VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado. Bom dia, colegas vereadores e vereadoras. Essa manhã de chuva, o frio chegando e os nossos telefones lotando de mensagens de um tema que é recorrente na cidade, que é o tema da saúde. Então esse Grande Expediente eu quero dedicar a esse tema, destacando que não é esse o tema que eu vou falar, mas ontem recebi as informações, que o sindicato Senalba, em tratativas em Porto Alegre, junto com a representação da Prefeitura, aceitaram o acordo proposto, que foi judicializado, não foi da melhor forma. Enfim, acho que esta Casa cumpriu seu papel em duas semanas praticamente muito intensas de divergências, que foi de alguma forma ter mediado tanto a manifestação e a paralisação dos servidores públicos, como a da educação infantil. Então muitos dos vereadores tiveram relação direta com ambas as movimentações, e se chegou a definições para ambas aqui na nossa cidade. Mas vamos falar do tema da saúde. Vacaria está atendendo as pessoas, dado o quadro gripal e de questões pulmonares, em um ginásio. É o que está acontecendo em Vacaria, cidade próxima à nossa. E nós, em Caxias, seguimos com muitas reclamações. Eu quero falar da atenção básica e da alta complexidade em uma alternativa que a cidade tem. Bom, na atenção básica, a gestão municipal, o pool, é o que a gente chama das redes sociais, a prefeitura, através da secretaria da cidade, o pool uma campanha do faltômetro. Ou seja, trazendo dados da falta que os usuários acometem das consultas da atenção básica ou das especializadas. Faltômetro. Então, eu “upei”, nas minhas redes, uma campanha do faltômetro, mas do faltômetro de vagas, do faltômetro de médicos e do faltômetro de exames. Então, eu estou recebendo já nas minhas redes sociais. Hoje, na campanha do faltômetro que nós “upamos” aí nas minhas redes, nós começamos a receber as informações, então, da falta de profissionais. Vamos lá, então olha só. Aqui na UBS do Diamantino, estamos sem médicos e não temos previsão de outro para substituir ainda. Vamos lá, pode seguir. Ainda na campanha do faltômetro. Isso lá na UBS... Isso deve ser na região Reolon. É que não está. Mas vamos ver, então, 19/05 a 23/05: ginecologista, 14 num dia; pediatra, 11. Passa. Demanda do 19. Vamos lá, gente; vamos lá. Só para ter uma ideia. Isso aqui deve ser região Planalto, tá? Região Planalto. Depois a gente pode até dar os créditos aí. Clínico, dois; pediatra, cinco; dentista, dois; ginecologista, zero. Seguimos. Seguimos o baile. Vamos lá. Outra UBS. Médico clínico, 15; pediatra, zero. Está enchendo o meu faltômetro aí. Vamos lá. Ginecologista, 16/05, oito. Então... Tem mais? Era isso? Bom, então é o seguinte, se nós queremos fazer a discussão da saúde pública atribuindo responsabilidade ao usuário... E os usuários têm responsabilidade. Eu conversava com vários médicos especialistas sobre o problema das faltas. E inclusive é um problema da rede privada. As faltas são constantes; na rede privada, inclusive. Bom, uma das justificativas que os especialistas me traziam é o quê, vereadora Estela Balardin, que foi relatora da CPI da Saúde, que esta Casa teve ano passado? Nós marcamos as consultas para pessoas que já têm problemas avançados. Vamos pensar em uma gripe que se agudiza, na garganta, por exemplo. Tu marcou o pediatra. Bom, se essa criança já está com um problema e com febre, qual vai ser a alternativa se a consulta vai ser só no final da semana que vem? UPA. Se é um problema, uma pessoa adulta, um problema pulmonar, a tosse que vai aumentando, com febre, e é para o início da semana que vem, nós estamos na quarta, quadro de febre: UPA. Então, de alguma forma, essa pode ser a justificativa. Mas quem tem que dizer é o Município. Eu só ouvi o faltômetro nas redes do município, mas não ouvi quais são as justificativas. Porque aí, se nós tivéssemos uma rede integrada, nós poderíamos, inclusive, pensar, bom, essas pessoas que faltaram foram atendidas na UPA. Ou não. O Município pode dizer não. O Capitão Ramon Teles tinha uma consulta lá na UBS do Bela Vista, que está sem médico hoje, inclusive. A UBS do Bela Vista está sem médico, e o telefone não funciona, que é um outro problema. Mas daí nós vamos falar mais adiante. Mas, digamos, o vereador tinha consulta e não foi. Se nós temos um sistema integrado, vão dizer: “Bom, ele não foi porque ele foi à UPA.” Mas eu não ouvi esse dado. Só ouvi da falta. Então, no que se refere ao faltômetro, estão aí alguns dados. Eu estou recebendo nas minhas redes. Então, as redes sociais e a comunicação nos ajudam. Eu já até, eventualmente, ouço a base do governo, alguém dizendo: “não, porque o fulano usa as redes sociais...”; “porque quer...” Bom, mas o governo tu não pode mais, falar porque usou das redes. Usou meme, usou trend, inclusive musiquinha. Eu não quero mais ouvir essa reclamação de rede social, porque as redes estão aí, é uma forma de comunicação. O governo utilizou, eu acho, inclusive, com certo sarcasmo, de forma jocosa e deboche, como se o problema da saúde pública fosse, exclusivamente, as faltas das pessoas. E é um, eu não quero passar pano, eu só quero saber qual o porquê que as pessoas faltam. Se me disserem que a responsabilidade é a única, exclusiva, vereador Cláudio Libardi, vamos pensar, por exemplo, que no Mattioda, uma senhora que precisa de consulta no Reolon ou no Rota Nova, se tu me disser que tem ônibus para ela sair do Campos da Serra ou do Mattioda, do fundo do Mattioda, e vim se consultar no Reolon, tudo certo. Agora se ela for uma senhora que já tiver “malecha” e não tiver ônibus, vai ficar mais difícil. Isso pode, inclusive, contribuir para que ela falte. Então, nós vamos seguir com a campanha do Faltômetro, nós vamos fazer um grande levantamento e vamos entregar ao Secretário da Saúde, Geraldo, em que pese ser conhecido o problema da falta de médicos na atenção básica. E mais, não são só médicos que faltam, porque a gente, em geral, fala que faltam médicos. Falta técnico em enfermagem, falta ACS, falta dentista em algumas UBS. Nós precisamos ter esses dados e há de se ter alternativas. A minha candidata, a prefeita, não ganhou a eleição, mas uma discussão que nós tínhamos era a criação de uma fundação de caráter público, que pudesse contratar os médicos, por exemplo, como pessoa jurídica. A atual gestão não apresenta nenhuma alternativa. Eu ouvi aqui o vereador Felipe Gremelmaier, na legislatura passada, apresentando a ideia de comprar horas médicas, por exemplo. Nós não defendemos isso, somos contrários. Mas nenhuma alternativa foi apresentada. Eu só escutei... Ontem cobrei do secretário Geraldo, que me dizia: “não, a gente fez concurso e os médicos não assumiram.” Tá, mas isso desde que o mundo é mundo, não é? A gente sabe que isso acontece. Tá! E qual é a alternativa? Porque se é para nós irmos para a comunicação, irmos para as redes, querer responsabilizar a população pela falta, nós vamos às redes e vamos dialogar com a população. Então, está lançada a campanha do Faltômetro dos profissionais, das consultas especializadas. Nós vamos cobrar da prefeitura, da Secretaria de Saúde. Não adianta, exclusivamente, dizer que o problema é complexo e que não tem solução. Na democracia, a gente ganha, a gente perde a eleição, quem ganha faz portaria de nomeação de secretário e quem tem salário de secretário, de secretária adjunta, tem que dar resposta, gente! Porque eu estou cansado de ver gente morrendo quando algumas dessas questões, ou muitas delas, poderiam ter sido resolvidas na atenção básica. Então, nós vamos seguir com a campanha do Faltômetro nas redes, sob... Por favor... Por favor, minha líder.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Declaração de Líder à bancada do PT.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Seguimos.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Um aparte.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Por favor, vereadora Rosa Frigeri.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Só um recorte, não é? Porque quando se fala em saúde, são tantas questões, enfim, é falta de um monte de coisa, geralmente.
PRESIDENTA ANDRESSA MARQUES (PCdoB): Segue em Declaração de Líder à bancada do PT, o vereador Lucas Caregnato.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Mas eu queria fazer um comentário, já que foi recente a nossa audiência de ontem. Audiência que foi organizada pela Comissão de Acessibilidade, que o vereador Valim é o presidente, junto com a Frente da questão dos autistas, do vereador Bortola, das Doenças Raras. Mas eu quero comentar que todos os vereadores e vereadoras que falaram um pouquinho, depois ouviram, a maioria eram mães e profissionais, enfim, dessa questão do autismo. E depois a expectativa no fim, tanto da secretária adjunta da Educação como do secretário de Saúde, foi, assim, muita solidariedade, muita empatia com o tema. Mas assim, eu acho que só esse ano, já deve ter sido a quarta vez que se faz esse debate publicamente e nunca se vê uma alternativa concreta. Depois a gente diz “tu chama, chama as pessoas, não participam”, mas é por isso. Eu, que não tenho uma situação de autismo próxima a mim, mas sei da preocupação da cidade, saí daqui frustrada, porque não teve uma sinalização de algum encaminhamento por parte do Poder Executivo. Porque nós, vereadores e vereadoras, o máximo que a gente pode fazer é propiciar esse debate e chamar as pessoas para debaterem. A gente não tem como criar alguma coisa. E confesso que eu fiquei frustrada na área da Saúde, da educação também, no caso de falta de alternativa. Quer dizer, uma coisa tão premente na sociedade, nada se apresenta uma alternativa concreta.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Um aparte, vereador?
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Então, só para colaborar com esse problema da saúde que nós estamos enfrentando em Caxias, há muito tempo. Obrigada, vereador.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, vereadora Rose. Vereadora Estela Balardin. VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Muito obrigada, vereador Lucas. Já que foi citado, e eu acho importante sempre relembrarmos que esta Casa fez um grande trabalho durante uma CPI, e que se olhou que os indicadores da saúde do nosso Município, relacionados à questão do atendimento médico nas UBSs. A questão de vários atendimentos, e aqui a gente aproveita o dia de hoje, que é o Dia da Saúde da Mulher, para falarmos sobre a falta de ginecologista, sobre a falta de prevenção.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Um aparte, vereador?
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Um aparte, se possível.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Então, a gente olhando todas essas questões, vê o quão ao contrário estão as nossas prioridades. A gente entende que a média e a alta complexidade na saúde, elas são mais caras. Elas requerem mais investimento. Um investimento mais robusto. Mas quando a gente inverte a lógica, e começa a investir, a pôr política pública, a pôr seriedade, a pôr prioridade na saúde, na atenção primária, na prevenção, no médico dentro da UBS, no pediatra, no ginecologista, a gente começa a responder melhor as necessidades da população. Porque daí, aquela pessoa não vai precisar chegar lá na UPA, precisar chegar num leito hospitalar, porque ela vai ter conseguido ter o seu atendimento na UBS. Só que é bem exatamente o que o senhor disse, vereador: a gente precisa que seja prioridade, pensar ações, pensar alternativas, pensar um dia de mutirão da saúde, pensar em campanhas que possam incentivar a participação da população. Mas o que não dá, é para gente continuar ouvindo que não tem o que fazer. Tem que ter o que fazer. Tem que ser feito algo, porque as pessoas precisam de um atendimento garantido e de qualidade, dentro das suas localidades, dentro das UBSs, com o médico, com a Equipe da Estratégia da Família, com os ACEs, com os ACSs. A gente precisa de todo um corpo presente para atender a população imediatamente.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, vereadora Estela. Tem dois apartes. Antes de dar os apartes, eu quero trazer uma... O que seria uma solução. Aqui não é da atenção básica, mas que eu acho que é um alerta muito importante. Eu, ontem, estou aqui com várias pessoas sentadas na UPA, aguardando leito. Várias pessoas. De graus diferentes de complexidade, mas estão aguardando leito. Porque nós estamos, né... Pompeia, o Virvi, o HG, do que tem vaga SUS, o atendimento está grande. E vocês imaginem com o frio que chega hoje, amanhã, como será na próxima semana. E eu queria dar uma notícia para vocês: eu convidei esse colega vereador, Rafael Bueno, que é o presidente da Comissão de Saúde, e nós fomos visitar o Hospital Saúde. Porque hoje, se o Município quisesse comprar vaga da Unimed, do Círculo, não querem vender vagas, as vagas estão ocupadas. Inclusive, eu recebo mensagens de quem tem plano, das pessoas aguardando leito no plano de saúde. Pois bem, eu quero comunicar aos vereadores e às vereadoras que nós temos um hospital privado, que está criando um CNPJ para se tornar filantrópico, que tem 90 leitos disponíveis, que conversou com o Município, com a ex-secretária, hoje adjunta, no ano passado, informando do seu interesse de ofertar essas vagas ao Município. E pasmem! A ex-secretária da Saúde, hoje adjunta, não deu retorno ao Hospital Saúde. Está aqui. Hoje está no jornal. Pode passar, Maiara. Fomos lá, eu e o vereador Rafael Bueno. Uma baita estrutura, uma baita estrutura, chegariam a 110 vagas, atendendo a toda... Hoje nós temos quantas pessoas nas UPAs? Sessenta, setenta, oitenta? Então, daria conta de toda a nossa demanda. Se isso não é prioridade um para o município, eu não sei o que é, porque é a vida das pessoas. Essas pessoas, que nós temos que dizer que nos criticam, nos ofendem, e com razão. Se qualquer um de nós estivesse com a mãe morrendo na UPA, nós cobraríamos dos gestores e dos vereadores. Por isso que, quando eu vou à UPA e as pessoas me xingam, eu absolutamente entendo a revolta da população. Agora, é importante que as pessoas saibam. Visitem, marquem, conversem lá com a turma do Saúde, visitem aquela estrutura. O hospital está em uma situação de reestruturação, quer vender vaga para o SUS. E, pasmem, o que a gestão do hospital nos diz? “Bom, se o município de Caxias não quiser, nós vamos vender serviços para os outros municípios.” Vocês têm noção disso? Aí vai ter gente hospitalizada, os municípios vão comprar quando precisarem, de alguma forma, de serviço, e nós, em Caxias, com o hospital com vaga sobrando querendo vender para o município. Então, é grave essa situação. O presidente da Comissão da Saúde está aí, sei que vai atuar nessa questão, mas eu acho que é muito complexa a situação, sendo que nós vamos entrar no frio, na umidade, a exemplo do que todos os outros municípios estão passando.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Se possível um aparte.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Eu só concluo, antes de passar os apartes, dizendo, aqui, a minha fala do faltômetro é lógica. Eu entendo que os servidores e os profissionais da saúde que trabalham nas UPAs estão fazendo a sua parte, o que falta é gestão, e muitas vezes acima do limite. Eu, quando eu converso com a Soraia, vereador Rafael Bueno, que coordena as UPAs, eu tenho pena dela e dos profissionais das UBSs, que trabalham na exaustão total. A população não tem culpa, porque aquela mãe que está sentada no chão, quando ela for atendida, ela vai expressar o seu descontentamento, a sua raiva. Mas, enfim, os profissionais ali aguerridos trabalhando. Seu aparte, vereadora Daiane Mello.
VEREADORA DAIANE MELLO (PL): Vereador Lucas, ontem eu olhei ali na sua rede social o faltômetro e gostei muito, porque a gente falou nesta Casa, quando aconteceu o vídeo. Inclusive, ontem, tivemos algumas críticas às nossas falas. Nós, em nenhum momento, defendemos quem falta, mas nós dissemos que existem alternativas para as pessoas que vão às consultas. Inclusive, falamos principalmente da questão do telefone. Qual o pai, a mãe que precisa de um médico, daí ele foi à UPA e resolveu o problema, ele consegue ligar para a UBS? Não, os telefones não funcionam. Então, a gente tem um problema. E se não tiver gestão a gente vai continuar com esses problemas. A gente fala aqui e parece que a gente fala ao vento. As pessoas nos cobram ali fora, e parece que a saúde está às mil maravilhas e a gente vive em num outro lugar. Daí, qual a justificativa? “Ah, em outro lugar é pior, em outro lugar...” A nossa régua está muito baixa em todos os aspectos. Em todos os aspectos. Em Caxias, nós estamos nos medindo por uma régua que está muito em baixa. Era essa a minha contribuição, vereador.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): O vereador Fantinel abriu mão. Vereador Hiago.
VEREADOR HIAGO MORANDI (PL): Parabéns, vereador Lucas, e parabéns pela criatividade também, que é um meio, uma maneira de expor e cobrar o Executivo, e a gente está aqui para isso. Então, me junto a vocês aqui na Câmara, que estão preocupados com a saúde, que é a prioridade número um. A gente ficou sabendo que tem secretários dizendo que, se estivessem aqui nesta Casa, iriam nos enfrentar muito melhor, não iriam deixar a gente fazer tantas críticas. Eu digo que estou ansioso. Espero que eles tenham coragem de largar o osso, de sair da secretaria e vir para cá. Porque, lá no Executivo, todo mundo é leão, todo mundo é machão. Depois, aqui nesta Casa, eles ficam pianinhos, né? Então, eu espero que eles larguem e venham aqui para nos enfrentar, que eu estou ansioso por isso. E aí o povo vai julgar. Muito obrigado.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, vereador Hiago. Concluo dizendo, nós somos parceiros para encontrar alternativas. Fomos a Brasília, vamos quantas vezes for. Agora, não dá para achar que nós vamos resolver o problema da saúde com emenda parlamentar. Precisamos de política pública na atenção básica, resolver a questão de saúde para ter mais leito, sob pena de a população seguir sofrendo. Era isso, muito obrigado.