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Ana Corso critica processo de impeachment a que está sendo submetida a primeira mulher presidente do Brasil

A vereadora defendeu as políticas adotadas por Dilma Rousseff e questionou a viabilidade da proposta apresentada pelo vice-presidente da República, Michel Temer/PMDB


A parlamentar Ana Corso/PT lamentou o processo de impeachment a que está sendo submetida a primeira mulher presidente do Brasil, Dilma Rousseff/PT, durante o Grande Expediente da plenária desta quarta-feira (11/05), no Legislativo caxiense. A petista defendeu as políticas adotadas pelo governo federal e questionou a viabilidade da proposta apresentada pelo vice-presidente da República, Michel Temer, que poderá vir a assumir a presidência nos próximos dias.

Ao lembrar da entrega do Troféu Mulher Cidadã, que ocorre nesta quarta-feira, na Câmara Municipal, e valorizando ações voltadas ao público feminino, Ana Corso destacou que o governo Dilma Rousseff fez muitos projetos em que a mulher recebeu atenção.

“Neste governo democrático e popular, houve avanços que se refletem no Programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, em que as mulheres cuidam da família. No Bolsa-Família, o cartão fica com as mulheres. Nos cursos do Pronatec, a maioria é mulher. É uma série de políticas sociais que, a partir de agora, estará em risco por causa de um golpista e traidor”, frisou a vereadora, referindo-se ao vice-presidente do país, Michel Temer.

Segundo Ana Corso, na proposta apresentada por Temer, caso ele assumir o governo federal, haverá muitas perdas para a população.  Uma delas é a desvinculação de receitas dos Estados, municípios e União para áreas como educação e saúde (pela vinculação, Estados e municípios, por exemplo, precisam, obrigatoriamente, destinar certo percentual em verbas para tais áreas). “Uma Ponte para o Futuro, que é a proposta de Temer, no meu entendimento, é uma ponte para o inferno. Não haverá mais a vinculação de recursos para políticas básicas, o que é um retrocesso, inclusive em relação ao que diz a Constituição Federal”, criticou Ana.

De acordo com a parlamentar, se Temer assumir, a Petrobras não deverá mais ter o controle sobre o pré-sal e, na questão da Previdência, a aposentadoria também sofrerá impactos. “Não existirá uma unidade, como estão divulgado. O que está tendo é uma ruptura, e o cenário futuro é de caos social”, sinalizou.

11/05/2016 - 19:30
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a) e Redator(a): Vania Espeiorin - MTE 9.861

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