias, que é uma extensão social, digamos assim, da FAS. Eles estão lá realizando um trabalho de preparo. Eles já denominaram que não vai ser uma inauguração, mas sim um início de atividades. Está longe de ser uma inauguração, como disse o Sirena, mas é um passo muito importante para o acolhimento das pessoas em situação de rua. Inclusive, fazendo uma distinção do espaço adequado para homens e também para mulheres. Além disso, já foi dito pelo Sirena, que é o presidente da Fundação Caxias, que lá haverá salas de capacitação, de cursos profissionalizantes para que possa aperfeiçoar e possamos ter pessoas com profissões. Inclusive, antes dessa profissionalização, também a alfabetização. Inclusive, a vereadora Rose lá mencionou a importância de se fazer uma extensão de escolas municipais, daqui a pouco no próprio espaço da Fundação Caxias, que fica ali na Garibaldi, se eu não estou enganado, no início da Garibaldi, ou até mesmo dirigir eles dali com transporte, enfim, até uma escola municipal, para que possam então ter esse aperfeiçoamento profissional e possam ingressar ao mercado de trabalho ou retornar ao mercado de trabalho, após essa segunda chance de vida que está sendo dada. Eu acho que é um passo muito importante, é um modelo que Caxias pode estar cunhando aí para os próximos anos. A gente tem defendido, inclusive, que as pessoas saiam das ruas, primeiro pela dignidade delas, pela segurança delas e também por toda a questão da cidade, por saber que não é bom para a população como um todo e isso traz uma insegurança enorme, existe aquela confusão entre o foragido e a pessoa que está em situação de rua, então é um passo interessante que o município está dando. Se eu não estou enganado, é agora no início de junho, dia 5 ou 6 a inauguração, dia 6 de junho, às 8h30 da manhã, nós estaremos lá prestigiando e participando desse passo importante, que não é uma inauguração, melhor dizendo, mas é um início de atividades. Assim chamou o Sirena, que na inauguração ele quer estar com a coisa melhor apresentada do que nós temos por enquanto. Mas já é um passo importante, um investimento bem elevado e várias empresas também, a Iniciativa Privada está sendo muito parceira. Fica aqui meus cumprimentos ao Sirena, presidente da Fundação Caxias, por essa atitude. Era isso, presidente, muito obrigado.
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VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Obrigada, senhor presidente, nobres colegas. Quero tratar também de alguns assuntos da nossa cidade. Primeiro, falar sobre as trabalhadoras, os profissionais da educação infantil, que hoje voltaram para suas atividades a partir de uma negociação, de uma mediação que foi feita ontem no Tribunal Regional do Trabalho. Recebi várias mensagens, várias ligações das profissionais tristes com a forma como as coisas se deram na nossa cidade, vereador Edson. Acredito que nós estávamos construindo um caminho do diálogo, e a nossa bancada, eu, enquanto vereadora, sempre vou prezar pelo diálogo em primeiro lugar, mas infelizmente, por decisão do nosso município, essa continuidade da resolução dos problemas a partir do diálogo, ela não se deu da forma como a gente gostaria. Elas voltariam, elas queriam voltar para o trabalho hoje, mas isso não... A partir do diálogo, da construção de um acordo que ficasse bom para todo mundo. A gente sabe que, obviamente, não ganharia, não seria exatamente aquilo que estavam lutando, mas com certeza teriam ganhos. Então ontem houve ali algumas perspectivas de acordo, mas pelo que eu vi, infelizmente, os ganhos para as trabalhadoras não foi aquilo que nós estávamos construindo, foi menos. Então, todo esse encaminhamento dessa situação fez com que, inclusive, as trabalhadoras não tivessem os ganhos que poderiam ter tido antes. Acho que todo mundo saiu perdendo, na verdade. Porque por mais que a Prefeitura possa ter dito e diga para a sociedade: “Ah, agora as escolas vão voltar a partir de hoje, enfim” a gente criou um ruído, criou um não diálogo com uma categoria importante e acho que a gente pode ter prejuízos a partir disso. Então, deixo o nosso alerta, o meu alerta para a nossa Prefeitura Municipal, que com certeza, acredito que as trabalhadoras, a partir do que aconteceu, não vão deixar de se mobilizar e acho que estão no seu direito, mas nós tentamos, enquanto vereadores, fazer aquilo que estava no nosso alcance.
VEREADOR EDSON DA ROSA (REPUBLICANOS): Permite um aparte, vereadora?
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): O seu aparte, vereador.
VEREADOR EDSON DA ROSA (REPUBLICANOS): Eu, da minha parte, gostaria e enalteço, por deveres de justiça, agradecer à senhora e ao vereador Claudio Libardi, nós tentamos chegar num bom termo. Aquilo que eu comentei, são decisões tomadas e elas têm as consequências, mas eu não podia me furtar e dizer que nós tentamos fazer uma caminhada e construir de uma forma em que ficasse bom para todos, mas infelizmente não foi o que aconteceu. Fizemos a nossa parte. Obrigado, mais uma vez.
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Exatamente, nós que agradecemos, vereador Edson. Acho que nós sempre tentamos fazer o exercício do diálogo da construção, acho que esse foi um exemplo da postura propositiva que nós temos enquanto oposição, aqui na nossa cidade, enquanto Legislativo, mas que a gente quer ver as coisas na nossa cidade acontecendo. Outro exemplo, o vereador Calebe trouxe sobre a nossa visita ontem e sobre o início das atividades a partir do dia 6 de junho, do Núcleo, que vai atender as pessoas em situação de rua. Seu Sirena, posso ter minhas discordâncias no sentido político em relação a algumas coisas, mas seu Sirena tem uma postura que é uma postura do diálogo, respeito muito enquanto presidente da Fundação, e acho que cumpre um importante papel na nossa cidade de diálogo entre os segmentos que são interessados em relação a assuntos complexos como a população em situação de rua. Mas para finalizar, senhor presidente e nobres colegas, eu gostaria de dizer que vejo a nossa gestão municipal do município de Caxias do Sul com muita preocupação. Por mais que seja, vereador Daniel, da oposição, não quero que a nossa cidade dê errado, mas vejo que a gente vem aqui e apresenta vários problemas. O vereador Lucas hoje apresentou a questão da saúde, que é algo que vem saltando os olhos. O vereador Libardi falou sobre a questão dos aluguéis. E engraçado, vereador Libardi, que, quando a gente vai falar qualquer coisa com o nosso município, não dá porque a PGM não deixa. Não dá porque a PGM não deixa, a gente tem que ver com a PGM, tem que ver. Aí a PGM vai lá e dá um parecer diferente, e o município vai lá e faz. Eu não entendo os critérios que o Governo Adiló usa para tomar as decisões, sinceramente. E aí eles querem dizer que são decisões jurídicas, técnicas, enfim, mas obviamente são decisões políticas, é isso que a gente diz, mas para a gente eles falam diferente. Mas não precisa ser só para a gente, não é? E agora hoje a gente viu no jornal, mas os murmurinhos já estavam acontecendo, a troca da presidência da Codeca pelo secretário Milton Babinot. Eu achei que aquilo era uma piada. Eu, de verdade, achei isso.
VEREADOR CLAUDIO LIBARDI (PCdoB): Um aparte.
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Seu aparte, vereador Libardi.
VEREADOR CLAUDIO LIBARDI (PCdoB): Eu lembro que o Edegar Preto falava na eleição assim, quando o Onix apresentava uma proposta ele falava: “Mas isso aí é uma proposta ou é uma ameaça?”. Eu pergunto para o prefeito Adiló, se é uma proposta ou é uma ameaça o Milton Babinot assumir a Codeca? (Risos) 
VEREADORA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Fica o nosso questionamento? Os vereadores vieram aqui há uns meses atrás colocar o seu repúdio a esse secretário e, agora, para algo tão importante para a nossa cidade como a Codeca, o grande anúncio do Governo Adiló é que vai ser o Milton Babinot que vai resolver os problemas da Codeca e da nossa cidade. Eu pago para ver. Vamos acompanhar, vamos fiscalizar e vamos estar em cima, mas este governo não vem dando bons sinais nem para nós, nem para a população caxiense. Obrigado, senhor presidente.
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VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Senhor presidente e senhores vereadores. Eu queria trazer um assunto aqui da tribuna que é sobre o Arroio Tega, ali na subida do Bairro Fátima. Preocupa-nos muito a questão das chuvas agora, e eu não tenho como me furtar de trazer esse assunto onde foi muito debatido no ano passado, que é aquele perigo de desbarrancamento da empresa que tem na subida ali, para quem conhece como Gás Butano. Então, é uma preocupação nossa, os moradores estão apavorados, principalmente com a chuva hoje na madrugada, que não cessou; o meu celular não para de mensagens, tanto sobre a represa, mas principalmente como ali embaixo no Arroio Tega. A gente conseguiu fazer uma reunião no ano passado com o prefeito Adiló, naquele local com os moradores, e é uma área muito parecida com a que foi desbarrancada lá em Galópolis. Então, é uma preocupação dos moradores daquela região, me mandaram já mensagem agora durante a manhã, no grupo de moradores no qual eu participo. A gente conversou com o prefeito Adiló naquele período, no ano passado, o prefeito ficou de verificar, naquele período até mandou as máquinas para puxar as pedras ali, mas o que nos preocupa mais é a questão da empresa. Então, essa empresa está desbarrancando. Existe um processo administrativo, acredito, na Secretaria de Obras, alguns engenheiros já foram lá. Era a Paula, agora a gente recebeu a informação que acho que está com o Walter, e o vereador Elói Frizzo, ali nos preocupa muito. Conversamos inclusive com a representante da empresa, a dona Realda, para verificar se o município tinha buscado alguma alternativa. El disse: “Os técnicos foram lá, mas nunca mais nada”. Então, eu acredito que a gente não precisa esperar que aconteça uma tragédia para a gente vir aqui e lamentar. As pessoas residem ali, existiu inclusive processos de regularização daquele local, no qual nos preocupa muito, mas a população foi dita que ia acontecer uma regularização. Ainda não foi avisada aquela comunidade que não haverá regularização daquela área. Não foi avisado! Já foi ventilado, o prefeito até nos falou alguma coisa, mas a comunidade não foi chamada para isso. Então, eles encaminharam toda a documentação para uma possível regularização e não aconteceu mais diálogo com aquela comunidade. Isso nos preocupa muito e aqui eu quero trazer essa preocupação e pedir um apoio. Enquanto o senhor conhece da realidade lá, vereadora Elói Frizzo, da liderança do governo. Estou tentando falar com o secretário Lucas Suzin, para verificar qual a alternativa que o município está se pensando para aquilo ali. Porque se as chuvas não pararem, aquilo ali vai continuar desbarrancando. Foi colocado uma lona provisória ali naquela empresa, mas continua a terra descendo; e, se descer, vai ter problemas graves naquela região ali do Bairro São José. Então, com toda...
VEREADOR ELÓI FRIZZO (PSB): Permite um aparte, vereadora?
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Pode.
VEREADOR ELÓI FRIZZO (PSB): Ali onde a senhora está mostrando, na realidade começa todo aquele barranco, do platô do Fátima, porque lá na outra ponta também já tinha dado, anos atrás, um desbarrancamento lá no... Até participei, na época era secretário de Meio Ambiente, e ali de fato é local totalmente de risco. No ano passado, no período da enchente, eu fiz um vídeo, até publiquei, colocando a minha preocupação, porque a gente estava ali olhando e o barranco descendo, o barranco descendo naquele dia. E de fato ali eu acho que agora a senhora mostra uma foto que a situação já está mais grave.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Muito mais grave do que no ano passado.
VEREADOR ELÓI FRIZZO (PSB): Vai inviabilizar essa empresa se não buscarem uma solução técnica para resolver o problema do desbarrancamento. Então, V. Sa. tem toda razão, acho que isso é uma questão que tem que preocupar o governo, especialmente a Secretaria de Obras. Acho que é diretamente vinculado à questão da Secretaria de Obras, é um problema com relação ao Arroio Têga. E o que a gente pode dizer, vereadora, é que se não for tomada nenhuma medida ali urgente, logo, logo V. Sa. vai estar anunciando aqui a destruição da empresa.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Isso, e as casas, não é.
VEREADOR ELÓI FRIZZO (PSB): Agora, se o laudo técnico disser que a empresa tem que sair, aí tem que ter laudo técnico. Não adianta só o cara ir lá olhar: tem uma lona, não sei o que.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Isso aí. O que está acontecendo é isso, vereador Elói. Obrigada pela sua contribuição. É que pode acontecer de essa empresa vir abaixo e aqui nessa parte, do lado, é tudo residência, é tudo residência. Então é isso que nos preocupa. Do outro lado do Têga, são casas que estão encostadas no Têga. Então isso nos preocupa e a gente pede então para a Secretaria de Obras, estou conversando com o secretário Lucas Suzin, para tomar uma providência imediata. O que o Walter nos passou é que foi solicitado um recurso via PAC, mas que foi indeferido, para fazer alguma situação ali, mas a gente precisa de providência, porque senão daqui a pouco a gente vai estar lamentando, inclusive, mortes. Lembrando que essa empresa sobe caminhão todos os dias para entrar ali dentro, caminhões pesados, o que preocupa ainda mais a situação. Muito obrigada, senhor presidente. Vamos continuar buscando alternativas para essa situação.
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