Aproveitando o lançamento da campanha Junho Vermelho pela Prefeitura de Caxias do Sul para incentivar a doação de sangue, o vereador Arlindo Bandeira/PP destacou em pronunciamento, na sessão da Câmara Municipal desta quarta-feira (15/06), a situação preocupante do estoque no Hemocentro Regional. Segundo o parlamentar, que doou sangue na manhã desta quarta-feira (15/06), são baixos os volumes dos tipos A e O negativo e O positivo, situação que decorre principalmente pelo grande número de pessoas gripadas, que são impedidas de doar em razão da doença.

Bandeira observou que uma doação de sangue, atitude que definiu como simples, solidária, cidadã e amorosa, pode salvar de três a quatro vidas. “Pode até parecer demagogia, mas precisamos dar o exemplo, porque só valorizamos atos como estes quando estamos diretamente envolvidos”, assinalou, ao lembrar que recentemente perdeu familiar que precisou de transfusão de sangue.

O parlamentar do PP estimou que, se cada pessoa saudável residente em Caxias do Sul doar sangue periodicamente duas vezes ao ano, o Hemocentro teria volumes suficientes para atender toda a população. De acordo com Bandeira, o que dificultam a doação são o medo e o preconceito. Explicou que uma doação representa somente 10% de todo o sangue em circulação no organismo humano, volume que é recuperado imediatamente.

O vereador também lançou a ideia de a Prefeitura estudar meios de transporte para facilitar o deslocamento de moradores do interior e de bairros mais afastados da área central até o Hemocentro. Para Bandeira, as Unidades Básicas de Saúde ficariam responsáveis por organizar os grupos. Podem doar pessoas saudáveis de 18 a 69 anos; jovens de 16 e 17 precisam de autorização de responsável legal.

O parlamentar ainda comentou a passagem do Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, nesta quarta-feira (15). Observou que é preciso criar condições para que estas pessoas tenham envelhecimento saudável e digno, lembrando estimativa de que, em 2050, o Brasil terá duas vezes mais idosos do que crianças. “É hora de tomar consciência desta realidade futura”, definiu.