VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Senhora presidente, caros colegas vereadores. Saudar a plateia presente. Eu faço um voto de congratulações à participação do Brasil nas Olimpíadas, em Paris, especialmente porque, ontem, o Brasil alcançou... Aliás, ontem, sim, na terça-feira, o Brasil alcançou o maior feito da gloriosa história na sua ginástica artística ao conquistar o bronze na prova mais importante do esporte, a final olímpica por equipes femininas. Eu assistindo, ontem, me emocionei pela vibração e pela importância dessa conquista. As Olimpíadas representam muito, e o esporte precisa ser incentivado. O Brasil está nos representando bem, especialmente por essas meninas, mas é evidente que o esporte precisa de mais incentivo, de mais apoio, porque o esporte gera um monte de coisas. Além de saúde, ele gera emprego, turismo e desenvolvimento. Então eu queria, aqui, neste momento, parabenizar o Brasil pela participação, especialmente dessas meninas, mas chamar a atenção de que nós precisamos, realmente, investir mais no esporte. Abraço. Obrigado.
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VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Senhora presidente, nobres colegas. Eu faço um voto de congratulações, eu parabenizo a Igreja Novo Amanhã pelos seus 46 anos de muita luta, muitos desafios. Fica aqui na Pinheiro Machado. Estive lá domingo, cantei e senti uma energia muito positiva. Parabéns, pastor Claudionor Geisler, parabéns à sua esposa, à sua filha. Continue levando alegria, continue levando amor ao próximo, evangelizando. Quarenta e seis anos é um desafio de muitas e muitas peleias por este mundo, onde tem muitas divergências. Então parabéns, Igreja Novo Amanhã, 46 anos. Que venham muitos, muitos e muitos anos levando o amor ao próximo e evangelizando. Obrigado.
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VEREADOR LUCAS DIEL (PRD): Obrigado, presidente. Nobres colegas. Quero fazer um voto também de congratulações ao pastor Alvori, da Assembleia de Deus Serra, aqui no Madureira, pelo seu aniversário. Estivemos lá na comemoração do seu aniversário, muito legal, com toda aquela comunidade. Ele que é uma liderança daquela localidade, daquela região, mas também uma força política da nossa cidade. Ele é uma pessoa muito generosa, uma pessoa que é uma liderança, realmente uma liderança comunitária. Então parabéns, pastor Alvori, e parabéns a toda comunidade da Assembleia de Deus Serra. Um grande abraço a todos. Obrigado.
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VEREADOR DANIEL SANTOS (REPUBLICANOS): Quero parabenizar que, neste mês de julho, ocorreu o retorno do Coral da Universidade Caxias do Sul, que estava parado por três anos e voltou completando 56 anos já, voltou com 36 participantes, com um espetáculo que teve agora, no dia 21 de julho, na universidade.
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Não houve manifestação

VEREADORA GLADIS FRIZZO (PP): Senhora presidente, nobres colegas vereadores e vereadoras, aos senhores e senhoras aqui presentes, aos que nos assistem através das redes sociais e também da TV Câmara, meu bom dia. Bem, eu gostaria aqui de agradecer a presença do vice-presidente da AMOB de Forqueta, o seu Eduardo Slomp, que hoje esteve aqui e também fez um desabafo e falou, contou uma história para que a gente pudesse conhecer um pouquinho da história da localidade de Forqueta. A Forqueta, como vocês sabem, também tem muitos atrativos, tem a Festa do Vinho Novo, as pessoas são mobilizadas e estão enfrentando um grande problema, que diz o Eduardo, que é praticamente centenário, não é Eduardo? Mas o que a gente quer mostrar hoje para vocês|? Que a gente tem... desde 2023 a gente tem feito reuniões, eu acho que é a primeira... Lá no dia 28 de agosto de 2023, esta vereadora esteve em reunião com o secretário de Trânsito e secretário de Obras pedindo, então, uma reunião com a Concessionária da Serra Gaúcha para a gente resolver o problema da Forqueta e também lá da Marcopolo, que eram lugares onde ocorriam muitos acidentes e ainda ocorrem hoje. E eu lembro que na época os dois secretários ficaram de marcar uma reunião.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Um aparte, vereadora Gladis.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (PP): Desculpa, eu não ouvi quem foi. (Manifestação sem uso do microfone.) Na sequência, vereador. Eu lembro que na época, então, os dois secretários ficaram de marcar uma reunião com a concessionária e eu pedi que permitisse que eu estivesse junto porque como a gente é comunitarista, como a gente é daquela região, a gente conhece um pouquinho mais do dia a dia daquelas pessoas. Pois bem, aqui eu preciso fazer uma crítica, eles foram conversaram com a concessionária, mas não me convidaram, não me deixaram ir junto e nem marcaram uma reunião para que eu pudesse explicar, e nessa reunião que eles foram, eu tenho certeza que eles não falaram sobre esse assunto. E aí o que a gente fez? No dia 17 de outubro a gente teve mais acidentes... pode passar gurias. Ali vocês podem ver que alguns... Depois da nossa reunião a gente começou a ficar mais atento e cada vez que dava um acidente eu lembro que eu mandava para o secretário de Trânsito “Mais um.”, “Mais um.”, “Mais um.” Toda vez que dava acidente, eu enviava para eles as fotos e também as reportagens do Portal Leouve e assim sucessivamente. Olha, essas gurias vão passando aí, são vários acidentes que deu em 2023: são motos, são carros. E no dia 18/10/2023, talvez os senhores não estejam lembrados, mas eu no meu Grande Expediente, era online, inclusive, fiz online, eu, realmente, trouxe, de novo o assunto da entrada do Cidade Nova porque eram acidentes constantes. Acho que quem conhece onde tem o CTG da Marcopolo, acho que é por aí, conhece e sabe que do que eu estou falando. Pois bem, e aí nós continuamos. Quando nós fizemos outras reuniões, que acho que aqui não têm, lá dentro da comunidade da Forqueta também, onde a gente chamou o pessoal do DAER na época porque eles queriam fechar a entrada da Forqueta na verdade, e os moradores não queriam que fechasse aquele acesso. Vocês lembram quando fecharam, ou trocaram a mão aqui da Sinimbu com a Garibaldi? O transtorno que deu. As pessoas não gostam dessas modificações, tanto que eu sempre disse que naquela época o governo perdeu a eleição por causa daquela troca sem falar com a comunidade. Era o Marrachinho, inclusive o Secretário de Trânsito, e a gente avisou: ele vai perder as eleições por não ouvir a comunidade. Pois bem, nós fomos a Porto Alegre, nós fizemos vários movimentos para ajudar a localidade de Forqueta. Aqui, no dia 14 de março, então, de 2024, quando foi fechado o retorno que tem ali em Farroupilha, mas é divisa com Caxias, onde tem o posto policial na ERS a comunidade também começou a ficar desesperada. Por quê? Porque o refúgio que eles tinham, que quando chegassem ali naquele retorno...
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Um aparte, vereadora.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (PP): ...estava lotado de carros, a fila estava lotada, eles desciam até o retorno. Eu lembro e eu entendo a comunidade, porque há muitos anos atrás lá no desvio Rizzo era o mesmo problema, nós ficarmos naquele acesso no meio da BR; é uma quantidade só de veículos que comporta; quando eram tempo de chuva ou serração era mais tenso ainda, a gente ficava rezando para que não viesse um caminhão a toda velocidade e nos arrastasse. Era assim que funcionava, e nós, na época, conseguimos então colocar uma sinaleira para amenizar os acidentes que tinha no Desvio Rizzo. Mas, isso faz muitos anos, faz uns 20 anos que a gente conseguiu, mas a Forqueta ainda continua com esse problema. Então, nós, como não tivemos sucesso junto ao secretário de Trânsito e nem o secretário de Obras, nós tomamos a liberdade, eu e a Sandra, que é minha assessora, e mais um morador da Forqueta e marcamos uma reunião então com a Concessionária da Serra Gaúcha no dia 14 de março de 2024 às 7:30 da manhã. E aí, nós conversávamos com o engenheiro responsável, Márcio, e na época ele se mostrou muito solicito, olha, ele disse para nós assim: “Se o município colaborar, o estado liberar e o DAER liberar não tem problema nenhum, porque nós temos um contrato e nós precisamos cumprir esse contrato, que será executado por partes, e nós estamos na fase de revitalizar aonde existem os poços da polícia.” E era o que eles estavam fazendo, acho que quem passa ali vê que já foi feito. Pois bem, então nós fizemos essa chamada, no dia 1º de abril nós fomos então falar com Márcio novamente, mas aí era sobre a Marcopolo, estou misturando os dois assuntos, mas são dois assuntos da mesma coisa, evitar acidentes e mortes. Daí, no dia 26 de julho deu o acidente na Marcopolo, a gente mandou de novo para o secretário: “Mais um acidente, mais um acidente.” No dia... Quer botar o vídeo? Bota. Pode deixar rodar. (Exibição de vídeo.) A gente acelerou mesmo, mas eu quero dizer o seguinte, que bom que o prefeito e o secretário acordaram e foram tentar resolver o problema. Se o próprio prefeito diz que não aguenta mais e que estava cansado imaginem a população. Imaginem os moradores daqueles dois lugares. Bem, então esse foi no dia 22 de março. No dia 25 de abril, um mês e três dias, o secretário fez o pedido. É uma burocracia, uma demora do próprio município. Eu pensava que naquele mesmo dia ele ia fazer o pedido e ia protocolar, mas deve ser difícil fazer um pedido, por isso que ele levou mais de 30 dias. Pois bem, mas foi feito, esse foi importante que foi feito. Eu gostaria de pedir uma Declaração de Líder.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PP): Declaração de Líder da bancada do PP.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (PP): Obrigada.
PRESIDENTE MARISOL SANTOS (PSDB): Em Declaração de Líder, bancada do Progressista. Segue na tribuna a vereadora Gladis Frizzo.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PP): No momento oportuno um aparte, vereadora.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (PP): Sim, já pedi para a gente poder dar os apartes.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Um aparte, vereadora.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (PP): Gente, vocês ouviram aqui o Sr. Eduardo Slomp falar que a questão é vidas. São acidentes, não é cair uma árvore ou alguma... é perder vidas. Um jovem de 42 anos, na quinta-feira passada, se eu não me engano, sexta-feira, perdeu a vida ali. E nós já havíamos anunciado isso. E aí eu aqui quero dizer que essa culpa eu não carrego e nem os moradores Forqueta, porque eles vieram em busca de solução. Nós como gabinete desta vereadora fizemos todo o possível e fizemos os encaminhamentos, denunciamos aqui, achamos que o próprio prefeito poderia ter ligado para o próprio secretário de Trânsito, Obras e Transporte do estado e ter pedido uma solução imediata. Nós não podemos ficar nessa morosidade das coisas. Quando se trata de vida nós temos que resolver. Isso não é o fim...  eu como vereadora já liguei várias vezes para o Daer, DNIT e até que não me atenderam eu não parei de incomodar. Agora se a ligação é do prefeito é diferente, eu acredito que eles vão atender mais rápido. Então eu acho que aqui a responsabilidade também é muito grande do nosso prefeito, do secretário de Trânsito que não tomaram atitude imediata. O governo também, mas a gente sabe como é que funciona o Daer. Nós já pedimos aqui várias vezes para fechar o Daer, não sei para que serve o Daer. Seu aparte, vereador Juliano Valim.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Vereadora Glads, olha que tema importante e relevante que a senhora traz na sessão de hoje. Falando do tal de Daer, eu acho que é um dos piores setores que existe no governo do estado do Rio Grande do Sul, porque só eu já fui engambelado três vezes em gastar gasolina em reunião com aquele tal de doutor ou gerente, acho que ele manda mais até que o governador do estado, o Sr. Faustino. Pior administrador da história. Estive lá inclusive... porque hoje o trevo que mais mata pessoas é o acesso ao Bairro Serrano, 17ª morte, inclusive uma no final do ano passado e no início de 2023 uma criança de seis meses. Fora as pessoas que estão atrofiadas e que estão em casa, inclusive tem uma família que tem uma cama hospitalar emprestada minha porque o cara nunca mais vai voltar a caminhar, só um milagre de Deus. Esse trevo que a senhora está falando, do acesso a Marcopolo, inclusive eu fiz até indicação, tive reunião com os moradores. Liguei para o prefeito e o prefeito me garantiu: Juliano, tem a sinaleira, tem o semáforo, só falta a autorização do tal CSG, do Daer, que é esse Dr. Faustino. Pô, simplesmente uma autorização, pode fazer. É tão difícil, é tão milagroso? Tem coisas, assim, que parece que vida não é prioridade. É lamentável. Então parabéns, vereadora, Gladis, por esse tema importante e espero que a partir de hoje, 31 de julho, até outubro, novembro esteja concluído esse asfalto aí porque... esse asfalto não, a sinaleira, que isso é vida.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (PP): Obrigada. Vereador Bressan.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Pedir um aparte também.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PP): Obrigado, vereadora Gladis. Eu vou só, vereadora Gladis, acho que é importante a gente relembrar os fatos, porque o governo, tanto estadual, quanto municipal, desrespeita a vontade das pessoas que ocupam aquela via e desrespeitam muito mais as pessoas daquele bairro, e eu vou dizer o porquê. Porque eu participei juntamente com a senhora sua assessora, acho que foi lá por meados de 2018, 2019, que não era fazer o fechamento daquela entrada ali em cima e autorizar aquela abertura lá embaixo, que era uma segunda opção. Certo?
VEREADORA GLADIS FRIZZO (PP): Uhum.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PP): Foi atendido, tudo certo, mas naquela época. Agora chega a CSG, simplesmente sem falar com ninguém, fecha aquele acesso, sendo que ali em cima o recuo para entrar à esquerda não comporta todos os carros, poderia ocasionar uma tragédia enorme, porque vocês não conhecem o que é um carro grande, um caminhão carregado que não vai conseguir frear a tempo e pode engavetar ali diversos veículos. E aí, o que teria que ser feito? Então, antes que fechasse lá embaixo, a sinaleira tinha que estar ali, e não deixar a morte acontecer. Aconteceu a morte, ninguém mais traz em volta. Então tinha que ter respeito em falar com a comunidade, em falar com as pessoas, com o vereador de lá, que é a dona Gladis, que sempre batalhou, para entender que antes de fechar lá embaixo, tem que resolver em cima. Daí não fizeram isso e agora aconteceu a morte e isso não se traz em volta, Então é incompetência, é falta de diálogo, é falta das pessoas se comunicarem. E ontem eu vi em um grupo que a pessoa disse? “É a burocracia.” Não, a burocracia é a falta de vontade, ela se torna burocracia quando param de ter vontade de resolver as coisas. Antes de fechar lá tinha que ter resolvido ali em cima. Obrigado, vereadora.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (PP): Obrigada. Vereador Scalco,
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (PL): Obrigado, vereadora Gladis. E até me lembro que há meses atrás estive com a senhora lá na CSG.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (PP): Ah, é verdade.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (PL): Eu estava junto com a senhora lá para reclamar da sinaleira e eles prometeram que estavam estudando para ver a viabilidade, colocar. Infelizmente mais uma tragédia aconteceu. Estava voltando de Porto Alegre sexta-feira e eu cheguei, acho que fazia cinco ou dez minutos que tinha acontecido o acidente ali, e na hora dá uma dor no coração de ver que é um problema que a gente estava expondo, pedindo soluções e nada foi feito. E outro problema ali é que quando dá nevoeiro na reta ali do que a gente chama do garanhão, ali do Jockey Club, os carros ficam em faixa dupla fora da entrada do contorno, isso aí vai dar morte também.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (PP): Sim.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (PL): É um perigo iminente agora no inverno, dia de nevoeiro, é muito perigoso. E eu não sei porquê eles esperam acontecer, eles veem acontecer mais uma morte e a solução, infelizmente, ainda não foi tomada de novo. Então eu esperava que o prefeito, que é a autoridade maior do município, ligasse para o secretário estadual, que eu acho que é o Costella, se eu não me engano, e cobrasse solução. Vai lá e bota uma sinaleira porque se a gente esperar o Daer... para fechar aqui a rotula, aquela entrada que tinha na frente do Iguatemi eles demoraram um ano e meio para botar três tachões no meio, que nós cobrávamos todos os dias. Obrigado por ter trazido novo o tema, Gladis. É triste, mas é necessário com urgência uma resolução aqui em Caxias. Obrigado.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (PP): É. Eu agradeço a sua contribuição e realmente quero pedir desculpa porque o senhor está ali na foto, oh, desculpa, vereador. Eu quero dizer que a sinaleira não é algo que a gente entenda que seja a melhor solução, mas o projeto, a gente esteve vendo o projeto, o projeto prevê elevadas...
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Um aparte, vereadora.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (PP): Só que essas elevadas a gente ouviu, inclusive aqui outros vereadores que falaram que as elevadas só viriam em 2026, nós não podemos esperar até 2026 para ter mais vidas perdidas aí, nós precisamos, sim, tomar algumas atitudes paliativas. O seu aparte, vereadora Tatiane.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Obrigada, vereadora Gladis. Trazer a história e voltar um pouquinho mais atrás também. Na época que o vereador Edio Elói Frizzo estava na CDUTH a gente fez um movimento bem grande, levamos acho que quase que todos os vereadores para pedir aquela abertura. Que embora soubéssemos da situação que Forqueta tinha apenas uma entrada e aquela obra não atenderia 100%, mas seria sim uma alternativa, especialmente para aqueles caminhões que faziam aquele corte na rodovia. Nos surpreendeu essa atitude, até um tanto quanto autoritáriam da CSG ou do Daer, não sei de quem veio à orientação de fechar aquele espaço, porque de fato quando nós tínhamos muitas pessoas em cima da pista, as pessoas desciam uns metros a mais e faziam uma segunda entrada. Eu tenho dito, já conversei e levei essa sugestão para o secretário Alfonso, ao secretário de Obras também, conversei com o subprefeito de nós termos também uma possibilidade de entrada na Fras-le, de se fazer uma adequação naquela via para que se tenha mais um acesso para a comunidade. Então é importante. Eu recebi, agora pela manhã, que o pessoal está lá, neste momento, agora, instalando o semáforo. E a gente realmente sabe que Forqueta é uma comunidade que está crescendo e que um acesso apenas é inadmissível, não comporta a realidade da comunidade. Então, o semáforo vem para ajudar, mas eu ainda acredito que a gente precise pensar em uma outra alternativa para viabilizar mais esse acesso.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (PP): Obrigada. Eu acho que não vou conseguir lhe dar aparte, vereador. Desculpa. Mas só para a gente concluir, então. Sim, vai ter ali, pelo projeto, vereadora, vão ter elevadas. Mas a gente não pode esperar. A gente sabe que, neste momento, a secretaria de Trânsito está lá instalando as sinaleiras. E aí eu pergunto, é uma pergunta: Por que antes não podiam fazer sem a permissão do Daer e agora, que morreu gente, dá para fazer? Então é sempre a mesma história. Tem que morrer alguém para que se tomem providências. Isso é inadmissível. Eu espero que não seja só de Forqueta, que instalem também lá na Rota do Sol, na Marcopolo, para acabar também com o problema de mortes que vêm ocorrendo lá. Era isso, senhora presidente. Muito obrigada.
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VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Bom dia, senhores vereadores, senhoras vereadoras, senhora presidente. Muito obrigada, em primeiro lugar, vereador Camillis, pela cedência deste espaço. Quero fazer uma saudação especial aos moradores do Monte Carmelo, que montaram uma comissão para estar aqui, na Câmara de Vereadores, hoje, para representar as demandas que esse bairro tem. Um bairro que está negligenciado, que está abandonado por muito tempo. O povo, composto por pais, mães de família, trabalhadores e trabalhadoras, está cansado de tantas promessas vazias. A gente já passa por duas prefeituras que se elegem nas costas da população do Monte Carmelo, com muitas promessas de melhoria de infraestrutura para aquela região; mas, na prática, se a gente olha para a parte de baixo do bairro, para a parte de baixo da Rua Emílio Ernesto Schmidt, a gente vê o abandono, a precariedade. Quando a gente fala em dignidade humana no bom viver de todo cidadão, a gente não fala simplesmente em uma moradia.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Um aparte, se possível.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): A gente fala na infraestrutura, na acessibilidade, na mobilidade, na pavimentação, na coleta seletiva, no transporte público. Tudo isso diz respeito à dignidade. Mas, infelizmente, o que nós vemos atualmente é uma condução de políticas que vão na contramão de garantir a dignidade do povo do Monte Carmelo, principalmente da região de baixo do bairro. Acredito que todos os vereadores aqui, ou pelo menos a maioria deles, conheça o bairro. Se passou lá nos últimos tempos, consegue perceber as marcas deixadas pela chuva, que tornam ainda piores as condições que, há muitos e muitos anos, são muito ruins. Eu quero começar apresentando aqui uma imagem, que pode parecer simples, mas que faz nós entendermos um contexto de uma situação muito básica. A gente olha a situação desta rua, percebe o lixo acumulado na rua. E, no vídeo seguinte, a gente consegue entender um dos motivos do porquê essa situação está assim. Peço para que a TV Câmara priorize este vídeo, que é do caminhão da nossa coleta seletiva tentando descer a rua, cambaleando, quase tombando, o que acontece, também, com as vans escolares que transportam crianças todos os dias. Os motoristas de vans, vereador Bressan, estão com medo, estão receosos de continuar prestando trabalho na região do Monte Carmelo.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PP): Um aparte, vereadora.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Um aparte, vereadora.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Um aparte, vereadora.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Porque eles não sabem se conseguem garantir a segurança das famílias, das crianças, com as condições da rua nesse estado. Quero mostrar outra rua aqui, que está na próxima foto, e por incrível que pareça é isso mesmo, é uma rua. O nome desta rua é Rua Brasília, porém lá não desce ambulância, lá não desce motorista de aplicativo, lá não desce nada. Lá, com muita dificuldade, desce morador. Tem um casal, que ambos têm 78 anos e são moradores dessa rua. Com doenças graves, a moradora é cega e eles já precisaram da ambulância e a ambulância disse que não é mais para chamar porque ali a ambulância não vai. E é o mesmo que eu pergunto: a gente vai esperar acontecer alguma morte? E essa morte ocorrer por falta de assistência para daí a gente começar a entender e perceber que é crucial a gente garantir a melhoria, a abertura de ruas e que não seja feito um trabalho malfeito do jeito que é feito muitas vezes. Seja feito um bom trabalho, um trabalho que não é um favor feito ao povo, aos moradores do Monte Carmelo e sim um trabalho que garanta o direito que esses moradores têm. Porque muitos direitos estão sendo negados a essa população, quando esses moradores têm que estar condicionados a enfrentar essas condições de vida. Andando com os moradores a gente vê ruas que, sem explicação nenhuma, estão fechadas; a gente vê o acúmulo do lixo porque a coleta seletiva não consegue passar; a gente vê a falta de saneamento básico, que para mim é um dos maiores absurdos, a gente, em pleno século XXI, falar de falta de saneamento básico nos bairros; a gente vê moradias que estão quase caindo e que o Poder Público não dá resposta. Então, é isso. Quero parabenizar a mobilização dos moradores, que é isso que faz a diferença, porque talvez só nós, vereadores, vindo aqui falar na tribuna, o Poder Executivo não acredite. Mas se eles virem que aqui está o povo, com os seus cartazes, querendo que as suas vozes sejam ouvidas, eles percebam que essa realidade acontece. Ontem, nós estivemos, com esse mesmo grupo, lá na Secretaria de Obras para conversar com o secretário para pedir essas mesmas melhorias que eu venho, aqui, nesta tribuna, pedir hoje. Ele se comprometeu, a junto com um grupo de técnicos da Secretaria de Obras, fazer uma visitação no Monte Carmelo, acompanhado dos moradores para que eles possam conversar e alinhar quais são as principais necessidades e como que se dará a solução dessas necessidades. Porém, me surpreende muito que, hoje, ao chegar aqui e conversar com os moradores, eu fiquei sabendo que o secretário mandou um áudio para o vice-presidente do bairro dizendo assim: “Vou mandar uma caçamba de cascalho aí para vocês para resolver o problema de vocês.”. Daí eu pergunto: eles querem comprar o povo? É isso que a gente está querendo aqui? Ao invés de solucionar problemas, de cumprir com a palavra que é dada em reunião, de que vai ser feita a visita técnica, se manda para outro morador que mandou cascalho, e está pronto, está solucionado. Eu acho que os problemas do Monte Carmelo são muito mais graves do que isso. Acho que uma caçamba de cascalho não vai funcionar. E é por isso que eu subo aqui hoje para dizer que esse povo merece dignidade, merece seu direito garantido e que a gente vai cobrar, que a gente vai se mobilizar, que a gente vai ocupar as ruas se for necessário, mas que por enquanto a gente está fazendo um pedido. Um pedido que já vem de muitos anos. Vai ser pouco tempo para ceder os apartes, mas... Seu aparte, vereador Dambrós.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Eu quero saudar aqui o Claiton Monteiro e também seus vizinhos que estão aqui, que toda semana me manda vídeo pedindo socorro. Nós sabemos que a prefeitura teve uma força tarefa lá que distribuiu coletes e que fez uma pavimentação, fez um patrulhamento com cascalho, causou expectativa, mas que não resolveu o problema. Eu quero voltar um pouquinho ao passado e lembrar que no Monte Carmelo tem mais de R$ 1 milhão enterrados em canos, quando o secretário de Obras era o prefeito Adiló, mais de um milhão, eu era o coordenador do orçamento comunitário. E de lá para cá, não conseguiram calçar nenhuma rua. Mas, vejam o Villa Lobos, o Canyon, onde tem calçamento foi comunitário, os moradores têm que ajudar a pagar o calçamento e todo mundo lá concorda em pagar o calçamento. Então, valorizar sim que está andando a regularização do mundo de Carmelo, mas precisa de saneamento, precisa de calçamento. Tem que reunir a comunidade: “Olha, cada um paga a sua parte, nós vamos...” Tem muito esgoto já pronto ali, só desentupir, organizar e começar o calçamento, mas não compram pedra, não consigo entender! Então, aí tem problema com as vans, tem problema com deslocamento. Então, é muito interessante a presença dos senhores aqui e saber que nós precisamos iniciar pavimentações comunitárias na nossa cidade que não iniciaram ainda.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Uma Declaração de Líder para a bancada do PT. E depois, de imediato, depois de um aparte. Obrigada.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Seu aparte, vereador Rafael Bueno.
PRESIDENTE MARISOL SANTOS (PSDB): Só um minutinho, vereador Rafael. Segue então na tribuna, em Declaração de Líder, agora a bancada do PT, vereadora Estela Balardin.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): obrigado, vereadora Estela. Bom, o Bairro Monte Carmelo, justamente como a senhora falou, foram usados nas duas últimas eleições por politicagens baratas. A última oportunidade que realmente foi cumprida a palavra foi na época que o prefeito Alceu destinou dinheiro e recursos para compra de parte daqueles terrenos, foi o último momento sério que teve na prefeitura e que nós votamos aqui na Câmara de Vereadores, uma das últimas sessões lá de 2016. Posteriormente a isso, tiveram candidatos que... Candidato cassado que pegou crianças no colo, em um porão de uma garagem, iludiu o povo. E depois também, agora o que a gente viu é fazer do Monte Carmelo um espetáculo. Aí, foram lá, botaram um monte de coletezinho verde, fizeram shows, parecia que iam revolucionar... Eu achei que iam botar um parque de diversões lá no Monte Carmelo. E o que a gente viu, o povo aqui eu achei que eles estavam vindo aqui agradecer com os cartazes, dizendo: “Obrigado, prefeito.” Comecei a ler, não é nada disso que estava acontecendo no cartaz. Então, assim, olha, vereadora, eu fico preocupado, porque tudo que está acontecendo na cidade hoje são as chuvas, chuva, chuva, chuva, chuvas, isso é desculpa que os vereadores da base dão e que até o próprio Executivo, o prefeito diz: “São as chuvas.” Mas tem buracos na cidade que tinha o outro buraco esperando para entrar dentro do buraco, de tão profundo que estava, parecia que tinha dado um cometa que caiu no chão, de tão... Olha, as chuvas que aconteceram em Caxias eu não... O vereador Bressan mostrou uns buracos ali que, vereador, tinha até jacaré já no meio daqueles buracos lá e que não era decorrente das chuvas. Então, vereadora, o que falta... E o prefeito Adiló, ele foi diretor da Codeca e a Codeca foi referência mundial, foi secretário de Obras e foi referência no Jornal Nacional inclusive dos piscinões na época do Alceu, que ele foi secretário. Mas, sabe por quê? Porque os prefeitos na época, tanto o Sartori e o Alceu davam estruturas para esses departamentos para trabalhar. E se a gente conversar com os diretores, servidores públicos, eles reclamam do quê? Da falta de estrutura para poder trabalhar, porque os servidores públicos estão lá sendo pagos para trabalhar. Mas, se não tem máquinas, não tem infraestrutura para desenvolver o seu trabalho na excelência, eles ficam na expectativa. Então a minha solidariedade aos moradores do Carmelo, mas infelizmente foi mais um videozinho que fizeram criando uma expectativa e a realidade está aí. É como diz aquela música, “expectativa e realidade”. Obrigado.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Eu tenho que citar que essa prefeitura atual ela falou muito sobre a importância desse processo de regularização que de fato é muito importante, que garante o título das casas para os moradores e isso é uma grande conquista, mas o canto da sereia era que essa regularização ela não viria sozinha, ela viria cheia de estruturas, de melhorias. Mas é isso, se passam quatro anos praticamente dessa gestão, oito se a gente for somar com a do prefeito cassado, que também foi lá ser ovacionado, abraçado, levantado pelo povo e o abandono continua.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (PL): Um aparte.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): O bairro continua sendo utilizado como palanque político, pois as pessoas vão lá gravam seus vídeos, prometem mundos e fundos, e na prática não solucionam os problemas. Seu aparte, vereador Bressan.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PP): Obrigado, vereadora Estela. Primeiro parabenizar a senhora por ter trazido na tribuna todo esse tema que vocês vão lembrar alguns dias atrás, quando se apresentaram com os coletes verdes, eu fui lá no bairro e aí diziam que pela minha reivindicação, pelo meu vídeo, estava sendo atendido o bairro. É uma mentira, foram lá fazer uma tapeação, que nada foi terminado. Eu tinha até preocupação que uma patrola passasse por cima do pé de algum vereador ou de algum secretário ou de algum coordenador lá que foi colocado por 15 20 dias para fazer política. Esse era o meu medo, porque a gente sabe do Bairro Monte Carmelo. Eu atendo sabe o que lá, vereadora Estela? Quando os micro ficam dentro dos buracos? A única coisa de pegar uma patrola e conseguir puxar eles para trás para poder sair. Só que a gente sabe muito bem do relevo existente, da situação das ruas do bairro, vamos supor Vergueiros, Villa lobos e justamente com o Monte Carmelo. Não compraram sequer uma pedra em quatro anos. Tinha que ter feito, sim, a compra de pedras para fazer a pavimentação porque a gente sabe que lá o bairro, se patrola e chove, ele acaba fazendo muito buraco pelas descidas muitos fortes que tem. Então é pavimentação, é pavimentação. Qual é o problema? Tem que pavimentar para ter segurança para o bairro. Foi isso que a gente pediu sempre e a gente lutou. Agora a gente faz uma tapeação lá, manda uma patrola, uma carguinha de cascalho e acha que o bairro vai ficar mil maravilhas. Não, ele dura dois dias. Então quando a gente fala aqui a gente não menti porque as pessoas estão ali. Parabéns para vocês que estão lutando por um bairro melhor. Obrigado, vereadora.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Exatamente, vereador Bressan, a gente teve essa última chuva que deu, que vamos concordar aqui, foi uma chuva fraca e mesmo assim já foi o suficiente para alagar a casa de uma moradora, justamente por causa desse desses morros que são mais acentuados que não têm pavimentação. E obviamente se alagou a casa de uma moradora também levou embora toda essa tapeação, todo esse cascalho que eles dão para os moradores, como se os moradores tivessem que ficar agradecidos e não cobrar mais nada.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Um aparte, vereadora.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Seu aparte, vereadora Rose.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Parabéns pelo tema, acho que a gente precisa muito fazer esse debate. São várias regiões, vários bairros que está uma situação dessas. Eu lembro aqui do Parque dos Pinhais que eu também apresentei aqui, é um escândalo de anos aquilo daquele jeito. Mas também quero parabenizar as moradoras, os moradores que estão aqui porque é assim, além de colocar que talvez a comunidade falando o governo acredite, eu sempre digo, parabéns à comunidade que se organiza e vai à luta porque é assim que a gente conquista os direitos. Então obrigada por ter trazido esse tema aqui, é sempre muito importante, e parabéns à comunidade.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Muito obrigada, vereadora Rose. Exatamente, as mudanças concretas são feitas na prática quando tem a organização popular e o diálogo com o povo. Seu aparte, vereador Lucas.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, vereadora Estela. Eu queria ainda me referir, para iniciar, sobre a fala da vereadora Gladis. Ontem eu vi a manifestação do prefeito sobre o problema de Forqueta, dizendo então que se o DAER não resolvesse que ele vai ordenar e que vão fazer o semáforo lá. Uma pena que a gente não acompanhou essa atitude do gestor prefeito ao longo desses três anos e oito meses. Três anos e oito meses para o prefeito determinar que tinha que fazer uma ação. E por que isso não acontece no Monte Carmelo? No Villa Lobos? No Vergueiros? No Canyon? Em tantos lugares da cidade? A situação do Monte Carmelo, especialmente uma região que eu vou lá, na divisa com São Mateus, que alaga, é injustificável. E vai morrer gente. Quando precisa sair, não consegue subir. Tinha que fazer uma pesquisa, inclusive, na UBS do Esplanada, quanta gente que torceu o pé para sair de casa, porque essa é a realidade. E nós não estamos falando do interior, nós estamos falando de um bairro que... Quanto dá o Monte Carmelo aqui do centro da cidade? Sete, oito minutos, dez, se não tiver trânsito. Então é um absurdo, vereadora. Regularização é superimportante e precisa vir associada à gestão pública, porque senão o povo fica abandonado. Obrigado.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Muito obrigada. Seu aparte, vereador Scalco.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (PL): Parabéns, vereador Estela, pelo tema. Lembrando que, até 2033, o marco do saneamento tem que ser atendido por todas as prefeituras. Então, a gente só tem nove anos para resolver tudo que não foi feito nos últimos anos; ou, nos últimos cinco anos, ficou parado. Devido ao terreno ali, tem que fazer pavimentação, a gente sabe disso. Mas não foram compradas pedras, não foram postas estruturas. Não adianta tapear, ir lá com colete, passar uma patrola, bater foto e filmar; não vai resolver. Primeira chuva que dá, o cascalho vai embora. É só para fazer vídeo. Tem que levar solução para a população, a população precisa de soluções. Senão a gente gasta o dinheiro público muitas vezes.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Um aparte.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (PL): Quanto custa cada vez que tem que ir lá patrolar, botar cascalho. São duas, três vezes por mês, quatro, para poder resolver. Custa mais caro que pavimentar. Porque, depois de um ano, dá para pavimentar 10 vezes aquela rua lá. Porque o dinheiro público vai fora, vai literalmente pelo ralo, entupindo o ralo ainda, onde tem. Então parabéns, vereadora Estela, pelo tema. Tem que mudar a ação pública em cima das obras e da estrutura, porque está bem complicado mesmo.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Muito obrigada. Eu acredito que, infelizmente, não vai mais dar tempo de ceder os apartes. Peço desculpa ao restante dos colegas. Fico muito feliz e grata, em nome dos moradores, por tantos colegas vereadores e vereadoras terem se manifestado. Eu acredito que tantas manifestações acontecem porque nós visitamos, conhecemos a realidade do Monte Carmelo, um bairro histórico da nossa cidade. Mas a gente precisa honrar essa história garantindo estrutura, garantindo saneamento, garantindo o transporte público, garantindo todos os direitos que esses moradores tanto precisam. Muito obrigada.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): Valim, se possível, um aparte, pequeninho.
PRESIDENTE MARISOL SANTOS (PSDB): Vereador Valim fala conosco, também da tribuna.
VEREADOR LUCAS DIEL (PRD): Também, vereador, um aparte, se possível.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): De imediato seu aparte, por gentileza, vereador Petrini.
VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): Obrigado, vereador Valim, presidente. Primeiro, presidente Marisol, se possível, vamos providenciar uma meia dúzia de coletes verdes e distribuir para os colegas vereadores; porque, pelo jeito, a ciumeira desses coletes, vai passar ao final do ano, e não vai acabar. Acho que deu resultado os coletes; porque, cada vez que se fala em um assunto, é colete verde.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Um aparte, vereador.
VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): Mas dizer, vereador Valim, te agradecer pelo aparte. Que o monte de Carmelo, vereador Rafael Bueno, a luta dos moradores é muito justa. E eu sou defensor, porque eu tenho amigos meus lá. Enquanto secretário da Habitação, que estive na prefeitura, muitas pessoas nos reivindicaram melhorias lá, mas o governo Adiló, só do Funcap, do Fundo da Casa Popular, ele tirou 4 milhões do caixa.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PP): Se possível, vereador, um aparte.
VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): Então, só a compra da área, onde as famílias estavam para serem despejadas, ali daquela região, em torno de quase mil famílias, iria virar um caso Magnabosco. O prefeito foi lá e comprou a área. Assim, possibilitou agora que os moradores pudessem buscar a regularização fundiária. Quanto àquela melhoria que foi feita com os coletes verdes, se não fosse feita aquela melhoria, como é que estaria hoje? Pode ser uma tapeação, um patrolamento, um cascalhamento, uma drenagem na área do rio, desassoreamento, que se diz. Se pudessem ser feitas mais ações daquelas ajudaria, sim, e muito. Muito obrigado pelo aparte, vereador Valim.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Ok. No final, pessoal, porque já tem quatro querendo aparte. Senão não vou conseguir fazer minha prestação de contas, e hoje é o último dia que vai estar sendo transmitido ao vivo pela TV. Então assim, dando sequência a este trabalho fantástico que nós desenvolvemos aqui na Câmara de Vereadores, hoje eu quero que a TV Câmara dê prioridade aos meus slides, pois é com muito orgulho que completo três anos e sete meses nesta casa, como vereador. Quero fazer um sucinto resumo do meu trabalho. Então, por gentileza, Nicole. Aqui, todos esses slides que estarei mostrando são indicações, são reuniões que fiz com alguns moradores no passado. Indicações feitas muitas em 2021, 2022, 2023, e que, hoje, já estão se tornando realidade. Aqui, por exemplo, é lá no Bairro Madureira, divisa com o Bairro Universitário, na praça e na rua, onde foi feita a revitalização da Praça Raymundo Magnabosco. Então uma conquista para toda aquela região. Fica próximo ao Hospital do Círculo. Fiz parte em reuniões com os moradores, com as lideranças, indicação. E hoje é uma grande conquista, uma realidade. Uma das melhores praças, hoje, que existe no nosso município de Caxias do Sul. Próximo. Aqui é lá no Bairro São Cristóvão, juntamente ao Bairro Castelo. Este espaço, eu nunca me esqueço quando me chamaram, porque os moradores disseram: “Ah, isso aí ninguém vai fazer. Já veio até assessor de deputado. Só ficou na promessa e não saiu do papel.” Fica aos fundos do supermercado Andreazza norte. Hoje, a rua está cada vez mais linda. Olha: com pavimentação comunitária, com calçada adequada. Então, são conquistas das quais me sinto muito orgulhoso. Unidade Básica de Saúde. Desde 2010, 2011, que fiz parte do Conselho Municipal e também local de saúde. A gente sabe que, nessas obras, muitas pessoas acabam se promovendo à custa de muitos que têm uma luta e uma história longa. Mas esta aí eu tenho orgulho de dizer que tenho processo administrativo antes mesmo de eu ser vereador de Caxias do Sul. E hoje ela saiu do papel e se tornou realidade. Hoje, aquela região ali, aproximadamente 70 mil habitantes, tem uma UBS com qualidade. Tem, sim, alguns ajustes, às vezes por falta de médico, entre outros. Mas, hoje, infraestrutura tem. São só adequações. Então, comunidade de Ana Rech, uma conquista louvável para essa comunidade. Aqui é lá no Bairro Serrano. É uma escola estadual onde, juntamente à direção da escola, lá com o Rodrigo, me chamaram quando iniciou meu mandato. Tive o privilégio de estudar nessa escola, de 90 a 2000. Estava um descaso. Tinha muro caindo, pavilhões antigos nessa escola. Através de reuniões, juntamente à Clea, junto com a direção da escola, em Porto Alegre foi possível a verba, foi conseguida. Vai ser feita toda a revitalização do espaço, prédio novo, pinturas, muro novo, dando dignidade e visibilidade. Essa escola, hoje, tem mais de 450 alunos. Funciona no turno da manhã, tarde e noite. Então são conquistas que, volto a frisar, tenho orgulho deste meu mandato de vereador. Escola Laurindo Formolo. A gente sabe que muitas lideranças se envolveram, mas aqui tem o meu dedo, sim. Essa escola aí, que estava um desastre, caindo, agora foi adquirido este patrimônio junto ao seminário. Uma conquista louvável, que foi uma luta do prefeito, mas este vereador, Juliano Valim, tem o dedo, sim. Pois, através de emenda parlamentar, foi conseguido R$ 500 mil para ajudar a escola Laurindo Formolo, Bairro São Ciro, que atende mais de 20 bairros, com alunos participando. Esta demanda de inauguração do Centro de Operações de Caxias do Sul, que são as câmaras de monitoramento. Inclusive, estava no meu material de campanha, quando eu concorri a vereador, que ia ser uma luta. E fiz parte dessa conquista com indicações, com documentos. Depois foi feita aqui a Comissão de Segurança Pública, da qual também fiz parte. Hoje é uma realidade. Tudo protocolado, tudo no papel. Porque eu não me provo à custa dos outros. Aqui são demandas que ajudei e auxiliei com verbas parlamentares. Fui junto ao Hospital Virvi Ramos, juntamente ao Hospital Geral, juntamente ao Hospital Pompéia. Então, obras significativas, verbas que vêm para agregar valores, verbas que vêm para qualidade de vida, verbas essas que beneficiam 49 municípios de abrangência no nosso município de Caxias do Sul. Inclusive, para a Aapecan também foi feito pedido, foi conseguido R$ 10 mil. Também fiz parte, com documentos, onde está sendo feita a ampliação, a reforma da UBS do Bairro Mariani. Olha o quanto é gratificante quando a gente faz parte de obras consistentes. E aqui é um trabalho memorável, o qual desenvolvo desde 2004, onde nunca sonhava em ser vereador de Caxias do Sul, pois trabalhava na Agrale, onde trabalhei por 12 anos. E hoje é um trabalho consolidado não só em Caxias do Sul, mas em nível de estado, onde tenho um trabalho que é de empréstimo de cama hospitalar, cadeiras de rodas, andadores, muletas, botas ortopédicas. O que vocês imaginarem. Um trabalho que, hoje, chama-se projeto Confortando Vidas, o qual está, no momento, parado. Só depois do dia 6 de novembro eu volto com o mesmo. Mas um trabalho que esse aí, si. Eu, como tenho uma doença que não tem cura, que luto pela vida, já estive três vezes na UTI e dei a volta por cima. Se não fosse esse trabalho, eu acho que eu não seria este Juliano que sou hoje e também acho que não teria esse projeto. Um projeto com custeio próprio, privado, não tem fundação, não tem ONG, com orgulho. Inclusive, ali é uma compra de 17 ou 18 camas, que estão descarregando na frente da minha residência. Um trabalho honesto, transparente e pago com o meu dinheiro, antes mesmo de ser vereador, trabalhando na Agrale. Claro, cada dia que passa, estou expandindo ele, crescendo mais. Porque, como foi citado antes, aqui, pela vereadora Gladis, a questão dos trevos que matam pessoas, eu tenho cama hospitalar emprestada, hoje, de um rapaz que era campeão, pelo SESI, de corrida, com medalhas, que, através de um de um acidente no trevo do maldito bife, que já matou 17 pessoas, está acamado, vegetando, usando dieta alimentar e tem uma cama minha emprestada. Então, como são importantes esses itens. Esses itens fazem a diferença na vida de muitas pessoas, que é um lema que ocupo há muitos anos. E aqui é um resumo de muitas atividades, das quais eu fiz parte. Por exemplo, escolas de educação infantil, que fiz encaminhamentos, protocolos; fiscalizei dinheiro público que foi destinado; policiamento comunitário na região do Bairro Serrano, Ana Rech; mais de 2.500 atendimentos que foram realizados no meu gabinete, juntamente à Secretaria de Obras, Secretaria de Trânsito, Secretaria do Meio Ambiente.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Permite um aparte, vereador?
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Contemplando mais de 200 bairros de Caxias do Sul. Uma Declaração de Líder.
PRESIDENTE MARISOL SANTOS (PSDB): Declaração de Líder. Segue da tribuna, vereador Juliano Valim, PSD.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): E mais de R$5 milhões em verbas parlamentares que foram conseguidas através do meu gabinete, juntamente da minha assessoria, da Adriane; da Maríndia; da Nicole, minha estagiária; do Beto Boff, que cuida da parte política do meu gabinete, uma grande liderança lá no meu gabinete. É meu braço direito e esquerdo nessa caminhada. Se não fosse ele também, não seria vereador de Caxias do Sul. Então, mais de R$5 milhões em verbas, inclusive para a Aapecan; inclusive à UBS do Bairro Jardim Eldorado, que veio destinado R$ 100 mil. Tive o privilégio de assinar, no mês de junho, com o prefeito Adiló, também uma indicação minha, processo administrativo do contraturno lá no Bairro Serrano. E também o prefeito se comprometeu comigo, em uma reunião, que ainda será feito, este ano, a pavimentação comunitária na Rua Martha Valle Bassanesi, no Bairro Jardim Iracema; na Rua Mario Brizotto, no Bairro Serrano; o asfaltamento ou a pavimentação que será feita na Rua Zampieri, no Bairro Capivari; e também na Rua Rosani Ogliari, no Bairro Serrano, que desde o meu primeiro ano de mandato foi comprometido em ser feito, mas envolve uma parceria, envolve também outras questões que estão nessa demanda. Então, fico muito grato, mais uma vez falando destas conquistas. Porque três anos e sete meses de vereador, com certeza fechando, em novembro e dezembro, esses quatro anos, podem ter certeza, comunidade caxiense, eu estou deixando um legado aqui nesta Casa, que marca não a minha história como Juliano, como cidadão, mas um lutador que já esteve desenganado em um hospital e, hoje, junto de uma assessoria que eu tenho grande orgulho, poder fazer a diferença para a comunidade caxiense. Eu não vou mostrar todos os slides que existem que senão vamos ficar mais de uma semana aqui porque todos os bairros, praticamente, nem que seja uma troca de lâmpada, uma boca-de-lobo limpa, foi feita. Quem que... O seu aparte, vereador Felipe.
VEREADOR FELIPE GREMELMAIER (MDB): Vereador Juliano, primeiro eu quero lhe cumprimentar. Acho que o resumo da sua fala é dedicação, a importância que tem da sua proximidade com as comunidades. Mas eu quero fazer referência a um trabalho que o senhor deve manter ele muito forte que é a questão da segurança na Rota do Sol. Isso é fundamental, a gente viu aqui hoje outras situações, mas a importância que tem o senhor manter alerta isso e cobrar a segurança no trânsito nesses pontos é fundamental para que a gente tenha uma solução definitiva. Porque a gente está falando, diretamente, de vidas das pessoas ou da perda das vidas das pessoas que é mais grave e mais triste. Então, que o senhor continue com essa dedicação toda que o senhor tem por todos os bairros de Caxias do Sul e muito em cima desse assunto porque a comunidade de quem utiliza essa rodovia, ela é sempre muito movimentada, no período do verão ela piora ainda mais, por tudo aquilo que tem de fluxo, então, que o senhor continue com muita força nisso porque a comunidade precisa ter alguém alertando, cobrando e mostrando a importância que tem essa questão do trânsito aqui na cidade que não é só para caxienses, muitas pessoas atravessam o estado e utilizam essa rodovia. Então, que o senhor continue com muita força e a gente percebeu, não é vereadora Marisol? Na segunda-feira, aqui, a importância da sua ligação com a com as comunidades em uma grande homenagem que foi feita à Padaria Nona Margarida, o quanto a comunidade que estava aqui, em grande número, tem de referência com relação ao senhor e também aos empreendedores dessa padaria, que parece pequena, mas não é, porque têm muitos colaboradores, isso é geração de emprego, renda e desenvolvimento econômico nas comunidades. Então, que o senhor siga firme e vamos cobrar muito essa questão do trânsito porque ela é fundamental.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Agradeço vossa fala, vereador Felipe. De fato, esse trevo é o que mais mata, hoje, no nosso município de Caxias do Sul. Eu e o Beto só gastamos gasolina, porque nós fomos com nosso dinheiro, nem pedimos carro da Câmara, em Porto Alegre, aquele diretor, Faustino, eu diria assim, o pior gestor do Governo do Estado, eu não sei o que esse senhor faz lá, sinceramente, não sei o que ele faz, se estão fazendo para algum, de repente, eu não sei se é privilégio ou o que é, porque o trevo que mais mata, esqueceram. Só gastei dinheiro, pura politicagem, inclusive, com deputado Neri que esteve lá comigo, só enrolação, zero de ajuda, nada de auxílio. Só fomos tirar foto lá no trevo, eu e o Beto, inclusive, com o prefeito; com senhor Neri, carteiro, deputado e assessoria dele. Só tirar foto para bonito. O vereador Bressan também já auxiliou e ajudou, também, com protesto lá nesse trecho. Seu aparte vereador Bressan.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PP): Obrigado, vereador Valim. Eu ia comentar, realmente, nessa parte. Vereador Valim, eu acho que é até pela minha ligação com o trânsito, nós pontuamos, naquela época, 14 pontos lá. Então, nós podemos falar na Brinox, nós podemos falar do Jardim das Hortênsias, nós podemos falar do Pôr do Sol, enfim, de vários pontos ali que são perigosíssimos. Mas aquele da entrada do Serrano, que a gente fez um protesto até em conjunto, ele é, extremamente, perigoso. E aí como eu digo sempre, vereador Valim, eu acho que os vereadores têm que se completar, eu não tenho ciúme de ninguém, eu acho que a gente faz um bom trabalho quando a gente se une e consegue mostrar o resultado para a comunidade. Aquele dia, nós estávamos juntos e aí eu me refiro na questão que nós não precisamos, aqui, ganhar coletes verdes, nós não precisamos, aqui, se promover para cima das desgraças dos outros, estar lá no bairro fazendo tapeação, isso, aquilo. A gente tem que resolver! Porque eu estive no Vila Lobos sexta, vereador Valim, e na entrada do Vila Lobos que ali entra para vários bairros, inclusive, para o Nossa Senhora das Graças, tem um buraco que atravessa toda uma rua e eu tenho os vídeos que os micros, os carros têm que passar na contramão. Então, foram lá tapear sim, porque em vez de terminar todo o serviço e deixar a comunidade elogiando o Poder Público, não; porque eles não fizeram nem a retirada de uma barreira que caiu onde as pessoas precisam caminhar e lá tem até o piso tátil, como é que as pessoas vão caminhar com uma barreira caída? Então, é a união das pessoas que faz a diferença. E aí eu parabenizo que nós estávamos juntos lá naquele trevo perigosíssimo e que nós precisamos reivindicar muito mais até ter a solução. Obrigado.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Agradeço suas considerações, vereador Bressan. E mostra que o nosso protesto também foi para sair na imprensa porque não deram a mínima importância, tanto o Executivo, tanto o governo do estado, e depois só aparecem em véspera de eleição para pedirem voto na nossa cidade, sugar a nossa cidade, na verdade. Seu aparte, vereadora Tati.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Vereador Valim, importante essa prestação de contas. Eu sempre digo o quanto a nossa Câmara de Vereadores tem pessoas comprometidas, dedicadas, que fazem entregas de verdade para a população e eu acho que isso é muito importante porque às vezes as pessoas têm uma ideia de que vereador não faz nada, de que só aparece a cada quatro anos. Eu sempre digo, para aquela pessoa que acompanha o seu eleito é muito fácil quando chega o período eleitoral porque você pega ao longo de quatro anos e você vê... Bom, Juliano entregou aquilo que ele se propôs? Entregou? Beleza, não tem dificuldade na hora do voto. Mas a gente tem essa situação de que muita gente ainda não acompanha política e eu acho que o nosso desafio é tentar fazer com que a política seja algo positivo, que as pessoas entendam a importância disso. Eu fico muito feliz quando eu vejo outros colegas, como estou vendo o senhor aqui, prestando contas. Dizer que certamente é muito importante que cada vereador tenha uma pauta específica porque a gente se complementa... senhor é um vereador comunitário, está nos bairros, está ajudando a população sempre, isso é motivo de muito orgulho e de muita alegria porque eu acho, sim, que os políticos precisam estar próximos às pessoas. E eu acho que nós, vereadores, somos o elo mais junto da comunidade. Dificilmente alguém consegue ter acesso a um deputado federal, estadual por questões de agenda, mas o vereador ele consegue. Então parabéns pelo teu trabalho, acho muito importante a gente fazer essas prestações de contas e muito importante quando a população acompanha também.
VEREADOR JULIANO VALIM (PSD): Agradeço vossas considerações, vereadora Tati. E fechando a minha fala, que eu também quero deixar grato porque uma reivindicação antiga que várias vezes me ligaram, cobravam, era a questão de patrolamento, carro que inclusive tombou, que é no acesso que envolve o Bairro Serrano, Santo Antônio, Jardim Iracema. Beco da Filomena, que é o Jardim Filomena e Serraria, que é a ligação da estrada velha, que liga Caxias a Flores da Cunha. Então também estive lá junto com o prefeito, juntamente com outras lideranças da região, e foi assinado a ordem de início daquelas obras, que também foi no mês de junho, que é a, se eu não me engano, empresa Dalfovo que estará aí fazendo aquele trecho lá de aproximadamente 1 km, beneficiando aqueles moradores, aquela comunidade. Então mostra que quando se tem vontade, quando... se tu tem pessoas comprometidas o negócio anda, mas tem que ter gente competente na secretaria certa, caso contrário afunda com o governo. E também não posso deixar de enaltecer aqui o meu colega de trabalho, vereador Wagner Petrini, que se comprometeu com este vereador, enquanto era secretário da Habitação, e vai sair, já está acontecendo, que é o projeto da retirada das famílias lá da Vila Sapo que vão ter dignidade, vão ter um terreno urbanizado, tudo organizado. Já está andando o processo. Então, assim, parabéns vereador Petrini pela parceria e que Deus dê prosperidade a esse trabalho nosso aqui, vereadores, e principalmente que essas famílias lá possam ter dignidade porque foi uma meta minha, um comprometimento meu quando assumi como vereador. Então comunidade da Vila Sapo em breve aquelas 40 famílias que moram em cima do valão serão retiradas e estarão indo para um lugar com dignidade, respeito e que tenha lazer e educação. Então, presidente desta Casa, Mesa Diretora, a todos vocês vereadores, meu muito obrigado por terem acompanhado essa apresentação de contas. Um forte abraço a todos.
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VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Senhora presidente, nobres pares e a todos aqueles que nos acompanham através das redes oficiais da TV Câmara Caxias. Hoje compartilhar um pouquinho com vocês da minha alegria de estar retornando à nossa cidade, eu estive em Balneário Camboriú, enquanto presidente da Frente Parlamentar de Conscientização e Defesa dos Direitos dos Autistas. Eu fui marcada por muitas famílias, por muitas mães durante a inauguração de um complexo neurossensorial Casa do Autista, lá em Balneário Camboriú. E as famílias começaram a me marcar nos comentários: “Vereadora Tati, olha que iniciativa bacana; vereadora Tati, olha, vamos tentar trazer algo similar para Caxias do Sul.” E eu me organizei então para fazer essa viagem e para poder compreender como a nossa cidade vizinha, catarinense, como eles estão lidando com essa situação do transtorno do espectro autista. A gente sabe que é um desafio muito grande. Nós estamos falando de que a cada 36 nascimentos uma criança faz parte deste espectro, portanto é uma nova realidade que a gente vai precisar cada vez mais se adequar. E aí, quando cheguei em Balneário Camboriú, saí no domingo, mas as agendas que eu tinha eram na segunda e na terça-feira, o primeiro local que eu conheci, vereadores, foi a AMA Litoral. A AMA Litoral iniciou um trabalho há dezessete anos e a exemplo do que acontece aqui em Caxias do Sul, em que muitas associações, elas se formaram, porque há época não tinham um suporte, um apoio, uma infraestrutura, e os próprios pais, enquanto associados, se organizaram então para poder fazer rodas de conversa, buscar atendimento psicológico, apoio, dar visibilidade, fazer campanhas. A AMA Litoral atende 104 pacientes, todos os níveis de suporte. São 42 profissionais envolvidos, 17 anos de atuação. Então eu conheci a infraestrutura do local. Achei muito interessante também, eles buscam através de projetos, de fundos, eles buscam recursos para fazer diversas atividades. Eles têm um projeto muito importante de capacitação para o mercado de trabalho, porque a gente precisa trabalhar. A gente fala muito na criança autista, mas a gente não pode esquecer que são adolescentes, adultos e que eles precisam ingressar no mercado de trabalho. Então, fiquei muito feliz fui muito bem recebida pela Catia na AMA Litoral. Eu também estive visitando a Secretaria de Educação de Balneário Camboriú com o secretário, em que a gente conversou muito. E aqui, vereadora Marisol, acho que a senhora iria gostar muito, porque eles têm um polo de altas habilidades. Eles trabalham demais essa pauta lá a gente conversava, que muitos autistas têm a dupla condição, então autismo e altas habilidades. Então, eles fazem um trabalho, assim, de ponta nesse segmento. Hoje Balneário Camboriú tem 720 autistas na rede e lá a gente falava muito da questão da monitoria, que é uma dificuldade que todos os municípios têm. E eles falavam: “Não, Tati, aqui os nossos monitores eles têm que ter curso de magistério ou pedagogia para poder participar deste certame, o que qualifica um pouco mais.” Então, a gente volta com algumas ideias, com algumas propostas também para a Secretaria de Educação para a gente pensar juntos em formas de melhorar. A gente sabe que se a questão da saúde sempre foi a pauta número um e essa frente parlamentar foi criada para que nós conseguíssemos, e conseguimos ter um centro especializado de atendimento a pessoas com TEA. Com certeza a questão da educação caminha lado a lado, a gente precisa melhorar essas questões de monitoria. E eu fiquei muito feliz com o que eu ouvi lá. Também estive visitando a Câmara de Vereadores e conversei com a Juliana, que é a presidente da Comissão Permanente da Pessoa com Deficiência e ela falava dos inúmeros desafios de se trabalhar a questão da pessoa com deficiência em todos os seus segmentos, uma vez que se nós Enquanto Frente do Autismo já temos uma dificuldade ao falar da deficiência intelectual, vocês imaginem falar de deficiência motora, de deficiência visual, auditiva, enfim, englobar tudo isso. São realmente grandes desafios, mas foi uma troca de experiência, de aprendizados bem interessante. Agora eu quero apresentar para vocês um vídeo que fala especificamente da Casa do Autista, que foi este o local que foi o principal motivo da minha ida lá a Balneário Camboriú, para conhecer e para trazer um pouquinho do que está sendo feito lá para a gente tentar trazer aqui para Caxias alguma coisa nesse sentido também. Pode soltar o vídeo. (Apresentação de vídeo) Gente, então, para trazer alguns dados para vocês. Esse Complexo Neurossensorial da Casa do Autista atende 200 crianças de até 12 anos, tem mais de 40 funcionários. Foi um investimento da prefeitura municipal de Balneário Camboriú de quase 7 milhões para fazer todo esse complexo, em uma área de 3,8 mil metros quadrados, e tem o maior jardim neurossensorial. O que me chamou a atenção nesse espaço todo? A complexidade e, ao mesmo tempo, a forma como eles conseguiram integrar em um único serviço assistência social, educação e saúde. Todos esses serviços acontecem ali dentro. Logo que uma família chega, por exemplo, tem uma salinha inclusive com o jurídico, para que aquela família conheça por lei quais são os seus direitos. Então é um único local, que consegue fazer um atendimento muito complexo e muito amplo. E eles também têm a questão do público alvo. São aquelas pessoas com TEA nível de suporte um e dois. Ou seja, o nível de suporte três é atendido, mas não é atendido nessa Casa do Autista, e sim na AMA Litoral, que eles têm essa parceria. Mas lá também eles estão com uma dificuldade. Porque, embora essa casa seja muito grande e tenha a capacidade de atender 200 crianças, eles já têm uma lista de espera superior a 200 crianças. Famílias que estão também buscando atendimento e buscando outras opções. Então a gente vê que tem muitas coisas boas acontecendo. Mas eu volto a dizer o quanto a gente precisa pensar em políticas públicas envolvendo o governo do estado, o governo federal. Não existe, hoje, uma diretriz específica, programas para atendimento das pessoas com transtorno do espectro autista. E nisso, sim, a gente sabe que precisa avançar, precisa sensibilizar. As prefeituras estão fazendo o possível e quase que o impossível, professor Zanchin. Porque, de fato, exige a contratação de profissionais, exige um investimento muito grande em infraestrutura. Mas a gente precisa observar isso não como um gasto, como um investimento. Porque, a partir do momento que a gente começa a trabalhar essas crianças com uma estimulação precoce, a partir do momento que a gente começa a inseri-las e que elas passam a entender como funciona o meio em que elas estão inseridas, isso tudo é mais fácil. A gente pôde observar no vídeo, inclusive. Eles têm como se fosse uma minicidade. Então, são miniaturas de hospitais, escolas, prefeitura. Tudo para que eles compreendam e tenham toda essa estimulação. Me chamou a atenção também, por exemplo, na sala... Eu vou pedir uma Declaração de Líder.
PRESIDENTE MARISOL SANTOS (PSDB): Em Declaração de Líder, segue da tribuna...
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Declaração de Líder da bancada do PSDB.
PRESIDENTE MARISOL SANTOS (PSDB): Por solicitação do líder, segue da tribuna a vereadora Tatiane Frizzo, PSDB.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Obrigada. Então eles têm como se fosse uma minicidade. Também para organizar, para orientar, eles vão fazendo com que essa criança compreenda o que de fato é o preparo para se viver em sociedade.
VEREADOR DANIEL SANTOS (REPUBLICANOS): Declaração de Líder do Republicanos.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Então é muito interessante. E eu fiquei, assim, impressionada. Porque, como eu disse, assim, é um corpo de profissionais: assistente social, psicóloga, médica, fonoaudióloga. As salas são incríveis, totalmente decoradas, totalmente temáticas. Tem a sala mundo, que é essa sala de altas habilidades, que trata da questão de planetas, estrelas, países. São três profissionais para atendimento. Não são atendimentos individuais, isso é importante dizer. Porque, às vezes, as famílias ficam com aquela coisa “não, mas eu quero um atendimento especializado, individualizado.” E na realidade lá eles também, trabalham em grupo, como é feito aqui no nosso Centro de Autismo, em Caxias do Sul, justamente pela questão da socialização. Se a gente sabe que uma das dificuldades tem relação direta com a comunicação, com desenvolver habilidades, é importante esse trabalho. Então, claro, é feita toda uma avaliação, uma triagem, quem são, com quem que essas crianças vão interagir nas turmas e cada uma delas vai passando por essas múltiplas salas. A gente tem a sala sensorial, trabalha a questão do sol, luz, vento, chuva. É simplesmente incrível. E elas vão, através desses reforços positivos, mostrando para as crianças: não, mas quando a gente está na rua e começa a chover de repente, ao invés da criança entrar em crise, não, mas chover é uma coisa bacana, dá para trabalhar de outra forma. Então elas criam comportamentos e ferramentas positivas para que a criança não se desorganize. É um trabalho, gente, que olha... Bom, acho que poderia ficar lá a semana inteira acompanhando que eu ia cada dia me surpreender com algo novo porque é sensacional, sensacional. Então, como eu dizia, a gente tem grandes desafios e a gente entende inclusive quando eu postei a respeito desse espaço, algumas mães me questionaram: Tati, a gente precisa de um olhar também para a questão do autista adulto. Inclusive das pessoas, adolescentes que às vezes ficam no limbo, porque essa casa tem só até 12 anos. Então acima disso vai para outros serviços. E aqui a gente precisa pensar – e nós enquanto Frente Parlamentar estamos trabalhando já há algum tempo com a Universidade de Caxias do Sul – para que a gente tenha uma possibilidade de outro espaço de atendimento e que esse outro espaço também trabalhe mais a questão dos adolescentes, adultos e até mesmo, no futuro, a gente tem que pensar sim em uma questão de uma casa para que aqueles autistas idosos, de um nível de suporte três, para que eles tenham uma assistência caso a mãe ou o pai venha a faltar em algum momento. Isso é algo que sempre preocupa muito as famílias. Mas eu quero dizer que é um lugar incrível, eu quero muito, em outro momento, levar o nosso prefeito, a nossa secretária para ir lá pessoalmente conhecer esse espaço, essa estrutura, para que a gente possa viabilizar um serviço de ainda mais qualidade. Eu fico muito feliz porque em Caxias do Sul, antes de nós começarmos, professor Zanchin, essa luta, nós não tínhamos um serviço específico. As mães iam para o SUS e ficavam sempre dependendo da “ah, conseguiu 20 consultas de fono, termina a consulta, volta para o fim da fila.” E hoje a gente tem um local específico que atende, que tem todos os profissionais inseridos, está atendendo mais de 80 crianças e suas famílias. Então, isso é muito importante, mas a gente sabe que tem um caminho grande ainda pela frente e com certeza a gente vai buscar mais espaços, vai buscar alternativas para que a gente possa trabalhar em todas as fases dessas pessoas com Transtorno do Espectro Autismo. Então queria compartilhar com os colegas vereadores um pouco dessas agendas lá em Balneário Camboriú. Dizer que a gente tem ideias muito positivas para levar, tanto para a secretária de Saúde, quanto para a secretária de Educação, para que a gente possa, sim, trabalhar de forma precoce para que essas crianças tenham a maior independência possível. O senhor tinha me pedido um aparte, vereador Cadore?
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Vereadora Tati, é como sempre falei esse trabalho que está sendo feito pela frente e a senhora liderando e mais um exemplo, a senhora foi buscar conhecimentos em Camboriú e o que a senhora apresentou, realmente, vem ao encontro daquilo que a gente pensa para o futuro para Caxias também. Em três anos e meio, muita coisa foi feita, muitos espaços foram criados, muitas ações foram feitas e essa sua sugestão e essa busca de mais informações e mais conhecimento vai dar oportunidade para gente discutir mais e buscar melhores caminhos. Então, parabéns pelo tema.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Muito obrigada, vereador Cadore. É nisso que eu acredito. Eu acho que a gente tem que estar sempre buscando o que outros municípios, o que estão fazendo? O que está dando certo? Quais são os projetos? Eu gostei muito de um projeto que eles estão desenvolvendo, ela vai me mandar um material a respeito, que é para o mercado de trabalho envolvendo TEA porque a gente precisa, realmente, dar um suporte para essas famílias e a gente sabe que do outro lado tem, muitas vezes, uma empresa que tem dificuldade em contratar uma pessoa com deficiência e do outro lado tem aquela pessoa com deficiência que tem dificuldade em se inserir no mercado de trabalho. Então, como é que a gente viabiliza isso? Então, eu sempre acredito que é importante que a gente busque alternativas, busque conhecimento. E realmente, o local é incrível, tem uma equipe maravilhosa e olha, gostaríamos de ter um orçamento, enquanto prefeitura, como esse. Imagina a gente poder investir sete milhões para fazer uma estrutura como essa, de primeiro mundo. Eu confesso que eu não vi nem em atendimento particular, o que eles estão oferecendo ali pelo SUS. É, assim, algo sensacional. Então, fica esse conhecimento, fica esse aprendizado, agora, certamente, vou levar um relatório para que as nossas secretárias e levar algumas ideias, também, para a secretária de Saúde, para a secretária de Educação para que a gente possa estar, ainda mais, melhorando aquilo que já existe aqui, na nossa rede, em Caxias do Sul. Mas, novamente, agradecer prefeito Adiló, a Paula, pela sensibilidade, por buscarem esse Centro de Autismo, que hoje vem atendendo as famílias e a gente tem retornos muito positivos das famílias que já estão em atendimento, já faz mais de um ano e meio que começaram esses atendimentos e os retornos são muito positivos. Então, a gente tem a certeza de que a gente precisa de mais espaços ainda para que a gente consiga diminuir essa fila que ainda, infelizmente, é muito grande. Era isso. Muito obrigada.
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VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Bom dia a todos, a todas, a quem nos acompanha, aos colegas, a Mesa. Eu, hoje, não poderia deixar de falar de um tema que está nas redes, que está na mídia, que é a questão do sonho sendo concretizado e realizado que é a Universidade Federal aqui em Caxias e na região. Eu lembro que em uma sessão agora, deve fazer uns 15, 20 dias, tinha gente apostando, talvez, que não fosse dar certo, comentando que isso ia ser só um anúncio como tudo que o Governo Federal faz, que nem a UFRGS tinha vindo para cá. Parece até com certo ufanismo “que bom que não vai dar certo porque aí a gente vai ter o que falar mal.”. Ontem, falaram mais de duas horas de uma fala do presidente, quando foi uma fala isolada. Um presidente que fez toda a defesa, a vida inteira, como qualquer outro nunca tinha feito, dos direito das mulheres. Mas ontem e hoje está todo mundo aqui, na sessão e nos lugares, caladinho a respeito da visita do MEC e a respeito da visita do vice-reitor eleito no processo universitário da UFRGS, aqui em Caxias, na segunda-feira. Então, como eu comecei minha fala ontem, as pessoas gostam mais de valorizar o que não é bom, o que destrói, aí tem assunto, aí a gente fala duas, três horas. Mas quando a coisa é boa, até no grupo, com todo respeito a cada um, da Frente Parlamentar em Defesa da Universidade Federal da Região Nordeste do Estado, que eu presido, os vereadores não se manifestaram quando eu convidei e disse que era muito importante a participação no Campus 8, mas beleza, isso cada um sabe da sua agenda. Só que quando foi para sair no jornal e agora eu quero mostrar aqui, o jornal do dia 10/07! Fazia um mês apenas que o presidente e o ministro da Educação haviam.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Declaração de Líder para o Partido NOVO.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Anunciado a instalação da Universidade Federal aqui, fazia apenas um mês, saiu na imprensa, muito nos estranha o jornalista Rodrigo Lopes falou que na comunidade acadêmica ninguém sabe de nada, isso está restrito ao deputado estadual Pepe Vargas, à deputada federal Denise Pessôa e ao ministro da Reconstrução, Paulo Pimenta. Não. Não está restrito a isso. Isso está sendo efetivado um mês depois; não esperaram passar mais de um mês e já cobrando. E, naquele dia, nós dissemos, a bancada do PT, aqui na Câmara, disse. Eu lembro que todos os vereadores, inclusive a vereadora Estela e o vereador Lucas se manifestaram naquele dia, e estavam presentes também na segunda-feira ali, na visita do MEC e do vice-reitor da UFRGS. Nós dizíamos: “O MEC vai vir no final do mês.” E nós dizíamos: “A UFRGS ainda não está vindo e não veio na audiência porque está em eleição, e não tem como, neste momento, chamar um reitor que está para sair.” Esse reitor foi eleito pela comunidade da UFRGS, pelo conselho escolar da UFRGS. Ele será referendado, porque o governo Lula respeita a autonomia universitária. Vai ser referendado e vai tomar posse dia 21 de setembro. Mesmo assim, ele veio aqui para conhecer aquele espaço. Então, agora a boa notícia, porque as pessoas que querem destruir não merecem mais tempo do meu Grande Expediente do que as notícias boas e aquilo que a gente quer mostrar que aconteceu. Resgatando toda a história, faz talvez um ano, né, vereadores aqui da minha bancada, que a gente fez esse debate lá no início? Até era a comissão que o vereador Lucas presidia, junto com a assembleia. Acho que faz pouquinho mais de um ano que começou todo esse debate da universidade federal. Nesse um ano, já aconteceu muita coisa, muita coisa. Tinha gente aqui que apostava que a UCS era contra. O reitor estava lá, na segunda-feira, dizendo novamente que não, ele não era contra, pelo contrário, ele está propondo uma parceria. Então, eu quero, assim, agora falar de uma forma muito feliz, porque esse sonho de décadas, de décadas... Porque eu lembro até que, em 86, teve uma greve na universidade pela democratização, pela federalização da UCS. E ontem a professora Dra. Vania Herédia, segunda-feira, que eu imagino que quase todo mundo aqui conheça, ela disse: “Tu lembra, Rose, nós fomos para Brasília pedir a federalização da UCS.” Lá já em 86. É uma luta histórica de muito tempo. E neste governo federal, em menos de um ano já efetivou tudo isso. Então, já teve anúncio, já entrou no PAC. E vou pegar uma fala aqui, porque o vice-reitor da UFRGS, o que ele disse? Ele disse que a UFRGS... Vou ler as palavras dele para que fique bem claro, ou bem nítido, ou bem enegrecido que o reitor, a reitoria da UFRGS e a UFRGS estão juntos na concretização dessa luta e desse sonho. Ele disse:
 
[...] a ideia do campus na Serra já era discutida internamente e que, agora, com a disponibilização de verbas federais, será possível que ela saía do papel.
— A visita simboliza um gesto da UFRGS, da nova administração, que ainda não assumiu, vir aqui escutar, no sentido de retomar essa proposta de implementação de uma universidade federal na região e que pode, no momento inicial, ser uma extensão da UFRGS, por razões de mais velocidade, e de ordem burocrática e formal.
 
No entanto, ela poderá se tornar a universidade federal da região. Outra coisa que eu ouvia e nós ouvíamos aqui: “Ah isso aí não é uma universidade federal, é um campus da UFRGS.” E quantas vezes nós precisamos dizer que isso poderia ser um embrião de uma universidade federal. Agora a UFRGS está dizendo isso:
 
E, para depois, no futuro, se tornar a universidade federal da região. Até então, (o projeto) era um plano sem data fixa de colocação, mas agora, com o anúncio do PAC (de verba de R$ 60 milhões), entra uma variável muito importante, que são recursos extraordinários — frisa.
 
(https://gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/politica/noticia/2024/07/vice-reitor-eleito-sinaliza-que-ufrgs-assumira-campus-da-serra-clz7moumo00d901279ez40ma9.html)
 
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Um aparte, vereadora.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Que é posição da UFRGS, para não ter dúvida, nem para o jornal, nem para jornalista algum e nem para vereadores colegas aqui, que duvidaram dessa vontade da UFRGS. O número dois, como é chamado, do MEC, que é o Gregório Grisa, ele é o segundo do MEC, ele disse que a visita técnica é um passo inicial para dialogar com a comunidade sobre a implantação. Então, tem muita gente perguntando nas redes sobre os cursos, sobre o local. Então, é importante também dizer, foi uma visita importante, durou mais de uma hora para analisar o espaço oferecido, o que não quer dizer que já está fechado, porque todo mundo sabe, a gente precisa de uma análise técnica, tanto da questão da economia, de valores, como do prédio, como o que precisa ser restaurado, o que precisa ser consertado lá, mas foi um passo muito importante, mas é o início de uma tratativa. E em relação aos cursos também, tem vários cursos, várias pessoas se mobilizando, foram recebidas tanto pelo representante do MEC, como pelo representante da UFRGS, mas ele será feito, esse debate, mais adiante, depois que a nova reitora assumia a UFRGS, e vai ouvir a nossa comunidade, a comunidade de Caxias, mas não só a comunidade, também tem que fazer um estudo, um diagnóstico do que é preciso, do que vai ter condições, para não acontecer de ser uma coisa de uma forma muito rápida e irresponsável. Mas todo esse processo está andando muito rápido, conforme anunciado lá em 10 de junho pelo ministro Camilo e pelo presidente da República. Muito obrigada. Desculpa, vereador.
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VEREADOR DANIEL SANTOS (REPUBLICANOS): Bom dia presidente, Mesa, colegas. Bom, meu penúltimo dia aqui de sessão. Eu quero levantar dois projetos que eu protocolei na Casa e o primeiro deles é uma questão dos doadores de sangue. Existe a lei federal que permite meia-entrada para doadores de sangue, é uma lei federal, obviamente se aplica a Caxias do Sul. No entanto, o Hemocentro não emite nenhum documento, nenhuma carteira, uma carteirinha de doador de sangue que sirva para comprovar que ele é doador de sangue. Eles só emitem um documento, uma folha, um ofício, como eles disseram, para que comprove. Então eu protocolei na Casa um projeto de lei para que se crie a carteira da pessoa doadora de sangue. Não é simplesmente para meia-entrada, mas até para ser como um estímulo para os doadores de sangue estar sempre... os bancos sempre precisando de doação de sangue. Então protocolei aqui na Casa para que se crie a carteirinha de doador de sangue. E o outro projeto é para que torne o CETEC Festival, que é do ensino médio lá da UCS, no calendário oficial de eventos do município de Caxias do Sul. Poucas pessoas conhecem fora do meio, mas só esse ano movimentou mais de 700 alunos na apresentação e mais de 1.400 pessoas tiveram prestigiando. E ele, por incrível que pareça, ele está fazendo 30 anos no ano que vem, e tomou uma proporção gigante. É um festival, assim, quase que profissional o tamanho é a qualidade das peças que eles apresentam lá. Então...
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Um aparte, vereador.
VEREADOR DANIEL SANTOS (REPUBLICANOS): Já pode...
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Vereador Daniel, em relação ao projeto de criação da carteira dos doadores, é uma das formas de incentivar.
VEREADOR DANIEL SANTOS (REPUBLICANOS): Isso.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): A gente sabe que doar sangue é uma atitude digna, salva vidas e muitas vezes as pessoas não se motivam. Dando essa condição da carteira você motiva e beneficia a pessoa que doa.
VEREADOR LUCAS DIEL (PRD): Um aparte, vereador.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Então, é muito importante esse seu projeto porque às vezes a gente faz campanha, faz falas no sentido da motivação, e essa forma de tornar real esse benefício para a pessoa vai estimular ela, vai chamar atenção para que as doações sejam maiores, e consequentemente teremos mais vidas salvas. Parabéns pelo projeto.
VEREADOR DANIEL SANTOS (REPUBLICANOS): Obrigado, vereador. Com certeza. Inclusive estabelecimentos que sequer sabem que existe o benefício da meia-entrada. Então é importante que isso comece a vingar, e as pessoas a se estimularem. O senhor pediu um aparte antes?
VEREADOR VELOCINO UEZ (PRD): Sim. Vereador Daniel, só para destacar a importância, como o senhor disse. Uma passagem rápida, mas que faz a diferença. Não sei se o senhor é sabedor, eu tenho um projeto também de doador de sangue. Quem doar sangue no mínimo duas vezes por ano, quando vai se inscrever, é lei já, em qualquer concurso público não paga a inscrição. Por que eu fiz isso? Pela importância, porque temos muita falta de sangue. Principalmente para incentivar os jovens, que são muitas vezes os que mais procuram concurso público, a doarem sangue e fazerem a diferença a muitas pessoas. Muito importante isso para incentivar cada vez mais. Eu não posso ser doador, mas fazer algo para que alguém possa ser doador, para salvar muitas vidas, muitas vezes. Muito importante.
VEREADOR DANIEL SANTOS (REPUBLICANOS): Obrigado. Muito bom o seu projeto. Daqui a pouco criar um meio que tenha mais visibilidade e estimular também. Vereador Lucas.
VEREADOR LUCAS DIEL (PRD): Obrigado, vereador. Parabéns por esse projeto. Acho que o senhor, eu e o vereador Velocino estamos em sintonia no que tange à questão da doação de sangue. Também fui autor do projeto do dia do doador de sangue, inclusive do doador de plaquetas também, para justamente a gente dar visibilidade e estimular que as pessoas possam fazer essa doação de sangue, a doação de plaquetas, porque salva vidas. Uma na ajuda do câncer, inclusive na ajuda até da covid, naquele momento que precisamos. E também a doação de sangue, que é necessária a todos. Então, olha, quero lhe cumprimentar, porque isso, vamos dizer assim, são projetos afins, que vão se complementando e vão ajudando a nossa sociedade. Aproveitar que é seu último, acho, Grande Expediente, lhe parabenizar pela sua atuação aqui. Foi uma atuação rápida, mas firme. A gente sabe do teu posicionamento, mas muito coerente. Lhe desejo sucesso nos seus empreendimentos.
VEREADOR DANIEL SANTOS (REPUBLICANOS): Muito obrigado. Espero que quando vier para a Casa, agora, esse projeto, provavelmente não vou estar aqui, se vier ainda este ano, conto com os colegas para o andamento. A gente nunca pode esquecer que... Eu acho que a meia-entrada tem que ser o fim, mas gente não pode esquecer do propósito, que realmente é ajudar pessoas. Mas acaba que, a gente sabe, muitas coisas precisam de um incentivo. Então, que a carteirinha seja um estímulo para que as pessoas venham a doar mais sangue e se beneficiar de alguma forma também, tendo a meia-entrada para cinemas, shows e teatros. Então, só para concluir, o outro projeto, que é o Cetec Festival, que é um festival de teatro do Cetec, ensino médio, que vem se destacando muito. Inclusive, este ano, eles fizeram o festival comemorando a colonização italiana no Rio Grande do Sul, que foi destaque, assim, uma semana inteira de eventos lá. Então, hoje a minha Declaração de Líder é um pouco mais curta. Só para apresentar, então, esses dois projetos. Obrigado, pessoal.
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VEREADOR LUCAS DIEL (PRD): Obrigado, presidente. Nobres colegas, eu gostaria de usar esta Declaração de Líder também para fazer é coro à fala da vereadora Rose Frigeri, quando ela ressalta o trabalho da Frente Parlamentar da Universidade da Serra Gaúcha e o trabalho que foi feito ao longo de décadas para que, agora, comece a se concretizar. E dizer, vereadora Rose, tem muita gente que torce contra, mas a gente sabe, vamos dizer assim, da responsabilidade dessa Frente e de todos os atores que estão trabalhando para que se concretize esse sonho, que é de décadas. Nós, desde os anos 80, antes até, nos anos 70 já se falava em Universidade Federal aqui da Serra Gaúcha. Então, tinha muita gente que nem tinha nascido ainda e já se falava da Universidade Federal em Caxias do Sul. E agora começa a se concretizar, temos aqui a questão do Campus 8, tem o apoio da própria Universidade de Caxias do Sul. Para ti ver que, ao longo de décadas, isso é uma construção, e agora a gente vê sinais de que isso vai sair do papel, vai deixar de ser um sonho para se tornar uma realidade. Nesse sentido, a gente fala como tem gente torcendo contra, né? Claro, quando a gente entra em um período que é um período eleitoral, começa a aparecer um monte de gente falando, querendo que não se realizem obras, que não se concretizem aqueles sonhos que são propostos. Mas nisso eu faço um gancho com o que está acontecendo aqui no nosso município, vereadora Tati, vereador Cadore, vereador Petrini. Quantas coisas, quantas obras deixaram de ser sonhos, deixaram de ser simplesmente planejamentos para se tornarem uma realidade? Em que pese a torcida contra, em que pese o trabalho de tentar se desfazer dessas obras. Eu gostaria de citar algumas delas. Por exemplo, o acesso do Bairro Desvio Rizzo, vereador Petrini. Olha quantas administrações se passaram, o bairro que foi crescendo, e hoje é um bairro que dizem que em torno de 70 mil pessoas lá residem, com indústrias, com empresas, com muitas moradias, muitas residências, um bairro que impacta no trânsito. Olha, passou o governo do Victorio Trez; do Mário Vanin; do Sartori; do Pepe; do Alceu; do Guerra; e agora essa obra começa a tomar corpo e começa a tomar forma. Então, não é por causa de cinco, seis meses ou de algum transtorno no trânsito que nós vamos reclamar de uma obra dessas. Isso é um uma conquista para Caxias do Sul, uma conquista para a cidade. Nessa mesma toada, o acesso ao Planalto. Ora, quantos anos, vereador Petrini? Quantos sonhos? Quantos presidentes de bairro solicitando? Gerações solicitando um acesso, uma mudança. Agora a obra começa a tomar forma. Claro que vai gerar um transtorno naquele início no bairro, vai gerar poeira, vai gerar buracos na rua, vai gerar um transtorno. Mas não é por questão de quatro, cinco ,seis meses que vamos reclamar de uma obra que há 40 anos estamos pleiteando para Caxias do Sul. E aí a gente entra em uma série de outras questões. Ouvi atentamente o pronunciamento, aqui, da vereadora Estela falando do Monte Carmelo e falando da falta de saneamento básico e da falta de medidas. Ora, esse é um imbróglio que está há muitos anos ali, como o caso Magnabosco. Nós não queremos que o Monte Carmelo se transforme em outro caso Magnabosco. Mas muitas medidas foram feitas, principalmente na questão de saneamento básico, vereador Velocino. Inclusive, o prefeito Adiló, na brincadeira é conhecido como prefeito tatu, por tanto fazer obras de saneamento básico, e lá no Monte Carmelo também, de tubulação. E agora a gente vê, no momento eleitoral, se aflorar um debate e dizer: “Olha, não foi feito nada, não foi feito nada.” Quem pediu aparte, por favor? Vereador Daniel.
VEREADOR DANIEL SANTOS (REPUBLICANOS): Muito importante sua fala, vereador Lucas. Eu sempre falo que a crítica é sempre muito bem-vinda quando ela é para ser construtiva. Eu entendo que, neste período, muitas vezes ela deixa de ser construtiva e passa a ser eleitoreira. Eu vejo muitas pessoas falar que os debates são eleitoreiros, mas a gente vê isso e a gente vê aquela coisa do não existe muita oposição direita e esquerda aí. Mas o que eu quero falar? A gente conversa com a liderança... chefe de gabinete do prefeito sempre quando tem algum questionamento aqui justamente para saber se procede, porque é nosso papel também... Se nós estamos aqui como base do governo e defender nós temos que entender o que está acontecendo. E quando a vereadora Estela falou que foi mandado... o secretário mandou um WhatsApp dizendo que ia mandar cascalhar. Eu perguntei para a secretária e ela falou: Daniel, ninguém mandou mensagem para ninguém porque já está alinhado do secretário ir lá ver as demandas do bairro e alinhar que o serviço seja feito. Então acho que tem que ter muito cuidado com tudo que é falado. Deixar de usar as pessoas que estão com uma necessidade com inverdades. Eu acho que a crítica ela tem que ser construtiva, mas ela tem que ser verdadeira e muitas vezes ela gera polêmica para gerar o desgaste e a população tem que entender isso.
VEREADOR LUCAS DIEL (PRD): É isso aí. E justiça seja feita, assim como esse caso da UFRGS vindo para Caxias do Sul, tantas coisas que estão sendo discutidas. Ora, regularização fundiária, vereador Wagner?
VEREADOR WAGNER PETRINI (PSB): Um aparte, vereador.
VEREADOR LUCAS DIEL (PRD): Quanto se falou em política de regularização fundiária na cidade? Quantas administrações se passaram? E aqui eu não estou querendo desfazer de nenhuma administração, todas deram a sua contribuição, mas muitos assuntos que são relevantes, que são espinhosos, para se tratar de uma administração, este governo a gente pode dizer que foi corajoso em enfrentar. Questão de regularização fundiária em toda a cidade, não só lá no Monte de Carmelo, mas proporcionando a regularização de diversos terrenos, diversas moradias que aí sim vai possibilitar que a prefeitura faça melhorias, que leve saneamento básico, que leve iluminação pública, que leve o transporte público a essas a essas localidades. Então hoje nós estamos falando de política de regularização fundiária, mas e como é que foi nos governos anteriores? Outra coisa, acordo lá com a família Magnabosco que está se efetivando? Ora, diversas administrações passaram. São 40 anos, vereador Velocino. 40 anos essa ação está tramitando, quem é que está negociando? Quem é que está fazendo? Muito se passou, muito foi negociado, mas agora estamos chegando no término desse processo e com a aproximação real de se chegar a um acordo. A questão da habitação? O vereador Wagner aqui é testemunha, trabalhou na secretaria. Mais de 140 terrenos, agora a verba que vai vir também do governo federal, que é de se enaltecer também. Tudo que está sendo feito pela habitação! Cercamento eletrônico? No meio ambiente, canil municipal; e principalmente a reforma da previdência que foi feita que nem, olha, nenhuma administração quis pegar isso, de trazer a responsabilidade para si e trazer, porque esse é um assunto espinhoso. Isso nós vamos lidar diretamente com o servidor e muitos não tiveram a coragem de enfrentar esse problema. Mas se puxou a responsabilidade para a gente poder enfrentar. E das diversas críticas que se faz ao governo Guerra e que acredito também que foi um governo desastroso, mas numa coisa ele acertou, uma previsão. Lá em 2017 foi dito: A partir de 2023 ninguém governa Caxias porque não vai ter orçamento, a despesa vai estar muito maior do que a receita e nós não vamos conseguir chegar numa... fazer qualquer coisa na administração. E esta Câmara, esses vereadores que aqui estão nessa legislatura tiveram a responsabilidade de votar... Claro, com muita polêmica, mas se chegou e hoje a gente paga-se o salário em dia, para o servidor público, porque também foi feita essa atitude no momento certo, num momento delicado. Então puxar a responsabilidade para si não é fácil porque tem o ônus político aí que... Quem está fazendo vai levar à crítica, mas é melhor fazer do que empurrar com a barriga e dizer: Não, isso é um problema, deixa para lá e nós... Então olha aqui, regularização fundiária; reforma da previdência; a legislação das funerárias; cercamento eletrônico; meio ambiente, canil municipal; saneamento básico; acesso em diversos bairros. Olha, gente, e fazer isso sem dinheiro não é para qualquer um porque fazer... ter um governo com bastante dinheiro em caixa aí é fácil fazer obra. Agora... e ainda por cima adquirir maquinários. Então a gente precisa... a gente ouve as críticas, a gente ouve, mas o momento eleitoral está aí e a crítica, como bem falou, deve ser construtiva e não se desfazer e dizer que é terra arrasada. Era isso. Muito obrigado.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Senhora presidente...
VEREADOR LUCAS DIEL (PRD): Um aparte, de imediato, vereador, por favor.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Senhora presidente, caros colegas. Um aparte, senhor vereador.
VEREADOR LUCAS DIEL (PRD): Antes do senhor iniciar, obrigado, mas a gente tem que rever, vereadora presidente, toda quarta-feira no final não tem quórum. Estamos em oito aqui na sessão e temos Grande Expediente que são matérias importantes, mas na quarta-feira ficamos só em sete, oito vereadores. É lamentável! Mas obrigado.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Certo, vereador Lucas. Senhora presidente, caros colegas, eu quero dividir o meu tempo aqui hoje em dois assuntos antagônicos, porém muito importante. Um deles é sobre o CES, aqui no centro da cidade, recentemente fizemos um pronunciamento sobre a situação caótica do CES. E vejam que tivemos uma grata notícia, vereador Cadore, de que o CES ampliou os guichês de atendimento, já estava com sete pessoas atendendo, o fornecimento de senhas também estava agilizado. Então também quando tem que elogiar a gente elogia. A gente cobra, a gente critica, vereador Daniel, nós temos que fazer uma cobrança consciente. Não é aquela cobrança esquerdista, ou direitista ou centrista, mas algo que funcione.
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Um aparte, vereador.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Então, eu quero crer, quero muito crer de que essa melhora no atendimento dos CES não seja como a gente diz, um Sonrisal em um copo d’água, que você joga, derrete e acaba; que continue isso. Eu vou cobrar. Tem um ditado antigo que diz: “Um pau numa mão, pão na outra”. Você pode bater, mas também tem que alimentar. No sentido de que? As notícias que tenho tido próximos, de pessoas próximas da gente, é de que o CES deu uma boa melhorada, vereador Cadore, uma boa melhorada, e principalmente agora no inverno. Recentemente também vi nas redes sociais algumas imagens caóticas, anterior a essa melhora, que era de pessoas no frio, pessoas na chuva, pessoas na rua. E deu essa melhorada. Então vamos fazer força e peço aos colegas vereadores que continuem junto comigo cobrando o bom atendimento e as melhorias principalmente no fornecimento de medicação e acolhimento. É bacana, é legal atender bem, receber as pessoas, todo mundo sai ganhando com isso. Pediu um aparte, vereador Cadore?
VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Vereador Zanchin, sobre o CES, que bom o senhor voltar a esse assunto, eu, sempre como vereador, e na condição de presidente da Comissão de Saúde, sempre estive conversando com a secretária porque alguma coisa tinha que ser feita. E que boa essa informação que o senhor passa, que houve melhorias. Mas a informação maior que eu quero lhe passar é de que eu sei que a secretária está procurando um novo espaço, realmente, e eu, através de um amigo meu, está surgindo uma possibilidade de um espaço que a gente deve até o final de semana ir olhar. Espero que esse espaço contemple a necessidade, que o espaço é muito grande que o CES precisa, para realizar os atendimentos e as farmácias, especialmente. Então o tema é importante e nós vamos continuar sim cobrando para que a população seja realmente melhor atendida.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Perfeito, vereador Cadore. Até para que as pessoas não pensem que a Câmara de Vereadores é um muro de lamentações, que a gente fique aqui só lamentando, reclamando, pauseando. Mas quando tem coisa boa eu vou elogiar e não me importa qual partido, de que frente for. Bom, virando a chave, o assunto é aeroportos. Eu ouvi recentemente na imprensa a entrevista do engenheiro, agora eu esqueci o sobrenome dele se é Vanazzi... Mas, enfim, o engenheiro responsável, gaúcho, sobre os aeroportos. Talvez os senhores e senhoras não tenham ideia da quantidade de dinheiro que estamos perdendo, a arrecadação, tributos, impostos e principalmente renda e emprego pela mobilidade que o Rio Grande do Sul perdeu, quebramos as pernas. Nós não temos estradas, nós não temos pontes e não temos aeroportos. Não é admissível que ainda tenhamos que pegar uma passagem de São Paulo para Caxias e de repente ter que descer em Florianópolis. Isso está acontecendo ainda e todos os esforços que estão sendo feitos na questão aeroportuária estão muito lentos, está sendo feito, está sendo analisado, está sendo implantado, mas as coisas não estão acontecendo. Então é muito importante gente entender que os voos regionais são uma fonte de economia fantástica. Nos Estados Unidos, pessoal, para vocês terem uma ideia, você pega uma passagem, por exemplo, de Detroit para Miami com $ 60,00, $ 50,00. Os voos inter-regionais dentro dos Estados Unidos é uma fonte de economia fantástica, embora muitos prefiram a estrada, porque as estradas nos Estados Unidos são amplas, largas e você faz constantemente viagens de cinco, seis, oito horas tranquilamente, mas pode ir de avião. Aqui no Rio Grande do Sul nós temos que começar a ter condições, vereador Cadore, de fazer um voo de Pelotas para Florianópolis, ou Passo Fundo para Caxias. Hoje as pessoas mais ricas, os empresários, os milionários, eles fazem um consórcio de uma aeronave, um jato. Hoje é difícil uma pessoa muito rica comprar uma aeronave, eles compram um jato e fazem um consórcio, é feito um consórcio e aí de repente aquele empresário usa, aquele outro usa, você vai usar, não vai, em um grupo de Whatsapp eles resolvem quem vai usar o avião ou não, e isso movimenta. Tem um grande empresário em uma rede de farmácias muito grande no Rio Grande do Sul que faz parte disso também. São os voos intrarregionais. A pista de Vacaria tem dois quilômetros de extensão, só não tem o terminal. Dois quilômetros. É uma pista sensacional. Não sei se o senhor conhece o aeroporto de Vacaria. O de Canela já é um aeroporto como o nosso, mais urbano. Então não tem tanta chance de expansão. E aí ressuscita o projeto de Vila Oliva. Então, está me batendo uma espécie de angústia, uma espécie de ansiedade, vereadora Tati, de não ver pontes, de não ver aeroportos, de não ver estradas. Ontem, eu citei, vereador Velocino, a situação de Vila Cristina e da ponte. Eu não sei o tanto quanto a gente está apavorado quanto eu. Eu não vou repetir o assunto de ontem, mas é um absurdo nós termos uma pinguela entre essas duas cidades. Então, eu peço todos os esforços, senhora presidente, desta Casa legislativa, junto com o Executivo, junto com o governo estadual, junto com o governo federal. O que teve de foto, o que teve de discurso, o que teve de... Mas, na prática, amanhã é primeiro de agosto, vereador Bressan, e não tem voo. A gente não consegue voar. O Rio Grande do Sul não consegue ter uma aterrissagem, vereador Lucas Diel, decente. E agora, nesse período de férias, eu vi várias famílias que têm os filhos em idade escolar em um esforço imenso para ir para Gramado; em um esforço imenso para ir para Canela; Nova Petrópolis, com suas feiras, seus festivais. Então, eu vou dizer para vocês. Eu não sei se a gente ainda vai recuperar essa perda financeira que o Rio Grande do Sul está tendo. Eu, como economista, estou tentando fazer um cálculo, junto com a minha equipe, um cálculo econométrico, só para fazer a sessão de lágrimas, porque nós não vamos ter como recuperar o que está sendo perdido. Logo, logo termina o inverno, e a Região das Hortênsias, a região da Serra Gaúcha, a nossa culinária, a nossa gastronomia, nós estamos perdendo muito dinheiro. É assustador o que está acontecendo no Rio Grande do Sul na questão de logística e transporte. Então, enquanto eu estiver aqui nesta Casa, eu vou cobrar muito, de qualquer governo que seja, municipal, estadual ou federal, ações concretas para que a gente possa voltar a voar. Parecemos hoje, os gaúchos, um pássaro com a asa quebrada. A gente não voa, a gente não atravessa rio. A gente, mal e mal, consegue viajar. Então, essas imagens do aeroporto é de que eu peço os maiores esforços possíveis para que o nosso aeroporto... Vila Oliva eu sei que é outra história. Vai demorar um pouquinho. Mas o aeroporto de Caxias do Sul tem que estar habilitado antes que o de Porto Alegre, preparado com o PAPI, com todos os equipamentos, para que a gente possa descer em Caxias do Sul sem ter que vir de São Paulo, do Rio, não sei da onde. E quando o avião está aqui em cima, em Caxias, aqui em cima, você está prestes para descer na sua casa, tomar seu banho, jantar, ver sua família, o piloto diz: “Vamos para Florianópolis.” Um horror. Obrigado, senhora presidente.
Parla Vox Taquigrafia

Não houve manifestação

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