A morte de uma paciente por demora, na realização de cirurgia, no Hospital Geral, foi denunciada pelo vereador Daniel Guerra/PRB. Na sessão ordinária desta quinta-feira (12/06), o parlamentar relatou que, desde junho de 2013, ela tinha laudo médico para cirurgia de hérnia, em caráter de emergência. Alertou que, mesmo assim, sob a alegação de falta de equipamento cirúrgico, o procedimento só veio a se concretizar em maio passado. Segundo o republicano, semanas depois, ela veio a óbito. "Para suportar o período de espera, ela precisou de altas doses de medicação, o que prejudicou o fígado e os rins", explicou.

O parlamentar referiu, ainda, carta publicada na edição de hoje do Jornal Pioneiro. A auxiliar administrativa Deise Boniati lamentou a morte de sua avó. Conforme Deise, ela não havia conseguido atendimento no postão 24 horas, no último dia 8 de maio. Acrescentou que, no dia seguinte, foi levada ao Hospital Pompéia e que voltou para casa, após duas semanas, falecendo em 2 de junho. "Se tivesse sido atendida naquele dia, poderia estar aqui", escreveu a neta no periódico.

O vereador Virgili Costa/PDT mencionou que o pronto-atendimento não pode ser a única porta para urgências. Defendeu que o Hospital Geral (HG) e o Hospital Pompéia também participassem da divisão dessas demandas. Para o vereador Mauro Pereira/PMDB, o trabalho do Sistema Único de Saúde (SUS) local tem sido a contento. O peemedebista considerou que problemas também ocorrem nas instituições da iniciativa privada.