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Flávio Dias apresenta projetos para beneficiar taxistas e usuários

Com uma das propostas, parlamentar quer instituir o Programa Adote um Ponto de Táxi


Um projeto de lei que institui o Programa Adote um Ponto de Táxi em Caxias do Sul foi detalhado na sessão ordinária desta quinta-feira (29/08), pelo vereador Flávio Dias/PTB. A ideia do proponente é facilitar a vida dos taxistas e dos passageiros, frente à necessidade de coberturas nos pontos onde trabalham esses profissionais. 

O parlamentar constatou a ausência de uma estrutura mais adequada em diversos locais da cidade. Citou como um dos mais críticos o ponto de táxi do Aeroporto Hugo Cantergiani, onde os usuários estão sujeitos às variações do tempo. "O projeto prevê muito mais do que uma maneira segura e prática para passageiros. É uma alternativa para os turistas se sentirem valorizados, garantindo mais dignidade e cidadania. Dessa forma, também evitaremos situações de constrangimento", acredita o parlamentar.

Ainda durante a sessão, Dias apresentou um segundo projeto, que também visa a beneficiar quem trabalha com táxi. Com o objetivo de melhorar a mobilidade urbana e desafogar as ruas da cidade, estimulando o uso do transporte público, o petebista propõe que os taxistas da cidade tenham acesso livre para trafegar nos corredores de ônibus. "Permitir que os taxistas possam transitar nos corredores auxiliará os deficientes e a população idosa com problemas de mobilidade", argumentou. 

Depois de detalhar os dois projetos de sua autoria, o parlamentar encerrou sua manifestação falando, novamente, de uma de suas principais bandeiras de luta: o cuidado com os animais. Nessa linha, Dias narrou uma das histórias sobre Wolfgang Amadeus Mozart e seu cachorro de estimação: "O músico austríaco, depois de viver anos de glória, prestigiado por reis e rainhas de toda a Europa, acabara morrendo pobre no dia 5 de dezembro de 1791. Ao saber da morte do marido, Constanze Weber, que estava em Paris, partiu para Viena para visitar o túmulo de Mozart. Ao chegar à Capital da Áustria, ficou desesperada, pois soube que o compositor havia sido enterrado como indigente numa vala comum, sem que lhe dessem uma placa com o nome na lápide. Depois de vasculhar o cemitério, Constanze viu um pequeno corpo congelado e frio em cima da terra batida. Ao se aproximar, reconheceu o cachorro de Mozart desfalecido. Chegara ao fim sua procura. Passados todos esses anos, ainda hoje, quem visitar o mausoléu de Mozart em Viena, verá também o corpo de seu cachorro". 

Após esse relato, o vereador acrescentou: "Em toda história do mundo, há apenas uma coisa que o dinheiro não pode comprar: o abano da cauda de um cachorro".

29/08/2013 - 21:24
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul


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