O prefeito Alceu Barbosa Velho foi entrevistado pelo jornalista Evandro Fontana, da Rádio São Francisco, nesta manhã (11/10). Entre outros assuntos, falou sobre a implantação do controle da frota da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, por meio de GPS, num investimento de R$ 450 mil, além da manutenção.

"É um sistema de gerenciamento de frota, toda a nossa frota, inclusive, retroescavadeiras, tratores, eles vão ser monitorados por GPS. Quilometragem, velocidade, tudo vai ser acompanhado. Acabou-se aquele tempo em que o servidor saía com o carro, usava o carro e ia para onde bem entendia. Isso acabou. Sempre vai ter um responsável. Isso nas empresas é mais antigo que a posição de sentido. Isso é gestão. Um descontrole total. Agora não, ligou o carro e está valendo. Desligou, parou", comentou Alceu.

O vereador Mauro Pereira/PMDB, que foi secretário de Obras e Serviços Públicos, entre 2005 e 2008, na primeira gestão do prefeito José Ivo Sartori/PMDB, achou a declaração de Alceu infeliz, principalmente, no que tange ao suposto descontrole que havia nas gestões passadas da secretaria, antes da implantação do controle do GPS.

"Como o prefeito não especificou qual gestão havia esse descontrole, me senti ofendido, assim como, devem ter se ofendido os servidores da secretaria, muitos atuando lá há anos. Na minha gestão, fizemos excelentes trabalhos, sempre contando com a dedicação total dos funcionários públicos, e havia um controle rígido de todas as atividades, frota, combustível, quilometragem e equipamentos. Tínhamos um controle de perto, na base da confiança e do entendimento de que os recursos deveriam todos ser empregados, apenas, em prol das necessidades da população", destacou Mauro.

"Os altos índices de aprovação da gestão Sartori, com mais de 90%, e da qual fazia parte o então vice-prefeito Alceu Barbosa, passam muito por esse controle que tínhamos, pelas obras que foram desenvolvidas, sempre respeitando a população, sempre zelando pelos recursos públicos", enfatizou Mauro, salientando que, para essa fiscalização, há cargos em comissão e servidores públicos com funções gratificadas.