O fato de alunos da Escola Estadual Ismael Chaves Barcellos, do bairro Galópolis, estarem há mais de dois anos tendo aulas em contêineres de lata motivou debate entre os vereadores, na sessão ordinária desta quinta-feira (09). Para Ari Dallegrave/PMDB, a situação é um desprezo com a comunidade, já que a conclusão da obra do novo prédio da escola vem sendo adiada pelo governo estadual.

O vereador Elói Frizzo/PSB disse estar surpreso com a demora para resolver o caso. Acredita que os alunos ficam prejudicados pelas más condições que as salas de lata proporcionam.

Conforme o vereador Rodrigo Beltrão/PT, existe decisão política do governo Tarso Genro para atuar na questão. Para ele, seria possível interceder para a antecipação das obras da nova escola. Destacou, ainda, que o problema tem origem em um déficit na educação herdado de administrações anteriores.

A vereadora Geni Peteffi/PMDB lamentou que um problema detectado na tubulação de energia elétrica da construção poderá atrasar a entrega, já que não havia a previsão de recursos para isso.

Defendendo uma reunião com a Secretaria Estadual da Educação, o vereador Renato Oliveira/PCdoB pediu prazos concretos para que o problema fosse resolvido. O comunista, que mencionou, também, problemas em outras escolas do município, salientou a utilização de recursos paliativos, como o fechamento de salas de reforço escolar, para destiná-las a aulas normais. Se não investirmos em educação, teremos que destinar recursos para presídios, salientou.

O vereador Daniel Guerra/PSDB apoiou a ideia da reunião para que, segundo ele, os fatos sejam explicados com mais objetividade.