A paralização das obras do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), no bairro Fátima, permeou o pronunciamento do vereador Renato de Oliveira/PC do B. Na sessão ordinária desta terça-feira (27/11), ele afirmou que a construção está embargada desde julho, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Segundo ele, o risco de acidentes, envolvendo os trabalhadores do local, motivou a paralisação. O comunista sugeriu que a reitora do IFRS, Cláudia Soares de Souza, tome medidas jurídicas para cassar a empreiteira vencedora da licitação.

Renato referiu que os cinco prédios da instituição deveriam estar concluídos em dezembro de 2010, como previa o edital de licitação. De acordo com ele, o governo federal investiu em torno de R$ 14 milhões, na escola técnica. Lamentou as dificuldades para contatar os responsáveis pela construção. Apontou que, dos 534 alunos matriculados no início do ano, cem abandonaram o curso, pela ausência de perspectiva de conclusão dos novos prédios, que abrigarão laboratórios específicos para as aulas. Atualmente, a escola funciona na Rua Mário De Boni.

Na mesma linha, o vereador Mauro Pereira/PMDB ressaltou que o terreno para a escola foi doado pela administração municipal. Também criticou a empreiteira vencedora do processo licitatório, pela demora, na realização das obras. Para ele, os parlamentares devem cobrar dos responsáveis a conclusão dos prédios da instituição de ensino. A manifestação recebeu o apoio do vereador Edson da Rosa/PMDB.

Na sequência, o vereador Rodrigo Beltrão/PT lembrou que uma escola técnica para o município foi uma solicitação da comunidade e dos empresários municipais. Destacou que a instituição de ensino concederia diploma de nível superior para os estudantes. O pronunciamento encontrou coro comum nas palavras do parlamentar Marcos Daneluz/PT.