Na sessão ordinária desta quarta-feira (31/07), os parlamentares voltaram a debater sobre o Orçamento Comunitário de Caxias do Sul. Para o vereador Rodrigo Beltrão/PT, é necessário uma ampla mudança dentro do projeto. Na opinião dele, se não houver uma reestruturação, aumento de verba e regras claras, a iniciativa fica cara e desnecessária. Destacou que, em épocas anteriores, os cidadãos reivindicavam os seus direitos junto aos órgãos responsáveis, e os prefeitos se deslocavam até os bairros, para conhecerem as demandas da população.

Segundo o petista, hoje, isso não ocorre mais. Beltrão mencionou que, quando o orçamento anual do munícipio era de R$ 400 milhões, desses, R$ 48 milhões eram destinados ao Orçamento Comunitário. Informou que, atualmente, o orçamento municipal ultrapassa R$ 1 bilhão, mas que, apenas, apenas 15 milhões são repassados ao projeto, não contemplando nem 1% do orçamento. Salientou os mais de 30 cargos em comissão existentes dentro do OC e enfatizou que, em 2012, não existiu processo de participação popular.

Em contrapartida, o vereador Jaison Barbosa/PDT reiterou que o Orçamento Comunitário é de extrema relevância para o município. Informou que o presidente da União das Associações de Bairros (UAB), Valdir Walter, já se reuniu com a Coordenação do projeto. Conforme Jaison, a ideia é dar início às reuniões, para possibilitar que a comunidade decida sobre as suas prioridades. Pontuou que é necessário amadurecer a questão e enfrentar as dificuldades.

O vereador Jó Arse/PDT destacou que algumas obras não podem ser inseridas no orçamento comunitário devido ao valor.