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Líderes abordam financiamento ao esporte, situação de praça e obras no interior  

A redução do orçamento do Fiesporte dominou declarações de líderes


A proposta do Poder Executivo de encolher o orçamento destinado ao Fiesporte de R$ 3,5 milhões para R$ 2,5 milhões em 2018 e seu impacto nas atividades esportivas e educacionais da comunidade foi o assunto abordado por Alberto Meneguzzi/PSB na abertura do espaço das declarações de líderes na sessão ordinária desta terça-feira (07) da Câmara de Vereadores. Ele avalia que o apoio ao esporte este ano andou para trás por falhas de comunicação.

O parlamentar admite a necessidade de mudanças que favoreçam o controle e a transparência na aplicação dos recursos, como a habilitação prévia pela internet e prestações de contas trimestrais pelas entidades beneficiadas, conforme propõe a Administração. Porém discorda da exclusão do apoio aos esportes de alto rendimento, assim como a alteração das regras sobre a contrapartida de publicidade necessária à divulgação dos eventos e da participação dos conveniados.

Meneguzzi alertou que, na hipótese de cancelamento do Fiesporte caso o orçamento não seja aprovado pelo Legislativo, um risco que existe se não houver tempo para debate, que os recursos retornem ao caixa do município e sejam redistribuídos exclusivamente para o esporte, porque é fundamental o apoio às atividades esportivas na comunidade e nas escolas.  

Édio Elói Frizzo/PSB considerou um equívoco a retirada do apoio aos esportes de alto rendimento. Aludiu o caso do atleta Adilson Facchin que vai representar Caxias as suas custas em competição internacional de artes marciais na Hungria, porque não recebeu o apoio do Fiesporte. Sobre o mesmo tema e apontando para a necessidade de se debater em tempo o financiamento ao esporte falaram em aparte os vereadores Velocino Uez/PDT, Paula Ióris/PSDB e Ricardo Daneluz/PDT.

Em declaração de líder o vereador Rafael Bueno/PDT denunciou as condições de abandono em que se encontra a Praça João Pessoa, localizada em São Pelegrino. O mato tomou conta, a iluminação é deficiente, os bancos precisam de manutenção, assim como o monumento, que é o símbolo das relações entre o Brasil e a Itália. Inaugurado em 1958, e que foi avariado após acidente de trânsito ocorrido há cinco meses.

O pedetista vê contradição no envio de projeto do Executivo solicitando autorização para firmar parceria com cidade americana, o que exigiu sessões extraordinárias da Casa, enquanto não consegue preservar um monumento com o formato da “bota” italiana, inaugurado pelo próprio presidente daquele país, Giovani Gronchi, obra do escultor José Zambon.

Em aparte o vereador Paulo Périco/PMDB criticou a indecisão quanto a responsabilidade de restauração do monumento, apor ter sido um acidente. A omissão do município é um desrespeito à história, considerando que atualmente 30% da população brasileira descende de italianos.

O líder do PP, Arlindo Bandeira, fez um relato das visitas que fez às comunidades do interior em companhia dos secretários de obras, Leandro Pavan e da Agricultura, Camila Sirena. O vereador encaminhou demandas contemplando via alternativa de acesso ao Cruzeiro pela rua Padre Ângelo Tronca em São Luiz da VI Légua, abertura de poços artesianos, extensão de rede, conservação de vertentes para garantir o abastecimento de água a famílias do interior. Aproveitou para referendar posição do prefeito que, embora pedidos dos moradores de loteamentos irregulares, não irá investir em acessos a estas áreas, pois são, legalmente, obras de responsabilidade dos loteadores. Se município fizer isso corre risco de autuação pelo Ministério Público.

Seu pronunciamento mereceu aparte do vereador Neri, O Carteiro/SD. Embora concorde com  a demanda sobre a via alternativa ligando São Luiz da VI Légua ao Cruzeiro, entende que há outras prioridades em termos de pavimentação. 

07/11/2017 - 11:54
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a) e Redator(a): Paulo Cancian - MTE 3.507

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