VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado. Bom dia, presidente Marisol, colegas vereadores e vereadoras. Eu começo fazendo um voto de congratulações para as Esmeraldas, o time feminino do Juventude, que conquistou acesso à elite do futebol feminino. Nós, no ano passado, homenageamos as gurias do Ju aqui no Prêmio Caxias pela campanha excelente em 2023. Então quero registrar esse voto aqui. Um abraço à comissão técnica, à coordenadora de futebol, Renata Armigliatto, o técnico, Luciano Brandalize, e, em nome da capitã, a Beta, o desejo e o meu abraço aqui a todas as atletas desse importante time. Fazer um voto aqui de pesar pelo passamento da dona Zita Zaneol Rech, mãe da minha amiga Rejane e Rosita Rech, duas pessoas importantes na luta da proteção aos animais, mãe da Rafaela e da Regina também, esposa do Seu Romeu. Que a família tenha conforto e paz nesse momento. Era isso, presidente. Muito obrigado.
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VEREADOR CLOVIS XUXA (UNIÃO): Obrigado, presidente. Cumprimento a presidente, cumprimento a Mesa e os demais vereadores, e você que está nos assistindo através da TV Câmara, das redes sociais. Um cumprimento especial ao pessoal que está hoje aqui conosco, aqui na plateia. Eu faço um voto de congratulações hoje à família do idoso de 78 anos que tinha sumido, nessa segunda-feira, na madrugada, ele se invadiu devido a sua saúde, da sua casa, ali no Bairro Santo Antônio, ali próximo ao Bairro Serrano, e ele ficou por dois dias posando na rua com esse frio. Ele deve ter ficado caminhando e ontem, no cair da noite, graças a Deus, a família encontrou ele invadido num matagal. Essa pessoa, esse idoso era o Seu Virgílio Monteiro, que é um grande militante aí do PT. Ele militou muito pelo PT ali naquela região do Bairro Serrano e agora estava sumido esses dois dias aí, sumiu e ficaram muito preocupados, a gente também ficou preocupado, trabalhamos na rede social, trabalhamos com carro de som, mobilizamos os agricultores daquela região pra que nós encontrássemos e encontramos ontem então o Seu Virgílio Monteiro aí com toda a sua saúde. Obrigado, presidente.
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VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Senhora presidente e caros colegas. Quero fazer um voto de congratulações às Esmeraldas, as meninas do Esporte Clube Juventude que ontem subiram para a primeira divisão do futebol brasileiro. Eu fui ao jogo, tinha 20 minutos só de partida, a partida não terminou ontem, anteontem, por causa da neblina. O do Caxias terminou o jogo, mas o das meninas não terminou. E aí tinha 20 min, senhora presidente, eu desci até o estádio, estive lá, um frio do caramba, mas as meninas conseguiram manter o empate e hoje estão na primeira divisão. E como o vereador Felipe sempre fala do turismo, o que vai incentivar aqui as viagens de negócio. Vamos receber agora grandes times. Eu proponho, senhora presidente, um voto de congratulações coletivo da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul para essas meninas ao professor Luciano Brandalise, ao Francisco Rech e a toda equipe do Juventude porque ser mulher e jogar futebol e ir para a primeira divisão é coisa de campeão.
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VEREADOR OLMIR CADORE (PSDB): Senhora presidente, caros colegas vereadores, uma saudação especial ao meus colegas cirurgiões dentistas que estão aqui presentes, especialmente o presidente do CRO, o Dr. Nelson Eguia, e o presidente da ABO, Associação Brasileiro de Odontologia de Caxias do Sul, Dr. César Moreira. Parabenizar os colegas e dizer que ontem nós tivemos um jantar reunião com os colegas no Bar Viela 18. Um ambiente acolhedor e que aproveitamos, como cirurgiões dentistas, e discutirmos os problemas da classe. Uma aproximação humana de colegas, de profissionais que desempenham uma profissão brilhante, no meu ponto de vista, amo a odontologia e tenho certeza que os colegas estiveram presentes. Também participaram de coração. Houve questionamentos relacionados à profissão direcionados ao presidente do Conselho Regional de Odontologia, especialmente, que se deslocou de Porto Alegre e veio ao encontro dos profissionais aqui em Caxias. Então é um gesto importante que eu não poderia deixar de compartilhar com todos nesse momento. Que todas as classes façam isso, que se aproximando, discutindo os problemas pertinentes das suas profissões, com certeza, nós profissionais ganhamos e a sociedade ganha. Então parabéns a todos nós e eu queria compartilhar esse momento com todos. Era isso. Meu muito obrigado.
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VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Senhora presidente, nobres colegas, faço um voto de pesar pela passagem de Gilberto Sartor, 58 anos, irmão do meu assessor. Deixou a esposa e um filho. Muito triste o sepultamento... a mãe de 98 anos fazer o velório do filho. Então muita força à família. Pedimos a Deus que com forte todos os familiares. O Gilberto foi um cidadão muito querido pela comunidade, trabalhador. Infelizmente faleceu muito cedo, 58 anos, mas deixou um legado, deixou um legado de bondade, de amor ao próximo. Então nossos sentimentos a toda família. Era isso, senhora presidente.
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Não houve manifestação

VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Senhora presidente, membros da Mesa, queridos colegas, pessoal aqui da plateia que nos acompanha, os dentistas. Parabéns a vocês todos. Eu venho aqui hoje me manifestar a respeito da grandiosidade, da importância e do amor que eu tenho pela comunidade que tanto me ajudou, a comunidade Fazenda Souza que me ajuda e que eu tenho grande orgulho de representar. E que estamos nos aproximando da segunda maior festa do Município de Caxias do Sul, que é a Festa do Agricultor, sediada em Fazenda Souza. Então eu trago aqui hoje essa alegria, esse momento tão especial para convidar os colegas, convidar todos os presentes, todos aqueles que nos acompanham. Em nome da rainha Letícia, da princesa Márcia, da princesa Nadine, convido toda a comunidade de Caxias do Sul, os caros colegas, os servidores, a própria prefeitura, as entidades de Caxias do Sul, a participarem desse grande evento que representa o fruto da terra da nossa gente, que é o coração pulsante da nossa comunidade do interior e da Serra Gaúcha, o maior produtor de hortifrutigranjeiros do Rio Grande do Sul e um dos maiores do Brasil. Então, com alegria, saber que os nossos produtos hoje chegam até Amazônia, Goiás, Brasília, São Paulo e tantas outras regiões do nosso país, os produtos produzidos em Fazenda Souza. Então, deixo aqui o meu convite: nos dias 26, 27 e 28 deste mês, e nos dias 02, 03 e 04 de agosto, gostaria muito e me sentiria muito orgulhoso, senhora presidente, de tê-la no dia da abertura, juntamente com os colegas, o pessoal da Mesa, num momento tão importante, num momento tão especial, vereador Velocino, o senhor também que, como eu, a gente luta tanto pelo agricultor, pelo homem do campo. Esse é o momento de a gente demonstrar a verdadeira importância que a gente tem. O que me move, o que me deixa feliz, eu mostro para vocês aí. Esse aí é o meu brinquedo, é o meu paramotor, o meu ultraleve, e aí sou eu sobrevoando a minha região tão amada e tão querida, filmando as lavouras para mostrar a riqueza da nossa terra. Eu fiz esse vídeo com muito amor, com muito carinho, voando baixo para que as pessoas pudessem ver as plantações, as lavouras, o cultivo da nossa região, tudo que é plantado, a organização de como eles fazem isso, de como eles plantam. O carinho, o amor, o afeto pela terra são coisas que a gente carrega desde a infância, que eu, que nem eu disse, até os 16, 15 anos, 16 anos trabalhei na lavoura. Então eu me lembro que a minha mãe querida sempre me conta que quando eu era bebê, me colocava em uma cesta, vereador Velocino, embaixo de uma samambaia enquanto eles carpiam a lavoura, enquanto eles colhiam as frutas, enquanto eles preparavam a terra, e são coisas que emocionam a gente de a gente poder ver a terra da gente de cima assim. Eu faço seguido esses voos em cima da minha região porque eu gosto, eu amo esse lugar e tenho orgulho de poder mostrar para todo mundo o quanto é bonita essa terra. E não me furtando do último comentário do prefeito Adiló que esteve na inauguração da escolinha lá em Fazenda Souza, que falou uma grande verdade, que Fazenda Souza, vereador Lucas, o senhor sabe que a gente trabalhou na Comissão de Agricultura ali na questão também de tentar fazer um censo, eu acabei fazendo censo particular só na região do Carapiaí, que Fazenda Souza hoje tem um PIB, vereador Velocino, o PIB de Fazenda Souza é maior do que cidades de 40 mil habitantes. Hoje, Fazenda Souza, se se emancipasse, seria uma Suíça, porque nós teríamos dinheiro até para asfaltar no meio das lavouras. Então é uma pequena cidade dentro da cidade, que tem que ser respeitada, que tem que ser tratada como tal e os impostos que provém dali hoje ajudam a solucionar os problemas de muitos e muitos bairros e de muitas e muitas pessoas, cidadãos de Caxias do Sul, muitos que nunca nem sequer botaram os pés em Fazenda Souza, mas que são os impostos dessa terra que levam o asfalto, que levam as melhorias, que levam uma escola, que levam uma creche, que levam um posto de saúde e tantas outras coisas para tantos bairros onde tem pessoas que nunca sequer colocaram o pé nessa região maravilhosa, nessa terra tão bonita, que é a terra que eu tenho tanto orgulho de pelo menos até o presente momento estar à frente como representante.
VEREADOR CLOVIS XUXA (UNIÃO): Permite um aparte, vereador?
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Continuarei me empenhando da melhor maneira possível para que eles possam continuar tendo a atenção que merecem, tendo aquilo que eles realmente precisam, da forma que precisam. E que seja quem for, que o ano que vem estiver à frente da prefeitura, saiba valorizar de forma correta e dar a devida atenção a um distrito que tem o PIB de uma grande cidade e que não tem muitas vezes a atenção que mereceria ter, porque como eu disse, se Fazenda Souza se emancipasse graças a Deus nós não precisaria de ninguém. Aliás, nós teria que construir um muro porque a invasão ia ser grande porque todo mundo ia querer morar lá. Então... no bom sentido da palavra, é claro. Mas dizer que é um grande orgulho fazer parte de um lugar aonde tem gente que trabalha, gente séria, gente honesta. Gente muitas vezes, senhora presidente bruta que nem eu, mas que tem um coração de ouro, que faz tudo pelo próximo, que ajuda as pessoas que precisam, que ajuda os que chegam de fora precisando ajuda, precisando trabalho, precisando auxílio nunca negamos o auxílio e ajuda de ninguém que esteve nos procurando, nos visitando, buscando trabalho, buscando ajuda e buscando um futuro melhor. Seu aparte, vereador Xuxa.
VEREADOR CLÓVIS XUXA (UNIÃO): Quero cumprimentar o vereador Fantinel por estar relatando aí Fazenda Souza. E aproveitar e cumprimentar a comissão organizadora que está organizando essa grande festa e cumprimentar toda aquela comunidade.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PRD): Se sobrar um tempo um aparte.
VEREADOR CLÓVIS XUXA (UNIÃO): E dizer que o ponto máximo da Festa do Agricultor, que eu acho, é o desfile aonde eles trazem a lavoura, trazem a roça, os seus costumes para dentro da avenida. É muito lindo o desfile ali de Fazenda Souza.  Quem não foi ainda na festa de Fazenda Souza vá na festa de Fazenda Souza e veja o desfile. Que lindos desfiles eles fazem com tanto amor e tanto carinho aquele desfile que vale a pena você ir na festa de Fazenda Souza. Obrigado.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Seu aparte, vereador Velocino.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PRD): Vereador Sandro, com certeza Fazenda Souza nos orgulha VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Um aparte, vereador.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PRD): Nós somos o principal produtor hortifrutigranjeiro do estado. Essa região do lado de lá, Fazenda Souza, Vila Oliva, Santa Lúcia, favorece um pouco mais do que do lado cá por causa da geografia. Mas se não fosse o espírito guerreiro dos agricultores que trabalham... agora não pode se dizer de sol a sol porque faz dias que não se vê mais, mas pode ter certeza que se tu vai lá hoje eles estão trabalhando embaixo da chuva. É isso que faz a diferença. Lá na pandemia uma categoria que não desistiu foram os agricultores. E essa questão do PIB talvez a gente saiba que houve alguns avanços, mas talvez se esses agricultores vissem com certeza que revertem esses impostos com melhorias a gente teria um PIB muito maior porque daí eles... é um incentivo a mais para devolver para o agricultor aquilo que representa no dia a dia. Lembre-se, três vezes ao dia, pelo menos, nós precisamos dos agricultores.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Verdade. Seu aparte, vereador Lucas.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Só parabenizar, vereador. Eu, a área da agricultura... Eu lembro quando assumi a comissão se falava “ah, mas não é do interior.” E eu penso que, vereador, nós não precisamos... a pessoa não precisa conhecer, mas ela precisa valorizar quem conhece. E uma coisa que eu aprendi muito com o senhor, com o vereador Velocino, com o vereador Ricardo Daneluz, é de que nós precisamos valorizar e trazer os dados. Veja, nós temos muita gente na colônia, lá na Vila Cristina, em tantos lugares, 3ª Légua, tantos lugares, e nós continuamos às escuras. Se a cidade está às escuras por causa que não troca as lâmpadas, estamos às escuras porque nós não temos esses dados aí. O senhor tem mais dados voando do que o município em relação a produção. Então tem um monte de pré-candidato, tem dois pré-candidato aqui a prefeito que são colegas e nós temos que ter um compromisso da cidade de fazer um censo ou o que quer que seja para saber o que a cidade produz, onde é que as pessoas estão na colônia, para buscar recurso estadual e ter política pública. Isso é um compromisso que eu sei que o senhor defende, todo mundo, independente de partido. Parabéns pelo seu trabalho.
VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Obrigado, vereador Lucas. Só para concluir, senhora presidente, então mais uma vez eu reforço aqui o convite então dia 26, 27 e 28 de julho, dia 2, 3 e 4 de agosto, Fazenda Souza aguarda aqueles que valorizam os agricultores. Obrigado.
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VEREADOR CLÓVIS XUXA (UNIÃO): Bom dia, presidente; bom dia, nobres pares, colegas, você que está nos assistindo hoje através da TV Câmara, pelas redes sociais. Eu, hoje no meu Grande Expediente, trago uma grande preocupação com as fortes chuvas e o frio que está em nossa cidade. Há mais de 15 dias chove em nossa cidade, na cidade de Caxias do Sul; mais de 15 dias, muito frio, frio de três graus, frio até abaixo de zero. Então, hoje eu trago essa grande preocupação e claro que essa grande chuva afeta diversos setores, afeta o setor do comércio, afeta o setor da alimentação, mas, principalmente, afeta o Poder Público. Lamentável que tenha várias obras paradas por causa dessa grande quantidade de chuva e frio na cidade de Caxias do Sul. O setor público que mais está sofrendo nessa grande quantidade de chuvas que está em Caxias do Sul, muita umidade. O Setor de Iluminação é um setor que está aumentando no dia a dia, muitas lâmpadas queimadas. Inclusive, ontem à noite, estive vendo lâmpadas que já foram trocadas por esse modelo novo, estão queimando devido a essas fortes chuvas, devido a essa serração, desse frio, acaba queimando as lâmpadas. Então, está difícil para o Poder Público manter esse Setor de Iluminação, que está um pouco atrasado. Também o Setor de Reparos de Buracos, como que pode um servidor ir para a rua com esse frio, com essa chuva, como é que o setor que tapa esses buracos, que faz a operação Tapa-Buraco vai poder tapar os buracos com chuva? Por isso a população... Eu sei que a população entende, estive falando, ontem, com pessoal do Uber, eles falaram que eles entendem sim, porque não é fácil estar na cena tapando um buraco com essas fortes chuvas. Também trago uma preocupação com outro setor, que é a entrada do Bairro Planalto. Vocês sabem que foi feito uma licitação na entrada do Bairro Planalto e foi entregue para uma empresa chamada SUV. Essa empresa responsável por tocar ou fazer, executar essa obra no Bairro Planalto, essa empresa veio pedir para sair porque não teve capacidade de cumprir o que tinha prometido o que rezava no contrato. Essa empresa fez toda a drenagem, a drenagem pluvial, cloacal, ela fez tudo bem direitinho, executou parte do projeto, avançou bastante nessa parte do projeto, ela acabou fazendo, eu já digo assim eu, quase 70% do projeto. Agora ela deu desistência, deixou o prefeito preocupado para continuar sua obra. O prefeito de Caxias do Sul relatou, dias atrás, em uma reunião que nós tivemos, que a empresa foi na camada asfáltica, teve um grande aumento do custo da camada asfáltica, foi quando a empresa voltou para conversar com o Executivo para que desse um aditivo para eles poderem comprar esse asfalto, porque esse asfalto teve um momento. Não houve entendimento, pessoal. Não houve entendimento. E agora quem assumiu a entrada do Planalto foi a Secretaria de Obras de Caxias do Sul, que assumiu a entrada do Planalto. Nós sabemos, a comunidade do Bairro Planalto sabe, o povo de Caxias do Sul sabe que não dá para fazer obra com chuva. A gente lamenta muito essa dificuldade do Bairro Planalto. É muito lamentável a dificuldade do Bairro Planalto, um bairro querido, um bairro de gente trabalhadora, um bairro com prefeito, nós, vereadores, queremos bem essa comunidade, também estamos preocupados com essa falta de entrada do Bairro Planalto. Eu sei que estão usando, aqui, por baixo do viaduto da Tronca para acessar o Bairro Planalto por não poder acessar aquela entrada do Bairro Planalto que tem problema, tem muitos problemas. Então, é lamentável que a chuva não pare. Eu tenho certeza que, quando a chuva parar, já será executada essa obra, porque agora está faltando só fazer a camada asfáltica. O projeto está com 70% já quase pronto. Já está feita toda a parte pluvial, a parte também ali do cloacal. Está tudo prontinho, só falta colocar a camada asfáltica ali para poder já dar acesso a essa entrada do Bairro Planalto, ali pela BR-116. Falando da BR-116, na BR-116 também está sendo feito um canteiro central ali em frente ao Bairro Planalto e Vale Verde, ali para baixo. Está sendo feito um canteiro e está dando dificuldade para o pessoal entrar no Planalto. Então essa entrada, assim que estiver pronta, vai servir muito, vai servir muito aí para o pessoal do Bairro Planalto. Tenho certeza que essa entrada vai ficar boa. Assim que o tempo melhorar, pessoal, as obras já vão rumar para ali, já vão começar a colocar essa camada asfáltica. E tenho certeza que vai ficar uma obra boa. Só peço um pouco de paciência aos moradores do Bairro Planalto, que vocês vão ter uma entrada digna, uma entrada justa, uma entrada boa. Eu tenho certeza que o Poder Executivo também tem esse mesmo pensamento. Falando agora da entrada do Bairro Desvio Rizzo, essa obra magnífica, essa obra linda que era para acontecer no Bairro Desvio Rizzo, o mesmo problema, pessoal, da empresa. A empresa contratada também não deu conta do projeto. A empresa contratada lá no Bairro Desvio Rizzo, repito, não deu conta do projeto. Assim, novamente, o prefeito municipal, com todos os seus engenheiros, tiveram que voltar a fazer nova documentação para poder iniciar essa obra. Tenho certeza que agora foi contratada uma empresa pelotense. Até estive conversando com o dono da empresa pelotense ali na reunião, uma pessoa de idade, uma pessoa séria, uma pessoa boa, gente boa. Essa empresa pelotense vai fazer a parte pluvial lá, que está faltando na entrada do Bairro Desvio Rizzo, e também a empresa vai fazer a parte cloacal. Tenho certeza que essa empresa agora fará e vai assumir assim que o tempo parar de chover. Eu sei que o Bairro Desvio Rizzo está passando, pessoal, por grande necessidade. O comércio ali e aqueles postos de gasolina estão revoltados com razão, porque estão perdendo de faturar ali para pagar seus empregados, faturar, vender sua gasolina, vender ali, as lojas. Eu tenho certeza que estão bem indignados. Mas também eu peço mais uma vez para esse povo que tenha calma, pessoal. Se acalme. Calma, porque vai acontecer uma obra que vai ficar muito linda a entrada do Bairro Desvio Rizzo. E a camada asfáltica que vai ser colocada ali, a camada asfáltica ficou a cargo da Codeca. Eu tenho certeza que a Codeca, pessoal, fará um bom trabalho, porque essa Codeca é nossa, a Codeca é daqui de Caxias do Sul e vai fazer um bom trabalho nessa camada asfáltica. Então, pessoal do Bairro Desvio Rizzo, um pouco de paciência. Tenha paciência, que vai ficar uma obra linda aí na entrada do Bairro Desvio Rizzo, uma obra digna, uma obra que vai servir a toda aquela comunidade de frente do Rizzo e do grande Rizzo, que fica ali para trás, aqueles bairros ali do Bairro Desvio Rizzo. Também, ontem à tarde, eu estive passando ali pela estrada velha de Flores da Cunha. Também está atrasada. Foi contratada uma empresa chamada Dalfovo, uma empresa também que faz muito trabalho para Caxias do Sul. Uma empresa boa, uma empresa digna, que vai fazer aquela pavimentação asfáltica ali da estrada velha de Flores da Cunha. Ontem eu estive lá; não foi iniciado por causa da chuva. Então, pessoal, calma. Assim que a chuva parar, assim que esse tempo firmar... Semana passada ficou um dia de tempo bom; já foi feito um avanço grande aí nas obras de Caxias do Sul. Então paciência, pessoal. Se Deus quiser, vai parar essa chuva, vai vir sol, e os setores responsáveis pela manutenção e obras de Caxias do Sul estão todos dispostos a trabalhar. Um abraço a todos os servidores. Aguardemos, pessoal, todos os servidores. Porque eu tenho certeza que, assim que o tempo estiver bom, eles vão estar na rua fazendo o melhor para a nossa Caxias do Sul. Obrigado, presidente.
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VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Senhora presidente, demais colegas vereadores. Quero fazer uma saudação a todos aqui. Então gostaria de hoje, aqui, estar mostrando um pouquinho da UBS Centenário. A UBS Centenário está interditada. Ontem, quando eu falei, vereador Lucas, que está sobrando médico, porque tem duas UBSs fechadas. Porque, na UBS do Fátima Baixo, não cabe; o pessoal que saiu do Centenário e que saiu do Parque Oásis não cabem. Então, aí está interditada. Não se sabe para quando. Quando parar a chuva, né? Um dia chove, um dia faz garoa, um dia tem que te esperar os técnicos, enfim. E a população que se dane. Em resumo é isso; é o que foi feito, o que foi respondido. É o que está escrito lá na porta lá, não tem... A Cruz Vermelha foi lá, ficou uma semana, o ônibus da Cruz Vermelha ficou lá uma semana. E o Parque Oásis e o Centenário continuam interditados. Agora, vamos ver, o vereador Xuxa falou sobre a obra do Rizzo. Eu gostaria de trazer aqui a obra do Parque Oásis. O Parque Oásis é o seguinte. A UBS do Parque Oásis... São duas UBSs, uma bem próxima da outra. Uma era para auxiliar a outra. Porque, se fechou a do Parque Oásis, ia ser atendido no Centenário; fechou o Centenário, ia para o Parque Oásis. Não, nada disso. Então assim, o prazo da contratação para a reforma dessa UBS, a UBS Parque Oásis, um prazo bastante elástico, que era para ser feito em 240 dias. Vereadores, os senhores sabem quantos dias já faz? Hoje, 481 dias que essa UBS está em reforma. Então, vamos esperar para quando que essa UBS, de fato, saia do papel?.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (PL): Um aparte, vereador.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Um aparte, vereador.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Porque não dá para acreditar que uma UBS dessas, de 240 dias para 481 dias, e sem atendimento. “Ah, porque foi feita uma reunião grande lá na região. Bom, vamos botar o ônibus da Cruz Vermelha.” O ônibus da Cruz Vermelha foi lá, ficou quatro dias, quatro dias. Porque eles não podiam, eles teriam outras atividades no estado inteiro. Ficou quatro dias. E agora essa situação continua. As pessoas... Aonde vão as pessoas do Centenário? Aonde vão as pessoas do Centenário? Do Parque Oásis e do Centenário, vão aonde para serem atendidas? No Fátima Baixo eu disse...
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Um aparte, senhor vereador.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Acredito que esteja sobrando médico agora na nossa região, sobrando médicos, porque eles... Não, vão ser deslocados para o Fátima Baixo. Quem conhece a UBS do Fátima Baixo, é um pouquinho maior que esta sala aqui, é um pouquinho maior que esta sala. É uma sala superpequena, não vão caber os profissionais. Então assim... E tenda lá fora não dá para fazer, porque o tempo está ruim. Senão dava para fazer uma tenda lá para as pessoas serem atendidas pelos profissionais ali. Não sei quem pediu aparte. Vou ceder os apartes. Vereador.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (PL): Vereador Renato, eu estive lá na UBS Centenário e até levei junto um senhor que representa a iniciativa privada, que mora ali na redondeza. E a iniciativa privada disse bem assim, esse senhor, que não vou citar nome, disse assim: “Nós queremos reformar para o município a unidade do Centenário, para não fechar. Nós não queremos transferir, nós queremos ajudar a reformar. Se precisar engenheiro, a gente tem engenheiro.” Esse senhor trabalha em uma loja de material de construção. Ele disse: “Nós trouxemos mão de obra, a gente ajuda a arrumar a UBS Centenário, a gente reforma para o governo para não fechar, a gente ajuda a fazer isso.” Eles se propuseram a fazer isso e já apresentaram até. Eu até não sei como é que anda, porque isso aí foi a hora que estava o ônibus lá. Até avistei o ônibus, estava lá o ônibus da Cruz Vermelha. Eu levei o senhor, ele foi lá, olhou, olhou que tinha rachadura na parede, tudo, e disse assim: “Nós nos propomos como comunidade, como iniciativa privada, a arrumar UBS para voltar a funcionar sem custos para o governo municipal.” E eles ofereceram isso, mas eu não sei e agora, não sei o que aconteceu porque estou esperando ainda. Eu não vi posição de nenhum lado aceitando a proposta nem dizendo para eles: “Oh, venham trabalhar e arrumem para nós para poder reabrir a UBS”. Obrigado.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): É, aquela UBS, vereador Scalco, para o senhor saber, essa UBS, as duas, tanto do Centenário como a do Parque Oásis, foi começado como centros comunitários, foi começado pela comunidade, eles que fizeram. Então saiu do chão, saiu assim...
VEREADORA GLADIS FRIZZO (PP): Peço um aparte se possível.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Quando a prefeitura disse que ia fazer alguma coisa, assumiram, porque o pessoal abandonou o serviço... Aonde é que foi o almoço deles nos domingos passados? Foi lá no São Luiz, o almoço da região, porque não tem um centro comunitário, não tem nada ali não tem uma igreja, que possa ter os moradores. Então cederam para a comunidade, cederam para a comunidade aquele local para fazer, o local da saúde, uma UBS. E até este momento não foi possível. Então, infelizmente, nós vamo... Vamos ceder os apartes. Primeiro, vereador Tati.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Obrigada, vereador Renato. De fato, o ônibus da Cruz Vermelha é uma parceria, não é da Secretaria de Saúde, sempre houve essa transparência muito clara, inclusive com reuniões, com as lideranças ali da comunidade. Acho que o senhor também esteve presente quando a secretária reuniu o pessoal para explicar que o ônibus era uma alternativa, mas que o atendimento durante o período de fechamento do Centenário, que não foi por uma decisão política, foi por uma interdição causada pelas chuvas. Então tem um laudo que mostra que essa UBS funcionando é um risco e aí o governo não pode fechar os olhos para a comunidade em risco e que devem ser atendidos no Fátima Baixo. A boa notícia, vereador, quero compartilhar com o senhor, para que o senhor também leve isso para a comunidade, é que até o final do mês o Parque Oásis estará sendo reinaugurada de forma bem mais ampla, com toda a equipe de profissionais atendendo a comunidade. E a gente tem a certeza que essas reformas vêm pra qualificar os espaços. Então é uma melhoria para a comunidade. E por que houve atrasos? Porque a empresa que ganhou a licitação para fazer a reforma teve problemas de insumos e de abastecimento, porque o estado inteiro passou a correr, uma corrida por conta de telhas, de material, enfim. Tivemos toda essa dificuldade e por isso que o prazo acabou sendo estendido, mas compartilhar com o senhor em primeira mão, então, que o Parque Oásis ali vai ser inaugurado muito em breve, até o final do mês, e vai conseguir atender com mais qualidade os moradores porque tem essa ampliação e tem a equipe médica completa. Mas que as pessoas devem, do Centenário, se dirigir ao Fátima Baixo, e que ela foi interditada realmente por questões estruturais de segurança.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): É, vereadora Tati, foi anunciado, e eu não sei porque estava sendo anunciada que essa entrega da reforma dessa UBS seria dia, três ou quatro desse mês, dia quatro, vereador Dambrós? Dia três ou quatro, foi anunciado que seria entregue para a comunidade. E, depois, talvez porque era o prazo que tinha, eleitoral, que podia ser fazer [ininteligível], daí o prazo... Parece que o prazo não parou, o prazo continuou e não deu para... Então aumenta mais um mês. Então dos 240 dias, a senhora confirma para nós, dos 240 dias vai para 500 dias a reforma da UBS. Imagina a do Centenário que está interditada, como a senhora disse, concordo. Eu não discuto com técnico, porque, se eu sou técnico, vou discutir com técnico, mas como não sou não posso discutir. Está interditada. Mas, vereador Scalco fala, levou uns técnicos lá, levou empresa para lá para se prontificar. Como o vereador Fantinel fez aqui há poucos dias, sugeriram lá em Fazenda Souza que era... Como é que eu vou dizer, a escolinha infantil, fizeram uma baita de uma negociação... Que bom quando a gente vê o resultado final disso. O governo senta e se debruça e se diz assim: “Isso é um assunto nosso; não é um assunto só daquela região”. A senhora imagina assim as duas UBSs estão praticamente... Estão praticamente não, estão fechadas. Então mais um mês, este mês de chuva, mês de julho, as pessoas têm que sair dos dois morros, desce do Parque Oásis, desce do Centenário e vão para o Fátima Baixo. O Fátima Baixa, não pode chover em Farroupilha senão alaga a UBS; se chover em Farroupilha alaga o Fatima Baixo. (Esgotado o tempo regimental.) Uma Declaração de Líder, presidente, para a gente poder ceder os apartes.
 
PRESIDENTE MARISOL SANTOS (PSDB): Por Declaração de Líder, segue na tribuna, vereador Renato Oliveira, PCdoB.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Um aparte, vereador Renato.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Aparte, vereadora Gladis.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (MDB): Vereador Renato, primeiro eu queria dizer da admiração que eu tenho pelo senhor, porque o senhor fala de uma maneira tranquila, calma, mas fala a verdade, consegue transmitir aquilo que tem que ser transmitido. Eu ouvi aqui dizer que faltou material devido à chuva, mas se era para ser entregue em março de 2023, já tinha tido problema, não é, porque a chuva veio em maio de 2024. Não sei qual é a conta que estão fazendo, mas no meu entendimento é isso. Então previram a chuva lá atrás então? Ou deu outra chuva que eu não estou sabendo, outra enchente? Não sei, mas, enfim, é bem como o senhor diz, o descaso, a enrolação, três dias ficou o ônibus, depois... Não, o pessoal não pode mais ficar doente, só aqueles três dias, vereador Renato. Eu entendo o senhor perfeitamente, porque eu sei o quanto o senhor se dedica lá pelo Fátima. Então dizer que a gente é parceiro aqui, a gente está enxergando também as dificuldades, porém nós temos colegas aqui que está tudo maravilhoso. O Xuxa diz que estão maravilhosas as obras do Rizzo, do Planalto. Eu acho que eu vivo numa outra cidade de Caxias do Sul, infelizmente; mas que bom que o senhor trouxe também esse problema aí para nós confirmarmos a incompetência deste governo.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Obrigado, vereadora Gladis. Seu aparte, vereador Dambrós.
VEREADOR ZÉ DAMBRÓS (PSB): Nobre colega, eu estive no sábado à tarde na reunião com a comunidade, com a secretária. Muitos secretários do governo e a secretária nos informou que teria um novo laudo, um novo laudo. Bom, no dia 28, no dia 28 de junho, comunidade, tem os serviços no Fátima Baixo e também, a partir de quinta, no Oásis, mas não podemos concordar com o fechamento sem uma comprovação mais exata. Por isso precisamos agilizar. Mandei para a secretária, não retornou: “Bom dia – no dia 02 - tem retorno dos novos laudos?” Não retornou. “Bom dia, secretária. Continuo aguardando o retorno dos laudos.” Então, assim, a comunidade precisa de serviços, a comunidade precisa de serviços, concordo com os senhores. Se a UBS do Passo do Meio vai ser construída, vai ser importante, vai ser com horário estendido, é importante sim, é importante, mas quando? Não reformaram a UBS do Centenário porque não tiveram capacidade, essa é que é a verdade. Não tiveram capacidade de reformar a UBS do Centenário II. Todo mundo sabia que era um Centro Comunitário. Então aquela comunidade precisa de serviços, ligam para o senhor, ligam para mim. Cadê o novo laudo? O novo laudo para comprovação. Nós ouvimos lá, eu estava lá defendendo o governo. Então, nobre colega, eu iria puxar esse assunto amanhã, mas eu reitero: a comunidade, com o Fátima Baixo do estado que está, a UBS do Oásis prometeram para quinta, para o dia 04, não foi reformado porque faltou materiais. A comunidade cobra de quem? Cobra dos vereadores da região. Então, mais do que justo, precisamos dos serviços para aquela região. Obrigado.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Obrigado, vereador Dambrós. O senhor sabe que a melhor coisa é a gente não sair de casa, desligar os celulares porque senão a gente ouve coisas porque tem pessoas que pensam que a gente é governo, governo, assim, que a gente é prefeito, que a gente é vice-prefeito. Não é. Isso aí é governo, acho que porque quando se passa uma eleição a gente quer estar todo mundo junto, quer que as coisas andem, né. A gente quer que as coisas andem, mas infelizmente, às vezes, não é bem assim. Seu aparte, vereadora Estela.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Muito obrigada, vereador Renato. Eu fico sempre muito triste quando a gente fala da nossa atenção básica, porque a gente vê a falta de atenção, a falta de gestão, a falta de prioridade que este governo demonstra em uma das principais portas de entrada do SUS, uma das principais fontes de prevenção que nós temos que são as nossas UBSs, porque, infelizmente, essa realidade que você traz sobre a reforma da ampliação da UBS do Parque Oásis, que tem diversos problemas, é uma realidade que se espalha pela cidade inteira. A gente não pode esquecer aqui e aceitar que agora a desculpa seja chuvas porque quando era para nós ter recebido emendas da deputada federal Denise Pessôa para a reforma das UBSs, não foi possível utilizar essas emendas porque a gente não tinha sequer projeto para a reforma das UBSs que nós temos em Caxias do Sul. Então talvez se elas foram tão afetadas por causa da chuva é porque elas não eram priorizadas e não tinha manutenção correta e sequer projetos para a gente buscar recurso para essas manutenções. Hoje em dia a gente sabe das dificuldades para atendimento porque faltam médicos. Se a gente ir na UBS do Esplanada, vereador Bressan, a gente sabe que eles atendem um público que chega a quase 80 mil habitantes, isso é algo muito absurdo.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PP): Um aparte, vereadora.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): E as receitas, os documentos, os remédios, eles passam da parte de cima da UBS para a parte de baixo através de um potinho amarrado numa corda porque lá sequer tem acessibilidade. A UBS de Ana Rech, que eu já trouxe aqui, não tem pessoas referenciadas de Santa Bárbara que moram na mesma rua da UBS. Então a gente não tem diálogo, a gente não tem prioridade na atenção básica e a gente tem uma falta de gestão muito grande que mostrou uma ineficiência durante quatro anos.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Obrigado, vereadora Estela. Só para a senhora dizer, vereadora Estela, a senhora fala nas emendas, Eu fui falar com a secretária sobre as emendas. Quero fazer uma emenda, se é possível uma emenda parlamentar, falei com a deputada Daiane Santos, se veio, possível quanto de recurso para ela reformar não são essas UBSs aqui. Tem uma que está quase... A gente entra de guarda chuva em dia de chuva, que é lá do Fátima Alta, onde que eu vou praticamente toda sexta-feira lá pelo menos para ver a fila, para ser xingado, porque quem está lá é para isso mesmo. Daí a secretária disse: Aqui tem projeto, pode vir a emenda. A emenda, lá conversei com ela aqui na Casa mais que uma vez, 500 mil a emenda. Agora o que ela me disse? Na última reunião que nós tivemos aqui na Casa? Que não tem projeto. A emenda veio, já está no caixa do município. Mas ela disse que tinha, antes para mim, me mandou os laudos que tinha projeto, e agora diz que não tem projeto. Daí cai os braços porque a gente pensa “pô, vai sair”. Se não sair este ano, sai ano que vem, vai garantindo, mas é difícil a gente entender essas coisas.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Pedi antes, vereador.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Seu aparte, bem breve, que quero ceder.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, breve sim. Eu acho que em termos de articulação com esta Casa o pior governo foi o governo Guerra, sem sombra de dúvida, que acho que tinha um ou dois vereadores. Mas depois do governo Guerra foi o governo Adiló que não tem quem defenda. Não tem quem defenda, ninguém defende o governo Adiló, não tem como defender, é isso! Objetivamente é isso. Há um silêncio sepulcral. Eu ouvi antes algum vereador tentando fazer a defesa e na obra do Planalto uma vergonha... Uma vergonha, “ah, porque chove”. No tem. Falar do Planalto, bom, eu até não vou usar o meu Grande Expepdiente, amanhã eu vou falar do Planalto. Falar aqui da UBS do Parque Oásis, dos Bragas. Mas não vamos... Lá no Fátima, desrespeito, sem-vergonhice, falta de vergonha na cara. Eu não sou tão polido como o senhor. Vou ser bem objetivo, falta de vergonha na cara. Outra obra que vai parar, lá no Fátima, e é bom que a população saiba, logo vem a eleição. Falta de vergonha na cara, vai parar a obra da escola, vereador Bressan. A obra da Escola João de Zorzi vai parar, está a passo de tartaruga. Não é só a do Planalto, não é só obra de asfalto. A obra do João de Zorzi está a passo de tartaruga, das crianças que se molham. Eu vou lá hoje de tarde. Eu sei que o senhor toda hora está lá. Então não é só chuva, não é só asfalto, é obrinha de reformar escola que não resolve.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Obrigado, vereador. Seu aparte, vereador Bressan.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PP): Obrigado, vereador Renato. Vereador Renato, eu ontem acompanhei o seu vídeo e tem uma UBS que é do lado da minha casa e fiquei muito preocupado porque já está... Eu acho que já passou. Amanhã eu vou lá... hoje de tarde eu vou lá. Hoje de tarde eu vou lá porque acabou acho que de passar já os oito meses que a gente fez lá o anúncio, a assinatura e tal e é a maior da região sul, é a maior. Eu fui buscar uma emenda de 500 mil e aí a gente trabalhou com mais 1 milhão, deu 1,5 milhão, para fazer tudo, o telhado e mais toda a reforma. Eu quero trazer o deputado que me ofertou esses 500 mil, mas está difícil, acho que vai terminar até o mandato dele, e aí eu não vou conseguir trazer ele, infelizmente, para inaugurar essa reforma. Então eu estou preocupado. Hoje de tarde eu vou ter que ir lá para ver como é que está, mas a situação está difícil, não estão trabalhando. É isso que eu vejo lá, que não estão trabalhando. Obrigado.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Obrigado. Só para dizer que, então, a UBS Parque Oásis, a reforma, de 240 dias, hoje estão fazendo 481 dias que as pessoas estão esperando, pelo lado de fora, esperando em alguns banquinhos, para poder sentar e esperar que a UBS abra. Muito obrigado.
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VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado, presidente. Antes de começar, eu me comprometi ontem, recebi uma notícia muito feliz, quero, não é o momento, mas quero fazer um voto de congratulações a um moço muito competente, que é o José Arthur, meu filho. Me ligou ontem, no final da tarde, é aluno do quarto ano. Ele me comunicou que tirou 10 na prova de história, e o conteúdo era a chegada dos portugueses no Brasil. História não é a matéria favorita dele, mas ele me falou com entusiasmo, então estou fazendo um registro oficial aqui, um voto de congratulações ao José Arthur, que tirou 10 na prova de história. Enfim, fiquei bastante feliz com o comprometimento e esse resultado positivo do meu filho primogênito. Mas vamos lá, o tema que eu quero falar é muito importante. Muitos dias, muitas sessões ordinárias e extraordinárias, desta tribuna nós falamos, nesta Legislatura, eis que, vereador Juliano Valim, vereadora Estela Balardin, vereadora Gladis Frizzo, nós avisamos isso à época, não fomos escutados, e agora está lá no Supremo. Vamos falar sobre serviço público, vamos falar de servidores públicos. Mais uma barrigada do governo Adiló. Mais uma barrigada do governo Adiló. Neste momento, o Supremo Tribunal Federal analisa 13 ações de inconstitucionalidade sobre as reformas da previdência. Vários pontos das reformas que foram aprovadas em vários entes federados, em várias instâncias, especialmente no que se referem à contribuição dos aposentados, descontos que alijam servidores que contribuíram a vida toda e que foram penalizados na educação, na saúde, na segurança pública, na assistência social, no administrativo, nas obras. Eu lembro, nesta tribuna, quando nós, de forma insistente, denunciamos este acinte dessa proposta que foi trazida pelo governo Adiló. Foi trazida pelo governo Adiló e construída em convescotes no gabinete do prefeito. Com este plenário cheio, com pressão do Poder Executivo, aliás, com campanhas, inclusive, com dinheiro público. Eu tenho aqui o jornal Pioneiro, uma matéria do jornal Pioneiro, do dia 9 de novembro de 2022, uma coluna do Ciro, em que se colocaram outdoors na cidade: “mudar o hoje para garantir o amanhã”. Eu ouvia isso, de que tinha que aprovar a reforma porque a cidade ia parar, estava falido, não tinha recurso. Não era isso, colega vereadora Estela Balardin? Estava falido. Nós não tínhamos dinheiro, se não aprovasse a reforma. Com a aprovação da reforma era o fôlego que o orçamento da prefeitura precisava. E nós falávamos do canto da sereia. Gente, a desvalorização dos servidores públicos na atual gestão chegou a tanto que nós temos, com a catástrofe, em estado de calamidade, servidor virando noite, servidor com problema de saúde mental, chorando em reunião com vereador, porque não tem efetivo. Então, o prefeito Adiló colocou a faca no pescoço dos aposentados, com o voto dos colegas vereadores. Então, população e servidores públicos, tem que pegar o nome dos colegas. Você que hoje paga, tem desconto, contribui a vida toda, tem que saber quem votou a favor e contrário. E o prefeito que mandou essa proposta para a Casa. Várias propostas indecorosas, várias propostas. Porque não passou nada. Nós trouxemos emendas, várias emendas. Lembro aqui das mães com os filhos deficientes, autistas, incluídos, de inclusão. Nem esses foram poupados nas nossas emendas. Ninguém! O rolo compressor do governo Adido passou sem dó nem piedade. E hoje eu vejo colega vereador falando no serviço público, pedindo o apoio dos servidores. O governo que terceirizou a iluminação pública dizendo que ia melhorar. E hoje a gente liga para um call center, eu não sei se é na Coreia do Norte, no Vietnã ou em algum lugar do mundo, e tem que dar o número da latitude e da longitude. O ataque ao serviço público e aos servidores públicos prejudicou o serviço público aos que mais precisam. Eu me orgulho muito de ser servidor e de ter lutado e de seguir lutando pelo serviço público da nossa cidade. Eu tenho muito orgulho por estar aqui e por ter compromisso. De uma cidade que só vai seguir grande e pujante, de sair desse abismo que nós estamos, que nada funciona, que deixou faltar papel higiênico na UBS... É dessa cidade que nós estamos falando. De uma cidade que produz grafeno, de uma cidade que é uma das maiores produtoras de hortifrutigranjeiros, mas de uma cidade que deixa faltar hortifrutigranjeiros, de uma cidade que não consegue resolver uma obra em uma UBS, de uma cidade em que os servidores não têm EPI, de uma cidade que não nomeia servidor, de uma cidade que não cuida da saúde mental dos servidores, de uma cidade que cobra alíquota para quem contribuiu a vida toda. É dessa cidade, que ataca o serviço público. Não existe alternativa a não ser valorizar os servidores. Eu estou ciente disso. Caxias precisa de reconstrução mais uma vez. Nós achávamos que, depois do governo Guerra, levaríamos muito tempo para reconstruir a cidade, né? Precisamos de uma segunda reconstrução. As coisas estão muito difíceis. O Fátima precisa de uma reconstrução, o Planalto precisa de uma reconstrução.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Um aparte, vereador.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): O Rizzo precisa de uma reconstrução, o Serrano precisa de reconstrução, algumas partes ao menos. Enfim, várias regiões precisam de reconstrução, e isso vai depender de todos nós. Seu aparte, vereadora Estela Balardin.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): É isso, vereador Lucas. Muitas vezes, nem sempre quem ganha é quem está do lado certo da história, né? E é bom ter registrado nos Anais desta Casa toda a defesa que a gente sempre fez, e fez com muito mais afinco em 2022, quando esta Câmara, junto com este atual prefeito, optou por tirar direitos de servidores, inclusive de servidores e servidoras mães de deficientes. Então, a gente tem uma Comissão de Acessibilidade...
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Depois eu quero um aparte.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): A gente tem frente parlamentar que debate o autismo, mas eu me incomodo em achar que isso talvez não se vê na prática, porque, quando a gente pode, de fato, fazer a diferença na vida dessas pessoas, valorizar o esforço, o cuidado que um pai, uma mãe tem que ter com um filho nessas condições a vida inteira, a gente opta pelo lado contrário...
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Uma Declaração de Líder à bancada... Não sei quem que é o que está presidindo a sessão. Não sei se tem presidente... (Manifestação sem uso do microfone.) O senhor, vereador? Obrigado, presidente Bressan. Estamos sem presidente, eu acho...
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): A gente tem que...
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Um aparte depois.
PRESIDENTE ADRIANO BRESSAN (PP): Declaração de Líder à bancada do PT. Da tribuna, continua com a palavra, o vereador Lucas Caregnato.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): A cadeira está sem presidente daí. Obrigado, presidente Bressan. Desculpa, vereadora Estela.
VEREADORA ESTELA BALARDIN (PT): Para concluir, a gente precisa, de fato, pensar que se o que nós queremos são melhorias nas nossas UBSs; melhorias na FAS; nos serviços de convivência; melhoria, inclusive, nas obras, nos buracos que nós temos na cidade, tudo isso passa pela melhoria e pela valorização dos nossos servidores municipais, porque nenhum desses serviços funciona ou anda na nossa cidade se nós não tivermos servidores. E servidores com horas que possam trabalhar de forma correta, porque 20 horas não cumpre nem metade do que um servidor da FAS, por exemplo, da assistência social, precisa fazer dentro do seu território para fazer prevenção, para fazer transformação social. Então a gente precisa olhar com carinho, olhar com cuidado para os servidores, porque isso é olhar com carinho e com cuidado para a nossa cidade. Muito obrigada.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (PL): Declaração de Líder ao PL.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Vereador Rose, seu aparte.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Não, eu também quero reforçar, vereador, muito importante esse tema, porque aquela sessão, a de 2022, do final do ano, que foi aquele pacote de maldades, eu estava do lado de lá como servidora. Eu lembro da votação muito bem como foi feito aqui, a alternância aí nos votos que garantiu sempre a vitória para um lado, ferrando o servidor. Do outro, eu não faço, eu não tenho esse comportamento, embora eu lembre que a gente fala de serviço público, foi no mesmo momento que os carros andavam em contramão lá na frente do quartel, estacionados de tudo que era jeito, porque eu moro ali perto, e não tinha efetivo. Mas, quando eu saía daqui, estava cheio de efetivo ali acompanhando a sessão. E depois, em 2023, que teve novamente a votação, por uma confusão que teve daquele momento da prefeitura, tivemos que refazer muitas coisas, eu lembro que nós passamos a noite inteira elaborando oito emendas. E, pela primeira vez, e talvez a única do momento que eu estou aqui, que também não é tão longo, eu vi uma votação em blocos. Aquilo, assim, acabou. Nós tivemos cinco minutos para defender oito emendas e votar em blocos. E eu nunca vou esquecer daquilo, porque uma das emendas, vereadora Estela, era uma que favorecia três ou quatro servidores, era uma coisa pequena, que eu tenho certeza que se não fossem em bloco, imagino eu, que aquilo seria votado de outra maneira. Então, assim, é muito lamentável. Eu tenho visto... Eu estava entrando aqui quando tu falaste ali das enfermeiras, alguma coisa assim, mas são professores, são técnicos de enfermagem, estão na área da saúde, estão na área da assistência, as pessoas chorando de sobrecarga, porque eu sei o quanto os servidores fazem além do que precisam. Então, acho um tema muito importante, vereador, ter trazido aqui.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Bom, agradeço os apartes das colegas vereadoras. E as duas abordam temas bem relevantes, dessa luta que nós tivemos aqui na Câmara de Vereadores na reforma da previdência. Eu digo luta porque foi imperioso. E o rolo compressor se colocou várias vezes. E, vereadora Rose, a senhora me fez lembrar de 2023, e é importante destacar que essa cadeirinha que está aqui, oh, essa cadeirinha que está no meio agora desocupada, inclusive nem pode ficar desocupada, porque a sessão não pode ficar sendo presidente, ela sempre tem que estar alguém presidindo, mas a cadeira tem que estar ocupada, me parece, pelo Regimento. Mas, enfim, só quero usar essa fala para dizer que ela sempre vai... (Manifestação sem uso do microfone.) Posso só continuar? Posso, vereador? Obrigado. Seguindo a minha fala, é importante lembrar que há um revezamento...
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Uma Declaração de Líder à bancada do PSDB.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): É importante lembrar que nós não estamos na monarquia absolutista e, ora as pessoas presidem o parlamento, ora elas voltam para câmara dos comuns ou para outros lugares. Estou falando isso porque quem presidia em 2023 colocou votar em bloco um acinte, colocou votar em bloco um acinte, impedindo a discussão das emendas a toque de rodo, de coisa que prejudicava os servidores, e que vai ser cobrado agora na campanha eleitoral.
VEREADOR DANIEL SANTOS (REPUBLICANOS): Uma Declaração de Líder ao Republicanos.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Vai ser cobrado na campanha eleitoral, vai ter que dar explicação, vai ter que dar explicação. Eu não tenho problema, eu assumo as minhas responsabilidades aqui na Câmara de Vereadores. Volto a dizer... Aliás, vamos ao programa de governo, vamos ao programa de governo do prefeito Adiló, lembram? Eu participei lá do debate ativamente de 2020. Meu candidato, à época, Pepe Vargas lá em 2020, desde o primeiro turno, sempre foi. E aqui “Levanta Caxias”. Levanta... Tem uma música, acho que é Levanta e Anda, Emicida, não é? Mas nem combina com esse aqui, “Levanta Caxias”. E o seguinte, olha só e, se eu não estou enganado, eu até vi um Power Point dizendo 96%... Vocês viram isso? Noventa e seis por cento do... E já faz tempo, vereador Felipe. Vereador Felipe, que é meu amigo jovem, ia lá no finado Quinta Estação nos bailinhos do domingo, mas no passado. No Ibiza ainda antigo, lá do Julius Rigotto, quando a gente era jovem e tinha cabelo. (Manifestação sem uso do microfone.) Na Sinimbu exatamente. Mas olha só, falando sério agora, só para descontrair, há anos atrás, eu ouvi falar que 96% do plano estava concluído e aqui nas diretrizes do Programa de Governo “Levanta Caxias”. Diz o seguinte: melhorar a qualidade dos serviços municipais: 1 - das diretrizes. Melhorar a qualidade dos serviços municipais. Ainda, seguindo, lá adiante, lá adiante, do item 41: estabelecer um canal de diálogo aberto, transparente e respeito com servidor. Lógico que são questões meio subjetivas, mas eu fico pensando, colega Bortola, meu amigo, em que pese todas as divergências que ideológicas que nós temos e falo aqui com seriedade e com respeito, mas eu fico pensando em um colega da Guarda Municipal, no quartel da Guarda, absolutamente inseguro, que botando o pé na porta uma pessoa entra lá e vai ter acesso ao armamento, à munição, será que esses itens, no que se refere ao diálogo, ao respeito ao servidor público está sendo concretizado? Eu tenho compromisso com servidor público, com o serviço público e espero que a democracia entregue à nossa cidade as mãos de um governo que respeite o servidor público e o serviço público. E, mais, concluo a minha fala antes de passar o aparte, com bastante sinceridade o eu quero dizer, que a reforma administrativa não se estabeleça como uma falácia de criar um falso orçamento, porque é sempre nessas. É chumbo nas costas do servidor para criar uma ideia de resolver problema do orçamento que não acontece, porque é o que está posto aí. A cidade ia melhorar e não melhorou; o orçamento ia melhorar e não melhorou. Nós temos aposentado, eu falo com professor aposentado: “Ah, estou pagando 600 pila de FAPS, é menos remédio que eu tenho”. O que melhorou aí? Quem foi secretário, nomearam mais servidor? Tem mais tem mais servidor nas obras? Não tem porque eu só ouço o Solete reclamar que não tem servidor nas obras. Na Semma tem mais servidores? Tem mais professor nas escolas? Tem mais médicos e enfermeiros postinhos? Então, é isso. Seu aparte, vereador Bortola.
VEREADOR ALEXANDRE BORTOLUZ - BORTOLA (PP): Vereador Lucas, com todo respeito, acho que o senhor errou na sua palavra ali, porque “quartel da Guarda”? Quartel não existe, é uma salinha jogada ali onde o servidor está jogado ali sem condições, condições precárias, isso concordo plenamente com o senhor. Então, assim, se Deus, nosso Senhor, nos livrar desse mal, tomara que não aconteça o que aconteceu no aeroporto nessa atual salinha da Guarda, porque senão, me desculpa, mas vamos para a realidade: não sobra servidores e levam tudo embora os armamentos, a vagabundagem. Infelizmente essa é a realidade que se tem, sendo que tem armamentos lá que estão parados desde 2020 que não foram utilizados, novos, novos. Obrigado, vereador.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado. Obrigado, presidente.
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VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PP): Bom dia, senhor presidente, senhoras e senhores vereadores. E já tinha um presidente antes, mas agora reforçou esse, é mais carimbado, está aí há muito tempo na Casa, mas sempre tem um presidente na Mesa. Então, hoje eu venho fazer este Grande Expediente, agradeço a cedência da minha colega vereadora Gladis Frizzo pela cedência do espaço, porque é muito importante o que a gente vai trazer aqui para a tribuna, até porque sou presidente da Comissão da Educação já por três anos aqui nesta Casa, participo da Frente Parlamentar de Defesa ou Acompanhamento, enfim, da Universidade Federal. Dizia eu na última reunião que eu tenho certeza absoluta que quem estava lá, e me lembro muito bem, tem ata, enfim e tudo mais, que eu dizia: Olha que há uma preocupação muito grande aí que as pessoas não sabem se esse braço, porque a universidade não vai vir, é um braço da universidade federal, se virá para Caxias ou se não vai vir. Olha aqui estão falando muito da boca para fora; não sabem os cursos; não sabem onde vai ser; falaram 60 milhões, foi da boca para fora. Ano eleitoral, que a gente sabe o que acontece, isso aí é histórico. E a minha preocupação era, mais uma vez, as pessoas ficarem com a esperança, com aquela vibração que iria vir, que agora sim, e que não vai acontecer. E os Anais desta Casa dizem do passado aqui, que eu subia na tribuna e que eu falava: Está muito perigoso isso aí; está só na conversa. E agora, para a surpresa de zero pessoas, no jornal de hoje tem uma frase que está emblemática, entre aspas: “Ninguém sabe de nada sobre a implantação do campus.” Está ali no jornal. “Ninguém sabe de nada sobre a implantação do campus.” E ninguém sabe de nada mesmo, porque agora eu vou relatar alguns pontos que estão todos eles traçados ali dentro do jornal hoje. “A Universidade Federal do Rio Grande do Sul, inclusive, está com a troca de comando, a mesma fonte alegou que os candidatos da reitoria não foram consultados. Uma fonte da universidade federal destaca que a ação por um Campus na Serra seria restrita à deputada Denise, deputado Pepe e ao ministro da “desconstrução” Paulo Pimenta.”
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Um aparte, vereador.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (PP): Um aparte, vereador.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PP): Mas, como que só três pessoas têm a informação privilegiada? “O deputado Pepe lembra que no dia do anúncio não foi dito que o campus de Caxias seria da universidade federal.” Está aqui, não sou eu que estou inventando. O deputado Pepe diz, tudo entre aspas aqui para ficar claro: “Não acredito que a Universidade Federal do Rio Grande do Sul tenha falta de interesse nesse campus, mas caso despreze a proposta, o que não creio, outras iramos consultar, buscar, pensar.” Não sei, ninguém sabe de nada. E agora eu escutei ali, porque eu sou bom de ouvido, a vereadora Rose falou “ah, mas é um servidor”. Então agora vou... (Manifestação fora do microfone) Tá, mas eu posso falar? A senhora não pode falar comigo, a senhora não pode. Mas eu posso, eu estou aqui no microfone, eu posso. Senhor presidente, eu posso falar? Mas é a minha vez, eu posso falar. (Manifestação fora do microfone) Eu quero que assegure o meu tempo porque eu posso falar, eu posso.
PRESIDENTE RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Vamos respeitar quem está na tribuna.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PP): Eu posso. A vereadora Rose não pode falar comigo enquanto eu estiver com a palavra. Eu posso, eu posso. O regimento... só se eu ceder, se a senhora quiser aparte tem que pedir e eu vou pensar se vou passar. Então é assim que funciona, é o regimento, é eu que estou com a palavra. A reportagem do Jornal Pioneiro diz: Tentei contato e até agora não se manifestou. A universidade federal. Aí pediram para mandar por e-mail, foi feito, mandaram por e-mail. Sabe o que eles disseram, vereadora Gladis? Disseram que vão avaliar se vão responder. Sempre a mesma coisa, no ano eleitoral a gente tem um anuncio da boca para fora, R$ 60 milhões que viria para a universidade federal e a gente fica sem saber dos cursos, sem saber onde que é, sem saber quem que vai fazer, quando vão fazer, quando vão começar. Fizeram duas audiências públicas aqui onde a senhora esteve presente, eu não vim, não pude vir, mas infelizmente a gente sabe que surpreendentemente sempre há uma desinformação, um desencontro e essa criação fica nesse sistema. Então é claro que eles estão perdidos, eles não se entendem entre eles. Está aqui, o Pepe falou, não fui eu que falei. Foi o Pepe que falou! Está ali. Então o Ciro mentiu? Ele está repassando. Seu aparte, vereadora Gladis.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (PP): Vereador Bressan, eu quero dizer para o senhor que eu estive aqui na audiência pública e quando foi passada a palavra, até foi por vídeo, para a representante do MEC, eu acabei indo embora porque eu achei que realmente era uma farsa o que estava acontecendo aqui. Era politicagem o que estava acontecendo aqui. Estão anunciando uma faculdade que não é uma faculdade, que no caso poderia ser um campus, e agora o senhor me diz que não foi nem consultado nada, nada, nada. Então eles estão lançando uma coisa que é da cabeça deles, é eleitoreira mesmo. Pelo que eu estou prestando atenção é isso, que não pode ser outra coisa a não ser eleitoreira. Eu me retirei da reunião aquele dia porque eu vi que realmente era... não era uma coisa que estava sendo dita com verdades.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (PL): Um aparte.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (PP): Então eu não me enganei, eu fiz muito bem de me retirar e não perder meu tempo aqui. Eu sou favorável à faculdade pública. Faz muitos anos, Rafael, que inclusive tu és o timoneiro desse programa. A gente até participou e colaborou algumas vezes, mas a pessoa que puxou isso realmente foi Rafael Bueno. E eu quero... é verdade. Eu quero dizer assim que aquele dia realmente eu vi que alguma coisa não está certa, não está. Nem a pessoa do MEC sabia o que estava falando, porque ela ia falar os cursos, ela ia falar não sei... Não falou nada disso, só falou que ela iria estar à disposição, o MEC está à disposição, foi só. Então é bom mesmo que a gente abra os olhos da população caxiense. Não se deixe iludir pelo canto da sereia. Muito obrigada.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PP): Obrigado, vereadora Gladis. Não, eu falei com, antes de passar o aparte do vereador Rafael, o vereador Rafael e ele sabe disso, que eu tenho o maior respeito porque eu sou um defensor da universidade federal aqui em Caxias, com certeza. Mas o que eu me preocupo, vereador Rafael, antes de passar o aparte para o senhor, é que o senhor brigou tanto lá atrás, o senhor lutou tanto lá atrás, o senhor buscou há tanto tempo e eu discursei aqui, porque está nos Anais da Casa, quando eu vim para a tribuna que eu falei. Vereador Rafael, eu me lembro quando o senhor se elegeu pela primeira vez. E aí quem vai passar vergonha e daí está muito estressada e muito nervosa, a vereadora Rose Frigeri, que fez a frente parlamentar que já estava chegando em Caxias, que já ia ser anunciada e ela ficou nervosa. Mas ficou nervosa porque sabe que isso aí é mais uma vez um perigo de ilusão. Eu não sou contra, eu estou aqui para alertar, é um perigo que nós se iluda mais uma vez e não venha. É ótimo se vier, é o que eu mais quero, só que o problema é que a gente vê que quando vêm os anúncios, não tem um documento, não tem um papel, não tem, não estão se entendendo e aí eu preciso mostrar para a nossa população a transparência. Vereador Rafael, seu aparte.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Vereador Bressan, o senhor está com ciúmes.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PP): Não.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): Está. Está com ciúmes. Eu quero dizer que o governo federal anunciou, o ministro da Educação anunciou, com o presidente, foi anunciado com valores. Inclusive, fizeram o mapa do Brasil, onde serão construídos os novos campis e núcleos e também onde teremos a ampliação de hospitais das universidades federais. Vereador, eu só vou explicar uma coisa: final do ano passado teve o impeachment do atual reitor, só que ele não foi retirado porque tem uma burocracia dentro da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, da UFRGS. Dos 77 conselheiros que votam, 60 votaram pelo impeachment do Bulhões, que foi indicado pelo ex-presidente, que não investiu em educação. Então, 60 votaram pelo impeachment dele. Agora está no processo eleitoral da nova reitoria. Então tem três reitores, os reitores não têm que saber, eles têm que obedecer a ordem do governo federal, do MEC. Então, vereador, que pena que o senhor não esteve na audiência pública, não é? Mas se tem uma coisa que eu posso, e eu já tinha anunciado isso, a UFRGS será no campus 8, vereador. Querendo o senhor, querendo os contrários à universidade federal, contra a educação pública.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PP): Obrigado, vereador.
VEREADOR RAFAEL BUENO (PDT): A UFRGS será no campus 8. Anota aí e me cobra.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PP): Obrigado. Está nos Anais. Uma Declaração de Líder da bancada do PP, senhor presidente. 
PRESIDENTE RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Declaração de Líder, bancada do PP. Com a palavra o vereador Adriano Bressan.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PP): Pois é, vereador Rafael. Eu até quero acreditar – e eu não preciso eu anotar porque tem a taqui, que faz um ótimo trabalho, eles estão anotando – mas quero dizer que foi anunciado curso para 2025. Dois mil e vinte e cinco, professor. Vocês já viram isso? Então, como que vai sair; vai ter; vai se ninguém está sabendo de nada? Para, gente!
VEREADOR LUCAS DIEL (PRD): Um aparte, vereador.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PP): Vamos ter responsabilidade com as pessoas, principalmente, que mais estão ansiosas por esse campus que já foi prometido há muitos anos e que, infelizmente, eu só vim fazer aqui uma transparência para que todos saibam o que está acontecendo. Ninguém está dizendo, e não estou com ciúme porque eu sou a primeira pessoa a estar lá se sair, pode ter certeza, porque o dinheiro é meu, eu pago tributos, eu pago impostos, dinheiro federal é meu, é do povo, é das pessoas. Então eu quero estar lá por primeiro, vereador Lucas Diel, para comemorar isso. Mas é o que eu não estou vendo! Estou vendo que mais uma vez é porque é um ano eleitoral e aí sai tudo da boca para fora. Seu aparte, vereador Lucas.
VEREADOR LUCAS DIEL (PRD): Obrigado vereador por me passar a palavra. Em que pese ser um ano eleitoral, essa luta pela universidade federal é de décadas e eu não diria que, como o vereador que me antecedeu, lhe chamar de ciumento, não, seria, eu diria, um pouco açodado na sua cobrança. Eu acho que a fiscalização é importante, a gente tem que fiscalizar e cobrar, só que esse é um processo que está em construção agora. Então muito daquela que era uma intenção se avançou. Então, agora estão justamente na parte de verificar o local e o local já está, vamos dizer assim, praticamente, acertado que será no campus 8, da UCS, inclusive, com um protocolo da própria Universidade de Caxias do Sul cedendo aquele espaço. Uma promessa de 60 milhões para a universidade. Então todo um movimento para que a universidade federal se instale aqui. Então é evidente que isso não vai acontecer de hoje para amanhã, mas já se tem o encaminhamento para que ano que vem se comece a operação com seis cursos. Então, tudo isso vai ser definido ao longo deste ano. Então a gente tem que também ter um pouco de calma para as coisas acontecerem. O anúncio foi semana passada, semana retrasada, então...
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PP): Obrigado, vereador Lucas.
VEREADOR LUCAS DIEL (PRD): É só para lhe dizer que o processo está em andamento. Vamos ter um pouco de calma também. Obrigado.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PP): Pois é, vereador Lucas. Eu até vou pedir que consulte o senhor, que o Jornal Pioneiro consulte o senhor, porque o senhor está com mais informação que a universidade federal. A universidade federal não sabe, vereador Lucas. O senhor tenta fazer uma defesa, mais uma vez, que é difícil. O senhor já faz uma defesa difícil aqui no município, agora quer fazer em nível federal. Espera aí! A universidade federal falou que não sabe. Está aqui, mandaram e-mail. Mandaram e-mail; não sabem. Eu espero que seja no Campus 8, eu espero que saia, mas isso já faz 20 anos que estão prometendo. Por favor, tá? Vereador Scalco.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (PL): Vereador Bressan, vamos deixar bem claro aqui que a gente é a favor de ensino público gratuito, universidade federal. A gente não é contra. Só que as informações não estão batendo. A própria imprensa está perdida, porque o governo federal e os responsáveis não conseguem dar informação correta.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Um aparte, vereador Bressan.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (PL): Quando se fala que não é um núcleo, é um braço da universidade, se a UFRGS não sabe, quem sabe vai ser um braço da universidade do Piauí, da federal de Brasília. Pode ser de qualquer lugar do Brasil, não precisa ser da UFRGS aqui. A gente fala na UFRGS porque é uma referência em ensino, mas pode ser que venha um braço de outro lado. Mas tudo certo. Somos favoráveis. Só que assim, para ti abrir uma universidade, eu sei que existe uma ânsia de dizer “está surgindo”, tem que abrir um concurso público para fazer o núcleo pedagógico, e demora; o semestre começa sempre em fevereiro ou março, então é impossível começar agora, início do ano que vem. Tem toda uma série de processos. Pode ser que aconteça. Como o aeroporto, o aeroporto aqui de Vila Oliva. Nós estamos lutando há 15 anos. Pode ser que a universidade, já estamos lutando há 10, daqui 10 anos saia. Mas não precisa ter essa ânsia de anunciar que é agora, agora, agora, se a realidade, se os fatos e se as informações mostram que não é agora, não vai sair até final do ano. Então assim, nós queremos que saia? Sim. O projeto é importante para Caxias e região? É muito importante, sim. Tomara que saia no Campus 8, tomara que saia o quanto antes. Nós queremos que saia, porque é importante, sim. Só que, na ânsia de comunicar, faltam informações, não avisam o pessoal, o próprio governo bate cabeça. Então, é sempre melhor fazer o quê? Quando tem pronto o negócio, dizer assim “está pronto, está aqui entregue”. Não. Prometer uma coisa que a gente não tem prazo e determinação é complicado, porque a comunidade daí espera para fevereiro se matricular na universidade federal, e não vai acontecer. Então não precisa gerar toda essa ânsia de que vai ser logo se pode demorar. É um processo longo. Obrigado, vereador.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PP): O senhor me contemplou, vereador Scalco. É nesse sentido que eu quero que fique claro. Eu sou um defensor, estou há três anos na Comissão de Educação. Eu tenho que dar informações, eu preciso repassar para a comunidade a transparência, eu preciso deixar claro para eles em que estado está. As reuniões, aqui dentro, acontecem. Então estamos de bobo aqui, indo para reunião de Frente e coisa. Não é assim. Isso aqui é dinheiro público a cada dia, aqui, que nós estamos ocupando. Eu sou pago com dinheiro público. E nós precisamos que, quando a gente converse, sejam situações claras: vai ser, vai sair, vai ter. Anunciaram para 2025. Mas de que forma? O senhor acabou de falar, tem que ter concurso público, tem que ter... As pessoas têm que saber o que vai acontecer, quais são os cursos e tal. Seu aparte, vereador Veloccino.
VEREADOR VELOCINO UEZ (PRD): Vereador Bressan, na noite da reunião pública eu estive ali. Quando eu vi o desrespeito, infelizmente, que o nosso lugar aqui não foi respeitado, eu fui embora. Mas eu vim para apoiar a causa, para que as outras famílias e os outros alunos não sofram o que eu sofri com a minha família. É mais ou menos que não seja como o FIES, vereador Renato. Hoje é dia 10, o FIES foi colocado na vida da gente como se fosse... Não vou falar de partido de novo. Como se fosse uma coisa que o governo estava te dando. Hoje, dia 10, até que eu tenha 81 anos, a metade do estudo da minha filha está pendente. Eu vou lá, depósito quatro mil. Dois o juro come, e dois abate. Espero que não seja mais uma vez uma enganação como foi o FIES. E para aquele que está inadimplente, vereador Renato, nós estamos estudando, há mais de seis meses paga só 10%. Eu teria que deixar sujar o meu nome, então, para depois pagar só 10%. Aí eu não quero que as outras famílias sofram, os futuros de Caxias. Usar minha vida particular, como eu sofri e vou sofrer até que tenha 81 anos de idade. Com certeza não estarei mais aqui. Esse é o FIES que o governo colocou na vida da gente, achando que era juro zero. Dois o banco come, e dois abatem a dívida de 680 mil que eu tenho lá, que é a metade do estudo de formar uma filha médica que, talvez, as outras famílias vindo à universidade não precise passar por isso, por isso que eu apoio.
VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PP): Exatamente, vereador Uez. O que a gente espera quando a gente tem um programa de governo federal? É que a gente tenha condições que os mais necessitados possam pagar. Então, imagina se o senhor paga R$ 4 mil por mês, 2 mil é de juro, 2 mil é abatido na conta, o senhor imagina quem é que vai ter condições de pagar este valor. E às vezes vem: “Ah, mas o FIES, facilidade e tudo mais.” Não é assim que funciona. E a universidade federal, quando a gente busca que ela venha para Caxias do Sul, é nesse sentido, porque nós sabemos, e falava eu, que eu quero deixar registrado aqui antes que termine o meu espaço aqui. Eu quero deixar claro que quando um aluno vai para a universidade federal, infelizmente, ele acaba usando dos nossos recursos, porque quem paga universidade federal são os tributos de quem gera, e depois, em contrapartida, não se dá nada de volta. E eu vou mais uma vez aqui frisar a minha questão que eu estou pedindo, que no mínimo, para a falta de médicos que nós temos em todos os municípios e para a falta de engenheiros e arquitetos, que venham dar contrapartida de no mínimo quatro anos para o município, para que possa ser pago isso. E ninguém quer nada de graça, nós vamos pagar, mas que dê oferta para o município para que não faltem médicos e não faltem projetos bons para o município, porque ele está se formando em uma universidade federal e é o que nós queremos para Caxias, a universidade federal. Tomara que seja no Campus 8, tomara que venha, tomara que seja em 2025, mas é uma coisa que nem a dona Gladis falou agora, a vereadora Gladis falou, eu vou acreditar na senhora, a pessoa que estava representando o MEC disse que não sabia o que estava acontecendo, nem a universidade federal não sabe o que está acontecendo, infelizmente é isso. Obrigado.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADOR LUCAS DIEL (PRD): Obrigado, presidente. Nobres colegas, olha, os debates estão acirrados hoje, mas dizer que o momento eleitoral e a campanha eleitoral que está logo ali na frente traz um componente bem interessante, principalmente para os debates no Legislativo, que é a união dos extremos, que começam, se juntam para fazer críticas contundentes. E o olhar muda, fica tudo ruim, nada presta, é tudo incompetência, nada está certo. Claro, isso faz parte do momento e a gente entende, mas o que a gente vê é uma situação realmente muito difícil financeira do município, mas um governo comprometido com a nossa cidade, com diversas obras acontecendo, e isso causa irritação de quem quer fazer a crítica. Tive aqui o vereador que me antecedeu antes, o vereador Lucas Caregnato, fez uma crítica muito forte, e eu acho que quando a gente faz das críticas a gente tem procurar fazer essas crítica, mas não tentar jogar a população e os servidores contra vereadores, ou contra o governo. Enfim, eu acho que se existe um problema a gente tem que procurar a solução e eu acho que esse governo procurou solucionar diversos problemas que inclusive foram gerados em gestões passadas. E se a gente tem que ver quem está fazendo hoje, tentando procurar solucionar esses problemas, não deve ser criticado, enfim, quem criou o problema. Então tem que se verificar, se for para fazer uma verificação, se olha onde foi gerado o problema e quem está tentando resolver. Eu fui um crítico muito severo do governo Guerra e na defesa do movimento comunitário, na defesa dos Clubes de Mães, na defesa das escolas de samba, procuramos defender essa parte do comunitarismo. Mas, tem que dizer que o governo Guerra fez uma previsão muito acertada quando ele disse que, a partir de maio de 2023, ficaria muito difícil governar esta cidade, porque nós não teríamos mais o orçamento, que a máquina iria estar completamente comprometida. E, dentro desta previsão, isso realmente aconteceu. E, se não tivessem sido tomadas as medidas, que são medidas enérgicas e medidas que às vezes são impopulares, mas tendo a coragem de enfrentar essas medidas, e esta Casa enfrentou. Eu não estava aqui em 2022, mas os vereadores votaram, e com muita coragem, mesmo enfrentando uma forte oposição, mas essas medidas, às vezes, impopulares, são medidas... um remédio amargo que deve ser tomado para fazer o enfrentamento dos problemas financeiros da cidade hoje... E respeitar o servidor é pagar em dia. Então, se hoje o servidor está recebendo em dia, é porque foram tomadas lá atrás medidas acertadas para isso. Então, queria fazer esse registro. E tomara que esse momento eleitoral não contamine um debate, que é um debate muito sério que a gente deve enfrentar e de forma muito responsável, e não agora nesse momento começar se atirar e dizer que tudo é ruim, tudo é uma porcaria, nada funciona e tudo é ruim. No que tange à universidade federal, aqui fazer um registro, essa é uma luta de longa data, e agora as coisas começam a acontecer. E é isso aqui não é fazer defesa ao governo federal que está... Simplesmente dizer que estão sendo várias forças vivas da sociedade, inclusive esta Câmara de Vereadores, que também luta há mais de 40 anos para que isso saia, e agora tem uma sinalização disso aí. Então, dizer agora que nada funciona, que nada... também não confere com a verdade dos fatos. Isso agora as coisas vão começar a acontecer também e nós estamos em um momento oportuno para que isso aconteça. Então, muita calma nessa hora, vamos baixar as armas, e aquilo que é bom para a cidade, vamos lutar e vamos unir forças. O professor Zanchin tem uma frase muito interessante, que é o uso da sinergia. No momento que é oportuno, que todos se unam para que as coisas aconteçam. Quer seja de direita, de esquerda, mas sempre vamos olhar para frente. Mas aqui, ocupei já um tempo aqui, na realidade o tema, metade do meu tempo que eu iria falar sobre um outro tema, um tema importante também, que era sobre a doação de sangue, e é um tema que os órgãos, principalmente Banco de Sangue, Hemocentro e o Hemovita nos solicitaram para falar sobre esta campanha de doação de sangue. Dizer que a doação de sangue é um ato vital, que salva vidas. Cada doação pode beneficiar até quatro pessoas, ajudando em cirurgias, em tratamento de doenças crônicas e emergenciais. A demanda por sangue é constante e muitas vezes supera a oferta disponível, e estes órgãos estão precisando de doação de sangue e doação de plaquetas. Porque, para ser um doador é necessário estar em boas condições de saúde, pesar mais de 50 quilos, ter entre 18 e 69 anos, entre outros requisitos, e é importante também não estar acometido com alguma doença, principalmente nessa época do ano, a gripe impede a doação de sangue, ter tido repouso e ter se alimentado antes da doação. Algumas condições impedem a doação de sangue, como o uso de álcool, o uso de drogas, a mulher grávida também não pode fazer essa doação, ter tatuagens e piercings feitos recentemente. Esses critérios são essenciais para garantir a segurança do doador e do receptor. O processo de doação é rápido, então leva em torno de 30 a 40 minutos, e envolve um cadastro e triagem. Então, esses estes órgãos estão solicitando porque está tendo uma falta, na cidade, de sangue. E é importante que se faça a doação reiterada, todos os meses tenha para se ter um estoque disponível, e não simplesmente todos irem doar em um momento, em um só momento. Então, é importante que a gente faça essas doações, porque, quando a gente vai ver, nem todo mundo pode doar. Então, tem essas... O cara, de repente, está com está com a pressão arterial alterada, não pode fazer a doação; está gripado, não pode fazer a doação. Então, o número de doadores vai diminuindo, e no inverno diminui bastante. Então, a gente pede atenção, quem tem condições, que possa fazer essas doações, se dirijam então a estes centros. Aqui em Caxias nós temos então, importante dizer, o Hemovita, que é um localizado em Caxias do Sul, que opera ali na Rua Sinimbu 520, no sexto andar, oferece um belo serviço, garantindo que haja sangue disponível para quem precisa. O Hemocentro Regional, que é localizado ali junto à UPA Central. Então, importante ver que eles têm a doação ali. Pode ser feita das 8:15 da manhã até às 16 horas, então quem possa se dirigir lá. Importante dizer que o Hemovita também, antes, ele não fecha ao meio-dia, portanto quem puder eventualmente fazer essas doações, pode ir no horário do meio-dia. E também o Banco de Sangue, que é localizado ali na Rua Garibaldi 476 no Centro, também durante o horário comercial. Então, fazer essa conclamação à população que faça a doação de sangue, e também dizer da importância da doação de plaquetas. A doação de plaquetas, inclusive, ajuda no tratamento da leucemia, no tratamento do câncer. Importante, a doação de plaquetas é crucial para os pacientes que sofrem de doenças como a leucemia, anemia e outras condições que afetam essa produção de plaquetas. As plaquetas, elas são componentes do sangue responsáveis pela coagulação, e a sua falta pode levar a sangramentos graves. O processo de doação de plaquetas também se assemelha ao de doação de sangue, contudo, ele leva um pouco mais de tempo, ele leva em torno de 1 hora, 1h10 mais ou menos, para se fazer todo o processo de doação. Então, essa doação de plaquetas, diferentemente da doação de sangue, ela pode ser feita com mais frequência. O sangue você pode doar só de três em três meses, ou de seis em seis meses, conforme a condição de cada paciente; e a doação de plaqueta pode ser feita a cada 15 dias, 15 a 20 dias. Então, a gente conclama a população caxiense que se de dirija a esses órgãos, quem tem condição, porque ser doador de sangue pode também ajudar a salvar vidas. Então, a gente pede encarecidamente a todos doadores que façam essa doação de sangue e de plaquetas. Obrigado, presidente. Obrigado.
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VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (PL): Senhora presidente, caros vereadores, eu só quero colocar um vídeo que eu gravei há mais de um mês atrás. Por favor, pode passar. Renato, oh o vídeo. Pode começar o vídeo (Segue vídeo). Era isso aí. Obrigado, Fabiano. Esse vídeo que eu acabei de passar, eu não cheguei a postar nas minhas redes sociais. O Fabiano é um líder da comunidade lá, ele até tem uma empresa de construção, material de construção, ele tem engenheiros que são amigos. Eu não tinha postado o vídeo ainda, porque eu estava esperando para ver se o Poder Público abraçava a ideia, porque eles se eles se comprometeram a dar engenheiros, mão de obra e materiais para arrumar o problema da UBS e não fechar a UBS. Então, aqui é um exemplo prático em que, que nem aconteceu nos desastre; né, Renato, do povo pelo povo. O povo se solidarizando com um problema que existe em uma UBS que está interditada e dizendo assim, oh: “Nós queremos ajudar, nós queremos pagar, nós queremos bancar, nós damos engenheiros, damos materiais para não fechar a UBS.” Isso sem custos, custo nenhum para o Poder Público. Isso aí é maravilhoso, porque não precisa pegar os impostos que estão faltando para diversas áreas para reformar uma UBS. Então, quando a gente fala, né Renato, que às vezes não acontece as coisas, talvez falte um pouquinho de diálogo e de permitir que a comunidade ajude mais o governo municipal, como foi feito nas enchentes. Até parece que tem um projeto que o vereador Bressan acabou de protocolar nesta Casa que possa permitir parcerias entre a população e o poder público para poder ajudar nessas obras, que elas saiam sem ter custo para o município. Então eu nem ia pegar o Grande Expediente hoje, mas eu achei oportuno botar o vídeo para mostrar que a comunidade está disposta a arrumar a UBS, a reconstruir se necessário, a botar engenheiro, botar material, botar a assinar ART, botar um responsável, se está interditada, e botar de pé a UBS de novo e só falta o quê? O poder público achar a forma de dizer assim: Oh, vão lá e nos ajude”. Porque a gente sabe que se entrar uma licitação pode demorar três, quatro anos, daí a empreiteira, porque não tem o seguro obra ainda, para. Então quem sabe a gente pode resolver esse problema até o final do ano ou antes e voltar o atendimento, não é, Renato? Que é muito importante para a comunidade, é muito importante para a região. Independente de abrir uma nova UBS fica um segundo... porque estão reformando a UBS do Parque Oásis. Fica um segundo ponto para a comunidade, que é onde era o centro comunitário.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Permite uma parte, vereador?
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (PL): Por favor.
VEREADOR RENATO OLIVEIRA (PCdoB): Eu não sabia que era o Fabiano, o senhor disse que tinha um rapaz que tinha... um profissional que tem... eu conheço aonde é a loja dele, já comprei na loja dele, mas eu fico bastante que o Fabiano está disposto, o Executivo está esperando para fazer um laudo, depende de um laudo, se puder, liberar para o Fabiano... o Fabiano começou com uma lojinha pequena e isso talvez, pelas dificuldades dele, hoje está com uma baita de uma loja lá na comunidade, na região. A loja dele é do lado da UBS do Parque Oásis e ele está se propondo a auxiliar porque ele morou muito tempo ali, não sei aonde mora, não sei se ele mora ainda ali na Mário Lopes, essa obra do Centenário. Então muitos do pessoal do comércio, que vai comprar no comércio dele, são pessoas que vão ser auxiliadas ali. Então eu vejo que o Fabiano... e eu vi também, há poucos dias eu falei com ele pessoalmente, ele tinha ido nessas enchentes também ajudar algumas famílias. Então parabéns aí ao Fabiano por mais esse trabalho que ele tem feito por Caxias. Então quero parabenizar ele por esse grande trabalho que ele tem feito e também por se dispor por trabalhar mais ainda na nossa região. Muito obrigado.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (PL): Obrigado, Renato. É exatamente isso. A comunidade aí do bairro tem um carinho especial, conhece o histórico da UBS, sabe o quanto é importante para a própria comunidade ter essa UBS aberta.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (PP): Um aparte, vereador.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (PL): Então eles querem abraçar e querem ajudar, como ajudaram nas enchentes, como o Fabiano desceu para lá com a equipe dele, com caminhões, ajudou e eles querem ajudar Caxias do Sul. E aqui a UBS também ocorreu esse dano por causa da chuva. Ele ajudou lá embaixo e quer ajudar Caxias, ele e a turma dele. Então acho que a gente tem que abrir as portas para a iniciativa privada ajudar. A gente pode reerguer antes essa UBS tão importante para a comunidade. Seu aparte, vereadora Gladis.
VEREADORA GLADIS FRIZZO (PP): Vereador Scalco, eu lembro que lá na minha comunidade, no Desvio Rizzo, a gente construiu vários prédios com a colaboração da comunidade doando material e os moradores que eram pedreiros fizeram. Hoje eu sei que não é mais permitido, por quê? Porque os engenheiros concursados eles não assinam esses projetos, não se responsabilizam por essas obras feitas por pessoas da comunidade. Eu lembro que eu mandei para, como sugestão, na época o secretário da Habitação era o Giovani, que hoje está no Urbanismo. Mandei como sugestão para o Poder Executivo que fizessem parcerias então com as universidades e que esses alunos fizessem como horas complementares os projetos para a Prefeitura e que os professores é que assinassem esses projetos, porque aí nós poderíamos ter os projetos e ter um técnico que assine esses projetos. Eu acho que seria algo nesse tipo que poderia ser usado nesses casos aonde a comunidade quer contribuir. Era isso.
VEREADOR MAURÍCIO SCALCO (PL): Exatamente, vereadora Gladis. E como ele mesmo falou, o Fabiano, ele disse assim: “Se precisa de engenheiro a gente tem engenheiro para assinar ART, responsável. A gente vai fazer da melhor forma possível, porque a gente sente a necessidade de ajudar a
comunidade, porque a gente tem uma gratidão por tudo que os empresários recebem da comunidade, o seu meio comercial é na comunidade.” Então, eles querem dar, em troca, esse serviço para Caxias e para a comunidade. Então, é muito importante que se abrace essas pessoas, a Prefeitura, que se possa fazer parcerias, porque daí a gente não onera o cofre público, que, às vezes, não tem dinheiro, a gente pode acelerar essas obras e pode viabilizar um serviço público cada vez melhor. Porque agora nós estamos com uma UBS que não foi entregue, a outra, interditada, e a população, realmente, está perdida, ela tem que ir a UPA Zona Norte para ter atendido, a comunidade está sentindo muito isso e está se sentindo um pouco deixada de lado. A verdade é essa. Então, se o Poder Público puder sinalizar para essas pessoas que querem ajudar, é muito importante, eu acho que essas parcerias são válidas porque tu consegue juntar o bairro, a comunidade, os empresários, todos em prol da Caxias do Sul. Muito obrigado.
Parla Vox Taquigrafia
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Senhoras e senhores, bom dia. Debates e assuntos muito pertinentes na manhã de hoje. Eu quero lhe dizer, vereador Scalco, que acho importante essa tomada de atitude, eu sempre costumo dizer o quanto é importante que a gente levante situações que são problemas, mas não ficar, aqui, só apontando problemas, que a gente pense em soluções, então, acho importante essa sua fala, essa possibilidade de construir algo e acho que se todos nós tivéssemos essa postura de não fazer a crítica pela crítica, mas de pensar no problema e sugerir uma solução, certamente, o nosso município estaria bem melhor, mas vamos lá. Eu acho importante a gente, eu fiz alguns questionamentos a respeito desta situação para a secretária Daniele, então, só para tranquilizar, vereador, se o senhor quiser acompanhar, quiser conversar com o Fabiano, o retorno que ela me deu é: Tati não está descartada essa possibilidade, porém nós temos dificuldades, que são de ordem burocrática e legal” Então é preciso que se pense em legislações específicas, como já são feitas para outras questões, nós temos, por exemplo, Adote Uma Praça, que empresários, em troca de publicidade, podem fazer uma benfeitoria, fazer um investimento. Então, existe legislação para que isso aconteça, acho até que é um projeto de algum colega aqui da Casa, vereador Fantinel, não é? Então, olha que bacana e eu acho que nessa situação da UBS a gente pode pensar em algo nesse sentido, também, para vencer essas questões legais, porque a gente sabe que no Poder Público tudo que não está na lei, não pode ser feito e isso não é um problema da gestão do Adiló, será um problema, uma situação em qualquer gestão, mas vamos lá. Eu acho que a gente precisa trazer, e eu quero compartilhar notícias boas, notícias importantes, talvez os colegas já tenham visto, ontem, no jornal, mas eu vou reafirmar isso porque é um trabalho em conjunto e a gente precisa trazer essas notícias, que a ANAC revogou todas as medidas a respeito das limitações do aeroporto, isso reflete o trabalho sério da equipe da Secretaria do Alfonso, e a gente tem a previsão, então, entre essa semana e a próxima, daquele aporte do Governo do Estado no valor de 14 milhões. Para que vai servir esses recursos que virão do Governo do Estado? Ampliação da pista do aeroporto de Caxias do Sul; melhorias nos terminais de embarque; melhoria no terminal de desembarque, a gente já observa um movimento muito importante que fortalece a economia, que é a questão de táxis, restaurantes, o entorno do Salgado Filho está muito movimentado e eu quero fazer um apontamento importante: com todas as chuvas que nós estamos sofrendo, vejam o aumento de voos e aeronaves no nosso aeroporto, não tivemos nenhum problema na pista. Não tivemos problemas na pista. Então, olha o quanto isso é importante e vem se trabalhando de forma muito séria e muito árdua para que a gente continue, através do nosso aeroporto também, movimentando o turismo e a gente precisa fazer essa fala do quanto é importante que a gente tenha campanhas e que todo mundo abrace o Rio Grande do Sul. Eu tenho visto as secretarias, o governo do estado fazendo campanhas. A gente precisa mostrar que, sim, sofremos com a situação da enchente, mas este estado está se recuperando. E a gente precisa da solidariedade do povo brasileiro, precisa que as pessoas estejam aqui usufruindo, conhecendo nossos restaurantes, pousadas e os locais belíssimos que este estado tem para oferecer, porque isso sim é muito positivo. Eu quero também parabenizar a Secretaria de Obras. A gente sabe das inúmeras dificuldades, são inúmeras dificuldades. Porque, há mais de 20 anos, tem uma obra ali de drenagem, na Sarmento Leite, que entra governo, entra prefeito, sai prefeito, ninguém nunca colocou a mão lá. E várias casas ali na Sarmento Leite passavam por situações de alagamento. Neste ano, com a quantidade enorme de chuvas, não foi diferente. Novamente nós tivemos situações de alagamento. Nós temos a moradora Luci Laner que vem insistentemente cobrando ações. Esta semana, então, as máquinas iniciaram lá uma abertura, uma averiguação para solucionar esse problema. Então, apesar de todas as dificuldades, que não são poucas, a gente vê avanços concretos, vê avanços reais acontecendo. Eu queria compartilhar, vereador Bressan, a minha preocupação. Acho que o senhor traz um tema muito importante, que é a universidade federal. Eu, assim como o senhor, também estou com uma grande expectativa de que isso se resolva, mas me assusta, né? Me assusta quando a gente vê uma pessoa política dizendo que vai sair, e todos os técnicos, servidores, todo mundo que está na pasta dizendo que não sabe do que se trata. Mas que tipo de anúncio é esse, né? Então a gente se preocupa. Mas também não dá para dizer que é uma surpresa, porque o governo faz algumas falas que depois não consegue cumprir. Foi o caso, também aqui, do nosso presidente Lula, que tocado pela situação das enchentes, este ano veio visitar o Rio Grande do Sul, o que não fez ano passado, durante as enchentes no vale do Taquari, e afirmou categoricamente: “Não faltarão recursos para o Rio Grande do Sul, para a reconstrução do Rio Grande do Sul.” Na prática, o que a gente viu, vereador? A marcha dos prefeitos na Famurs, em Brasília, cantando o hino do Rio Grande do Sul. Porque, até agora, estão no discurso esses recursos. Então, eu espero que saia do discurso e que entre de fato. A gente precisa dizer, inclusive, que a recomposição do ICMS em Caxias do Sul está sendo muito afetada. Se a gente já tem dificuldade nos nossos cofres, com a perda dessa receita vai piorar, vai piorar. Então, que o governo Lula seja sensível a essa pauta, que não é de Caxias, é de todos os estados, especialmente dos que foram mais atingidos. Eu preciso dizer que a gente poderia, aqui, não ter responsabilidade, e seria mais fácil. “Ah, eu vou votar esta matéria aqui de forma eleitoral, de forma que todo mundo saia me aplaudindo.” Aliás, vereadora Marisol, eu e a senhora, durante a votação do Faps, fomos as que mais sofremos. Porque com este plenário lotado de servidores nos ofendendo, inclusive pessoas atirando objetos contra os vereadores, sendo instigados por colegas vereadores, nós mantivemos a nossa posição. Porque é muito simples, quando o fundo foi criado, foi criado prevendo a contribuição dos aposentados, o que de fato não aconteceu. Judicialmente se entrou com uma ação, não aconteceu. Não aconteceu, mas os prefeitos que então assumiram deveriam ter tomado uma medida de saneamento, porque era natural que, com o passar dos anos, aquilo gerasse um déficit, um rombo, que chegou a 6.6 bilhões. Aí eu preciso dizer para vocês: responsabilidade, vereador, é a gente ter votado uma reforma da previdência que permitiu que os salários estivessem em dia. Porque eu sei dos compromissos que eu tenho nas minhas contas para pagar. Eu não posso receber parcelado, e os servidores também não podem receber parcelado. E aí, quando a gente fala ainda de responsabilidade, eu acho que é um assunto... O assunto fiscal é algo que alguns governos, especialmente de esquerda, têm dificuldade de entender. A gente precisa cuidar da economia para cuidar das pessoas. Se não tivermos recursos no caixa a gente não faz programa de assistência social, a gente não faz o SUS. Nos ajudem na recomposição do Teto MAC, colegas vereadores. A UPA não está habilitada. O município está investindo recursos próprios, porque a UPA não está habilitada pelo governo federal. Então nos ajudem com isso, porque é muito fácil subir aqui, dizer que está tudo ruim, que a cidade está horrível, que o prefeito não faz nada, quando se está fazendo muita coisa com pouco.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Declaração de Líder do Partido NOVO.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): E é essa responsabilidade que eu quero dizer que eu tenho no meu mandato, e acho que todos nós, pessoas públicas, deveríamos ter, porque nós estamos aqui provisoriamente. Nós não somos, nós estamos. Eu estou vereadora, deixarei de estar, mas o que eu quero é o melhor para a minha cidade.
VEREADOR LUCAS DIEL (PRD): Um aparte, rapidamente.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): E isso deveria ser compromisso de todos nós, e não aqui fazer politicagem para sair daqui aplaudido e, de fato, entregar uma cidade pior. Mas tem gente que é assim, né? Quanto pior, melhor, especialmente em véspera de eleição. Seu aparte, vereador.
VEREADOR LUCAS DIEL (PRD): Bem rapidamente dizer que a responsabilidade do governo municipal é de 15% para a educação, mas o governo municipal já está investindo 20, em torno de 27% do orçamento em saúde, e mesmo assim, com muita dificuldade. Veja que o município está fazendo muito além da sua obrigação. Era isso.
VEREADORA TATIANE FRIZZO (PSDB): Para concluir, eu quero dizer que Caxias do Sul já passou por uma experiência muito ruim, já passou pela experiência de alguém que dizia que tudo era ruim, que era um baita gestor, que faria muito melhor. E deu no que deu, a gente não precisa relembrar essa parte, essa história triste do capítulo da cidade. Obrigada.
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VEREADOR DANIEL SANTOS (REPUBLICANOS): Bom dia, colegas. Bom dia à Mesa. Quero começar... Deu a coincidência de o vereador Lucas Caregnato entrar em uma pauta, um assunto que emenda com o que eu vou falar hoje, que o governo municipal usou dinheiro público para a campanha. E o que nós vemos hoje, de página inteira no jornal Pioneiro? Se não é uma campanha paga com dinheiro público e para criar fake news. Porque ali ele fala que ele está destinando recursos para o Rio Grande do Sul, e que isso já inclui R$ 93 bilhões, sendo que, desses valores, é dinheiro antecipado, é direito da população. Pega, por exemplo, o item dois. Mais de 250 mil famílias habilitadas a receber. E no final desses 93 bilhões, onde eles citam, eles não falam que isso é a soma de todos esses benefícios antecipados. E uma matéria que saiu na Gazeta do Povo a recém, no dia 28/06, que somente 15% desses valores foram destinados pelo governo federal aos afetados do Rio Grande do Sul. E detalhe, desse valor, somente 4% é dinheiro novo. Então, desses 93 bilhões que eles dizem que estão ajudando o Rio Grande do Sul, somente 4% é de dinheiro novo e que chegou para as pessoas afetadas. Onde é que está a transparência, a preocupação com o povo do Rio Grande do Sul, do governo federal? Ou vai dizer que é mentira, que os prefeitos foram fazer fake news também lá em Brasília, como mencionou a vereadora Tati? Onde está o papel dos parlamentares, dos vereadores aqui do Rio Grande do Sul? Eu acho que tem coisas que estão além dos partidos, e a preocupação com as pessoas do nosso estado está acima disso. Eu cansei de ver aqui, no período da pandemia, o quanto o presidente Bolsonaro foi massacrado com argumentos distorcidos de que ele não ajudou e que muitas das mortes eram responsabilidade dele. Hoje nós estamos com um estado com problemas, afetado pelas enchentes. Imaginem o que seria do Brasil nas mãos do PT. Nós estamos há dois meses e meio da enchente, e até agora 4% de dinheiro novo veio para o estado. Mais de um bilhão de perda de arrecadação de ICMS. E eu faço um alerta aqui para todos os vereadores, e me desculpa, pessoal, que hoje os vereadores que se dizem da nova direita estão em um joguinho de pingue-pongue com a esquerda aqui para bater no governo municipal. Vocês não podem esquecer do governo federal, que isso afeta diretamente o Rio Grande do Sul, os recursos que vêm para o município. Não adianta só apontar o dedo. E tem que ser cobrado. Então, fica aqui a crítica, a observação, que, se isso foi pago aqui para Caxias, foi pago no estado inteiro para mentir. É uma publicidade falsa porque esse dinheiro não veio e não é dinheiro novo, apenas 15% de dinheiro novo e somente 4%, até agora, chegou, com mais de dois meses e meio de calamidade que aconteceu aqui no Rio Grande do Sul. Obrigado.
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VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Quando possível um aparte, vereador Zanchin.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Senhora presidente, caros colegas. Bom dia a todos. O aparte, então, vereador Lucas, de imediato.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Obrigado. Só sobre as falas dos dois colegas que antecederam. Para a vereadora Tati, vereadora Tati falou em responsabilidade da reforma da previdência, ela tem que falar em responsabilidade da votação para os servidores aposentados, que estão sem 600 pila nos... Tem que falar disso. Não é para mim, tem que responder para eles. Já que ela fala tanto que o PSDB tem responsabilidade, tem que ir à comunidade do Imigrante, que o deputado dela, do PSDB, o Neri, o Carteiro, prometeu o muro há tanto tempo e não resolveu. Tem que ir lá. Tem que o governador Leite falar em responsabilidade em tempo de catástrofe climática, falar no abrandamento das leis. Então, é isso. Sobre “quanto pior, melhor” é a realidade da cidade, é essa. E o vereador Daniel Santos, que é estreante, aqui que chegou, está apoiando o Governo Municipal, só isso. Era muito crítico ao prefeito Adiló, agora é da base, é vice-líder do governo, é isso. Tem que defender o prefeito Adiló nos bairros, saúde, creche, entrada no Planalto, tem que ir no Rizzo. Vereadora Gladis, leva o Daniel Santos lá no Rizzo defender o Adiló e vamos para frente. Obrigado, vereador Zanchin.
VEREADOR RICARDO ZANCHIN (NOVO): Ok, vereador Lucas, na próxima peço que o senhor solicite o aparte com base no tema que será abordado, ok? Muito bem. Uma coisa que eu estou aprendendo na política é entre o anúncio e a concretização. Não se enganem, porque a sociedade aí fora, as comunidades, os empresários, eles não são bobos, não são bobos. Então, a gente tem que separar muito a questão da luta com a lacração. Luta é uma coisa, lacração é outra. E eu, aqui, respeito e sempre respeitarei a luta que os colegas parlamentares, em qualquer nível, tiverem. A luta pela UFRGS, a luta pelo, ok. A luta pelos direitos, a luta pelas igualdades. Eu vou respeitar, é da democracia respeitar as lutas. Mas não a lacração. As duas começam com a letra ‘L’, mas uma é luta, a outra é lacração. E eu vim a esta tribuna hoje porque eu estou sendo muito cobrado, muito cobrado, vereador Lucas Diel. “Professor Zanchin, o senhor é um professor universitário, 25 anos de professor universitário, fez seu mestrado na UFRGS e não fala da UFGRS em Caxias do Sul? O senhor está em silêncio.” E me manterei assim. Claro, a Rota do Sol, em Caxias do Sul, ou a Rota do Sol, quantos anos demorou? E quantos governadores se elegeram prometendo a conclusão da Rota do Sol? Aeroporto de Vila Oliva? Quantos fizeram discurso? Falaram de não importa qual partido, quando vai sair? Assine, aqui e agora, alguém que me diz quando vai sair. O muro do Cristóvão. Ah, me deram o colégio errado aqui. O muro do Imigrante. O muro do imigrante, então, quantos anos? Alguém me diga. O Apolinário? E eu tenho uma lista aqui de umas 10 folhas aqui de coisas que se promete, que se anuncia, mas que não se resolve. Agora a ponte do Caí, que estão fazendo a travessia de caiaque ou “caíco”, vereador. A ponte foi fragilizada, ela caiu, ela foi implodida, tinha a promessa de uma ponte do exército, tem ali uma..., não é, mas eu tenho a informação de que estão fazendo o transporte de verduras de caiaque para a Ceasa, ou “caíco”, enfim. Então, atenção, pessoal. Penso o seguinte, então o que a gente precisa começar a fazer... Então na questão da UFRGS, certo, eu não vim aqui naquela noite, eu não vim, e eu respeito e respeitarei a luta de quantos anos pela UFRGS? Dez? Vinte? Trinta? Quarenta? E me pareceu uma luta requentada, passou o time. É a minha opinião, e peço que respeitem. É a minha opinião. É uma luta legítima? Sim, mas acredito que agora passou um pouco o tempo. Mas está valendo ainda, ok, sem problema nenhum., porque as universidades federais estão tendo problemas no Brasil inteiro, inclusive com pagamento de salário. Mas, ok. Agora, até lançar um curso, tem que ter um plano pedagógico, tem que ter um núcleo pedagógico, tem que ter uma equipe de pesquisa, tem que... Não é assim: está aqui o prédio, toca ali a quitanda. Uma universidade federal não é o prédio, não é o prédio. Eu posso ter uma universidade federal aqui, inclusive eu dou aula on-line, tá. Eu dou aula on-line em nível superior. Inclusive para o exterior, está aqui a universidade que eu dou aula. Então, eu peço... Respeito à luta dos colegas, sim. Peço desculpas aos meus alunos, a todos que me cobraram por que que eu não vim naquela audiência, e porque pra mim foi um pouco diferente do que eu imagino uma luta com uma lacração. Nesse sentido, eu peço que agilizem então a inauguração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Agilizem! A UCS está de acordo, o Zanchin está de acordo, a comunidade está de acordo. Vamos ser contra? Não, mas não como a Rota do Sol, não como o aeroporto de Vila Oliva, não como o muro do Imigrante. Quantos governadores iam na CIC, fazia discurso e “esse está eleito”. Por quê? Porque prometia a Rota do Sol, e a gente descia quase capotando para ir para o litoral. Então chega disso, esse negócio de anunciar, lacrar, faturar e não ter concretizado, pra mim não... Pode ser de direita, de esquerda, federal, estadual ou municipal, a sociedade está cansada de pagar imposto e não ter o resultado. Por isso que o vereador Lucas Diel relembrou a minha palavra chave que é sinergia. É diferente de harmonia. Harmonia todo mundo se dá bem, todo mundo torce para o mesmo time, todo mundo tem a mesma religião, todo mundo se ama. Isso não tem nem em um casamento. Harmonia é quase que o céu. Agora, sinergia é divergir, é não concordar, mas querer o melhor com objetivo um comum. E aí é essa a minha sinergia com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Então, me permita vereadora Tati, quando a gente fala que para todo problema tem que ter uma solução, tem um ajustezinho aí de semântica que é: para todo problema, tem que ter uma proposta; não necessariamente a solução. Solução só é solução quando ela é exatamente o tamanho do problema. Senão não é solução. Aspirina para câncer não é solução, agora é obrigação de todos os líderes terem uma proposta, uma proposta. Eu vejo as entidades, o Mobi, a Microempa, a CIC, quantas entidades que eu visito que estão pedindo e clamando para um vereador e também para deputados e para senadores, agilidade. “Vamos, bota essa ponte.” Eu não posso admitir, vereador Uez. Não posso. Transportar frutas, verduras e legumes, alimento que vai para a Ceasa de caiaque no Rio Caí? Mas, isso, olha o risco. Sem contar Nova Petrópolis, o turismo, final de semana, Região das Hortênsias, Vale do Paranhana e etc. Então, nessa questão da UFGRS, para quem está me vendo, ouvindo, enfim, e que queriam saber das minhas posições, é esta: “Zanchin, tu é contra a UFRGS?” Não. Sou a favor. Mas vamos com cautela nos anúncios, nas manifestações, porque, de repente, pode virar uma nova Rota do Sol. Obrigado, senhora presidente.
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VEREADOR CLÓVIS XUXA (UNIÃO): Presidente, se me permite faço daqui da tribuna. Cumprimento a presidente. Cumprimento os nobres pares. Hoje, uma sessão bem empolgada, o pessoal. Tem uma turma do faz tudo, outra turma que tem os pés no chão. Eu falei, aqui, no Grande Expediente, desta tribuna, há pouco instante, de uma preocupação devido às grandes chuvas, porque está chovendo na cidade de Caxias do Sul, muito frio, há 15 dias. Falei de uma preocupação, das obras que tem que acontecer aqui dentro da cidade de Caxias do sul. A iluminação a gente sabe que está atrasada devido à chuva. A operação tapa-buraco também está atrasada, motivo da chuva. A entrada do Planalto também está atrasada depois da desistência, motivo da chuva. Mas sei que essa retomada, pessoal, essa retomada que o prefeito Adiló assinou essa retomada com essas empresas, que vão retomar essas obras, tenho certeza que, dando 15 dias de sol, a comunidade vai ter uma resposta. Tenho certeza do que estou falando. E também dizer para a vereadora Gladis que eu não disse que a cidade está às mil maravilhas. Não disse, não. Eu falei que tem problemas, tem e tem bastante. Como que uma cidade vai estar às mil maravilhas se chove há 15 dias? Não sei se a senhora lembra que, semana passada, deu um dia e meio de sol, e nós já tivemos vários avanços. Eu relatei do Travessão Leopoldina, da pintura central, olha que bonito ficou a pintura central da Travessão Leopoldina, que ajudou muita gente. A Treze de Junho, que tem vários prédios, condomínios que passam pela Treze de Junho, que também recebeu uma pintura do eixo central, ajudou muita e muita gente. Não falei que está às mil maravilhas. Tem necessidade. Mas eu gostaria, vereadora Gladis, que a senhora estivesse um dia em cena. Me parece que a senhora já esteve na cena, a senhora foi subprefeita do Desvio Rizzo. Até vou fazer uma visita ao Bairro Desvio Rizzo para saber da comunidade se a senhora revolucionou aquele bairro, como a sua fala aqui da tribuna. Aqui da tribuna é bom de falar, aqui tem ar-condicionado nas suas costas, ali tem cafezinho para a senhora tomar. É bem bom de se expressar e falar. Mas eu peço a Deus, porque eu queria ver a senhora de novo na cena. E vou repetir que vou ao Desvio Rizzo esta semana para ver se, realmente, quando a senhora foi subprefeita, a senhora revolucionava, se o Desvio Rizzo era mil maravilhas. Em relação aos servidores, eu pergunto: Como que um servidor vai trocar uma lâmpada com chuva? Eu também pergunto: Como um servidor vai fazer um tapa-buraco agora, com a chuva? E pergunto também: Como é que um servidor vai iniciar essa canalização que tem que ser feita, o escoamento das águas aqui, na entrada do Planalto? Mas tenho certeza, assim que o tempo estiver bom, logo, logo a Obras estará ali, fazendo a entrada do Planalto. E logo, logo essa empresa pelotense, que vai fazer a parte pluvial lá do Desvio Rizzo, estará lá. E também tenho certeza que, assim que o tempo melhorar 15 dias, eu tenho certeza que a comunidade de Caxias do sul vai ver obras, porque nós temos, sim, um prefeito que tem entendimento com a comunidade e sabe dessa necessidade. Agora, fica bem fácil, aqui dentro, falar, falar, falar, falar, criticar, criticar, criticar, criticar, criticar. Então, só para deixar bem claro para a nossa comunidade, nosso povo caxiense, este vereador aqui só faz fala construtiva, até estou saindo um pouco da minha maneira de agir aqui dentro, eu sou amigo todo mundo, mas como foi citado pela vereadora Gladis que eu falei... Mentira, porque eu não falei que a cidade está a mil. A cidade não está legal. A cidade precisa sim de vários reparos, mas eu digo que assim que tiver uns 15 dias de chuva, vai melhorar. Conversei já com os taxistas, conversei com outras pessoas, estão sabendo que logo vem um período de sol, tenho certeza, que vai melhorar. Mas gostaria muito de ver a senhora na cena de novo, subprefeita do Rizzo. Obrigado.
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VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Eu ia... Vamos... Tem tanto tema para nós falarmos hoje. Eu quero voltar para o tema da Universidade Federal, os meus colegas, tem alguns colegas que estão muito pessimistas e têm o coração peludo em alguns temas aí. Mas sobre a Universidade Federal, gente, vamos devagar com o andor, vamos devagar com o andor. O que nós temos? Nós temos um anúncio do Governo Federal de que nós vamos ter uma instituição federal, uma Universidade Federal aqui. Existem várias formas de criar uma Universidade Federal. Do zero, “vereador Lucas, nós tivemos lá no dia 26 de dezembro.”
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Um aparte, vereador.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): A vereadora Rose é a presidente da nossa frente. Bom, para criar uma Universidade Federal nova tem que passar pelo Congresso, tem que, do zero. E a forma mais célere é um campus. Inclusive, na contratação de servidor, porque sendo um campus, não precisa fazer concurso, considerando que nessa instituição já haja servidores disponíveis para iniciar os trabalhos. Vamos pensar que para as turmas que vão se disponibilizar, inicialmente, já haja esses professores, eu estou supondo. E, no caso da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, nós temos um momento de transição na troca da sua reitoria e, por isso, de um reitor deposto, estamos a... Se eu não me engano, a eleição, inclusive, é hoje das três candidaturas postas lá. Então é exatamente nesse momento de transição da nova reitora, e eu digo nova porque são três mulheres, as candidatas, que vai se apropriar desse assunto, já que é uma decisão de governo, de que se instale, nessa instituição federal no Rio Grande do Sul. Então, temos o anúncio do governo, cobraremos o anúncio para que seja instaurado no tempo, penso que não há necessidade de um novo concurso para que a execução se dê no tempo hábil. A Universidade de Caxias do Sul já dispôs do espaço para que se inicie no próximo período e todos ficaremos felizes que é o que nós queremos que aconteça na nossa cidade há tanto tempo. Seu aparte, vereadora Rose Frigeri.
VEREADORA ROSELAINE FRIGERI (PT): Não, eu acho, assim, primeiro que, me parece que a dita oposição está preocupada com o que o Governo Lula tem feito, porque o MEC vem para cá, já está anunciado, vai ter a Universidade Federal, quem não participou daquela Assembleia, daquela audiência, está nas redes é só acompanhar. A representante do MEC disse, nós reafirmamos aqui, estava lotado. Que bom que não tinha lugar para sentar, pior sou eu quando venho em algumas homenagens, estou só eu sentada aqui ou mais dois, três. O que acontece? A representante do MEC disse: “Nós queremos debater os cursos.” E os cursos vão ser debatidos pela comunidade. Não vai ser aqui no MEC que nós vamos definir. E outra, vereador Lucas, não precisa fazer concurso público. O que nós questionamos, quem é da comissão e participou não tem o direito de fazer isso que fez aqui, hoje. Porque não está jogando contra nós, que queremos uma universidade; está jogando o povo, está desacreditando as pessoas. O que aconteceu foi que eu questionei. Quem sabe a gente espera até setembro, a nova reitoria assumir? Só que nós tínhamos tido um compromisso, vereador Bressan, de fazer uma audiência o quanto antes. O senhor estava naquela audiência. E nós fizemos audiência exatamente para estimular que as pessoas se organizem e discutam principalmente os cursos da região. Então, isso tudo que está sendo feito aqui, me desculpem, é um tiro no pé de quem está sendo descrente com a universidade federal. Logo ali adiante, vai ver que isso vai acontecer.
VEREADOR LUCAS CAREGNATO (PT): Bom, eu sou, eu estou confiante, e acho que esta Casa precisa cobrar. A nossa função é essa. O vereador Petrini, como presidente da CDUTH, está encabeçando um movimento de ir a Brasília para buscar recursos e projetos. E eu proponho, acho que o vereador Bressan, que compõe a CDUTH também e que é presidente da Comissão de Educação, que lá também veja esse assunto. No meio disso, vem a visita do MEC para Caxias, para ver o Campus 8. Nós já vamos ter mais informações; a reitoria da UFRGS vai ter trocado, vamos ter desanuviado. O vereador Bressan vai ter um coração de criança, como diria Jesus. O coração dele não vai estar mais peludo. Vamos ter a universidade federal. Ele vai estar na inauguração, vereadora Rose, com a senhora. E nós vamos estar felizes inaugurando o Campus da UFRGS logo mais, em 2025. Obrigado, presidente Bressan.
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VEREADORA GLADIS FRIZZO (PP): Bom, senhor presidente, eu preciso dizer que fico triste quando ouço alguns colegas falarem sobre o meu trabalho sem ter conhecimento, que foi o que ocorreu agora com vereador Xuxa. Né, vereador? Eu quero dizer que em 2013, quando eu fui subprefeita do Desvio Rizzo, o meu chefe é o chefe do seu filho hoje, que é CC lá na Secretaria de Obras. O prefeito Adiló era o meu chefe. Eu quero dizer que eu sinto muita dó de quem é subprefeito ou subprefeita, porque não tem apoio nenhum. Tem que tirar leite de pedra. Quando eu estive à frente da subprefeitura lá do Desvio Rizzo, eu vou só contar um fato que ocorreu aqui, em uma véspera de Natal, quando eu recebi uma ligação do meu chefe, o senhor secretário Adiló Didomenico, me dando uma mijada, vamos falar assim, me repreendendo por ter feito uma obra, que era erguer cinco centímetros a mais o meio-fio para não entrar água em uma residência lá no Vila Romana, porque a casa era abaixo do nível da rua. Me mandou erguer. Tirar e erguer. Que era para deixar entrar água, porque a engenheira não liberava a obra. Eu fui bem franca com ele: “Eu vou fazer. O senhor é meu superior, eu vou fazer. Eu vou lá, vou baixar cinco centímetros. Mas, depois que ela liberar a obra, vou aumentar. Porque quem tem que dar assistência depois, sem ter apoio da Secretaria de Obras, sou eu. Entendeu?” Então assim, o senhor vem aqui dizer que gostaria de me ver na cena. Na cena, pelo que eu entendi, o senhor gostaria que eu estivesse novamente na subprefeitura. Olha, eu quero dizer que paguei todos os meus pecados quando eu fui subprefeita. Não gostaria de voltar à cena, porque não se tem o apoio da Secretaria de Obras. Agora o senhor vir à tribuna e ficar dizendo que tivemos muitos avanços? Eu vi o senhor falar só em pintura central. O meu entendimento de avanço não é pintura central; é tapar o buraco, é ter creche para as crianças, é não ter fila na saúde, é ter segurança, é ter a cidade limpa. Para mim isso é avanço. Agora, pintura? Para mim não é avanço, no meu bairro não é avanço. E se o senhor quiser fazer uma pesquisa no meu bairro, o senhor pode fazer. Certamente nem todos foram favoráveis. Àqueles que eu não consegui fazer obra não devem ter gostado da administração. Mas quero lhe dizer que quando concorri a primeira vez fiz 1.740 votos. Depois, quando eu fui subprefeita, eu mais que dobrei, foram 3.975, e três mil votos eu recebi da comunidade do Desvio Rizzo. Então isso prova de que eu fui muito bem como administradora. Como legislativa não, porque eu não tenho o poder de fazer, e o pessoal me cobra ainda hoje que eles precisam que eu faça. Mas eu não tenho esse poder, quem tem o poder, hoje, é o seu prefeito. Faça uma pesquisa sobre mim, mas faça sobre o seu prefeito também. Vamos ver o que nós vamos ter de comparativos. Era isso. Muito obrigada.
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VEREADOR ADRIANO BRESSAN (PP): Senhora presidente, senhoras e senhores vereadores. Primeiro eu quero deixar registrado nos Anais desta Casa que à fala da vereadora Rose Frigeri tem que ser dado resposta. Eu não sou contra a universidade federal. Registrem aqui nos Anais, que eu sei que é tudo registrado, que eu sou favorável e que eu quero ser, sim, um dos primeiros a estar lá comemorando uma universidade federal, aqui em Caxias do Sul. Quando eu subo a esta tribuna eu faço o meu papel fiscalizador e de quem cobra. Eu estou aqui fazendo o meu papel. Vou cobrar e vou cobrar firme. Porque, se eles vierem aqui semana que vem, ou na outra, justamente para fazer o que tem que ser feito, que é efetivar essa universidade federal, não só com palavras da boca para fora, vão ver que este vereador cobrou, e eles estão vindo porque eu cobrei. Então, que façam o serviço. Estou aqui para pressionar mesmo. E aí espero que, semana que vem ou na outra, eu possa vir à tribuna e dizer: Vereador Bressan subiu à tribuna, e agora está vindo mesmo. Porque aqui nós estamos para cobrar. Aqui é pau ferro. E outra coisa, vereador Xuxa, o senhor disse aqui da tribuna, e eu presto muita atenção aqui ao que os vereadores falam, o senhor falou: “Tem gente que faz muito, tem gente que não faz nada e tem gente que tem os pés no chão.” E digo mais ao senhor, tem gente que é CC e que está em home office neste momento. Então vocês vejam. Como é que fazem defesa? E parece que quando chegam à tribuna são os paladinos da verdade aqui, são os moralistas. Tem CC que está trabalhando em home office! Mas eu conheço, tá? É inacreditável. Quando eu fui CC, com muito orgulho, porque eu tenho orgulho de ter sido CC, e acho que é positivo ter CC, falei isso no meu primeiro ano que subi aqui, à tribuna, porque tem que fazer tudo que estiver ao teu alcance. Porque eu trabalhava na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, estava lá trabalhando na linha das pequenas empresas, onde abriu mais de oito mil MEIs em Caxias do Sul nos quatro anos, microempreendedores individuais, que demos a oportunidade, junto com eles, trabalhamos em conjunto, para eles poderem abrir uma empresa. Mas quando o gabinete me chamava eu estava à disposição lá, e não ficava em home office em casa. Então, se eu quero mais, vereador Xuxa, eu subo à tribuna, porque não é para mim. Entendam e parem com essa palavra que vocês estão usando, que as pessoas não aguentam mais, que é “paciência”. A paciência já esgotou, a calma já esgotou. E não venha me dizer que está chovendo, porque eu trago para o senhor aqui 15 dias de sol que deu, atrás aqui, e não fizeram nada, principalmente lá para a zona sul. Que 70 dias completa hoje da Oscar Serafini; e desde o dia 21 de março, na Darcy Narciso de Oliveira, que as pessoas não podem pegar o ônibus, do tamanho do buraco lá. Não é nem o buraco do cavalo, é outro. Tem o buraco do cavalo, quando caiu o cavalo; tem o
buraco, acho que é do burro, que sou eu, que vou lá na Darcy Narciso de Oliveira toda hora, desde o dia 21 de março, e sou cobrado. E que vai cair a rua inteira, sabe por quê? Porque está... Inclusive, do outro lado da via tem dois bueiros, um do lado direito, um do lado esquerdo. O do lado direito já entrou para dentro da parada de ônibus e já não tem mais condições de as pessoas pegarem o ônibus; e do lado esquerdo ele já baixou a rua inteira, então, o que que significa isso? Que comeu a terra por baixo, levou embora e vai cair a rua. Aí em vez de fazer o trabalho só do lado direito, que era o primeiro que era um buraquinho assim, virou em um buraco de extensão de 8 a 9 metros de largura, que é a rua inteira. E aí é retrabalho, aí é gastar dinheiro público, aí é jogar fora e o senhor me vem: “tenham paciência, só choveu”. Pare! Chega! Quinze dias eu lhe trago que deu de tempo bom há 20 dias atrás. Ninguém é bobo! Ninguém é bobo! Parem com o discursinho que fica mais bonito. Fica mais bonito dizer assim: “não temos condições de ir. Não vai dar para ser feito agora e vou lhe dizer, vai ser daqui a 90 dias”. Aí eu só cobro daqui a 90 dias. Aí fica bom. É assim que se trabalha! Transparência. Se não dá não dá! Se dá nós vamos fazer! Se não dá. “Não dá. Tem que esperar 90 dias porque nós estamos com esse problema assim.” Falem com determinação, falem com responsabilidade. As pessoas cansaram de ser enganadas. Então, vamos falar com a verdade, chega de dizer que está chovendo demais. Já choveu, já deu sol, agora choveu de novo, vai abrir o sol de novo e aí nada acontece. Para! Vamos trabalhar com responsabilidade. Obrigado, senhora presidente.
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VEREADOR LUCAS DIEL (PRD): Obrigado, presidente. Quero aqui usar esse espaço para comemorar a notícia da seleção do filme “Até que a Música Pare” como um dos selecionados do 52ª edição do Festival de Cinema de Gramado. Esse filme é da Serra Gaúcha que traz a atriz é Cibele Tedesco, é um desses selecionados para Mostra de Longas-metragens Gaúchos. A um mês da abertura da 52ª edição do Festival de Cinema de Gramado, a organização divulgou ontem os filmes selecionados. O evento ocorre entre os dias 9 e 17 de agosto, no Palácio dos Festivais. Entre os destaques da competição, está o longa-metragem produzido aqui na Serra, “Até que a Música Pare” que é dirigido por Cristiane Oliveira. Grande parte do filme é falado no talian e teve cenas rodadas no município de Antônio Prado, Veranópolis, Nova Roma do Sul e Nova Bassano. Essa trama acompanha o casal Alfredo, que é interpretado pelo é Hugo Lorensatti, e a Chiara, a Cibele Tedesco, que após o filho sair de casa para morar sozinho começam a viajar juntos nos trajetos que o Hugo faz o trabalho como vendedor em bares da Serra, porém quando a Chiara conhece a vida que o marido leva em suas viagens, uma descoberta inquietante vem à tona para abalar o relacionamento do casal. É importante dizer que integram esse elenco os atores conhecidos, aqui, nossos queridos amigos, entre eles a Cibele Tedesco; o Hugo Lorensatti; a Elisa Volpatto; o querido amigo, Jonas Piccoli; e a Cleri Pelizza, também, da Casa das Etnias; e a Magali Quadros, que é a atual secretária de Cultura. Então, parabéns a todos os envolvidos, a todos os atores, a todos esses artistas, todos os diretores. Mas é um momento que muito nos orgulha, a seleção deste filme produzido aqui na Serra “Até que a Música Pare”. Parabéns a todos. Obrigado, presidente.
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VEREADOR SANDRO FANTINEL (PL): Obrigado, senhora presidente. A gente se abstém, muitas vezes, de algumas coisas, mas chega um ponto que não dá mais. Chega um ponto que a gente é obrigada a vir aqui expor certas situações. Eu vejo, aqui, os colegas, cada um com as suas funções, fazendo o melhor que pode da sua maneira, mas eu vejo tanta cobrança, cobrança, cobrança, por quê? Agora estou falando das estradas, dos asfaltos, das rodovias. Cobranças: “Ah, porque está cheio de buraco, porque está cheio de remendo, porque não sei o quê, por que isso, porque aquilo, porque aquele outro”. Agora vou falar da Rota do Sol e da estrada que acessa a Rota do Sol a Fazenda Souza, que são de competência do DAER. A questão é o seguinte, gente: nós temos que começar a pensar é na causa. Qual é a causa? “Ah, mas são as chuvas, são os veículos...” Não. Não. Não. Todo mundo aqui dentro sabe qual é a causa. Eu vou mexer com gente grande agora? Vou. Mas eu já disse que no meu currículo não tem medo. Vou mexer! Vou mexer com gente grande! O problema da destruição absoluta das nossas estradas, seja da Rota do Sol seja da estrada que acessa a Rota do Sol a Fazenda Souza, e não vou nem entrar no mérito das estradas do interior, que estão acabadas, e não adianta a Prefeitura ir lá arrumar porque no dia seguinte está igual. É o problema dos caminhões que transportam toras de pinos, são os bitrucks que tem por peso normal 40 mil quilos e carregam 70. E qual é o problema? O problema é que desde que eu entrei aqui, não só eu, acredito que o vereador Bressan também, a gente fez vários movimentos, a gente pediu várias vezes para o Governo do Estado fazer um projeto, pelo menos, de instalar uma balança aqui nas proximidades. Hoje, não adianta a gente chamar a fiscalização, não adianta a gente chamar a Guarda Municipal, não adianta chamar os amarelinhos. Por quê? Como o secretário Alfonso me disse e, nesse ponto, ele tem razão, ele me disse: “Nós vamos mandar os amarelinho lá, nós vamos ter que pegar o cara com caminhão e ir lá em Vila Cristina para pesar o caminhão para saber se ele está acima do peso ou não.” Não tem condições! Não tem condições! É preciso, urgentemente, que o Governo do Estado, e não é tão caro, até porque as multas vão pagar o custo da balança, eu tenho certeza disso. Não é tão caro. Nós precisamos, aqui, na área de Caxias do Sul, na circunferência de Caxias do Sul, não amanhã, anteontem precisaria a instalação de uma balança. Porque ninguém aqui é contra empreendedor, eu fui empreendedor a vida inteira. A gente sabe que a gente tem que lutar, pagar imposto, tem funcionário para pagar, a gente tem que manter a empresa. Agora, se tu te metes em uma atividade, tu tens que saber que para manter aquela atividade é uma questão gestão e não é uma questão de passar dos limites e ir além do que a lei permite para ti querer faturar. Então, assim, as nossas estradas do interior, têm a estrada que acessa Fazenda Souza e Zona Lise, que é a mesma que vai à Vila Oliva, está destruída! Por causa desses veículos. Eu não estou aqui para defender Pedro nem Paulo nem de João, eu digo que temos que ter uma balança em Caxias do Sul! Tem que ter! Foram lá, a Prefeitura foi lá arrumou a estrada, ajeitou do jeito que dava de ajeitar, mas não ficou ruim, os carros conseguiam passar, vereadora Gladis. Foi passar dois caminhões daqueles, estava tudo igual de novo, quebrou até os canos. Então, não tem condições! Não adianta a gente vir aqui: “Não porque tem que fazer isso. Tem que fazer...”. Não! Mas quem é que está criando o problema? Onde está a causa? Nós temos que atacar a causa! E a causa é o excesso de peso! Carro não cria problema para a estrada! Se a gente pegar a Estrada do Mar, quantos anos faz que tem a Estrada do Mar? Não tem um buraco! Por que não tem nenhum buraco? Porque é proibido passar caminhão pesado. E ela está feita em cima da areia meu Deus do céu! Não tem um buraco. Então, se os caminhões respeitaram o peso, a tara que chamam de peso, não cria problema nas estradas. Não faz muito tempo que a Rota do Sol foi recapeada, está tudo virada em uma bagunça de novo por causa disso. Nós precisamos de uma balança urgente aqui na região de Caxias do Sul para solucionar esse problema, senão nós vamos continuar aquela história, enxugando o gelo, brigando entre nós, sem conseguir chegar a lugar nenhum. Obrigado, senhora presidente.
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