Uma ouvidoria que fiscalizasse a atuação dos médicos do Sistema Único de Saúde (SUS), em Caxias do Sul, foi reivindicada pelo vereador Alberto Meneguzzi/PSB. Na sessão ordinária desta quarta-feira (19/04), o parlamentar ressaltou que as paralisações de profissionais do setor têm se repetido nas últimas administrações, com a mais recente delas iniciada segunda-feira passada.

De acordo com o socialista, cidadãos chegam a aguardar em torno de um ano, para a realização de exames. Classificou como patética uma das providências tomadas pela Prefeitura, de abrir formas de avaliação do atendimento médico, em unidades básicas de saúde (UBS), por meio do preenchimento de fichas.

Meneguzzi também lamentou a falta de ações do Executivo, para que fossem retomados os serviços de castração animal. Contou que, após conversa com a secretária municipal do Meio Ambiente, Patrícia Rasia, soube que o rompimento contratual com a antiga clínica de castrações teria se devido à ausência de previsão orçamentária.

O vereador argumentou que os recursos para as castrações poderiam vir do próprio Fundo Municipal do Meio Ambiente. “A secretária admitiu essa possibilidade. Mas, diante de um cronograma para reuniões bimestrais, o Conselho Municipal do Meio Ambiente só deverá promover um encontro hoje. A atuação desse órgão e de outros conselhos deveria se cercar de prestações de contas periódicas, via internet”, observou.

Em seguida, o vereador Rafael Bueno/PDT alertou que a indefinição sobre o processo de castração animal já deixou 600 procedimentos em aberto, no primeiro mês. O vereador Kiko Girardi/PSD ponderou que, no Conselho Municipal de Saúde, persistem problemas no encaminhamento de pautas ligadas ao setor.