Uma academia ao ar livre, na Praça da Bandeira, junto à Rua Sinimbu, foi sugerida pelo vereador Mauro Pereira/PMDB. Na sessão ordinária desta terça-feira (27/11), o parlamentar pediu urgência quanto à definição do futuro do camelódromo. No momento, com o objetivo de alargar a Rua Moreira César e revitalizar a praça, a prefeitura está trabalhando pela saída dos 60 comerciantes e dos 13 artesãos, com bancas de camelô, na área.

Os camelôs têm duas opções: o prédio do antigo Comercial Cesa, na Rua Marechal Floriano, ou um edifício da Rua Sinimbu. Segundo Mauro, após a escolha do novo local, a Praça da Bandeira poderia se consolidar como um espaço de lazer. Para ele, a academia ao ar livre seria benéfica à saúde da população, sobretudo, daquela faixa conhecida por melhor idade.

O parlamentar comparou que, enquanto o aluguel de uma loja no Bairro Serrano custa cerca de R$ 1,5 mil ao mês, na Cesa, o valor mensal seria de R$ 600,00. Pediu que o camelódromo caxiense seguisse os modelos adotados em Pelotas, Porto Alegre e Santa Maria.

Por outro lado, a vereadora Ana Corso/PT considerou inadequada a infraestrutura do prédio do Cesa. Lembrou que a luta do chamado comércio popular remonta a 1993, quando ficou definida a ocupação da Praça da Bandeira.

Enquanto isso, o vereador Guiovane Maria/PT atentou que os camelôs poderão ser descaracterizados, se transformando em lojistas. Disse temer que, com o passar dos anos, o futuro centro comercial seja abandonado pelos microempresários. O vereador Rodrigo Beltrão/PT pediu respeito à dignidade.

Ao término do seu pronunciamento, a partir da posse de Caleb de Oliveira como secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Mauro reiterou os pedidos por melhorias, na Rota do Sol (RS-453). Também solicitou um aparelho de aproximação de voos (ILS), para o aeroporto Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul. O vereador Pedro Incerti/PDT acrescentou que, para ele, a rota continua sendo a grande lacuna da região.

O peemedebista ainda aproveitou para criticar o fato de a Caixa Econômica Federal patrocinar o Sport Club Corinthians Paulista com R$ 31 milhões por ano. Considerou errônea a atitude do órgão estatal.