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Líderes debatem sobre saúde, manutenção da cidade e pedido de impeachment

O vereador que primeiro pediu declaração de líder foi Renato Oliveira/PCdoB, que está preocupado com o Sistema Único de Saúde


Os vereadores que pediram para se manifestar em declaração de líder, na plenária desta terça-feira (17/04), debateram sobre saúde, manutenção da cidade e rejeição do pedido de impeachment do prefeito Daniel Guerra/PRB. O vereador que primeiro pediu a palavra foi Renato Oliveira/PCdoB. Ele está preocupado com o Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com Oliveira, há um movimento de deputados e autoridades em defesa da construção de um novo sistema nacional de saúde, em que a prioridade ficaria para os planos de saúde. “A ideia é os planos atuarem com financiamento dos usuários e do Estado. Na prática, é o desmoronamento do SUS, que está em vigor há 30 anos e oferece à população (atendimento de) saúde pública, gratuita, de qualidade e universal. O SUS não pode acabar”, defendeu Oliveira, pedindo atenção da comunidade para os riscos desse movimento.

O parlamentar Chico Guerra/PRB disse não acreditar que isso pode acontecer, pois, segundo ele, os planos não dão conta da demanda. O republicano também disse que é preciso gritar alto contra tal intenção.

Em relação à rejeição do pedido de impeachment do prefeito Daniel Guerra/PRB, que ocorreu na segunda-feira (16/04), o vereador Edio Elói Frizzo/PSB disse que o processo como um todo foi um aprendizado. Ele criticou quem, em redes sociais, se colocou contra os vereadores, pois a Comissão Processante e a Câmara, de acordo com o socialista, fizeram um trabalho sério. Frizzo também cobrou da prefeitura manutenção de algumas regiões da cidade e questionou o excesso de legalismo. Comentou que regiões consideradas irregulares, caso o município tiver vontade, poderá regularizá-las para poder atender aos moradores, pois o Estatuto das Cidades tem previsão legal para isso. “Quando a gente não quer fazer arruma uma desculpa”, disse, lamentando que, em muitas situações, por falta de atenção do poder público, quem sai prejudicado é o cidadão mais pobre.

Os parlamentares Adiló Didomenico/PTB, Alceu Thomé/PTB e Felipe Gremelmaier/PMDB também destacaram a necessidade de a prefeitura olhar com mais atenção a loteamentos e bairros com dificuldades e atender à população. Adiló citou a falta de condições de trafegabilidade em ruas no loteamento Glória. Thomé sugeriu mudanças na legislação e Felipe lamentou que, muitas vezes, o poder público aguarda ocorrer uma tragédia para agir, numa referência à falta de manutenção da cidade, por exemplo.

Os parlamentares Arlindo Bandeira/PP e Neri, O Carteiro/SD comentaram sobre a necessidade de atendimento e melhorias em infraestrutura, entretanto entendem que a ação tem de ser dentro da lei.

 

17/04/2018 - 18:42
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a) e Redator(a): Vania Espeiorin - MTE 9.861

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