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Diretor Geral do SAMAE participa da Sessão para explicar aumento da água

Marcus Vinicius Caberlon também esclareceu a situação financeira da autarquia


O Diretor do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Marcus Vinicius Caberlon, participou da Sessão da Câmara na tarde desta desta quarta-feira, dia 17.

Da Tribuna, Caberlon apresentou dados financeiros da autarquia. Expôs que o orçamento do Samae de 2010, aprovado pela Câmara, é de R$ 138 milhões. Mostrou ainda os elementos envolvidos no cálculo do reajuste de 21.42%, e como o mesmo é realizado. Comentou ainda que, com consumo de até 15 metros cúbicos, a água é distribuída com preço abaixo dos custos que o Samae tem para o tratamento. Em torno de 90% da população se enquadra nesse índice.

Sobre a Tarifa Social, o Diretor expôs que, em 2008, houve superávit, permitindo a manutenção da mesma. Porém, em 2009, não houve superávit para a manutenção da Tarifa Social, que teria um custo programado de 6 milhões. Agora há um apontamento de crescimento econômico. Avaliaremos os números a partir do segundo semestre para averiguar essa possibilidade.

Para Ana Corso/PT, o Samae gasta mais do que arrecadada, isso ficou claro na explanação do Diretor Geral. Houve aumentos na despesa que impactam no reajuste. Além disso, uma série de serviços, que deveriam ser pagos pela Prefeitura, são financiados pela taxa de água. Foram terceirizados praticamente todos os serviços do Samae, sem falar nos gastos em publicidade, inclusive para a Festuva. Suas explicações não convencem, não nos furtaremos de encaminhar ao Ministério Público.

Daniel Guerra/PSDB questionou sobre a evolução dos custos do Samae nos últimos três anos aos consumidores. Questionou ainda sobre a perda de água entre barragens e estações de tratamento, e também entre as estações e os pontos de consumo.

Marcos Daneluz/PT pediu esclarecimentos se as obras financiadas pela autarquia, são incorporadas ao custo da tarifa de água. Questionou também sobre o decreto anterior, que determinava um reajuste de 119%. Como foi possível voltar atrás e estabelecer uma tarifa consideravelmente menor.

Para Assis Melo/PCdoB, reajuste de 500% acima da inflação é abusivo. Gostaria de saber o porquê, de fato, desse aumento.

Rodrigo Beltrão/PT demonstrou seu descontentamento por saber da presença do Diretor do Samae apenas uma hora antes do início da Sessão. Questionou Caberlon sobre o estudo de impacto ambiental no Marrecas, que apontou 68% de perda de água tratada. Quais as ações para evitar essas perdas, que estão bem acima de níveis nacional e mundial? Além disso, as obras do Marrecas interferem nas contas da autarquia?

Segundo a Vereadora Geni Peteffi/PMDB, o pedido de informações já havia sido aprovado, então a oposição sabia que o Diretor do Samae viria para dar explicações. O PT parece não querer que o Marrecas saia, e que Caxias fique sem água. Isso é choradeira de quem tem medo de perder uma eleição que nem começou.

Edio Elói Frizzo/PSB disse que o Samae sempre foi deficitário em investimentos, citando a Represa da Maestra, que teve investimentos federais. A questão que poderia ficar mais clara para a população são as contrapartidas dos financiamentos. Além dos motivos pelos quais o Samae passou a investir em drenagem urbana, competência original da Secretaria de Obras.

Mauro Pereira/PMDB lembrou que Caberlon esteve na Casa, durante o recesso, prestando esclarecimentos. Pereira questionou o diretor sobre quantas pessoas na cidade utilizam água tratada gratuitamente. Questionou ainda se o Samae está apto em atender as ligações de água para o crescimento de Caxias, que em 10 anos deve chegar a 1 milhão de habitantes.

Para Pedro Incerti/PDT, é elevado o índice de 90% de consumidores terem água subsidiada, questão que deve ser repensada para o futuro. Aplicado diretamente à tarifa, o impacto não é o mesmo do índice. Se comparados om outras instituições, estão dentro da realidade.

Renato Nunes/PRB elogiou a explicação do Diretor do Samae, como forma de poder esclarecer as dúvidas da população. Nós vereadores, somos questionados. Com nossas dúvidas sanadas, podemos dar melhores explicações à comunidade.

Caberlon defendeu os cercamentos de áreas públicas. Segundo ele, é fundamental garantir a segurança das áreas de abastecimento de água. Disse ainda que a capacitação e treinamento dos servidores é intensa. Além disso, os investimentos em publicidade, em especial para a Festa da Uva, estavam programadas no orçamento de 2009. Explicou também que as contrapartidas de investimentos estão detalhadas no orçamento deste ano.

A conta mínima da água a partir de 1º de março é de R$14,40. O aumento é de R$ 2.55. Esse é o número q deve ficar presente, se forem feitas comparações.

17/02/2010 - 20:56
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul


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