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Rodrigo Beltrão denuncia suposta perseguição política a servidor do Samae

O petista insistiu na pauta de 31 leituristas, pela retomada do adicional de insalubridade


O tom de denúncia, por suporta perseguição política a servidor do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), marcou o pronunciamento do vereador Rodrigo Beltrão/PT. Na sessão ordinária desta quinta-feira (14/08), o parlamentar anunciou que, hoje, começou a contar uma suspensão de sete dias ao funcionário, por ter alterado a voz, em discussão com um superior. O fato ocorreu em reunião da última terça-feira, quando a direção comercial do Samae debateu com uma comissão de leituristas a retomada do adicional de insalubridade. O servidor suspenso integra a comissão.

O petista considerou que a medida se deu de modo a intimidar os funcionários daquela comissão. Atentou que o servidor suspenso se encontra em estágio probatório. "Então, de antemão, a sua carreira já fica prejudicada", afirmou.

Por outro lado, a vereadora Gladis Frizzo/PSB informou que, depois de conversa com o diretor-presidente do Samae, Edio Elói Frizzo, ficou sabendo que o referido servidor recebeu, apenas, uma advertência, e que terá prazo para se defender. "Não se pode confundir desrespeito à hierarquia com perseguição", ponderou a parlamentar. Na mesma linha, o vereador Mauro Pereira/PMDB disse que Frizzo pediu que a situação fosse reavaliada.

Beltrão explicou que o pleito pela volta da insalubridade envolve 31 leituristas do Samae. Comentou que, após dez anos do pagamento, em 2013, o benefício deixou de ser pago. Destacou que, desde 2003, os leituristas recebiam 20% sobre o padrão salarial. "Mas, um laudo técnico de peritos, avalizado pela biometria da Prefeitura, apontou suposta irregularidade nesse pagamento. Acontece que os profissionais que emitiram essa interpretação não foram a campo e não acompanharam a rotina dos leituristas", observou.

O líder do governo municipal na Casa, vereador Pedro Incerti/PDT, referiu aquele laudo, que nega a insalubridade. Detalhou que o Samae contratou uma empresa para revisar a situação. Segundo o pedetista, no que houver aval positivo, o órgão voltará a pagar o adicional.

14/08/2014 - 19:29
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a) e Redator(a): Fábio Rausch - MTE 13.707

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