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Vereadores debatem sobre a situação do Postão 24 Horas em Caxias do Sul

Na opinião dos parlamentares, a falta de fiscalização foi o grande problema da obra


A atual situação do Postão 24 Horas do município foi repercutida pelos parlamentares, na sessão ordinária desta terça-feira (17/09). Conforme o vereador Kiko Girardi/PT, em visita à unidade de pronto-atendimento (UPA), pôde constatar que as dependências do prédio estão em situação precária. Na ótica dele, é inadmissível que uma obra de, apenas, cinco anos esteja nessa situação. Ressaltou ter faltado fiscalização por parte do poder Executivo.

O petista ponderou que a verba pública destinada para a construção do prédio não foi bem aplicada. Na opinião da vereadora Denise Pessôa/PT, o serviço público de saúde não é de qualidade. Destacou que essa obra ocorreu às pressas, com o objetivo de agregar votos, em época eleitoral. Rodrigo Beltrão/PT mencionou que a saúde pública não é prioridade do atual governo.

Beltrão salientou que o orçamento destinado para o serviço da saúde baixou de 21% para 17% do total de impostos arrecadados pelo município. "O problema é a falta de manutenção, o município abandonou o prédio às traças", observou o petista. O parlamentar pontuou que as pessoas estão esperando por atendimento abaixo de goteiras.

Em contrapartida, o vereador Guila Sebben/PP mencionou que a situação da saúde pública no Brasil é de competência do Estado, e não do município. Ressaltou que, apesar disso, O Executivo Municipal aplicou 21% do total de impostos arrecadados na área.

Na sequência, o vereador Daniel Guerra/PSDB salientou que existe um contrato entre o Executivo e a Empresa Rigotti e Sabat Ltda., pelo qual o município desembolsa cerca de R$ 59 mil, para a conservação do prédio. Segundo ele, esse contrato prevê serviços como: manutenção geral, instalação elétrica, pinturas, ar-condicionado, revisão de estruturas, vedações, serviços de carpintaria.

Guerra se mostrou insatisfeito com a resposta da secretária municipal da Saúde, Dilma Tessari. Contou que, em resposta aos seus questionamentos, ela informou que existem um cronograma de manutenção preventivo, no formato de check-list, e uma equipe de manutenção.

O vereador Mauro Pereira/PMDB mencionou que, nesse caso específico, houve um problema de estrutura, quando o prédio ficou pronto. "Os técnicos do município estão atentos para que o problema não volte a se repetir", assegurou. O parlamentar garantiu que a Prefeitura já entrou com um processo judicial, solicitando o ressarcimento dos recursos investidos na obra.

Mauro enfatizou que a empresa que ganhou os direitos licitatórios da obra não pode mais concorrer a licitações, no município. Alertou para que não se misture um problema estrutural com os profissionais que trabalham no local.

17/09/2013 - 21:53
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul


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